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Violencia nas Escolas.pdf

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onzinho”, e dos itens relativos à consciência sobre as normas,<br />

constavam: “Mesmo que seja errado, muitos estudantes fazem<br />

coisas ruins por que gostam”, e “Muitos alunos pensam que é<br />

fácil fazer coisas erradas pelas costas dos professores”.<br />

Os resultados mostraram que o número de estudantes que<br />

praticaram intimidação contra outros em sala de aula apresentava<br />

uma correlação positiva tanto com o número de alunos que<br />

concordaram com cada uma dessas afirmações relativas à solidariedade<br />

quanto com o número dos que concordaram com todas<br />

as afirmações relativas à consciência sobre as normas, demonstrando<br />

que quanto menos forem a solidariedade interna à turma<br />

e a consciência a respeito das normas, maior será o número de<br />

estudantes que praticam intimidação contra outros (Morita, 2000).<br />

Eu gostaria agora de examinar, no tocante a cada um dos países,<br />

a questão dos circunstantes e dos mediadores que exercem influência<br />

sobre a intimidação e efetuar uma análise, para verificar se<br />

podem ser encontradas características semelhantes às observadas<br />

no Japão. A figura 5 mostra os resultados da análise sobre a maneira<br />

pela qual a percentagem de circunstantes e mediadores se altera,<br />

conforme a série escolar (idade). Observem que essa análise compara<br />

ape<strong>nas</strong> três países, uma vez que esses itens não foram incluídos<br />

no questionário norueguês (Morita, 2000).<br />

Como se pode ver claramente nesta figura, o percentual<br />

dos circunstantes que decidem não se envolver se altera com a<br />

idade, em forte contraste com os mediadores que intervêm. Em<br />

todos os países, pode-se verificar uma tendência semelhante <strong>nas</strong><br />

primeiras séries escolares, ou seja, o percentual dos circunstantes<br />

é relativamente baixo, aumentando com a idade. Por outro lado,<br />

o percentual dos mediadores decresce com a idade. No entanto,<br />

a partir do segundo ano do ciclo inicial da escola secundária, o<br />

Japão e os dois países europeus passam a mostrar tendências divergentes.<br />

O percentual dos mediadores não decresce no ciclo<br />

inicial da escola secundária nos dois países europeus, passando<br />

a aumentar na Inglaterra. Ao contrário, o percentual japonês<br />

continua a diminuir, atingindo 21,8% no terceiro ano do ciclo<br />

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