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www.octirodaebrasil.com.br OCTIRODAE BRASIL Esta Ética leva ao Eu verdadeiro a situar-se no Eu Infinito, a sentir o Vril e a força das runas não-criadas em seu SANGUE; elas evitarão que o virya caia nos labirintos limitantes, do caminho ELIX, e perca a orientação estratégica caindo, nos mesmos erros que caiu no passado, sendo vítima do Engano e da Ilusão. Existem vários mitos que contem este Mistério. Um deles, o mais significativo e conhecido, é o mito do Labirinto de Creta (parte de um mito hiperbóreo) resolvido pelo herói Teseu. Não faremos uma análise gnóstica profunda do mesmo (já o fizemos anteriormente), porque é tarefa do Virya Berserkr abrir estes Registros culturais com sua faculdade de anamnese e compreender sua verdade metafísica. Simplesmente daremos novos aportes e indícios de seus símbolos significativos a partir de uma nova perspectiva: Ariadne (a Dama Hiperbórea) é a que entrega a chave a Teseu, lhe dá o fio (as runas) e a solução para o Mistério do Labirinto de Creta. O Minotauro é a alma animal, homem pasú, a Ética psicológica do sujeito consciente que se deve eliminar; o labirinto é a matéria, a estrutura cultural externa macrocósmica, o físico e mundano que nos prende como em um cárcere e do qual o virya deve se libertar. Teseu representa o Eu Eterno, o semideus, o herói que busca sua libertação através de uma ação de guerra, decidido a dar morte a morte, ao seu cárcere (labirinto) e carcereiro (Minotauro). Quando se compreende os símbolos do mito, também se adquire o conhecimento de como achar a saída do labirinto exterior, porque ambos os labirintos, se bem que são constituídos de espaços de significação diferentes, um exterior (representado no mundo) e outro interior (representado nas idéias), são sempre coincidentes. Existe um NEXO CONECTIVO entre ambos. Isto significa que são análogos, quer dizer, quando se apresenta interiormente certamente surge externamente, emerge o mesmo dilema, em resumo ambos são integrados semântica e semioticamente em uma só imagem do LABIRINTO. No caso do virya desperto, ele é consciente deste duplo mistério e percebe que o labirinto exterior é análogo ao labirinto interior e que resolver um é resolver o outro. No caso do pasú ou virya adormecido, indubitavelmente, ele é totalmente inconsciente deste mistério, não pode resolver nem um, nem o outro. Neste sentido, existem muitos signos ou símbolos sacros (o símbolo da cruz, as mandalas, etc.) que representam a degradação do Segredo do Labirinto e temos estudado sua verdade metafísica. Nos Fundamentos da sabedoria Hiperbórea, no Tomo VII, o virya pode encontrar o conhecimento deste mistério e é seu dever estudar estes textos. Os Livros de Cristal afirmam: nosso Eu deve ser como o Teseu interior: armado e com valor, ascender e descer ao centro do labirinto, matar ao Minotauro e encontrar a saída do labirinto. Trata-se de uma viagem iniciática, somente permitido aos eleitos que tenham em seu Espírito a vontade e o valor para cortar a cabeça do Minotauro (sujeito consciente) e marchar para a sua libertação. Estamos ante o sentido final da aventura do Eu que, uma vez alcançado o objetivo, passa das trevas à luz e da ignorância ao conhecimento, à sabedoria, à gnose da libertação. Neste sentido, o símbolo eterno representado nas RUNAS NÃO-CRIADAS representa a vitória do Espírito sobre a matéria, da inteligência sobre o instinto, e do eterno 156

