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Violencia nas Escolas.pdf

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lescentes (Lagrange, 2000). Mas quais seriam as soluções mais<br />

adequadas? Deveríamos tratar de cada problema separadamente<br />

– delinqüência juvenil, depressão, vício em drogas, gravidez na<br />

adolescência, comportamento violento? Ou seria melhor lidar<br />

com todo esse conjunto de problemas de forma preventiva, integrada<br />

e coordenada? E quem deve intervir?<br />

ABORDAGENS CONTRASTANTES<br />

A dificuldade vem da politização extrema gerada pelo tema<br />

da violência <strong>nas</strong> escolas e da violência da escola; politização essa<br />

que obstrui as soluções de longo prazo que, idealmente, deveriam<br />

ser desenvolvidas com calma e confiança. Independentemente<br />

do país, a questão da segurança <strong>nas</strong> escolas se converteu num<br />

assunto político. Ela faz com que protagonistas que ocupam as<br />

mais diversas posições no tabuleiro do xadrez político se comprometam<br />

com novas formas de governança e com reformas de<br />

tipos múltiplos. Nos Estados Unidos, as instituições federais,<br />

subnacionais e locais, os protagonistas privados e o setor civil<br />

são forçados pela competição a inovar e assumir riscos. É difícil<br />

construir um modelo à francesa, que retrate de forma precisa a<br />

experiência americana de controle da violência escolar. Há uma<br />

grande disparidade entre os estados e distritos escolares, que são<br />

financiados de forma muito desigual (ape<strong>nas</strong> 7% desses fundos<br />

vêm do governo federal). Portanto, a generalização é impossível.<br />

É melhor interpretar as mudanças como se elas houvessem sido<br />

tiradas de uma caixa de ferramentas gigante, e considerar que,<br />

no que se refere ao pensamento europeu, elas provocam tanto<br />

incentivo quanto rejeição. São as modalidades de governança<br />

escolar, que, sem dúvida, representam a maior divergência entre<br />

os diferentes enfoques. O termo governança escolar, em sua acepção<br />

americana, implica uma necessidade de cooperação entre os<br />

setores público, privado e associativo, sendo que os dois últimos<br />

tipos detêm os recursos essenciais para a efetivação das decisões.<br />

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