17.04.2013 Views

octirodae brasil 2ª edição em português – tradução do original em ...

octirodae brasil 2ª edição em português – tradução do original em ...

octirodae brasil 2ª edição em português – tradução do original em ...

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

OCTIRODAE BRASIL<br />

<strong>2ª</strong> EDIÇÃO EM PORTUGUÊS <strong>–</strong> TRADUÇÃO DO ORIGINAL EM ESPANHOL DE 12/05/2011


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

A RUNA TIRODAL É A RUNA QUE OS SIDDHAS<br />

LEAIS ASSINALARAM AO PONTÍFICE NIMROD<br />

DE ROSÁRIO NA ESTRATÉGIA DA OCTRA:<br />

ORDEM DOS CAVALEIROS TIRODAL DA<br />

REPÚBLICA ARGENTINA<br />

A RUNA TIRODAL DA VITÓRIA É A RUNA QUE<br />

OS SIDDHAS LEAIS NOS ASSINALAM NESTA<br />

ESTRATÉGIA DA OCTIRODAE:<br />

ORDEM DOS CAVALEIROS TIRODAL DE<br />

AMÉRICA E ESPANHA<br />

2


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

DOS LIVROS DE CRISTAL DE AGARTHA<br />

Tomo II<br />

O YOGA MARCIAL<br />

HIPERBÓREO<br />

CIÊNCIA INICIÁTICA DE LIBERTAÇÃO<br />

ESPIRITUAL<br />

GUSTAVO BRONDINO<br />

3


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

O CAMINHO DO VIRYA BERSERKR À COMPREENSÃO GNÓSTICA DAS RUNAS<br />

NÃO-CRIADAS, ÀS VERDADES ETERNAS, À SUA CIÊNCIA DE LIBERTAÇÃO DO<br />

MUNDO DA DOR, À SEU INGRESSO COMO SIDDHA BERSERKR NA ORIGEM.<br />

4


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

Camaradas, companheiros de luta! Virão, desde o pólo, As Brisas <strong>do</strong> Sul, que<br />

penetrarão rapidamente no Hom<strong>em</strong> Desperto, sussurran<strong>do</strong> <strong>em</strong> seu ouvi<strong>do</strong>,<br />

<strong>em</strong> seu Espírito, o Mistério das Verdades Eternas!<br />

SEGUNDA PARTE: TOMO II<br />

ÍNDICE Pág.<br />

INTRODUÇÃO............................................................................................................. 6<br />

PRIMEIRA PARTE: VONTADE<br />

A SEMÂNTICA NOOLÓGICA DO YOGA RÚNICO HIPERBÓREO<br />

A PRIMEIRA INICIAÇÃO HIPERBÓREA......................................................................... 10<br />

O MISTÉRIO DA SWÁSTICA HIPERBÓREA E AS TRÊS RUNAS NÃO-CRIADAS: RUNA<br />

HAGAL, RUNA SIEG E RUNA TYR................................................................................. 59<br />

SEGUNDA PARTE: VALOR<br />

A ÉTICA NOOLÓGICA DO YOGA RÚNICO HIPERBÓREO<br />

A SEGUNDA INICIAÇÃO HIPERBÓREA......................................................................... 95<br />

A REVERSÃO GNÓSTICA DO VIRYA BERSERKR........................................................ 108<br />

TERCEIRA PARTE: VITÓRIA<br />

A PONTÔNICA NOOLÓGICA DO YOGA RÚNICO HIPERBÓREO<br />

A RUNA DA VITÓRIA<br />

A TERCEIRA INICIAÇÃO HIPERBÓREA........................................................................ 137<br />

O MISTÉRIO DO LABIRINTO.......................................................................................... 146<br />

A RUNA TIRODAL DA VITÓRIA: RUNA DO VIRYA BERSERKR................................... 170<br />

A TIRODALHAGAL: VITÓRIA.......................................................................................... 188<br />

QUARTA PARTE: O DRAGÃO E SUAS SERPENTES<br />

MENSAGEM FINAL......................................................................................................... 195<br />

O DRAGÃO E SUAS TRÊS CABEÇAS<br />

A TRAIÇÃO BRANCA...................................................................................................... 196<br />

A MURALHA ATLANTE-MEDITERRÂNEA............................................................................ 217<br />

5


INTRODUÇÃO<br />

www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

Saudações a to<strong>do</strong>s os homens e mulheres da América e Espanha que sent<strong>em</strong> <strong>em</strong><br />

seu Espírito, <strong>em</strong> seu sangue, o mistério das verdades eternas. Companheiras e<br />

companheiros, camaradas, é necessário compreender a realidade que vive o Espírito e o<br />

engano que se concentra sobre os sinceros busca<strong>do</strong>res das verdades eternas, aqueles<br />

que têm <strong>em</strong> suas Vontades o valor para chegar à compreensão da Verdade Absoluta <strong>do</strong><br />

seu Eu verdadeiro. Os viryas (homens s<strong>em</strong>i-divinos) dev<strong>em</strong> compreender o engano que foi<br />

cria<strong>do</strong> sobre si mesmo. O EU é desorienta<strong>do</strong> por um Engano de A-mort na Alma criada,<br />

aprisionada no microcosmo no Universo material <strong>do</strong> D<strong>em</strong>iurgo, O Uno, na ord<strong>em</strong> <strong>do</strong><br />

macrocosmo. Nesta situação se encontra o virya, aprisiona<strong>do</strong>, a<strong>do</strong>rmeci<strong>do</strong> no microcosmo<br />

e perdi<strong>do</strong>, extravia<strong>do</strong> no macrocosmo. A única solução que t<strong>em</strong> o virya para escapar desta<br />

dupla desorientação é resolver o Segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> Labirinto (o labirinto interior é análogo ao<br />

MICROCOSMO e seus sujeitos psicológicos e o labirinto exterior é análogo ao<br />

MACROCOSMO e suas macroestruturas culturais), se pretende DESPERTAR AO<br />

DESPERTAR. O virya a<strong>do</strong>rmeci<strong>do</strong> e extravia<strong>do</strong> está submeti<strong>do</strong> ao LABIRINTO e a vontade<br />

<strong>do</strong>s Senhores <strong>do</strong> Labirinto, <strong>do</strong>s Deuses Engana<strong>do</strong>res que sustentam ao virya perdi<strong>do</strong><br />

dentro <strong>do</strong> labirinto, aprisiona<strong>do</strong> ao SIGNO DA DOR, s<strong>em</strong> que possa compreender que está<br />

submeti<strong>do</strong> à lei <strong>do</strong> labirinto, e mais, s<strong>em</strong> saber que está a<strong>do</strong>rmeci<strong>do</strong> e extravia<strong>do</strong>, inclusive<br />

acreditan<strong>do</strong> ilusoriamente que está desperto e orienta<strong>do</strong>. A única possibilidade que t<strong>em</strong><br />

para escapar <strong>do</strong> terrível poder de Maya, <strong>do</strong> Mun<strong>do</strong> da Ilusão e <strong>do</strong> Labirinto <strong>do</strong> Terror, é<br />

resolven<strong>do</strong> este duplo enigma, interno e externo, elucidan<strong>do</strong> o Segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> Labirinto.<br />

Este drama existencial é a realidade <strong>do</strong> virya, vive <strong>do</strong>rmin<strong>do</strong> e não saber que assim<br />

se encontra, cren<strong>do</strong> estar orienta<strong>do</strong> quan<strong>do</strong> está totalmente perdi<strong>do</strong>. O virya somente<br />

poderá despertar e orientar-se se compreende o engano ao qual foi submeti<strong>do</strong> seu Espírito<br />

Eterno, quan<strong>do</strong> foi aprisiona<strong>do</strong> na ord<strong>em</strong> material, ao MACROCOSMO (labirinto exterior),<br />

<strong>em</strong> um MICROCOSMO (labirinto interior), à alma criada. Engano executa<strong>do</strong> friamente de<br />

forma implacável por uma ação traiçoeira <strong>do</strong>s Siddhas Trai<strong>do</strong>res de Chang Shambalá e<br />

sua Hierarquia metafísica, cujo máximo expoente é o DEMIURGO COSMOCRIADOR, O<br />

CRIADOR E SUSTENTADOR DESTE MUNDO DE ILUSÃO. Deste duplo engano padece o<br />

virya: primeiro, <strong>do</strong>rmin<strong>do</strong> e aprisiona<strong>do</strong> ao microcosmo; segun<strong>do</strong>, perdi<strong>do</strong> e extravia<strong>do</strong> no<br />

macrocosmo. De tal engano, confusão, somente escapa o virya mais valente, o que se<br />

expira a si mesmo e possa enfrentar <strong>em</strong> um combate de morte a seus carcereiros, os<br />

Siddhas Trai<strong>do</strong>res e o D<strong>em</strong>iurgo O Uno.<br />

Unicamente o virya que porte <strong>em</strong> seu sangue uma ÉTICA heróica e viril, uma<br />

VONTADE absoluta e um VALOR infinito, poderá com o Signo da Orig<strong>em</strong>, resignar o<br />

labirinto, compreender a serpente e o Dragão, resignan<strong>do</strong> o Signo da Dor e ser livre<br />

na Orig<strong>em</strong>.<br />

Estes momentos da história são os mais duros que lhe toca viver ao Espírito cativo<br />

nesta d<strong>em</strong>ente criação, Universo material, sustenta<strong>do</strong> por um D<strong>em</strong>iurgo Cosmocria<strong>do</strong>r e<br />

seus alia<strong>do</strong>s os Siddhas Trai<strong>do</strong>res de Chang Shambalá. E somente os que port<strong>em</strong> um<br />

6


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

coração de gelo e um fogo frio <strong>em</strong> seu sangue, conseguirão despertar ao despertar. Os<br />

homens e mulheres nobres, que portam <strong>em</strong> seu sangue a recordação <strong>do</strong> Signo de Orig<strong>em</strong>,<br />

têm <strong>em</strong> suas mãos o poder da Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea, ciência gnóstica de libertação<br />

espiritual, com a qual poderão voltar a recordar o Signo da Orig<strong>em</strong>, ascender a sua gnose<br />

interior e DESPERTAR. O virya desperto, com sua gnose interior, compreenderá o inimigo<br />

exterior, aos D<strong>em</strong>ônios <strong>do</strong> Labirinto, poderá despertar ao despertar e ser livre mais além<br />

da <strong>do</strong>r e da Orig<strong>em</strong>. Esta sabe<strong>do</strong>ria permitirá aos camaradas que ainda sent<strong>em</strong> <strong>em</strong> seus<br />

sangues, <strong>em</strong> seus Espíritos a chama da verdade, que crê<strong>em</strong> na existência da Eternidade,<br />

esclarecer seus entendimentos, suas consciências, despertar e ascender à via gnóstica de<br />

liberação espiritual <strong>do</strong>s Siddhas de Agartha. Verdades que se revelam nos Fundamentos<br />

da Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea e nos textos <strong>do</strong>s Livros de Cristal de Agartha. Os viryas<br />

despertos designa<strong>do</strong>s pelos Siddhas Leais e os Senhores de Vênus t<strong>em</strong> <strong>em</strong> suas mãos o<br />

poder das verdades eternas para fazer possível sua libertação <strong>do</strong> ilusório mun<strong>do</strong> de Maya.<br />

Os camaradas que começam com o estu<strong>do</strong> destes mistérios, encontrarão o caminho<br />

iniciático que os levarão à visão noológica das verdades eternas, sabe<strong>do</strong>ria que lhes<br />

permitirá compreender com o Signo da Orig<strong>em</strong> o mistério <strong>do</strong> aprisionamento pelo<br />

encantamento, o Signo da Dor. Com o poder da sabe<strong>do</strong>ria das runas não-criadas e o<br />

segre<strong>do</strong> de sua ciência de libertação, poderá o Guerreiro Sábio libertar-se <strong>do</strong><br />

aprisionamento e <strong>do</strong> Signo da Dor.<br />

Os Homens sérios, aqueles que sintam <strong>em</strong> seu sangue o fogo frio das verdades<br />

eternas, têm <strong>em</strong> suas mãos o segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> Yoga Hiperbóreo, ciência gnóstica não-criada<br />

com a qual se faz propícia a libertação <strong>do</strong> Espírito cativo <strong>do</strong> Labirinto de Maya. Os<br />

mistérios <strong>do</strong>s Livros de Cristal e sua Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea serão revela<strong>do</strong>s aos Viryas que<br />

d<strong>em</strong>onstr<strong>em</strong> ter na sua máxima orientação estratégia uma VONTADE absoluta e um<br />

VALOR infinito, qualidades noológicas que permit<strong>em</strong> ao virya despertar ao despertar e<br />

chegar a VITÓRIA.<br />

HÁ DOIS CAMINHOS:<br />

UM É O DO GUERREIRO ERGUIDO,<br />

O OUTRO DO SACERDOTE AJOELHADO.<br />

O DO CARVALHO VENUSIANO E O DO GRAMADO DEMIÚRGICO.<br />

O DE LILITH E O DE EVA.<br />

O DO VÊNUS LVX E O DO ARQUÉTIPO ILUSÃO.<br />

O DA ÁGUIA E O DO PEIXE.<br />

O DO A- MOR E O DA PAIXÃO.<br />

O PRIMERO É O CAMINHO DO VIRYA HIPERBÓREO,<br />

O SEGUNDO DO VIRYA PERDIDO.<br />

VOCÊ, CAMARADA, DEVE FAZER SUA ESCOLHA.<br />

SAUDAÇÕES ETERNAS A TODOS OS VIRYAS DO MUNDO.<br />

7


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

8


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

Com a Pedra Branca, Fria, gelada como nosso puro SANGUE ASTRAL, incrustada<br />

sobre ela a RUNA ODAL, resignamos os Bijas e Yantras, os desígnios arquetípicos,<br />

ASPECTO AMOR <strong>do</strong> ANAHATA CHAKRA.<br />

Com a Pedra Verde, raio de Luz Não-criada de nosso puro SANGUE ASTRAL<br />

HIPERBÓREO, incrustada sobre ela a RUNA TIRODAL, resignamos os Bijas e<br />

Yantras, os desígnios arquetípicos, ASPECTO BELEZA <strong>do</strong> VISHUDHA CHAKRA.<br />

Com a Pedra Negra, raio de luz prateada, Orig<strong>em</strong> <strong>do</strong> Espírito Não-Cria<strong>do</strong> e <strong>do</strong> mais<br />

puro SANGUE HIPERBÓREO, incrustada sobre ela a RUNA HAGAL, resignamos os<br />

Bijas e os Yantras, os desígnios arquetípicos, ASPECTO CONSCIÊNCIA <strong>do</strong> AJNA e<br />

<strong>do</strong> SAHASRARA CHAKRA.<br />

ESTAS TÉCNICAS RÚNICAS REALIZADAS POR UM GUERREIRO HIPERBÓREO,<br />

PERTENCENTE À ORDEM DOS CAVALEIROS TIRODAL DE AMÉRICA E ESPANHA,<br />

POR VIRYAS BERSERKR, PERMITEM DESPERTAR AO DESPERTAR.<br />

O VIRYA INICIADO HIPERBÓREO, DENTRO DA ESTRATÉGIA ODAL, COM O PODER<br />

DO VRIL, DONO DE UMA VONTADE ABSOLUTA E UM VALOR INFINITO, PODERÁ<br />

RECUPERAR SUAS RUNAS NÃO-CRIADAS E COM ELAS MARCHAR ARMADO<br />

COMO SIDDHA BERSERKR DECIDIDAMENTE À ORIGEM.<br />

9


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

O YOGA MARCIAL HIPERBÓREO<br />

SABEDORIA INICIÁTICA DE LIBERTAÇÃO ESPIRITUAL<br />

PRIMEIRA PARTE: VONTADE<br />

A SEMÂNTICA NOOLÓGICA DO YOGA RÚNICO HIPERBÓREO<br />

ESCLARECIMENTO: É importante compreender que no desenvolvimento deste texto<br />

apelamos constant<strong>em</strong>ente a um estilo onde pre<strong>do</strong>mina a retórica TAUTOLÓGICA. A<br />

“tautologia” é uma afirmação redundante. Na retórica espanhola 1 , a redundância somente<br />

entende-se como uma falta de estilo, ainda que às vezes se utilize intencionalmente para<br />

dar ênfase. É especificamente este o caso pelo qual a utilizamos. A tautologia retórica que<br />

aplicamos neste texto é evident<strong>em</strong>ente redundante, mas t<strong>em</strong> a função instrutiva. Sua<br />

finalidade é reforçar a MEMÓRIA e levar à compreensão mais profunda <strong>do</strong>s t<strong>em</strong>as que se<br />

tratam no desenvolvimento deste texto iniciático. Por isto, este texto requerirá <strong>do</strong> virya que<br />

t<strong>em</strong> pré-disposição gnóstica, de uma grande VONTADE para assimilar os conteú<strong>do</strong>s<br />

gnósticos que se instru<strong>em</strong> nesta SABEDORIA; mais ainda, de um grande VALOR para<br />

incorporar a sua gnose interior a Ética Hiperbórea. Este é o principal objetivo deste texto,<br />

que o virya a<strong>do</strong>rmeci<strong>do</strong> DESPERTE AO DESPERTAR e que incorpore definitivamente <strong>em</strong><br />

seu SANGUE a ÉTICA HERÓICA <strong>do</strong>s SIDDHAS DE AGARTHA.<br />

A PRIMEIRA INICIAÇÃO HIPERBÓREA<br />

Camaradas, nesta primeira parte está conti<strong>do</strong> o maior mistério ao qual pode desejar saber<br />

o Inicia<strong>do</strong> Hiperbóreo: o <strong>do</strong>mínio das técnicas rúnicas <strong>do</strong> YOGA HIPERBÓREO, arte<br />

iniciática que permite ao virya vencer noologicamente o sujeito anímico e <strong>do</strong>minar o<br />

organismo microcósmico, apoderar-se definitivamente de suas estruturas ônticas. O virya<br />

neste Kairos da CASA DE TURDES pode despertar ao despertar; para isto, deverá libertar<br />

seu ser noológico (vontade e valor) das amarras inconscientes da alma, <strong>do</strong> ser ontológico.<br />

A SABEDORIA HIPERBÓREA AFIRMA: O EU VERDADEIRO É UMA HIPÓSTASE DO EU<br />

INIFINITO, REFLEXO NÃO-CRIADO DO ESPÍRITO ETERNO. O EU VERDADEIRO É<br />

VONTADE ABSOLUTA, E O EU INFINITO É VALOR ETERNO, AMBAS AS<br />

FACULDADES NOOLÓGICAS UNIFICADAS NO ESPÍRITO ETERNO LHE ORTOGAM AO<br />

EU SUA VITÓRIA.<br />

O que dá constituição ao ser ontológico é o Eu psicológico. Por isto, é necessário<br />

compreender o que sustenta ao nosso Eu psicológico. Na realidade, é fundamental<br />

1 Nota <strong>do</strong> Tradutor: O livro <strong>original</strong> foi escrito <strong>em</strong> Espanhol.<br />

10


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

ascender à vivência real da situação interna de nosso Eu psicológico. Sab<strong>em</strong>os<br />

perfeitamente, pelo que afirma a Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea, que a psique, a alma, é um<br />

continente de conteú<strong>do</strong>s complexos que dão constituição psíquica ao Eu psicológico, de tal<br />

maneira que nosso Eu verdadeiro está perdi<strong>do</strong>, confundi<strong>do</strong> <strong>em</strong> um <strong>em</strong>aranha<strong>do</strong> de<br />

complexos que potencializam ao processo evolutivo <strong>do</strong> microcosmo de suas energias<br />

astrais, vitais e psíquicas. Estes complexos são conteú<strong>do</strong>s psíquicos que estão unifica<strong>do</strong>s<br />

na unidade psíquica ou consciência e sustenta ao Eu psicológico, a qual anima o esqu<strong>em</strong>a<br />

de si mesmo, a consciência <strong>do</strong> pasú ou sujeito consciente.<br />

Sab<strong>em</strong>os perfeitamente, que à medida que a consciência evolui se vai produzin<strong>do</strong> o<br />

escorrimento <strong>do</strong> Eu verdadeiro, de sua energia volitiva no Eu psicológico. Assim, nossa<br />

pureza volitiva, nosso Signo da Orig<strong>em</strong> é confundi<strong>do</strong> cada vez mais no Signo da Dor à<br />

medida que nos afundamos mais e mais nesta realidade. À medida que evoluímos<br />

afirman<strong>do</strong> internamente na consciência a realidade objetiva <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> <strong>do</strong> labirinto exterior,<br />

<strong>do</strong> macrocosmo, nosso mun<strong>do</strong> interior (labirinto interior) se complica cada vez mais e o Eu<br />

verdadeiro se funde nos complexos <strong>do</strong> Eu psicológico. A vontade <strong>do</strong> Eu verdadeiro é<br />

drenada pelo sujeito consciente, pela personalidade, e esta é o fundamento <strong>do</strong> Eu<br />

psicológico. Isto afirma a perda <strong>do</strong> Signo da Orig<strong>em</strong>, dificulta a possibilidade de retorno à<br />

Orig<strong>em</strong> e afirma o aprisionamento definitivo no Signo da Dor, no mun<strong>do</strong> <strong>do</strong> D<strong>em</strong>iurgo.<br />

Portanto, isto ocasiona o esquecimento de nossa linhag<strong>em</strong> espiritual e maior grau de<br />

confusão, a tal ponto de apagar-se toda a possibilidade de libertação de nosso Eu<br />

verdadeiro, hipóstase <strong>do</strong> Espírito esfera reverti<strong>do</strong>.<br />

Agora, o que é o Eu psicológico? O que lhe sustenta e lhe ortoga realidade objetiva,<br />

ontológica, a nosso ser, à persona ou personalidade?<br />

Para responder a esta pergunta dev<strong>em</strong>os considerar a análise anterior. Indubitavelmente o<br />

indivíduo como ser integral participa de um esqu<strong>em</strong>a de si mesmo representa<strong>do</strong> no seu Eu<br />

psicológico, e t<strong>em</strong>os afirma<strong>do</strong> que o mesmo se sustenta pela energia que lhe aporta o Eu<br />

verdadeiro, o qual se encontra hipostasia<strong>do</strong>, aprisionan<strong>do</strong> suas forças noológicas sobre o<br />

Eu psicológico. De tal maneira que é impossível desde a perspectiva atual <strong>do</strong> virya<br />

perdi<strong>do</strong>, distinguir o Eu verdadeiro <strong>do</strong> Eu psicológico, porque o mesmo está mergulha<strong>do</strong> na<br />

consciência ou sujeito consciente, <strong>em</strong> si mesmo.<br />

Aqui se acha o ponto nevrálgico que é fundamental compreender para chegar à resposta<br />

anterior. Vejamos o que apóia nosso Eu psicológico, o que constitui o esqu<strong>em</strong>a de si<br />

mesmo, nossa personalidade. A mesma está determinada pelas imagens de si mesmo<br />

armazenadas na m<strong>em</strong>ória, na recordação que o virya perdi<strong>do</strong> t<strong>em</strong> de si mesmo.<br />

Recordações que na m<strong>em</strong>ória arquetípica se baseiam no conteú<strong>do</strong> filogenético de si<br />

mesmo; na m<strong>em</strong>ória cultural se baseiam nos conteú<strong>do</strong>s culturais que formam o sujeito<br />

cultural de si mesmo; e na m<strong>em</strong>ória consciente os conteú<strong>do</strong>s <strong>do</strong> sujeito consciente<br />

estruturam a história de si mesmo. Todas estas imagens depositadas na esfera de sombra,<br />

no inconsciente particular, compõ<strong>em</strong> o esqu<strong>em</strong>a de si mesmo ao qual pod<strong>em</strong>os resumir<br />

desta maneira: nossa história racial, o sangue de onde provimos, nossos ancestrais, nossa<br />

11


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

família, a história de nossa família, nossos irmãos, tios, parentes, nossa esposa ou esposo,<br />

nossos amigos, nossa educação, o lugar onde nasc<strong>em</strong>os, a cidade onde viv<strong>em</strong>os ou<br />

fomos cria<strong>do</strong>s, o colégio onde estudamos, nossas posses materiais, a casa, o carro, o<br />

dinheiro, o status social, a profissão que exerc<strong>em</strong>os, a pátria, o esta<strong>do</strong>, nossas idéias ou<br />

ideologias, o que pensam os d<strong>em</strong>ais sobre este mesmo, o que este crê sobre si mesmo,<br />

nossas aflições, nossas <strong>do</strong>res, nossos gostos e prazeres, nosso nome, nossa idade, a<br />

imag<strong>em</strong> que t<strong>em</strong>os de si mesmo, se somos lin<strong>do</strong>s, feios, magros ou gor<strong>do</strong>s, altos ou<br />

baixos, etc. Tu<strong>do</strong> isto e muito mais são idéias, símbolos que integram nossa PERSONA,<br />

nosso ESQUEMA DE SI MESMO. Todas estas “coisas” nos <strong>do</strong>tam desta falsa sensação<br />

de unidade psicológica, afirmam o Eu psicológico, nos dão a sensação de unidade <strong>do</strong><br />

SER, criam a imag<strong>em</strong> deste; mas esse si mesmo, se b<strong>em</strong> que representa nosso esqu<strong>em</strong>a<br />

óptico atual, a realidade de si mesmo, não é a verdade nua de nosso VERDADEIRO EU<br />

ESPIRITUAL, não é mais que o desenvolvimento <strong>do</strong> sujeito anímico. Compõ<strong>em</strong> estas<br />

“coisas” os múltiplos esqu<strong>em</strong>as <strong>do</strong> labirinto interior, o Plano que existe para desintegrar<br />

nosso EU verdadeiro no ser psicológico, na personalidade, nas falsas imagens<br />

constituintes <strong>do</strong> EU psicológico, a persona, o indivíduo. Finalmente, logo depois de evoluir<br />

e de afirmar estas idéias de si mesmo, comprovamos que este não é mais que o projeto <strong>do</strong><br />

D<strong>em</strong>iurgo, o Plano que o Cria<strong>do</strong>r t<strong>em</strong> para nossa alma criada. Plano cujo fim é evoluir a<br />

alma até a ENTELEQUIA MANÚ.<br />

Neste esta<strong>do</strong> de confusão estratégica, poder chegar ao Eu verdadeiro e a VERDADE<br />

ABSOLUTA DE SI MESMO, ao SELBST, é quase impossível quan<strong>do</strong> a vontade está<br />

identificada com os processos entelequiais de nosso ser anímico. O virya a<strong>do</strong>rmeci<strong>do</strong> e<br />

perdi<strong>do</strong> se distancia cada vez mais de sua INDIVIDUALIZAÇÃO, de poder desintegrar as<br />

máscaras que compõ<strong>em</strong> a si mesmo, a personalidade, de resolver o labirinto interior, de<br />

resignar os caminhos (complexos) que constitu<strong>em</strong> a falsa imag<strong>em</strong> de si mesmo, de<br />

resignar os símbolos que integram nosso esqu<strong>em</strong>a de consciência, nosso sujeito cultural e<br />

nosso sujeito consciente.<br />

Este conjunto de “coisas” sobre a que descansa nossa percepção ilusória deste, são todas<br />

“coisas” t<strong>em</strong>porais, quer dizer, não permanecerão além de nossa vida pessoal ou de nossa<br />

linhag<strong>em</strong> familiar; então o que nos sustenta, aquilo que nos afirma nominalmente nosso<br />

ser é fatalmente t<strong>em</strong>poral.<br />

Nimrod de Rosário, Pontífice Máximo, descreve perfeitamente este processo, e pod<strong>em</strong>os<br />

verificá-lo nesta figura que d<strong>em</strong>onstra o esta<strong>do</strong> interior <strong>do</strong> virya.<br />

12


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

Nimrod afirma: “Nós vamos à busca <strong>do</strong> imutável, <strong>do</strong> eterno e imperecível. Sobre o que<br />

então deverá se sustentar? Resposta: sobre a expressão daquilo que é Eterno, sobre a<br />

expressão <strong>do</strong> Espírito. Então, uma das tarefas urgentes é diferenciar no nosso mun<strong>do</strong><br />

interno, o que é perecível e o que é eterno, sustentan<strong>do</strong>-se unicamente sobre aqueles<br />

entes que representam ao eterno, e isso se alcançara unicamente manten<strong>do</strong>-se <strong>em</strong><br />

ALERTA com VONTADE”.<br />

Aqui me v<strong>em</strong> a m<strong>em</strong>ória a famosa expressão <strong>do</strong> mestre Nietzsche: “A Vontade <strong>do</strong> Poder”<br />

(“The Will of Power”). A que poder se referia? Acaso seria o poder econômico, político ou<br />

qualquer outra associação cultural da palavra Poder? Ali t<strong>em</strong> uma chave, pois se refere ao<br />

Poder <strong>do</strong> Espírito como expressão, como ato da vontade <strong>do</strong> SER de nosso Espírito,<br />

Espírito sobre a matéria, Império sobre o Caos Social? A VONTADE é a expressão <strong>do</strong><br />

ETERNO, assim como o VALOR e a VERDADE. To<strong>do</strong>s estes valores têm sua orig<strong>em</strong> no<br />

eterno e imperecível, daí que as culturas influenciadas ou dirigidas pelo Pacto de Sangue<br />

tiveram estes valores como seus pilares e diretrizes estratégicas.<br />

13


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

De onde v<strong>em</strong> o Eterno <strong>em</strong> nosso ser? Resposta: da imag<strong>em</strong> <strong>do</strong> Eu infinito, e como infinito<br />

não liga<strong>do</strong> ou condiciona<strong>do</strong> a nenhuma expressão cultural, livre de condicionamentos da<br />

cultura, condicionamentos de nossa personalidade, <strong>do</strong> que pensamos sobre nós, <strong>do</strong> resto<br />

<strong>do</strong> cosmo que nos circunda ou <strong>do</strong> que alcançamos a ver, e <strong>do</strong>s conceitos préestabeleci<strong>do</strong>s<br />

de inclusive o que não alcançamos ver, quer dizer, <strong>do</strong> que cr<strong>em</strong>os que o<br />

mun<strong>do</strong> é mais além de nossas fronteiras sensoriais, e que s<strong>em</strong> <strong>em</strong>bargo, t<strong>em</strong>os construí<strong>do</strong><br />

como cultura abordagens ontológicas sobre o que não sab<strong>em</strong>os. Este é o trabalho da<br />

ciência pura e de seus sacer<strong>do</strong>tes, cientistas, físicos quânticos, biólogos, microbiologistas,<br />

etc.; to<strong>do</strong>s especulan<strong>do</strong> sobre o mun<strong>do</strong> além de nossas esferas sensoriais, construin<strong>do</strong><br />

teo-rias e fórmulas que não faz<strong>em</strong> mais que manter <strong>em</strong> nossas mentes a ilusória<br />

percepção de que pod<strong>em</strong>os conhecer tu<strong>do</strong>. Falsa presunção da ciência atual.<br />

O infinito se abre como um abismo debaixo de nossos pés, e sobre Ele não pod<strong>em</strong>os<br />

pisar. Terá que deixar a casca <strong>do</strong> ESQUEMA DE SI MESMO-ALMA para tomar o OVNI <strong>do</strong><br />

SELBST, a esfera Ehre de vontade e ação puras, noológicas, o Espírito. Somente um<br />

veículo tal poderá sobreviver à dissolução da alma no abismo <strong>do</strong> infinito atual de nosso<br />

próprio Espírito. Aquele é eterno, imutável, imperecível, imortal mais além <strong>do</strong>s Pralayas<br />

Cósmicos, <strong>do</strong> fim <strong>do</strong>s processos evolutivos <strong>do</strong> Cosmo e de tu<strong>do</strong> o que ele contém.<br />

A solução final está então no EHRE e sua possibilidade de ascender ao kairos da<br />

iniciação; este somente se dará na medida de haver compreendi<strong>do</strong> até nos processos mais<br />

profun<strong>do</strong>s de nossa mente que estamos sustenta<strong>do</strong>s sobre um esqu<strong>em</strong>a ilusório, e que o<br />

real está mais além das fronteiras da alma, <strong>em</strong> um ponto gnóstico que a Sabe<strong>do</strong>ria<br />

Hiperbórea chama SELBST.<br />

Depois desta análise rúnica que o Pontífice faz <strong>do</strong> Eu psicológico e da ação que deve<br />

desencadear o Guerreiro Hiperbóreo para fazer REAL sua libertação, afirmamos que o<br />

virya, com a ciência gnosiológica da Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea, t<strong>em</strong> o poder para liberar o Eu<br />

das amarras da personalidade, e neste Kairos de guerra e libertação, os Siddhas de<br />

Agartha nos ortogam a ciência da Pontônica Hiperbórea estruturada no poder <strong>do</strong> YOGA<br />

HIPERBÓREO, sabe<strong>do</strong>ria que permite ao Guerreiro Sábio ascender a seu Eu Infinito e a<br />

seu Espírito Eterno, compreenden<strong>do</strong> assim o poder das RUNAS NÃO-CRIADAS.<br />

Resignan<strong>do</strong> sua personalidade, o virya resigna as máscaras psicológicas que pulverizam o<br />

EU, ao ser ontológico, ao microcosmo. Máscaras onde está fragmenta<strong>do</strong> o Eu verdadeiro<br />

<strong>em</strong> uma multiplicidade de formas anímicas e psicológicas (complexos de si mesmo),<br />

estruturadas à personalidade, a sua alma criada e ao microcosmo. Libertan<strong>do</strong> ao EU<br />

VERDADEIRO <strong>do</strong> ser psicológico, o virya cria uma ponte, uma estrutura real (Escada<br />

Caracol) que lhe permite superar o abismo, o LABIRINTO que separa ao Eu verdadeiro <strong>do</strong><br />

Eu infinito. Livre <strong>do</strong> labirinto interior, o virya se afirma <strong>em</strong> seu ser noológico, vinculan<strong>do</strong>-se<br />

carismaticamente com seu EU INFINITO, afirman<strong>do</strong> definitivamente sua força não-criada<br />

no EU VERDADEIRO (ser noológico), sentin<strong>do</strong> <strong>em</strong> seu SANGUE a Mística não-criada<br />

aportada pelo selbst (verdade eterna de si mesmo). O selbst é a verdade eterna <strong>do</strong> virya, e<br />

nele subjaz sua Mística heróica, a verdade <strong>do</strong> que ELE é; poder que representa um aporte<br />

infinito de VONTADE E VALOR que permite ao virya compreender e <strong>do</strong>minar o Segre<strong>do</strong> <strong>do</strong><br />

14


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

CERCO e o Mistério <strong>do</strong> ÂNGULO RETO, ciências rúnicas Hiperbóreas com as quais se<br />

isola ao EU verdadeiro <strong>do</strong> sujeito consciente e das estruturas anímicas <strong>do</strong> ser ontológico,<br />

libertan<strong>do</strong> seu Espírito das pesadas correntes que o t<strong>em</strong> aprisiona<strong>do</strong> ao microcosmo e ao<br />

macrocosmo. O virya liberta<strong>do</strong> das correntes da personalidade isola seu Eu verdadeiro<br />

crian<strong>do</strong> um CERCO RÚNICO, uma arquitetura interior baseada <strong>em</strong> uma estrutura RÚNICA<br />

AMURALHADA, UM CERCO ODAL, espaço interior libera<strong>do</strong>, arquêmona ODAL, Opidium<br />

interior no qual o virya alcança sua máxima orientação estratégica, ascenden<strong>do</strong> a sua<br />

GNOSE INTERIOR. Ação interior no qual o virya situa<strong>do</strong> <strong>em</strong> sua arquêmona ODAL está<br />

ISOLADO das interferências anímicas <strong>do</strong> sujeito consciente, da alma. Neste espaço interior<br />

amuralha<strong>do</strong> pelas runas não-criadas, o virya poderá relacionar-se carismaticamente com<br />

as forças espirituais aportadas pela Mística heróica que retiram as correntes de seu EU<br />

VERDADEIRO, situação que lhe permite reorientar-se até seu EU INFINITO, e voltar a<br />

construir sua ponte metafísica (Escada Caracol, Escada Infinita) pela qual poderá passar<br />

pelo terrível labirinto, superar a distância que o separa <strong>do</strong> seu ESPÍRITO ETERNO.<br />

A realização <strong>do</strong> virya e sua libertação se alcançam quan<strong>do</strong> o virya se consubstancia com o<br />

poder não-cria<strong>do</strong> que v<strong>em</strong> da Mística <strong>do</strong> Paráclito, força noológica que afirma o EU<br />

VERDADEIRO no EU INFINITO, nas colunas de seu Espírito Eterno, VONTADE, VALOR e<br />

VITÓRIA.<br />

Esta libertação é uma ação de reintegração noológica, de reversão gnóstica<br />

interior onde o virya, desperta ao despertar, transforman<strong>do</strong> seu sangue <strong>em</strong><br />

Vril, sua vontade <strong>em</strong> puro valor, seu microcosmo finito <strong>em</strong> um cosmo infinito,<br />

seu ser cria<strong>do</strong> <strong>em</strong> ser não-cria<strong>do</strong>. O virya se reverte a si mesmo e transmuta<br />

seu ser s<strong>em</strong>idivino, seu tipo cria<strong>do</strong> <strong>em</strong> SIDDHA NÃO-CRIADO.<br />

A verdadeira libertação é a DEIFICAÇÃO DO EU EGÓICO. Sab<strong>em</strong>os perfeitamente que a<br />

Fraternidade Branca Universal de Chang Shambalá e suas escolas esotéricas da<br />

SINARQUIA MUNDIAL propõ<strong>em</strong> o HATHA YOGA ou KUNDALINI YOGA aos viryas<br />

perdi<strong>do</strong>s, adeptos da Loja BRANCA. Esta ciência esotérica é o conhecimento que permite<br />

ao virya perdi<strong>do</strong>, engana<strong>do</strong> nas falsas pr<strong>em</strong>issas de libertação <strong>do</strong>s Siddhas de Chang<br />

Shambalá e <strong>do</strong>s sacer<strong>do</strong>tes das fraternidades sinistras da Fraternidade Branca Universal,<br />

alcançar certos esta<strong>do</strong>s de evolução anímica e de perfeição ôntica que os aproxima da<br />

enteléquia, da iluminação de suas almas criadas. Em contrapartida, para o Virya<br />

Hiperbóreo estas técnicas esotéricas significam a destruição e supressão total de toda<br />

possibilidade de libertação de seu Espírito Não-Cria<strong>do</strong> da ord<strong>em</strong> criada.<br />

To<strong>do</strong>s os inicia<strong>do</strong>s, adeptos da Fraternidade Branca Universal ou qualquer de suas<br />

lojas esotéricas dirigidas metafisicamente pelos Siddhas Trai<strong>do</strong>res de Chang Shambalá e<br />

fisicamente pelos seus maestros de sabe<strong>do</strong>ria, os Sacer<strong>do</strong>tes Golen (Sacer<strong>do</strong>tes<br />

brahmanes ou levitas; com sua FINALIDADE QUE É A FÉ, persegu<strong>em</strong> A PERFEIÇÃO<br />

FINAL da obra <strong>do</strong> Cria<strong>do</strong>r seu Deus e buscam degradar a humanidade para sacrificá-la),<br />

s<strong>em</strong> importar a extração mística religiosa da qual provenham, sejam <strong>do</strong> Oriente ou<br />

15


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

Ocidente, serão instruí<strong>do</strong>s nesta ciência <strong>do</strong>s Siddhas Trai<strong>do</strong>res se pretend<strong>em</strong> ser um<br />

Inicia<strong>do</strong> sinarca e ascender na escala hierárquica da Fraternidade Branca de Chang<br />

Shambalá.<br />

De mo<strong>do</strong> sintético, descrever<strong>em</strong>os esta ciência da Sinarquia Religiosa Mundial <strong>do</strong>s<br />

Atlantes Morenos e tratar<strong>em</strong>os de descrever suas escolas e a finalidade que os sacer<strong>do</strong>tes<br />

inscreveram nelas. O virya desperto (hom<strong>em</strong> s<strong>em</strong>idivino Hiperbóreo) deve compreender<br />

que esta explicação é ESTRATÉGICA, t<strong>em</strong> a missão de levar o virya a uma compreensão<br />

S<strong>em</strong>ânticas da mentira e <strong>do</strong> engano que se concentra nestas práticas <strong>do</strong> yoga sinárquico e<br />

de suas múltiplas linguagens arquetípicas culturais criadas a partir dela.<br />

O Yoga é um <strong>do</strong>s seis dárshanas ou Doutrinas Tradicionais <strong>do</strong> Hinduísmo. Se b<strong>em</strong><br />

tomarmos o Hinduísmo como ponto de partida, dev<strong>em</strong>os considerar que este méto<strong>do</strong> é<br />

anterior inclusive à Atlântida. Na Atlântida se executava este sist<strong>em</strong>a de conscientização<br />

<strong>do</strong> microcosmo, existin<strong>do</strong> o YOGA MARCIAL HIPERBÓREO, ciência rúnica marcial que<br />

executava os ATLANTES BRANCOS (casta guerreira) e o YOGA SINÁRQUICO que<br />

executava os ATLANTES MORENOS (casta sacer<strong>do</strong>tal), que é o que desencadeou os<br />

sist<strong>em</strong>as que vamos desenvolver neste capítulo.<br />

Os Siddhas Trai<strong>do</strong>res transmitiram esta ciência aos Sacer<strong>do</strong>tes Golen <strong>do</strong> Pacto<br />

Cultural, e de suas <strong>do</strong>utrinas se derivaram todas as religiões orientais, politeístas e<br />

monoteístas; de tal maneira que o YOGA é a mãe das religiões. Estes conhecimentos<br />

foram transmiti<strong>do</strong>s <strong>em</strong> diferentes eras ou Yugas, e seus méto<strong>do</strong>s se adaptaram de acor<strong>do</strong><br />

a raça raiz que os assimilava. Por isto exist<strong>em</strong> diferentes tipos de yoga e cada uma deles<br />

se adaptou <strong>em</strong> um Yuga (Idade <strong>do</strong> Ouro, da Prata, <strong>do</strong> Bronze e <strong>do</strong> Ferro) a uma RAÇA EM<br />

PARTICULAR. Isto permitiu desencadear <strong>em</strong> cada perío<strong>do</strong> ou Yuga determina<strong>do</strong>s<br />

ARQUÉTIPOS sobre as estruturas anímicas de uma raça e especialmente sobre o<br />

microcosmo <strong>do</strong> pasú ou virya perdi<strong>do</strong>.<br />

Segun<strong>do</strong> seus praticantes, o yoga ortoga como resulta<strong>do</strong> a “união ou integração da<br />

alma individual com Deus”.<br />

Tipos de Yoga<br />

Os sist<strong>em</strong>as de Yoga que se consideram fundamentais ou clássicos são os<br />

seguintes:<br />

- Rāja Yoga<br />

- Haṭha Yoga<br />

- Jñāna Yoga<br />

- Karma Yoga<br />

- Bhakti Yoga<br />

Dev<strong>em</strong>os considerar, que se b<strong>em</strong> nomeamos estes yogas, pod<strong>em</strong>os resumi-los <strong>em</strong><br />

quatro grandes sist<strong>em</strong>as, corresponden<strong>do</strong> cada um deles a um perío<strong>do</strong> ou Yuga. Isto<br />

16


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

responde simplesmente à formação evolutiva <strong>do</strong> macrocosmo e <strong>do</strong> microcosmo que está<br />

determinada pela quadrangularidade da esfera de sombra macrocósmica e microcósmica.<br />

Ao Hatha Yoga se corresponde a Idade <strong>do</strong> Ferro, ao Bhakti Yoga a Idade <strong>do</strong> Bronze, ao<br />

Rāja Yoga a Idade da Prata e ao Jñana Yoga a Idade <strong>do</strong> Ouro. Mas dev<strong>em</strong>os ter presente,<br />

que neste perío<strong>do</strong> da evolução onde se aproxima a BATALHA FINAL, estes quatro<br />

sist<strong>em</strong>as estão presentes na atualidade; e os inicia<strong>do</strong>s sinárquicas para ascender a sua<br />

máxima evolução anímica, são instruí<strong>do</strong>s nestas quatro escolas ou sist<strong>em</strong>as de perfeição<br />

ontológica.<br />

Rāja Yoga<br />

O Rāja Yoga (lit., Yoga régio, onde ''Rāja'': rei), também conheci<strong>do</strong> como ''yoga<br />

mental'', é a via da introspecção, é o yoga mais evoluí<strong>do</strong>. Em suas técnicas o inicia<strong>do</strong><br />

sinárquica ascende à enteléquia Manú. O praticante investiga sua mente exploran<strong>do</strong> a<br />

consciência <strong>em</strong> suas diferentes manifestações: consciente e inconsciente. Neste Yoga, o<br />

inicia<strong>do</strong> dirige a atenção até o interior, longe da distração mundana, com o objetivo de<br />

compreender a natureza humana e atingir o “Samādhi” (completa absorção), iluminação,<br />

união mística com o divino. Literalmente, não significa “percepção supraconsciente”.<br />

Tampouco é a forma aparente irradian<strong>do</strong> a singular relevância <strong>do</strong> vazio. O “Samādhi” é o<br />

máximo expoente <strong>do</strong> yoga, é a realização última, o esta<strong>do</strong> de perfeição ôntico onde o ser<br />

<strong>do</strong> individuo, o microcosmo, se encontra absorvi<strong>do</strong> dentro <strong>do</strong> EU <strong>do</strong> macrocosmo, sen<strong>do</strong><br />

Uno com seu Cria<strong>do</strong>.<br />

Costuma-se identificar ao Rāja Yoga com o Aṣṭāṅga Yoga, descrito por Patañjali.<br />

Isto é uma imprecisão, já que o Rāja Yoga é uma categoria mais ampla que engloba<br />

também outros sist<strong>em</strong>as como Kundalinī Yoga, Kriyā Yoga, Mantra Yoga e Dhyana Yoga.<br />

Haṭha Yoga<br />

Na continuação os diferentes sist<strong>em</strong>as que são caminhos <strong>do</strong> yoga sinárquico:<br />

O Haṭha Yoga é o Yoga mais difundi<strong>do</strong> <strong>em</strong> tu<strong>do</strong> o mun<strong>do</strong>, conheci<strong>do</strong> por seus<br />

“āsanas” (“posições corporais”). Trata-se de um sist<strong>em</strong>a de posturas físicas cujo propósito<br />

é conseguir que o corpo esteja apto para a meditação. As “āsanas” geram serenidade<br />

física e mental, de tal forma que o Yogui devoto possa sentar-se durante várias horas <strong>em</strong><br />

uma postura de meditação s<strong>em</strong> sofrer fadiga ou inquietude. Dois de seus “āsanas”<br />

principais são “padmāsana” (“posição de lótus”) e o “Sūriá Namaskar” (“saudação ao sol”).<br />

Atualmente o Haṭha Yoga enfatiza o relaxamento.<br />

Jñāna Yoga<br />

O Jñāna Yoga (conhecimento) se aplica tanto <strong>em</strong> contextos sagra<strong>do</strong>s como laicos.<br />

Vincula<strong>do</strong> com o termo yoga, pode-se referir à aprendizag<strong>em</strong> ou conhecimento conceitual<br />

e a mais elevada sabe<strong>do</strong>ria, visão intuitiva ou gnose, ou seja, uma espécie de<br />

17


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

conhecimento liberta<strong>do</strong>r ou intuição. Ocasionalmente, o Jñāna Yoga é comparável até<br />

mesmo com a Realidade última.<br />

Karma Yoga<br />

O Karma Yoga, “yoga da ação”, ou melhor, “yoga <strong>do</strong> serviço”, é a dedicação<br />

completa das atividades, as palavras e a mente a Deus. O Karma Yoga não é a atividade<br />

dedicada ao b<strong>em</strong>.<br />

Segun<strong>do</strong> o hinduísmo, as boas obras (ou bom karma) não levam a Deus, senão a<br />

uma seguinte reencarnação <strong>em</strong> melhores condições de vida, enquanto que as atividades<br />

pecaminosas (ou mal karma) levam a uma reencarnação <strong>em</strong> piores condições de vida.<br />

O Karma Yoga não produz reações materiais, senão que libera a alma e lhe permite,<br />

no momento da morte, voltar com Deus.<br />

Bhakti Yoga<br />

O Bhakti Yoga é o ''yoga devocional''. A diferença entre o Karma Yoga e o Bhakti<br />

Yoga é muito sutil, ainda que ambos os tipos de praticantes dediqu<strong>em</strong> suas atividades ao<br />

“Absoluto”. Aos praticantes da devoção lhes interessam um conhecimento mais esotérico<br />

da natureza de Deus e de suas atividades, provenientes de desenvolvimentos mais<br />

modernos <strong>do</strong>s Vedas. Deste sist<strong>em</strong>a nasceram as religiões monoteístas.<br />

A SABEDORIA HIPERBÓREA afirma: to<strong>do</strong>s estes sist<strong>em</strong>as filosóficos místicos<br />

religiosos, de características éticas devocionais, cont<strong>em</strong>plativos, cumpr<strong>em</strong> com a finalidade<br />

essencial, levar o adepto, o praticante destas técnicas <strong>do</strong> yoga sinárquico a alcançar <strong>em</strong> si<br />

mesmo a autonomia ôntica e a enteléquia Manú; esta<strong>do</strong> interior no qual o EU e sua<br />

capacidade volitiva se identificam totalmente, plenamente com seu Deus Cria<strong>do</strong>r da ord<strong>em</strong><br />

material, o D<strong>em</strong>iurgo O Uno, o Cria<strong>do</strong>r <strong>do</strong> macrocosmo. Em to<strong>do</strong>s os cre<strong>do</strong>s religiosos da<br />

