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Margarida Ottoni - O Planeta dos Homens Sem Cor (pdf(rev)

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as luzes diminuíram, e eu já<br />

estava cansada de ficar sentada, Tálbor me disse:<br />

— Vamos?<br />

— Aonde?<br />

— Para casa, naturalmente.<br />

— Para casa? E os sábios?<br />

— Já terminaram o primeiro teste. Amanhã cedo, voltaremos.<br />

Na rua, crivei-o de perguntas. Fiquei sabendo que os cientistas<br />

me haviam observado através das paredes, que na cadeira adaptaram<br />

um computador de reações simples e que aquelas luzes nada mais eram<br />

do que câmaras de profundidade.<br />

— Puxa! — exclamei. — Nunca pensei que pudesse funcionar<br />

desse jeito. Não é que foi fácil?<br />

Tálbor alegrou-se, ao ver-me despreocupada.<br />

— Não lhe disse? — perguntou, afirmando.<br />

— Tem razão Só espero que seja sempre assim.<br />

11<br />

É surpreendente que duas pessoas de mun<strong>dos</strong> tão distantes<br />

possam ser tão parecidas como Celeste e Telga! Não só fisicamente —<br />

estatura, idade, peso e traços fisionômicos — mas por dentro também.<br />

Ambas são muito boazinhas.<br />

Desde o primeiro dia em que a vi, Telga tornou--se minha amiga.<br />

Tão logo voltei do Centro de Ciências, ela veio sentar-se a meu lado e<br />

puxou conversa. Contei-lhe o acontecido, e ela achou graça do fato de<br />

eu ter esperado tanto tempo pelos cientistas e da minha pena por não<br />

os ter conhecido.

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