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octirodae brasil 2ª edição em português – tradução do original em ...

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www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

estrutura cultural como enlace. Esta verdade <strong>do</strong> hom<strong>em</strong> pasú é diametralmente oposta à<br />

verdade <strong>do</strong> virya, pois enquanto a runa não-criada existe por si mesma, absoluta e infinita,<br />

a verdade <strong>do</strong> hom<strong>em</strong> pasú, como toda mentira, deve ser sustentada pela férrea Vontade<br />

<strong>do</strong> D<strong>em</strong>iurgo, sustentan<strong>do</strong> e controlan<strong>do</strong> a evolução <strong>do</strong> conjunto de entes (seres) <strong>do</strong><br />

universo. Um universo íntegro é um engano construí<strong>do</strong> sobre as bases fundamentais da<br />

d<strong>em</strong>ente Vontade <strong>do</strong> Cria<strong>do</strong>r. Se esta vontade de manifestar-se se apagar por qualquer<br />

circunstância, sobreviria uma hecatombe, e o universo inteiro entraria <strong>em</strong> colapso no nada,<br />

como toda mentira descoberta, algo assim como um efeito <strong>do</strong>minó. A runa não-criada que<br />

se sustenta por si mesma é a verdade <strong>do</strong> virya, e tu<strong>do</strong> o que NÃO É a runa não-criada não<br />

é verdade, é uma ilusão criada pelo D<strong>em</strong>iurgo. Não obstante, a verdade <strong>do</strong> virya somente<br />

se pode conhecer durante o êxtase rúnico, enquanto que para conhecer a verdade <strong>do</strong><br />

hom<strong>em</strong> pasú, somente se requer uma percepção sensorial <strong>do</strong> ente-ser para que esta se<br />

revele à razão. Em resumo, durante o êxtase rúnico, tu<strong>do</strong> o que o Espírito não é, da runa<br />

não-criada é, e pela verdade, o Espírito sabe que é. Disto se deduz que é possível<br />

experimentar a verdade pelo Eu no êxtase rúnico, mesmo estan<strong>do</strong> aprisiona<strong>do</strong>. Por outro<br />

la<strong>do</strong>, e de forma contrária, se não se conhece a verdade, não há liberdade possível ao<br />

Espírito. Somente o <strong>do</strong>mínio da verdade <strong>do</strong> virya assegura o regresso à Orig<strong>em</strong>, somente<br />

a verdade permite conhecer o que Ela (Ela forma parte <strong>do</strong> Mistério de A-Mort, uma<br />

armadilha que motivou a queda e aprisionamento <strong>do</strong>s Espíritos Não-cria<strong>do</strong>s) não é e<br />

rechaçá-lo, toman<strong>do</strong> distância <strong>do</strong> Grande Engano. S<strong>em</strong> a verdade, o virya será engana<strong>do</strong><br />

pelo Segre<strong>do</strong> de Maya (a ilusão <strong>do</strong> real) e acabará pro ser encurrala<strong>do</strong> <strong>em</strong> “algum mun<strong>do</strong>”<br />

estranho e longínquo, s<strong>em</strong> possibilidade de regressar à Orig<strong>em</strong>, n<strong>em</strong> de aban<strong>do</strong>nar o<br />

universo cria<strong>do</strong>. Pode-se afirmar que a liberdade <strong>do</strong> Espírito, s<strong>em</strong> a verdade rúnica nãocriada,<br />

é uma proposição carente de significa<strong>do</strong>, mais uma mentira. Em síntese, pela<br />

GNOSE da verdade, há liberdade; ou mais claro, pela GNOSE da verdade da runa nãocriada<br />

se assegura a liberdade <strong>do</strong> Espírito cativo. O Espírito Não-Cria<strong>do</strong>, desde a reversão<br />

e o aprisionamento, somente pode conhecer a verdade da runa não-criada porque Ela está<br />

mais perto da Orig<strong>em</strong> e na Orig<strong>em</strong>. Mais além da Orig<strong>em</strong>, existe uma realidade que<br />

escapa à compreensão <strong>do</strong> Espírito reverti<strong>do</strong>, ali está a realidade <strong>do</strong> verdadeiro Deus <strong>do</strong>s<br />

Espíritos Não-Cria<strong>do</strong>s, o Deus Incognoscível, o que não é possível conhecer estan<strong>do</strong> o<br />

Espírito reverti<strong>do</strong> e aprisiona<strong>do</strong>. S<strong>em</strong> <strong>em</strong>bargo, as runas não-criadas proced<strong>em</strong> da<br />

realidade <strong>do</strong> verdadeiro Deus, pelo qual é muito possível que o Deus Incognoscível esteja<br />

incluso na verdade <strong>do</strong> virya. Neste caso o Espírito pode reclamar sua manifestação<br />

durante o êxtase rúnico, mas somente pode manifestar-se de forma volitiva (vontade). Por<br />

este motivo não é possível conhecê-lo, se não que experimentar a ação de sua<br />

FORÇA, uma força volitiva que o Eu consome para reforçar sua própria essência<br />

volitiva que lhe permite concretizar sua libertação. Não obstante, a presença<br />

transmuta<strong>do</strong>ura desta FORÇA somente se pode manifestar ao virya que expresse<br />

uma “atitude graciosa luciférica”, que significa estar de posse da mensag<strong>em</strong><br />

carismática <strong>do</strong> Gral de Kristos-Lúcifer, o Envia<strong>do</strong> (o Filho, para o Luciferanismo de<br />

sangue) <strong>do</strong> Deus Incognoscível, e de haver-se alinha<strong>do</strong> carismaticamente à seu<br />

ban<strong>do</strong> guerreiro.<br />

Nesta profunda análise que realiza Nimrod de Rosário sobre a verdade das runas<br />

não-criadas, ressaltan<strong>do</strong> o último parágrafo, é fundamental compreender que as RUNAS<br />

são forças VOLITIVAS que participam <strong>do</strong> ESPÍRITO DO VIRYA provêm de seu EU<br />

INFINITO, por isto ingressamos ao estu<strong>do</strong> <strong>do</strong>s SÍMBOLOS ETERNOS, primeiro a seus<br />

signos arquetípicos, os quais representam s<strong>em</strong>ioticamente o poder das RUNAS NÃO-<br />

CRIADAS.<br />

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