Violencia nas Escolas.pdf

More documents

Recommendations

Info

natureza unicamente escolar. Isso pode parecer óbvio, mas, mesmo assim, é uma questão agravante, que tem que ser compreendida para que as intervenções venham a se adequar ao problema. Figura Figura Figura I I Circunstâncias das crianças expulsas da escola primária (Fonte: Hayden, C., 1997) Criança • Sexo masculino • Necessidades educacionais especiais (geralmente emocionais e de comportamento) • Grandes para a idade (às vezes pequenas) • Novatas na escola • Poucos ou nenhum amigo • Dificuldades nas relações com os colegas • Baixa auto-estima • Negras (principalmente afro-caribenhas) ou mestiças • Testes (Escala de Avaliação de Comportamento) revelaram altos níveis de hiperatividade, distúrbios de conduta, agitação e comportamentos desorganizados Escola • Cortes orçamentários recentes ou iminentes • Problemas com pessoal (alta rotatividade, recrutamento, saúde física, qualidade, motivação)• Espaço físico insuficiente • Natureza das políticas de administração de comportamento e de disciplina e de sua implementação • A escola foi instruída pela Autoridade Local a matricular a criança • A escola está mal-informada ou desinformada sobre a natureza das necessidades e das circunstâncias da criança 151 Família • Ruptura da família ou dificuldades nas relações • Intervenção dos Serviços Sociais ou a criança passou algum tempo sob os cuidados desses serviços • Envolvimento de outras agências não-oficiais • Sinais de violência ou de abuso na família • Incidente/acidente traumático na família imediata • A família reside em acomodação de aluguel
No entanto, como aconselha Rutter (1996), temos que evitar confundir fatores de risco com mecanismos causais –ou seja, observar de que maneira os fatores de risco operam para provocar problemas de comportamento. Sabemos menos sobre os mecanismos de proteção, embora Rutter (1996) sugira que essa pesquisa deva incluir trabalhos que enfoquem as seguintes cinco áreas: • Redução do impacto do risco – por meio de supervisão e acompanhamento por parte dos pais, de um grupo de colegas positivo, de evitar envolver a criança nos conflitos entre os pais, e da capacidade da criança de se distanciar do genitor perturbado ou “doente”. • Redução das reações em cadeia negativas – por meio do manejo adequado dos conflitos familiares, do desenvolvimento de estratégias eficazes de resolução de problemas, da promoção de reações adaptativas às grandes mudanças ou dificuldades ocorridas na vida e de evitar táticas nocivas de lidar com os problemas (tais como o uso de drogas ilícitas e de álcool). • Promoção de auto-estima e auto-eficácia – por meio do desenvolvimento de relações pessoais seguras e incentivadoras, da promoção do desempenho bem sucedido de tarefas e responsabilidades e da capacidade de lidar com o stress manejável. • Abertura de oportunidades positivas – possibilitando oportunidades educacionais e, mais tarde, de carreira, ampliação das opções matrimoniais e adiamento do casamento, por meio de uma mudança de ambiente. • Processamento cognitivo positivo das experiências negativas – por meio da aceitação de uma experiência, ao invés de negá-la ou distorcê-la, enfocando qualquer aspecto positivo até mesmo dessa experiência e incorporação desse processo no esquema da própria persona (ou modo de pensar sobre questões específicas). 152