Fraternidade Branca Universal de Chang Shambalá, o hom<strong>em</strong> e a mulher nestes <strong>do</strong>gmas<br />

ca<strong>em</strong> confina<strong>do</strong>s e sacraliza<strong>do</strong>s ao culto e ao mito que sustenta o seu <strong>do</strong>gma, o Deus <strong>do</strong><br />

mito e sua <strong>do</strong>utrina religiosa, servin<strong>do</strong> devotamente a seus “mestres”, sumos sacer<strong>do</strong>tes,<br />

hierarquias que dirig<strong>em</strong> a Fraternidade Branca Universal, gurus que respond<strong>em</strong> aos<br />

Siddhas Trai<strong>do</strong>res e a sua ideologia d<strong>em</strong>iúrgica. Nestas <strong>do</strong>utrinas <strong>do</strong>gmáticas, <strong>em</strong> seus<br />

cre<strong>do</strong>s religiosos, o virya desorienta<strong>do</strong> neles vive a realidade <strong>do</strong> mito. Está fagocita<strong>do</strong> pelo<br />

Deus <strong>do</strong> mito e pelo argumento ideológico esotérico que sustenta ao mito. Vive ao mo<strong>do</strong><br />

de vida que lhe impõe o Deus <strong>do</strong> seu mito sagra<strong>do</strong> e se estrutura às normas morais que<br />

lhe impõ<strong>em</strong> seus Sacer<strong>do</strong>tes Golen. Neste virya perdi<strong>do</strong>, sua vontade, está à mercê <strong>do</strong>s<br />

sacer<strong>do</strong>tes Golens e da Sinarquia Religiosa, das Hierarquias metafísicas da “Loja Branca<br />

Universal”. Os viryas neste engano, submeti<strong>do</strong>s ao Labirinto de Maya, são reduzi<strong>do</strong>s<br />

volitivamente a sua mínima expressão. O virya nestas fraudes esotéricas religiosas de<br />

Maya, perdi<strong>do</strong> no mito e na sua “verdade metafísica” (no Deus <strong>do</strong> mito), segue<br />

devotamente a linha, o caminho que o indicam seus “mestres de sabe<strong>do</strong>ria”. Cren<strong>do</strong><br />

18


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

totalmente <strong>em</strong> suas ideologias e crenças, nas promessas de seus prega<strong>do</strong>res, os quais lhe<br />

promet<strong>em</strong> a salvação, sua redenção, não compreende que estas linhas esotéricas da<br />

Sinarquia Universal somente o levam a sua perdição, sua destruição. O virya perdi<strong>do</strong>, por<br />

estar <strong>do</strong>rmin<strong>do</strong>, seguin<strong>do</strong> inconscient<strong>em</strong>ente estes desígnios religiosos se distancia<br />

definitivamente da individualização e de sua libertação. O virya preso pelo símbolo sagra<strong>do</strong><br />

<strong>do</strong> <strong>do</strong>gma Sacer<strong>do</strong>tal, <strong>do</strong> mito que o t<strong>em</strong> captura<strong>do</strong>, seduzi<strong>do</strong>, é fagocita<strong>do</strong> pelos<br />

argumentos filosóficos e religiosos de seus mitos sacer<strong>do</strong>tais. Vive de acor<strong>do</strong> à “verdade<br />

metafísica”, que afirma este mo<strong>do</strong> de vida como a única realidade que leva à libertação, à<br />

salvação, verdade que somente se sustenta na MENTIRA, no mun<strong>do</strong> <strong>do</strong>s Sacer<strong>do</strong>tes<br />

Golen, a<strong>do</strong>ra<strong>do</strong>res <strong>do</strong> Deus da Matéria, <strong>do</strong>s Siddhas Trai<strong>do</strong>res de Chang Shambalá. O<br />

virya perdi<strong>do</strong>, drenada a sua vontade nestes mitos sacer<strong>do</strong>tais, é incorpora<strong>do</strong><br />

definitivamente à seus <strong>do</strong>gmas e cre<strong>do</strong>s, servin<strong>do</strong> devotamente ao serviço das ordens <strong>do</strong><br />

Pacto Cultural Sacer<strong>do</strong>tal da Sinarquia Mundial e transcorre toda a sua vida s<strong>em</strong> n<strong>em</strong><br />

sequer saber que está totalmente a<strong>do</strong>rmeci<strong>do</strong> e engana<strong>do</strong>. O virya perdi<strong>do</strong> que crê<br />

firm<strong>em</strong>ente que nestes <strong>do</strong>gmas arquetípicos está o caminho da libertação, s<strong>em</strong> saber que<br />

nesta está a ciência <strong>do</strong> engano, se entrega definitivamente ao SIGNO DA DOR;<br />

acreditan<strong>do</strong> nestas verdades metafísicas, se entrega com devoção ao culto e aos <strong>do</strong>gmas,<br />

ao cre<strong>do</strong> religioso estrutura<strong>do</strong> nas diferentes escolas ou linhas místicas de ação “gnóstica”<br />

sinárquica. O virya, preso nestes registros culturais esotéricos onde rege o Símbolo<br />

Sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong> Pasú, A ESPIRAL, o desígnio caracol e o desígnio serpente, evolui até sua<br />

perfeição final, a qual está contida <strong>em</strong> sua meta inicial, <strong>em</strong> sua mônada particular, cópia<br />

singular da Mônada universal, o ARQUÉTIPO MANÚ. Se t<strong>em</strong> suficiente vontade anímica e<br />

cumpre ao pé da letra, obedecen<strong>do</strong> a seus “mestres”, quiçá, talvez, seja um inicia<strong>do</strong><br />

sinarca, alcance plasmar <strong>em</strong> si mesmo o Arquétipo Manú e se some como um sacer<strong>do</strong>te à<br />

Fraternidade Branca, afirman<strong>do</strong> <strong>em</strong> seu ser os Arquétipos (Amor, Beleza, Poder e<br />

Sabe<strong>do</strong>ria) que o gravam definitivamente ao Uno. Estes Arquétipos incorpora<strong>do</strong>s a sua<br />

estrutura ontológica o evolui, transmutan<strong>do</strong>-o <strong>em</strong> um ser animicamente perfeito, suave,<br />

fino, cheio de amor e paz, de humildade e devoção (enteléquia de seu animus e sua<br />

anima, fusão interior no Andrógeno), <strong>em</strong> um ser que serve aos fins <strong>do</strong>s Siddhas Trai<strong>do</strong>res<br />

de Chang Shambalá.<br />

A SABEDORIA HIPERBÓREA AFIRMA QUE DETRÁS DE TODO SÍMBOLO<br />

SAGRADO SE ENCONTRA SUA VERDADE METAFÍSICA, MÍSTICA QUE NO SÍMBOLO<br />

SAGRADO DO PASÚ AFIRMA O MISTÉRIO DO APRISIONAMENTO PELO<br />

ENCANTAMENTO AO LABIRINTO DE MAYA, E NO SÍMBOLO SAGRADO DO VIRYA O<br />

SEGREDO DE SUA INDIVIDUALIZAÇÃO E DE SUA LIBERTAÇÃO DO MUNDO DA DOR.<br />

A Sinarquia Universal, suas <strong>do</strong>utrinas, t<strong>em</strong> a missão de concretizar na matéria ou<br />

mun<strong>do</strong> material, o Plano conti<strong>do</strong> no Logos d<strong>em</strong>iúrgico, estrutura<strong>do</strong> na Mônada universal e<br />

seus Arquétipos microcósmicos; projeto cuja missão essencial é plasmar nos entes sua<br />

enteléquia final, representada nos três Aspectos <strong>do</strong> Logos <strong>do</strong> D<strong>em</strong>iurgo: o Aspecto Amor, o<br />

Aspecto Beleza e o Aspecto Consciência. Aspectos que serão estuda<strong>do</strong>s profundamente<br />

mais adiante e que são parte das cabalas <strong>do</strong> Hatha Yoga conti<strong>do</strong> nos Vedas e <strong>em</strong> to<strong>do</strong>s os<br />

textos sagra<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s povos <strong>do</strong> Pacto Cultural. Somente adiantar<strong>em</strong>os que os mesmos<br />

19


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

participam <strong>do</strong> “ser <strong>em</strong> si” de to<strong>do</strong> ente; sua enteléquia é parte da finalidade contida <strong>do</strong> “ser<br />

para o hom<strong>em</strong>” de to<strong>do</strong> ente e sua suprafinalidade macrocósmica se afirma no “ser para<br />

Deus”. De tal maneira que estes princípios estão conti<strong>do</strong>s <strong>em</strong> to<strong>do</strong>s os entes <strong>do</strong><br />

macrocosmo, e s<strong>em</strong> dúvida, o microcosmo <strong>do</strong> hom<strong>em</strong> como mais um ente da criação t<strong>em</strong><br />

incorpora<strong>do</strong> <strong>em</strong> seu “ser <strong>em</strong> si”, “ser para o hom<strong>em</strong>” e “ser para Deus” estes desígnios<br />

d<strong>em</strong>iúrgicos.<br />

Estes três Arquétipos são a estrutura <strong>do</strong> Eu psicológico. Eles sustentam sua<br />

formação estrutural e suas pre<strong>em</strong>inências axiológicas éticas e estéticas são as pautas<br />

<strong>em</strong>ocionais e psicológicas que afirma o virya perdi<strong>do</strong> <strong>em</strong> seu ser, o Eu Psicológico, a<br />

enteléquia Manú, ideal sinarca que busca levar ao virya perdi<strong>do</strong> à perfeição, santidade ou<br />

“iluminação”. Se o virya perdi<strong>do</strong> persevera animicamente e cumpre diariamente com o<br />

treino de suas técnicas, se sist<strong>em</strong>aticamente cumpre com seus ritos e cerimônias<br />

devotamente, se obedece a tu<strong>do</strong> o que lhe indiqu<strong>em</strong> seus gurus, mestres, sacer<strong>do</strong>tes, se<br />

cumpre estritamente o que lhe ordenam s<strong>em</strong> questionar nada, s<strong>em</strong> dúvida alguma será<br />

algum dia um inicia<strong>do</strong> sinarca.<br />

Esta iniciação reapresenta para o Yoga Hiperbóreo a perda total da orientação<br />

estratégica <strong>do</strong> virya e o aprisionamento definitivo de seu Espírito perdi<strong>do</strong> ao <strong>do</strong>gma<br />

religioso e ao Símbolo Sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong> Pasú, ocasionan<strong>do</strong> a perda da sua virilidade, de sua<br />

vontade guerreira e das capacidades gnósticas que lhe permitirão escapar <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>, <strong>do</strong><br />

terrível Labirinto de Maya. Neste ponto, o virya perdi<strong>do</strong> esta reduzi<strong>do</strong> aos limites<br />

axiológicos <strong>do</strong> yoga sinárquico, cujo último fim (além <strong>do</strong> que pregam estas escolas) é<br />

reduzir a vontade, o ser <strong>do</strong> Hom<strong>em</strong>, à sua mínima expressão gnóstica espiritual, aprisionar<br />

ao virya ao SIGNO DA DOR e seus SÍMBOLOS SAGRADOS SINARCAS.<br />

O Yoga Marcial Hiperbóreo é a raiz espiritual transcendente de to<strong>do</strong>s os sist<strong>em</strong>as<br />

gnósticos marciais de libertação espiritual, ciência ensinada pelos Atlantes Brancos aos<br />

Viryas Berserkr que declaram a guerra total aos D<strong>em</strong>ônios <strong>do</strong> Labirinto, os Siddhas de<br />

Chang Shambalá. Assegura-se que estas técnicas ou méto<strong>do</strong>s filosóficos, religiosos,<br />

esotéricos <strong>do</strong> yoga sinárquico são tapasignos culturais, criações (mentiras, enganos sutis<br />

que tapam a verdade), S<strong>em</strong>ânticas psicológicas que portam sobre seus registros culturais<br />

os Símbolos Sagra<strong>do</strong>s da Sinarquia Mundial. Estes sist<strong>em</strong>as têm a missão de degradar,<br />

deformar e destruir as linguagens marciais hiperbóreas, Símbolos Eternos, conti<strong>do</strong>s<br />

nas sete vias mais uma de Libertação Espiritual.<br />

O Yoga Hiperbóreo é uma das principais ciências guerreiras rúnicas <strong>do</strong> Virya<br />

Berserkr, Arte da Pontônica Hiperbórea <strong>do</strong> Guerreiro Sábio, CIÊNCIA CONSTRUTORA<br />

NOOLÓGICA DE PONTES QUE PERMITEM TRANSITAR DO CRIADO AO NÃO-<br />

CRIADO, RETORNAR A ORIGEM, AFIRMAR A LIBERTAÇÃO ESPIRITUAL. Sua<br />

sabe<strong>do</strong>ria está baseada no SÍMBOLO DE ORIGEM e nas RUNAS NÃO-CRIADAS, na<br />

Sagrada SWÁSTIKA e as três RUNAS ETERNAS: a Runa HAGAL, a Runa SIEG e a Runa<br />

TYR. O Yoga Hiperbóreo é a máxima ciência de ORIENTAÇÃO ESPIRITUAL e sua<br />

20


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

manifestação provém das treze runas arquetípicas, runas <strong>em</strong>anadas das três RUNAS<br />

NÃO-CRIADAS, ciência noológica marcial de libertação espiritual, mistério que<br />

estudar<strong>em</strong>os profundamente neste texto.<br />

Os livros de Cristal de Agartha afirmam: to<strong>do</strong>s os esoterismos <strong>do</strong> yoga oriental<br />

Hatha Yoga ou Kundalini Yoga não libertam, ao contrário, aprisionam o Espírito <strong>do</strong> virya à<br />

matéria. É um sist<strong>em</strong>a digno de d<strong>em</strong>ônios, próprio <strong>do</strong>s sacer<strong>do</strong>tes, representantes na<br />

Terra <strong>do</strong>s Siddhas Trai<strong>do</strong>res de Chang Shambalá e de sua nefasta Fraternidade Branca<br />

Universal.<br />

Estes sist<strong>em</strong>as esotéricos da Sinarquia Religiosa somente enganam ao virya o<br />

sacam da verdadeira busca, o desviam da orientação e tratam de desviá-lo <strong>do</strong> caminho à<br />

Orig<strong>em</strong>. A única finalidade é desviá-lo, extraviá-lo, afundar o virya na confusão cultural,<br />

extravio que o afasta definitivamente da libertação e da Orig<strong>em</strong>. Por ex<strong>em</strong>plo, tom<strong>em</strong>os a<br />

História e analis<strong>em</strong>os o que gerou o Bhakti Yoga. Esta escola foi popularizada nos anos 70<br />

pelo movimento Hare Krishna e certa cultura musical e literária surgida da época<br />

denominada a nova Era de Aquário. Estes sist<strong>em</strong>as “místicos devocionais” orientais onde<br />

se iniciou o falso amor, a devoção e a idéia de uma Paz Universal, preanunciavam o<br />

nascimento de um Novo Hom<strong>em</strong> (não o Super Hom<strong>em</strong>), <strong>do</strong> hom<strong>em</strong> divino da Era de<br />

Aquário, ser pleno de Paz e Amor. No Ocidente, estes sist<strong>em</strong>as esotéricos religiosos<br />

orientais causaram VERDADEIROS estragos culturais, sociais e familiares, deixan<strong>do</strong> uma<br />

geração de homens medíocres, uma cultura vazia e viciada cuja continuidade é a cultura<br />

que hoje padec<strong>em</strong> os jovens <strong>do</strong> século XXI. Por trás desta falsa fachada de amor e<br />

bondade da nova Era de Aquário, que pregava abertamente que a Paz e o Amor irão<br />

mudar a humanidade, somente se afirmou o Signo da Dor. Este <strong>do</strong>gma que pregavam os<br />

Gurus, mestres, por to<strong>do</strong> o mun<strong>do</strong>, existia por de trás desta mística oriental, destes<br />

movimentos de Paz e Amor, uma segunda intenção que foi b<strong>em</strong> planejada pela Sinarquia<br />

Universal e seus poderes ocultos; finalidade cujo principal objetivo foi debilitar a juventude<br />

fazen<strong>do</strong> com que perdesse a virilidade o hom<strong>em</strong> e a f<strong>em</strong>inilidade a mulher, confundi-los<br />

culturalmente nestes <strong>do</strong>gmas sacer<strong>do</strong>tais cujo único fim é destruir ao virya, ao jov<strong>em</strong><br />

s<strong>em</strong>idivino inscrito nestes yogas, nestes Registros culturais esotéricos provenientes <strong>do</strong><br />

Vedanta, da ciência d<strong>em</strong>iúrgica <strong>do</strong>s Atlantes Morenos. Cultos instituí<strong>do</strong>s pelos Atlantes<br />

Morenos e seus Sacer<strong>do</strong>tes brahmanes que t<strong>em</strong> como meta fazer-lhe perder a recordação<br />

da orig<strong>em</strong>, afirmá-lo no culto, <strong>em</strong> <strong>do</strong>gmas onde o virya deva ajoelhar-se, baixar a cabeça,<br />

humilhar a si mesmo, curvar-se ante o Deus da Matéria, o D<strong>em</strong>iurgo O Uno. Estes cultos,<br />

que destro<strong>em</strong> a capacidade gnóstica e o cérebro <strong>do</strong> hom<strong>em</strong>, primam o falso sentimento e<br />

a <strong>do</strong>r, o lamento e o pranto, neles o introduz<strong>em</strong> <strong>em</strong> labirintos religiosos orientais que nada<br />

t<strong>em</strong> a ver com o Espírito ocidental, cultos alheios ao seu SANGUE ESPIRITUAL, que o<br />

aprisionam aos seus desígnios. Estes sist<strong>em</strong>as religiosos esotéricos têm como finalidade<br />

levar a autonomia ôntica, afirman<strong>do</strong> no ser <strong>do</strong> pasú os Aspectos Amor e Beleza <strong>do</strong> Uno;<br />

registrá-lo a uma Ética psicológica onde sua conduta está determinada por estas<br />

pr<strong>em</strong>issas culturais, as quais têm uma só finalidade: debilitar a vontade guerreira que to<strong>do</strong><br />

virya necessita para desenvolver uma Ética heróica. A Ética heróica é substituída no virya<br />

a<strong>do</strong>rmeci<strong>do</strong> pela Ética psicológica. Prevalece nestes cultos a <strong>do</strong>utrina <strong>do</strong> amor ao Deus da<br />

21


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

Matéria, a paz, a devoção, a união harmônica, etc. Cultos que faz<strong>em</strong> crer ao virya perdi<strong>do</strong>,<br />

ao hom<strong>em</strong> s<strong>em</strong>i-divino, na humilhação e na perda <strong>do</strong> valor e da honra, <strong>em</strong> a<strong>do</strong>rar ao<br />

símbolo sagra<strong>do</strong>, ajoelhar-se ante ele, suplicar-lhe perdão e obedecer aos sacer<strong>do</strong>tes <strong>do</strong><br />

culto. Acreditar que estas ações desonrosas para to<strong>do</strong> hom<strong>em</strong> verdadeiro o leva a<br />

libertação, é um VERDADEIRO erro. Estes <strong>do</strong>gmas têm deposita<strong>do</strong> <strong>em</strong> seus propósitos<br />

uma segunda intenção, qual é a suprafinalidade essencial que existe nestes cultos<br />

místicos orientais devocionais, provenientes das <strong>do</strong>utrinas religiosas bramânicas <strong>do</strong><br />

Vedanta? Resposta: acorrentar o virya <strong>em</strong> seus <strong>do</strong>gmas religiosos orientais e <strong>do</strong>minar<br />

suas vontades; usufruir ao virya para seus próprios planos e finalidades. A mesma t<strong>em</strong><br />

este fim específico: mais além <strong>do</strong> relevo ideológico de suas diferentes escolas, todas estão<br />

estruturadas sob a mesma pr<strong>em</strong>issa cultural, t<strong>em</strong> o mesmo fim ou finalidade: afirmar ao<br />

guerreiro <strong>em</strong> uma via sacer<strong>do</strong>tal oriental (hinduísmo, budismo, lamaísmo, bramanismo,<br />

etc.), escravizá-lo a seu <strong>do</strong>gma, a seus símbolos sagra<strong>do</strong>s d<strong>em</strong>iúrgicos. O caminho <strong>do</strong><br />

monge é a via da realização <strong>do</strong> pasú ou virya perdi<strong>do</strong>. Neste <strong>do</strong>gma religioso ou místico<br />

filosófico se apregoa que a auto-realização, a união mística com Deus, com o D<strong>em</strong>iurgo,<br />

com O Uno, se realiza e se concretiza através <strong>do</strong>s caminhos <strong>do</strong> amor e da devoção.<br />

Nestes <strong>do</strong>gmas o hom<strong>em</strong> se deve entregar totalmente às suas <strong>do</strong>utrinas religiosas,<br />

acatan<strong>do</strong> as ordens de seus “mestres”, sacer<strong>do</strong>tes, servin<strong>do</strong> a Deus materialmente e<br />

espiritualmente, renden<strong>do</strong>-lhe culto, realizan<strong>do</strong> suas cerimônias e rituais, cumprin<strong>do</strong> seus<br />

sacrifícios. Estas condições e exigências para que o indivíduo se auto-realize, alcance sua<br />

iluminação, significam nada mais e nada menos que a perda total da INDIVIDUALIZAÇÃO.<br />

Estas escolas têm como meta destruir o ser, o Eu Eterno <strong>do</strong> indivíduo, registrá-lo as suas<br />

estruturas culturais, à ação desintegra<strong>do</strong>ra de suas técnicas místicas, filosóficas e<br />

religiosas. Suas técnicas posturais ou “asanas” permit<strong>em</strong> a fagocitação <strong>do</strong> Eu, <strong>do</strong> Espírito,<br />

a perda da VONTADE e <strong>do</strong> VALOR, da individualidade guerreira, própria <strong>do</strong> ESPÍRITO<br />

HIPERBÓREO.<br />

Estes sist<strong>em</strong>as filosóficos, extraí<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Vedanta Bramânico, instruí<strong>do</strong>s pelos<br />

Atlantes Morenos aos Sacer<strong>do</strong>tes brahmanes (custódios desta ciência sinarca), são a<br />

principal ciência esotérica <strong>do</strong> Pacto Cultural. Eles propõ<strong>em</strong> chegar ao Nirvana, à união<br />

mística com Deus, mediante a expansão da consciência, esta<strong>do</strong> onde o indivíduo se sente<br />

Um, com seu entorno vital, com o macrocosmo, com o D<strong>em</strong>iurgo, o Uno, seu Cria<strong>do</strong>r. O<br />

adepto deve entregar-se devotamente aos preceitos <strong>do</strong>gmáticos de seus mestres, gurus,<br />

xamãs, que o <strong>do</strong>utrinam nestas ideologias de paz, amor, devoção, submissão, ao Deus<br />

sacer<strong>do</strong>tal. Para a gnose hiperbórea esta ação cria um vínculo hierárquico de<br />

subordinação <strong>do</strong> virya perdi<strong>do</strong> e a<strong>do</strong>rmeci<strong>do</strong> ao “mestre”, guru, onde o sacer<strong>do</strong>te instrui o<br />

discípulo nos ritos sagra<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Hatha Yoga, o qual fica definitivamente fixa<strong>do</strong>, ata<strong>do</strong>,<br />

laça<strong>do</strong>, amarra<strong>do</strong> por um cordão (Mistério <strong>do</strong> Cordão de Prata), liga<strong>do</strong> ao mestre, pelos<br />

seus <strong>do</strong>gmas, pelos seus Deuses.<br />

Para contra-atacar esta ciência de destruição psicológica e Espiritual, nossos<br />

camaradas eternos nos propõ<strong>em</strong> o YOGA HIPERBÓREO, ciência que estudar<strong>em</strong>os e<br />

desenvolver<strong>em</strong>os <strong>em</strong> teo-ria, mais fundamentalmente na PRAXIS; ciência contida na<br />

Pontônica Hiperbórea, arte que permite aos viryas construir com as runas não-criadas<br />

22


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

sist<strong>em</strong>as reais artificiais, Escadas caracóis, pontes noológicas, ingressar como Siddha<br />

Berserkr à Orig<strong>em</strong>. As ciências de libertação <strong>do</strong>s Atlantes Brancos cont<strong>em</strong>plam oito vias<br />

régias guerreiras aristocráticas de libertação espiritual. O virya (hom<strong>em</strong> s<strong>em</strong>idivino) deve<br />

lutar para superar suas dificuldades, superar seus limites, e conta para isto com a graça<br />

<strong>do</strong>s Siddhas de Agartha e a Mística <strong>do</strong> Paráclito, <strong>do</strong> ESPÍRITO ETERNO.<br />

A meta deste Yoga Hiperbóreo é liberar o EU <strong>do</strong> aprisionamento espiritual, <strong>do</strong><br />

labirinto interior e exterior, e preparar-nos internamente para enfrentar à Morte Branca, aos<br />

inimigos <strong>do</strong> Espírito Eterno, os Siddhas Trai<strong>do</strong>res de Chang Shambalá e seus lacaios<br />

sacer<strong>do</strong>tes Golen da Fraternidade Branca Universal.<br />

Nossos Camaradas Superiores, os Siddhas de Agartha, através da Sabe<strong>do</strong>ria<br />

Hiperbórea, propõ<strong>em</strong>:<br />

Primeiro: a compreensão gnóstica deste Mistério Iniciático, baseada na intelecção<br />

S<strong>em</strong>ântica (assimilação da teoria gnóstica hiperbórea) e noológica <strong>do</strong>s Fundamentos da<br />

Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea.<br />

Segun<strong>do</strong>: a construção de uma Ética noológica Hiperbórea (noológica de noologia:<br />

ciência da filosofia que permite a intelecção como ato de apreensão das realidades<br />

metafísicas), a qual é edificada com as forças e poderes que portam as treze RUNAS mais<br />

três RUNAS NÃO-CRIADAS.<br />

Com a intelecção noológica da S<strong>em</strong>ântica Hiperbórea, sua compreensão nos<br />

outorga VONTADE absoluta. Com ela, o virya afirma uma Ética heróica <strong>em</strong> seu Eu<br />

verdadeiro, Ética que lhe ortoga o valor necessário para ingressar arma<strong>do</strong> à Pontônica<br />

Noológica. A Pontônica noológica é a mais alta ciência que propõ<strong>em</strong> os Siddhas Leais ao<br />

Guerreiro Hiperbóreo, arte hiperbórea Iniciática que inicia o virya no PONTIFICADO.<br />

Ciência estratégica que permite o Virya Inicia<strong>do</strong> Berserkr, construir escadas CARACOL,<br />

pontes gnósticas, estruturas, construções noológicas (sist<strong>em</strong>as reais artificiais) que<br />

permitirão ao virya desperto transitar o espaço <strong>do</strong> labirinto, encurtar a distância que o<br />

separa <strong>do</strong> EU INFINITO e <strong>do</strong> SELBST.<br />

A S<strong>em</strong>ântica Noológica o instrui <strong>em</strong> uma sabe<strong>do</strong>ria que consiste na compreensão<br />

noológica da ciência <strong>do</strong> engano, e o introduz na ciência gnóstica Hiperbórea que lhe<br />

permite despertar ao despertar. A S<strong>em</strong>ântica Hiperbórea nos afirma na Ética noológica, a<br />

qual afirma internamente as qualidades <strong>do</strong> Virya Berserkr, força que nos leva despertos ao<br />

DESPERTAR e nos prepara para destruir ao Labirinto de Maya e suas linguagens<br />

sinarcas. A Pontônica permite ao virya concretizar estas três ações de guerra: primeiro ter<br />

a VONTADE para compreender a Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea, segun<strong>do</strong>, ter o VALOR para isolar<br />

o EU e <strong>do</strong>minar o sujeito anímico, e terceiro, ter a VONTADE, O VALOR e o HEROÍSMO<br />

para chegar à VITÓRIA.<br />

23


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

Os Siddhas Leais ensinam aos viryas despertos neste Kairos a máxima sabe<strong>do</strong>ria<br />

de libertação particular e coletiva contida na Pontônica noológica; ciência que neste Kairos<br />

<strong>do</strong>s Siddhas de Agartha está baseada no YOGA HIPERBÓREO, maestria espiritual que<br />

nos instrui na arte de construir PONTES com os quais se pode unir o não-cria<strong>do</strong> com o<br />

cria<strong>do</strong>, sist<strong>em</strong>as ou estruturas pela qual o virya pode transitar o caminho, a via gnóstica<br />

que o leve a liberação <strong>do</strong> Terrível Labirinto de Maya; arte <strong>do</strong>s Siddhas de Agartha que nos<br />

permite ganhar a guerra interior e exterior e com a qual o Virya Berserkr pode construir<br />

rapidamente uma ESCADA CARACOL, escada que lhe permite subir internamente e<br />

escapar <strong>do</strong>s desígnios metafísicos estrutura<strong>do</strong>s <strong>em</strong> sua alma criada, escada que o situa no<br />

ponto mais alto no qual o virya pode visualizar a distância que separa ao EU verdadeiro <strong>do</strong><br />

Selbst e da Orig<strong>em</strong>. A Pontônica instrui ao virya nas técnicas arqu<strong>em</strong>ônicas para executar<br />

de forma simultânea uma dupla construção noológica, interior e exterior: a construção de<br />

um Oppidum interior e uma Praça ou Castrum exterior, um Centro Arqu<strong>em</strong>ônico interior e<br />

uma praça isolada exterior. Esta realidade estratégica contida na ciência noológica <strong>do</strong><br />

Yoga Hiperbóreo é uma qualidade “sine qua non” <strong>do</strong>s Siddhas Leais. O virya deve afirmar<br />

esta idéia e executar esta ESTRATÉGIA de orientação gnóstica crian<strong>do</strong> seu Oppidum<br />

interior, arquêmona ODAL, construção fundamental para ascender aos mistérios iniciáticos<br />

<strong>do</strong>s Siddhas de Agartha.<br />

Agora, como se constrói o Oppidum interior e a Praça exterior?<br />

Resposta: O Oppidum interior se constrói com a Runa Odal e sobre a Ética<br />

Noológica, a qual nos permite ascender ao EU Verdadeiro e ao PONTO TAU. O PONTO<br />

TAU reapresenta o EU verdadeiro afirma<strong>do</strong> <strong>em</strong> suas duas colunas noológicas: Vontade e<br />

Valor. Ponto interior, ASSENTO <strong>do</strong> Eu, desde o qual o Virya sente no seu sangue o Êntase<br />

Tau de sua gnose interior. Mistério conti<strong>do</strong> na Swástica e no símbolo da TORRE e <strong>do</strong><br />

CAVALO, mistérios que desenvolver<strong>em</strong>os no Segun<strong>do</strong> Capítulo. Nesta ação interior o virya<br />

isola o Eu, crian<strong>do</strong> uma arquêmona interior baseada na Runa Odal, e coincide no exterior,<br />

no mun<strong>do</strong>, de forma sincronizada, com a construção de uma Praça exterior, de um<br />

Castrum, arquitetura realizada sob as técnicas arqu<strong>em</strong>ônicas (kabalas hiperbóreas) <strong>do</strong>s<br />

Siddhas Construtores de Agartha. Para concretizar esta ação no mun<strong>do</strong>, se requer da<br />

coincidência carismática <strong>do</strong> conjunto de to<strong>do</strong>s os Viryas despertos com um centro<br />

carismático, com o Mun<strong>do</strong> Real <strong>do</strong>s Siddhas de Agartha. Neste Kairos Iniciático, o Centro<br />

Carismático está sustenta<strong>do</strong> pela verdade revelada da Swástica e a Runa Hagal, e a<br />

vontade <strong>do</strong>s Siddhas de Agartha. Estas duas estratégias se constro<strong>em</strong> guiadas desde a<br />

Orig<strong>em</strong> pelos Siddhas Leais, que orientam carismaticamente a um Pontífice e a uma<br />

Ord<strong>em</strong> superior, nesta instância estratégica da Guerra Essencial. Os viryas,<br />

sincronisticamente, coincid<strong>em</strong> <strong>em</strong> um CENTRO CARISMÁTICO e concretizam a PRAÇA<br />

LIBERADA no mun<strong>do</strong> exterior, no macrocosmo. Igualmente ocorre <strong>em</strong> seu mun<strong>do</strong> interior.<br />

O virya com o poder da S<strong>em</strong>ântica Hiperbórea cria com suas runas não-criadas seu<br />

OPPIDUM INTERIOR no microcosmo. Esta dupla ação de guerra é iniciática:<br />

internamente, isola o EU VERDADEIRO <strong>do</strong> sujeito consciente <strong>do</strong> microcosmo e cria uma<br />

ARQUÊMONA INTERIOR, afirman<strong>do</strong> na vontade o viril, o guerreiro; externamente,<br />

coincidin<strong>do</strong> no Centro Carismático, <strong>em</strong>erge uma Praça Liberada <strong>do</strong> espaço t<strong>em</strong>po<br />

24


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

transcendente <strong>do</strong> macrocosmo, crian<strong>do</strong> com as RUNAS NÃO-CRIADAS uma<br />

ARQUÊMONA EXTERIOR (analogamente, uma Praça é igual a um CASTELO medieval).<br />

Dupla ação iniciática na qual participam o virya e seus camaradas, ação que lhes permit<strong>em</strong><br />

a compreensão <strong>do</strong> Eu verdadeiro e a visão <strong>do</strong> GRAL.<br />

Prosseguin<strong>do</strong> com a resposta a pergunta anterior, afirmamos que tais definições<br />

como Oppidum, Praça Liberada, ARQUÊMONA, serão explicadas convenient<strong>em</strong>ente à<br />

medida que entr<strong>em</strong>os no mistério <strong>do</strong> Yoga Hiperbóreo. Conceitos que dev<strong>em</strong> ser<br />

compreendi<strong>do</strong>s. Para isso o Virya, com sua faculdade tradutiva, as analisará a partir de<br />

uma SEMÂNTICA NOOLÓGICA contida na SABEDORIA HIPERBÓREA, de tal maneira<br />

que o virya possa compreender seus significa<strong>do</strong>s, livre das pr<strong>em</strong>issas culturais que<br />

defin<strong>em</strong> estas verdades dentro de uma Sintaxe cultural “erudita” sinárquica. Por isto, para<br />

compreender de forma correta estas definições dev<strong>em</strong>os imperiosamente adquirir a<br />

S<strong>em</strong>ântica Hiperbórea e sua Ética.<br />

O que nos permite compreender a S<strong>em</strong>ântica, a Ética e a Pontônica<br />

Hiperbórea?<br />

Resposta: A S<strong>em</strong>ântica Hiperbórea nos permite compreender a TEORIA<br />

das runas, suas significações noológicas. Enquanto que a Ética noológica<br />

descreve o MODO, a conduta que desencadeiam no virya as forças rúnicas e<br />

a Pontônica determina a PRAXIS, os atos ou ações que desencadeiam o<br />

virya no labirinto (interior e exterior) com o <strong>do</strong>mínio e o poder das runas nãocriadas.<br />

Neste ponto tratar<strong>em</strong>os da S<strong>em</strong>ântica Hiperbórea, ciência que nos dá a<br />

compreensão intelectiva para poder modificar a linguag<strong>em</strong> psicológica por uma linguag<strong>em</strong><br />

noológica. A S<strong>em</strong>ântica Hiperbórea nos liberta das pre<strong>em</strong>inências culturais<br />

pre<strong>em</strong>inent<strong>em</strong>ente impostas sobre o virya pela cultura. Libertan<strong>do</strong>-se destes<br />

acondicionamentos, destas lógicas culturais, o Eu pode compreender noologicamente<br />

estas idéias, desde uma perspectiva transcendente. A única linguag<strong>em</strong> que nos permitirá<br />

inferir noologicamente, o engano estrutura<strong>do</strong> na psique <strong>do</strong> sujeito consciente e na estrutura<br />

cultural <strong>do</strong> sujeito cultural, é a ciência das RUNAS NÃO-CRIADAS. Segre<strong>do</strong> que está<br />

contida na S<strong>em</strong>ântica HIPERBÓREA, ciência que nos permite entender os significa<strong>do</strong>s da<br />

língua sagrada <strong>do</strong>s Siddhas de Agartha. Com o seu <strong>do</strong>mínio pod<strong>em</strong>os ascender às<br />

verdades eternas que sobejass<strong>em</strong> por detrás <strong>do</strong>s Signos Rúnicos. Com o Espírito Livre<br />

das pr<strong>em</strong>issas culturais sinárquicas que participam estritamente da S<strong>em</strong>ântica psicológica<br />

<strong>do</strong> pasú, <strong>em</strong>pregar<strong>em</strong>os a S<strong>em</strong>ântica noológica <strong>do</strong> virya desperto, Inicia<strong>do</strong> Hiperbóreo,<br />

para deduzir o poder das RUNAS ETERNAS, para compreender o significa<strong>do</strong> destas<br />

verdades transcendentais, eternas, não-criadas. É importante compreender que a<br />

S<strong>em</strong>ântica psicológica que é parte <strong>do</strong> sujeito consciente, se baseia nas teorias acadêmicas<br />

sinárquicas, nas suas proposições e pr<strong>em</strong>issas culturais. Em contrapartida, a S<strong>em</strong>ântica<br />

noológica é a teoria <strong>do</strong>s Siddhas de Agartha, ciência que se baseia no SEGREDO DA<br />

25


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

LÍNGUA DOS PÁSSAROS e no PODER DA PEDRA TALHADA, mistérios que se<br />

compreend<strong>em</strong> com o Eu verdadeiro, e se vivenciam seus significa<strong>do</strong>s quan<strong>do</strong> o Eu está<br />

isola<strong>do</strong> dentro de seu Oppidum interior.<br />

Tratar<strong>em</strong>os de definir S<strong>em</strong>anticamente, o melhor possível, esta idéia e sua ciência<br />

gnóstica que mais nos aproxima a compreensão deste mistério, saber conti<strong>do</strong> na<br />

S<strong>em</strong>ântica noológica da Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea. Ir<strong>em</strong>os <strong>do</strong>s conceitos, definições habituais<br />

às significações mais oblíquas, onde se encontram os significa<strong>do</strong>s noológicos mais<br />

profun<strong>do</strong>s. Tratar<strong>em</strong>os primeiro de definir o que é um “Oppidum”. “Oppidum”, <strong>do</strong> latim, pl.<br />

”Oppida”: lugar eleva<strong>do</strong>, fortificação. É um termo genérico que designa um lugar eleva<strong>do</strong>,<br />

uma colina ou planalto, cujas defesas naturais foram reforçadas pela intervenção <strong>do</strong><br />

hom<strong>em</strong>. Os Oppida se estabeleciam, geralmente, para o <strong>do</strong>mínio de terras aptas para o<br />

cultivo ou como refúgio fortifica<strong>do</strong> que podiam ter partes habitáveis.<br />

Para a Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea, os Oppidum são a máxima expressão da ARTE<br />

LÍTICA conten<strong>do</strong> nele o mistério da Pedra Talhada, ciência que requer um profun<strong>do</strong> estu<strong>do</strong><br />

da geografia, da análise <strong>do</strong> solo, das psicorregiões, da geomancia, entendidas desde a<br />

Corologia Hiperbórea. Estes estu<strong>do</strong>s compl<strong>em</strong>entares são fundamentais para compreender<br />

o que significa a construção de um OPPIDUM.<br />

Estes Oppidum são fortifica<strong>do</strong>s <strong>em</strong> suas defesas naturais com defesas<br />

amuralhadas, cerca<strong>do</strong>s, isola<strong>do</strong>s seus espaço e t<strong>em</strong>po pelos limites de suas MURALHAS<br />

ou por determinadas geografias físicas que atuam como tal. Proteg<strong>em</strong>-nos <strong>do</strong>s ataques<br />

<strong>do</strong>s inimigos, das ações que desde o Valplads (inferno Dantesco) <strong>em</strong>preenderão os hostis<br />

para deter-nos, derrotar-nos. Entenden<strong>do</strong> esta definição, a Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea,<br />

denomina estas construções exteriores, instaladas no mun<strong>do</strong>: PRAÇAS LIBERADAS ou<br />

CASTRUM. Utilizar<strong>em</strong>os o conceito de OPPIDUM ou ARQUÊMONA INTERIOR ODAL<br />

para referirmo-nos à CONSTRUÇÃO de um ESPAÇO INTERIOR, libera<strong>do</strong>, onde o EU<br />

VERDADEIRO se situa livre <strong>do</strong>s desígnios da alma, se afirma <strong>em</strong> seu espaço interior,<br />

libera<strong>do</strong> <strong>em</strong> um presente perpétuo, desde o qual, fortaleci<strong>do</strong>, protegi<strong>do</strong>, poderá planejar,<br />

desde o PONTO TAU seu ATAQUE FINAL para conseguir sua LIBERTAÇÃO<br />

ESPIRITUAL.<br />

Afirmamos que toda PRAÇA ou Castrum exterior é uma construção arquitetônica<br />

(Escada Caracol) que consta de um espaço amuralha<strong>do</strong>, cerca<strong>do</strong> por muros ciclópicos,<br />

onde os viryas pod<strong>em</strong> planejar suas ações de guerra contra as forças <strong>do</strong> inimigo exterior.<br />

Geralmente estão situa<strong>do</strong>s geograficamente de forma estratégica <strong>em</strong> um lugar eleva<strong>do</strong>, <strong>em</strong><br />

um planalto, uma colina, etc. Afirmamos ainda que tais construções se realiz<strong>em</strong> <strong>em</strong><br />

geografias muito específicas. Sua topologia os situa <strong>em</strong> pontos eleva<strong>do</strong>s, pois estas<br />

alturas lhes permitiam ver e <strong>do</strong>minar melhor as geografias que os rodeavam. To<strong>do</strong><br />

Oppidum interior é uma ARQUÊMONA ODAL, o qual é análogo ao Castrum exterior ou<br />

PRAÇA LIBERADA. O Oppidum interior é uma construção rúnica, sustentada no<br />

PRINCÍPIO DO CERCO e no MISTÉRIO DO ÂNGULO RETO, com os quais<br />

26


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

compreend<strong>em</strong>os o Segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> Labirinto. O Princípio <strong>do</strong> Cerco se constrói com a Runa<br />

ODAL. Com ela o Virya desperto cria um espaço interior cerca<strong>do</strong>, amuralha<strong>do</strong>, construí<strong>do</strong><br />

para proteger o Eu Eterno <strong>do</strong>s sujeitos anímicos <strong>do</strong> microcosmo. Esta construção interior<br />

permite ao Virya, desde sua perpendicularidade noológica (segre<strong>do</strong> da Torre), situar-se<br />

sobre o sujeito anímico, posição gnóstica, elevação interior que lhe permite deslocar-se<br />

(segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> Cavalo) internamente sobre as estruturas de seu microcosmo, e distinguir<br />

noologicamente a composição de suas energias vitais e psíquicas. O virya nesta situação<br />

compreende as Estratégias que deverá <strong>em</strong>preender para libertar-se das alg<strong>em</strong>as que o<br />

t<strong>em</strong> encarcera<strong>do</strong> <strong>em</strong> sua prisão; alg<strong>em</strong>a que deverá romper com a força de sua vontade,<br />

com o poder de seu valor, se pretende enganar aos inimigos que o t<strong>em</strong> aprisiona<strong>do</strong> no<br />

LABIRINTO DE ILUSÃO. O Oppidum interior se constrói sobre o sujeito consciente, sobre<br />

duas colunas noológicas, vontade e valor; arquêmona interior onde o Eu é amuralha<strong>do</strong> e<br />

eleva<strong>do</strong> com respeito a to<strong>do</strong>s os sujeitos anímicos da alma. No microcosmo, o sujeito<br />

consciente opera sobre o sujeito cultural e o sujeito racional, de tal mo<strong>do</strong> que o Eu, situa<strong>do</strong><br />

dentro <strong>do</strong> OPPIDUM ODAL, pode operar sobre as estruturas <strong>do</strong> sujeito anímico s<strong>em</strong> ser<br />

alcança<strong>do</strong> por nenhuma delas e, ce<strong>do</strong> ou tarde, poderá o Eu <strong>do</strong>minar a alma animal.<br />

Os Livros de Cristal de Agartha afirmam que se deve cercar o Eu, amuralhá-lo de<br />

suas estruturas anímicas, e depois de que o mesmo foi instruí<strong>do</strong> e arma<strong>do</strong> Cavaleiro<br />

Tirodal com o poder das três runas não-criadas, poderá o Eu verdadeiro na reversão<br />

gnóstica, apoderar-se definitivamente das estruturas vitais e psíquicas <strong>do</strong> microcosmo.<br />

Exatamente igual procederão externamente os viryas neste Kairos, cercarão uma Praça<br />

Liberada e se farão fortes de acor<strong>do</strong> às indicações <strong>do</strong> Pontífice; depois operarão sobre as<br />

estruturas vitais <strong>do</strong> macrocosmo.<br />

As Raças Hiperbóreas eram excelentes construtoras destas estruturas líticas. Estas<br />

PRAÇAS LIBERADAS ou Castrum eram a Ponta de Lança nas ofensivas <strong>do</strong>s povos <strong>do</strong><br />

Pacto de Sangue, construções de guerra que serviam de proteção para as tropas <strong>em</strong> um<br />

avanço de guerra quan<strong>do</strong> haviam conquista<strong>do</strong> terreno estrangeiro, amplian<strong>do</strong> seu<br />

ESPAÇO VITAL. Na história ainda exist<strong>em</strong> muitos restos destas magníficas estruturas,<br />

como por ex<strong>em</strong>plo, são os Oppidum romanos, visigo<strong>do</strong>s e norman<strong>do</strong>s. Pod<strong>em</strong>os vê-los<br />

diss<strong>em</strong>ina<strong>do</strong>s por toda a História. Sua máxima expressão são os CASTELOS MEDIEVAIS.<br />

Estes OBJETOS CULTURAIS são verdadeiras máquinas líticas de transformação<br />

psicossocial, criações de VIRYAS DESPERTOS inspira<strong>do</strong>s e guia<strong>do</strong>s <strong>em</strong> sua face<br />

construtora desde a ORIGEM, pelos Siddhas de Agartha. Os Castelos Hiperbóreos são<br />

dignos expoentes externos <strong>do</strong> princípio <strong>do</strong> Cerco e analogamente suas MURALHAS<br />

representam, no virya desperto, internamente o Oppidum ODAL, e suas TORRES o Ponto<br />

TAU.<br />

Prosseguin<strong>do</strong> com tal compreensão S<strong>em</strong>ântica noológica Hiperbórea, tratar<strong>em</strong>os de<br />

esclarecer ainda mais a idéia de Oppidum. Para isso, definir<strong>em</strong>os um enlace referente que<br />

se relaciona diretamente a tal idéia: o termo “construção”. Toda construção hiperbórea, <strong>em</strong><br />

sua essência estrutural, se sustenta na Runa ODAL, t<strong>em</strong> a finalidade <strong>do</strong> Oppidum, mas<br />

para compreender melhor este mistério, definir<strong>em</strong>os o que significa tal termo. O uso mais<br />

27


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

habitual <strong>do</strong> termo “construção” se refere à arte ou técnica de fabricar edifícios e infraestruturas<br />

ou estruturas. Em um senti<strong>do</strong> mais amplo, denomina-se “construção” a tu<strong>do</strong><br />

aquilo que exige, antes de fazer-se, ter ou dispor de um projeto ou plano pré-determina<strong>do</strong>,<br />

ou que se faça unin<strong>do</strong> diversos componentes segun<strong>do</strong> uma ord<strong>em</strong> determinada. Como<br />

ex<strong>em</strong>plos, t<strong>em</strong>os as construções sintáticas ou gramaticais, as construções musicais, as<br />

construções mentais, etc. Conseqüent<strong>em</strong>ente, a palavra “construção” se usa <strong>em</strong> diversas<br />

disciplinas, tanto científicas, técnicas, ou aplicadas como nas ciências humanas, na<br />

gramática, na pedagogia, na psiquiatria, na teoria da arte, etc.<br />

Quan<strong>do</strong> nos referimos a construir de um OPPIDUM exterior, indicamos ou<br />

assinalamos a uma estrutura dentro <strong>do</strong> marco da linguag<strong>em</strong> arquitetônica Hiperbórea. As<br />

