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Margarida Ottoni - O Planeta dos Homens Sem Cor (pdf(rev)

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Se não, Tálbor desistiria. Aliás, já verificara que perto da piscina ele não<br />

se encontrava. Talvez tivesse ido ao bar para comer ou beber alguma<br />

coisa. Mas, não! Só abria às oito!<br />

Ante a fartura da nossa primeira refeição, pensei: "Poderia até<br />

convidá-lo. Se ele é humano, deve ter fome, como toda gente."<br />

los na testa.<br />

Engoli o último pedaço de pão e perguntei:<br />

— Posso ir, não é?<br />

— Que pressa! — observou mamãe. — Você quase não comeu. ..<br />

— Não tenho fome — repeti, enquanto me inclinava para beijá-<br />

Deixei-os à mesa do café e dirigi-me à porta. No corredor,<br />

respirei, aliviada. Afinal, livre! Perdera, entretanto, quarenta minutos.<br />

Ainda encontraria Tálbor? Ou, aborrecido comigo, teria resolvido ir-se<br />

embora?<br />

A correr, desci a escada e cheguei à portaria. A saída, uma<br />

surpresa! Celeste aguardava-me no banco. E estava de maio também.<br />

Pelo visto, teria de apresentá-la a Tálbor.<br />

4<br />

Domingo, no clube, é dia de grande afluência de sócios. Uns vão<br />

à piscina, outros preferem os campos de esporte, outros buscam os<br />

jogos de salão. Muitos chegam para almoçar e ficam a tarde inteira.<br />

Em janeiro, as famílias que possuem apartamento aproveitam as<br />

férias escolares para um período de repouso. O prédio fica apinhado de<br />

gente. Meus pais e eu gostamos de passar dois meses ali, e já faz oito<br />

anos que nunca faltamos. Confesso que para mim não pode haver férias<br />

melhores.

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