Page 1 and 2:
Violência nas Escolas e Políticas
Page 3 and 4:
Violência nas Escolas e Políticas
Page 5 and 6:
SUMÁRIO Apresentação ...........
Page 7 and 8:
A mercantilização da violência e
Page 9 and 10:
um lado, recusa uma definição alt
Page 11 and 12:
ABSTRACT This book focuses on the c
Page 13 and 14:
idéia? Na verdade, nosso trabalho
Page 15 and 16:
único, mesmo que as razões socioe
Page 17 and 18:
O programa por fim apresentado por
Page 19 and 20:
O OBSERVATÓRIO EUROPEU DE VIOLÊNC
Page 21 and 22:
FATORES DE RISCO PARA A VIOLÊNCIA
Page 23 and 24:
máxima ocorrência de ataques grav
Page 25 and 26:
Da mesma forma, no acompanhamento d
Page 27 and 28:
sido sentenciados por atos não-vio
Page 29 and 30:
Resultados semelhantes foram obtido
Page 31 and 32:
al., 1996), pais solteiros de 13 an
Page 33 and 34:
Famílias numerosas e pais jovens s
Page 35 and 36:
ocorreu à noite, nas proximidades
Page 37 and 38:
duais duradouras, razoavelmente est
Page 39 and 40:
PROGRAMAS DE PREVENÇÃO EFICAZES A
Page 41 and 42:
visitas domiciliares de enfermeiras
Page 43 and 44:
menor número de assaltos e de furt
Page 45 and 46:
Esse programa trouxe benefícios de
Page 47 and 48:
Pesquisas de avaliação da mais al
Page 49 and 50:
FARRINGTON, D. P. The family backgr
Page 51 and 52:
HOGH, E.; WOLF, P. Violent crime in
Page 53 and 54:
REISS, A. J.; FARRINGTON, D. P. Adv
Page 55 and 56:
comentários de Max Weber (1919) e
Page 57 and 58:
mundo do virtual já adentrou o exa
Page 59 and 60:
A segunda dificuldade vincula-se ta
Page 61 and 62:
Campo semântico, campo de poder Em
Page 63 and 64:
ilusórias, pré-fabricadas, mas ta
Page 65 and 66:
fato, são motivo de debates nos Es
Page 67 and 68:
e servem para identificar níveis p
Page 69 and 70:
questão de determinismo por meio d
Page 71 and 72:
e que eles esquecem - ou ignoram -
Page 73 and 74:
possibilidade remota que de forma a
Page 75 and 76:
tes, de forma a verificar os result
Page 77 and 78:
por meio de mediação etc. Longe d
Page 79 and 80:
pecialmente a intimidação por col
Page 81 and 82:
desigualdade social. Essa desiguald
Page 83 and 84:
vitation à la réflexion. In: CHAR
Page 85 and 86:
________, G. D. Victimisation in sc
Page 87 and 88:
VAN VEEN, D.; DAY, C.; WALRAVEN, G.
Page 89 and 90:
pelo governo japonês no trato das
Page 91 and 92:
jovens”, os índices de criminali
Page 93 and 94:
potencial de criminalidade envolven
Page 95 and 96: perturbações sociais, ocorridas n
Page 97 and 98: proteção das crianças viu-se enf
Page 99 and 100: a todas as escolas, no sentido de f
Page 101 and 102: da escola, inspecionando cada aluno
Page 103 and 104: TENDÊNCIAS RECENTES QUANTO À CRIM
Page 105 and 106: A tabela II mostra que, da mesma fo
Page 107 and 108: Quanto à segunda medida, a de recr
Page 109 and 110: que todos esses episódios evidenci
Page 111 and 112: O Ministério da Educação analiso
Page 113 and 114: Além da “Hiko escalate gata”,
Page 115 and 116: meio da criação de postos de aten
Page 117 and 118: Produzimos, então, um outro indica
Page 119 and 120: Figura Figura 4 4 Percentagem das v
Page 121 and 122: inicial da escola secundária, o qu
Page 123 and 124: REAÇÕES AOS PROBLEMAS JUVENIS REC
Page 125 and 126: pesadas adotada anteriormente, no s
Page 127 and 128: vista por muitos como uma penalidad
Page 129 and 130: qualificados, que possuam conhecime
Page 131 and 132: ________. Research and Training Ins