PRAÇAS são construções estabelecidas por um ESPAÇO, conti<strong>do</strong> dentro de um VOLUME<br />

determina<strong>do</strong> por seus limites. Neste caso, o limite se delineia, se projeta, nos MUROS ou<br />

nas MURALHAS <strong>do</strong> Castrum exterior. Esta definição nos é anunciada desde a arquitetura<br />

ou engenharia, porque nela se encontra a ARTE LÍTICA construtiva hiperbórea (que faz<br />

honra aos SIDDHAS DE AGARTHA). São as PRAÇAS LIBERADAS construções<br />

noológicas, sist<strong>em</strong>as estruturais não-cria<strong>do</strong>s, pontes noológicas que se constro<strong>em</strong> com as<br />

runas não-criadas e que são as fortalezas <strong>do</strong>s viryas despertos. A finalidade destas<br />

estruturas contidas <strong>em</strong> seu plano é construir uma Ponte Noológica que nos permita unir o<br />

não-cria<strong>do</strong> ao cria<strong>do</strong>, para que os viryas mais ousa<strong>do</strong>s possam situar-se na Orig<strong>em</strong> e se<br />

atrevam a fazer real sua libertação espiritual. De tal mo<strong>do</strong>, esta ciência de engenharia<br />

metafísica <strong>do</strong>s Siddhas de Agartha define: to<strong>do</strong> Oppidum é uma arquêmona exterior, uma<br />

construção que implica criar uma arquitetura metafísica, a qual é uma Praça exterior,<br />

estrutura externa que consta de um volume, um sóli<strong>do</strong>, uma estrutura tridimensional<br />

poliédrica, cercada <strong>do</strong> espaço-t<strong>em</strong>po <strong>do</strong> macrocosmo, <strong>do</strong>s desígnios culturais que reg<strong>em</strong> o<br />

t<strong>em</strong>po <strong>do</strong> D<strong>em</strong>iurgo. Sua realização e construção se baseiam nas técnicas mágicas da<br />

engenharia lítica hiperbórea, ciência que unicamente <strong>do</strong>minam os Pontífices Hiperbóreos.<br />

Os Oppidum são máquinas líticas iniciáticas, ciência de transmutação particular ou<br />

coletiva, que transforma o virya <strong>em</strong> um virya de Pedra, um hom<strong>em</strong> comum <strong>em</strong> um hom<strong>em</strong><br />

verdadeiro. Seu espaço interior, isola<strong>do</strong> e cerca<strong>do</strong> pelas runa não-criadas, está livre da<br />

inércia <strong>do</strong> t<strong>em</strong>po transcendente <strong>do</strong> D<strong>em</strong>iurgo, de sua imanência ôntica macrocósmica. Os<br />

Siddhas Leais nos instru<strong>em</strong> nesta ciência construtora que estudamos na Sabe<strong>do</strong>ria<br />

Hiperbórea de Nimrod de Rosário, pois unicamente, <strong>em</strong> um espaço isola<strong>do</strong> e cerca<strong>do</strong> da<br />

realidade <strong>do</strong> Uno, se manifesta o PARÁCLITO e a Vontade <strong>do</strong>s Senhores de AGARTHA.<br />

O VIRYA DESPERTO compreende perfeitamente que o OPIDIUM INTERIOR não<br />

se pode definir, porque invariavelmente se constrói com as técnicas S<strong>em</strong>ióticas noológicas<br />

contidas na língua <strong>do</strong>s Siddhas Leais: as RUNAS NÃO-CRIADAS. De tal maneira, que um<br />

Oppidum interior ou Praça exterior está edifica<strong>do</strong> sobre a ciência construtora contida na<br />

Pontônica noológica, arte de construção de pontes, sabe<strong>do</strong>ria que permite a libertação<br />

individual e racial. Por isso só se pode inferir espiritualmente um Oppidum interior se o<br />

Virya é um Inicia<strong>do</strong> Hiperbóreo que porte excelência <strong>em</strong> sua ÉTICA NOOLÓGICA e<br />

compreenda a Pontônica Hiperbórea. Compreender o mistério S<strong>em</strong>ântico e Pontônico da<br />

28


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

construção de um Oppidum interior é a máxima sabe<strong>do</strong>ria que pode alcançar o Virya<br />

Inicia<strong>do</strong> Hiperbóreo. Este mistério é invisível aos olhos <strong>do</strong> Pasú, <strong>do</strong> hom<strong>em</strong> comum.<br />

As Praças exteriores são construções reais de alto valor ESTRATÉGICO. Seu<br />

relevo arquitetônico <strong>em</strong>ergente se constrói no mun<strong>do</strong> e, se b<strong>em</strong> estão na esfera de Luz,<br />

<strong>em</strong> um espaço de significação real, na realidade geralmente passam despercebi<strong>do</strong>s, são<br />

invisíveis para as massas, que só distingu<strong>em</strong> suas formas estéticas. Jamais o pasú pode<br />

ver, e menos ainda compreender, as verdades estratégicas que se encontram <strong>em</strong> um<br />

Castrum exterior. Este poder que t<strong>em</strong> sobre si mesmas as Praças Liberadas é devi<strong>do</strong> à<br />

ação protetora que exerc<strong>em</strong> sobre elas as treze runas mais três runas não-criadas.<br />

Exatamente igual a uma Praça exterior, acontece internamente no Virya. Se ele<br />

resignou a ética psicológica, a ação <strong>do</strong>s símbolos sagra<strong>do</strong>s <strong>do</strong> pasú estrutura<strong>do</strong>s no<br />

sujeito consciente poderá construir com seu EU liberta<strong>do</strong> sua ARQUÊMONA ODAL. Se o<br />

virya sofre a ação <strong>do</strong> sujeito consciente <strong>em</strong> sua vontade, tratará de deduzir<br />

PSICOLOGICAMENTE aos Oppidum, situação própria <strong>do</strong> individuo comum, <strong>do</strong> pasú.<br />

Indubitavelmente desde tal perspectiva analítica, jamais compreenderá n<strong>em</strong> entenderá<br />

nada.<br />

O pasú não pode compreender noologicamente uma ciência Hiperbórea, uma<br />

linguag<strong>em</strong> de guerra <strong>do</strong>s Siddhas de Agartha, simplesmente porque seu sangue astral<br />

carece de pureza espiritual. Por isto, ele s<strong>em</strong>pre racionalizará a uma runa desde sua<br />

configuração S<strong>em</strong>iótica, morfológica, tratará de compreendê-las psicologicamente, mas<br />

nunca poderá inferir seu mistério não-cria<strong>do</strong>. Isto é assim porque o mesmo não t<strong>em</strong> um Eu<br />

verdadeiro, é simplesmente uma projeção <strong>do</strong> D<strong>em</strong>iurgo. Por isto, carece de VONTADE<br />

noológica, e mais ainda de VALOR. Estas qualidades não exist<strong>em</strong> no pasú porque ele<br />

carece de existência real, seu ser está totalmente registra<strong>do</strong> aos Arquétipos macrocósmicos,<br />

à ação <strong>do</strong>s Siddhas Trai<strong>do</strong>res e de sua ciência metafísica a Kalachakra (ciência<br />

<strong>do</strong> engano e <strong>do</strong> aprisionamento).<br />

As treze runas são ferramentas e os materiais com os quais o virya constrói <strong>em</strong> seu<br />

labirinto interior sua ARQUÊMONA ODAL, Oppidum cerca<strong>do</strong>, estrutura amuralhada <strong>em</strong><br />

cujo centro se encontra sua PRAÇA TAU. O virya deve estar desperto no labirinto interior<br />

para compreender gnosticamente os êxtases das treze runas arquetípicas e poder ter a<br />

visão da TIRODINGUIBURR, de seu SÍMBOLO SAGRADO (mistério que desenvolver<strong>em</strong>os<br />

mais adiante). O virya se está confundi<strong>do</strong> no sujeito consciente, perdi<strong>do</strong> no seu labirinto<br />

interior, referirá interiormente a runa como um signo rúnico, referirá a sua estrutura lógica,<br />

cultural, sua análise <strong>do</strong> signo rúnico será racional, estabelecen<strong>do</strong> um exame simplesmente<br />

psicológico (s<strong>em</strong>iótico, sintático e morfológico) das runas. Esta ação lógica, o levará a<br />

inferir unicamente o signo e significá-lo arquetipicamente, ou seja, sua razão, juízo<br />

consciente, reduzirá o signo não-cria<strong>do</strong> a definições simples, habituais, carentes de senti<strong>do</strong><br />

noológico. O virya a<strong>do</strong>rmeci<strong>do</strong> projetará uma redução lógica, deduzirá as mesmas <strong>em</strong><br />

significações habituais de acor<strong>do</strong> com as pre<strong>em</strong>inências culturais depositadas <strong>em</strong> sua<br />

estrutura cultural ou sujeito cultural. Se o virya está extravia<strong>do</strong> <strong>em</strong> alguma linguag<strong>em</strong><br />

29


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

cultural e t<strong>em</strong> certa estrutura cultural, chegará a definições ou conceitos mais eruditos,<br />

como por ex<strong>em</strong>plo: a Runa ODAL é uma construção simbólica misteriosa, um signo de<br />

uma linguag<strong>em</strong> mágica, uma letra de uma língua morta <strong>do</strong>s vikings, etc. Em outras<br />

palavras, deduzirá ao signo rúnico na linguag<strong>em</strong> cultural que esteja estruturada <strong>em</strong> seu<br />

sujeito consciente, sujeito racional ou sujeito cultural. Esta redução racional, traduzida pelo<br />

sujeito consciente, projetará sobre a RUNA ODAL uma definição conceitual, meramente<br />

intelectual, <strong>em</strong> uma linguag<strong>em</strong> cultural que participa <strong>do</strong> meio habitual, esotérico ou<br />

acadêmico. Jamais o virya perdi<strong>do</strong> se aproximará à compreensão noológica desta verdade<br />

transcendente, nunca compreenderá ou poderá ver suas significações noológicas mais<br />

oblíquas. Se o virya carece de estrutura cultural, projetará sobre as Runas não-criadas<br />

definições muito mais simples; geralmente, as runas passam despercebidas para este tipo<br />

de indivíduos. Por ex<strong>em</strong>plo, se perceb<strong>em</strong> a Runa ODAL, somente veriam a uma figura<br />

geométrica, um quadra<strong>do</strong> limita<strong>do</strong> por quatro la<strong>do</strong>s e quatro ângulos retos, um símbolo<br />

geométrico. Jamais compreenderão sua verdade metafísica.<br />

Diferente visão da RUNA t<strong>em</strong> o VIRYA DESPERTO INICIADO HIPERBÓREO,<br />

porque a compreende noologicamente, não necessita de uma sintaxe lógica, porque seu<br />

Eu Verdadeiro compreende o que é um OPPIDUM INTERIOR, uma ARQUÊMONA ODAL<br />

(arquêmona é uma palavra composta por <strong>do</strong>is vocábulos gregos: arke significa princípio;<br />

monas significa unidade; a unidade <strong>do</strong> Eu verdadeiro com seu Eu infinito) e<br />

fundamentalmente uma PRAÇA LIBERADA. O Virya Inicia<strong>do</strong> pode compreender<br />

totalmente seus mistérios. O virya orienta<strong>do</strong> na Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea efetua uma oposição<br />

estratégica às forças provenientes <strong>do</strong> Valplads, <strong>do</strong> D<strong>em</strong>iurgo da criação, ação que lhe<br />

permitirá compreender o valor estratégico de uma Runa não-criada, runa que lhe permite<br />

entender o PRINCÍPIO DO CERCO e <strong>do</strong> MISTÉRIO DO ÂNGULO RETO, com o qual<br />

poderá criar internamente uma ARQUÊMONA ODAL, um espaço-t<strong>em</strong>po próprio, livre,<br />

independente <strong>do</strong> espaço-t<strong>em</strong>po <strong>do</strong> Universo cria<strong>do</strong>. Em sua ARQUÊMONA ODAL o Virya<br />

alcança a unidade absoluta <strong>do</strong> EU, ascende à sua INDIVIDUALIZAÇÃO egóica <strong>do</strong><br />

SELBST, a seu Eu Verdadeiro e ao PONTO TAU (TAU: coluna, centro <strong>do</strong> EU, cerco rúnico,<br />

desde o qual se <strong>do</strong>mina a alma) de seu centro arqu<strong>em</strong>ônico ODAL. Desde o mesmo ele<br />

visualiza o mistério que se acha na Mística Hiperbórea e a sabe<strong>do</strong>ria que nela se encontra.<br />

Este PRINCÍPIO DO CERCO ODAL lhe permite relacionar-se, desde sua Ética Noológica,<br />

com a mística das Runas Eternas e a verdade metafísica contidas nelas. Verdade que<br />

unicamente se vivência através das técnicas de Oposição Estratégica, que se constro<strong>em</strong><br />

com o estu<strong>do</strong> da SEMÂNTICA NOOLÓGICA DA SABEDORIA HIPERBÓREA e da ação de<br />

plasmar sua compreensão sobre a ÉTICA NOOLÓGICA <strong>do</strong> Inicia<strong>do</strong> Hiperbóreo. O Virya,<br />

com seu EU isola<strong>do</strong> pelo PRINCÍPIO DO CERCO ODAL, constrói sobre si mesmo uma<br />

ÉTICA NOOLÓGICA, suprime seu Eu psicológico, utiliza suas forças, com as quais<br />

constrói uma VONTADE absoluta e VALOR infinito. O Guerreiro Sábio adquire estas<br />

qualidades com a práxis <strong>do</strong> Yoga Hiperbóreo, quan<strong>do</strong> o Virya é instruí<strong>do</strong> na SABEDORIA<br />

GNOSEOLÓGICA DO YOGA MARCIAL HIPERBÓREO. Ele d<strong>em</strong>onstra a si mesmo que<br />

t<strong>em</strong> <strong>em</strong> seu Espírito a VONTADE e o VALOR para concretizar sobre seu EU tais<br />

qualidades espirituais, próprias <strong>do</strong>s Viryas Berserkr. Esta ciência sagrada, eterna, permite<br />

ao Virya desperto alcançar sua MÁXIMA ORIENTAÇÃO ESTRATÉGICA, CONSTRUIR<br />

30


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

SUA ARQUÊMONA ODAL DA QUAL PODERÁ EXECUTAR O DOMÍNIO TOTAL DO<br />

SUJEITO ANÍMICO E DAS ENERGIAS DO ORGANISMO MICROCÓSMICO.<br />

As treze runas arquetípicas, <strong>em</strong> suas manifestações s<strong>em</strong>ânticas, adquir<strong>em</strong> uma<br />

morfologia S<strong>em</strong>iótica arquetípica. A realidade indica que o Virya deverá, imperativamente,<br />

ver a Runa como um SIGNO e sua interpretação será s<strong>em</strong>pre dentro <strong>do</strong> marco de uma<br />

construção lingüística. O Virya construirá sobre os signos rúnicos uma análise morfológica,<br />

sintática e pragmática das RUNAS. Ele fará uma leitura que está contida dentro de uma<br />

análise lógica, dentro de uma S<strong>em</strong>ântica psicológica: mas esta ação é equivocada, porque<br />

o sujeito consciente, basea<strong>do</strong> na m<strong>em</strong>ória arquetípica, somente compreenderá<br />

psicologicamente a estas treze runas.<br />

O virya que tenha afirma<strong>do</strong> sobre o sujeito consciente uma ÉTICA NOOLÓGICA<br />

compreenderá as runas e a verdade que se institui nelas mais além <strong>do</strong> metafísico, poderá<br />

construir sua ARQUÊMONA ODAL e vivenciar <strong>em</strong> seu sangue puro os ÊXTASES<br />

MÍSTICOS DAS TREZE RUNAS e os ÊNTASIS RÚNICOS DAS TRÊS RUNAS NÃO-<br />

CRIADAS.<br />

Pod<strong>em</strong>os afirmar que somente o Guerreiro Sábio, que é um virya desperto, pode<br />

inferir o não-cria<strong>do</strong>, o PÓLO INFINITO e o ÊXTASE RÚNICO pela graça de sua Ética<br />

noológica e sua atitude graciosa luciférica. Ao contrário, o virya a<strong>do</strong>rmeci<strong>do</strong>, ao estar<br />

estrutura<strong>do</strong> seu EU no sujeito consciente, se conduz animicamente, sua razão gira <strong>em</strong><br />

forma espiralada sobre as linguagens habituais, quer dizer, sobre uma ÉTICA<br />

PSICOLÓGICA. O pasú interiorizará a RUNA <strong>em</strong> uma linguag<strong>em</strong> habitual, a distinguirá <strong>em</strong><br />

um espaço de significação cultural horizontal, como um signo ou símbolo, seja alegórico,<br />

lógico ou mat<strong>em</strong>ático, mas jamais poderá compreender os espaços de significações<br />

oblíquos, noológicos. O pasú, virya perdi<strong>do</strong>, somente perceberá arquetipicamente a runa<br />

desde a ótica de seu sujeito cultural, racionalizan<strong>do</strong> a runa. Em outras palavras, não<br />

entenderá nada.<br />

A Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea afirma: o que separa o Virya que compreende com a<br />

S<strong>em</strong>ântica Noológica o segre<strong>do</strong> das RUNAS NÃO-CRIADAS da Pontônica Noológica<br />

instituída no Yoga Hiperbóreo é o MISTÉRIO DO LABIRINTO. Mistério que estudar<strong>em</strong>os<br />

na Segunda Iniciação Hiperbórea.<br />

A Pontônica noológica é a ciência da construção de pontes, a sabe<strong>do</strong>ria <strong>do</strong>s<br />

Pontífices Hiperbóreos. Por isto, estas duas disciplinas a S<strong>em</strong>ântica e a Pontônica<br />

Hiperbórea são as duas grandes vias gnósticas iniciáticas <strong>do</strong>s Cavaleiros Tirodal.<br />

Estudar<strong>em</strong>os neste ponto a S<strong>em</strong>ântica porque somente a compreensão <strong>do</strong>s signos rúnicos<br />

<strong>em</strong> forma noológica, com o Eu verdadeiro, nos permitirá resignar a S<strong>em</strong>ântica psicológica<br />

e sua S<strong>em</strong>iótica arquetípica. Esta compreensão das runas S<strong>em</strong>anticamente somente é<br />

possível com o Eu isola<strong>do</strong> e livre da ingerência <strong>do</strong> sujeito consciente, da personalidade,<br />

das máscaras psicológicas da persona. Se concretizar esta ação de reorientação gnóstica,<br />

o Virya Inicia<strong>do</strong> Hiperbóreo ascenderá a uma ÉTICA HERÓICA e a Arte da PONTÔNICA,<br />

31


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

ciência construída sobre a morfologia noológica <strong>do</strong> YOGA RÚNICO MARCIAL<br />

HIPERBÓREO. Suas capacidades S<strong>em</strong>ânticas incorporadas através <strong>do</strong> estu<strong>do</strong> da<br />

Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea permit<strong>em</strong>-lhe entender a TEORIA que sustentam os signos rúnicos,<br />

e pelo conhecimento puro desta ciência eterna ascender<strong>em</strong>os a sua Ética noológica. Com<br />

a compreensão da Ética Hiperbórea, o virya mediante sua PRÁTICA, aplican<strong>do</strong> sobre si<br />

mesmo técnicas espirituais, seu Eu verdadeiro compreenderá mediante a GNOSE<br />

INTERIOR as diferenças S<strong>em</strong>ânticas entre o noológico e o psicológico. A Ética Noológica<br />

se compreende desde o Eu verdadeiro; contrariamente, da Ética psicológica que participa<br />

unicamente no sujeito consciente ou sujeito racional, é estritamente convencional,<br />

determinada pela moral e o cultural. O Virya desperta através <strong>do</strong> estu<strong>do</strong> profun<strong>do</strong> da<br />

Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea. Ela lhe aporta uma S<strong>em</strong>ântica noológica com a qual se pode<br />

compreender e interpretar significações noológicas oblíquas, entender através da<br />

intelecção de sua teoria o segre<strong>do</strong> das verdades eternas. Isto significa construir uma<br />

S<strong>em</strong>ântica Hiperbórea sobre si mesmo. Edificar uma estrutura “cultural” Hiperbórea é<br />

fundamental para logo desenvolver e possuir uma Ética heróica, a qual dá ao virya as<br />

qualidades axiológicas mais puras. Unicamente o virya que t<strong>em</strong> Ética, a qual afirma <strong>em</strong> seu<br />

interior VONTADE e ORIENTAÇÃO ABSOLUTA, poderá compreender S<strong>em</strong>anticamente os<br />

contextos mais oblíquos das Runas não-criadas. A S<strong>em</strong>ântica noológica contida na<br />

Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea é a única ciência gnóstica que permite ao Virya desperto<br />

desenvolver sua faculdade de ANAMNÉSIA, própria de um Inicia<strong>do</strong> Hiperbóreo. Esta<br />

faculdade lhe permite voltar a recordar e despertar ao despertar. Suas técnicas nos<br />

ortogam as capacidades para abrir os REGISTROS CULTURAIS OU HISTÓRICOS,<br />

dissolver as mentiras estruturadas nos registros culturais, na cultura externa, na História. O<br />

virya que t<strong>em</strong> uma linguag<strong>em</strong> hiperbórea pode revelar e compreender o poder das RUNAS<br />

NÃO-CRIADAS, suas significações que vão desde a S<strong>em</strong>ântica à Ética e à Pontônica,<br />

abarcar compreensivamente to<strong>do</strong>s os mistérios hiperbóreos.<br />

O virya <strong>em</strong> sua ARQUÊMONA ODAL, dentro da PRAÇA TAU, com seu EU<br />

verdadeiro, afirmará e comprovará s<strong>em</strong>anticamente, o mistério que subjaz na S<strong>em</strong>iótica<br />

noológica de uma runa não-criada. O Virya, com sua Graça Luciférica, comprova<br />

espiritualmente que to<strong>do</strong> signo rúnico, mas além de sua S<strong>em</strong>iótica, sua estrutura<br />

morfológica, é uma força que prov<strong>em</strong> de uma MISTICA HERÓICA, e esse poder lhe<br />

permite ter sobre si mesmo as capacidades gnósticas para poder construir um espaço<br />

gnóstico interior. A sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea denomina este espaço interior OPPIDUM, e esta<br />

construção interior se realiza quan<strong>do</strong> o virya desperto se relaciona carismaticamente com o<br />

poder de sua runa não-criada. Esta perspectiva interior lhe permite compreender com o Eu<br />

verdadeiro afirma<strong>do</strong> <strong>em</strong> seu Oppidum, a força noológica da runa não-criada, e com seu<br />

sujeito consciente, entender S<strong>em</strong>anticamente a S<strong>em</strong>iótica <strong>do</strong> signo rúnico. Esta dupla<br />

compreensão das runas lhe ortoga a perspectiva analítica que lhe permite compreender<br />

que uma runa se afirma <strong>em</strong> um SIGNO, e o mesmo está conti<strong>do</strong> s<strong>em</strong>ioticamente dentro de<br />

uma morfologia estrutural poligonal ou poliédrica regular, o SIGNO RÚNICO; s<strong>em</strong>pre estão<br />

conforma<strong>do</strong>s seus espaços por limites retilíneos, por formas retangulares, quer dizer, seus<br />

la<strong>do</strong>s estão determina<strong>do</strong>s por ângulos retos dentro de seu espaço interior. Para o Inicia<strong>do</strong><br />

Hiperbóreo, as runas, sua S<strong>em</strong>iótica morfológica, estão formadas por uma estrutura que<br />

32


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

contém uma geometria retilínea, composta por linhas retas que se interceptam forman<strong>do</strong><br />

ângulos. O Virya Inicia<strong>do</strong> Hiperbóreo compreende que esta S<strong>em</strong>iótica se baseia<br />

especificamente nas runas, e no signo rúnico, <strong>em</strong> sua S<strong>em</strong>iótica, está conti<strong>do</strong> um segre<strong>do</strong>,<br />

uma S<strong>em</strong>ântica que faz parte de seu mistério. S<strong>em</strong>ântica que se estuda na Sabe<strong>do</strong>ria<br />

Hiperbórea através <strong>do</strong> conhecimento <strong>do</strong> PRINCÍPIO DO CERCO e <strong>do</strong> segre<strong>do</strong> <strong>do</strong><br />

ÂNGULO RETO.<br />

O Guerreiro Hiperbóreo com sua Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea constrói com seu Eu<br />

verdadeiro sua S<strong>em</strong>ântica. Compreende as significações rúnicas e edifica sobre ela uma<br />

ÉTICA HERÓICA, com a qual se relaciona carismaticamente com a MÍSTICA DO<br />

PARÁCLITO e a compreensão metafísica das treze RUNAS mais três RUNAS NÃO-<br />

CRIADAS. A Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea sustenta: o virya deve imperiosamente isolar seu EU<br />

<strong>do</strong> sujeito consciente, afirmar sobre o mesmo o PRINCÍPIO DO CERCO; isto lhe permitirá<br />

ingressar a sua ARQUÊMONA ODAL e compreender o porquê da necessidade estratégica<br />

de construir um CERCO NOOLÓGICO. Dentro de seu cerco interior o virya se fará cada<br />

dia mais FORTE e se apoiará nas forças que provêm de seu EU VERDADEIRO, mas para<br />

isto deverá encontrar <strong>em</strong> seu espaço interior a gnose mais perfeita, e ela se encontra no<br />

PONTO TAU. O Eu afirma<strong>do</strong> na runa não-criada na PRAÇA TAU sente o poder das treze<br />

runas e vivencia seus êxtases rúnicos. Terá se encontra<strong>do</strong> na GNOSE DO EU e pode,<br />

dentro da sua runa metafísica, visualiza o VÉRTICE conduzente ao segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> ÂNGULO<br />

RETO. Neste mistério se encontra a ponte estratégica que o aproxima ao Eu Infinito e ao<br />

Selbst.<br />

É importante entender que este mistério está inseri<strong>do</strong> pelos Siddhas de Agartha no<br />

Mistério <strong>do</strong> Labirinto, mas sua compreensão S<strong>em</strong>ântica somente é possível se está isola<strong>do</strong><br />

o Eu <strong>do</strong> sujeito anímico. Eles propuseram desde o princípio estes conhecimentos como via<br />

interior para alcançar a libertação, PARA ROMPER COM O ENGANO QUE SE<br />

ENCONTRA ESTRUTURADO NO MICROCOSMO, EM SEU LABERINTO INTERIOR, E<br />

NO MACROCOSMO, NO LABIRINTO EXTERIOR. Unicamente o Guerreiro Sábio ascende<br />

à Pontônica noológica se pode resolver o Segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> Labirinto; para isto, necessitará<br />

modificar sua S<strong>em</strong>ântica psicológica e fundamentalmente sua Ética psicológica.<br />

Somente o virya que passe por este mistério será merece<strong>do</strong>r de ser instruí<strong>do</strong> nas<br />

técnicas mágicas das arquiteturas hiperbóreas, com as quais poderá construir sua ponte<br />

metafísica, seu Oppidum interior, e concretizar a máxima GNOSE, a <strong>em</strong>ergência no mun<strong>do</strong><br />

exterior de uma Praça Liberada. Este segre<strong>do</strong> é a porta iniciática que t<strong>em</strong> que abrir, é o<br />

segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> LABERINTO, é o espaço que o guerreiro deve transpor se pretende ascender<br />

às Iniciações Hiperbóreas. Este é o enigma que o virya desperto deve solucionar, e para<br />

isto, ele terá que utilizar a sua VONTADE e VALOR se quiser fazer real sua libertação.<br />

É importante compreender que a S<strong>em</strong>ântica noológica é o primeiro princípio<br />

gnóstico, que permite ao virya compreender o PRINCÍPIO DO CERCO e ingressar à<br />

ARQUÊMONA ODAL, e desde o mesmo, poder ARMAR-SE RUNICAMENTE para<br />

33


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

enfrentar o Segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> LABIRINTO INTERIOR, e se triunfar, resolver o enigma que<br />

representa o LABIRINTO EXTERIOR.<br />

Esta dupla ação de guerra é totalmente iniciática. Unicamente o VIRYA<br />

mais valente, o que desencadeie sobre seu Eu as forças e os poderes das<br />

RUNAS NÃO-CRIADAS, pode adquirir o direito de combater a SERPENTE e<br />

o DRAGÃO.<br />

Os Siddhas Trai<strong>do</strong>res de Chang Shambalá e a Sinarquia Mundial da Fraternidade<br />

Branca Universal, <strong>do</strong> Pacto Cultural, regida no mun<strong>do</strong> pelos Sacer<strong>do</strong>tes Golen, propõ<strong>em</strong> a<br />

DESORIENTAÇÃO CULTURAL, instituída no labirinto exterior e nas múltiplas linguagens<br />

de suas S<strong>em</strong>ânticas psicológicas. Estes sinarcas, <strong>do</strong>nos <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> material, afirmam no<br />

mun<strong>do</strong> suas estruturas s<strong>em</strong>ióticas sagradas, que têm incorporadas <strong>em</strong> suas linguagens os<br />

objetos culturais externos ou entes arquetípicos que possuam significações S<strong>em</strong>ânticas<br />

psicológicas lúdicas ou sacralizantes. S<strong>em</strong>ânticas psicológicas que possu<strong>em</strong> uma<br />

S<strong>em</strong>iótica arquetípica, que distorc<strong>em</strong> a verdade que existe e subjaz<strong>em</strong> nos objetos<br />

culturais externos, que têm seus símbolos participan<strong>do</strong> de significações hiperbóreas, que<br />

são parte da gnose hiperbórea, estruturas que têm <strong>em</strong> sua S<strong>em</strong>iótica noológica e sua<br />

S<strong>em</strong>ântica, símbolos eternos hiperbóreos (ex<strong>em</strong>plo: o Panteão de Agripa, a música<br />

Wagneriana, etc.). Símbolos eternos estrutura<strong>do</strong>s externamente no labirinto exterior, que<br />

nos permite compreender por indução noológica as vias gnósticas hiperbóreas construídas<br />

pelos Siddhas de Agartha no labirinto exterior. Como vimos anteriormente, tal mistério<br />

responde à característica <strong>do</strong>s MISTÉRIOS INICIÁTICOS HIPERBÓREOS. O virya deve<br />

entender que a Sinarquia degra<strong>do</strong>u sist<strong>em</strong>aticamente este mistério, sacralizan<strong>do</strong> o mesmo<br />

à suas pr<strong>em</strong>issas culturais sacras e lúdicas, degradan<strong>do</strong> a Pontônica Hiperbórea. E por<br />

isto, este mistério está proposto pelo inimigo, ELES PROPÕEM MILHARES DE<br />

LINGUAGENS CULTURAIS que distorc<strong>em</strong> a verdade <strong>do</strong> Segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> Labirinto. Suas<br />

linguagens são cantos lúdicos ou sagra<strong>do</strong>s; eles seduz<strong>em</strong>, tentam enrolar ao virya à vida<br />

cálida, ao amor da mulher de carne, a sentir no coração palpitante a mãe Binah e ao pai<br />

Enhil, a permanecer eternamente <strong>do</strong>rmin<strong>do</strong> <strong>em</strong> seus paraísos edênicos.<br />

A Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea alerta aos viryas <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> sobre as ilusões e mentiras que<br />

se edificam nas S<strong>em</strong>ânticas psicológicas, nas linguagens esotéricas e acadêmicas da<br />

Sinarquia Mundial. As linguagens contidas na S<strong>em</strong>ântica da Sinarquia são sist<strong>em</strong>as que<br />

t<strong>em</strong> um propósito b<strong>em</strong> estabeleci<strong>do</strong>: desorientar e confundir ao virya, perdê-lo, extraviá-lo<br />

<strong>em</strong> seus LABIRINTOS CULTURAIS. Cada linguag<strong>em</strong> das S<strong>em</strong>ânticas psicológicas da<br />

Sinarquia Mundial é análogo a uma passag<strong>em</strong>, caminho ou passag<strong>em</strong> coberta, passadiço<br />

deste grande labirinto macrocósmico que é a criação, a Ilusão de Maya; linguagens<br />

labirínticas que encantam aos viryas perdi<strong>do</strong>s, ao pasú. Sua S<strong>em</strong>iótica, Pragmática,<br />

Sintaxe e S<strong>em</strong>ântica psicológica fascinam a alma, mas neles, <strong>em</strong> suas linguagens, se<br />

encontram os piores enganos, as sinistras confusões, plenas de seduções e<br />

encantamentos paradisíacos que oferec<strong>em</strong> ao virya AMOR, BELEZA e PODER. Os<br />

caminhos deste Labirinto de Ilusão, <strong>em</strong> seu objetivo último que é persegui<strong>do</strong>, é reter ao<br />

34


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

virya a<strong>do</strong>rmeci<strong>do</strong>, extraviá-lo nos labirínticos caminhos de Maya, aprisioná-lo para s<strong>em</strong>pre<br />

<strong>em</strong> uma das múltiplas linguagens existentes no LABIRINTO EXTERIOR.<br />

De tal maneira que o virya deve estar ALERTA, porque ante a possibilidade de<br />

despertar e ascender à S<strong>em</strong>ântica noológica da Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea, e à Pontônica<br />

contida na ciência <strong>do</strong> Yoga Hiperbóreo, ciência com a qual resolverá o Segre<strong>do</strong> <strong>do</strong><br />

Labirinto, o D<strong>em</strong>iurgo e os Siddhas Trai<strong>do</strong>res <strong>em</strong>ergirão internamente ou externamente<br />

uma S<strong>em</strong>iótica sagrada sinárquica, símbolos sagra<strong>do</strong>s da Sinarquia Religiosa que serão<br />

réplicas exatas, cópias quase perfeitas <strong>do</strong> MISTÉRIO DO LABIRINTO. Estes labirintos da<br />

Sinarquia Mundial (como o Hatha Yoga) portam uma s<strong>em</strong>ântica psicológica baseada <strong>em</strong><br />

símbolos sagra<strong>do</strong>s, cujos objetivos são b<strong>em</strong> claros: deter ao virya <strong>em</strong> sua ação de busca,<br />

opção e eleição, de reorientação estratégica, <strong>em</strong> um caminho de Ilusão <strong>do</strong> Labirinto de<br />

Maya. Dev<strong>em</strong>os considerar que o caminho das religiões é onde se encontram os<br />

Sacer<strong>do</strong>tes Golen e sua Fraternidade Universal. Nestes caminhos é onde se enganam a<br />

maioria <strong>do</strong>s viryas perdi<strong>do</strong>s. Eles ingenuamente crê<strong>em</strong> que <strong>em</strong> seus cultos está a<br />

libertação. Os Sacer<strong>do</strong>tes Golen e suas lojas secretas da Fraternidade Branca Universal<br />

dirig<strong>em</strong> o destino <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>, são os representantes <strong>do</strong>s Siddhas Trai<strong>do</strong>res de Chang<br />

Shambalá, e esta é sua missão: deter ao virya e evitar sua libertação.<br />

Nas linguagens da Sinarquia Religiosa estão os labirintos mais sagra<strong>do</strong>s, as trilhas<br />

onde se estrutura suas S<strong>em</strong>ânticas mais poderosas, numéricas; nestas estão os símbolos<br />

sagra<strong>do</strong>s mais poderosos da Sinarquia Universal. Estes <strong>do</strong>gmas religiosos e esotéricos<br />

portam <strong>em</strong> suas <strong>do</strong>utrinas os símbolos que sacralizam o sujeito consciente <strong>do</strong> virya perdi<strong>do</strong><br />

e o estruturam as suas <strong>do</strong>utrinas secretas, aos seus cultos e ritos iniciáticos. Religiões<br />

como o Hinduísmo védico, o Lamaísmo, o Budismo tântrico, possu<strong>em</strong> UMA DOUTRINA<br />

SECRETA OU UMA SIMBOLOGIA ESOTÉRICA, uma S<strong>em</strong>iótica iniciática ao qual<br />

ascend<strong>em</strong> unicamente os sacer<strong>do</strong>tes inicia<strong>do</strong>s na confraria da Fraternidade Branca<br />

Universal. Suas <strong>do</strong>utrinas secretas estão sustentadas pelos seus símbolos sagra<strong>do</strong>s, que<br />

contém a máxima ciência <strong>do</strong> engano representada no conhecimento das verdades<br />

metafísicas <strong>do</strong>s Siddhas Trai<strong>do</strong>res de Chang Shambalá. Estas <strong>do</strong>utrinas esotéricas<br />

pregam o conhecimento de si mesmo e a autonomia ôntica <strong>do</strong> pasú como a autorealização,<br />

a máxima aspiração entelequial que pode alcançar o hom<strong>em</strong> pasú, ciência<br />

baseada no Símbolo Sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong> Pasú.<br />

No Símbolo Sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong> Hom<strong>em</strong> Pasú está representa<strong>do</strong> to<strong>do</strong> o seu Plano, o<br />

desenvolvimento ontológico, gnosiológico e axiológico que deverá cumprir o pasú para<br />

alcançar a perfeição de sua realidade, de seu ser cria<strong>do</strong>, ciência sinárquica baseada nos<br />

três aspectos mais significativos que estão conti<strong>do</strong>s na S<strong>em</strong>iótica <strong>do</strong> Símbolo Sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong><br />

Pasú, o Aspecto Amor, o Aspecto Beleza e o Aspecto Poder ou Consciência <strong>do</strong> D<strong>em</strong>iurgo.<br />

Estes Aspectos aperfeiçoa<strong>do</strong>s no pasú lhe permit<strong>em</strong> pôr senti<strong>do</strong> na criação material <strong>do</strong><br />

Uno e afirmar o Universo material como a única realidade <strong>do</strong> pasú ou virya perdi<strong>do</strong>. Esta<br />

afirmação <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> <strong>do</strong> D<strong>em</strong>iurgo pelo pasú estrutura uma S<strong>em</strong>ântica psicológica que<br />

sustenta a Ilusão <strong>do</strong> Labirinto DE MAYA, afirma neste mun<strong>do</strong> linguagens que portam a<br />

mentira <strong>do</strong>s Siddhas Trai<strong>do</strong>res de Chang Shambalá. É, s<strong>em</strong> dúvida, esta mentira que é<br />

35


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

sustentada no ser/ente, é a causa fundamental <strong>do</strong> extravio que sofre o virya perdi<strong>do</strong> neste<br />

labirinto exterior de Maya.<br />

A Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea afirma que a realidade ilusória <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> que sustenta o<br />

pasú com sua ação de colocar senti<strong>do</strong> cultural está representada pelo símbolo <strong>do</strong><br />

LABIRINTO. Por isto, o Segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> Labirinto é, desde a época de ATLÂNTIDA, o mistério<br />

mais sagra<strong>do</strong> que deve resolver o virya desperto se pretende despertar ao despertar.<br />

O hom<strong>em</strong> a<strong>do</strong>rmeci<strong>do</strong>, imerso no mun<strong>do</strong> <strong>do</strong>s Siddhas Trai<strong>do</strong>res, afirma este<br />

labirinto material como a única realidade de sua existência (labirinto interior, labirinto<br />

exterior), e a seu Cria<strong>do</strong>r o D<strong>em</strong>iurgo (O Uno, Jehová-Satanás, o Deus da Matéria, ou<br />

qualquer <strong>do</strong>s múltiplos nomes que a<strong>do</strong>tou <strong>em</strong> suas diferentes manifestações, Brahma,<br />

Yahvé, Alá, etc.) como o único cria<strong>do</strong>r e sustenta<strong>do</strong>r da ord<strong>em</strong> material, e o que é pior, aos<br />

Siddhas Trai<strong>do</strong>res como os possui<strong>do</strong>res <strong>do</strong> Segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> Labirinto, da ciência que permite<br />

ao virya perdi<strong>do</strong> libertar seu Espírito aprisiona<strong>do</strong> na ord<strong>em</strong> material, <strong>do</strong> macrocosmo.<br />

Indubitavelmente esta mentira é sustentada desde o princípio da criação pelos Siddhas<br />

Trai<strong>do</strong>res, mas na realidade a verdade é que o SEGREDO DO LABIRINTO é um mistério<br />

<strong>do</strong>s Atlantes Brancos e <strong>do</strong>s Siddhas de Agartha, seu conhecimento contém a ciência que<br />

revela o mistério <strong>do</strong> aprisionamento e a sabe<strong>do</strong>ria que permite compreender a ciência de<br />

libertação. Segre<strong>do</strong> que revelar<strong>em</strong>os nos próximos incisos deste texto. Mas dev<strong>em</strong>os<br />

reconhecer que este mistério se perdeu e que seu segre<strong>do</strong>, que era perfeitamente<br />

conheci<strong>do</strong> pelos Atlantes e os guerreiros das raças puras da Idade Antiga, participantes da<br />

Estratégia da Muralha Atlante-mediterrânea, hoje se perdeu. Os Siddhas Trai<strong>do</strong>res e suas<br />

Estratégias culturais desencadeadas através das raças da Traição Branca e da Raça<br />

Sagrada <strong>do</strong> D<strong>em</strong>iurgo, ao longo <strong>do</strong> t<strong>em</strong>po e da História foram degradan<strong>do</strong><br />

sist<strong>em</strong>aticamente este segre<strong>do</strong>, ocultan<strong>do</strong> seu mistério ou impon<strong>do</strong> sobre o mesmo seus<br />

símbolos sagra<strong>do</strong>s sinarcas.<br />

A Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea afirma: a verdade metafísica <strong>do</strong> Segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> Labirinto<br />

participa <strong>do</strong>s mitos hiperbóreos. Resolver seu mistério permitia a reorientação estratégica e<br />

a libertação <strong>do</strong> virya <strong>do</strong> Mun<strong>do</strong> de Ilusão. O Mistério <strong>do</strong> Labirinto que hoje apregoam as<br />

ciências <strong>do</strong> Hatha Yoga e de qualquer linguag<strong>em</strong> esotérica da Sinarquia Mundial e sua<br />

Fraternidade Branca, somente afirma a perda e confusão cultural e espiritual <strong>do</strong> virya<br />

perdi<strong>do</strong> no labirinto exterior. A Sinarquia Religiosa edificou sobre este mistério seus<br />

símbolos sagra<strong>do</strong>s, sist<strong>em</strong>as simbólicos secretos que representam o oculto labirinto<br />

sinarca. Os mais significativos de to<strong>do</strong>s eles, estuda<strong>do</strong>s nos yogas da Sinarquia, são as<br />

MANDALAS; símbolos que representam o Plano evolutivo macrocósmico e microcósmico,<br />

o Plano cósmico que t<strong>em</strong> “Deus” para sua criação e para o hom<strong>em</strong> cria<strong>do</strong>. Em realidade,<br />

pod<strong>em</strong>os definir de diferentes maneiras a estes símbolos, desde significações horizontais<br />

às mais obliquas, mas o virya desperto realizará uma análise rúnica deste símbolo e logo<br />

uma análise s<strong>em</strong>ântica hiperbóreo. Nas Mandalas está sintetizada a “verdade” (engano,<br />

mentira) metafísica que a Sinarquia Religiosa transmite a seus inicia<strong>do</strong>s sinarcas; saber<br />

que está conti<strong>do</strong> na CHAVE KALACHAKRA, ciência sinárquica esotérica, metafísica, que<br />

36


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

degrada o Segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> LABIRINTO. Segre<strong>do</strong> cujos símbolos esotéricos estão zelosamente<br />

protegi<strong>do</strong>s pelos Sacer<strong>do</strong>tes Golen e a Fraternidade Branca.<br />

A PARTIR DE UMA ANÁLISE RÚNICA, AS MANDALAS REPRESENTAM A<br />

ENTELEQUIA MACROCÓSMICA E A CONCRETIZAÇÃO DO ARQUÉTIPO MANÚ NO<br />

PASÚ. A partir de uma análise s<strong>em</strong>ântica, estas Mandalas são os símbolos sagra<strong>do</strong>s <strong>do</strong><br />

pasú, participam <strong>do</strong>s mesmos as S<strong>em</strong>ânticas psicológicas <strong>do</strong> pasú, representam a<br />

quadrangularidade da esfera de sombra (quadratura <strong>do</strong> círculo), <strong>do</strong> macrocosmo e <strong>do</strong><br />

microcosmo. Suas formas representam a quadratura arquetípica da criação. Por ex<strong>em</strong>plo,<br />

no macrocosmo: os quatro ciclos <strong>do</strong> movimento da rotação da Terra, as quatro faces da<br />

Lua, as quatro estações, os quatro pontos cardeais, os quatro el<strong>em</strong>entos conheci<strong>do</strong>s, as<br />

quatro Idades ou Yugas, etc. No microcosmo: os quatro reinos que participam da evolução,<br />

“ser <strong>em</strong> si” <strong>do</strong> microcosmo, as quatro idades da vida, as quatro fases da respiração, a<br />

quadratura de sua m<strong>em</strong>ória arquetípica, etc. (t<strong>em</strong>a trata<strong>do</strong> no Tomo Primeiro <strong>do</strong>s Livros de<br />

Cristal de Agartha e sua Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea ou profundamente no Tomo VII <strong>do</strong>s<br />

Fundamentos da Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea de Nimrod de Rosário). A Mandala é o símbolo<br />

sagra<strong>do</strong> que representa o Espírito-esfera confundi<strong>do</strong> na quadratura ontológica <strong>do</strong><br />

macrocosmo, <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> que afirmam como real os Siddhas de Chang Shambalá e o<br />

D<strong>em</strong>iurgo O Uno. Suas linguagens estão afirmadas <strong>em</strong> suas religiões monoteístas, e suas<br />

ciências esotéricas nas Estratégias da Sinarquia Universal e <strong>do</strong>s Sacer<strong>do</strong>tes Golen <strong>do</strong><br />

Pacto Cultural. Por detrás das Mandalas está a verdade metafísica <strong>do</strong>s Siddhas Trai<strong>do</strong>res<br />

de Chang Shambalá, e a ciência que ela representa, sua <strong>do</strong>utrina ideológica sacer<strong>do</strong>tal,<br />

representa para o inicia<strong>do</strong> sinarca sua realização, iluminação, sua enteléquia Manú. Mas<br />

para o Virya Inicia<strong>do</strong> Hiperbóreo estes símbolos sagra<strong>do</strong>s da Sinarquia representam a<br />

ciência <strong>do</strong> engano, conhecimento, saber que leva ao virya perdi<strong>do</strong>, adepto destas<br />

<strong>do</strong>utrinas à perdição total, à desorientação estratégica e a perda da VERDADE <strong>do</strong> VIRYA e<br />

de sua INDIVIDUALIZAÇÃO, de sua libertação <strong>do</strong> terrível LABIRINTO DE MAYA, <strong>do</strong><br />

Mun<strong>do</strong> de Ilusão.<br />

Aqui se mostram imagens de Mandalas e Yantras tibetanos, nos quais pod<strong>em</strong>os<br />

verificar que <strong>em</strong> sua morfologia geométrica estrutural se acham diversos diagramas. Suas<br />

representações esqu<strong>em</strong>áticas e simbólicas representam os desígnios arquetípicos conti<strong>do</strong>s<br />

na quadratura ontológica que determina a evolução <strong>do</strong> macrocosmo e <strong>do</strong> microcosmo. As<br />

Mandadas são símbolos sagra<strong>do</strong>s que permit<strong>em</strong> a máxima evolução anímica <strong>do</strong> sujeito<br />

consciente <strong>do</strong> pasú. É a técnica ritual arquetípica mais alta na iniciação sinárquica,<br />

degradação total <strong>do</strong> Mistério <strong>do</strong> Labirinto. As Mandalas são construções virtuais, sist<strong>em</strong>as<br />

37


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

reais culturais cuja morfologia S<strong>em</strong>iótica está desenhada com as três cabalas da<br />

Kalachakra e suas duas línguas sagradas, o Sânscrito e o Hebraico; por isto, são as artes<br />

<strong>do</strong> engano <strong>do</strong>s monges bramânicos e Sacer<strong>do</strong>tes levitas. Ciência esotérica que se baseia<br />

nas duas línguas preferidas <strong>do</strong>s Siddhas Trai<strong>do</strong>res estruturadas na Kalachakra, linguagens<br />

utilizadas no Budismo tibetano e no Lamaísmo, baseadas nas cabalas <strong>do</strong>s Vedas e na<br />

cabala Hebraica. Estruturalmente estas Mandalas representam <strong>em</strong> suas S<strong>em</strong>ióticas o<br />

t<strong>em</strong>po e a criação macrocósmica, e seu espaço sagra<strong>do</strong> é um labirinto onde to<strong>do</strong>s os<br />

caminhos levam ao centro, a uma imag<strong>em</strong> que representa a si mesmo, a integração<br />

psíquica e anímica <strong>do</strong> virya perdi<strong>do</strong> com o Cria<strong>do</strong>r, a união mística com o Deus da Matéria,<br />

o D<strong>em</strong>iurgo Cria<strong>do</strong>r. Em seu centro se acha estruturada a imag<strong>em</strong> <strong>do</strong> TEMPLO, de um<br />

SANTO, de um símbolo que representa a si mesmo, a união <strong>do</strong> virya com os Aspectos<br />

AMOR, BELEZA e CONSCIÊNCIA <strong>do</strong> Deus Cria<strong>do</strong>r, a máxima aspiração evolutiva da alma<br />

criada, a ENTELÉQUIA MANÚ. Estes labirintos mandálicos geralmente estão<br />

representa<strong>do</strong>s como um círculo inscrito dentro de uma forma quadrangular. Em suas<br />

morfologias s<strong>em</strong>ióticas está contida a CIÊNCIA ESOTÉRICA DA CABALA HEBRAICA,<br />

ciência arquitetônica sinarca com a qual se constro<strong>em</strong> estas mandalas que afirmam a<br />

ilusão na criação.<br />

As Mandalas têm diferentes conformações estruturais, mas s<strong>em</strong>pre representam o<br />

PLANO DO UNO, a perfeição, a enteléquia final de suas três serpentes, de seus Três<br />

