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octirodae brasil 2ª edição em português – tradução do original em ...

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www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

O MISTÉRIO DA SWÁTICA HIPERBÓREA E AS TRÊS RUNAS NÃO-<br />

CRIADAS: A RUNA HAGAL, A RUNA SIEG E A RUNA TYR<br />

Nimrod de Rosário afirma sobre as runas não-criadas: “AS RUNAS NÃO SÃO<br />

SIGNOS ARQUETÍPICOS. As runas são signos não-cria<strong>do</strong>s, ainda que sejam<br />

interpretadas como Arquétipos ao ser<strong>em</strong> percebidas pelo sujeito racional. Estão afirmadas<br />

no contexto axiológico das superestruturas culturais e incorporadas como objetos culturais,<br />

por tanto, pod<strong>em</strong> ser interpretadas pelo Espírito Inicia<strong>do</strong> Hiperbóreo de forma arquetípica<br />

ou de forma noológica, segun<strong>do</strong> seja percebi<strong>do</strong>, afirma Nimrod. Si é através <strong>do</strong> sujeito<br />

racional sua compreensão será como signo arquetípico, s<strong>em</strong>ântica e s<strong>em</strong>iótica, se é<br />

percebi<strong>do</strong> pelo Eu desperto, sua compreensão é GNOSTICA. O estu<strong>do</strong> das runas nãocriadas<br />

é propriedade exclusiva de uma ciência denominada Rúnica noológica da<br />

Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea, e é muito importante esclarecer que somente os Espíritos de Fogo,<br />

Siddhas e Inicia<strong>do</strong>s Hiperbóreos estão <strong>em</strong> condições de alcançar sua total compreensão.<br />

A análise das runas vai mais além <strong>do</strong> metafísico, mas além <strong>do</strong> arquetípico, ao revelar as<br />

runas não-criadas os signos que proced<strong>em</strong> <strong>do</strong> Espírito cativo, quer dizer, os signos que<br />

constitu<strong>em</strong> o Símbolo da Orig<strong>em</strong>. Para realizar a análise rúnica, se segu<strong>em</strong> pautas que<br />

revelam o grau de deformação cultural <strong>do</strong> signo rúnico com respeito a sua forma <strong>original</strong>. É<br />

necessário esclarecer, para não gerar confusão, que nas runas por ser<strong>em</strong> signos nãocria<strong>do</strong>s,<br />

não existe contexto significativo possível. T<strong>em</strong>os que admitir que s<strong>em</strong> contexto<br />

significativo não há relação possível, quer dizer, que as runas não estão <strong>em</strong> absoluto<br />

relacionadas entre si, n<strong>em</strong> é possível conceber uma conexão entre elas. Não obstante,<br />

exist<strong>em</strong> signos rúnicos representativos das runas não-criadas que estes pod<strong>em</strong> ser<br />

conecta<strong>do</strong>s entre si; mas os signos rúnicos são arquetípicos e por isto é possível sua<br />

interconexão. As runas não-criadas, pelo contrário, estão fora destas lógica consciente,<br />

não pod<strong>em</strong> ser apreendidas n<strong>em</strong> relacionadas pelo sujeito anímico. Somente o Eu, reflexo<br />

<strong>do</strong> Espírito Não-Cria<strong>do</strong>, pode coincidir, graças a sua pré-disposição gnóstica, com as runas<br />

não-criadas. Por tanto, aqui t<strong>em</strong>os um princípio que é também o mistério da Orig<strong>em</strong>: “Se o<br />

EU percebe as runas não-criadas, percebe a si mesmo”. Porque isto é assim?<br />

Precisamente porque as runas não-criadas, como o virya, participam <strong>do</strong> infinito atual;<br />

portanto as runas não-criadas se reafirmam <strong>em</strong> dezesseis êxtases rúnicos. Fora desta<br />

experiência, as runas não pod<strong>em</strong> ser relacionadas entre si, precisamente porque as runas<br />

não-criadas estão ilimitadas pelo infinito atual. As runas não-criadas possu<strong>em</strong> significa<strong>do</strong>s<br />

absolutos, indetermina<strong>do</strong>s e ilimita<strong>do</strong>s, significa<strong>do</strong>s existentes por si mesmo que não<br />

requer<strong>em</strong> a participação exterior para afetá-los. A runa é to<strong>do</strong> o significa<strong>do</strong> possível, <strong>em</strong><br />

efeito, revela to<strong>do</strong> o conhecimento durante o êxtase rúnico, ou o que é o mesmo e mais<br />

claro, não deixa nada por conhecer fora da runa. Com to<strong>do</strong> isto que foi dito surge uma<br />

pergunta: como pode existir uma pluralidade de runas não-criadas, se no êxtase de uma<br />

runa pode-se experimentar to<strong>do</strong> o significa<strong>do</strong> possível, da<strong>do</strong> que seu significa<strong>do</strong> é<br />

absoluto? A resposta se pode sintetizar como segue: a ignorância das runas não-criadas<br />

constitu<strong>em</strong> sua pluralidade e relatividade infinita; a GNOSE de uma runa não-criada<br />

constitui o êxtase <strong>do</strong> significa<strong>do</strong> absoluto.<br />

A runa não-criada é toda a verdade e a liberdade <strong>do</strong> virya<br />

Para compreender este princípio é necessário estabelecer o que exclui e o que inclui<br />

o mesmo. O que exclui é mais que evidente: tu<strong>do</strong> o que não é a runa não-criada não é<br />

verdade; <strong>em</strong> conseqüência, to<strong>do</strong> o que não é a runa não-criada é mentira, um engano,<br />

uma ilusão criada pelo D<strong>em</strong>iurgo. Para o hom<strong>em</strong>, “a verdade <strong>do</strong> ente” procede <strong>do</strong>s<br />

desígnios d<strong>em</strong>iúrgicos, quer dizer, o “ser-para-o-hom<strong>em</strong>” revela<strong>do</strong> a razão e sintetiza<strong>do</strong> na<br />

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