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octirodae brasil 2ª edição em português – tradução do original em ...

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www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

AMOR e o máximo TERROR. Assim são t<strong>em</strong>erosos ante seu Deus e se rend<strong>em</strong>, o t<strong>em</strong><strong>em</strong><br />

até o nível <strong>do</strong> pânico. Por isto, transfer<strong>em</strong> este terror que sent<strong>em</strong>, quan<strong>do</strong> seu Dragão os<br />

olha para reprovar-lhes algo, ao Império Romano. Esse Dragão com cabeças de serpentes<br />

é seu Cria<strong>do</strong>r, e o terror que eles têm pelo seu Cria<strong>do</strong>r é tão grande, que quan<strong>do</strong> vê<strong>em</strong><br />

alguém que os ameaça, vão até o seu Dragão, serpente.<br />

Este Dragão, sua figura mítica alegórica, é a representação <strong>do</strong> D<strong>em</strong>iurgo O Uno e<br />

sua criação. Suas cabeças representam a ciência gnosiológica metafísica, a Chave<br />

Kalachakra (cabala acústica e lumínica); suas sete serpentes são seus reinos ou espaços<br />

de significação macrocósmicos (sete reinos, sete céus, para cima, para baixo, para frente,<br />

para trás, para a esquerda, para a direita; no centro, representa a onipresença <strong>do</strong> Uno); e<br />

seus dez chifres são os dez Arquétipos macrocósmicos com os quais recriou o não-cria<strong>do</strong><br />

no cria<strong>do</strong>. Este Dragão é análogo ao D<strong>em</strong>iurgo, e suas cabeças e chifres ao macrocosmo<br />

e suas macroestruturas. Pod<strong>em</strong>os definir que para a sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea, o Dragão e<br />

suas sete cabeças representam cada cabeça as sete enteléquias macrocósmicas de seus<br />

Aspectos ou Rostos não-cria<strong>do</strong>s, reproduzi<strong>do</strong>s no cria<strong>do</strong> <strong>em</strong> suas macroestruturas<br />

componentes, parte <strong>do</strong> to<strong>do</strong>, <strong>do</strong> macrocosmo.<br />

Por macroestrutura se entende a uma superestrutura, um conjunto de sist<strong>em</strong>as<br />

estruturais que engloba a outros menores, to<strong>do</strong>s inter-relaciona<strong>do</strong>s entre si (os princípios,<br />

enlaces e relações são os nexos estruturais morfológicos de uma estrutura), participan<strong>do</strong><br />

como partes de um to<strong>do</strong>. Sist<strong>em</strong>as de uma grande complexidade, porque as<br />

macroestruturas s<strong>em</strong>pre estão <strong>em</strong> expansão ou crescimento. Dadas estas características<br />

de distribuição, ordenação e organização, o crescimento de uma macroestrutura depende<br />

de fatores diversos, especificamente <strong>do</strong> Registro cultural que a contenha. Neste trata<strong>do</strong><br />

analisar<strong>em</strong>os as macroestruturas independent<strong>em</strong>ente de sua morfologia estrutural.<br />

Exist<strong>em</strong> ex<strong>em</strong>plos específicos de macroestruturas naturais, por ex<strong>em</strong>plo: os sete reinos da<br />

criação. Estes reinos são macroestruturas naturais; sua evolução contida, no Plano <strong>original</strong><br />

pensa<strong>do</strong> pelo Uno, seu “ser <strong>em</strong> si”, seu senti<strong>do</strong> teleológico tende a sua perfeição, a sua<br />

enteléquia final. Os reinos da criação são macroestruturas naturais, estruturas que há<br />

milênios evolu<strong>em</strong>; são estruturas arquetípicas <strong>do</strong>tadas de vida e seus movimentos de<br />

expansão e crescimento (espaços de significações regi<strong>do</strong>s arquetipicamente pelo caminho<br />

ELIX macrocósmico) irr<strong>em</strong>ediavelmente vão à sua enteléquia final. Desígnio que foi<br />

disposto pelo D<strong>em</strong>iurgo, conti<strong>do</strong> <strong>em</strong> seu Logos d<strong>em</strong>iúrgico macrocósmico e que t<strong>em</strong> a<br />

suprafinalidade essencial de levar a estas macroestruturas a chegar à sua perfeição final.<br />

Perfeição contida na enteléquia de suas sete cabeças que selarão a finalização, conclusão<br />

de seu Plano. O que estudar<strong>em</strong>os neste trata<strong>do</strong> são as Três Cabeças <strong>do</strong> Dragão que não<br />

estão entelequiadas, que resid<strong>em</strong> nas macroestruturas culturais. As restantes respond<strong>em</strong><br />

as macroestruturas naturais, aos quatro reinos da criação e estão entelequiadas.<br />

Mas o que nos interessa analisar são as macroestruturas culturais que estão sob o<br />

poder <strong>do</strong>s Siddhas Trai<strong>do</strong>res de Chang Shambalá, contidas nos 10 chifres <strong>do</strong> Dragão, quer<br />

dizer, nos 10 Arquétipos macrocósmicos representa<strong>do</strong>s na cabala hebréia, na Árvore<br />

Sephirótica. Estruturas culturais que estão (viv<strong>em</strong>) <strong>em</strong> constante crescimento e expansão,<br />

tenden<strong>do</strong> à enteléquia final. Nestas macroestruturas culturais está o verdadeiro poder <strong>do</strong>s<br />

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