Rostos, Aspecto Amor, Aspecto Beleza, Aspecto Consciência <strong>em</strong> sua obra, <strong>em</strong> sua<br />

criação. Estes são denomina<strong>do</strong>s Yantras dentro <strong>do</strong> Hinduísmo. Diferenciam-se das<br />

Mandalas porque os Yantras são lineares, enquanto que as Mandalas budistas são<br />

bastante figurativas, decorativas. A partir <strong>do</strong>s eixos cardiais, nestas Mandalas se pod<strong>em</strong><br />

sectorizar as partes ou regiões internas <strong>do</strong> círculo- Mandala. Estas figuras, que geralmente<br />

são fechadas, seus caminhos levam ao centro onde se encontra uma figura de um T<strong>em</strong>plo<br />

ou de um Santo, símbolo que representa a MÁXIMA EVOLUÇÃO ANÍMICA DO PASÚ, A<br />

ENTELÉQUIA MANÚ. A maioria das culturas possui configurações mandálicas <strong>em</strong> seus<br />

labirintos exteriores. Todas s<strong>em</strong> exceção portam esta S<strong>em</strong>ântica esotérica, e os <strong>do</strong>gmas<br />

religiosos monásticos <strong>do</strong> ocidente, o Cristianismo e o Islamismo não são exceção.<br />

A intenção depositada nas Mandalas é capturar o guerreiro, a<strong>do</strong>rmecê-lo, levá-lo a<br />

um esta<strong>do</strong> de amnésia total, onde reine <strong>em</strong> seu coração a alma <strong>em</strong>ocional, o fogo cáli<strong>do</strong><br />

da paixão animal, fundir seu Espírito nos Arquétipos que o afirmam no meramente<br />

humano, no sacer<strong>do</strong>tal, nos argumentos onde o amor por Deus e a criação (não o sangue)<br />

sejam o eixo central de sua existência espiritual. Estes labirintos mandálicos não só<br />

exist<strong>em</strong> ou são propriedades <strong>do</strong>s <strong>do</strong>gmas orientais como também pod<strong>em</strong>os encontrá-los<br />

no Cristianismo e no Islamismo. Na arte cristã medieval estão dispostos <strong>em</strong> todas as suas<br />

estruturas e construções: no pavimento das igrejas, na arte gótica, nas rosetas vitrais das<br />

catedrais góticas, nas decorações das mesquitas. Em quase todas as igrejas se encontram<br />

os diagramas mandálicos, elas t<strong>em</strong> o degrada<strong>do</strong> Segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> Labirinto. Estas Mandalas<br />

sinárquicas estão <strong>em</strong> todas as culturas. As artes sinárquicas de to<strong>do</strong>s os povos <strong>do</strong> Pacto<br />

Cultural portão os símbolos sagra<strong>do</strong>s que degradam o Signo da Orig<strong>em</strong> e o Segre<strong>do</strong> <strong>do</strong><br />

LABIRINTO.<br />

Estas projeções culturais <strong>do</strong>s Siddhas Trai<strong>do</strong>res conformam no virya a confusão<br />

estratégica, e geram a perda de orientação. Representa simbolicamente a LUZ DIVINA <strong>do</strong><br />

Cria<strong>do</strong>r, seu “paraíso”, o EDÉN instituí<strong>do</strong> na criação. Eles têm a firme intenção de<br />

confundi-lo, de levá-lo a uma S<strong>em</strong>ântica ou S<strong>em</strong>iótica psicológica, à identificação plena <strong>do</strong><br />

virya perdi<strong>do</strong> com seu Deus, o D<strong>em</strong>iurgo Cria<strong>do</strong>r <strong>do</strong> Mun<strong>do</strong> de Ilusão. Sua simbologia é a<br />

38


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

representação arquetípica da perfeição <strong>do</strong> labirinto interior e exterior, afirma e condena ao<br />

virya eternamente aos braços de seu Cria<strong>do</strong>r. As Mandalas e suas <strong>do</strong>utrinas esotéricas<br />

como o HATHA YOGA são os labirintos externos, os muros limitantes que separam o virya<br />

da ORIGEM. Estas ciências d<strong>em</strong>iúrgicas o afirmam no labirinto, o encarceram<br />

definitivamente <strong>em</strong> seus caminhos de ilusão, distancian<strong>do</strong>-o cada vez mais da Orig<strong>em</strong>.<br />

Nestes caminhos da <strong>do</strong>r e <strong>do</strong> engano, jamais permitirão ao virya ascender a uma<br />

sabe<strong>do</strong>ria com a qual possa escapar <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> da matéria, compreender e resolver ao<br />

Mistério <strong>do</strong> Labirinto.<br />

Os SIDDHAS DE AGARTHA propõ<strong>em</strong> a SABEDORIA HIPERBÓREA e sua<br />

SEMÂNTICA NOOLÓGICA como a língua eterna que nos ortoga reorientação estratégica<br />

dentro <strong>do</strong> labirinto, e que nos permite a libertação das garras <strong>do</strong>s inimigos <strong>do</strong> labirinto<br />

interior e exterior.<br />

Esta ciência de libertação se baseia na compreensão <strong>do</strong> Signo da Orig<strong>em</strong>, as três<br />

RUNAS NÃO-CRIADAS e as treze RUNAS ARQUETÍPICAS com as quais se estruturam<br />

as sete vias gnósticas mais uma de libertação espiritual. Runas que se plasmam no<br />

Espírito <strong>do</strong> virya durante a Pontônica <strong>do</strong> YOGA RÚNICO HIPERBÓREO, afirman<strong>do</strong> <strong>em</strong><br />

seu sangue o Símbolo Sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong> Virya e resignan<strong>do</strong> o Símbolo Sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong> Pasú.<br />

Somente é ensina<strong>do</strong> este MISTÉRIO INICIÁTICO por um INICIADO HIPERBÓREO, um<br />

PONTÍFICE, de forma direta, TRANSMITIDO ORALMENTE E TECNICAMENTE por um<br />

camarada que tenha <strong>do</strong>mínio total e absoluto desta ciência RÚNICA. A instrução desta<br />

ciência absoluta é ortogada pelos Siddhas de Agartha aos CAVALEIROS DA ORDEM<br />

TIRODAL DA AMÉRICA E ESPANHA.<br />

O virya com esta sabe<strong>do</strong>ria t<strong>em</strong> o poder <strong>em</strong> suas mãos, ciência com a<br />

qual é possível, com o Signo da Orig<strong>em</strong>, compreender o Segre<strong>do</strong> <strong>do</strong><br />

Labirinto, e com as três RUNAS NÃO-CRIADAS, HAGAL, SIEG e TYR,<br />

resignar o Signo da Dor.<br />

Pergunta: O que são as RUNAS NÃO-CRIADAS e o que representam no virya<br />

desperto?<br />

Resposta: AS RUNAS SÃO ESSECIALMENTE AS ARMAS DO GUERREIRO<br />

SÁBIO. Elas lhe ortogam o poder para resolver o Segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> Labirinto e fazer real sua<br />

LIBERDADE ESPIRITUAL. Representam sua gnose interior, as forças noológicas que<br />

afirmam no virya desperto uma Vontade absoluta e um Valor infinito, forças que provê<strong>em</strong><br />

de seu Eu verdadeiro (Vontade Absoluta) e de seu EU infinito (Valor infinito) com a qual se<br />

<strong>do</strong>bra a ALMA CRIADA e se <strong>do</strong>mina todas as esferas <strong>do</strong> MICROCOSMO.<br />

Elas pod<strong>em</strong> ser aplicadas quan<strong>do</strong> se <strong>do</strong>mina e compreende a S<strong>em</strong>ântica noológica<br />

da Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea e se ingressa na ÉTICA DO GUERREIRO SÁBIO<br />

HIPERBÓREO. Seus mistérios gnósticos e rúnicos cercam o Eu <strong>do</strong> sujeito consciente e<br />

estruturam <strong>em</strong> seu <strong>do</strong>mínio uma S<strong>em</strong>ântica Rúnica noológica. A SEMÂNTICA<br />

NOOLÓGICA SE CONSTRÓI COM A LINGUAGEM DAS RUNAS NÃO-CRIADAS e dentro<br />

<strong>do</strong> marco estratégico de um KAIROS DE HONRA DOS SIDDHAS DE AGARTHA.<br />

Esta ação de guerra o permitirá pensar estrategicamente, viver ao mo<strong>do</strong> de vida de<br />

um Virya Berserkr, destruir o sangue contamina<strong>do</strong> pelas pr<strong>em</strong>issas psicológicas, morais,<br />

39


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

que estão presente no mo<strong>do</strong> de vida <strong>do</strong> pasú. Moral que afirma o humano, os complexos<br />

que o determinam como tal, os me<strong>do</strong>s e os t<strong>em</strong>ores, as angústias anímicas existenciais<br />

próprias <strong>do</strong> Eu psicológico.<br />

S<strong>em</strong>anticamente pod<strong>em</strong>os compreender que as treze runas arquetípicas são<br />

limitantes, protetoras, t<strong>em</strong> <strong>em</strong> si mesmas uma função noológica: proteger ao Guerreiro<br />

Sábio internamente, ingressan<strong>do</strong>-o a ARQUÊMONA ODAL, Oppidum que afirma no Eu<br />

verdadeiro uma Ética heróica que está mais além de toda moral convencional. As runas<br />

proteg<strong>em</strong> a qu<strong>em</strong> se relacionou carismaticamente com o Paráclito Hiperbóreo, proveniente<br />

<strong>do</strong>s Siddhas de Agartha. Afirma sua gnose, a Mística heróica, aos viryas que sent<strong>em</strong> <strong>em</strong><br />

seu sangue o poder noológico que delas <strong>em</strong>ana. As treze runas arquetípicas são<br />

protetoras, limitantes, são uma MURALHA, um CERCO PROTETOR contra os ataques <strong>do</strong>s<br />

sinarcas da Fraternidade Branca e seus Sacer<strong>do</strong>tes Golen, <strong>do</strong>s inimigos <strong>do</strong> Espírito.<br />

As treze runas arquetípicas são estrategicamente limitantes. Elas são<br />

protetoras, são a COURAÇA VRIL <strong>do</strong> Guerreiro Sábio; seu ESCUDO permite<br />

a criação da ARQUÊMONA ODAL. Elas permit<strong>em</strong> a manifestação das três<br />

RUNAS conduzentes, RUNAS NÃO-CRIADAS que são as ARMAS DE<br />

GUERRA <strong>do</strong> Virya Berserkr.<br />

A Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea afirma: as runas são limitantes ou conduzentes, são armas<br />

para a guerra, ciência noológica instituída no Mistério da Língua <strong>do</strong>s Pássaros, na arte de<br />

forjar Armas de Guerra e no segre<strong>do</strong> da Pedra Talhada.<br />

Por ex<strong>em</strong>plo, a Runa ODAL é limitante, protege ao guerreiro <strong>em</strong> seus limites<br />

noológicos, <strong>em</strong> seu cerco amuralha<strong>do</strong>. Em contrapartida, a runa não-criada TYR é<br />

conduzente, t<strong>em</strong> o poder de uma runa guerreira, a propriedade de uma runa de guerra,<br />

runa selvag<strong>em</strong> e guerreira, que FIXA ao virya nos céus hiperbóreos. Esta runa não-criada<br />

TYR participa de um Kairos Guerreiro, é poder absoluto. Pode <strong>em</strong> mãos de um Virya<br />

Berserkr Inicia<strong>do</strong> Hiperbóreo resignar qualquer labirinto exterior sinárquico, produzir a<br />

resignação <strong>do</strong>s desígnios arquetípicos estrutura<strong>do</strong>s <strong>em</strong> qualquer ser/ente da criação,<br />

permite a resignação noológica de um plano ou espaço de significação, quer dizer, de<br />

qualquer el<strong>em</strong>ento arquetípico que possa interferir interiormente ou exteriormente na<br />

gnose hiperbórea <strong>do</strong> Guerreiro Sábio dentro da ord<strong>em</strong> criada. A SABEDORIA<br />

HIPERBÓREA DO YOGA RÚNICO HIPERBÓREO afirma: as RUNAS são poderes<br />

noológicos que o Guerreiro Sábio aprenderá a <strong>do</strong>minar, elas participam de sua força nãocriada,<br />

e quan<strong>do</strong> o guerreiro adquire EXCELÊNCIA no <strong>do</strong>mínio da ÉTICA NOOLÓGICA,<br />

poderá executar com seu poder as ações de guerra pertinentes contra os inimigos <strong>do</strong><br />

Espírito.<br />

Mas dev<strong>em</strong>os reconhecer que a finalidade essencial das RUNAS NÃO-CRIADAS é<br />

a libertação espiritual <strong>do</strong> Guerreiro Sábio. Suas sabe<strong>do</strong>rias são as portas que nos levam à<br />

libertação. O virya poderá plasmar sobre o MICROCOSMO o poder das RUNAS NÃO-<br />

CRIADAS se estas são apreendidas NOOLÓGICAMENTE. Com o poder que elas<br />

transmit<strong>em</strong>, o Guerreiro Sábio poderá romper os desígnios arquetípicos estrutura<strong>do</strong>s nos<br />

SÍMBOLOS SAGRADOS deposita<strong>do</strong>s na imanência ontológica de seu microcosmo e<br />

aplican<strong>do</strong> suas TÉCNICAS NOOLÓGICAS sobre o microcosmo poderá ser SENHOR DO<br />

CÃO E DO CAVALO. Esta é a missão e a função noológica que t<strong>em</strong> as RUNAS. O virya<br />

t<strong>em</strong> <strong>em</strong> si mesmo, <strong>em</strong> seu EU, as armas, o poder e a faculdade com as quais pode abrir os<br />

40


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

TAPASIGNOS, penetrar dentro de suas estruturas ônticas <strong>do</strong>s Registros inatos e resignar<br />

os BIJAS SAGRADOS, OS DESÍGNIOS ARQUETÍPICOS estrutura<strong>do</strong>s nos CHAKRAS<br />

(imag<strong>em</strong> e significa<strong>do</strong> d<strong>em</strong>iúrgico), <strong>em</strong> suas energias astral, vital e psíquica. ESTA AÇÃO<br />

PERMITE AO VIRYA ASCENDER A SUA INDIVIDUALIZAÇÃO ABSOLUTA E AO<br />

DOMÍNIO TOTAL DO SUJEITO ANÍMICO E DO MICROCOSMO.<br />

Tratar<strong>em</strong>os de aproximar a uma descrição lingüística <strong>do</strong> que ocorre dentro <strong>do</strong> virya<br />

desperto, puro e orienta<strong>do</strong> quan<strong>do</strong> executa esta YOGA HIPERBÓREA. Para isto,<br />

recorrer<strong>em</strong>os nos próximos capítulos a uma série de imagens que descrev<strong>em</strong> este<br />

despertar iniciático.<br />

A compreensão da Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea se acelera neste Kairos de honra com a<br />

prática <strong>do</strong> YOGA RÚNICO HIPERBÓREO. Seu poder desperta as faculdades noológicas<br />

<strong>do</strong> Virya Berserkr que lhe permite rapidamente encurtar as distâncias que separam ao EU<br />

verdadeiro <strong>do</strong> SELBST. Indubitavelmente não pod<strong>em</strong>os desenvolver neste ponto a<br />

PRAXIS, o desenvolvimento técnico, postural, <strong>do</strong>s movimentos estrutura<strong>do</strong>s nos diversos<br />

sist<strong>em</strong>as que descrev<strong>em</strong> as “danças” rúnicas, porque estes exercícios se instru<strong>em</strong>, se<br />

transmit<strong>em</strong> oralmente. São ensina<strong>do</strong>s por um camarada que tenha pleno <strong>do</strong>mínio <strong>do</strong>s<br />

mesmos, <strong>em</strong> um OPPIDUM, <strong>em</strong> uma Praça Liberada. Estes mistérios são impossíveis de<br />

vivenciar S<strong>em</strong>anticamente. Somente se alcança suas vivências quan<strong>do</strong> o virya t<strong>em</strong><br />

excelência no <strong>do</strong>mínio da PONTÔNICA HIPERBÓREA estruturada no YOGA OCIDENTAL.<br />

Mas a GNOSE vertida da Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea nos permite aproximarmos a uma<br />

compreensão S<strong>em</strong>ântica de tais vivências, a ter uma intelecção compreensiva <strong>do</strong><br />

significa<strong>do</strong> de tais mistérios. Tratar<strong>em</strong>os de aproximar estas verdades <strong>do</strong> virya o mais que<br />

possamos, descreven<strong>do</strong> <strong>em</strong> determinadas linguagens as vivências internas que se pod<strong>em</strong><br />

desencadear executan<strong>do</strong> o Yoga Hiperbóreo.<br />

Estas vivências que se descrev<strong>em</strong> são percebidas desde o sujeito consciente e se<br />

analisam seus significa<strong>do</strong>s desde sua lógica racional, quer dizer, participa destas<br />

definições o EU psicológico. Estes fatos que acontec<strong>em</strong> na vida diária são fenômenos<br />

(sist<strong>em</strong>as reais virtuais) cujas experiências internas se pod<strong>em</strong> ass<strong>em</strong>elhar às experiências<br />

que se vivenciam nos Êntasis <strong>do</strong> Yoga Hiperbóreo. Na realidade da superestrutura cultural<br />

macrocósmica, constant<strong>em</strong>ente <strong>em</strong>erg<strong>em</strong> à esfera de luz microcósmica, ou consciência <strong>do</strong><br />

macrocosmo, fenômenos naturais e culturais onde seus acontecimento estão basea<strong>do</strong>s <strong>em</strong><br />

Éticas psicológicas que portam nestes fatos ou acontecimentos, símbolos ou signos onde<br />

suas significações se correspond<strong>em</strong> aos planos mais oblíquos <strong>do</strong> Símbolo Sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong><br />

Pasú ou virya perdi<strong>do</strong>. Estes espaços Éticos psicológicos se acercam ou aproximam seus<br />

planos mais oblíquos ao eixo axial, ao núcleo das significações noológicas que<br />

correspond<strong>em</strong> aos planos menos oblíquos conti<strong>do</strong>s nos espaços de significação da Ética<br />

noológica da Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea.<br />

Dentro das Éticas psicológicas, que são o produto destes fatos naturais ou culturais,<br />

estão os fenômenos DRAMÁTICOS. Nestas experiências dramáticas, seus argumentos,<br />

prevalec<strong>em</strong> a <strong>do</strong>r e o sofrimento (que atravessou determina<strong>do</strong>s viryas), e a vivência que se<br />

experimenta coloca a vida <strong>em</strong> risco. Ex<strong>em</strong>plo disto são os episódios de violência, de<br />

acidente ou de GUERRA, quan<strong>do</strong> o destino (intervém o Karma ou os Siddhas Trai<strong>do</strong>res)<br />

nos coloca <strong>em</strong> uma situação dramática ou trágica, real, onde o virya comprova a <strong>do</strong>r e<br />

este sente na carne.<br />

41


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

A Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea define: nos planos mais oblíquos <strong>do</strong> Símbolo<br />

Sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong> Virya perdi<strong>do</strong> existe uma ponte transitável que é um nexo<br />

conectivo a um Símbolo Eterno Hiperbóreo.<br />

Os espaços axiológicos destas vivências psicológicas, suas significações mais<br />

oblíquas, se relacionam aos espaços axiológicos mais “éticos” <strong>do</strong> SÍMBOLO SAGRADO<br />

DO VIRYA perdi<strong>do</strong>. Estas significações são um nexo às significações noológicas mais<br />

habituais <strong>do</strong> SÍMBOLO SAGRADO DO VIRYA DESPERTO, quer dizer, estas experiências<br />

psicológicas dramáticas criam no virya um tetrarque interior gnosiológico que o colocam<br />

internamente ante uma encruzilhada LABRELIX. Nestas instâncias dramáticas, o EU <strong>do</strong><br />

virya é saca<strong>do</strong> de sua vida habitual e submergi<strong>do</strong> na DOR. Nestas circunstâncias, ele é<br />

sujeito da ação <strong>do</strong>s símbolos sagra<strong>do</strong>s. Tal vivência dramática ou trágica permite a<br />

atualização de um tetrarque gnosiológico no sujeito consciente <strong>do</strong> virya, no qual se<br />

configura internamente uma instância de busca, opção e eleição. Tal alternativa interna<br />

gera uma tensão dramática que r<strong>em</strong>itirá ao virya a buscar uma saída para a sua <strong>do</strong>r, seu<br />

sofrimento. É aí que <strong>em</strong>ergirá um tetrarque LABRELIX. Este permitirá ao virya optar por um<br />

caminho entre as diferentes opções que <strong>em</strong>ergirão <strong>em</strong> seu interior. Nestas alternativas,<br />

invariavelmente surgirão os símbolos sagra<strong>do</strong>s d<strong>em</strong>iúrgicos, mas se o virya t<strong>em</strong><br />

predisposição gnóstica poderá distinguir nesta instância os símbolos sagra<strong>do</strong>s (um<br />

monarque hiperbóreo) que portam uma linguag<strong>em</strong> hiperbórea, evitan<strong>do</strong> ser fagocita<strong>do</strong><br />

pelos símbolos sagra<strong>do</strong>s sinarcas, significações d<strong>em</strong>iúrgicas que tratarão de incorporar ao<br />

Eu <strong>do</strong> virya a uma linguag<strong>em</strong> geralmente religiosa da Sinarquia Sacer<strong>do</strong>tal.<br />

É MUITO COMUM QUE O VIRYA QUE CAI NESTAS SITUAÇÕES TRÁGICAS<br />

APELE A UM SÍMBOLO SAGRADO SINARCA PARA SUPERAR TAL DRAMATISMO,<br />

REGISTRANDO-SE EM UMA IGREJA, CONVERTENDO-SE EM UM DEVOTO CRISTÃO<br />

OU EVANGÉLICO, QUIÇÁ ATÉ A UMA LINHA ESOTÉRICA; NA REALIDADE, A<br />

QUALQUER SÍMBOLO SAGRADO QUE SEJA SUPORTE PARA A SUA DOR.<br />

Indubitavelmente primeiro sentirá internamente a <strong>em</strong>ergência destes símbolos sagra<strong>do</strong>s,<br />

mas externamente a Sinarquia têm estruturas no mun<strong>do</strong>, na cultura externa, suas<br />

instituições religiosas (sacer<strong>do</strong>tes) e científicas (médicos, psiquiatras, psicólogos). As<br />

mesmas rapidamente acudirão a tratar de incorporar ao virya a seus <strong>do</strong>gmas, aos quais<br />

restabelecerão a harmonia interior no microcosmo <strong>do</strong> virya perdi<strong>do</strong>.<br />

Mas se o virya t<strong>em</strong> vontade, e <strong>em</strong> seu sangue porta uma vontade diferente, poderá<br />

ver uma saída Honrada, visualizará um nexo conectivo, o qual é a ponte que lhe permitirá<br />

sair da psicologia pasú (da <strong>do</strong>r) e transladar-se a uma Ética Hiperbórea. Este nexo é a<br />

ponte que permite a um virya perdi<strong>do</strong> cruzar e sair da S<strong>em</strong>ântica psicológica <strong>do</strong>s símbolos<br />

sagra<strong>do</strong>s <strong>do</strong> pasú e recuperar a orientação estratégica, escapan<strong>do</strong> das linguagens<br />

<strong>do</strong>gmáticas da Sinarquia Mundial. Estas pontes ou nexos axiais conectivos entre espaços<br />

de significação determina<strong>do</strong>s por símbolos sagra<strong>do</strong>s <strong>do</strong> virya perdi<strong>do</strong>, e espaços de<br />

significações determina<strong>do</strong>s por símbolos eternos <strong>do</strong> virya desperto, é o que permite ao<br />

virya transcender a S<strong>em</strong>ântica e a Ética psicológica das linguagens lúdicas ou<br />

sacralizantes da Fraternidade Branca, e relacionar-se carismaticamente com a Mística<br />

heróica de uma runa não-criada ou as vias de uma gnose hiperbórea. Estas pontes<br />

noológicas têm a propriedade de transferir ao virya às linguagens oblíquas contidas no<br />

SIGNO DA ORIGEM e nas RUNAS NÃO-CRIADAS, às suas S<strong>em</strong>ânticas hiperbóreas<br />

estruturadas nas sete vias mais uma de libertação espiritual. Os viryas perdi<strong>do</strong>s, graças a<br />

estas PONTES CONECTIVAS ENTRE SÍMBOLOS SAGRADOS (monarque hiperbóreo <strong>do</strong><br />

tetrarque LABRELIX), pod<strong>em</strong> escapar das linguagens de MAYA, e ascender às vias<br />

42


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

gnósticas hiperbóreas sustentadas pelas Místicas heróicas das treze RUNAS<br />

ARQUETÍPICAS e as três RUNAS NÃO-CRIADAS.<br />

Estas experiências que geram pontes entre os símbolos sagra<strong>do</strong>s e os símbolos<br />

eternos, geralmente são dramáticas, golpeiam a psique, o Espírito <strong>do</strong> virya perdi<strong>do</strong>, e lhe<br />

dão uma possibilidade de ascender a uma via gnóstica, ou definitivamente perder-se na<br />

loucura <strong>do</strong>s labirintos da Sinarquia Cultural onde se rege unicamente pelo SIGNO DA<br />

DOR. Por isto, estas experiências levam ao virya a uma tensão dramática que lhe permite<br />

compreender sua <strong>do</strong>r e buscar linguagens mais oblíquas como a Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea,<br />

que é a ciência que alivia a <strong>do</strong>r e permite sua total libertação.<br />

PORQUE UNICAMENTE SE RESIGNA O SIGNO DA DOR COM O SIGNO DA<br />

ORIGEM. Esta possibilidade é real se o virya t<strong>em</strong> ainda <strong>em</strong> seu sangue astral o brilho <strong>do</strong><br />

Signo da Orig<strong>em</strong>. Somente assim poderá transpor a ponte e relacionar-se com uma gnose<br />

como a Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea.<br />

A segunda situação, que é análoga a primeira que descrev<strong>em</strong>os, é estritamente<br />

cultural. São linguagens que se sustentam no labirinto exterior, estão edificadas como<br />

ciências ou artes da cultural externa. Estas artes reproduz<strong>em</strong> espetacularmente situações<br />

reais, se edificam no sujeito cultural e participa delas o sujeito consciente. T<strong>em</strong> no “ser <strong>em</strong><br />

si” destes Registros culturais um MITO porta<strong>do</strong>r <strong>do</strong>s símbolos sagra<strong>do</strong>s <strong>do</strong> pasú.<br />

Estas se divid<strong>em</strong> <strong>em</strong> duas Éticas psicológicas b<strong>em</strong> determinadas. Em uma<br />

linguag<strong>em</strong> se manifesta a Ética psicológica (sist<strong>em</strong>as reais virtuais <strong>em</strong>ergentes), de<br />

características psicológicas <strong>do</strong> tipo SACRALIZANTE. Atua nestas linguagens uma potência<br />

inconsciente (energia astral) que sustenta um relevo estético, onde o eixo axial ou núcleo<br />

axial se estrutura <strong>em</strong> mitos e fantasias (mito <strong>do</strong> Herói) guerreiros ou marciais. Ex<strong>em</strong>plos<br />

disto são as artes marciais como o Karatê, Judô, a esgrima, ritos militares, danças rituais,<br />

etc. A outra expressão mais degradada que a anterior, abarca as Éticas psicológicas<br />

contidas nas linguagens privativas <strong>do</strong> tipo LÚDICA. Seu relevo inconsciente e sua potência<br />

astral não potencializam planos oblíquos (os mitos resid<strong>em</strong> nos planos oblíquos) como as<br />

sacralizantes, participan<strong>do</strong> destas artes psicológicas especificamente o pasú. Estas<br />

linguagens lúdicas têm uma grande incidência nas massas, participan<strong>do</strong> seus mitos de<br />

Arquétipos psicóideos. Estas expressões lúdicas abarcam todas as linguagens culturais,<br />

suas manifestações baseiam-se <strong>em</strong> um plano de significação totalmente horizontal,<br />

espaços que são habituais na existência <strong>do</strong> pasú ou virya perdi<strong>do</strong>. As artes como o teatro,<br />

as danças, o balé, jogos, esportes, entretenimentos, resid<strong>em</strong> nestes planos habituais; são<br />

linguagens comuns, parte <strong>do</strong> habitual. Suas significações participam claramente da Ética<br />

psicológica <strong>do</strong> pasú, são labirintos lúdicos onde reside habitualmente o mo<strong>do</strong> de vida <strong>do</strong><br />

pasú. O hom<strong>em</strong> comum da vida diária participa destas estruturas lúdicas. A alma <strong>do</strong> pasú<br />

necessita diariamente saciar esta fome lúdica ou sacra. Está determina<strong>do</strong> por estas<br />

linguagens, seu pouco espírito é devora<strong>do</strong> pelo apetite <strong>do</strong> Dragão.<br />

Estas linguagens se constro<strong>em</strong> nas estruturas culturais onde seus símbolos lúdicos<br />

ou sacralizantes são a estrutura base, o cimento <strong>do</strong> Símbolo Sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong> Pasú. São as<br />

armadilhas mais sutis onde se degrada o Símbolo Sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong> Virya e o Signo da Orig<strong>em</strong>.<br />

Ambas as formas analisadas representam ou expressam situações onde se<br />

manifesta nelas as Éticas psicológicas <strong>do</strong> virya perdi<strong>do</strong>. Nestes componentes está<br />

enquadrada a psique da maioria <strong>do</strong>s indivíduos <strong>do</strong> gênero humano. Pode-se afirmar, s<strong>em</strong><br />

43


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

risco de equivocar-nos, que a realidade atual <strong>do</strong> virya perdi<strong>do</strong> está condicionada a estas<br />

duas estruturas arquetípicas. Mas o virya, com sua faculdade de anamnese, pode ver o<br />

nexo conectivo entre estas artes e as artes hiperbóreas. Ele pode localizar a ponte<br />

transitável que permite ao virya escapar de um símbolo sagra<strong>do</strong> da Sinarquia Universal a<br />

um Símbolo Eterno, a uma linguag<strong>em</strong> das sete vias gnósticas hiperbóreas, a uma ciência<br />

hiperbórea.<br />

Quer<strong>em</strong>os deixar b<strong>em</strong> claro: o Yoga Hiperbóreo é uma ciência que v<strong>em</strong> <strong>do</strong> nãocria<strong>do</strong>;<br />

por isto, não intervém, e n<strong>em</strong> pode ascender a seus mistérios técnicos, os viryas<br />

que estão presos, fagocita<strong>do</strong>s pelas características Éticas psicológicas das linguagens<br />

lúdicas ou sacralizantes. Nestas linguagens é onde se refugia o virya perdi<strong>do</strong> que não quer<br />

ver jamais a verdade de si mesmo, seu EU verdadeiro; menos ainda, o duro caminho da<br />

LIBERTAÇÃO ESPIRITUAL. A realidade indica que o virya prefere perder-se nestes<br />

labirintos agradáveis “espirituais”, nestes mun<strong>do</strong>s “reais”, nas belas linguagens de ilusão<br />

criadas pelo D<strong>em</strong>iurgo, porque t<strong>em</strong> MEDO de enfrentar ao DRAGÃO e suas SERPENTES.<br />

Em contrapartida, o virya verdadeiro sai, escapa destes <strong>do</strong>ces sonhos de CIRCE e<br />

de seus mun<strong>do</strong>s ilusórios, busca uma sabe<strong>do</strong>ria superior, seu Mun<strong>do</strong> Real onde se<br />

encontra o seu verdadeiro EU, a ciência hiperbórea que o converta <strong>em</strong> um Guerreiro <strong>do</strong><br />

Eterno. Somente a SABEDORIA HIPERBÓREA e sua ciência o YOGA RÚNICO responde<br />

diretamente a uma Ética superior, a uma gnose mística guerreira, participan<strong>do</strong> seus<br />

espaços de significação estritamente <strong>do</strong> noológico, <strong>do</strong>s mun<strong>do</strong>s eternos onde se encontra<br />

a verdade metafísica das RUNAS NÃO-CRIADAS. Verdade metafísica que se manifesta<br />

nas técnicas das posturas rúnicas <strong>do</strong> Yoga Hiperbóreo.<br />

Esta arte noológica está sustentada sobre um mistério, o qual não provém deste<br />

mun<strong>do</strong>, participa <strong>do</strong> pólo infinito, <strong>do</strong> Mun<strong>do</strong> Real <strong>do</strong>s Siddhas de Agartha, <strong>do</strong> eterno. Por<br />

isto, o virya somente pode entender estes mistérios se não existe <strong>em</strong> seu Espírito estas<br />

tipologias anímicas lúdicas ou sacras. Unicamente o Guerreiro Sábio, livre <strong>do</strong> meramente<br />

humano, afirma<strong>do</strong> <strong>em</strong> uma vontade graciosa luciférica, t<strong>em</strong> as estruturas psíquicas,<br />

anímicas e espirituais para poder compreender o Yoga Hiperbóreo.<br />

A Sinarquia busca audaciosamente degradar esta ciência de libertação hiperbórea.<br />

Para isto, busca imitar ou copiar este mistério, geran<strong>do</strong> linguagens, formas S<strong>em</strong>ânticas<br />

psicológicas onde a vivência é reproduzida <strong>em</strong> um espaço de significação cultural,<br />

animada pelo SUJEITO CONSCIENTE. Modelos de comunicação onde a conexão com o<br />

meio exterior busca a sincronização e harmonização <strong>do</strong> microcosmo com o macrocosmo,<br />

<strong>do</strong> virya com O Uno. Ciências mandálicas esotéricas instituídas <strong>em</strong> linguagens artísticas,<br />

<strong>em</strong> expressões corporais onde o sujeito consciente e o sujeito cultural animam a tipologia<br />

lúdica ou sacralizante.<br />

Na esfera <strong>do</strong> sujeito consciente está preso o EU a<strong>do</strong>rmeci<strong>do</strong> <strong>do</strong> virya perdi<strong>do</strong>. Ele<br />

aprende nestas linguagens, os símbolos sagra<strong>do</strong>s que reproduz<strong>em</strong> arquetipicamente<br />

nestas estruturas os símbolos eternos. Nestas linguagens, por ex<strong>em</strong>plo, uma cerimônia<br />

religiosa, um rito militar, uma representação teatral, uma dança marcial etc., o ser, o Eu, é<br />

estrutura<strong>do</strong> <strong>em</strong> um esqu<strong>em</strong>a arquetípico onde, por repetição, se constrói um MODELO<br />

cultural, uma imag<strong>em</strong> cenográfica, teatral, artística, cultural, na qual se degradam os<br />

símbolos eternos e o Signo da Orig<strong>em</strong>, as linguagens hiperbóreas. Estes sist<strong>em</strong>as reais<br />

artificiais da Sinarquia são construções que se estruturam na esfera motriz e se afirmam<br />

racionalmente na estrutura cultural, <strong>em</strong> um espaço <strong>do</strong> sujeito cultural cujo plano coincide<br />

44


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

com a m<strong>em</strong>ória motriz. Por isto, estas linguagens se aperfeiçoam através da repetição<br />

mímica (base <strong>do</strong>s ritos, cerimônias religiosas), suas formas ou esqu<strong>em</strong>as de si mesmo se<br />

reproduz<strong>em</strong> constant<strong>em</strong>ente, e o virya unicamente pode ascender a seus êxtases místicos<br />

e a sua enteléquia se sofre no treinamento. Os sujeitos anímico, consciente, cultural ou<br />

racional, animal estas linguagens que se afirma na ESFERA MOTRIZ. Enquanto eles<br />

participam da esfera <strong>em</strong>ocional e da esfera racional, é na esfera motriz, no organismo<br />

microcósmico, onde resid<strong>em</strong> estas linguagens e seus mitos sagra<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Pacto Cultural. A<br />

Sinarquia Mundial construiu estes modelos culturais com uma só finalidade: ser TAPA-<br />

SIGNOS <strong>do</strong> YOGA HIPERBÓREO, das artes guerreiras <strong>do</strong>s ATLANTES BRANCOS. Estas<br />

linguagens, suas Éticas sacralizantes, portam mitos, símbolos sagra<strong>do</strong>s religiosos que<br />

reproduz<strong>em</strong> na forma arquetípica o Símbolo Sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong> Virya; o LABIRINTO. O praticante<br />

devoto, pie<strong>do</strong>so, vivencia a energia (a potência astral <strong>do</strong> mito) potencial <strong>do</strong> mito conti<strong>do</strong> na<br />

estrutura morfológica de uma linguag<strong>em</strong> cultural lúdica ou sacralizante <strong>do</strong>s Siddhas<br />

Trai<strong>do</strong>res. Nestas linguagens da Sinarquia Mundial, o mito sagra<strong>do</strong> se consolida no sujeito<br />

consciente <strong>do</strong> virya perdi<strong>do</strong>, reproduzin<strong>do</strong> um esqu<strong>em</strong>a lógico <strong>em</strong>ocional onde a vivência<br />

cultural se aproxima a uma vivência noológica real, situação que se aproxima aos êxtases<br />

rúnicos que se vivenciam na arte rúnica hiperbórea. Mas esta realidade é um simples<br />

engano, uma aparência conceitual cultural, uma cópia degradada que nada t<strong>em</strong> de<br />

espiritual. É meramente cultural, anímica, no fun<strong>do</strong> um jogo lúdico que cria uma exaltação<br />

anímica <strong>do</strong> EU psicológico.<br />

É importante compreender que a máxima degradação <strong>do</strong>s símbolos eternos <strong>do</strong><br />

Yoga Hiperbóreo se manifesta nas tipologias lúdicas ou dramáticas, ciências que se<br />

localizam na esfera motora ou centro MOTRIZ <strong>do</strong> microcosmo representa<strong>do</strong> no yoga<br />

sinárquico e <strong>em</strong> suas linguagens culturais. Record<strong>em</strong>os que por permanecer no t<strong>em</strong>po<br />

transcendente ou Consciência <strong>do</strong> D<strong>em</strong>iurgo, o microcosmo t<strong>em</strong> to<strong>do</strong>s os seus movimentos<br />

internos sincroniza<strong>do</strong>s com os movimentos externos <strong>do</strong> macrocosmo: “os relógios<br />

atômicos, biológicos e psicofisiológicos <strong>do</strong> ser pasú estão sincroniza<strong>do</strong>s com os relógios<br />

cósmicos que regulam os movimentos <strong>do</strong>s entes segun<strong>do</strong> padrões universais da razão”.<br />

De tal maneira, que as linguagens da Sinarquia buscam ajustar ao virya ao macrocosmo,<br />

estabilizar-lo dentro de seus desígnios, não permitin<strong>do</strong> que este escape de seus labirintos.<br />

Porque a Sinarquia degrada o Yoga Rúnico Hiperbóreo com linguagens<br />

corporais como o yoga sinárquico ou determinadas artes dramáticas?<br />

Resposta: por que o Yoga Hiperbóreo é a mais alta ciência de libertação<br />

espiritual ocidental, sua verdade metafísica e não-criada é a ciência <strong>do</strong>s<br />

Siddhas de Agartha e <strong>do</strong>s grandes Pontífices Inicia<strong>do</strong>s Hiperbóreos.<br />

Esta ciência liberta o microcosmo <strong>do</strong> macrocosmo, o desincroniza <strong>do</strong><br />

t<strong>em</strong>po transcendente <strong>do</strong> D<strong>em</strong>iurgo, permitin<strong>do</strong> sua conscientização, <strong>do</strong>mínio<br />

e libertação consciente, desde o Eu verdadeiro, de suas estruturas anímicas.<br />

Estes guerreiros da Esparta dórica, da Roma Imperial, da Ord<strong>em</strong> Negra das<br />

SS, <strong>do</strong>minavam esta ciência noológica guerreira, e o Grande Chefe da Raça<br />

Branca, ADOLF HITLER, NAVUTAN, <strong>em</strong>punhou a maior excelência no<br />

<strong>do</strong>mínio desta ciência eterna.<br />

45


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

Estes camaradas compreendiam perfeitamente esta ciência eterna de libertação e<br />

sua ação fez parte essencial de suas ações de guerra contra as obscuras forças <strong>do</strong> Kaly<br />

Yuga. Os Pontífices Máximos eram inicia<strong>do</strong>s no <strong>do</strong>mínio da LÍNGUA DOS PÁSSAROS, <strong>do</strong><br />

segre<strong>do</strong> da PEDRA TALHADA, mas o mistério de FORJAR ARMAS DE GUERRA era a<br />

ciência que os armava para poder enfrentar cara a cara os inimigos <strong>do</strong> LABIRINTO, aos<br />

Siddhas Trai<strong>do</strong>res de Chang Shambalá.<br />

A Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea afirma: o Virya Inicia<strong>do</strong> Hiperbóreo que sente<br />

<strong>em</strong> seu sangue o poder <strong>do</strong> Eu verdadeiro, t<strong>em</strong> individualização absoluta, pode<br />

com sua vontade inferir carismaticamente o Selbst. O SELBST participa <strong>do</strong><br />

pólo infinito, onde reside o Eu Infinito. Quan<strong>do</strong> o virya descobre o Selbst e<br />

ascende ao mesmo, o guerreiro é um Virya Berserkr, é um ser infinito, sente<br />

<strong>em</strong> seu sangue o INFINITO de seu EU eterno e <strong>do</strong> Vril, o poder que <strong>em</strong>ana<br />

das RUNAS NÃO-CRIADAS que lhe permite ter o VALOR com a qual dissolve<br />

a Ilusão <strong>do</strong> Labirinto e deixa evidente a Orig<strong>em</strong>.<br />

É vital compreender esta afirmação para entender porque os labirintos da Sinarquia<br />

onde se mais degrada o Gral, se institu<strong>em</strong> <strong>em</strong> linguagens sacralizantes como o yoga<br />

sinárquico. Isto é assim porque a Mística guerreira hiperbórea que se sente no SANGUE,<br />

participa <strong>do</strong> microcosmo, <strong>do</strong> corporal, o <strong>do</strong>mínio da alma permite compreender o Segre<strong>do</strong><br />

<strong>do</strong> Labirinto. Os Livros de Cristal sustentam: o microcosmo é um ente designa<strong>do</strong> pelo<br />

D<strong>em</strong>iurgo, mas o Virya Berserkr t<strong>em</strong> o poder para resignar os desígnios d<strong>em</strong>iúrgicos,<br />

desestruturar suas finalidades ônticas e tomar posse total <strong>do</strong> microcosmo. Técnicas<br />

noológicas que se estudam na Pontônica <strong>do</strong> YOGA HIPERBÓREO.<br />

Este mistério, a Sinarquia Cultural, reproduz nas linguagens que se enquadram<br />

dentro corporal, ARTE LÚDICA OU SAGRADA. Não importa qual seja a condição<br />

psicológica, a tipologia lúdica ou sacralizante, o importante para a Sinarquia é degradar o<br />

mistério, e para isto plagia, o imita dentro de uma linguag<strong>em</strong> artística corporal,<br />

sist<strong>em</strong>aticamente. O Hatha Yoga oriental é a máxima degradação <strong>do</strong> Yoga Hiperbóreo.<br />

Pod<strong>em</strong>os dividir <strong>em</strong> várias categorias estas linguagens culturais onde se degrada<br />

este mistério: as linguagens sagradas praticadas coletivamente ou as praticadas<br />

individualmente. As individuais requer<strong>em</strong> de maior rigor físico e tensão dramática, porque<br />

<strong>em</strong> determinadas circunstâncias nestes labirintos dramáticos está <strong>em</strong> jogo a vida, existin<strong>do</strong><br />

nelas uma ponte conectiva a uma via gnóstica. Felipe faz um enquadre perfeito desta<br />

tipologia psicológica nos tomos VII e VIII <strong>do</strong>s Fundamentos, que recomendamos ler e<br />

estudar para a melhor compreensão.<br />

Nestas linguagens corporais intervém especificamente o organismo, o microcosmo<br />

como meio de transmissão de idéias ou sentimentos. Suas posturas imitam ou reproduz<strong>em</strong><br />

movimentos cujas FORMAS ARQUETÍPICAS participam de espaços oblíquos <strong>do</strong> Símbolo<br />

Sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong> Virya. A Sinarquia degra<strong>do</strong>u estas linguagens que portam o Símbolo Sagra<strong>do</strong><br />

<strong>do</strong> Virya, estruturan<strong>do</strong> sobre eles o Símbolo Sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong> Pasú; de tal maneira que nestes<br />

Registros culturais, como são as danças clássicas ou as artes marciais, o Símbolo Sagra<strong>do</strong><br />

<strong>do</strong> Virya está oculto, deposita<strong>do</strong> <strong>em</strong> espaços oblíquos. Em seus espaços <strong>em</strong>ergentes<br />

horizontais rege o Símbolo Sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong> Pasú. O virya perdi<strong>do</strong> ingressa nestes labirintos<br />

porque sente intuitivamente que neles se encontra o Símbolo Sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong> Virya. Ele<br />

compreende que elas possu<strong>em</strong> uma verdade, um poder, e é por este poder que está preso<br />

46


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

nestes Registros culturais. Mas nestas ciências que <strong>em</strong> outrora eram artes hiperbóreas, a<br />

degradação de suas técnicas e a imposição <strong>do</strong> <strong>do</strong>gma sacer<strong>do</strong>tal, de <strong>do</strong>utrinas religiosas,<br />

modificaram, alteraram a verdade metafísica que existia nestas artes; e agora nestas o<br />

Símbolo da Orig<strong>em</strong> já não se percebe, somente suas formas enganosas, seus espaços de<br />

significação que claramente participam <strong>do</strong> lúdico e <strong>do</strong> sacralizante. Foram suas verdades<br />

alteradas, incorporan<strong>do</strong> no “ser para o hom<strong>em</strong>” destes Registros culturais o Símbolo<br />

Sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong> Pasú. Pelo Símbolo Sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong> Virya ele é preso nestas artes, que<br />

unicamente portam <strong>em</strong> suas linguagens <strong>em</strong>ergentes, suas formas culturais, o Símbolo<br />

Sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong> Pasú.<br />

Os Siddhas de Chang Shambalá se orgulham de haver produzi<strong>do</strong> seus símbolos<br />

sagra<strong>do</strong>s nas linguagens que são vias gnósticas. Esta é a sua maior conquista: reproduzir<br />

culturalmente linguagens que são coincidentes com as sete vias gnósticas, ciências que<br />

manifestavam o viril, o heróico, o guerreiro. Agora estas qualidades estão determinadas<br />

pelo Aspecto Amor, o Aspecto Beleza e o Aspecto Consciência <strong>do</strong> Uno. Para estes<br />

d<strong>em</strong>ônios é uma grande honra ver como o virya a<strong>do</strong>rmeci<strong>do</strong> permanece anos,<br />

às vezes toda a sua vida, animan<strong>do</strong> estes símbolos de estruturas arquetípicas<br />

que reproduz<strong>em</strong> de forma degradada o Símbolo Sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong> Virya, sen<strong>do</strong><br />

vítima de seus mitos e fantasias, afirman<strong>do</strong> os Aspectos <strong>do</strong> Uno na sua<br />

realidade anímica.<br />

Dev<strong>em</strong>os esclarecer que certas artes marciais ou danças sagradas participam <strong>em</strong><br />

seus espaços de significação <strong>do</strong> Símbolo Sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong> Virya e <strong>do</strong> Símbolo Eterno <strong>do</strong> Virya<br />

Berserkr. Nestas artes marciais ou determinadas danças <strong>do</strong>s povos <strong>do</strong> Pacto de Sangue<br />

seus movimentos conotam, com determina<strong>do</strong>s símbolos oblíquos, com a S<strong>em</strong>ântica rúnica,<br />

suas posturas. Seus movimentos participam <strong>do</strong> Mistério <strong>do</strong> ÂNGULO RETO e o Segre<strong>do</strong><br />

<strong>do</strong> LABIRINTO. Nestas artes, seus espaços de significação, se b<strong>em</strong> que são arquetípicos,<br />

anuncia <strong>em</strong> seus significa<strong>do</strong>s mais oblíquos uma S<strong>em</strong>iótica postural noológica, portam<br />

sobre si mesmas o Símbolo Sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong> Virya desperto, são pontes a uma via gnóstica<br />

hiperbórea.<br />

As artes marciais ou militares ou certas danças portam nestes espaços oblíquos o<br />

segre<strong>do</strong> <strong>do</strong>s labirintos conduzentes. Por isto, suas formas (os chama<strong>do</strong>s KATAS nas artes<br />

marciais) se estruturam <strong>em</strong> uma estrutura LABRELIX (mistério desenvolvi<strong>do</strong> no Segre<strong>do</strong><br />

<strong>do</strong> Labirinto que estudar<strong>em</strong>os no próximo capítulo), participan<strong>do</strong> <strong>do</strong> segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> Ângulo<br />

Reto. Suas técnicas participam de procedimentos cujos esqu<strong>em</strong>as e formas institu<strong>em</strong> uma<br />

atitude Ética guerreira, afirman<strong>do</strong> uma vontade que permite afirmar sobre o sujeito<br />

consciente uma gnose guerreira. Estas artes são linguagens que ainda portam um<br />

monarque que é conduzente a uma via gnóstica hiperbórea, mas <strong>em</strong> rigor da verdade,<br />

somente ascende a elas o virya desperto que tenha <strong>em</strong> seu sangue o valor para<br />

compreender com o Eu verdadeiro a verdade gnóstica que portam sobre si mesmos estes<br />