www.octirodaebrasil.com.br OCTIRODAE BRASIL sobre o perecível. Lamentavelmente, os sinarcas Sacerdotes Golen se encarregaram de destruir sistematicamente este mistério hiperbóreo, e sobre ele instituíram nos viryas perdidos, na massa, seus mitos religiosos contidos em seus símbolos sagrados. Uma vez que o copiaram, destruíram o Mistério do Segredo do Labirinto e degradaram esta alta ciência mágica hiperbórea. Construíram labirintos culturais NÃO CAUSAIS, UNIVIÁRIOS, e instituíram seus símbolos sagrados e suas linguagens sinárquicas em todo Oriente e Ocidente (as mandalas e os yantras portam o degradado Mistério do Labirinto). Mas é a cultura européia OCIDENTAL onde mais se compreendeu este mistério porque era a CIÊNCIA HIPERBÓREA DOS ATLANTES BRANCOS, herdeira dela foram as magníficas RAÇAS HIPERBÓREAS do PACTO DE SANGUE, por isto por toda Europa podemos ver suas construções, talvez os labirintos mais conhecidos sejam os que realizaram nas catedrais góticas francesas durante os séculos XII e XIII, mas desde o neolítico este símbolo era representado e estudado pelas civilizações do PACTO DE SANGUE e degradado pelas culturas do PACTO CULTURAL. Os sacerdotes Golen principais executores da degradação do SÍMBOLO DO LABIRINTO instituíram confrarias herméticas que estudavam como degradar este símbolo. Os “mestres” construtores pertencentes a grêmios herméticos, como os chamados “Filhos de Salomão”, que trabalhavam sobre a alargada sombra da Ordem do templo, foram os encarregados de projetar as formas mais sinarcas do labirinto em suas construções, como as catedrais góticas. Estes sinistros arquitetos da Chave Kalachakra, do Pacto Cultural, instituíram o degradado Mistério do Labirinto por toda a Europa, construindo sobre os mesmos seus mitos sinarcas, modificando suas significações noológicas e impondo seus dogmas arquetípicos. Já os labirintos que em outrora orientavam ao Virya à ORIGEM, na Idade Média, “quase” não portavam monarques que possuíam símbolos eternos, com os quais se podiam resolver a ilusão e encontrar a saída, a via secreta à libertação. Nestes labirintos o grau de extravio é extremo, dentro destes tetrarques labirínticos se distancia cada vez mais o virya do Mistério da Origem, e se funde nos dogmas sacros da Sinarquia Universal, na falsa imagem do “paraíso terreno” do CENTRO onde se acha o TEMPLO SINARCA, representado no CLERO ou nas HIERARQUIAS DA LOJA “BRANCA”. Os labirintos perderam sua função orientadora que tinham na Idade do Ouro, já não eram máquinas de orientar, SABEDORIA LÍTICA ATLANTE HIPERBÓREA, mas eram agora CIÊNCIA ARQUITETÔNICA SINARCA cujo o fim era confundir e afirmar o MUNDO DO DEMIURGO. Até a idade Antiga, os labirintos possuíam o Símbolo Sagrado do Virya e cumpriam sua função de CERCO E ORIENTAÇÃO. Podemos traçar um paralelismo entre as CIDADES AMURALHADAS da IDADE ANTIGA ou os CASTELOS da IDADE MÉDIA e o SEGREDO DO LABIRINTO HIPERBÓREO, mas esta SABEDORIA LÍTICA da ARTE DA PEDRA TALHADA se foi perdendo com o tempo. Este foi decaindo sob o poder dos monoteísmos judeu-cristão durante a Idade Média. Os Sacerdotes Golen, hebreus e cristãos confabulados entre si, juntos as emergentes ordens monásticas (beneditinos, cistercienses, franciscanos) e certas organizações “esotéricas” como a Ordem dos Templários e posteriormente a Maçonaria e os Rosa-cruzes, foram PODERES SINARCAS 157

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Esta Ética leva ao Eu verdadeiro a situar-se no Eu Infinito, a sentir o Vril e a força<br />

das runas não-criadas <strong>em</strong> seu SANGUE; elas evitarão que o virya caia nos labirintos<br />

limitantes, <strong>do</strong> caminho ELIX, e perca a orientação estratégica cain<strong>do</strong>, nos mesmos erros<br />

que caiu no passa<strong>do</strong>, sen<strong>do</strong> vítima <strong>do</strong> Engano e da Ilusão.<br />

Exist<strong>em</strong> vários mitos que cont<strong>em</strong> este Mistério. Um deles, o mais significativo e<br />

conheci<strong>do</strong>, é o mito <strong>do</strong> Labirinto de Creta (parte de um mito hiperbóreo) resolvi<strong>do</strong> pelo<br />

herói Teseu. Não far<strong>em</strong>os uma análise gnóstica profunda <strong>do</strong> mesmo (já o fiz<strong>em</strong>os<br />

anteriormente), porque é tarefa <strong>do</strong> Virya Berserkr abrir estes Registros culturais com sua<br />

faculdade de anamnese e compreender sua verdade metafísica. Simplesmente dar<strong>em</strong>os<br />

novos aportes e indícios de seus símbolos significativos a partir de uma nova perspectiva:<br />

