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Violencia nas Escolas.pdf

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Famílias numerosas e pais jovens são fatores que podem<br />

ser classificados ou como socioeconômicos ou como familiares.<br />

Tanto no Estudo de Cambridge quanto no de Pittsburgh (Farrington,<br />

1998), o tamanho da família (número de filhos) era indicador<br />

de violência juvenil. No Estudo sobre a Juventude de Oregon,<br />

uma família numerosa aos dez anos de idade prenunciava<br />

autodepoimentos de violência aos 13-17 anos (Capaldi e Patterson,<br />

1996). Mães muito jovens (mães que tiveram seu primeiro<br />

em idade precoce, em geral ainda na adolescência) também tendem<br />

a ter filhos violentos, como demonstrado por Morash e<br />

Rucker (1989) no Estudo de Cambridge, para a previsão de autodepoimentos<br />

de violência aos 16 anos. É interessante que, nesse<br />

estudo, a relação existente entre uma mãe jovem e um filho condenado<br />

por crime tenha desaparecido, após serem examinadas<br />

outras variáveis, principalmente tamanho da família, pai condenado<br />

por crime e família desfeita (Nagin et al., 1997). No Estudo<br />

sobre a Juventude de Pittsburgh (Farrington, 1998), uma mãe<br />

muito jovem era um indicador tanto de violência oficialmente<br />

registrada quanto de autodepoimentos de violência.<br />

Em geral, os rapazes que moram em áreas urba<strong>nas</strong> são mais<br />

violentos que os das zo<strong>nas</strong> rurais. No Levantamento Nacional<br />

sobre a Juventude dos Estados Unidos, a ocorrência de autodepoimentos<br />

de assaltos e roubos graves foi considerada maior entre<br />

os jovens urbanos. (Elliot et al., 1989). Nas áreas urba<strong>nas</strong>, os jovens<br />

que moram em bairros com alto índice de criminalidade são<br />

mais violentos que os que vivem em bairros de baixa criminalidade.<br />

No Estudo do Desenvolvimento Juvenil de Rochester, o<br />

fato de viver num bairro com alto índice de criminalidade era um<br />

indicador significativo de autodepoimentos de violência (Thornberry<br />

et al., 1995). Da mesma forma, no Estudo sobre a Juventude<br />

de Pittsburgh, morar num bairro ruim (avaliado ou pela mãe<br />

ou com base em dados censitários sobre pobreza, desemprego e<br />

famílias chefiadas por mulheres) era um prenúncio comprovado<br />

de violência, tanto oficial quanto auto-relatada (Farrington, 1998).<br />

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