Registros culturais. Estas linguagens hiperbóreas estão dentro <strong>do</strong> labirinto exterior e<br />

portam <strong>em</strong> seus espaços de significação um monarque que é uma via conduzente à visão<br />

<strong>do</strong> Símbolo Sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong> Virya. Seus espaços de significações oblíquos contêm uma<br />

estrutura técnica corporal que porta o Signo da Orig<strong>em</strong> e os símbolos eternos hiperbóreos.<br />

Estas artes na antiguidade, na época de Atlântida, desenvolviam nos guerreiros a<br />

COURAÇA VRIL e os <strong>do</strong>tavam de um poder que lhes permitia transmutar seus corpos <strong>em</strong><br />

matéria Vraja. Eram invencíveis, alcançavam a imortalidade <strong>do</strong> corpo e a eternidade <strong>do</strong><br />

Espírito, sen<strong>do</strong> seus corpos impossíveis de vulnerar porque o poder <strong>do</strong> VRIL os ortogavam<br />

47


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

as capacidades guerreiras <strong>do</strong> EU INFINITO. Estes viryas não t<strong>em</strong>iam a nada e podiam<br />

olhar o Rosto da morte s<strong>em</strong> o menor t<strong>em</strong>or. Enfrentar e vencer a sua morte e a morte<br />

mesma eram sua máxima Honra. Estas ciências hiperbóreas Atlantes eram verdadeiras<br />

vias guerreiras e suas linguagens portavam o Símbolo da Orig<strong>em</strong> e as três RUNAS NÃO-<br />

CRIADAS. Estas estruturas iniciáticas (sist<strong>em</strong>as reais hiperbóreos) introduziam ao virya no<br />

<strong>do</strong>mínio da arte da guerra. Nestas artes o Virya Berserkr resolvia o Segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> Labirinto e<br />

se transmutava pela graça de seu valor <strong>em</strong> um Herói <strong>do</strong> VALHALA. Artes que eram<br />

(afirmamos no pretérito porque no presente a grande maioria destas artes padece da<br />

degradação d<strong>em</strong>iúrgica; o virya deverá analisar profundamente estes Registros culturais<br />

com sua faculdade de anamnese e visualizar se ainda portam suas formas o Signo da<br />

Orig<strong>em</strong>) pontes noológicas conduzentes a uma compreensão profunda <strong>do</strong> Segre<strong>do</strong> <strong>do</strong><br />

Labirinto. Permitiam o <strong>do</strong>mínio total de todas as estruturas anímicas <strong>do</strong> microcosmo e o<br />

desenvolvimento de uma Ética guerreira, viril e heróica. Estas linguagens hiperbóreas eram<br />

conduzentes a uma via gnóstica; lamentavelmente, hoje foram degradadas culturalmente<br />

pela ação cultural da Sinarquia Mundial. Linguagens como as artes marciais levam ao virya<br />

a autonomia ôntica, mas estas técnicas não isolam o EU <strong>do</strong> sujeito consciente e <strong>do</strong> sujeito<br />

cultural. Perderam no geral (não todas) sua S<strong>em</strong>ântica (linguag<strong>em</strong>) corporal, o Segre<strong>do</strong> <strong>do</strong><br />

LABIRINTO e o mistério da ORIENTAÇÃO ESTRATÉGICA. Estas linguagens que <strong>em</strong><br />

outra História instruíam na arte de dar a morte e de receber a morte, agora estão <strong>em</strong> sua<br />

maioria degradadas pela ação cultural que desencadearam sobre elas os Siddhas<br />

Trai<strong>do</strong>res. A Sinarquia Cultural se apoderou destes mistérios, e o que era noológico,<br />

sagra<strong>do</strong> para o virya, hoje é lúdico, simplesmente um esporte, o enlaçaram a símbolos<br />

sagra<strong>do</strong>s <strong>do</strong> pasú, onde rege conceitos ilusórios como paz, amor, devoção, etc. Somente<br />

compreend<strong>em</strong> este mistério os viryas despertos que provêm destas vias gnósticas<br />

marciais, e ver o que se construiu sobre elas nos inspira o máximo de ódio. Falar de paz e<br />

amor quan<strong>do</strong> os d<strong>em</strong>ônios <strong>do</strong> sangue somente quer<strong>em</strong> nosso sangue é simplesmente de<br />

indivíduos s<strong>em</strong> consideração. Somente pode afirmar estes conceitos os que padec<strong>em</strong> <strong>do</strong><br />

terrível poder de Maya e serv<strong>em</strong> aos fins da Sinarquia Universal. As artes hiperbóreas<br />

Atlantes foram degradadas, estruturadas <strong>em</strong> uma linguag<strong>em</strong> lúdica, n<strong>em</strong> sequer estão<br />

sacralizadas, já não reflet<strong>em</strong> o Signo da Orig<strong>em</strong> n<strong>em</strong> as três RUNAS NÃO-CRIADAS,<br />

somente o degrada<strong>do</strong> e sinarca mito <strong>do</strong> HERÓI, estrutura<strong>do</strong> dentro <strong>do</strong> marco contextual de<br />

uma linguag<strong>em</strong> sacer<strong>do</strong>tal.<br />

As artes marciais, derivadas <strong>do</strong> Signo da Orig<strong>em</strong> e das três RUNAS NÃO-CRIADAS,<br />

alguma vez seus el<strong>em</strong>entos técnicos portaram símbolos eternos, mas a ação da Sinarquia<br />

Cultural modificou estas linguagens e destruiu seus mistérios, depositan<strong>do</strong> <strong>em</strong> seus<br />

contextos símbolos sagra<strong>do</strong>s, tapasignos culturais que imobilizam ao Eu, o estruturam ao<br />

sujeito consciente, aos seus cre<strong>do</strong>s <strong>do</strong>gmáticos. Não entrar<strong>em</strong>os <strong>em</strong> um discurso dialético<br />

acerca destas artes motoras, pouquíssimos estilos t<strong>em</strong> ainda excelência (suas técnicas<br />

não estão tão contaminadas). A maioria destas artes perdeu o sublime, deixaram de ser<strong>em</strong><br />

artes guerreiras, e s<strong>em</strong> arte, somente resta o vazio de suas formas arquetípicas.<br />

A máxima expressão que alcançam suas vivências se situa na esfera <strong>do</strong> sujeito<br />

consciente, chegam a posicionar-se unicamente no sujeito consciente, são percebi<strong>do</strong>s pelo<br />

virya <strong>em</strong> seus sujeitos anímicos cain<strong>do</strong> preso o Eu no seu degrada<strong>do</strong> labirinto interior,<br />

reflexo <strong>do</strong> extravio que sofre o Eu no labirinto exterior macrocósmico. Estas linguagens<br />

degradadas são parte das Estratégias <strong>do</strong> Pacto Cultural, respond<strong>em</strong> aos símbolos<br />

sagra<strong>do</strong>s <strong>do</strong> pasú, a espiral. Por isto, é fundamental estudar estes Registros culturais e<br />

reverter suas linguagens, voltar a escrever sobre eles o Símbolo Eterno <strong>do</strong> Virya Berserkr.<br />

48


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

Estas artes degradadas, suas linguagens sinárquicas, participam de labirintos<br />

limitantes espirala<strong>do</strong>s que não conduz<strong>em</strong> a nada; o virya perdi<strong>do</strong> cai permanent<strong>em</strong>ente<br />

giran<strong>do</strong> <strong>em</strong> suas espirais, s<strong>em</strong> nunca encontrar a saída <strong>do</strong> labirinto (Espiral Logarítmica.<br />

Espiral de Arquimedes. Espiral Hiperbólica; t<strong>em</strong>a trata<strong>do</strong> na Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea:<br />

Psicologia <strong>do</strong> pasú ou virya a<strong>do</strong>rmeci<strong>do</strong>). Nestas linguagens (artes <strong>em</strong> geral) corporais, o<br />

sujeito consciente participa da estrutura psicoidea <strong>do</strong> mito, e o mesmo se identifica, se<br />

registra totalmente à linguag<strong>em</strong> <strong>do</strong> mito, cain<strong>do</strong> <strong>em</strong> seus argumentos onde somente se<br />

acha a S<strong>em</strong>ântica psicológica <strong>do</strong> pasú. Nas artes marciais, o mito <strong>do</strong> guerreiro sinarca, <strong>do</strong><br />

herói sacer<strong>do</strong>tal, é o símbolo sagra<strong>do</strong> que prevalece nestas estruturas que perderam o seu<br />

valor; o mito sacer<strong>do</strong>tal foi implanta<strong>do</strong> sobre o mito <strong>do</strong> herói hiperbóreo e ele mesmo se<br />

sobrepõe entre o EU e o sujeito consciente, fagocitan<strong>do</strong> ao virya perdi<strong>do</strong>, levan<strong>do</strong>-o a viver<br />

de acor<strong>do</strong> aos parâmetros axiológicos <strong>do</strong> mito que antes era guerreiro e agora é<br />

sacer<strong>do</strong>tal. O virya a<strong>do</strong>rmeci<strong>do</strong>, nestas artes guerreiras está totalmente engana<strong>do</strong>; padece<br />

de pr<strong>em</strong>issas culturais depositadas sobre suas s<strong>em</strong>ânticas ideológicas, suas <strong>do</strong>utrinas<br />

filosóficas estão estruturadas nos <strong>do</strong>gmas orientais, sist<strong>em</strong>as religiosos que nada t<strong>em</strong> a ver<br />

com as Éticas guerreiras que participam <strong>do</strong> “ser <strong>em</strong> si” subjacente nestes Registros<br />

culturais. O virya preso nestes sist<strong>em</strong>as esotéricos da Sinarquia Mundial encarna ao mito,<br />

e a potência astral <strong>do</strong> mito, seu argumento cultural, se atualiza no sujeito consciente. O<br />

mito anima nestes viryas seu sujeito consciente, toma posse da consciência e se apodera<br />

da vontade <strong>do</strong> virya perdi<strong>do</strong>. O virya crê que ele é o mito, que t<strong>em</strong> poder sobre o mito, mas<br />

ele jamais poderá, a<strong>do</strong>rmeci<strong>do</strong> como está, ver sua verdade metafísica, simplesmente é o<br />

mito e as forças que operam por trás <strong>do</strong> mesmo são as que têm ao virya perdi<strong>do</strong> na sua<br />

prisão, as que impõ<strong>em</strong> um modelo de vida no qual somente contribui a aumentar seu<br />

extravio dentro <strong>do</strong> labirinto. Estas linguagens marciais padec<strong>em</strong> <strong>do</strong> mito sacer<strong>do</strong>tal (perda<br />

<strong>do</strong> rigor e da atitude guerreira), este poderoso mito guerreiro que foi reverti<strong>do</strong> afirma o<br />

cultural, e suas <strong>do</strong>utrinas hoje padec<strong>em</strong> de argumentos sinarcas (paz, amor, abaixar a<br />

cabeça, submissão ao mestre, etc.), mitos sacer<strong>do</strong>tais que se apoderam <strong>do</strong> individuo e<br />

usurpam suas vontades. A finalidade que t<strong>em</strong> o mito é de usufruir <strong>do</strong> virya, utilizar-lo para<br />

sua finalidade. Ex<strong>em</strong>plo disto foi o mito marxista na década de setenta: milhares de jovens<br />

se enrolaram nos seus argumentos e abraçaram suas ideologias s<strong>em</strong> compreender o que<br />

estava por trás <strong>do</strong> mito, e foram sacrifica<strong>do</strong>s pelos Senhores <strong>do</strong> mito, os ideólogos que os<br />

sacrificaram foram vítimas de seus ideais, de seus romantismos, <strong>do</strong> engano deposita<strong>do</strong><br />

neste mito sinarca. Por isto, a Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea adverte ao virya acerca <strong>do</strong>s mitos<br />

políticos, religiosos e científicos da Sinarquia Internacional, por que por trás deles somente<br />

está a segunda intenção <strong>do</strong> D<strong>em</strong>iurgo e <strong>do</strong>s Siddhas Trai<strong>do</strong>res, cuja finalidade é prender<br />

ao virya, retê-lo <strong>em</strong> seus argumentos e se necessário for utilizar ao virya fagocita<strong>do</strong> pelos<br />

seus mitos para alcançar determina<strong>do</strong>s objetivos estratégicos dentro da superestrutura<br />

cultural macrocósmica.<br />

O virya perdi<strong>do</strong> nestes labirintos de Maya, por ex<strong>em</strong>plo, as artes marciais (Arquétipo<br />

militar), por mais que treine, que se sinta forte e resistente (padece <strong>do</strong> Aspecto Poder <strong>do</strong><br />

Uno), crê que t<strong>em</strong> <strong>em</strong> suas mãos o poder <strong>do</strong> mito, sente uma exaltação ôntica anímica e<br />

crê ser parte <strong>do</strong> mesmo. O que ocorre é to<strong>do</strong> o contrário; é o mito que o têm <strong>em</strong> seu poder<br />

ao virya perdi<strong>do</strong>.<br />

No caso de que o mito não se apodere <strong>do</strong> Eu, da vontade <strong>do</strong> virya, e falamos de<br />

determina<strong>do</strong>s viryas que t<strong>em</strong> um forte chama<strong>do</strong> de seu sangue hiperbóreo, ainda não<br />

padecen<strong>do</strong> <strong>do</strong> mito, o virya seguirá extravia<strong>do</strong>, confundi<strong>do</strong> nestes labirintos que antes<br />

eram conduzentes e agora são totalmente sacraliza<strong>do</strong>s ao <strong>do</strong>gma sacer<strong>do</strong>tal. A Sabe<strong>do</strong>ria<br />

Hiperbórea afirma: nestas linguagens sinárquicas arquetípicas, suas significações mais<br />

49


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

oblíquas, t<strong>em</strong> a pr<strong>em</strong>issa fundamental de prender ao virya perdi<strong>do</strong> <strong>em</strong> suas formas<br />

axiológicas estéticas, onde a Ética que impera nela já não se rege pelo guerreiro, seus<br />

símbolos já não portam a águia guerreira hiperbórea (A TIRODAL DA VITÓRIA), portam a<br />

PAZ DE OURO, a pomba de Israel, a cruz cristã ou a mandala tibetana, etc. Estas<br />

estruturas culturais jamais modificam o desígnio Ético psicológico que sustenta ao<br />

microcosmo, ao contrário, o ajustam a sua estabilidade arquetípica, o harmonizam ao<br />

macrocosmo. Por isto, a compreensão de seu mistério é meramente cultural, NÃO PODE<br />

SUPERAR A ESTRUTURA CULTURAL <strong>do</strong> SUJEITO CONSCIENTE, por isto, o Eu<br />

verdadeiro está sujeito a um plano puramente anímico, à ação e compreensão <strong>do</strong> sujeito<br />

anímico, participan<strong>do</strong> o virya perdi<strong>do</strong> <strong>do</strong>s mitos e fantasias <strong>do</strong>s símbolos sagra<strong>do</strong>s<br />

sinarcas.<br />

Para entender um pouco mais, sustentamos que estas artes hiperbóreas Atlantes,<br />

suas formam puras se baseiam no heróico, no viril; é um lega<strong>do</strong> que provém mais além de<br />

Vênus, <strong>do</strong> Incognoscível. Hoje foram degradadas suas formas, e suas técnicas se baseiam<br />

na imitação, <strong>em</strong> um argumento arquetípico estabeleci<strong>do</strong> sobre suas matrizes ônticas<br />

arquetípicas <strong>do</strong> desígnio caracol ou serpente, participan<strong>do</strong> de seus esqu<strong>em</strong>as corporais<br />

determina<strong>do</strong>s Arquétipos da espécie animal. Os movimentos destas artes ou linguagens,<br />

as figuras que descrev<strong>em</strong> estes esqu<strong>em</strong>as estruturais, reproduz<strong>em</strong> <strong>em</strong> suas matrizes<br />

posturais e corporais os movimentos de determinadas espécies animais: como o <strong>do</strong><br />

macaco, da serpente, da garça, etc. Por mais relevo cultural que possuam sobre seus<br />

esqu<strong>em</strong>as estéticos, s<strong>em</strong>pre estão sustentadas, suas linguagens culturais, por um<br />

Arquétipo <strong>do</strong> reino animal, de uma das espécies preferidas <strong>do</strong>s Siddhas Trai<strong>do</strong>res.<br />

A Sinarquia se dedicou especificamente a degradar as artes motrizes hiperbóreas,<br />

porque elas eram ensinadas na ATLÂNTIDA pelas castas guerreiras, seus mistérios<br />

permitiam desenvolver capacidades noológicas transcendentes com as quais o virya se<br />

transformava <strong>em</strong> Guerreiro Berserkr. O Yoga Hiperbóreo é uma ciência <strong>do</strong>s Atlantes<br />

Brancos, de suas castas guerreiras reais, degradadas nesta História pelos Atlantes<br />

Morenos, pelas castas sacer<strong>do</strong>tais de Druidas, monges brâmanes, Sacer<strong>do</strong>tes yoguis,<br />

porque sab<strong>em</strong> <strong>do</strong> poder rúnico de suas formas não-criadas. Esta ciência hiperbórea<br />

de libertação espiritual, arte Atlante <strong>do</strong>s Siddhas de Agartha, t<strong>em</strong> a capacidade noológica<br />

que permite ao virya desperto transmutar-se <strong>em</strong> um Siddha Berserkr, investir-se com a<br />

COURAÇA DO VRIL que o faz um guerreiro invencível. Estas artes hiperbóreas tinham<br />

poder quan<strong>do</strong> se achava estrutura<strong>do</strong> sobre as mesmas o SÍMBOLO DA ORIGEM,<br />

caracteriza<strong>do</strong> pelo PRINCÍPIO DO CERCO E O MISTÉRIO DO ÂNGULO RETO,<br />

SEGREDOS CORRESPONDENTES A ARTE DE FORJAR ARMAS DE GUERRA.<br />

Tal é a degradação imposta sobre estes enigmas, que a Sinarquia implantou sobre<br />

eles o SÍMBOLO SAGRADO DO PASÚ, o DESÍGNIO ESPIRAL; por isto, suas linguagens<br />

corporais lúdicas ou sacralizantes como o Hatha Yoga ou danças sagradas, sua S<strong>em</strong>ântica<br />

e S<strong>em</strong>iótica <strong>em</strong>ergentes estão s<strong>em</strong>pre conti<strong>do</strong>s no EROS SERPENTINO, t<strong>em</strong><br />

incorpora<strong>do</strong>s <strong>em</strong> suas estruturas morfológicas os símbolos sagra<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s Atlantes<br />

Morenos, o desígnio caracol e o desígnio serpente. Hoje estas linguagens rend<strong>em</strong> culto à<br />

SERPENTE E AO DRAGÃO.<br />

È fundamental compreender a S<strong>em</strong>ântica noológica da Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea<br />

contida nos treze tomos de Nimrod de Rosário, porque com esta ciência desvendamos o<br />

Símbolo Sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong> Pasú, A ESPIRAL, mistério que está desenvolvi<strong>do</strong> <strong>em</strong> profun<strong>do</strong>s<br />

50


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

estu<strong>do</strong>s dentro da Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea, indispensável à compreensão se pretende<br />

despertar ao despertar.<br />

As artes hiperbóreas que ainda se preservam como vínculos a ORIGEM, sua<br />

estética participa notadamente de uma orientação postural de característica marcial, régia,<br />

aristocrática e sua Ética guerreira inspira, infunde e comunica ao virya com a MÍSTICA<br />

HERÓICA <strong>do</strong>s Siddhas de Agartha. As artes marciais ou as linguagens corporais como as<br />

Danças Clássicas ou Marciais, são <strong>em</strong> definitivo uma manifestação das artes rúnicas que<br />

se ensinavam na ATLÂNTIDA durante a Idade <strong>do</strong> Ouro. A queda desta civilização, o início<br />

de uma nova história cultural onde de novo se repete tu<strong>do</strong>, gerou a destruição <strong>do</strong> Segre<strong>do</strong><br />

<strong>do</strong> Labirinto e a imposição das artes sagradas <strong>do</strong>s Atlantes Morenos. O virya desperto<br />

pode inferir se ainda têm pré-disposição gnóstica, especialmente nas artes hiperbóreas<br />

contidas nas sete vias gnósticas, os símbolos ou signos de uma ord<strong>em</strong> diferente, superior.<br />

Por isto, determinadas artes físicas, motoras como as danças ou as artes marciais, ainda<br />

possu<strong>em</strong> um reflexo <strong>do</strong> Signo da Orig<strong>em</strong>. Portam estas artes uma s<strong>em</strong>ântica morfológica<br />

cujos signos e símbolos imitam as runas não-criadas; símbolos eternos que permanec<strong>em</strong><br />

nestas como pontes às Éticas guerreiras da Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea <strong>do</strong>s Atlantes Brancos.<br />

Estas artes têm a propriedade de conduzir ao virya a uma orientação estratégica que lhe<br />

permita escapar das Éticas psicológicas lúdicas <strong>do</strong> pasú ou sacralizantes <strong>do</strong> virya perdi<strong>do</strong>.<br />

Artes que desenvolv<strong>em</strong> certas faculdades espirituais, que se b<strong>em</strong> estão sacralizadas <strong>em</strong><br />

certos <strong>do</strong>gmas religiosos, seus mitos guerreiros transportam ao virya a uma segunda<br />

instância <strong>do</strong> desígnio espiral (mistério da dupla esvástica: espirais centrífugas, espirais<br />

centrípetas).<br />

Estas artes que ainda conservam uma Mística guerreira permit<strong>em</strong> ao<br />

virya se aproximar por INDUÇÃO NOOLÓGICA ao Símbolo Sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong> Virya,<br />

o Signo da Orig<strong>em</strong>.<br />

Em um kairos guerreiro de vontade e valor, o virya terá a possibilidade de sair <strong>do</strong>s<br />

labirintos limitantes sacralizantes da Sinarquia Mundial, ingressan<strong>do</strong> a uma via gnóstica<br />

hiperbórea. Este princípio gnóstico é fundamental no virya, já que ele pode escapar <strong>do</strong>s<br />

<strong>do</strong>gmas místicos, filosóficos ou religiosos estrutura<strong>do</strong>s no caminho ELIX (via conduzente à<br />

enteléquia Manú) e dar o salto ao caminho LABRELIX, ten<strong>do</strong> nesta via a possibilidade de<br />

uma opção hiperbórea. O virya pode despertar; tomar este atalho que lhe permitirá transitar<br />

o caminho LABRELIX e poder enfrentar ao mistério <strong>do</strong>s labirintos conduzentes<br />

hiperbóreos.<br />

A SABEDORIA HIPERBÓREA ALERTA AO VIRYA ESTRUTURADO NESTAS<br />

LINGUAGENS QUE REPRODUZEM SISTEMÁTICA E ARQUETIPICAMENTE O SIGNO<br />

DA ORIGEM. INDICA QUE ELES SÃO CAMINHOS DE MAYA ONDE OS MITOS QUE<br />

SUBJACEM NESTAS CIÊNCIAS O DESVIAM, DISTANCIANDO-O TOTALMENTE DA<br />

ORIGEM. SOMENTE O VIRYA QUE POSSUI UMA VONTADE E UM VALOR INFINITO<br />

PODE ESCAPAR DE SEUS ENGANOS RELACIONANDO-SE COM UMA VIA GNÓSTICA<br />

HIPERBÓREA.<br />

Nestas linguagens, os viryas perdi<strong>do</strong>s vê<strong>em</strong> unicamente o senti<strong>do</strong> lúdico ou<br />

sacralizante, nestas técnicas corporais, rara a vez que se alcança distinguir a verdade. Por<br />

mais treino físico, disciplina moral, treino mental, s<strong>em</strong>pre a referencia consciente ou<br />

inconsciente é conceitualmente lúdica ou sacralizante. As artes sinárquicas têm a função<br />

de não permitir que o EU se liberte de si mesmo, desta maneira s<strong>em</strong>pre está geran<strong>do</strong><br />

51


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

sínteses conceituais de si mesmo; <strong>em</strong> outras palavras, ele olha s<strong>em</strong>pre para a si mesmo,<br />

está constant<strong>em</strong>ente flexionan<strong>do</strong>-se ontologicamente sobre seu aspecto psicológico, como<br />

a observar-se <strong>em</strong> um ESPELHO, a partir <strong>do</strong> ESTÉTICO, olhan<strong>do</strong> a si mesmo a partir de<br />

dentro para fora, projetan<strong>do</strong> sua vontade na falsa imag<strong>em</strong> de si mesmo, projetan<strong>do</strong> sua<br />

realidade ontológica <strong>em</strong> Registros culturais que afirmam seu esqu<strong>em</strong>a de si mesmo <strong>em</strong><br />

argumentos míticos, onde a exaltação <strong>do</strong> sujeito consciente se estrutura no mito da<br />

Sinarquia Cultural.<br />

Indubitavelmente neste olhar projeta<strong>do</strong> sobre si mesmo, intervém os senti<strong>do</strong>s. Nas<br />

artes o sujeito consciente se projeta no mito e na fantasia, representan<strong>do</strong> a si mesmo de<br />

acor<strong>do</strong> ao contexto argumental <strong>do</strong> mito ou da fantasia, sen<strong>do</strong> estrutura<strong>do</strong> o Eu ao<br />

continente de complexos que estão conti<strong>do</strong>s dentro da estrutura morfológica <strong>do</strong> mito. S<strong>em</strong><br />

dúvidas estes mitos e fantasias fagocitam ao Eu, o qual participa volitivamente<br />

incorporan<strong>do</strong> <strong>em</strong> seu ser os Aspectos Amor, Beleza e Poder <strong>do</strong> D<strong>em</strong>iurgo.<br />

Estas linguagens “artísticas” são parte da superestrutura cultural macrocósmica,<br />

suas escolas são centros de adestramentos que se assimilam perfeitamente às formas<br />

esotéricas de Chang Shambalá. É muito comum a relação de amor ou devoção entre os<br />

adeptos e seus mestres, s<strong>em</strong>pre estas linhas de arte terminam servin<strong>do</strong> às estruturas<br />

culturais da Sinarquia Mundial. Nestas acad<strong>em</strong>ias, os praticantes ou discípulos têm<br />

projeta<strong>do</strong> a idéia arquetípica <strong>do</strong> t<strong>em</strong>plo e <strong>do</strong> sacer<strong>do</strong>te, seus mitos tend<strong>em</strong> a busca da<br />

perfeição, ser o MELHOR, suprafinalidade que subjaz no mito, o qual impulsiona ao virya<br />

perdi<strong>do</strong> a buscar PERFEIÇÃO, BELEZA E PODER, afirman<strong>do</strong> o estético interiormente, a<br />

concretização entelequial <strong>do</strong> Arquétipo Manú. É comum ver que nestas artes estéticas os<br />

viryas permanec<strong>em</strong> anos pratican<strong>do</strong>, tratan<strong>do</strong> de EVOLUIR nelas (designo espiral,<br />

caminho ELIX), de ser igual ao mito, especifican<strong>do</strong> <strong>em</strong> si mesmos a enteléquia ou<br />

perfeição final, a qual se chega se é um eleito da Fraternidade Branca <strong>do</strong>s Sacer<strong>do</strong>tes<br />

Golen da Sinarquia Mundial. Isto é assim porque estas técnicas criadas, arquetípicas, têm<br />

ação dentro <strong>do</strong> sujeito cultural. To<strong>do</strong> o contrário se sucede nas artes marciais hiperbóreas<br />

que portam <strong>em</strong> suas formas as runas não-criadas, nestas o virya ascende por indução<br />

noológica a uma vivência direta da infinidade de seu Eu verdadeiro.<br />

Nestas linguagens degradadas culturalmente pela Sinarquia, o tapasigno (seus<br />

modelos ou sist<strong>em</strong>as) não permite que o virya transponha o mito. O labirinto cultural<br />

estrutura<strong>do</strong> sobre o mito incide no sujeito consciente, deforman<strong>do</strong> a realidade metafísica, a<br />

verdade que pode conter uma arte Guerreira Hiperbórea, mais ainda se este possui um<br />

mito que participa <strong>do</strong> Símbolo Sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong> Virya. A realidade indica que o virya estrutura<strong>do</strong><br />

nestas linguagens que degradam os símbolos sagra<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s Siddha de Agartha seguirá<br />

eternamente confundi<strong>do</strong> e perdi<strong>do</strong> dentro destas linguagens arquetípicas <strong>do</strong> Labirinto de<br />

Maya.<br />

Nimrod afirma: “o virya desperto, seu EU verdadeiro, “manifestação <strong>do</strong><br />

Espírito”, quan<strong>do</strong> algum de seus infinitos olhares descobre <strong>em</strong> um ente finito<br />

uma linguag<strong>em</strong> hiperbórea, percebe o Símbolo da Orig<strong>em</strong>, rapidamente se<br />

reflete nele, afirman<strong>do</strong> o afora no adentro, incorporan<strong>do</strong> ao EU verdadeiro a<br />

verdade metafísica <strong>do</strong>s símbolos eternos que subjaz<strong>em</strong> nesta língua<br />

hiperbórea; o virya através das linguagens hiperbóreas pode voltar a recordar<br />

e despertar, e assim poderá escapar das linguagens sinárquicas, relacionarse<br />

com a via gnóstica que lhe permite a máxima aproximação com a Orig<strong>em</strong>”.<br />

52


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

Mas atualmente nas artes ou linguagens da Sinarquia, estas linguagens finitas não<br />

reflet<strong>em</strong> o Símbolo da Orig<strong>em</strong>, portanto, estes caminhos de MAYA o distanciam da<br />

Orig<strong>em</strong>, o Eu perdi<strong>do</strong> <strong>do</strong> virya se distancia cada vez mais de seu Espírito infinito projetan<strong>do</strong><br />

seu ser volitivo no finito <strong>do</strong> cria<strong>do</strong>, perden<strong>do</strong>-se no Labirinto de Ilusão.<br />

Estas linguagens lúdicas ou sacralizantes estão muito b<strong>em</strong> promovidas pelas<br />

escolas esotéricas da Sinarquia Religiosa Mundial. Elas têm para seus adeptos como<br />

ciência esotérica por excelência ao Hatha Yoga ou Kundalini Yoga, mas para os viryas<br />

a<strong>do</strong>rmeci<strong>do</strong>s ou confundi<strong>do</strong>s estão as artes menores. Por detrás de suas aparentes,<br />

formas belas, estas linguagens estão manipuladas culturalmente pelos Siddhas Trai<strong>do</strong>res,<br />

porque eles modificaram nestas artes (que alguma vez tiveram nelas símbolos eternos)<br />

seus DESÍGNIOS. Estes engana<strong>do</strong>res foram modifican<strong>do</strong> e resignan<strong>do</strong> o poder que se<br />

achava nestas ciências eternas, elas portavam <strong>em</strong> outra história um PODER<br />

LIBERTADOR. A ação CULTURAL DA SINARQUIA MUNDIAL lhes extraiu ou inverteu o<br />

senti<strong>do</strong> místico que elas tinham ou possuíam na sua orig<strong>em</strong>, quan<strong>do</strong> desceram com as<br />

RAÇAS HIPERBÓREAS como, por ex<strong>em</strong>plo, as ARTES MARCIAIS. Esta alteração das<br />

formas estéticas gerou linhas ou escolas onde as técnicas reproduz<strong>em</strong> aos Aspectos<br />

Amor, Beleza e Poder <strong>do</strong> Uno, onde a indução não reflete ao Signo da Orig<strong>em</strong>, pelo<br />

contrário, reproduz os aspectos <strong>do</strong> Uno. Em cada linguag<strong>em</strong> cultural da Sinarquia Mundial<br />

expressa com maior exatidão um destes Aspectos: <strong>em</strong> certas artes rege o Aspecto Amor,<br />

<strong>em</strong> outras o Aspecto Beleza, <strong>em</strong> outras o Aspecto Poder, s<strong>em</strong>pre O Uno está presente,<br />

mas além da arte que represent<strong>em</strong> s<strong>em</strong>pre está O Uno. Nestas artes ou ciências da<br />

Sinarquia Universal, o virya perdi<strong>do</strong> identifica<strong>do</strong> plenamente com um <strong>do</strong>s Aspectos <strong>do</strong> Uno,<br />

sente <strong>em</strong> seu coração quente um êxtase místico que gera uma EXALTAÇÃO ANÍMICA DO<br />

SUJEITO CONSCIENTE. Êxtase místico devocional que reproduz uma imag<strong>em</strong><br />

deformada, uma cópia degradada <strong>do</strong> Signo da Orig<strong>em</strong> e <strong>do</strong>s êxtases rúnicos das runas<br />

não-criadas.<br />

To<strong>do</strong> o contrário ocorre no YOGA HIPERBÓREO, as técnicas ou posturas, os<br />

movimentos são: CONCOMITÂNCIAS CORPORAIS RÚNICAS, coincid<strong>em</strong><br />

carismaticamente com a Mística heróica <strong>do</strong> Paráclito e <strong>do</strong> PÓLO INFINITO.<br />

O virya desperto <strong>em</strong> uma via gnóstica hiperbórea ascende rapidamente aos<br />

símbolos sagra<strong>do</strong>s hiperbóreos e a sua verdade metafísica, se afirma <strong>em</strong> seu Eu<br />

verdadeiro e descobre a Verdade absoluta de si mesmo. O virya nas artes hiperbóreas<br />

dissolve tu<strong>do</strong> o que o virya não é, afirman<strong>do</strong> com as treze runas arquetípicas (toda<br />

linguag<strong>em</strong> hiperbórea se constrói sobre elas) as significações noológicas que lhe<br />

permitirão compreender as potências eternas que participam das treze runas não-criadas.<br />

Toda via gnóstica construída com as treze runas arquetípicas permite ao virya ingressar a<br />

seu OPPIDUM ODAL, <strong>em</strong> sua arquêmona (espaço interno noológico, o Eu é Vontade<br />

absoluta) se afirma <strong>em</strong> sua COLUNA TAU, e através <strong>do</strong> Mistério <strong>do</strong> ÂNGULO RETO, pode<br />

ter o Eu verdadeiro uma vivência absoluta da ORIGEM. Quan<strong>do</strong> estas técnicas mágicas<br />

são corretamente executadas na práxis da Pontônica Hiperbórea, <strong>em</strong> uma de suas vias<br />

gnósticas construídas pelos Pontífices Hiperbóreos como a Yoga Marcial Hiperbórea<br />

Ocidental, permit<strong>em</strong> cercar o EU <strong>do</strong> sujeito consciente, isto cria uma desincronia <strong>do</strong> Eu<br />

verdadeiro com os senti<strong>do</strong>s estrutura<strong>do</strong>s na razão e no sujeito cultural, de tal forma que os<br />

CHAKRAS <strong>do</strong> microcosmo são dessincroniza<strong>do</strong>s <strong>do</strong> t<strong>em</strong>po cronológico <strong>do</strong> macrocosmo;<br />

são CERCADOS NOOLÓGICAMENTE pela VONTADE ABSOLUTA <strong>do</strong> EU VERDADEIRO,<br />

alcançan<strong>do</strong> o virya sua individualização absoluta, a eternidade <strong>do</strong> Eu. Os registros inatos<br />

(chakras) <strong>do</strong> microcosmo são desestrutura<strong>do</strong>s <strong>do</strong> t<strong>em</strong>po transcendente, da imanência<br />

53


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

ontológica <strong>do</strong> macrocosmo de tal maneira que o microcosmo é resigna<strong>do</strong> e seus sujeitos<br />

anímicos cerca<strong>do</strong>s, poden<strong>do</strong> o virya que possui Vontade absoluta e uma Ética heróica<br />

alinhar seu microcosmo com o PONTO TAU, ARQUÊMONA ODAL, refletin<strong>do</strong>-se com a<br />

Mística de seu ser noológico <strong>em</strong> to<strong>do</strong> o seu microcosmo coincidin<strong>do</strong> carismaticamente seu<br />

Eu verdadeiro com o EU INFINITO e o PÓLO INFINITO. Estas runas <strong>em</strong> ação descrev<strong>em</strong><br />

um movimento estratégico, abr<strong>em</strong> no virya desperto um espaço interior onde as runas nãocriadas<br />

HAGAL, SIEG e TYR desencadeiam uma força não-criada que afirma neste<br />

espaço de significação interior, a Mística heróica <strong>do</strong> Guerreiro Hiperbóreo. A sabe<strong>do</strong>ria <strong>do</strong><br />

Yoga Hiperbóreo nos translada ao Paráclito, e sob o carisma heróico, guerreiro que<br />

descendente <strong>do</strong> Paráclito, o virya desperta sua potência noológica (Vontade Absoluta) com<br />

a qual compreende a Verdade absoluta de si mesmo ao compreender o verbo <strong>do</strong>s Siddhas<br />

de Agartha, a Língua <strong>do</strong>s Pássaros.<br />

Estas forças não-criadas contidas nas artes hiperbóreas, nas runas contidas nelas,<br />

afirmam a vontade <strong>do</strong> virya no DESPERTAR, o qual lhe permite resignar suas debilidades,<br />

sua psicologia pasú, vencer o me<strong>do</strong> e o t<strong>em</strong>or e ingressar à PRAÇA ODAL, vivenciar os<br />

êxtases rúnicos das treze runas arquetípicas, e se é um valente, um Guerreiro <strong>do</strong> Eterno,<br />

decidi<strong>do</strong> a dar tu<strong>do</strong> pela sua libertação poderá vivenciar os ÊNTASIS RÚNICOS das<br />

três runas não-criadas, sentir <strong>em</strong> seu sangue o fogo frio que provém de suas forças<br />

eternas.<br />

Com as runas não-criadas o virya constrói sua S<strong>em</strong>ântica noológica, reestruturan<strong>do</strong><br />

a Ética psicológica e destruin<strong>do</strong> as linguagens sinárquicas de seu sujeito consciente. O<br />

virya dentro de sua Runa Odal t<strong>em</strong> o poder para <strong>do</strong>minar estrategicamente o microcosmo e<br />

cercar os chakras. Os Registros inatos <strong>do</strong> organismo são cerca<strong>do</strong>s e seus desígnios<br />

ontológicos resigna<strong>do</strong>s (técnica que se instrui na Pontônica <strong>do</strong> Yoga Hiperbóreo). Cerco<br />

que resigna a alma criada e liberta ao Eu verdadeiro das máscaras da personalidade.<br />

Felipe afirma: “se aceitamos o princípio hermético de equivalência entre<br />

macrocosmo e microcosmo, nos resultará evidente que todas as leis <strong>do</strong> macrocosmo se<br />

reflet<strong>em</strong> <strong>em</strong> leis análogas <strong>do</strong> microcosmo. Mas essa correspondência está longe de ser um<br />

mero reflexo passivo entre as estruturas. O hom<strong>em</strong>, ao descobrir e formular leis<br />

desequilibra esta relação e assume um papel destaca<strong>do</strong>. Como conseqüência desta<br />

atitude <strong>do</strong>minante aparece agora, separan<strong>do</strong> o Eu <strong>do</strong> macrocosmo, um modelo cultural<br />

elabora<strong>do</strong> pelo sujeito cultural basea<strong>do</strong> <strong>em</strong> princípios e conceitos de uma estrutura cultural.<br />

A sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea sustenta que o “sujeito cultural” é somente o sujeito anímico ao<br />

atuar dinamicamente sobre uma “estrutura cultural” constituída na “esfera de sombra” da<br />

psique; também quan<strong>do</strong> o sujeito anímico atua na “esfera racional”, se denomina “sujeito<br />

racional”; e se manifesta na “esfera de consciência”, “sujeito consciente”; mas s<strong>em</strong>pre o Eu<br />

se encontra imerso no sujeito anímico ou alma, seja racional, cultural ou consciente seu<br />

campo de ação”.<br />

Unicamente o virya totalmente desperto pode alcançar <strong>do</strong>minar a vontade, desde o<br />

EU, o sist<strong>em</strong>a anímico e seus diferentes campos de ação e apreensão. Para alcançar<br />

rapidamente tal fim, os Siddhas Leais permitiram suscitar no mun<strong>do</strong> o YOGA<br />

HIPERBÓREO. Os viryas perdi<strong>do</strong>s e extravia<strong>do</strong>s dentro das técnicas esotéricas da<br />

Sinarquia como o Hatha Yoga ca<strong>em</strong> <strong>em</strong> meditação na FLOR DE LÓTUS e na REPETIÇÃO<br />

DE MANTRAS, se perd<strong>em</strong> e sofr<strong>em</strong> as conseqüências das potências arquetípicas<br />

pertencentes à ciência inimiga da cabala acústica <strong>do</strong>s Siddhas Trai<strong>do</strong>res.<br />

54


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

Os Siddhas de Agartha, neste Kairos Iniciático, projetam estes mistérios para que os<br />

homens despertos possam ascender a estas verdades hiperbóreas, não somente de forma<br />

teórica, mas também prática. Na práxis <strong>do</strong> Yoga Hiperbóreo, <strong>em</strong> suas técnicas noológicas,<br />

está a sabe<strong>do</strong>ria que permitirá ascender ao hom<strong>em</strong> verdadeiro a sua INDIVIDUALIZAÇÃO<br />

ABSOLUTA, à ETERNIDADE <strong>do</strong> EU. Esta condição estabelecida na práxis <strong>do</strong> Yoga<br />

Hiperbóreo é uma pr<strong>em</strong>issa fundamental que o virya deverá cumprir se pretende receber a<br />

Primeira Iniciação Hiperbórea. Ele deve preparar-se para esta luta, e tal luta naturalmente,<br />

não se levará a cabo se o virya não t<strong>em</strong> previamente o treinamento espiritual necessário<br />

para chegar como cavaleiro ao combate, a Batalha Final.<br />

O virya depois de instruir-se na S<strong>em</strong>ântica Hiperbórea compreende a Ética<br />

noológica, heroicamente busca o despertar, descobre seu Eu verdadeiro, e desperto se<br />

conduz galhardamente, heroicamente ao PONTO TAU a partir <strong>do</strong> qual o virya pode<br />

compreender espiritualmente, gnosticamente o INSTANTE/ORIGEM DA DESCIDA/QUEDA<br />

DO ESPÍRITO NÃO-CRIADO A ORDEM CRIADA.<br />

Tecnicamente o virya, através <strong>do</strong> YOGA OCIDENTAL HIPERBÓREO, ascende<br />

internamente a estes nós energéticos, REVERTENDO o processo gnóstico que propõe a<br />

Sinarquia através de sua YOGA ORIENTAL SINÁRQUICA. O Kundalini Yoga da Sinarquia<br />

Religiosa e sua ciência maldita propõ<strong>em</strong> despertar os CHAKRAS, ativan<strong>do</strong> neles seus<br />

desígnios ônticos, seus poderes conti<strong>do</strong>s nos bijas e yantras <strong>do</strong> microcosmo; técnicas que<br />

despertam a Kundalini e registram ao virya perdi<strong>do</strong>, a si mesmo, ao Arquétipo Manú. Isto<br />

significa a perda total da individualização e a máxima desorientação espiritual, o extravio<br />

total e absoluto dentro de uma mandala labiríntica da Sinarquia Mundial.<br />

O Yoga Rúnico Marcial Hiperbóreo propõe exatamente o contrário. Esta arte<br />

iniciática <strong>do</strong>s Siddhas Leais leva a cercar com o PRINCÍPIO DO CERCO os CHAKRAS,<br />

resignar seus bijas e yantras, neutralizan<strong>do</strong> seus desígnios ônticos. O INICIADO<br />

HIPERBÓREO sabe perfeitamente qual é o princípio plasma<strong>do</strong>r que se estabelece quan<strong>do</strong><br />

se desperta a KUNDALINI, compreende que nesta serpente está o veneno, narcótico que o<br />

a<strong>do</strong>rmece, o leva à morte. Esta ação t<strong>em</strong> a única intenção de destruir a vontade <strong>do</strong> virya e<br />

substituí-la pela vontade e a VOX <strong>do</strong> UNO, contida <strong>em</strong> seus bijas e mantras deposita<strong>do</strong>s<br />

nos CHAKRAS.<br />

O KUNDALINI YOGA estabelece que o virya adepto <strong>do</strong> yoga sinárquico deve<br />

despertar sua SERPENTE ÍGNEA, produzin<strong>do</strong> a ruptura <strong>do</strong> GLOBO DE AKASA <strong>em</strong>butida<br />

dentro <strong>do</strong> MULA-DHARA CHAKRA, PLEXO SACRO. Neste NÓ (os nós são as estruturas<br />

espirais que contém o desígnio caracol), repousa, <strong>do</strong>rme enrolada no ninho a serpente<br />

ígnea, alada. Serpente cujo veneno sonífero, narcótico vai atuan<strong>do</strong>, a<strong>do</strong>rmecen<strong>do</strong> ao virya<br />

<strong>em</strong> um sonho hipnótico, onde ele sonha com si mesmo, recrian<strong>do</strong>-se <strong>em</strong> mil lotos, <strong>em</strong> uma<br />

multiplicidade de linguagens místicas ou míticas, onde ele crê ser o que jamais chegará a<br />

ser.<br />

Serpente filha <strong>do</strong> Dragão, que quer imitar à seu Cria<strong>do</strong>r e converter-se<br />

<strong>em</strong> um FOGO ABRASADOR, para poder voar, elevar-se mais alto que a<br />

ÁGUIA, para poder fugir à morte de sua morte e conseguir assim, ser igual a<br />

seu pai, um Dragão.<br />

55


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

Serpente representada no símbolo <strong>do</strong> CADUCEU DE MERCÚRIO ou no<br />

OUROBOROS, serpente que se devora a si mesma; símbolos que representam a alma<br />

elevada, extasiada no nirvana, luminosamente entelequiada.<br />

Os mestres ou yoguinis da Sinarquia Esotérica Religiosa da Fraternidade Branca de<br />

Chang Shambalá ensinam a seus adeptos o rito tântrico (sexual) para despertar a<br />

Kundalini, instruin<strong>do</strong> os viryas engana<strong>do</strong>s no HATHA YOGA. Seus ĀSANAS imitam<br />

técnicas de animais, parte <strong>do</strong> duplo desígnio espiral, CARACOL e SERPENTE. Por isto, se<br />

realizam geralmente no solo, deita<strong>do</strong>s ou de cócoras, ajoelha<strong>do</strong>s, quer dizer, rebaixa<strong>do</strong>s<br />

ou agacha<strong>do</strong>s ante O UNO. As técnicas <strong>do</strong> yoga sinárquico e suas posturas têm a máxima<br />

finalidade ontológica de despertar e ativar os CHAKRAS, assim se desperta a ígnea<br />

serpente e inicia sua lenta subida pelos chakras, seguin<strong>do</strong> um caminho helicoidal que vai<br />

se elevan<strong>do</strong> <strong>em</strong> uma espiral <strong>em</strong> forma centrífuga, cumprin<strong>do</strong> perfeitamente a finalidade<br />

plasmada no logos Kundalini pelo D<strong>em</strong>iurgo, a enteléquia Manú.<br />

O HATHA YOGA SINÁRQUICO ATIVA AS POTÊNCIAS INCONSCIENTES DOS<br />

CENTROS INFERIORES, NESTES SE ENCONTRAM AS ENERGIAS E OS DESÍGNIOS<br />

ANÍMICOS DO ANIMA. O DEMIURGO E SUA VOX SERÃO OS AMOS DO<br />

MICROCOSMO, A VONTADE DO VIRYA É SUBMETIDA E SUPLANTADA PELA<br />

VONTADE DO UNO.<br />

Este processo técnico ensina<strong>do</strong> pelos sábios engana<strong>do</strong>res, destrui<strong>do</strong>res de toda<br />

ciência espiritual hiperbórea, leva ao virya a perda total de sua vontade <strong>em</strong> mãos das<br />

POTÊNCIAS INCONSCIENTES <strong>do</strong> mito, força arquetípica que se apodera definitivamente<br />

de sua alma. O guerreiro é destruí<strong>do</strong>, sua vontade fagocitada pelos mitos deposita<strong>do</strong>s nos<br />

desígnios ônticos ANÍMICOS, incrusta<strong>do</strong>s pelo D<strong>em</strong>iurgo <strong>em</strong> seu microcosmo. Estes<br />

desígnios estão aninha<strong>do</strong>s energeticamente nos chakras, <strong>em</strong> sua energia astral, vital e<br />

psíquica, e se for<strong>em</strong> ativadas pelo Yoga Kundalini, suas práticas mântricas ou tântricas<br />

selam a armadilha, o camarada cai preso nela e jamais poderá voltar a recuperar sua<br />

virilidade heróica. O virya t<strong>em</strong> o Aspecto Amor, Aspecto Beleza e Aspecto Poder <strong>do</strong><br />

D<strong>em</strong>iurgo, sua vontade é debilitada, af<strong>em</strong>inada, cai na psique pasú, preso por sua anima<br />

(aspecto f<strong>em</strong>inino), perde vontade e valor, sen<strong>do</strong> pura covardia e devoção, vítima <strong>do</strong><br />

Engano abraça com amor os símbolos sagra<strong>do</strong>s da Sinarquia Universal.<br />

Na Primeira Iniciação Hiperbórea o virya se afirma <strong>em</strong> seu EU VERDADEIRO,<br />

afirma sua ARQUÊMONA TIRODAL e compreende o poder das runas não-criadas. O virya,<br />

com seu Eu isola<strong>do</strong> <strong>em</strong> sua arquêmona ODAL, se situa na PRAÇA TAU sobre a esfera de<br />

luz e a esfera de sombra, perspectiva noológica que lhe permite, desde sua coluna<br />

noológica (símbolo da TORRE), ter um amplo espectro de observação desde o qual pode<br />

visualizar toda a verdade de si mesmo, o que o virya verdadeiramente é. Nesta Primeira<br />