Ariadne (a Dama Hiperbórea) é a que entrega a chave a Teseu, lhe dá o fio (as<br />

runas) e a solução para o Mistério <strong>do</strong> Labirinto de Creta. O Minotauro é a alma animal,<br />

hom<strong>em</strong> pasú, a Ética psicológica <strong>do</strong> sujeito consciente que se deve eliminar; o labirinto é a<br />

matéria, a estrutura cultural externa macrocósmica, o físico e mundano que nos prende<br />

como <strong>em</strong> um cárcere e <strong>do</strong> qual o virya deve se libertar. Teseu representa o Eu Eterno, o<br />

s<strong>em</strong>ideus, o herói que busca sua libertação através de uma ação de guerra, decidi<strong>do</strong> a dar<br />

morte a morte, ao seu cárcere (labirinto) e carcereiro (Minotauro).<br />

Quan<strong>do</strong> se compreende os símbolos <strong>do</strong> mito, também se adquire o conhecimento de<br />

como achar a saída <strong>do</strong> labirinto exterior, porque ambos os labirintos, se b<strong>em</strong> que são<br />

constituí<strong>do</strong>s de espaços de significação diferentes, um exterior (representa<strong>do</strong> no mun<strong>do</strong>) e<br />

outro interior (representa<strong>do</strong> nas idéias), são s<strong>em</strong>pre coincidentes. Existe um NEXO<br />

CONECTIVO entre ambos. Isto significa que são análogos, quer dizer, quan<strong>do</strong> se<br />

apresenta interiormente certamente surge externamente, <strong>em</strong>erge o mesmo dil<strong>em</strong>a, <strong>em</strong><br />

resumo ambos são integra<strong>do</strong>s s<strong>em</strong>ântica e s<strong>em</strong>ioticamente <strong>em</strong> uma só imag<strong>em</strong> <strong>do</strong><br />

LABIRINTO.<br />

No caso <strong>do</strong> virya desperto, ele é consciente deste duplo mistério e percebe que o<br />

labirinto exterior é análogo ao labirinto interior e que resolver um é resolver o outro. No<br />

caso <strong>do</strong> pasú ou virya a<strong>do</strong>rmeci<strong>do</strong>, indubitavelmente, ele é totalmente inconsciente deste<br />

mistério, não pode resolver n<strong>em</strong> um, n<strong>em</strong> o outro. Neste senti<strong>do</strong>, exist<strong>em</strong> muitos signos ou<br />

símbolos sacros (o símbolo da cruz, as mandalas, etc.) que representam a degradação <strong>do</strong><br />

Segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> Labirinto e t<strong>em</strong>os estuda<strong>do</strong> sua verdade metafísica. Nos Fundamentos da<br />

sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea, no Tomo VII, o virya pode encontrar o conhecimento deste mistério<br />

e é seu dever estudar estes textos. Os Livros de Cristal afirmam: nosso Eu deve ser como<br />

o Teseu interior: arma<strong>do</strong> e com valor, ascender e descer ao centro <strong>do</strong> labirinto, matar ao<br />

Minotauro e encontrar a saída <strong>do</strong> labirinto. Trata-se de uma viag<strong>em</strong> iniciática, somente<br />

permiti<strong>do</strong> aos eleitos que tenham <strong>em</strong> seu Espírito a vontade e o valor para cortar a cabeça<br />

<strong>do</strong> Minotauro (sujeito consciente) e marchar para a sua libertação.<br />

Estamos ante o senti<strong>do</strong> final da aventura <strong>do</strong> Eu que, uma vez alcança<strong>do</strong> o objetivo,<br />

passa das trevas à luz e da ignorância ao conhecimento, à sabe<strong>do</strong>ria, à gnose da<br />

libertação. Neste senti<strong>do</strong>, o símbolo eterno representa<strong>do</strong> nas RUNAS NÃO-CRIADAS<br />

representa a vitória <strong>do</strong> Espírito sobre a matéria, da inteligência sobre o instinto, e <strong>do</strong> eterno<br />

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