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Violencia nas Escolas.pdf

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totalmente disponíveis, mas, de modo geral, os resultados parecem<br />

ser muito variados (Smith e Ananiadou, no prelo). Em particular,<br />

as réplicas ocorridas em Schleswig-Holstein e na Carolina<br />

do Norte certamente não replicam o grau de sucesso dos resultados<br />

de Bergen.<br />

No exame do impacto dessas intervenções com base na escola,<br />

há uma série de questões a serem levadas em conta. Uma das<br />

questões mais importantes é determinar se essas intervenções são<br />

suficientes. Lidar com a pobreza e com a privação no nível das<br />

comunidades e incentivar um melhor funcionamento das famílias<br />

(por exemplo, por meio de apoio aos pais, aconselhamento e cursos<br />

de treinamento, ou através de meios legais, como proibir por<br />

lei os castigos corporais severos) talvez sejam medidas de importância<br />

vital, que terão que ser tomadas. Mesmo assim, há razões<br />

para crer que até mesmo as intervenções com base na escola, adotadas<br />

isoladamente, podem surtir algum efeito. Algumas das questões<br />

relativas à maximização do impacto e da eficácia das intervenções<br />

com base na escola são mencionadas abaixo.<br />

Sabemos lidar com a intimidação entre meni<strong>nas</strong>?<br />

Meninos e meni<strong>nas</strong> tendem tanto a empregar quanto a sofrer<br />

tipos diferentes de intimidação – a dos meninos é mais física,<br />

e a das meni<strong>nas</strong>, mais indireta e relacional. Boulton (1997)<br />

verificou que os professores das escolas inglesas sabiam reconhecer<br />

as formas físicas e verbais de intimidação, mas menos da<br />

metade deles considerava a exclusão social como sendo intimidação.<br />

Eslea e Smith (1998), num acompanhamento de escolas<br />

primárias, no projeto de Sheffield, Reino Unido, verificaram uma<br />

maior redução na intimidação praticada por meninos do que na<br />

usada por meni<strong>nas</strong>. É bem possível que a intimidação física, mais<br />

característica dos meninos, e a intimidação verbal, encontrada<br />

igualmente em ambos os sexos, seja bem reconhecida e tratada<br />

nos materiais dos programas de intervenção e das políticas de<br />

combate à intimidação, mas, talvez, as formas indiretas de intimidação,<br />

como a exclusão social, não sejam tão bem reconheci-<br />

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