Iniciação Hiperbórea o virya resigna s<strong>em</strong>anticamente com a Língua <strong>do</strong>s Pássaros (as<br />

runas não-criadas) as significações psicológicas estruturadas no labirinto, ação de guerra<br />

que lhe permitirá criar a Escada Caracol com a qual poderá descer a sua esfera de sombra<br />

e destruir os desígnios serpente e caracol. O virya <strong>em</strong> sua Primeira Iniciação desperta e<br />

compreende o engano <strong>do</strong> labirinto, adquire VONTADE ABSOLUTA que provém de seu EU<br />

VERDADEIRO, e consegue compreender s<strong>em</strong>anticamente o Mun<strong>do</strong> Real <strong>do</strong>s Siddhas de<br />

Agartha, firma seu Pacto de Sangue e Honra com seus camaradas; é um Cavaleiro Tirodal<br />

Inicia<strong>do</strong> Hiperbóreo. Pacto de Honra que lhe permite compreender o poder das runas nãocriadas<br />

e a força volitiva que existe <strong>em</strong> seu Eu verdadeiro e <strong>em</strong> seu ESPÍRITO, poder que<br />

representa o que s<strong>em</strong>pre ele eternamente foi, mas que por ter o sonho da ilusão, o virya se<br />

56


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

distanciou desta verdade de si mesmo, separa<strong>do</strong> <strong>do</strong>s poderes noológicos que porta seu<br />

Espírito Eterno.<br />

Nesta Primeira Iniciação Hiperbórea o virya, afirma<strong>do</strong> na S<strong>em</strong>ântica noológica da<br />

Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea, ascende a seu Eu verdadeiro e é Vontade absoluta, pode<br />

desencadear sobre si mesmo a Verdade absoluta das três runas não-criadas, receber seu<br />

Eu verdadeiro o ÊNTASE RÚNICO que se desencadeia durante a vivência iniciática da<br />

Segunda Iniciação Hiperbórea. Ação de guerra interior que o situará na Máxima orientação<br />

Estratégica, posição gnóstica que permitirá a hipóstase de seu Eu Infinito sobre seu Eu<br />

verdadeiro. A Primeira Iniciação Hiperbórea lhe ortoga a compreensão S<strong>em</strong>ântica das<br />

treze runas arquetípicas e o poder que lhe <strong>do</strong>ta as runas não-criadas HAGAL, SIEG e TYR,<br />

armas rúnicas com as quais o Cavaleiro Tirodal pode, mediante a reversão gnóstica (t<strong>em</strong>a<br />

desenvolvi<strong>do</strong> no próximo capítulo), resignar seu labirinto interior, sua esfera de sombra e<br />

os desígnios que estão incrusta<strong>do</strong>s nela.<br />

O virya na Primeira Iniciação Hiperbórea é VONTADE absoluta,<br />

desperta, marcha decidi<strong>do</strong> ao despertar.<br />

57


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

Este é o caminho que percorre o virya para DESPERTAR AO DESPERTAR, ponto<br />

que analisar<strong>em</strong>os a partir da rúnica hiperbórea passo a passo, o qual nos permitirá sua<br />

apreensão e compreensão noológica com a linguag<strong>em</strong> instrumentada na Sabe<strong>do</strong>ria<br />

Hiperbórea.<br />

Em análises posteriores descrever<strong>em</strong>os runicamente esta ação de guerra.<br />

58


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

O MISTÉRIO DA SWÁTICA HIPERBÓREA E AS TRÊS RUNAS NÃO-<br />

CRIADAS: A RUNA HAGAL, A RUNA SIEG E A RUNA TYR<br />

Nimrod de Rosário afirma sobre as runas não-criadas: “AS RUNAS NÃO SÃO<br />

SIGNOS ARQUETÍPICOS. As runas são signos não-cria<strong>do</strong>s, ainda que sejam<br />

interpretadas como Arquétipos ao ser<strong>em</strong> percebidas pelo sujeito racional. Estão afirmadas<br />

no contexto axiológico das superestruturas culturais e incorporadas como objetos culturais,<br />

por tanto, pod<strong>em</strong> ser interpretadas pelo Espírito Inicia<strong>do</strong> Hiperbóreo de forma arquetípica<br />

ou de forma noológica, segun<strong>do</strong> seja percebi<strong>do</strong>, afirma Nimrod. Si é através <strong>do</strong> sujeito<br />

racional sua compreensão será como signo arquetípico, s<strong>em</strong>ântica e s<strong>em</strong>iótica, se é<br />

percebi<strong>do</strong> pelo Eu desperto, sua compreensão é GNOSTICA. O estu<strong>do</strong> das runas nãocriadas<br />

é propriedade exclusiva de uma ciência denominada Rúnica noológica da<br />

Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea, e é muito importante esclarecer que somente os Espíritos de Fogo,<br />

Siddhas e Inicia<strong>do</strong>s Hiperbóreos estão <strong>em</strong> condições de alcançar sua total compreensão.<br />

A análise das runas vai mais além <strong>do</strong> metafísico, mas além <strong>do</strong> arquetípico, ao revelar as<br />

runas não-criadas os signos que proced<strong>em</strong> <strong>do</strong> Espírito cativo, quer dizer, os signos que<br />

constitu<strong>em</strong> o Símbolo da Orig<strong>em</strong>. Para realizar a análise rúnica, se segu<strong>em</strong> pautas que<br />

revelam o grau de deformação cultural <strong>do</strong> signo rúnico com respeito a sua forma <strong>original</strong>. É<br />

necessário esclarecer, para não gerar confusão, que nas runas por ser<strong>em</strong> signos nãocria<strong>do</strong>s,<br />

não existe contexto significativo possível. T<strong>em</strong>os que admitir que s<strong>em</strong> contexto<br />

significativo não há relação possível, quer dizer, que as runas não estão <strong>em</strong> absoluto<br />

relacionadas entre si, n<strong>em</strong> é possível conceber uma conexão entre elas. Não obstante,<br />

exist<strong>em</strong> signos rúnicos representativos das runas não-criadas que estes pod<strong>em</strong> ser<br />

conecta<strong>do</strong>s entre si; mas os signos rúnicos são arquetípicos e por isto é possível sua<br />

interconexão. As runas não-criadas, pelo contrário, estão fora destas lógica consciente,<br />

não pod<strong>em</strong> ser apreendidas n<strong>em</strong> relacionadas pelo sujeito anímico. Somente o Eu, reflexo<br />

<strong>do</strong> Espírito Não-Cria<strong>do</strong>, pode coincidir, graças a sua pré-disposição gnóstica, com as runas<br />

não-criadas. Por tanto, aqui t<strong>em</strong>os um princípio que é também o mistério da Orig<strong>em</strong>: “Se o<br />

EU percebe as runas não-criadas, percebe a si mesmo”. Porque isto é assim?<br />

Precisamente porque as runas não-criadas, como o virya, participam <strong>do</strong> infinito atual;<br />

portanto as runas não-criadas se reafirmam <strong>em</strong> dezesseis êxtases rúnicos. Fora desta<br />

experiência, as runas não pod<strong>em</strong> ser relacionadas entre si, precisamente porque as runas<br />

não-criadas estão ilimitadas pelo infinito atual. As runas não-criadas possu<strong>em</strong> significa<strong>do</strong>s<br />

absolutos, indetermina<strong>do</strong>s e ilimita<strong>do</strong>s, significa<strong>do</strong>s existentes por si mesmo que não<br />

requer<strong>em</strong> a participação exterior para afetá-los. A runa é to<strong>do</strong> o significa<strong>do</strong> possível, <strong>em</strong><br />

efeito, revela to<strong>do</strong> o conhecimento durante o êxtase rúnico, ou o que é o mesmo e mais<br />

claro, não deixa nada por conhecer fora da runa. Com to<strong>do</strong> isto que foi dito surge uma<br />

pergunta: como pode existir uma pluralidade de runas não-criadas, se no êxtase de uma<br />

runa pode-se experimentar to<strong>do</strong> o significa<strong>do</strong> possível, da<strong>do</strong> que seu significa<strong>do</strong> é<br />

absoluto? A resposta se pode sintetizar como segue: a ignorância das runas não-criadas<br />

constitu<strong>em</strong> sua pluralidade e relatividade infinita; a GNOSE de uma runa não-criada<br />

constitui o êxtase <strong>do</strong> significa<strong>do</strong> absoluto.<br />

A runa não-criada é toda a verdade e a liberdade <strong>do</strong> virya<br />

Para compreender este princípio é necessário estabelecer o que exclui e o que inclui<br />

o mesmo. O que exclui é mais que evidente: tu<strong>do</strong> o que não é a runa não-criada não é<br />

verdade; <strong>em</strong> conseqüência, to<strong>do</strong> o que não é a runa não-criada é mentira, um engano,<br />

uma ilusão criada pelo D<strong>em</strong>iurgo. Para o hom<strong>em</strong>, “a verdade <strong>do</strong> ente” procede <strong>do</strong>s<br />

desígnios d<strong>em</strong>iúrgicos, quer dizer, o “ser-para-o-hom<strong>em</strong>” revela<strong>do</strong> a razão e sintetiza<strong>do</strong> na<br />

59


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

estrutura cultural como enlace. Esta verdade <strong>do</strong> hom<strong>em</strong> pasú é diametralmente oposta à<br />

verdade <strong>do</strong> virya, pois enquanto a runa não-criada existe por si mesma, absoluta e infinita,<br />

a verdade <strong>do</strong> hom<strong>em</strong> pasú, como toda mentira, deve ser sustentada pela férrea Vontade<br />

<strong>do</strong> D<strong>em</strong>iurgo, sustentan<strong>do</strong> e controlan<strong>do</strong> a evolução <strong>do</strong> conjunto de entes (seres) <strong>do</strong><br />

universo. Um universo íntegro é um engano construí<strong>do</strong> sobre as bases fundamentais da<br />

d<strong>em</strong>ente Vontade <strong>do</strong> Cria<strong>do</strong>r. Se esta vontade de manifestar-se se apagar por qualquer<br />

circunstância, sobreviria uma hecatombe, e o universo inteiro entraria <strong>em</strong> colapso no nada,<br />

como toda mentira descoberta, algo assim como um efeito <strong>do</strong>minó. A runa não-criada que<br />

se sustenta por si mesma é a verdade <strong>do</strong> virya, e tu<strong>do</strong> o que NÃO É a runa não-criada não<br />

é verdade, é uma ilusão criada pelo D<strong>em</strong>iurgo. Não obstante, a verdade <strong>do</strong> virya somente<br />

se pode conhecer durante o êxtase rúnico, enquanto que para conhecer a verdade <strong>do</strong><br />

hom<strong>em</strong> pasú, somente se requer uma percepção sensorial <strong>do</strong> ente-ser para que esta se<br />

revele à razão. Em resumo, durante o êxtase rúnico, tu<strong>do</strong> o que o Espírito não é, da runa<br />

não-criada é, e pela verdade, o Espírito sabe que é. Disto se deduz que é possível<br />

experimentar a verdade pelo Eu no êxtase rúnico, mesmo estan<strong>do</strong> aprisiona<strong>do</strong>. Por outro<br />

la<strong>do</strong>, e de forma contrária, se não se conhece a verdade, não há liberdade possível ao<br />

Espírito. Somente o <strong>do</strong>mínio da verdade <strong>do</strong> virya assegura o regresso à Orig<strong>em</strong>, somente<br />

a verdade permite conhecer o que Ela (Ela forma parte <strong>do</strong> Mistério de A-Mort, uma<br />

armadilha que motivou a queda e aprisionamento <strong>do</strong>s Espíritos Não-cria<strong>do</strong>s) não é e<br />

rechaçá-lo, toman<strong>do</strong> distância <strong>do</strong> Grande Engano. S<strong>em</strong> a verdade, o virya será engana<strong>do</strong><br />

pelo Segre<strong>do</strong> de Maya (a ilusão <strong>do</strong> real) e acabará pro ser encurrala<strong>do</strong> <strong>em</strong> “algum mun<strong>do</strong>”<br />

estranho e longínquo, s<strong>em</strong> possibilidade de regressar à Orig<strong>em</strong>, n<strong>em</strong> de aban<strong>do</strong>nar o<br />

universo cria<strong>do</strong>. Pode-se afirmar que a liberdade <strong>do</strong> Espírito, s<strong>em</strong> a verdade rúnica nãocriada,<br />

é uma proposição carente de significa<strong>do</strong>, mais uma mentira. Em síntese, pela<br />

GNOSE da verdade, há liberdade; ou mais claro, pela GNOSE da verdade da runa nãocriada<br />

se assegura a liberdade <strong>do</strong> Espírito cativo. O Espírito Não-Cria<strong>do</strong>, desde a reversão<br />

e o aprisionamento, somente pode conhecer a verdade da runa não-criada porque Ela está<br />

mais perto da Orig<strong>em</strong> e na Orig<strong>em</strong>. Mais além da Orig<strong>em</strong>, existe uma realidade que<br />

escapa à compreensão <strong>do</strong> Espírito reverti<strong>do</strong>, ali está a realidade <strong>do</strong> verdadeiro Deus <strong>do</strong>s<br />

Espíritos Não-Cria<strong>do</strong>s, o Deus Incognoscível, o que não é possível conhecer estan<strong>do</strong> o<br />

Espírito reverti<strong>do</strong> e aprisiona<strong>do</strong>. S<strong>em</strong> <strong>em</strong>bargo, as runas não-criadas proced<strong>em</strong> da<br />

realidade <strong>do</strong> verdadeiro Deus, pelo qual é muito possível que o Deus Incognoscível esteja<br />

incluso na verdade <strong>do</strong> virya. Neste caso o Espírito pode reclamar sua manifestação<br />

durante o êxtase rúnico, mas somente pode manifestar-se de forma volitiva (vontade). Por<br />

este motivo não é possível conhecê-lo, se não que experimentar a ação de sua<br />

FORÇA, uma força volitiva que o Eu consome para reforçar sua própria essência<br />

volitiva que lhe permite concretizar sua libertação. Não obstante, a presença<br />

transmuta<strong>do</strong>ura desta FORÇA somente se pode manifestar ao virya que expresse<br />

uma “atitude graciosa luciférica”, que significa estar de posse da mensag<strong>em</strong><br />

carismática <strong>do</strong> Gral de Kristos-Lúcifer, o Envia<strong>do</strong> (o Filho, para o Luciferanismo de<br />

sangue) <strong>do</strong> Deus Incognoscível, e de haver-se alinha<strong>do</strong> carismaticamente à seu<br />

ban<strong>do</strong> guerreiro.<br />

Nesta profunda análise que realiza Nimrod de Rosário sobre a verdade das runas<br />

não-criadas, ressaltan<strong>do</strong> o último parágrafo, é fundamental compreender que as RUNAS<br />

são forças VOLITIVAS que participam <strong>do</strong> ESPÍRITO DO VIRYA provêm de seu EU<br />

INFINITO, por isto ingressamos ao estu<strong>do</strong> <strong>do</strong>s SÍMBOLOS ETERNOS, primeiro a seus<br />

signos arquetípicos, os quais representam s<strong>em</strong>ioticamente o poder das RUNAS NÃO-<br />

CRIADAS.<br />

60


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

OS LIVROS DE CRISTAL DE AGARTHA afirmam: O SÍMBOLO SAGRADO DO<br />

VIRYA É TIRODINGUIBURR. Com este símbolo sagra<strong>do</strong>, o virya resolve o Segre<strong>do</strong> <strong>do</strong><br />

Labirinto e ingressa à Runa Odal, arquêmona iniciática TIRODAL. O virya individualiza<strong>do</strong><br />

<strong>em</strong> seu Eu verdadeiro, se afirma na coluna noológica TAU da Sagrada Runa TIRODAL,<br />

recebe a Primeira Iniciação Hiperbórea, é VONTADE ABSOLUTA. Na Segunda Iniciação<br />

Hiperbórea, o virya, <strong>em</strong> seu castelo sagra<strong>do</strong> protetor TIRODAL, é arma<strong>do</strong> como<br />

CAVALEIRO TIRODAL, recebe a ESPADA DE WOTAN e O TRIDENTE DE NETUNO,<br />

ARMAS DE GUERRA com as quais constrói sua TORRE, transforma sua runa TIRODAL<br />

na conduzente e guerreira TIRODAL DA VITÓRIA.<br />

Seu Eu verdadeiro, Vontade absoluta, resigna seu Eu psicológico, se apropria de<br />

suas forças e se vincula carismaticamente com seu EU INFINITO, incorporan<strong>do</strong> a seu Eu<br />

um Valor infinito, poder que lhe permite ser um Guerreiro <strong>do</strong> Eterno. O virya, Vontade<br />

absoluta, é pela graça das runas não-criadas, Valor Infinito, se arma para lutar pelo<br />

eterno, para libertar a seus camaradas <strong>do</strong> Signo da Dor. Este poder proveniente <strong>do</strong> eterno<br />

transmuta as forças volitivas <strong>em</strong> puro Valor infinito, com o qual pode encurtar a distância<br />

que o separa <strong>do</strong> SELBST; esta aproximação com o pólo infinito permite ao virya sentir <strong>em</strong><br />

seu sangue puro os êxtases rúnicos das treze runas arquetípicas (o aporte de vontade<br />

não-criada à essência volitiva <strong>do</strong> Eu verdadeiro), forças que o preparam espiritualmente<br />

para sentir no seu sangue o êntase rúnico das três runas não-criadas (o aporte de<br />

Valor infinito à vontade <strong>do</strong> Eu verdadeiro). Nos êntases rúnicos das runas não-criadas<br />

HAGAL, SIEG e TYR, suas forças noológicas <strong>do</strong>tam ao virya <strong>do</strong> poder <strong>do</strong> VRIL, com este<br />

poder que é análogo à força de mil ciclones o virya desintegra seu EU PSICOLÓGICO.<br />

Compreender a verdade eterna das runas não-criadas é sentir espiritualmente suas forças<br />

noológicas (Vril), elas ingressam no sangue <strong>do</strong> Eu verdadeiro, transmutan<strong>do</strong> sua vontade<br />

<strong>em</strong> puro VALOR ABSOLUTO. O virya, vontade verdadeira, é agora Valor infinito, seu Eu<br />

verdadeiro se situou pela INDIVIDUALIZAÇÃO ABSOLUTA DE SUA VONTADE EGÓICA<br />

<strong>em</strong> seu EU INFINITO, ascenden<strong>do</strong> ao SELBST, à ponte noológica que o transporta ao<br />

OCTAGONO TAU da não-criada runa HAGAL <strong>do</strong>s Siddhas de Agartha (t<strong>em</strong>a que<br />

desenvolver<strong>em</strong>os no Capítulo III).<br />

O virya, na Primeira Iniciação Hiperbórea, VONTADE ABSOLUTA, desintegra o<br />

LABIRINTO INTERIOR; na Segunda Iniciação Hiperbórea, VALOR INFINITO, se arma com<br />

o poder <strong>do</strong> VRIL (couraça Vril <strong>do</strong>s Guerreiros Atlantes Hiperbóreos) e com as armas<br />

rúnicas, as três runas não-criadas, com as quais desintegra o LABIRINTO EXTERIOR.<br />

Esta dupla ação de guerra a descrever<strong>em</strong>os passo a passo tratan<strong>do</strong> de levar ao virya a<br />

sua compreensão, a qual não é lógica, e sim gnóstica; pontos que tratar<strong>em</strong>os nos<br />

próximos capítulos.<br />

O VIRYA CAVALEIRO TIRODAL É UM VIRYA BERSERKR, TRANSMUTADO SUA<br />

VONTADE EM PURO VALOR INFINITO, POSSUI A FORÇA E O PODER PARA<br />

PURIFICAR SEU SANGUE E INCORPORAR NELE O SIGNO DA ORIGEM, PARA SER<br />

COMO UM SIDDHA BERSERKR, LIVRE NA ORIGEM.<br />

A Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea instrui aos viryas despertos que tenham Vontade absoluta e<br />

pré-disposição gnóstica, nas técnicas de LIBERTAÇÃO ESPIRITUAL contidas no YOGA<br />

RÚNICO HIPERBÓREO, ciência de reorientação noológica que nos ortoga o poder para<br />

receber a Segunda Iniciação Hiperbórea, mistério conti<strong>do</strong> na Runa TIRODAL DA VITÓRIA,<br />

na SWÁSTICA e na não-criada runa HAGAL. A runa Hagal, estrela vespertina, estrela<br />

Vênus, raio venusiano de luz não-criada, s<strong>em</strong>pre parte <strong>do</strong> não-cria<strong>do</strong>, o infinito, orientan<strong>do</strong><br />

61


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

ao virya ao despertar, ao Hom<strong>em</strong> de Pedra que sente <strong>em</strong> seu sangue puro o mistério <strong>do</strong><br />

símbolo sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong>s Siddhas de Agartha. Com seu brilho orienta<strong>do</strong>r, a estrela da manhã<br />

s<strong>em</strong>pre está presente no horizonte <strong>do</strong> Eu <strong>do</strong> virya desperto, seu resplen<strong>do</strong>r, seu fulgor, é<br />

um reflexo não-cria<strong>do</strong> <strong>do</strong> Símbolo da Orig<strong>em</strong> e <strong>do</strong> Espírito Eterno, nos indica o caminho à<br />

Orig<strong>em</strong>, a via à compreensão S<strong>em</strong>ântica e noológica da Sagrada Swástica e das runas<br />

não-criadas.<br />

Os Siddhas de Agartha afirmam: a partir da HAGAL se constro<strong>em</strong> todas as formas<br />

RÚNICAS; por isto, é a RUNA MÃE da qual <strong>em</strong>anam as runas não-criadas, runa cuja<br />

forma está contida no poliedro sêxtuplo representada na figura sólida de Gelo e Fogo.<br />

A Runa Hagal é a runa da dupla orientação gnóstica, permite ao Virya Inicia<strong>do</strong><br />

Berserkr Hiperbóreo compreender e <strong>do</strong>minar o mistério <strong>do</strong>s ESPAÇOS OBLÍQUOS, das<br />

PERSPECTIVAS NOOLÓGICAS e <strong>do</strong> ÂNGULO RETO. A runa Hagal é o vínculo<br />

carismático com os Siddhas de Agartha, afirma a ingerência eterna <strong>do</strong> não-cria<strong>do</strong> (<strong>do</strong>s<br />

Siddhas Leais) dentro <strong>do</strong> cria<strong>do</strong>, a união estratégica <strong>em</strong> um Kairos Iniciático entre os<br />

Siddhas de Agartha e os Viryas Berserkr. A Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea assevera que a Runa<br />

Hagal contém o mistério <strong>do</strong> Gelo e <strong>do</strong> Fogo: Gelo que representa a Vontade absoluta que<br />

adquire o virya <strong>em</strong> sua Primeira Iniciação, poder com o qual o virya ascende ao<br />

DESPERTAR; Fogo que representa o Valor infinito que transforma ao virya <strong>em</strong> Inicia<strong>do</strong><br />

Berserkr na Segunda Iniciação Hiperbórea, poder que lhe permite DESPERTAR AO<br />

DESPERTAR.<br />

A Runa Hagal é a ponte metafísica ao mistério <strong>do</strong> Símbolo da Orig<strong>em</strong>, sua<br />

manifestação é sustentada pelos Siddhas de Agartha e pela vontade guerreira, heróica <strong>do</strong>s<br />

Viryas Berserkr. A Runa Hagal permite, através da visão gnóstica de seus espaços<br />

oblíquos de luz não-criada, a compreensão <strong>do</strong> mistério <strong>do</strong> Gelo e <strong>do</strong> Fogo, segre<strong>do</strong>s que<br />

transmutam ao virya <strong>em</strong> um HOMEM DE PEDRA.<br />

A Runa Hagal, mãe da guerra <strong>do</strong>s Siddhas de Agartha, se constrói com duas runas<br />

TYR (runa da guerra): uma TYR descendente (Escada Infinita, raio venusiano <strong>do</strong>s Siddhas<br />

de Agartha) e outra TYR ascendente (Escada Caracol e Infinita <strong>do</strong>s Viryas Berserkr),<br />

encontran<strong>do</strong>-se ambas as runas nos vértices de seus ângulos, crian<strong>do</strong> a ponte noológica,<br />

o vínculo carismático entre os Siddhas Leais e os Viryas Berserkr.<br />

A runa não-criada HAGAL é a ponte noológica por onde se manifesta o Mistério <strong>do</strong><br />

Ângulo Reto, o segre<strong>do</strong> da INTERSECÇÃO <strong>do</strong>s planos e <strong>do</strong>s espaços OBLÍQUOS. O<br />

Yoga Hiperbóreo afirma: da Runa Hagal, runa <strong>do</strong> Gelo e <strong>do</strong> Fogo, <strong>em</strong>ana a runa nãocriada<br />

TYR, runa da guerra, e dela se desprende a Runa Sieg, runa <strong>do</strong> raio. Com elas se<br />

compreende a Sagrada Swástica Hiperbórea, runa <strong>do</strong> T<strong>em</strong>po e da Morte.<br />

62


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

A Runa Hagal brilha no firmamento como a estrela VÊNUS, iluminan<strong>do</strong> a noite<br />

escura de terror infinito, BRILHO LUCIFÉRICO que indica a presença <strong>do</strong> GRAL no mun<strong>do</strong>,<br />

e pelo GRAL s<strong>em</strong>pre o virya poderá DESPERTAR AO DESPERTAR. Dela <strong>em</strong>ana um raio<br />

verde de luz não-criada que rasgou <strong>em</strong> mil partes o t<strong>em</strong>po, abrin<strong>do</strong> um espaço eterno por<br />

onde ingressou a pedra METEÓRICA de Gelo e Fogo, incrustan<strong>do</strong> para s<strong>em</strong>pre o GRAL,<br />

eternamente na criação.<br />

Raio de luz verde caí<strong>do</strong> <strong>do</strong> céu que golpeia como uma Pedra Meteórica a vontade <strong>do</strong><br />

virya, desintegran<strong>do</strong> sua ilusão, com o golpe que é da<strong>do</strong> com o MARTELO DE THOR<br />

sobre o Eu <strong>do</strong> virya, os SIDDHAS DE AGARTHA lhe ortogam as armas para DESPERTAR,<br />

insuflam <strong>em</strong> seu Espírito o poder <strong>do</strong> Gelo e <strong>do</strong> Fogo, com o qual esfriam seu cáli<strong>do</strong><br />

coração, sua vida humana. O virya se transforma, pela compreensão da verdade das runas<br />

não-criadas, <strong>em</strong> um HOMEM DE PEDRA, ser da guerra que compreende o verbo <strong>do</strong>s<br />

Siddhas de Agartha, sua missão e sua ação de libertação.<br />

O que não se disse sobre a SWÁSTICA? Quantos livros não se escreveram<br />

definin<strong>do</strong> erroneamente sua verdade? Unicamente o Virya Berserkr, <strong>em</strong> sua Segunda<br />

Iniciação Hiperbórea, ascende à compreensão noológica da Sagrada Swástica.<br />

Os Livros de Cristal afirmam: o SÍMBOLO DA ORIGEM se manifesta a partir <strong>do</strong> nãocria<strong>do</strong>,<br />

é a eterna imag<strong>em</strong> da pedra caída da coroa de Kristos-Lúcifer, de Navutan, pedra<br />

que golpeia o Eu <strong>do</strong> virya, desperta a recordação <strong>em</strong> seu sangue <strong>do</strong> GRAL, compreensão<br />

<strong>do</strong> porque da descida ao mun<strong>do</strong> de Navutan, Apolo, Wotan, <strong>do</strong>s Guerreiros Hiperbóreos. O<br />

virya deve recordar que graças a ação de guerra de Navutan, chama<strong>do</strong> também de Apolo<br />

ou Wotan, seu ingresso ao Mun<strong>do</strong> da Dor permitiu plasmar definitivamente o mistério <strong>do</strong><br />

Signo da Orig<strong>em</strong>, romper a haste da KALACHAKRA, signo que hoje nos permite<br />

RECORDAR, e resignar o Signo da Dor.<br />

Navutan gravou eternamente <strong>em</strong> PEDRA E FOGO as runas não-criadas; delas se<br />

deriva a Sagrada SWÁSTICA. Este signo não-cria<strong>do</strong> está representa<strong>do</strong> no segre<strong>do</strong> da<br />

Pedra Talhada e na arte de forjar Armas de Guerra, e significa<strong>do</strong> nos símbolos hiperbóreos<br />

da TORRE (torre de Nimrod, o caça<strong>do</strong>r rei casita; as torres construídas nos castelos da<br />

Idade Média, ex<strong>em</strong>plo delas são: castelo <strong>do</strong> Monte de Frederico II com suas oito torres, a<br />

torre construída no Castelo de Wewelsburg pelas SS, etc.) e o CAVALO (segre<strong>do</strong> <strong>do</strong><br />

Cavalo de Tróia).<br />

Do Signo da Orig<strong>em</strong> <strong>em</strong>erge a Swástica Hiperbórea. Quan<strong>do</strong> seu poder se manifesta<br />

no cria<strong>do</strong>, t<strong>em</strong> a propriedade de acelerar as macroestruturas, mistério que somente<br />

compreende o Duplo Inicia<strong>do</strong> Hiperbóreo. Este signo eterno projeta o DUPLO<br />

MOVIMENTO ESTRATÉGICO conti<strong>do</strong> no poder da Swástica Hiperbórea: o primeiro<br />

movimento, ESPIRALADO, DESCENDENTE, CENTRÍFUGO, EVOLUTIVO, CRIA A<br />

ESCADA CARACOL, os sist<strong>em</strong>as reais artificiais que têm o poder de impulsionar as<br />

macroestruturas ao Mahapralaya, impulsionan<strong>do</strong> a criação à sua destruição; o segun<strong>do</strong><br />

movimento, RETILÍNEO, ASCENDENTE, CENTRÍPETO, CRIA A ESCADA INFINITA, AS<br />

PONTES NOOLÓGICAS, projetan<strong>do</strong> as Estratégias Psicossociais <strong>do</strong>s Pontífices<br />

Hiperbóreos: políticas, arquitetônicas e guerreiras hiperbóreas à ORIGEM.<br />

A Swástica, runa <strong>do</strong> t<strong>em</strong>po e da Morte, é o sagra<strong>do</strong> símbolo ao qual tanto t<strong>em</strong><strong>em</strong> os<br />

Siddhas Trai<strong>do</strong>res, porque institui a aparição <strong>do</strong> princípio no fim <strong>do</strong>s t<strong>em</strong>pos. Esta Swástica<br />

Hiperbórea indubitavelmente t<strong>em</strong> o poder de modificar o T<strong>em</strong>po, rompen<strong>do</strong> os desígnios e<br />

63


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

os Arquétipos estrutura<strong>do</strong>s no t<strong>em</strong>po <strong>do</strong> macrocosmo, aceleran<strong>do</strong> seu espaço-t<strong>em</strong>po,<br />

conduzin<strong>do</strong> aos desígnios <strong>do</strong>s entes à enteléquia, mas é importante compreender que tal<br />

deslocamento não t<strong>em</strong> a finalidade da enteléquia, mas sim o contrário, sua destruição.<br />

Dev<strong>em</strong>os reconhecer que unicamente esta Swástica Hiperbórea atua quan<strong>do</strong> surge a<br />

oblíqua Swástica Hiperbórea. A Swástica dextrógira ou levógira é a manifestação<br />

criada, arquetípica da Swástica Hiperbórea, signo não-cria<strong>do</strong> que quan<strong>do</strong> se manifesta,<br />

ingressa no mun<strong>do</strong> o não-cria<strong>do</strong> das Runas Hagal, Sieg e a Runa Tyr. Esta Swástica<br />

Hiperbórea inclinada PERMITE A APARIÇÃO DOS ESPAÇOS OBLÍQUOS, a visão das<br />

runas não-criadas e de suas três vias gnósticas. Esta Swástica é a runa da MORTE e da<br />

LIBERTAÇÃO, afirma no mun<strong>do</strong> espaços de significação onde se manifesta o segre<strong>do</strong> da<br />

Língua <strong>do</strong>s Pássaros, o mistério da Pedra Talhada, e a arte de forjar Armas de Guerra. Por<br />

isto, somente se compreende a Swástica Hiperbórea e as runas não-criadas quan<strong>do</strong> o<br />

virya, com a Runa Gibur (runa da orientação gnóstica), alcança a máxima reorientação<br />

estratégica e recebe a Primeira Iniciação Hiperbórea. A Runa Gibur recebe certos nomes<br />

característicos de acor<strong>do</strong> com a sua disposição. Se a Runa Gibur se dispõe com os três<br />

braços para cima se denomina TRIDENTE DE POSEIDON ou, não com tanta propriedade,<br />

TRISHULA DE SHIVA, e representa a arma <strong>do</strong>s Siddhas. Por outro la<strong>do</strong>, se a Runa Gibur<br />

se dispõe com os três braços para baixo, se chama ESPADA DE WOTAN, e representa a<br />

arma <strong>do</strong>s viryas despertos (fragmento <strong>do</strong> Segun<strong>do</strong> Tomo <strong>do</strong>s Fundamentos: “O Símbolo<br />

Sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong> Pasú”). A Runa Gibur constitui o primeiro princípio gnóstico de busca, opção e<br />

eleição, força que está sustentada no virya pela sua pré-disposição gnóstica, o levará a ver<br />

no externo o Símbolo sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong> Virya, símbolo que foi deposita<strong>do</strong> na cultura exterior<br />

pelos Siddhas de Agartha (os Atlantes Brancos e os Pontífices, <strong>em</strong> suas diferentes<br />

Estratégias ao longo da História, afirmaram a Runa Gibur nas três artes guerreiras<br />

hiperbóreas; ela está gravada para s<strong>em</strong>pre no mun<strong>do</strong> exterior para que o virya possa<br />

orientar-se e voltar a recordar a Orig<strong>em</strong> não-criada de seu Espírito Eterno), ações de<br />

guerra que declararam a guerra total ao D<strong>em</strong>iurgo. Graças a isto, o virya pode voltar a<br />

recordar porque vê refleti<strong>do</strong> na cultura exterior um ente infinito, o Signo da Orig<strong>em</strong>. O virya,<br />

por INDUÇÃO NOOLÓGICA, AFIRMA O QUE ESTÁ FORA NO QUE ESTÁ DENTRO,<br />

adquirin<strong>do</strong> o virya neste ato a gnose interior que lhe permitirá despertar, e ascender dentro<br />

de si mesmo, a um tetrarque LABRELIX, ao monarque conduzente a uma via hiperbórea<br />

que lhe permitirá desintegrar as máscaras da personalidade, de seu Eu psicológico,<br />

afirman<strong>do</strong> interiormente seu Eu verdadeiro e sua Primeira Iniciação Hiperbórea.<br />

Indubitavelmente, a Runa Gibur nos r<strong>em</strong>ete exteriormente a Sagrada esvástica, e se<br />

o virya está desperto, localizará a via à SWÁSTICA HIPERBÓREA e as suas sabe<strong>do</strong>rias<br />

eternas.<br />

64


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

Os Siddhas afirmam taxativamente: somente o virya que resiste ao olhar da<br />

Swástica Hiperbórea, vence o me<strong>do</strong> e o t<strong>em</strong>or, alcançan<strong>do</strong> com vontade e valor, a<br />

VITÓRIA, sua libertação.<br />

Por isto é imprescindível que o Virya Inicia<strong>do</strong> Hiperbóreo se arme Cavaleiro Tirodal;<br />

ele terá <strong>em</strong> suas mãos a Runa Gibur, a Espada de Wotan e o Tridente de Netuno, poderes<br />

com os quais poderá compreender o segre<strong>do</strong> da TORRE e <strong>do</strong> CAVALO. O segre<strong>do</strong> da<br />

SWÁSTICA HIPERBÓREA afirma, <strong>em</strong> seu giro LEVÓGIRO, o poder que impulsiona aos<br />

Arquétipos macrocósmicos à enteléquia, geran<strong>do</strong> uma ação evolutiva nos espaços de<br />

significações d<strong>em</strong>iúrgicos. Este giro LEVÓGIRO afirma no t<strong>em</strong>po o enfrentamento entre<br />

macroestruturas d<strong>em</strong>iúrgicas, a confrontação entre as dualidades ontológicas das<br />

macroestruturas, o enfrentamento entre Arquétipos macrocósmicos, a síntese entre<br />

antíteses arquetípicas sustentadas pela Vontade <strong>do</strong> Uno; ações que se concretizam com<br />

um enfrentamento, uma guerra entre as dualidades axiológicas <strong>do</strong>s Arquétipos<br />

macrocósmicos, das estruturas culturais que elas representam. Ex<strong>em</strong>plo disto, é a luta<br />

pelas enteléquias das macroestruturas que se desenvolveu depois da Segunda Guerra<br />

Mundial, durante a Guerra Fria entre os povos da Traição Branca (EUA e Rússia), que<br />

quase deriva <strong>em</strong> uma guerra entre eles, somente evitada pela intromissão <strong>do</strong>s Siddhas<br />

Trai<strong>do</strong>res. A Swástica Hiperbórea, sua ação levógira representada no símbolo <strong>do</strong> CAVALO<br />

(movimento), impulsionou a evolução de todas as ordens da cultura, da ciência e da<br />

tecnologia, alteran<strong>do</strong> a ord<strong>em</strong> criada <strong>do</strong> D<strong>em</strong>iurgo, impulsionan<strong>do</strong> a to<strong>do</strong>s os seus<br />

Arquétipos, e os argumentos conti<strong>do</strong>s neles, a uma corrida entelequial que envolveu aos<br />

povos trai<strong>do</strong>res na busca de um poder que somente é estrutura na Ilusão.<br />

Esta ação, instrumentada pela Swástica Hiperbórea no contexto histórico <strong>do</strong>s povos<br />

<strong>do</strong> Pacto de Sangue da Segunda Guerra Mundial, permitiu a desorientação estratégica <strong>do</strong>s<br />

Sacer<strong>do</strong>tes Golen e <strong>do</strong>s povos da Fraternidade Branca, geran<strong>do</strong> nas raças <strong>do</strong> Pacto de<br />

Sangue a supressão <strong>do</strong> Signo da Dor. O Senhor da Guerra Absoluta, Navutan, cada vez<br />

que desceu ao Mun<strong>do</strong> da Dor, resignou nestes espaços de significações históricos onde<br />

ele se manifestou, a ação maldita da Chave Kalachakra, eliminan<strong>do</strong> das culturas <strong>do</strong> Pacto<br />

de Sangue o Signo da Dor, permitin<strong>do</strong> que to<strong>do</strong>s os viryas <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> que coincidam<br />

carismaticamente com a Mística <strong>do</strong> Paráclito <strong>do</strong>s Siddhas de Agartha, compreendess<strong>em</strong> o<br />

Signo da Orig<strong>em</strong> e vivess<strong>em</strong> neste Kairos livres <strong>do</strong>s desígnios <strong>do</strong> Signo da Dor. Isto<br />

permitiu instituir um t<strong>em</strong>po não-cria<strong>do</strong> na Al<strong>em</strong>anha, seu SANGUE E SOLO foi cerca<strong>do</strong><br />

pela ação da Swástica Hiperbórea, cerco estratégico (espaço vital) que permitiu incorporar<br />

as forças noológicas das três runas não-criadas, transmutar esta raça e prepará-la para<br />

sua ação histórica de guerra contra os povos <strong>do</strong> Pacto Cultural. Ação de guerra que<br />

cumpriram com a MÁXIMA HONRA. To<strong>do</strong> isto foi o produto de uma operação que se<br />

executou com a aparição da Swástica, e s<strong>em</strong>pre que se manifestaram no mun<strong>do</strong> suas<br />

ações levógiras, se inscreveram na modificação <strong>do</strong> TEMPO, e as dextrógiras, na aparição<br />

da GUERRA e da LIBERTAÇÃO.<br />

A Swástica Hiperbórea, seu giro, afirma os espaços OBLÍQUOS onde se<br />

compreende o símbolo da TORRE, símbolo que representa a Escada Caracol e Infinita, e o<br />

símbolo <strong>do</strong> CAVALO, símbolo que representa o movimento e deslocamento estratégico <strong>do</strong><br />

virya <strong>em</strong> sua ação de libertação. A compreensão estratégica de ambos os símbolos<br />

permite a visão <strong>do</strong> Gral e o Signo da Orig<strong>em</strong>. A Swástica Hiperbórea, seu giro, permite que<br />

o virya desperto se r<strong>em</strong>onte no t<strong>em</strong>po até um passa<strong>do</strong>, para o princípio da Guerra<br />

Essencial (primeiro tetrarque, orig<strong>em</strong> de seu aprisionamento), a descida ao mun<strong>do</strong> das<br />

Raças Hiperbóreas, e compreenda com sua faculdade de anamnese estes Registros<br />

65


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

culturais históricos (t<strong>em</strong>a profundamente analisa<strong>do</strong> na novela mágica “O Mistério de<br />

Belicena Villca” e no tomo I <strong>do</strong>s “Livros de Cristal de Agartha”). A visão e compreensão da<br />

Swástica Hiperbórea permit<strong>em</strong> a internalização das três runas não-criadas, e gera sua<br />

gnose interior, afirman<strong>do</strong> no Eu verdadeiro o símbolo da TORRE. O símbolo da TORRE<br />

representa internamente sua Escada Caracol, sist<strong>em</strong>a real que lhe permite ascender<br />

internamente, situar-se <strong>em</strong> uma perspectiva superior desde a qual pode isolar-se (Castelo<br />

ODAL), e com sua gnose interior <strong>do</strong>minar o sujeito consciente; Torre de vigia que lhe<br />

ortoga máxima verticalidade e o ingresso, através <strong>do</strong> segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> Ângulo Reto, a seu<br />

Oppidum interior, arquêmona TIRODAL, apoian<strong>do</strong>-se <strong>em</strong> sua coluna, no PONTO TAU.<br />

Externamente, representa a Torre a construção de uma Praça Liberada, e o<br />

reconhecimento <strong>do</strong> labirinto exterior e suas macroestruturas. O segun<strong>do</strong> símbolo que se<br />

desprende da Swástica Hiperbórea é o símbolo <strong>do</strong> CAVALO, representa internamente o<br />

deslocamento <strong>do</strong> Eu até o Selbst, e externamente afirma o impulso que ocasiona a<br />

evolução das macroestruturas à enteléquia, a sua destruição. Esta significação <strong>do</strong>s<br />

espaços oblíquos nos espaços horizontais macrocósmico é uma ação estratégica <strong>do</strong>s<br />

Siddhas de Agartha e <strong>do</strong>s Pontífices Hiperbóreos, os quais ao acelerar as macroestruturas<br />

permit<strong>em</strong> aliviar o Signo da Dor, ação estratégica que permite distrair o olhar <strong>do</strong> D<strong>em</strong>iurgo<br />

e das raças da Traição Branca, possibilitan<strong>do</strong> a criação dentro <strong>do</strong> cria<strong>do</strong>, de uma ação de<br />

guerra guiada desde o não-cria<strong>do</strong>, afirman<strong>do</strong> no mun<strong>do</strong> um t<strong>em</strong>po hiperbóreo, fato que<br />

permite ingressar as treze runas arquetípicas e as vias gnósticas hiperbóreas, suas<br />

linguagens de orientação espiritual; ações que geraram um t<strong>em</strong>po não-cria<strong>do</strong> no cria<strong>do</strong>.<br />

Ex<strong>em</strong>plo cita<strong>do</strong> sobre isto é a Segunda Guerra Mundial. A Swástica Hiperbórea permitiu a<br />

descida <strong>do</strong> Galhar<strong>do</strong> Senhor da Guerra que revelou a to<strong>do</strong>s os viryas <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> o Engano<br />

<strong>do</strong> D<strong>em</strong>iurgo, e desmascarou para s<strong>em</strong>pre o seu Povo Eleito e as raças da Traição<br />

Branca. Desde a última descida de Navutan ao mun<strong>do</strong>, o Signo da Dor foi revela<strong>do</strong> e suas<br />

mentiras desmascaradas. O virya, desde esta ação de Navutan, t<strong>em</strong> <strong>em</strong> suas mãos o<br />

poder para resignar seu engano e ascender a sua libertação.<br />

66


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

Figura 1<br />

A Swástica Hiperbórea, sua inclinação OBLÍQUA, permite a visão <strong>do</strong> Símbolo da<br />

Orig<strong>em</strong>, afirma a reversão gnóstica <strong>do</strong> virya, sua libertação <strong>do</strong> t<strong>em</strong>po e <strong>do</strong> aprisionamento<br />

<strong>do</strong> labirinto interior e exterior, seu retorno à Orig<strong>em</strong>. É importante distinguir a necessidade<br />

de ver o duplo giro na Swástica, sua significação s<strong>em</strong>iótica como signo arquetípico<br />

representa o MOVIMENTO <strong>do</strong> LABIRINTO INTERIOR E EXTERIOR. Sua manifestação<br />

metafísica descreve sua obliqüidade um senti<strong>do</strong> ao PASSADO, à ORIGEM. Mas para<br />

seguir definin<strong>do</strong> este signo não-cria<strong>do</strong>, a SWÁSTICA OBLÍQUA HIPERBÓREA, dev<strong>em</strong>os<br />

ingressar às manifestações culturais que se construíram arquetipicamente sobre este<br />

signo não-cria<strong>do</strong>. Se observarmos a figura seguinte (figura 2) v<strong>em</strong>os duas esvásticas<br />

manifestadas, uma representada no símbolo da esvástica levógira e a outra no símbolo da<br />

esvástica dextrógira, símbolos que representam o labirinto interior (levógira) e o labirinto<br />

exterior (dextrógina). Ambas esvásticas, apesar de que suas formas retilíneas não ter<strong>em</strong><br />

deformação rúnica, suas diferentes manifestações institu<strong>em</strong> uma falsa realidade<br />

metafísica, não se percebe <strong>em</strong> nenhuma delas o Signo da Orig<strong>em</strong>, ambas inscreve <strong>em</strong> seu<br />

signo o ESTÁTICO, a estabilidade <strong>do</strong> labirinto, carec<strong>em</strong> de movimento ou inscrev<strong>em</strong> um<br />

67


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

equilíbrio estável. A divisão deste signo não-cria<strong>do</strong>, quan<strong>do</strong> está degrada<strong>do</strong>, mutila<strong>do</strong>,<br />

dividi<strong>do</strong> <strong>em</strong> duas esvásticas, uma levógira e outra dextrógira, representam seus símbolos o<br />

labirinto exterior <strong>do</strong> macrocosmo e o labirinto interior <strong>do</strong> microcosmo, por isto, estas duas<br />

esváticas e suas formas s<strong>em</strong>ióticas não possu<strong>em</strong> o Signo da Orig<strong>em</strong> porque dele se deriva<br />

a SWÁSTICA HIPERBÓREA, signo que nos reorienta estrategicamente ao PASSADO, a<br />

sentir no SANGUE PURO a NOSTALGIA DA ORIGEM. Em contrapartida estes <strong>do</strong>is signos<br />

arquetípicos, suas verdades metafísicas, afirma o TEMPO, a Esvástica dextrógira o<br />

ESPAÇO TEMPO TRANSCENDENTE CONSCIÊNCIA IMANENTE DO DEMIURGO, suas<br />

referências s<strong>em</strong>ióticas afirmam a EVOLUÇÃO <strong>do</strong> t<strong>em</strong>po e <strong>do</strong> espaço para o futuro, para as<br />

ENTELÉQUIAS DAS MACROESTRUTURAS, <strong>do</strong>s ASPECTOS DO UNO. Suas morfologias<br />

estruturais, se b<strong>em</strong> que não foram deformadas, suas formas s<strong>em</strong>ióticas estão<br />

determinadas pela quadratura mandálica, a dextrógira, gira como os ponteiros <strong>do</strong> relógio,<br />

para a direita e afirma a quadrangularidade da esfera de sombra macrocósmica; os quatro<br />

pontos cardeais, as quatro idades da história, os quatro el<strong>em</strong>entos, as quatro rotações da<br />

terra, etc. A levógira, gira à esquerda e afirma a quadrangularidade da esfera de sombra<br />

<strong>do</strong> microcosmo, t<strong>em</strong> uma diferença com a dextrógira o seu giro é para o passa<strong>do</strong>, mas<br />

este passa<strong>do</strong> carece de movimento, é simplesmente uma afirmação interna <strong>do</strong> t<strong>em</strong>po<br />

imanente <strong>do</strong> Pasú, nos r<strong>em</strong>ete a seu passa<strong>do</strong> arquetípico, ao paraíso terreno, à paz<br />

interior, à quietude <strong>do</strong> EU, por isto, esta esvástica levógira se b<strong>em</strong> que é mais significativa<br />

e t<strong>em</strong> uma referência gnóstica, afirma uma via gnóstica interior sinárquica que nos r<strong>em</strong>ete<br />

ao passa<strong>do</strong>, mas a mesma é uma deformação s<strong>em</strong>iótica da SWÁSTICA HIPERBÓREA.<br />

