octirodae brasil 2ª edição em português – tradução do original em ...
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www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />
OCTIRODAE BRASIL<br />
ascender à vivência real da situação interna de nosso Eu psicológico. Sab<strong>em</strong>os<br />
perfeitamente, pelo que afirma a Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea, que a psique, a alma, é um<br />
continente de conteú<strong>do</strong>s complexos que dão constituição psíquica ao Eu psicológico, de tal<br />
maneira que nosso Eu verdadeiro está perdi<strong>do</strong>, confundi<strong>do</strong> <strong>em</strong> um <strong>em</strong>aranha<strong>do</strong> de<br />
complexos que potencializam ao processo evolutivo <strong>do</strong> microcosmo de suas energias<br />
astrais, vitais e psíquicas. Estes complexos são conteú<strong>do</strong>s psíquicos que estão unifica<strong>do</strong>s<br />
na unidade psíquica ou consciência e sustenta ao Eu psicológico, a qual anima o esqu<strong>em</strong>a<br />
de si mesmo, a consciência <strong>do</strong> pasú ou sujeito consciente.<br />
Sab<strong>em</strong>os perfeitamente, que à medida que a consciência evolui se vai produzin<strong>do</strong> o<br />
escorrimento <strong>do</strong> Eu verdadeiro, de sua energia volitiva no Eu psicológico. Assim, nossa<br />
pureza volitiva, nosso Signo da Orig<strong>em</strong> é confundi<strong>do</strong> cada vez mais no Signo da Dor à<br />
medida que nos afundamos mais e mais nesta realidade. À medida que evoluímos<br />
afirman<strong>do</strong> internamente na consciência a realidade objetiva <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> <strong>do</strong> labirinto exterior,<br />
<strong>do</strong> macrocosmo, nosso mun<strong>do</strong> interior (labirinto interior) se complica cada vez mais e o Eu<br />
verdadeiro se funde nos complexos <strong>do</strong> Eu psicológico. A vontade <strong>do</strong> Eu verdadeiro é<br />
drenada pelo sujeito consciente, pela personalidade, e esta é o fundamento <strong>do</strong> Eu<br />
psicológico. Isto afirma a perda <strong>do</strong> Signo da Orig<strong>em</strong>, dificulta a possibilidade de retorno à<br />
Orig<strong>em</strong> e afirma o aprisionamento definitivo no Signo da Dor, no mun<strong>do</strong> <strong>do</strong> D<strong>em</strong>iurgo.<br />
Portanto, isto ocasiona o esquecimento de nossa linhag<strong>em</strong> espiritual e maior grau de<br />
confusão, a tal ponto de apagar-se toda a possibilidade de libertação de nosso Eu<br />
verdadeiro, hipóstase <strong>do</strong> Espírito esfera reverti<strong>do</strong>.<br />
Agora, o que é o Eu psicológico? O que lhe sustenta e lhe ortoga realidade objetiva,<br />
ontológica, a nosso ser, à persona ou personalidade?<br />
Para responder a esta pergunta dev<strong>em</strong>os considerar a análise anterior. Indubitavelmente o<br />
indivíduo como ser integral participa de um esqu<strong>em</strong>a de si mesmo representa<strong>do</strong> no seu Eu<br />
psicológico, e t<strong>em</strong>os afirma<strong>do</strong> que o mesmo se sustenta pela energia que lhe aporta o Eu<br />
verdadeiro, o qual se encontra hipostasia<strong>do</strong>, aprisionan<strong>do</strong> suas forças noológicas sobre o<br />
Eu psicológico. De tal maneira que é impossível desde a perspectiva atual <strong>do</strong> virya<br />
perdi<strong>do</strong>, distinguir o Eu verdadeiro <strong>do</strong> Eu psicológico, porque o mesmo está mergulha<strong>do</strong> na<br />
consciência ou sujeito consciente, <strong>em</strong> si mesmo.<br />
Aqui se acha o ponto nevrálgico que é fundamental compreender para chegar à resposta<br />
anterior. Vejamos o que apóia nosso Eu psicológico, o que constitui o esqu<strong>em</strong>a de si<br />
mesmo, nossa personalidade. A mesma está determinada pelas imagens de si mesmo<br />
armazenadas na m<strong>em</strong>ória, na recordação que o virya perdi<strong>do</strong> t<strong>em</strong> de si mesmo.<br />
Recordações que na m<strong>em</strong>ória arquetípica se baseiam no conteú<strong>do</strong> filogenético de si<br />
mesmo; na m<strong>em</strong>ória cultural se baseiam nos conteú<strong>do</strong>s culturais que formam o sujeito<br />
cultural de si mesmo; e na m<strong>em</strong>ória consciente os conteú<strong>do</strong>s <strong>do</strong> sujeito consciente<br />
estruturam a história de si mesmo. Todas estas imagens depositadas na esfera de sombra,<br />
no inconsciente particular, compõ<strong>em</strong> o esqu<strong>em</strong>a de si mesmo ao qual pod<strong>em</strong>os resumir<br />
desta maneira: nossa história racial, o sangue de onde provimos, nossos ancestrais, nossa<br />
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