Page 133 and 134: EXPULSÕES ESCOLARES - DEFINIÇÃO
Page 135 and 136: Os pais têm o direito de represent
Page 137 and 138: Raça As crianças negras, principa
Page 139 and 140: principalmente, crianças portadora
Page 141 and 142: essas associações já existiam an
Page 143 and 144: CRIANÇAS EXPULSAS - O QUE ELAS SÃ
Page 145: especiais da criança. É de se esp
Page 149 and 150: grupos. Elas, geralmente, têm difi
Page 151 and 152: implicações quanto às atitudes c
Page 153 and 154: comportamentos que levam às expuls
Page 155 and 156: nova função. Os professores de es
Page 157 and 158: ________. Permanent exclusion from
Page 159 and 160: VIOLÊNCIA ESCOLAR: UM OLHAR COMPAR
Page 161 and 162: nos últimos oito anos, conseguiram
Page 163 and 164: outros - a seu corpo, a seu territ
Page 165 and 166: lescentes (Lagrange, 2000). Mas qua
Page 167 and 168: pais não tinham o direito de exerc
Page 169 and 170: Um enfoque menos conhecido: a escol
Page 171 and 172: Os anos 60 foram marcados pelo inte
Page 173 and 174: A escola, que atende a 1.200 alunos
Page 175 and 176: As 37 Escolas Beacon de Nova Iorque
Page 177 and 178: Antes das eleições, o governo Cli
Page 179 and 180: DEJONG, W. School-based conflict re
Page 181 and 182: ser de menor tamanho ou força fís
Page 183 and 184: OS PAPÉIS NA INTIMIDAÇÃO Os pap
Page 185 and 186: sofre a influência de diversos fat
Page 187 and 188: OS EFEITOS DE SOFRER INTIMIDAÇÃO
Page 189 and 190: Noruega, uma delas relativa a essa
Page 191 and 192: totalmente disponíveis, mas, de mo
Page 193 and 194: entre colegas sirvam como incentivo
Page 195 and 196: As intervenções de base escolar d
Page 197 and 198:
KOCHENDERFER, B. J.; LADD, G. W. Pe
Page 199 and 200:
A MERCANTILIZAÇÃO DA VIOLÊNCIA E
Page 201 and 202:
vamente seguros”. Somos informado
Page 203 and 204:
fatais ocorridos nas escolas vêm a
Page 205 and 206:
violência juvenil dos dias de hoje
Page 207 and 208:
volvimento voltados para a prevenç
Page 209 and 210:
a reconhecer os sinais premonitóri
Page 211 and 212:
Tudo isso nos leva de volta ao prob
Page 213 and 214:
es, mesmo com o aumento da presenç
Page 215 and 216:
REFERÊNCIAS BOURGEOIS, P. In searc
Page 217 and 218:
mesmo que ela, isoladamente, seja i
Page 219 and 220:
fornecidas pelas equipes das escola
Page 221 and 222:
distorção metodológica devida a
Page 223 and 224:
Tabela Tabela Tabela IV IV Resposta
Page 225 and 226:
haviam sido vitimados mais de quatr
Page 227 and 228:
Figura Figura 1 1 Análise fatorial
Page 229 and 230:
social dos alunos e, às vezes com
Page 231 and 232:
“Relações de confiança têm ma
Page 233 and 234:
algo. Os valores pessoais são dist
Page 235 and 236:
seus alunos, preferindo uma relaç
Page 237 and 238:
Embora a escola não seja capaz de
Page 239 and 240:
COWIE, H. Perspectives of teachers
Page 241 and 242:
POUTIGNAT, P.; STREIFF-FENART, J. T
Page 243 and 244:
nas escolas. Sejamos claros: a capa
Page 245 and 246:
As seguintes perguntas têm que ser
Page 247 and 248:
“Uma formiga abre caminho ao long
Page 249 and 250:
nevrálgico da escola, assumir uma
Page 251 and 252:
Quinto elemento: sua política ente
Page 253 and 254:
últimos 25 anos sobre a questão d
Page 255 and 256:
de ação de cada uma delas. A form
Page 257 and 258:
REFERÊNCIAS COIE, J. D.; KRICHBEL,
show all

Violencia nas Escolas.pdf

Create successful ePaper yourself

Delete template?

Save as template?