Se observarmos ambas esvásticas a enquadrar<strong>em</strong>os simbolicamente <strong>em</strong> um<br />

senti<strong>do</strong> unifica<strong>do</strong>, se manifesta sua unidade, a dualidade ontológica <strong>do</strong> macrocosmo, a<br />

divisão <strong>do</strong> to<strong>do</strong>, dia e noite, manhã e tarde, acima e abaixo, alto e baixo, masculino e<br />

f<strong>em</strong>inino, b<strong>em</strong> e mal, deus e diabo, branco e negro, etc. É importante distinguir que entre<br />

um substantivo e outro existe uma CONJUNÇÃO (E) um ENLACE ÔNTICO, esta figura<br />

gramática afirma a UNIFICAÇÃO DA DUALIDADE DO MACROCOSMO E DO<br />

MICROCOSMO, EM UMA SINGULARIDADE ABSOLUTA. Representam ambas as<br />

imagens, a relação de senti<strong>do</strong> cultural, o sincronismo entre o t<strong>em</strong>po <strong>do</strong> virya e o t<strong>em</strong>po <strong>do</strong><br />

mun<strong>do</strong>, a coincidência arquetípica, entre o PLANO ARQUETÍPICO (DESIGNIO CARACOL<br />

E SERPENTE MACROCÓSMICO) representa<strong>do</strong> pela quadratura ontológica da esfera de<br />

sombra da superestrutura macrocósmica; o t<strong>em</strong>po transcendente <strong>do</strong> d<strong>em</strong>iurgo, a<br />

ENTELÉQUIA de suas MACROESTRUTURAS, o FUTURO ENTELEQUIAL DE SUA<br />

CRIAÇÃO. Análogo a isto é no microcosmo, o Plano Arquetípico é a MEMÓRIA<br />

ARQUETÍPICA, (DESIGNIO CARACOL E SERPENTE KUNDALINI) representa<strong>do</strong> pela<br />

quadrangularidade ontológica da esfera de sombra que rege as determinações<br />

morfológicas s<strong>em</strong>ânticas da m<strong>em</strong>ória arquetípica.<br />

Figura 2<br />

68


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

Nimrod o descreve no Tomo VII. Estas duas esvásticas são deformações<br />

arquetípicas da Swástica Hiperbórea, signo cuja verdade metafísica se deriva <strong>do</strong> SIGNO<br />

DA ORIGEM e que nos r<strong>em</strong>ete sua s<strong>em</strong>iótica oblíqua NOOLÓGICA, sua verdade nãocriada<br />

à compreensão <strong>do</strong> SÍMBOLO DA ORIGEM. Este signo como to<strong>do</strong> signo está<br />

construí<strong>do</strong> arquetipicamente, sua morfologia estrutural representa a duas construções<br />

s<strong>em</strong>ióticas retilíneas, ambas Esvásticas representam o LABIRINTO interior e exterior. Se<br />

b<strong>em</strong> a ESVÁSTICA sua morfologia infere o Signo da Orig<strong>em</strong>, foram assimiladas e<br />

degradadas <strong>em</strong> múltiplas formas e representações. Estas duas esvásticas estáticas,<br />

estacionadas, carentes de movimento, representam a quietude <strong>do</strong> labirinto, suas formas<br />

fixas; no virya se associa a sua paralisia gnosiológica, quer dizer, sua carência de<br />

movimento gnóstico, <strong>em</strong> definitivo, a perda da orientação e <strong>do</strong> Selbst, a quietude <strong>do</strong> virya<br />

<strong>em</strong> seu labirinto interior.<br />

Reproduz-se <strong>em</strong> qualquer destas duas manifestações o labirinto, <strong>em</strong>bora estes<br />

símbolos não reproduzam <strong>em</strong> sua forma ao mesmo, como ver<strong>em</strong>os na próxima figura.<br />

Perde-se o mistério da Torre e <strong>do</strong> Cavalo. É substituída a Swástica Hiperbórea, reflexo <strong>do</strong><br />

Símbolo da Orig<strong>em</strong>, pela dualidade s<strong>em</strong>iótica de duas esvásticas enfrentadas que<br />

representam o labirinto, mas que não participam delas o mistério que permite ao virya<br />

resolver seu enigma. Estas duas esvásticas unicamente participam da SACRALIDADE DO<br />

LABIRINTO, o SAGRADO e seus símbolos sagra<strong>do</strong>s, os mitos cujas verdades metafísicas<br />

estão mutiladas, nas quais se incorporou por degradação de seus significa<strong>do</strong>s, o Símbolo<br />

Sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong> Pasú ou <strong>do</strong> virya perdi<strong>do</strong>. Estas esvásticas somente desviam ao virya <strong>do</strong><br />

mistério <strong>original</strong> da SWÁSTICA HIPERBÓREA, afirman<strong>do</strong> <strong>em</strong> seu centro a finalidade<br />

entelequial <strong>do</strong> labirinto, representan<strong>do</strong> na perfeição <strong>do</strong> LABIRINTO os Aspectos<br />

macrocósmicos Amor, Beleza e Poder <strong>do</strong> UNO. Um símbolo análogo SINARCA que<br />

reproduz o labirinto é a mandala tibetana Sry Yantra, <strong>em</strong> realidade, qualquer símbolo<br />

sagra<strong>do</strong> da Sinarquia pode ser análogo às esvásticas, porque unicamente a SWÁSTICA<br />

HIPERBÓREA contém a verdade revelada pelos Siddhas de Agartha. As esvásticas<br />

separadas, qualquer que seja sua conformação morfológica (exist<strong>em</strong> múltiplas formas),<br />

conduz<strong>em</strong> ao extravio dentro de seus argumentos e de seus mitos. Em cada uma destas<br />

duas esvásticas a Sinarquia Universal afirmou um mito, e cada uma delas afirma a<br />

realidade <strong>do</strong> mito <strong>do</strong> LABIRINTO, A PERDA DO VIRYA, SUA CONFUSÃO, EXTRAVIO<br />

OBJETIVO dentro <strong>do</strong> labirinto interior e <strong>do</strong> labirinto exterior. Estas duas esvásticas<br />

separadas são parte da verdade <strong>do</strong> virya perdi<strong>do</strong>: a esvástica levógira é o labirinto<br />

INTERIOR e a dextrógira é o labirinto EXTERIOR; separadas entre si, degradam seu<br />

significa<strong>do</strong> metafísico. A verdade revelada deste signo não-cria<strong>do</strong> está representada na<br />

OBLÍQUA SWÁSTICA HIPERBÓREA (figura 1), a qual institui o SIGNO DA ORIGEM e a<br />

reversão gnóstica <strong>do</strong> Virya Inicia<strong>do</strong> Berserkr. Ambas esvásticas separadas representam<br />

<strong>em</strong> forma degradada o labirinto e as Estratégias de degradação cultural que geraram os<br />

Siddhas Trai<strong>do</strong>res sobre o Segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> Labirinto. Mas dev<strong>em</strong>os esclarecer que a esvástica<br />

degradada reproduz o labirinto, mas não permite ao virya resolver o labirinto, mas a<br />

Swástica Hiperbórea pode, porque ela contém a Runa Gibur, mistério que permite ao virya<br />

por INDUÇÃO NOOLÓGICA ingressar a sua gnose interior e ver INTERIORMENTE o<br />

SIGNO DA ORIGEM.<br />

69


A SWÁSTICA HIPERBÓREA é um signo totalmente não não-cria<strong>do</strong> cria<strong>do</strong> que t<strong>em</strong> uma<br />

particularidade: ao ser uma runa sagrada <strong>do</strong>s Siddhas de Agartha, quan<strong>do</strong> ela <strong>em</strong>erge no<br />

mun<strong>do</strong>, se manifesta a Vontade <strong>do</strong>s Senhores de Vênus, <strong>do</strong>s Homens da Guerra,<br />

vontades que portam o poder para dissolver o t<strong>em</strong>po e a matéria, o Signo da Dor. Quan<strong>do</strong><br />

ela ingressa na ord<strong>em</strong> criada, sse<br />

e altera o t<strong>em</strong>po e a criação, se DESTROI A ILUSÃO DO<br />

LABIRINTO, enquanto a SWÁSTICA permanece, A ILUSÃO SE DESINTEGRA e as raças<br />

de viryas se libertam.<br />

A manifestação das duas esvásticas é simplesmente a degradação de seu mistério,<br />

cain<strong>do</strong> estritamente no mito ito e <strong>em</strong> sua realidade metafísica. Por isto, quan<strong>do</strong> se anali analisam<br />

as esvásticas a partir <strong>do</strong> Eu psicológico, sua análise lógica racional as estuda separada separadas<br />

<strong>em</strong> duas partes, atribuin<strong>do</strong> ibuin<strong>do</strong> a cada uma delas to<strong>do</strong> o tipo de manifestações culturais, mitos<br />

que sustentam, m, por ex<strong>em</strong>plo, que uma é benéfica e a outra maléfica, que uma é religiosa e<br />

a outra política, e assim sucessivamente, classifican<strong>do</strong><br />

classifican<strong>do</strong>-as as <strong>em</strong> Registros culturais que são<br />

parte <strong>do</strong> t<strong>em</strong>po; indubitavelmente, esta ação é intencional. Pod<strong>em</strong>os ver nesta finalidade<br />

d<strong>em</strong>iúrgica <strong>em</strong>iúrgica que a meta se concentra <strong>em</strong> degradar e mutilar os SÍMBOLOS ETERNOS<br />

HIPERBÓREOS e sua ciência metafísica.<br />

Como pod<strong>em</strong>os verificar nesta figura (figura 3), as esvásticas ásticas já foram deformadas,<br />

SE UNIFICARAM <strong>em</strong> um signo que não existe manifestação rúnica. Manifesta-se o<br />

enuncia<strong>do</strong> anteriormente: na figura anterior, as esvásticas separadas afirmam cada uma<br />

delas, a quadratura e a dualidade ontológica <strong>do</strong> LABIRINTO, <strong>do</strong> plano arquetípico<br />

macrocósmico e da m<strong>em</strong>ória arqu arquetípica, <strong>do</strong> sujeito racional consciente, afirmam ambos os<br />

signos os enfrentamentos arquetípicos entre entes e macroestruturas naturais e culturais<br />

(tese e antítese a uma nova síntese). Pod<strong>em</strong>os verificar nesta figura que só se unificou<br />

seus princípios gnósticos icos <strong>em</strong> uma síntese s<strong>em</strong>iótica e só rege a quadratura, a<br />

uniformidade, quer dizer, somente rege o fixo, o estático, to<strong>do</strong> o contrário às duas figuras<br />

anteriores. Simboliza esta figura a união <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> interior com o mun<strong>do</strong> exterior,<br />

determinada pela m<strong>em</strong>ória arquetípica: rquetípica: a dualidade e a quadrangularidade, unificada <strong>em</strong><br />

uma síntese gnosiológica onde só rege o princípio <strong>do</strong> labirinto exterior, dividir, enquadrar e<br />

unificar, próprio da cultura externa. Estas três representações nos d<strong>em</strong>onstram como a<br />

Sinarquia Universal sal degra<strong>do</strong>u o Símbolo da Orig<strong>em</strong> representa<strong>do</strong> no SIGNO DA ORIGEM<br />

na Sagrada Swástica Hiperbórea: primeiro, dividin<strong>do</strong> sua forma, e logo, deforman<strong>do</strong> sua<br />

S<strong>em</strong>iótica, substituin<strong>do</strong> o Signo da Orig<strong>em</strong> pelo signo <strong>do</strong> Labirinto sinarca; <strong>em</strong> cujo no<br />

centro já não está o Selbst ou a individualização, se não que a figura de Deus ou <strong>do</strong> Culto<br />

ao Deus, <strong>do</strong> Santo, a imag<strong>em</strong> <strong>do</strong> “paraíso terreno” oou<br />

u <strong>do</strong> T<strong>em</strong>plo, ou de um super super-objeto<br />

www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

Figura 3<br />

70


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

axiológico que represente ao mito ou ao deus <strong>do</strong> mito. Por isto, jamais o virya perdi<strong>do</strong><br />

poderá transpassar, atravessar o mito, compreender sua verdade metafísica (o Engano<br />

<strong>do</strong>s Siddhas Trai<strong>do</strong>res), unicamente cairá confundi<strong>do</strong> no relevo argumental cultural <strong>do</strong><br />

mito, sen<strong>do</strong> fagocita<strong>do</strong> pela ação psicoidea <strong>do</strong> mito e de seu símbolo sagra<strong>do</strong>. Nesta<br />

terceira figura, a estrutura S<strong>em</strong>iótica da mesma, o signo arquetípico que a sustenta,<br />

representa o labirinto sinarca unifica<strong>do</strong> (labirinto exterior e interior), já n<strong>em</strong> sequer existe a<br />

possibilidade de tese, antítese e síntese, simplesmente há o degrada<strong>do</strong> labirinto exterior<br />

que fagocitou o labirinto interior. Pod<strong>em</strong>os comprovar que se unificaram as esvásticas e os<br />

segre<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Ângulo Reto e <strong>do</strong>s ESPAÇOS OBLÍQUOS já desapareceram, se perdeu o<br />

CENTRO TAU, e sua conformação rúnica desaparece <strong>em</strong> uma s<strong>em</strong>iótica onde se afirma a<br />

quadratura ôntica <strong>do</strong> labirinto, ao mun<strong>do</strong> <strong>do</strong> UNO. Esta última figura representa a perda<br />

total <strong>do</strong> virya no Mun<strong>do</strong> da Ilusão, sua incorporação definitiva ao labirinto exterior, às suas<br />

linguagens sinárquicas, à perda total <strong>do</strong> Signo da Orig<strong>em</strong> no Signo da Dor.<br />

Figura 4<br />

Por último, pod<strong>em</strong>os verificar que estas duas esvásticas se unificaram <strong>em</strong> uma só<br />

figura que sua s<strong>em</strong>iótica representa s<strong>em</strong>anticamente no LABIRINTO, esta imag<strong>em</strong><br />

simplesmente perdeu toda a conotação SAGRADA, é totalmente LÚDICA, perdeu<br />

totalmente o MISTÉRIO DO CENTRO, este espaço sagra<strong>do</strong> já não se representa. Suas<br />

partes constituintes <strong>do</strong> to<strong>do</strong>, distorc<strong>em</strong> seus espaços <strong>em</strong> CAMINHOS que não t<strong>em</strong> <strong>em</strong> seu<br />

senti<strong>do</strong> uma META ou FINALIDADE. Suas formas se perd<strong>em</strong> na confusa rede de<br />

caminhos que não CONDUZEM AOS SÍMBOLOS SAGRADOS, MENOS AINDA TEM UMA<br />

REFERÊNCIA A ORIGEM; simplesmente afirmam o LABIRINTO, simbolicamente<br />

representam o mun<strong>do</strong> exterior E SEUS MÚLTIPLOS CAMINHOS DE MAYA. Nesta figura,<br />

sua morfologia estrutural, sua SEMIÓTICA reproduz exatamente ao labirinto, corresponde<br />

perfeitamente sua imag<strong>em</strong> com seu significa<strong>do</strong>.<br />

Esta é a realidade atual que pod<strong>em</strong>os observar no mun<strong>do</strong> que nos é apresenta<strong>do</strong>.<br />

Na cultura exterior, já não se representa hoje nenhuma das duas formas arquetípicas da<br />

esvástica, foram apagadas da FACE DO MUNDO da cultura exterior. Estes símbolos são<br />

pedra de escândalo, e já não se sabe mais nada deles, a Sinarquia os apagou desta<br />

realidade, e se perdura, somente estão seus mitos totalmente degrada<strong>do</strong>s, mais ainda<br />

depois de sua manifestação na Segunda Guerra Mundial com a vinda de Navutan, Senhor<br />

da Guerra Absoluta, a Sinarquia Mundial condenou este Símbolo Eterno Hiperbóreo. Hoje<br />

71


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

só existe o símbolo <strong>do</strong> labirinto <strong>em</strong> uma multiplicidade de linguagens lúdicas e<br />

sacralizantes que estão distribuídas por toda a superestrutura cultural macrocósmica,<br />

signo que deve resignar o virya para poder ingressar à visão noológica da sagrada<br />

SWÁSTICA HIPERBÓREA.<br />

Esta é a verdade gnóstica hiperbórea da SWÁSTICA: seu poder irrompe nos<br />

espaços de significação <strong>do</strong> t<strong>em</strong>po transcendente <strong>do</strong> D<strong>em</strong>iurgo, afirman<strong>do</strong> nesta<br />

ord<strong>em</strong> criada as CIÊNCIAS ETERNAS DE LIBERTAÇÃO DOS SIDDHAS DE<br />

AGARTHA, as linguagens heróicas provenientes <strong>do</strong>s mun<strong>do</strong>s eternos. A Swástica<br />

Hiperbórea projeta no cria<strong>do</strong> as linguagens oblíquas contidas nas runas não-criadas<br />

HAGAL, SIEG E TYR, com o qual se ACELERAM AS MACROESTRUTURAS<br />

CULTURAIS, CRIANDO UMA RUPTURA DO TEMPO TRANSCENDENTE, CONCIÊNCIA<br />

DO DEMIURGO, uma abertura, fenda no espaço-t<strong>em</strong>po, PARTINDO EM DOIS A<br />

HASTE DA KALACHAKRA, incrustan<strong>do</strong> na imanência de seu t<strong>em</strong>po transcendente<br />

os espaços OBLÍQUOS NOOLÓGICOS onde se manifesta a presença imanente <strong>do</strong><br />

SIGNO DA ORIGEM e o poder das runas não-criadas HAGAL, SIEG E TYR.<br />

A SWÁSTICA HIPERBÓREA parte <strong>em</strong> <strong>do</strong>is o t<strong>em</strong>po transcendente, abre uma<br />

fenda por onde penetra um t<strong>em</strong>po não-cria<strong>do</strong>, um espaço de significação OBLÍQUO,<br />

ingressan<strong>do</strong> por ela seu poder transforma<strong>do</strong>r. O poder da Swástica permite a visão<br />

<strong>do</strong> Signo da Orig<strong>em</strong> no cria<strong>do</strong>, resignan<strong>do</strong> o Signo da Dor. O virya desperto pode<br />

sentir <strong>em</strong> seu sangue o poder da Runa Tyr, e seu êntase rúnico dará o valor ao<br />

guerreiro para construir com a Runa Sieg as Escadas Caracol e Infinita, que lhe<br />

permitirá alcançar e compreender a Runa Hagal, possuir sua ciência não-criada,<br />

conseguin<strong>do</strong> manejar o poder <strong>do</strong> segre<strong>do</strong> <strong>do</strong>s ESPAÇOS OBLÍQUOS, poderá<br />

desintegrar a ilusão <strong>do</strong> espaço crian<strong>do</strong> um CERCO INFINITO e <strong>do</strong> t<strong>em</strong>po, afirman<strong>do</strong><br />

no OPPIDUM ODAL o VRIL e o SELBST. Nas runas não-cridas se encontra, <strong>em</strong> seus<br />

espaços de significação, o SÍMBOLO SAGRADO DO VIRYA, a Runa TIRODAL, e o<br />

SÍMBOLO ETERNO DO VIRYAS BERSERKR, a Runa TIRODAL DA VITÓRIA,<br />

afirmadas nas linguagens hiperbóreas, o segre<strong>do</strong> da Língua <strong>do</strong>s Pássaros, o<br />

mistério da Pedra Talhada e a arte de forjar Armas de Guerra.<br />

Estes mistérios iniciáticos <strong>do</strong> Símbolo da Orig<strong>em</strong> são ESPAÇOS OBLÍQUOS onde<br />

exist<strong>em</strong> como fundamento as runas não-criadas, os mesmos despertam no Virya Berserkr<br />

as faculdades noológicas que lhe ortogam a máxima orientação estratégica e o instruí para<br />

afrontar heroicamente a Segunda Iniciação Hiperbórea, ação de guerra que permite ao<br />

Virya Berserkr, <strong>em</strong> um ato de VALOR e HONRA, superar as distâncias que separam ao<br />

seu Eu verdadeiro <strong>do</strong> Eu Infinito e <strong>do</strong> Selbst.<br />

O Signo da orig<strong>em</strong> se manifesta no Escu<strong>do</strong> de Palas Atenas, a Espada de Wotan, o<br />

Martelo de Thor e o Tridente de Netuno (runas da guerra); escu<strong>do</strong>, espada, martelo e<br />

tridente que são as ARMAS DE GUERRA <strong>do</strong>s Siddhas de Agartha. Com o Martelo de<br />

Thor, os Siddhas de Agartha golpeiam ao t<strong>em</strong>po e a matéria, golpe que separa seu<br />

espaço-t<strong>em</strong>po crian<strong>do</strong> um corte, uma abertura ou porta, manifestan<strong>do</strong>-se por suas fendas<br />

os raios de luz não-criada que incrustam no cria<strong>do</strong> as runas HAGAL, SIEG E TYR. Esta<br />

72


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

ação <strong>do</strong>s Siddhas de Agartha permite a manifestação <strong>do</strong> princípio, o Signo da Orig<strong>em</strong>, no<br />

final <strong>do</strong>s t<strong>em</strong>pos, afirman<strong>do</strong> no fim os mistérios <strong>do</strong> princípio, a ação de guerra <strong>do</strong> Símbolo<br />

da Orig<strong>em</strong>. Os Siddhas de Agartha projetam desde a Orig<strong>em</strong> a Swástica e a Runa Hagal.<br />

Com elas se afirma desde o não-cria<strong>do</strong> a ponte noológica que unifica a ESCADA INFINITA<br />

<strong>do</strong>s Siddhas de Agartha com a ESCADA INFINITA <strong>do</strong>s Viryas Berserkr, pontes noológicas<br />

representadas, neste Kairos de VONTADE e VALOR, na selvag<strong>em</strong> runa conduzente<br />

TIRODAL DA VITÓRIA.<br />

Com esta ação se unificam a Escada Caracol e a Escada Infinita (símbolos da Torre<br />

e <strong>do</strong> Cavalo), ciran<strong>do</strong> a PONTE NÃO-CRIADA com a qual o Virya Inicia<strong>do</strong> Berserkr pode<br />

ASCENDER desde sua gnose interior à gnose eterna <strong>do</strong>s Siddhas de Agartha.<br />

Deslocamento interior que se realiza rapidamente, deslocan<strong>do</strong>-se rapidamente (símbolo <strong>do</strong><br />

CAVALO) com VONTADE à sua Escada Caracol (símbolo da TORRE; as torres contêm<br />

<strong>em</strong> seu interior uma Escada Caracol), e com VALOR transitar o último degrau que une a<br />

Escada Caracol à ponte infinita, superan<strong>do</strong> o espaço cria<strong>do</strong> que o separa <strong>do</strong> não-cria<strong>do</strong>,<br />

conseguin<strong>do</strong> o Virya Berserkr, a VITÓRIA.<br />

Quan<strong>do</strong> os DEUSES LEAIS fundam AGARTHA dentre de um espaço oblíquo,<br />

geram com as kabalas Hiperbóreas (intersecção de planos e distorção <strong>do</strong> espaço; <strong>do</strong>mínio<br />

<strong>do</strong> t<strong>em</strong>po) um t<strong>em</strong>po não-cria<strong>do</strong>, isolan<strong>do</strong> seus espaços, cercan<strong>do</strong> os mesmos <strong>do</strong>s<br />

desígnios macrocósmicos <strong>do</strong> espaço t<strong>em</strong>po <strong>do</strong> D<strong>em</strong>iurgo; afirmam a ingerência <strong>do</strong> NÃO-<br />

CRIADO no CRIADO. Os Siddhas Leais, com esta ação de guerra, incrustam na ord<strong>em</strong><br />

material o SIGNO DA ORIGEM.<br />

Do signo da orig<strong>em</strong> <strong>em</strong>ana a Sagrada SWÁSTICA, dela surg<strong>em</strong> a<br />

Runa Sieg, o segre<strong>do</strong> da Língua <strong>do</strong>s Pássaros, a Runa Hagal, o mistério<br />

da Pedra Talhada e a Runa Tyr, a arte de forjar Armas de Guerra.<br />

Das três runas não-criadas provêm as treze runas arquetípicas, se constro<strong>em</strong> com<br />

elas a Escada Caracol e to<strong>do</strong>s os sist<strong>em</strong>as reais artificiais hiperbóreos com os quais, por<br />

ela (Escada Caracol), o virya ascende ao Selbest e a seu EU Infinito. Com as três runas<br />

não-criadas, o Virya Inicia<strong>do</strong> Hiperbóreo afirma<strong>do</strong> no Selbest, constrói sobre o último<br />

degrau da Escada Caracol, a Escada Infinita, a ponte que o transporta à Orig<strong>em</strong>. Sobre o<br />

último degrau da Escada Caracol, O VIRYA PURA VONTADE ABSOLUTA, construirá a<br />

ESCADA IN FINITA, ação de libertação onde o Virya Berserkr unirá sua escada infinita<br />

com a Escada Infinita <strong>do</strong>s Siddhas de Agartha, fundin<strong>do</strong>-se ambas <strong>em</strong> seus últimos<br />

degraus, unifican<strong>do</strong>-se, crian<strong>do</strong> uma PONTE metafísica por onde o virya cruzará o PLANO<br />

ARQUETÍPICO, ponde noológica que o transporta à Orig<strong>em</strong>. Esta união de Escadas<br />

Infinitas cria a ponte noológica ao eterno, a visão e compreensão da Swástica; e seus<br />

73


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

símbolos bélicos da Torre e <strong>do</strong> Cavalo, ortogam ao virya a compreensão da ação de<br />

libertação. Desde a descida das runas não-criadas à matéria, nada mais foi o mesmo,<br />

agora a guerra era total e não havia piedade para ninguém.<br />

A Runa Hagal permitiu criar uma PONTE NOOLÓGICA, o qual é o ponto para<strong>do</strong>xal<br />

onde o NÃO-CRIADO pode agir estrategicamente no cria<strong>do</strong>, evitan<strong>do</strong> na descida das<br />

RAÇAS HIPERBÓREAS a terrível ação hipnótica, letárgica sobre o virya da CHAVE<br />

KALACHAKRA.<br />

Os D<strong>em</strong>ônios de Chang Shambalá odeiam a HAGAL, porque este signo não-cria<strong>do</strong><br />

representa o eterno no mun<strong>do</strong>, recorda a presença <strong>do</strong> Gral, a pedra caída de Vênus e a<br />

estrela de oito pontas, OCTÁGONO TAU <strong>do</strong>s Siddhas de Agartha. Estes mistérios<br />

iniciáticos transformam o coração <strong>do</strong> virya <strong>em</strong> Gelo e seu sangue <strong>em</strong> Fogo, despertan<strong>do</strong><br />

uma VONTADE ABSOLUTA e um VALOR INFINITO, condições noológicas que lhe<br />

ortogam o poder para fazer real sua libertação. Graças à pedra caída de Vênus e a estrela<br />

de oito pontas, os Pontífices Hiperbóreos <strong>do</strong>minam o SEGREDO DA PEDRA TALHADA e<br />

a ARTE DE FORJAR ARMAS DE GUERRA, ciências hiperbóreas que armam ao virya <strong>em</strong><br />

sua primeira Iniciação CAVALEIRO TIRODAL, e lhe permit<strong>em</strong> compreender com estas<br />

duas ciências noológicas o mistério da LÍNGUA DOS PÁSSAROS. Com o poder <strong>em</strong> suas<br />

mãos destas armas rúnicas, o virya pode voltar a RECORDAR, a recuperar seus poderes<br />

espirituais com os quais poderá resignar os desígnios serpente e caracol.<br />

Os Siddhas Trai<strong>do</strong>res degradaram este mistério <strong>do</strong>s Siddhas Leais, imitan<strong>do</strong> a Runa<br />

Hagal, reproduzin<strong>do</strong> um símbolo sagra<strong>do</strong> que representa o tapasigno da Runa Hagal,<br />

símbolo ao qual to<strong>do</strong>s os inicia<strong>do</strong>s sinarcas rend<strong>em</strong> culto e rendição, a<strong>do</strong>ração: A<br />

ESTRELA DE SEIS PONTAS. Este símbolo sagra<strong>do</strong> é o <strong>em</strong>bl<strong>em</strong>a distintivo que identifica<br />

o Pacto (a traição) entre os Siddhas Trai<strong>do</strong>res e Jehová-Satanás, signo que projeta e que<br />

sustenta no mun<strong>do</strong> sua verdade metafísica: a ilusão, o aprisionamento e a matéria. A<br />

estrela de seis pontas (duas pirâmides invertidas) é o símbolo sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong>s Siddhas<br />

Trai<strong>do</strong>res de Chang Shambalá; representa este símbolo ao Logos Solar <strong>do</strong> D<strong>em</strong>iurgo e o<br />

Sol. A estrela de seis pontas também é o símbolo sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong> Povo Eleito <strong>do</strong> D<strong>em</strong>iurgo<br />

Jehová-Satanás, <strong>do</strong>s hebreus. De igual maneira, a ESTRELA DE CINCO PONTAS,<br />

símbolo que assinala ao Pacto Cultural, também o porta o Povo Eleito e fundamentalmente<br />

as raças da Traição Branca. É importante compreender a ação estratégica que faz este<br />

signo no sujeito consciente <strong>do</strong> virya a<strong>do</strong>rmeci<strong>do</strong>. Os Siddhas Trai<strong>do</strong>res sobre a HAGAL<br />

(Vênus) estruturaram o tapasigno de maior poder, sua ESTRELA DE SEIS PONTAS (o Sol<br />

e a terra), e sobre a SWÁSTICA (Símbolo da Orig<strong>em</strong>), o SIGNO DA CRUZ (Signo da Dor),<br />

representada <strong>em</strong> suas múltiplas formas: cristã, celta, etc.<br />

De tal maneira, que o virya perdi<strong>do</strong> jamais pode perceber a Swástica e a Runa<br />

Hagal, os espaços oblíquos onde se fundamenta a SABEDORIA HIPERBÓREA e suas<br />

linguagens eternas. Os Siddhas Trai<strong>do</strong>res tomaram como seu símbolo sagra<strong>do</strong> a<br />

74


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

ESTRELA DE SEIS PONTAS, símbolo que atua como TAPASIGNO DA RUNA HAGAL; de<br />

igual maneira, tomaram o símbolo da CRUZ cristã como TAPASIGNO <strong>do</strong> segre<strong>do</strong> <strong>do</strong><br />

Ângulo Reto e da SWÁSTICA. Dedicaram-se desde t<strong>em</strong>pos im<strong>em</strong>oráveis a degradar o<br />

senti<strong>do</strong> hiperbóreo conti<strong>do</strong> nas runas não-criadas, espaços OBLÍQUOS onde o virya<br />

desperto compreende com o segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> ÂNGULO RETO, O MISTÉRIO DO LABIRINTO<br />

INTERIOR E EXTERIOR.<br />

A RUNA HAGAL É O SÍMBOLO ETERNO DOS SIDDHAS DE AGARTHA; A<br />

ESTRELA DE SEIS PONTAS é o símbolo sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong>s SIDDHAS DE CHANG<br />

SHAMBALÁ.<br />

Os Siddhas Trai<strong>do</strong>res, com esta ação, afirmam seu <strong>do</strong>mínio total <strong>do</strong> Malkuth, a<br />

ord<strong>em</strong> criada, e confirmam aos Sacer<strong>do</strong>tes levitas e ao povo eleito pelo D<strong>em</strong>iurgo, o Uno,<br />

como seus representantes no mun<strong>do</strong> de Maya, e ortogam às raças da Traição Branca a<br />

estrela de cinco pontas como o símbolo sagra<strong>do</strong> que representa a ALIANÇA, o PACTO<br />

destas Raças Brancas com o Povo Eleito e os Siddhas Trai<strong>do</strong>res de Chang Shambalá.<br />

O virya a<strong>do</strong>rmeci<strong>do</strong>, confundi<strong>do</strong> no sujeito consciente, t<strong>em</strong> um esqu<strong>em</strong>a referencial<br />

s<strong>em</strong>iótico onde t<strong>em</strong> como pre<strong>em</strong>inências culturais, axiológicas <strong>em</strong> seu ser anímico, estes<br />

símbolos sagra<strong>do</strong>s: a CRUZ e o PENTAGRAMA. Nestes símbolos sagra<strong>do</strong>s da Sinarquia<br />

Universal se estruturam os tapasignos culturais <strong>do</strong> SIGNO DA ORIGEM e da RUNA<br />

HAGAL. Nestas referências s<strong>em</strong>ióticas, a ESTRELA DE SEIS PONTAS e o SÍMBOLO DA<br />

CRUZ, se edifica as S<strong>em</strong>ânticas psicológicas <strong>do</strong> Símbolo sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong> Pasú; nestas se<br />

acham as piores armadilhas <strong>do</strong> Labirinto de Maya. Pod<strong>em</strong>os asseverar que a estrela de<br />

seis pontas responde ao Logos Solar, símbolo referente <strong>do</strong> Sol, e a cruz responde ao<br />

Logos Planetário, símbolo <strong>em</strong>ergente da Terra. Entre ambos os símbolos sagra<strong>do</strong>s da<br />

Sinarquia Universal, da Fraternidade Branca (a cruz) e os Siddhas de Chang Shambalá (a<br />

estrela de seis pontas), se cria o SISTEMA REAL KALACHAKRA que permite a realidade<br />

da criação <strong>do</strong> macrocosmo (estrela de seis pontas, símbolo <strong>do</strong> desígnio caracol) e <strong>do</strong><br />

microcosmo (a cruz, símbolo <strong>do</strong> desígnio serpente). Esta armadilha, magia perversa digna<br />

<strong>do</strong>s D<strong>em</strong>ônios de Chang Shambalá, é a principal ação estratégica <strong>do</strong>s Sinarcas no mun<strong>do</strong>:<br />

degradar a runa não-criada HAGAL, a Runa Sieg e a Runa Tyr. Os d<strong>em</strong>ônios se<br />

dedicaram sist<strong>em</strong>aticamente a destruir toda a sabe<strong>do</strong>ria rúnica proveniente <strong>do</strong>s Senhores<br />

de Vênus, <strong>do</strong>s Siddhas de Agartha, estes d<strong>em</strong>ônios e seus segui<strong>do</strong>res no mun<strong>do</strong> tratam<br />

de to<strong>do</strong>s os mo<strong>do</strong>s possíveis de evitar que <strong>em</strong>erjam ou se percebam no mun<strong>do</strong> as ciências<br />

provenientes <strong>do</strong> não-cria<strong>do</strong>. Por isto, sobre a runa mãe HAGAL, porta para a orig<strong>em</strong>,<br />

construíram o tapasigno cultural mais significativo da S<strong>em</strong>iótica sinarca, o símbolo sagra<strong>do</strong><br />

<strong>do</strong> D<strong>em</strong>iurgo e <strong>do</strong>s D<strong>em</strong>ônios de Chang Shambalá, a ESTRELA DE SEIS PONTAS,<br />

representante <strong>do</strong>s Siddhas Trai<strong>do</strong>res e de seu Povo Eleito.<br />

O Yoga Rúnico Hiperbóreo é uma arte que se constrói com a Runa Hagal, runa que<br />

porta <strong>em</strong> si mesma o mistério <strong>do</strong>s espaços OBLÍQUOS e opera desde o não-cria<strong>do</strong> até o<br />

cria<strong>do</strong>, INCRUSTANDO NO MICROCOSMO DO VIRYA UM PODER EM SEU EU NÃO-<br />

CRIADO, que afirma sua VONTADE ABSOLUTA, vontade que se transforma pela gnose<br />

interior <strong>do</strong> Símbolo da Orig<strong>em</strong>, <strong>em</strong> VALOR INFINITO e faz propícia sua libertação.<br />

75


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

Desde os mun<strong>do</strong>s eternos <strong>do</strong> Incognoscível, através <strong>do</strong> SÍMBOLO DA ORIGEM se<br />

manifesta o Signo da Orig<strong>em</strong>, sua manifestação é a Swástica, signo que caiu a ord<strong>em</strong><br />

criada como um raio verde de luz não-criada, irrompen<strong>do</strong> no Valplads, penetrou no mun<strong>do</strong><br />

de Maya, rasgan<strong>do</strong> os mil Mun<strong>do</strong>s de Ilusão, abrin<strong>do</strong> uma fenda <strong>em</strong> seu espaço-t<strong>em</strong>po,<br />

uma ponte não-criada por onde se incrustou a PEDRA VERDE DE VÊNUS e a ESTRELA<br />

DE OITO PONTAS; afirman<strong>do</strong> para s<strong>em</strong>pre o GRAL no cria<strong>do</strong>. Com o GRAL no mun<strong>do</strong>, o<br />

virya s<strong>em</strong>pre voltará a recordar, jamais poderá esquecer, porque seu brilho eterno foi<br />

plasma<strong>do</strong> no horizonte <strong>do</strong> firmamento como o ASTRO VÊNUS, luz não-criada que assinala<br />

o caminho de retorno à porta de VÊNUS, que orienta aos viryas à ORIGEM.<br />

Da imag<strong>em</strong> noológica <strong>do</strong> Signo da Orig<strong>em</strong> se manifesta a SWÁSTICA e a Runa<br />

Hagal <strong>do</strong>s Siddhas de Agartha. A Swástica se des<strong>do</strong>bra na dupla Runa Sieg, e dela se<br />

projeta a Runa Tyr. Destas três runas não-criadas <strong>em</strong>anam as trezes runas arquetípicas,<br />

com as quais se constro<strong>em</strong> o mistério <strong>do</strong> cerco ODAL e a sagrada runa<br />

TIRODINGUIBURR; com elas, o virya resolve o Segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> LABIRINTO, constrói seu<br />

CERCO INFINITO ingressa a sua arquêmona TIRODAL, o virya, situan<strong>do</strong> seu Eu<br />

verdadeiro no CENTRO TAU, concretiza sua Primeira Iniciação Hiperbórea.<br />

As runas são as armas <strong>do</strong> virya, com elas, o guerreiro t<strong>em</strong> o poder <strong>em</strong> suas mãos e<br />

pode resolver o SEGREDO DO LABIRINTO, rasgar os mil véus de Maya e marchar<br />

galhardamente a enfrentar <strong>em</strong> um combate total ao Grande Engana<strong>do</strong>r.<br />

Os Siddhas Leais projetam no mun<strong>do</strong> a dupla Runa Sieg, raio de luz não-criada que<br />

anuncia o Dia <strong>do</strong> Espírito e o fim da noite <strong>do</strong> Kaly Yuga. Raio que cai sobre o Espírito <strong>do</strong><br />

virya, desencadeia <strong>em</strong> seu Eu verdadeiro VONTADE NOOLÓGICA, afirman<strong>do</strong> a dupla<br />

Runa Sieg com a qual se constrói a ODAL e a arquêmona TIRODAL, sua gnose interior<br />

hiperbórea.<br />

O virya com estas três runas não-criadas constrói o cerco ODAL, e adquire dentro<br />

<strong>do</strong> mesmo o poder que lhe permite afirmar <strong>em</strong> seu Eu verdadeiro, VONTADE<br />

NOOLÓGICA, conseguin<strong>do</strong> sua individualização absoluta.<br />

O virya, com as treze runas arquetípicas, sentin<strong>do</strong> <strong>em</strong> seu sangue o êxtase rúnico<br />

de cada uma delas, adquire o poder para CONSTRUIR com o PRINCÍPIO DO CERCO,<br />

seu CERCO INFINITO, <strong>em</strong> seu cerco ODAL, arquêmona TIRODAL, possui VONTADE<br />

ABSOLUTA, se situa <strong>em</strong> seu PONTO TAU e compreende desde seus êxtases rúnicos, os<br />

êntases rúnicos das três runas não-criadas. Cada runa não-criada imprime <strong>em</strong> sua<br />

vontade uma força que <strong>em</strong>ana da runa; nestas forças o viryas vivencia seus êntases<br />

rúnicos. O guerreiro, <strong>em</strong> cada êntase, incorpora <strong>em</strong> seu sangue um poder que o faz cada<br />

vez mais forte, poderes que são qualidades noológicas que o <strong>do</strong>tam de uma VONTADE e<br />

76


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

um VALOR que lhe permite transcender o gênero, a espécie, concretizar <strong>em</strong> sua primeira<br />

iniciação a imortalidade <strong>do</strong> Eu.<br />

Com respeito às trezes runas arquetípicas, dev<strong>em</strong>os dizer que suas forças se vão<br />

incorporan<strong>do</strong> sobre a vontade <strong>do</strong> virya à medida que suas forças volitivas se vão soman<strong>do</strong><br />

ao EU ISOLADO <strong>do</strong> sujeito consciente. Durante os êxtases místicos de cada uma delas,<br />

suas forças, vão soman<strong>do</strong> uma qualidade noológica com as quais se afirmam<br />

definitivamente a ÉTICA NOOLÓGICA, isto ingressa ao EU DESPERTO a uma força<br />

proveniente <strong>do</strong> PARÁCLITO, uma MÍSTICA HERÓICA com a qual afirma a<br />

INDIVIDUALIZAÇÃO ABSOLUTA DE SUA VONTADE EGÓICA. O virya, no movimento<br />

que descreve até a Orig<strong>em</strong>, (estu<strong>do</strong> <strong>do</strong> OITO INFINITO) vai incorporan<strong>do</strong>, soman<strong>do</strong> à<br />

vontade <strong>do</strong> Eu, as treze runas arquetípicas. À medida que o virya mais se aproxima da<br />

Orig<strong>em</strong>, cada uma das trezes runas arquetípicas vai orientan<strong>do</strong> ao virya ao encontro com<br />

TIRODINGUIBURR, com o Símbolo Sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong> Virya. O virya neste processo, à medida<br />

que vai soman<strong>do</strong> sobre si mesmo as forças noológicas das treze runas, vai despertan<strong>do</strong>, e<br />

por sua gnose interior vai se orientan<strong>do</strong> no labirinto interior e exterior. Transmuta<strong>do</strong> pela<br />

graça das trezes runas, o virya sente <strong>em</strong> seu sangue o furos das três runas não-criadas e<br />

<strong>do</strong> Vril, ascende à Primeira Iniciação Hiperbórea. O virya é um Inicia<strong>do</strong> Hiperbóreo e se<br />

investe <strong>em</strong> CAVALEIRO TIRODAL, t<strong>em</strong> <strong>em</strong> si mesmo o poder para ascender à sua<br />

Segunda Iniciação Hiperbórea, iniciação que lhe permitirá ver e compreender o Signo da<br />

Orig<strong>em</strong> e as três RUNAS NÃO-CRIADAS, sentir o êntase rúnico de cada uma delas,<br />

incorporar o VRIL <strong>em</strong> seu sangue com a qual transmuta sua Vontade absoluta <strong>em</strong> puro<br />

VALOR INFINITO, mutação noológica que lhe permitirá marchar <strong>em</strong> uma ação de guerra<br />

<strong>em</strong> direção a sua libertação.<br />

AS VERDADES DAS RUNAS NÃO-CRIADAS SÃO AS ARMAS DO GUERREIRO<br />

HIPERBÓREO. Com as três runas não-criadas HAGAL, SIEG e TYR (o Escu<strong>do</strong> de Atenas,<br />

a Espada de Wotan e o Tridente de Netuno), o virya descobre a Verdade absoluta de si<br />

mesmo; dentro de sua ARQUÊMONA ODAL, na PRAÇA TAU, com a Runa Sieg construirá<br />

sua Escada Caracol, com a Runa TYR sua Escada INFINITA.<br />

Afirmamos: com a S<strong>em</strong>ântica hiperbórea das trezes runas arquetípicas,<br />

compreende o Símbolo Sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong> Virya, TIRODINGUIBURR. Com o TRIDENTE DE<br />

NETUNO, runa GIBUR, no labirinto interior, adquire as capacidades noológicas que lhe<br />

ortoga a SEMÂNTICA HIPERBÓREA, ingressa a sua busca, opção e eleição, tal <strong>do</strong>mínio<br />

s<strong>em</strong>ântico lhe permite ingressar ao monarque <strong>do</strong> Tetrarque LABRELIX que possui a via<br />

gnóstica conduzente à Sagrada TIRODAL (runa <strong>do</strong> Kairos atual). Com o poder instituí<strong>do</strong><br />

neste runa, o virya enfrentará o Segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> Labirinto; se vence, ingressará à<br />

ARQUÊMONA TIRODAL e a PRAÇA TAU. Por isso, o segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> labirinto, seu mistério,<br />

somente pode ser resolvi<strong>do</strong> pelos CAVALEIROS TIRODAL que compreend<strong>em</strong> primeiro a<br />

SEMÂNTICA HIPERBÓREA, o canto <strong>do</strong>s Siddhas de Agartha e segun<strong>do</strong> a ÉTICA<br />

HIPERBÓREA, este <strong>do</strong>mínio destas ciências de libertação o arma com as runas nãocriadas,<br />

mas deverá primeiro desintegrar sua s<strong>em</strong>ântica psicológica partícipe <strong>do</strong> Pasú, e<br />

incorporar <strong>em</strong> sua Esfera de Consciência, o <strong>do</strong>mínio total da S<strong>em</strong>ântica e sua S<strong>em</strong>iótica<br />

Hiperbórea. Sustentamos: com TIRODINGUIBURR, resolve o virya o labirinto exterior e<br />

77


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

ascende à Runa Odal; seu Eu, vontade orientada, faz possível que o virya ingresse a sua<br />

ARQUÊMONA ODAL, conseguin<strong>do</strong> cercar o Eu <strong>do</strong> sujeito consciente e afirmar sua<br />

INDIVIDUALIZAÇÃO. Na Primeira Iniciação Hiperbórea, a Runa Odal se compl<strong>em</strong>enta<br />

com a runa não-criada TYR, construin<strong>do</strong> a Sagrada Runa TIRODAL, compl<strong>em</strong>entan<strong>do</strong>-se<br />

com a Runa Gibur (runa da orientação) se forma o signo sagra<strong>do</strong> TIRODINGUIBURR, runa<br />

que permite ao virya armar-se internamente, posicionan<strong>do</strong>-se ante o labirinto e seus<br />

inimigos que resid<strong>em</strong> nele. Com suas armas <strong>em</strong> suas mãos, o virya deverá ser um<br />

guerreiro duro, de pedra, de gelo e Fogo, o mais duro entre os duros, matar seu coração,<br />

ingressar a seu SANGUE FRIO, se pretende resolver o Segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> LABIRINTO.<br />

Estas runas compl<strong>em</strong>entares se unificam unicamente quan<strong>do</strong> irromp<strong>em</strong> na criação a<br />

Swástica; e as três runas não-criadas somente são percebidas pelos viryas que participam<br />

<strong>do</strong> Kairos <strong>do</strong>s Siddhas de Agartha, da Mística que <strong>em</strong>ana <strong>do</strong> Paráclito, tal vinculação<br />

carismática é propicia quan<strong>do</strong> <strong>em</strong>erge no mun<strong>do</strong> um KAIROS de libertação <strong>do</strong>s Siddhas<br />

de Agartha. A ação de um Kairos Iniciático anuncia no mun<strong>do</strong> a manifestação das<br />

linguagens Éticas Hiperbóreas, a aparição de suas três vias gnósticas, sist<strong>em</strong>as reais<br />

artificiais que se constro<strong>em</strong> nas ciências hiperbóreas, se manifesta, no mun<strong>do</strong>, este<br />

KAIROS de libertação nas máximas artes de transformação psicossocial: a Política, a<br />

Arquitetura e a arte da Guerra.<br />

O virya, hom<strong>em</strong> verdadeiro, desperto e orienta<strong>do</strong>, afirma neste Kairos sua<br />

VONTADE ABSOLUTA (Runa TIRODAL) e VALOR INFINITO (Runa TIRODAL DA<br />

VITÓRIA), sua LIBERTAÇÃO. Com suas armas, pode resolver o enigma de Ariadna e o<br />

mistério de Jano, compreender o Segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> Labirinto e sentir <strong>em</strong> seu sangue a verdade<br />

da SWÁSTICA, o poder noológico das runas não-criadas HAGAL, SIEG e TYR.<br />

O VIRYA DESCOBRE SEU EU VERDADEIRO. CONSEGUE SUA<br />

INDIVIDUALIZAÇÃO ABSOLUTA E COMPREENDE A SAGRADA RUNA TIRODAL E<br />

AS RUNAS NÃO-CRIADAS. COM ELAS, AFIRMA SOBRE SUA VONTADE UM VALOR<br />

INFINITO, AFIRMA SEU SER DEFINITIVAMENTE NO NÃO-CRIADO, EM SEU EU<br />

INFINITO. COM O SIGNO DA ORIGEM, COMPREENDE A AÇÃO DE GUERRA QUE<br />

DEVERÁ REALIZAR PARA CONCRETIZAR SUA LIBERTAÇÃO.<br />

Para a Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea, somente é eterno o virya orienta<strong>do</strong> que pode resolver<br />

o mistério de Jano e de Ariadna, qu<strong>em</strong> pode compreender com o SIGNO DA ORIGEM e as<br />

runas não-criadas o terrível Engano de Maya representa<strong>do</strong> no Labirinto da Dor.<br />

Unicamente qu<strong>em</strong> resiste firme como um guerreiro na batalha, heroicamente as ações de<br />

guerra que desencadearam sobre si, a Serpente e o Dragão de Maya, pode ter o direito a<br />

