17.04.2013 Views

Violencia nas Escolas.pdf

Violencia nas Escolas.pdf

Violencia nas Escolas.pdf

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

principalmente, crianças portadoras de necessidades educacionais<br />

especiais, ou crianças “necessitadas” (segundo os termos da Lei<br />

das Crianças de 1989) (ver Hayden, 1997b). Muitos dos “fatores<br />

de risco”, no tocante aos indivíduos associados a expulsões, são<br />

conhecidos, e quando diversos desses “fatores de risco” coincidem<br />

com uma escola e/ou uma Autoridade Educacional Local<br />

funcionando sob pressão e, mais especificamente, onde<br />

determinados professores estejam tendo dificuldades em fazer seu<br />

trabalho, o risco de expulsões tende a aumentar (Hayden, 1997a).<br />

EXPULSÕES ESCOLARES E RISCOS – “RISCOS”<br />

DE QUÊ?<br />

Está claramente estabelecido que as crianças mais vulneráveis<br />

a virem a sofrer expulsão já vivem em circunstâncias<br />

ou freqüentam escolas onde se verifica uma maior concentração<br />

de desvantagens. No entanto, as expulsões definitivas podem<br />

ser vistas como um fator que agrava e aumenta os riscos<br />

já existentes. Parte das pesquisas e dos debates públicos sobre<br />

expulsões escolares vem-se concentrando <strong>nas</strong> questões de nível<br />

societário – tais como exclusão social ou segurança comunitária.<br />

Por vezes, os debates enfocam os fatores institucionais,<br />

e mais especificamente as responsabilidades das escolas,<br />

por outras, as responsabilidades das famílias e, em outras ocasiões,<br />

todo o espectro de agências assistenciais afetas à questão.<br />

Embora, como afirmamos acima, as circunstâncias e as<br />

características gerais dos alunos que correm maiores riscos de<br />

expulsão sejam bem conhecidas, há um número relativamente<br />

pequeno de pesquisas tratando das possíveis diferenças entre<br />

eles, como indivíduos (Rendell, 2001). O trabalho de Rendell<br />

comparou algumas das principais características das crianças<br />

expulsas com um grupo semelhante de crianças das mesmas escolas<br />

que não haviam sofrido expulsão. Uma das principais conclusões<br />

foi uma diferença quanto a seu “centro de controle”. As<br />

crianças expulsas tendiam a ter um centro de controle externo,<br />

144

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!