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Violencia nas Escolas.pdf

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<strong>nas</strong> escolas. Sejamos claros: a capacidade de ensinar a ler, escrever<br />

e fazer operações matemáticas não é mais suficiente para<br />

educar os jovens que hoje freqüentam nossas salas de aula.<br />

Tendo chegado ao fim dessas breves considerações, gostaria<br />

que nós estabelecêssemos um certo número de componentes<br />

essenciais que precisam ser integrados em qualquer estratégia<br />

para o desenvolvimento de conhecimentos e capacidades<br />

nos professores, visando a evitar e a lidar com a violência<br />

<strong>nas</strong> escolas. Quer seja você ministro, diretor, pesquisador, profissional<br />

trabalhando ao nível da escola ou da comunidade, professor<br />

ou responsável pela formação de professores, creio que<br />

esses elementos lhe serão úteis na avaliação de suas políticas ou<br />

de suas práticas formadoras. Eles podem ser usados como uma<br />

grade analítica, para determinar até que ponto o item “formação<br />

de professores” de sua política de prevenção da violência<br />

escolar vem atingindo seus objetivos, e eles podem ajudá-lo a<br />

fazer os acréscimos e as alterações necessárias.<br />

Não tenho aqui a pretensão de tratar da questão de forma<br />

exaustiva. Na verdade, uma política para formação de professores<br />

deve ser formulada sob medida, de modo a adequar-se ao<br />

contexto. No entanto, creio que alguns componentes básicos<br />

sejam comuns a todos os projetos formativos de professores,<br />

no que se refere à prevenção e ao manejo da violência escolar.<br />

Trabalho em educação há mais de 25 anos e, no entanto,<br />

a cada dia , continuo me vendo surpreso ou até mesmo atônito,<br />

com o nosso reflexo condicionado, como educadores, de lançar<br />

mão da solução mágica, da intervenção simples e universal<br />

que, de forma rápida e infalível, resolveria problemas recerrentes<br />

que já vêm de longa data. Trata-se da síndrome do “para<br />

cada problema complexo há uma solução simples”. Geralmente,<br />

a solução errada.<br />

O que proponho aqui não é simples, mas, na medida do<br />

possível, corresponde ao conhecimento que atualmente temos<br />

nesse campo da prática profissional.<br />

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