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Violencia nas Escolas.pdf

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nevrálgico da escola, assumir uma posição estratégica e<br />

reconhecer, desde muito cedo, as crianças que apresentam<br />

tendências de vir a desenvolver comportamentos agressivos, ou<br />

que são vítimas de ambientes marcados por violência. Nos<br />

primeiros anos de vida dessas crianças, as escolas podem oferecer<br />

serviços para atender a suas necessidades. Intervenções desse tipo<br />

devem se basear no reconhecimento precoce das crianças de risco<br />

e na intervenção junto a esses alunos, a seus pais e a seus pares<br />

(Royer, 1995; Royer, Bitadeau e Poliquin-Verville, 1996).<br />

Na vida cotidiana da escola, essa postura preventiva significa<br />

também intervir a montante (nos primórdios), e não à jusante.<br />

Ela significa reconhecer que há pelo menos dois níveis de<br />

intervenção, quando se trata de educar sobre a questão da violência:<br />

o universal e o específico.<br />

As ações universais, de linha-de-frente, afetam a totalidade da<br />

escola: as regras ou códigos de conduta da escola, a comunicação das<br />

expectativas e das normas, o ensino das capacidades sociais a todos os<br />

alunos de uma turma são exemplos desse tipo de intervenção.<br />

As medidas específicas, de segunda linha, destinam-se a<br />

determinados alunos que necessitam de ajuda especial. Consultas<br />

individuais e formação sobre como controlar ou substituir os<br />

comportamentos agressivos são exemplos dessas medidas. Essas<br />

ações específicas tornam necessária a intervenção precoce em<br />

três áreas: na sala de aula, na casa da família e no pátio de recreio,<br />

por meio de três agentes sociais decisivos: os pais, os professores<br />

e os pares (Desbiens et al., no prelo; Dodge, 1993; Reid, 1993;<br />

Royer et al., 1999). Para esses jovens, o ensino não é suficiente.<br />

Quarto elemento: sua política para formação de<br />

professores deve fazer justiça à diversidade dos<br />

problemas e reconhecer as necessidades de<br />

intervenção individualizada<br />

Como na alta moda, ou na alta costura – e não há lugar<br />

melhor que Paris para afirmá-lo – sua política tem que ser formulada<br />

sob medida.<br />

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