Orig<strong>em</strong> e ganhar sua LIBERTAÇÃO.<br />

Este mistério deve enfrentar o virya, e somente triunfa o guerreiro que possa<br />

transitar, entrar e sair a vontade, quantas vezes queira, s<strong>em</strong>pre que a Estratégia o<br />

requeira, s<strong>em</strong> extraviar-se ou perder-se nos diversos caminhos <strong>do</strong> Labirinto de Maya. Por<br />

isso, são necessárias as armas de TIRODINGUIBURR, porque estas runas o guiarão<br />

taticamente no labirinto interior ou exterior, estas indicarão ao virya quan<strong>do</strong> deve deter-se<br />

ou quan<strong>do</strong> girar, s<strong>em</strong>pre o manterá <strong>em</strong> ALERTA, indican<strong>do</strong> que caminho optar s<strong>em</strong><br />

78


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

equivocar-se. Elas lhe dão o poder para criar sist<strong>em</strong>as reais artificiais, para ingressar nos<br />

Registros culturais qualquer seja a sua complexão axiológica e poder transitar por eles<br />

s<strong>em</strong> padecer da Ilusão de Maya. Se, neles se situar ante o virya a serpente ou o mesmo o<br />

Dragão de Maya, o virya <strong>em</strong> suas runas terá as armas para dar morte a estas mortes<br />

brancas e não ser vítima de seu veneno sonífero. Morta a serpente, o Virya Berserkr<br />

desperta ao despertar, PODERÁ DAR MORTE AO DRAGÃO.<br />

O virya, caça<strong>do</strong>r de serpentes, é agora caça<strong>do</strong>r de Dragões.<br />

O virya não deve deter-se <strong>em</strong> nenhum caminho de ilusão, não deve sentir me<strong>do</strong>,<br />

t<strong>em</strong>or, não deve paralisar-se, ficar imóvel <strong>em</strong> um monarque (via, caminho) de seu<br />

tetrarque LABRELIX (tetra = quatro), representa<strong>do</strong> pelas três opções ou caminhos que se<br />

representam nos caminhos trifurca<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Labirinto de Maya. O signo TIRODINGUIBURR<br />

ensina ao virya que na busca, opção e eleição, o guerreiro deve estar <strong>em</strong> ALERTA como<br />

um guerreiro na batalha, <strong>em</strong> perpétuo movimento, não deter-se jamais até encontrar a via<br />

conduzente à Praça Liberada, ao seu Oppidum interior.<br />

Esta ação de guerra, executada com rapidez, s<strong>em</strong> deter-se, evitará a intromissão <strong>do</strong><br />

seu ser anímico ou sujeito consciente, de tal mo<strong>do</strong>, que se si perde <strong>em</strong> um <strong>do</strong>s caminhos<br />

de Maya possa retornar sobre seus próprios passos, voltar sobre si mesmo e retomar o<br />

início.<br />

Os Livros de Cristal afirmam: o Eu verdadeiro é uma força noológica, VONTADE<br />

ABSOLUTA; e o Eu Infinito é VONTADE ABSOLUTA mais um poder noológico, VALOR<br />

INFINITO, força proveniente da verdade das runas não-criadas, <strong>do</strong> Eterno; ambas as<br />

qualidades são as armas <strong>do</strong> Virya Berserkr.<br />

O Eu <strong>do</strong> virya perdi<strong>do</strong>, ao estar submerso na persona ou personalidade, <strong>em</strong> sua<br />

realidade psicológica, participan<strong>do</strong> de seus conteú<strong>do</strong>s ontológicos, preso na diversidade<br />

de complexos inconscientes que o acondicionam animicamente, o Eu, esta força<br />

noológica, se perde, se dilui nos argumentos <strong>do</strong>s conteú<strong>do</strong>s ontológicos, nos senti<strong>do</strong>s<br />

anímicos que anima a vontade <strong>do</strong> virya. O virya perdi<strong>do</strong>, preso e fagocita<strong>do</strong> na realidade<br />

de Maya, no Mun<strong>do</strong> da Dor, se perde no labirinto da existência terrena e se distancia <strong>do</strong><br />

Paráclito, da Mística heróica que subjaz nesta força que participa <strong>do</strong> Eu Infinito, Mística<br />

noológica que não provêm <strong>do</strong> cria<strong>do</strong>, mas sim <strong>do</strong> não-cria<strong>do</strong>. Felipe Moyano (Nimrod de<br />

Rosário) afirma: “A Mística é uma estrutura morfológica continente cujo conteú<strong>do</strong><br />

ontológico, é um ser chama<strong>do</strong> carisma. E o carisma ou agente carismático, é a expressão<br />

<strong>do</strong> Paráclito ou Espírito Santo que, assim como Deus, o Espírito Santo é o próprio Deus,<br />

manifesta<strong>do</strong> <strong>em</strong> um plano absolutamente transcendente ao plano imanente da matéria. O<br />

Paráclito por tanto não é passível de experiência ou apreensão no plano físico, e se sua<br />

expressão, o carisma, é perceptível para alguns homens isto é somente <strong>em</strong> virtude da<br />

recordação contida na Minne. O que significa falar de uma experiência individual da<strong>do</strong> que<br />

a Minne é algo pessoal, diferente de uma pessoa a outra. A “vinculação carismática” de<br />

mais de um hom<strong>em</strong>, vários ou muitos é o mesmo, somente pode acontecer no marco de<br />

uma Mística”.<br />

79


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

Sentir a Mística é sentir o Vril no sangue; somente se sente a Mística se o virya<br />

purifica seu sangue astral, o que significa sentir uma nostalgia de algo perdi<strong>do</strong>. O virya que<br />

sente <strong>em</strong> seu sangue esta nostalgia volta a recordar, adquire um Carisma, uma força<br />

noológica que lhe permite voltar a vincular seu Eu verdadeiro com a Mística heróica<br />

proveniente <strong>do</strong> Paráclito. O virya, afirma<strong>do</strong> na Mística Hiperbórea, sente a força que<br />

<strong>em</strong>ana ou provém <strong>do</strong> Carisma heróico que caí da Mística <strong>do</strong> Paráclito, força noológica que<br />

aporta a seu Eu, VONTADE ABSOLUTA e VALOR INFINITO para alcançar a VITÓRIA. A<br />

Mística <strong>do</strong> Paráclito proveniente <strong>do</strong> não-cria<strong>do</strong> <strong>em</strong>ana <strong>do</strong> PÓLO INFINITO, seu Carisma é<br />

a graça divina que s<strong>em</strong>pre guia o Eu <strong>do</strong> virya desperto pelos monarques <strong>do</strong> tetrarque<br />

LABRELIX, caminhos que t<strong>em</strong> situa<strong>do</strong>s sobre os mesmos, os Símbolos Eternos<br />

Hiperbóreos, evitan<strong>do</strong> os monarques <strong>do</strong> tetrarque que subjaz<strong>em</strong> sobre os mesmos, os<br />

símbolos sagra<strong>do</strong>s da Sinarquia Universal. Mística que lhe permitirá resignar o terrível<br />

poder de Maya.<br />

O virya deve <strong>do</strong>minar regiamente seu sujeito consciente, destruir definitivamente as<br />

linguagens psicológicas; S<strong>em</strong>ânticas que afirmam <strong>em</strong> sua estrutura cultural e racional a<br />

Ética psicológica da Fraternidade Branca de Chang Shambalá. Esta s<strong>em</strong>ântica o obriga a<br />

pensar como um hom<strong>em</strong> pasú, a viver ao mo<strong>do</strong> de vida de um virya perdi<strong>do</strong>, enrola<strong>do</strong> nos<br />

argumentos culturais da vida ordinária, perdi<strong>do</strong> nos paraísos sagra<strong>do</strong>s ou lúdicos <strong>do</strong>s<br />

degrada<strong>do</strong>s e obscuros labirintos de Maya. O virya, nestas circunstâncias, se guia pela<br />

orientação estratégica; se esta é forte, o T<strong>em</strong>po e o Espaço <strong>do</strong> Labirinto se faz relativo, a<br />

Orig<strong>em</strong> se situa longe ou perto, de acor<strong>do</strong> à atitude estratégica, a qual está determinada<br />

pelo grau de VALOR e de HONRA <strong>do</strong> virya desperto. Se a orientação estratégica é débil, o<br />

virya perde VALOR, se distancia da Mística e <strong>do</strong> Paráclito, seu Eu verdadeiro se desliga de<br />

seu Eu Infinito, portanto, <strong>do</strong> Selbst, perden<strong>do</strong> de vista as treze runas arquetípicas e as três<br />

runas não-criadas. Se a orientação estratégica é forte, sua VONTADE é ABSOLUTA e seu<br />

VALOR é INFINITO. O virya Guerreiro Sábio passará pelos mil véus de Maya, os limites <strong>do</strong><br />

labirinto, fazen<strong>do</strong> possível o retorno à Orig<strong>em</strong> <strong>em</strong> uma só ação de valor, de heroísmo.<br />

Sentin<strong>do</strong> o fogo frio <strong>em</strong> seu sangue, a Mística <strong>do</strong> Paráclito orientará e assistirá ao<br />

Virya Berserkr <strong>em</strong> sua busca, opção e eleição, sua vontade terá o aporte <strong>do</strong> Vril, força<br />

<strong>em</strong>anada das três runas não-criadas. Com o poder <strong>do</strong> VRIL e TIRODINGUIBURR, ele<br />

encontrará a força que lhe permitirá resolver o Segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> Labirinto e ingressar à ponte<br />

conduzente, à porta de ingresso <strong>do</strong> OPPIDUM INTERIOR e ao PONTO TAU, coluna<br />

noológica que lhe permitirá ascender por sua Torre, Escada Caracol, ao vértice <strong>do</strong> Ângulo<br />

Reto da Runa TIRODAL, situar o Eu no Eu Infinito e no SELBST, unin<strong>do</strong> sua Escada<br />

Infinita (Runa Tyr ascendente da TIRODAL) com a ponte infinita (Runa Tyr descendente da<br />

Runa Hagal) <strong>do</strong>s Siddhas de Agartha. O virya pode ascender, se t<strong>em</strong> o suficiente valor, à<br />

sua Segunda Iniciação Hiperbórea.<br />

Compreenden<strong>do</strong> o mistério de TIRODINGUIBURR, o virya faz inócuo o veneno<br />

serpentino, pode escapar <strong>do</strong> labirinto voan<strong>do</strong>, dançan<strong>do</strong> igual a PERDIZ, como uma<br />

ÁGUIA agarra a SERPENTE, brindan<strong>do</strong>-lhe sua morte. O Virya Hiperbóreo, como um<br />

hoplita espartano, um legionário pretoriano, é um Guerreiro Berserkr, monta<strong>do</strong> sobre seu<br />

PÉGASO ALADO, ultrapassan<strong>do</strong> os mil véus de MAYA, os mil Mun<strong>do</strong>s de Ilusão. Com as<br />

80


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

armas <strong>em</strong> suas mãos, resoluto, marchará rapidamente <strong>em</strong> busca de seus camaradas,<br />

camaradas que esperam por ele, e por sua libertação.<br />

O Pontífice Nimrod de Rosário instrui <strong>em</strong> seus Fundamentos da Sabe<strong>do</strong>ria<br />

Hiperbórea, a verdade S<strong>em</strong>ântica das runas não-criadas, e na Estratégia da Casa de<br />

Tharsis, descreve o fio rúnico histórico que desencadeou as grandes histórias <strong>do</strong>s<br />

Guerreiros Hiperbóreos, Pontífices Máximos que construíram através dela, as mais<br />

brilhantes Estratégias de oposição ao Inimigo <strong>do</strong> Espírito, a Sinarquia Universal. Através<br />

destes textos e <strong>do</strong> segre<strong>do</strong> da Casa de Turdes se instrui, na práxis da Pontônica, a<br />

verdade noológica das runas não-criadas e da Swástica, mistérios que afirmam no virya a<br />

verdade metafísica da Runa TIRODAL DA VITÓRIA e <strong>do</strong>s Siddhas de Agartha.<br />

O virya, quan<strong>do</strong> isolou o EU, ascende à Runa TIRODAL, cercan<strong>do</strong><br />

arqu<strong>em</strong>onicamente, com as runas não-criadas TIRODAL e GIBUR, o sujeito anímico, a<br />

alma criada, o microcosmo; alcança a INDIVIDUALIZAÇÃO, ascende à visão gnóstica <strong>do</strong><br />

Selbst e à Primeira Iniciação. Assim como o grande chefe da Raça Branca, WOTAN, autocrucifica<strong>do</strong><br />

na ÁRVORE DOS TORMENTOS, esteve NOVE NOITES PENDURADO,<br />

pendente naquela árvore, s<strong>em</strong> comer n<strong>em</strong> beber, para poder descer sobre sua<br />

obscuridade mais profunda e recuperar suas armas, as RUNAS NÃO-CRIADAS, assim<br />

como o Grande Ás deve ser o INICIADO HIPERBÓREO. Com o poder da<br />

TIRODINGUIBURR, o virya pode entender e compreender a Runa TIRODAL, e <strong>em</strong> pleno<br />

<strong>do</strong>mínio dela, destruir o designa<strong>do</strong>, o condiciona<strong>do</strong>, quer dizer, a alma criada, e tomar<br />

posse absoluta de si mesmo para chegar à VITÓRIA.<br />

Por isto, o mistério <strong>do</strong> YOGA HIPERBÓREO, sua ciência noológica, é uma<br />

construção, um castelo amuralha<strong>do</strong>, arte iniciática que provém <strong>do</strong> INFINITO, sist<strong>em</strong>a real<br />

hiperbóreo com o qual o Virya Inicia<strong>do</strong> pode construir rapidamente sua Torre (Escada<br />

Caracol), ascenden<strong>do</strong> à vivência espiritual <strong>do</strong> Selbst. Estrategicamente, o Yoga Hiperbóreo<br />

obriga s<strong>em</strong>pre ao virya a estar <strong>em</strong> perpétuo MOVIMENTO (símbolo <strong>do</strong> CAVALO),<br />

penetran<strong>do</strong> no LABIRINTO EXTERIOR macrocósmico (análogo ao LABIRINTO<br />

INTERIOR), no VALPLADS, construin<strong>do</strong> no mesmo, SISTEMAS REAIS ARTIFICIAIS<br />

(Escada Caracol), ARQUÊMONAS HIPERBÓREAS, PRAÇAS LIBERADAS, PONTES,<br />

construções noológicas que permit<strong>em</strong> o vínculo carismático entre os viryas, e o<br />

desenvolvimento de um plano de uma Estratégia Psicossocial de libertação espiritual.<br />

Análogo ao labirinto exterior é o fato conduzente no LABIRINTO INTERIOR <strong>do</strong> Virya<br />

Berserkr. Nele se produz a descida <strong>do</strong> EU INFINITO, guia<strong>do</strong> por sua VONTADE noológica,<br />

ao inconsciente de seu ser microcósmico, geran<strong>do</strong> esta ação de guerra: a REVERSÃO<br />

GNÓSTICA.<br />

O EU VERDADEIRO, ao estar ORIENTADO E AFIRMADO NAS RUNAS NÃO-<br />

CRIADAS E NO EU INFINITO, alcança seu fim, a conscientização de sua esfera de<br />

sombra, reduzir o inconsciente, plasman<strong>do</strong> <strong>em</strong> sua esfera de sombra com as runas nãocriadas,<br />

o Signo da Orig<strong>em</strong>. O virya compreende seu labirinto interior, seu olhar se reflete<br />

no Signo da Orig<strong>em</strong>. Esta ascensão/descida (mistério da Swástica e da Runa Hagal,<br />

representa<strong>do</strong> no símbolo da TORRE, de verticalidade e <strong>do</strong> CAVALO, <strong>do</strong> movimento) t<strong>em</strong><br />

81


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

como consumação a REVERSÃO GNÓSTICA, ciência <strong>do</strong> Yoga Ocidental que t<strong>em</strong> um só<br />

fim: <strong>do</strong>minar as estruturas <strong>do</strong> INCONSCIENTE, resignar os desígnios, os<br />

condicionamentos anímicos impostos sobre o microcosmo pelo D<strong>em</strong>iurgo.<br />

Os SIDDHAS LEAIS nos assist<strong>em</strong> noologicamente, e neste KAIROS INICIÁTICO<br />

permit<strong>em</strong> ao VIRYA INICIADO HIPERBÓREO, dentro de seu OPPIDUM interior, <strong>em</strong> sua<br />

ARQUÊMONA ODAL, investir-se como CAVALEIRO BERSERKR. Pela graça <strong>do</strong> Paráclito<br />

e a Virg<strong>em</strong> de Agartha, o herói hiperbóreo é inicia<strong>do</strong> na Segunda Iniciação Hiperbórea, nos<br />

mistérios da Sagrada SWÁSTIKA, na ciência da Guerra Essencial e nas técnicas da práxis<br />

da Pontônica Hiperbórea. O virya que <strong>do</strong>mina estas ciências recebe sua Segunda<br />

Iniciação Hiperbórea, é um Guerreiro <strong>do</strong> Eterno. A ação de guerra desenvolvida pelo<br />

Inicia<strong>do</strong>, seu valor e sua ousadia, ortoga ao virya <strong>em</strong> sua Segunda Iniciação Hiperbórea<br />

uma referência infinita da Orig<strong>em</strong>. Isto lhe infunde uma quantia e um arrojo absoluto ao<br />

Cavaleiro Tirodal, valor necessário para ir à busca da libertação. O Virya Inicia<strong>do</strong><br />

Hiperbóreo descobre seu Eu verdadeiro, e seu olhar reflete seu Espírito infinito, ação que<br />

lhe permite descer desde o não-cria<strong>do</strong>, com vontade e valor heróico, sobre o cria<strong>do</strong>, para<br />

tomar posse absoluta das estruturas psíquicas, e logo, <strong>em</strong> pleno <strong>do</strong>mínio delas, resignar<br />

as energias vitais e astrais <strong>do</strong> microcosmo.<br />

Esta ação somente é possível porque neste kairos de VALOR e HONRA, ao<br />

Guerreiro e à Valquíria, os Siddhas de Agartha depositaram <strong>em</strong> suas mãos a ciência<br />

mágica <strong>do</strong> Yoga Hiperbóreo, eles pod<strong>em</strong> dispor desta formidável ferramenta tática<br />

noológica para <strong>do</strong>minar desde o noológico a realidade ontológica <strong>do</strong> microcosmo. Mas o<br />

virya deve ter consciência o que se enfrenta, ele deve resignar os me<strong>do</strong>s que estão<br />

dispostos <strong>em</strong> seu sujeito consciente, os quais, si se apoderam <strong>do</strong> EU, tratarão de<br />

desmitificar, degradar esta ciência mágica de libertação espiritual. O virya deve ter decisão<br />

absoluta, valor, e somente se alcança se compreende a S<strong>em</strong>ântica noológica <strong>do</strong> Yoga<br />

Hiperbóreo. Se o virya t<strong>em</strong> um TENDÃO DE AQUILES, uma debilidade, relacionará este<br />

mistério a uma linguag<strong>em</strong> da Sinarquia Cultural, sobrepon<strong>do</strong> esta verdade metafísica <strong>do</strong>s<br />

Siddhas de Agartha a espaços de significação curvos, espirala<strong>do</strong>s, cujos relevos culturais<br />

não manifestam estes espaços oblíquos, linguagens como poderia ser uma arte marcial,<br />

uma arte dramática, etc. etc.; projetan<strong>do</strong> sobre este mistério um relevo cultural de<br />

características psicológicas lúdicas ou sacras. O camarada somente poderá assimilar este<br />

poder, se a<strong>do</strong>ta internamente uma S<strong>em</strong>ântica noológica e afirma <strong>em</strong> seu sangue a Ética<br />

noológica, COLUNA TAU estruturada na práxis da Pontônica noológica, ciência da qual<br />

participa o Yoga Hiperbóreo.<br />

Se o Guerreiro Sábio t<strong>em</strong> o valor suficiente, o virya cerceará, destruirá o senti<strong>do</strong><br />

psicológico, seu Tendão de Aquiles, o qual o registra aos contextos s<strong>em</strong>ânticos sacros ou<br />

lúdicos exteriores, modifican<strong>do</strong> a verdade metafísica contida no Símbolo Eterno que se<br />

acha no Yoga Hiperbóreo. Esta ciência não é um jogo; por isto o virya que atue<br />

ludicamente, que a tome como um mero treinamento de ginástica ou uma formalidade<br />

ritual está sacralizan<strong>do</strong> as runas não-criadas, projetan<strong>do</strong> com seu sujeito consciente um<br />

esqu<strong>em</strong>a cultural, uma representação S<strong>em</strong>iótica psicológica, lúdica ou simplesmente<br />

dramática, sobre as runas não-criadas. Equivoca-se o que age desta maneira. Este juízo<br />

82


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

das três runas não-criadas e de sua sagrada ciência, jamais lhe permitirá compreender a<br />

verdade de sua runa, o não-cria<strong>do</strong> que está nela, ou seja, o não-cria<strong>do</strong> de si mesmo. Este<br />

fato é determinante, e se pode compreender estudan<strong>do</strong> a situação <strong>do</strong>s viryas perdi<strong>do</strong>s que<br />

se situam sobre estas técnicas s<strong>em</strong> compreender o poder que subjaz nelas; um ex<strong>em</strong>plo<br />

disto são os neonazis ou hitleristas que equivocadamente são vítimas <strong>do</strong> mito, <strong>do</strong> poder<br />

das runas noológicas. Os Livros de Cristal de Agartha afirmam, e o confirma o Pontífice: se<br />

o virya não transcende os limites ontológicos e axiológicos <strong>do</strong> mito, restará estrutura<strong>do</strong> <strong>em</strong><br />

sua complexão argumental; determina<strong>do</strong> pelos limites axiológicos <strong>do</strong> Registro cultural <strong>do</strong><br />

mito, e de seus símbolos sagra<strong>do</strong>s. Assim seja um Símbolo Sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong> Virya, este signo<br />

será um limite s<strong>em</strong>iótico que o virya deverá transitar e superar (a Runa, a Swástica).<br />

Muitos viryas, por desconhecimento, a<strong>do</strong>ram ou rend<strong>em</strong> cultos à seus símbolos sagra<strong>do</strong>s,<br />

cain<strong>do</strong> no erro de sacralizar estes símbolos, restan<strong>do</strong> presos no contexto argumental,<br />

axiológico de seus mitos; se b<strong>em</strong> que o Símbolo Sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong> Virya é por si mesmo<br />

conduzente a uma via gnóstica, corre risco o virya de cair engana<strong>do</strong> nos múltiplos<br />

tapasignos culturais edifica<strong>do</strong>s sobre eles pela Sinarquia Mundial (a dupla Esvástica). Se o<br />

virya não transcende sua S<strong>em</strong>ântica morfológica estruturada <strong>em</strong> sua S<strong>em</strong>iótica, jamais<br />

poderá transcender o Registro cultural <strong>do</strong> mito e compreender a verdade metafísica que<br />

sustenta aos mitos hiperbóreos (Swástica Hiperbórea).<br />

Por de trás <strong>do</strong>s mitos hiperbóreos, se acha a verdade metafísica das<br />

runas não-criadas e <strong>do</strong> Signo da Orig<strong>em</strong>, das Estratégias <strong>do</strong>s Siddhas de<br />

Agartha e <strong>do</strong> Mun<strong>do</strong> Real <strong>do</strong> Virya Berserkr.<br />

O virya deve transpor o mito, se não o consegue, é preso pelos seus limites<br />

ontológicos; será confundi<strong>do</strong>, fascina<strong>do</strong> pelo Registro cultural <strong>do</strong> mito, não poden<strong>do</strong><br />

compreender sua verdade metafísica. O virya simplesmente age assim por me<strong>do</strong>, porque<br />

seu EU está preso no sujeito consciente, animan<strong>do</strong> a realidade de sua Ética psicológica,<br />

participan<strong>do</strong> da vida cálida, e por mais que se identifique com os mitos hiperbóreos, sua<br />

carência de vontade, e especificamente, sua falta de valor (record<strong>em</strong>os que o VALOR<br />

participa <strong>do</strong> Eu Infinito, e o virya no geral, está situa<strong>do</strong> <strong>em</strong> seu Eu verdadeiro, e <strong>do</strong> mesmo<br />

não participa o VALOR, porque esta é uma qualidade <strong>do</strong> Eu Infinito, não <strong>do</strong> Eu<br />

verdadeiro), não lhe permite transcender o mito e compreender sua verdade metafísica.<br />

Seu sujeito consciente se refugia, esconden<strong>do</strong>-se <strong>em</strong> MÁSCARAS culturais sacras ou<br />

lúdicas, disfarces de si mesmo que não lhe permite adquirir VALOR INFINITO, única<br />

condição que se requer incorporar ao Eu si se pretende compreender noologicamente os<br />

mitos e seus símbolos sagra<strong>do</strong>s, mais ainda quan<strong>do</strong> estes mitos participam as RUNAS<br />

NÃO-CRIADAS. Esta ação <strong>do</strong> virya, confundi<strong>do</strong> <strong>em</strong> seu sujeito consciente, que t<strong>em</strong> seu Eu<br />

olhan<strong>do</strong> a Orig<strong>em</strong>, que t<strong>em</strong> vontade, mas que carece de valor, é um drama que ele deverá<br />

responder. A visão a partir <strong>do</strong> anímico <strong>do</strong> mais terrível <strong>do</strong>s Signos Eternos, o Signo da<br />

Orig<strong>em</strong>, e das três runas não-criadas, pelo virya perdi<strong>do</strong>, é um fato que desencadeia uma<br />

tensão dramática <strong>em</strong> seu interior que põe ao virya <strong>em</strong> uma situação limite. Tal posição<br />

determinará seu destino, situação que deverá resolver, não animicamente, senão com seu<br />

Eu verdadeiro; se é o sujeito anímico qu<strong>em</strong> o resolve, perderá toda a possibilidade, mas se<br />

é o EU que percebe com o sangue o Signo da Orig<strong>em</strong>, poderá ingressar a uma<br />

83


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

ARQUÊMONA ODAL e a uma via gnóstica hiperbórea. Ao ter o virya perdi<strong>do</strong> a visão, s<strong>em</strong><br />

compreensão noológica <strong>do</strong> Signo da Orig<strong>em</strong>, e ao cair sobre suas estruturas orgânicas e<br />

psíquicas suas forças não-criadas, s<strong>em</strong> estar elas preparadas adequadamente para<br />

compreender e sentir <strong>em</strong> seu sangue suas verdades metafísicas, ce<strong>do</strong> ou tarde,<br />

distanciará ao virya de sua verdade não-criada. O virya que não purifique seu sangue, sua<br />

psique não suportará o poder <strong>do</strong> Vril, da Mística heróica que <strong>em</strong>ana destas verdades nãocriadas,<br />

levan<strong>do</strong>-o ao extravio e à confusão estratégica. Ainda dev<strong>em</strong>os reconhecer que o<br />

virya neste esta<strong>do</strong>, perdi<strong>do</strong> pela falta de valor, s<strong>em</strong>pre nesta situação, o sujeito consciente<br />

<strong>do</strong> pasú ou virya perdi<strong>do</strong> t<strong>em</strong> <strong>em</strong> sua estrutura arquetípica uma ampla gama de tapasignos<br />

culturais (desígnios) que voltarão a registrá-lo <strong>em</strong> um arquétipo suporte, a religar a um<br />

símbolo sagra<strong>do</strong> da Sinarquia Mundial, à vida cálida da alma humana. Símbolos sagra<strong>do</strong>s<br />

que o ligarão novamente ao macrocosmo, a seu coração cáli<strong>do</strong> onde se aninham os<br />

Aspectos Amor, Beleza e Poder <strong>do</strong> Uno, de Maya, da Virg<strong>em</strong> da Dor, desígnios que<br />

permitirão que o virya, perdi<strong>do</strong> e espanta<strong>do</strong> pela percepção <strong>do</strong> Signo da Orig<strong>em</strong>, possa<br />

reintegrar-se psiquicamente a seu microcosmo. O virya que não suporte a verdade <strong>do</strong>s<br />

Deuses de Agartha cairá nas mentiras que sustentam os argumentos arquetípicos <strong>do</strong>s<br />

Deuses Trai<strong>do</strong>res, se estruturará definitivamente aos Planos <strong>do</strong>s D<strong>em</strong>ônios da Matéria, se<br />

dissolverá sua vontade e valor na “paz e amor”, mas mentiras que predicam e sustentam<br />

os Sacer<strong>do</strong>tes Golen e a Sinarquia Mundial. Lamentavelmente, o virya, ao não ter seu<br />

sangue puro, jamais poderá suportar o olha <strong>do</strong> Signo da Orig<strong>em</strong> e das três runas nãocriadas,<br />

perden<strong>do</strong> totalmente a oportunidade de sua libertação.<br />

A Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea afirma: na PRIMEIRA INICIAÇÃO, o virya compreende a<br />

S<strong>em</strong>ântica noológica, com ela isola o EU, constrói sua ARQUÊMONA ODAL, imortaliza o<br />

EU, mas ele não garante a total libertação. Somente existe LIBERTAÇÃO ESPIRITUAL<br />

ABSOLUTA quan<strong>do</strong> as estruturas de seu microcosmo, que estão sob os desígnios <strong>do</strong>s<br />

Arquétipos e bijas dispostos pelo UNO, estrutura<strong>do</strong>s <strong>em</strong> sua m<strong>em</strong>ória arquetípica, esfera<br />

de sombra, <strong>em</strong> cada órgão <strong>em</strong> particular e no organismo <strong>em</strong> geral, são extraídas <strong>do</strong> poder<br />

<strong>do</strong> macrocosmo. Na Primeira Iniciação, o virya t<strong>em</strong> seu EU isola<strong>do</strong> e adquire a<br />

imortalidade <strong>do</strong> Eu, mas não é <strong>do</strong>no absoluto de si mesmo, ainda seu microcosmo segue<br />

dependente, preso aos Arquétipos macrocósmicos vigentes no espaço-t<strong>em</strong>po<br />

TRANSCENDENTE DO DEMIURGO. O virya, para libertar-se definitivamente <strong>do</strong>s enganos<br />

de Maya, para alcançar a eternidade <strong>do</strong> Eu, deverá completar sua Segunda Iniciação<br />

Hiperbórea; o virya alcança a imortalidade <strong>do</strong> Eu, mas deve reduzir a distância que separa<br />

o Eu verdadeiro <strong>do</strong> Selbst, da Eternidade. Para isto, deverá executar uma ação total de<br />

guerra sobre si mesmo, ação que consiste <strong>em</strong> <strong>do</strong>minar totalmente as estruturas <strong>do</strong>s<br />

centros anímicos que afirmam a Ética psicológica no microcosmo, conteú<strong>do</strong>s inconscientes<br />

<strong>em</strong> suas energias astrais, vitais e psíquicas.<br />

A Segunda Iniciação Hiperbórea afirma definitivamente a eternidade <strong>do</strong> EU no<br />

Selbst, e assevera no Virya Berserkr, Vontade absoluta, um Valor infinito. Na Segunda<br />

Iniciação, o virya transmuta sua S<strong>em</strong>ântica <strong>em</strong> uma Ética noológica heróica, sua Vontade<br />

absoluta afirmada <strong>em</strong> uma runa limitante, protetora, se transforma <strong>em</strong> PURO VALOR<br />

84


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

INFINITO, condição necessária para transformar sua runa limitante TIRODAL, na runa<br />

conduzente TIRODAL DA VITÓRIA.<br />

Por isto, o Yoga Hiperbóreo propõe ao virya que ascenda a sua arquêmona ODAL,<br />

se arme, se invista como CAVALEIRO TIRODAL, para logo realizar a segunda ação<br />

iniciática, ato de guerra sobre si mesmo, que lhe permite na reversão gnóstica hiperbórea,<br />

tomar posse definitivo de seu MICROCOSMO, transmutar seu corpo <strong>em</strong> matéria Vraja,<br />

t<strong>em</strong>a trata<strong>do</strong> no próximo capítulo.<br />

Compreenden<strong>do</strong> este mistério iniciático, vamos revisar o compreendi<strong>do</strong>.<br />

Para alcançar tal propósito, a SABEDORIA HIPERBÓREA, propõe ao Inicia<strong>do</strong> virya<br />

desperto: primeiro, adquirir a compreensão gnóstica da Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea através <strong>do</strong><br />

estu<strong>do</strong> <strong>do</strong>s Fundamentos Hiperbóreos de Nimrod de Rosário. Segun<strong>do</strong>, desenvolver sua<br />

“Graça Luciférica”, Mística que se alcança com a Ética noológica, ciência que se plasma<br />

com o <strong>do</strong>mínio da Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea. Terceiro, a Ética noológica lhe permitirá <strong>do</strong>minar<br />

as runas não-criadas, e o virya desperto <strong>em</strong> posse delas, ascende à Pontônica e ao Yoga<br />

Marcial Hiperbóreo, ciência que lhe permite ascender rapidamente, heroicamente ao<br />

<strong>do</strong>mínio de seu microcosmo e de seu sujeito anímico.<br />

O virya deve despertar, e para isto, deve construir com o princípio <strong>do</strong> cerco e <strong>do</strong><br />

Ângulo Reto conti<strong>do</strong>s na Runa TIRODAL, sua PREPARAÇÃO GUERREIRA; preparação<br />

que lhe permitirá desenvolver as faculdades e os poderes necessários para derrotar aos<br />

D<strong>em</strong>ônios <strong>do</strong> Labirinto. Esta ação deve ser realizada rapidamente (mistério da Perdiz); o<br />

virya deve acionar com as técnicas <strong>do</strong> Yoga Hiperbóreo, estas armas RÚNICAS <strong>do</strong>tarão<br />

sua vontade de um Valor infinito para poder propiciar <strong>em</strong> sua Segunda Iniciação a<br />

reversão gnóstica, ciência guerreira que lhe permite ser de Gelo e de Fogo. Para tal fim, o<br />

Virya Berserkr, com valor e decisão, deverá resolver o enigma de Jano, O MISTÉRIO DO<br />

LABIRINTO INTERIOR; se resolve este enigma, o virya é de Pedra, porta <strong>em</strong> si mesmo o<br />

poder <strong>do</strong> Gelo e <strong>do</strong> Fogo. Nesta ação estratégica, deverá atravessar a FENESTRA<br />

INFERNALIS, ingressar (atravessar a porta <strong>do</strong> Inferno e sair <strong>do</strong> Mun<strong>do</strong> de Ilusão,<br />

ingressan<strong>do</strong> de costas ao ângulo Reto da arquêmona TIRODAL e situan<strong>do</strong>-se no PONTO<br />

TAU) pelo vértice <strong>do</strong> ângulo Reto a protetora runa limitante ODAL, e neste espaço interior,<br />

buscar apoiar-se na coluna de sua Vontade absoluta representada no PONTO TAU. O<br />

Inicia<strong>do</strong>, cerca<strong>do</strong> dentro da Runa Odal, chega ao PONTO TAU; com o Eu isola<strong>do</strong> e<br />

cerca<strong>do</strong> sente seu Carisma e a Mística <strong>do</strong> Kairos Iniciático, adquire seu Eu os êxtases<br />

místicos aporta<strong>do</strong>s pelas treze runas, êxtases rúnicos que lhe faz duro como a pedra, é<br />

Vontade absoluta, recebe a Primeira Iniciação Hiperbórea.<br />

O virya desperto, de coração de Gelo, é VONTADE ABSOLUTA; de<br />

sangue de Fogo, é VALOR INFINITO.<br />

Seu Eu, na arquêmona interior, <strong>em</strong> seu Oppidum, dentro de sua construção<br />

noológica, é <strong>do</strong>no de seu t<strong>em</strong>po, seu Eu desperto é um sujeito at<strong>em</strong>poral; pois, se b<strong>em</strong><br />

que seu microcosmo está dentro <strong>do</strong> t<strong>em</strong>po transcendente, seu Eu verdadeiro é livre da<br />

imanência (t<strong>em</strong>po imanente) <strong>do</strong>s argumentos culturais da Sinarquia Mundial. O virya<br />

85


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

alcança isolar seu Eu verdadeiro <strong>do</strong> macrocosmo, <strong>do</strong> ser, Consciência t<strong>em</strong>po<br />

transcendente <strong>do</strong> D<strong>em</strong>iurgo; alcança extrair seu Eu espiritual <strong>do</strong> ser t<strong>em</strong>poral de seu<br />

sujeito consciente, faculdade noológica que lhe ortoga a máxima orientação gnóstica. O<br />

Virya Inicia<strong>do</strong> Hiperbóreo compreende a verdade de seu Espírito, e dentro <strong>do</strong>s limites da<br />

Runa Odal, ele é invencível, indestrutível. O virya descobre seu Eu verdadeiro, e pode<br />

compreender as ações de guerra que deverá executar para vincular-se carismaticamente<br />

com seu Eu Infinito e o Selbst, para alcançar sua total liberdade espiritual.<br />

No cerco arqu<strong>em</strong>oniza<strong>do</strong> ODAL, o Virya Inicia<strong>do</strong> Tirodal se orienta, pelo<br />

êxtase rúnico das treze runas arquetípicas, os êntases rúnicos das três<br />

RUNAS ETERNAS, à Mística heróica <strong>em</strong>anada <strong>do</strong> Paráclito que sustentam<br />

os Siddhas de Agartha.<br />

Em sua ARQUÊMONA ODAL, afirma<strong>do</strong> no PONTO TAU, coluna interior (Irminsul<br />

interior), o Eu <strong>do</strong> virya é Vontade absoluta, obtém pela graça de seu Espírito, excelência<br />

noológica. Isto o prepara para receber a força <strong>do</strong> Paráclito, graça que lhe permite<br />

compreender a ação de guerra que deverá executar se pretende ascender ao SELBST e à<br />

máxima orientação estratégica. O virya, neste instante absoluto, afirma<strong>do</strong> no PONTO TAU<br />

(êntase onde o Eu é uma coluna noológica, Vontade absoluta), vislumbra o vértice de um<br />

ângulo reto da Runa Odal, compreende <strong>em</strong> seu sangue gnosticamente a verdade eterna<br />

de si mesmo.<br />

O virya com sua s<strong>em</strong>ântica e sua excelência noológica, visualiza o abismo (labirinto)<br />

aterroriza<strong>do</strong>r que o separa da Orig<strong>em</strong>, vislumbra dentro da Runa Odal a porta ao caminho<br />

conduzente à Runa Tyr, runa que se compl<strong>em</strong>enta, unifican<strong>do</strong>-se interiormente, com a<br />

Runa Odal, forman<strong>do</strong> a runa não-criada <strong>do</strong> Kairos Iniciático, a Runa TIRODAL.<br />

O virya compreende por sua honra e Graça Luciférica que pode e deve abrir uma<br />

porta no vértice <strong>do</strong> Ângulo Reto da Runa Odal da TIRODAL, e ascender a um ponto<br />

conduzente que se afirma na Runa Tyr compl<strong>em</strong>ento da Runa Sagrada TIRODAL. Ele<br />

percebe noologicamente que por trás desta porta se acha o ponto conduzente da Runa<br />

Tyr, ponte que implica um risco, mas que é o único caminho à libertação. O virya vislumbra<br />

um raio de luz não-cria<strong>do</strong> que descende da Runa Tyr, raio que porta um trovão, Canto<br />

orienta<strong>do</strong>r que o põe <strong>em</strong> ALERTA, e lhe adverte <strong>do</strong> valor que necessitará ter sobre seu Eu<br />

verdadeiro para sua libertação. A Runa Tyr da TIRODAL (ascendente <strong>do</strong>s viryas e<br />

descendente <strong>do</strong>s Siddhas) se compl<strong>em</strong>enta forman<strong>do</strong> a runa não-criada HAGAL<br />

(TIRODALHAGAL) que se projeta neste KAIROS, confirman<strong>do</strong> o olhar orienta<strong>do</strong>r <strong>do</strong>s<br />

SIDDHAS DE AGARTHA.<br />

De tal mo<strong>do</strong>, que a Runa Tyr, componente da Runa TIRODAL, se transforma, ao<br />

unificar-se o vértice da Runa Tyr da TIRODAL (a TIRODAL se transforma nesta ação de<br />

guerra, na runa conduzente TIRODAL DA VITÓRIA) e o vértice da TYR da não-criada runa<br />

HAGAL, na TIRODALHAGAL <strong>do</strong>s Siddhas de Agartha. Esta unificação das duas TYR no<br />

OCTÁGONO CENTRO TAU da Runa TIRODALHAGAL é a ponte noológica, a via<br />

conduzente (Escada Caracol <strong>do</strong> virya unificada com a Escada Infinita <strong>do</strong>s Siddhas) à<br />

86


Orig<strong>em</strong>. Ponte que se estende sobre o Labirinto de Maya, ponte não não-criada que permite<br />

atravessar o abismo aterroriza<strong>do</strong>r, o espaço que separa o cria<strong>do</strong> <strong>do</strong> não não-cria<strong>do</strong>, ao Eu <strong>do</strong><br />

Eterno.<br />

O virya desperto, no PO PONTO NTO TAU da TIRODAL, compreende o mistério da Runa<br />

Hagal, o virya vê o Plano, intui a ação que deverá realizar se pretende ascender à ponte<br />

conduzente da Runa Tyr da guerreira TIRODAL DA VITÓRIA. Para isto, t<strong>em</strong> que reverter-<br />

se de máximo VALOR, e ao mesmo se ascende, com a compreensão das três runas não não-<br />

criadas através da práxis <strong>do</strong> YOGA HIPERBÓREO.<br />

O Guerreiro Inicia<strong>do</strong> Hiperbóreo, desde sua Runa Odal, compreende que deve<br />

TRANSITAR o caminho INFINITO, sabe que deve sair <strong>do</strong> PONTO TAU e através <strong>do</strong><br />

Mistério <strong>do</strong> Ângulo gulo Reto ascender ao vértice ODAL da runa limitante e protetora TIRODAL.<br />

Este ato de vontade e de puro valor transforma à runa protetora TIRODAL na conduzente<br />

TIRODAL DA VITÓRIA. Ao abrir a porta, ingressar e subir pela Escada Caracol ao ponto<br />

ou via conduzente uzente TYR, da agora TIRODAL DA VITÓRIA, o virya ingressa a um corre<strong>do</strong>r<br />

gnóstico que o transporta ao SELBST; no mesmo, fundamenta<br />

fundamenta-se se seu Eu Infinito. O Virya<br />

Inicia<strong>do</strong> Hiperbóreo sente <strong>em</strong> seu sangue seu EU INFINITO; o Eu verdadeiro, Vontade<br />

absoluta, percorre re heroicamente a distância que o separa <strong>do</strong> Selbst e se vincula com seu<br />

Eu Infinito; o virya sente <strong>em</strong> seu sangue um VALOR INFINITO, incorpora o Vril. Como<br />

Cavaleiro Tirodal, toma suas armas não não-criadas, criadas, se transmuta <strong>em</strong> um Virya Berserkr,<br />

ascende vitoriosamente ente ao Selbst e a Escada Infinita que o situará no centro não não-cria<strong>do</strong><br />

OCTÁGONO TAU da não-criada criada runa HAGAL (difere o PONTO TAU <strong>do</strong> CENTRO TAU; o<br />

primeiro se situa na ODAL, reside no cria<strong>do</strong>, e o CENTRO TAU na HAGAL, no não não-cria<strong>do</strong>).<br />

A Runa Tyr ascendente <strong>do</strong>s Viryas Berserkr e a Runa Tyr conduzente, descendente,<br />

Raio Venusiano <strong>do</strong>s Siddhas de Agartha, a união entre elas no OCTÁGONO CENTRO<br />

TAU, formam a runa OCTÁGONO TAU HAGAL.<br />

NO OCTÁGONO TAU HAGAL, O VIRYA BERSERKR SE TRANSMUTA EM<br />

ESPÍRITO-ESFERA, ESFERA, EM SIDDHA BE BERSERKR, RSERKR, ALCANÇANDO SUA LIBERTAÇÃO.<br />

O VIRYA DESPERTA AO DESPERTAR. É VALOR INFINITO.<br />

www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

87


O VIRYA BERSERKR INGRESSA A TIRODALHAGAL<br />

TIRODALHAGAL. ASCENDE AO<br />

OCTÁGONO TAU DA não-criada criada runa HAGAL HAGAL. . É UM VIRYA BERSERKR E ALCANÇA<br />

SUA SEGUNDA INICIAÇÃO HIPERBÓREA.<br />

O VIRYA ADQUIRE O VALOR PARA FAZER REALIDADE SUA REVERSÃO<br />

GNÓSTICA, SER UM SIDDHA BERSERKR, UM TULKU, PONTÍFICE MÁXIMO<br />

HIPERBÓREO.<br />

Neste KAIROS DE GUERRA E DE VALOR, OS SIDDHAS projetam o mistério das<br />

runas não-criadas iadas através da runa TIRODAL e da Runa Hagal; elas nos transmit<strong>em</strong> to<strong>do</strong> o<br />

poder e sabe<strong>do</strong>ria que estão conti<strong>do</strong>s nos Livros de Cristal de Agartha. Agora o virya<br />

compreende a ação a executar para receber a Segunda Iniciação. Se for realmente um<br />

herói, valente entre os valentes, talvez tenha o poder para enfrentar sua Iniciação Berserkr,<br />

e poder converter-se se na Terceira Iniciação <strong>em</strong> um Siddha Berserkr.<br />

O OCTÁGONO TAU É O CENTRO ESTRATÉGICO HAGAL QUE DEVERÁ<br />

ALCANÇAR O VIRYA BERSERKR PARA CONSEGUIR SUA SEGUNDA INICIAÇÃO<br />

HIPERBÓREA, INICIAÇÃO QUE TRANSMUTA SUA VONTADE EM PURO VALOR.<br />

O virya Inicia<strong>do</strong> Hiperbóreo é VONTADE E VALOR ABSOLUTO, pode agora<br />

apoderar-se se definitivamente <strong>do</strong> SELBST e regressar a ORIGEM; mas para isto, o virya<br />

deverá transitar desde o cria<strong>do</strong> aao<br />

não-cria<strong>do</strong>, cria<strong>do</strong>, romper definitivamente com as alg<strong>em</strong>as que<br />

o t<strong>em</strong> ata<strong>do</strong> ao MUNDO DA DOR. O Virya Inicia<strong>do</strong> Berserkr pode optar por sua libertação<br />

total na Orig<strong>em</strong> ou por sua reversão gnóstica, que é a ciência que lhe permite ser de Gelo<br />

e de Fogo, resistir no mun<strong>do</strong> n<strong>do</strong> e cumprir com a missão que lhe assinalaram os Siddhas de<br />

Agartha. Na reversão gnóstica cai, como um raio de luz não não-criada, criada, sobre as estruturas <strong>do</strong><br />

ser anímico <strong>do</strong>s sujeitos racional, cultural e consciente que compõ<strong>em</strong> a alma <strong>do</strong><br />

www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

88


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

microcosmo. O virya se desloca taticamente sobre seus labirintos psicológicos, pelas<br />

estruturas arquetípicas de seu sujeito consciente, moven<strong>do</strong>-se com a máxima orientação<br />

estratégica, plasma nas energias psíquicas as RUNAS NÃO-CRIADAS; elas deixarão cair<br />

sobre os chakras superiores o poder <strong>do</strong> VRIL. No Vril atuam as runas, elas afirmam sua<br />

máxima orientação absoluta; sua vontade adquire o VALOR necessário para destruir,<br />

resignar os bijas de sua m<strong>em</strong>ória arquetípica, das estruturas criadas, de sua Ética<br />

psicológica, apoderan<strong>do</strong>-se definitivamente o EU ETERNO de sua libertação, reverten<strong>do</strong> e<br />

liberan<strong>do</strong> o NÃO-CRIADO DO CRIADO.<br />

Este processo <strong>do</strong> despertar permite concretizar a libertação <strong>do</strong> EU na forma inversa<br />

ao proposto pela ciência sinarca, de acor<strong>do</strong> às pautas estratégicas contidas no YOGA<br />

HIPERBÓREO.<br />

A SABEDORIA HIPERBÓREA propõe ao virya neste Kairos poder atuar<br />

decididamente sobre as estruturas anímicas <strong>do</strong> microcosmo; para isto, nos proporciona a<br />

práxis da Pontônica noológica contida na ciência mágica <strong>do</strong> YOGA HIPERBÓREO,<br />

técnicas guerreiras hiperbóreas com as quais o virya poderá romper com os desígnios<br />

macrocósmicos que determinam seu microcosmo.<br />

Esta técnica de libertação constrói seu desenvolvimento inversamente ao yoga<br />

sinárquico. O Guerreiro Sábio parte inicialmente desde o ESPIRITUAL, com sua<br />

VONTADE, e sob a guia de um VIRYA INICIADO NESTA ARTE HIPERBÓREA. O virya<br />

atua magicamente, com o poder das RUNAS NÃO-CRIADAS e de seu VRIL, realiza a<br />

operação gnóstica que lhe permite primeiro, isolar o Eu (Primeira Iniciação Hiperbórea) e<br />

segun<strong>do</strong>, ascender às suas armas, as runas não-criadas, situan<strong>do</strong>-se no Eu Infinito e no<br />

Selbst. O virya ascende a sua Segunda Iniciação Hiperbórea, t<strong>em</strong> o poder <strong>em</strong> suas mãos<br />

das runas não-criadas; com elas pode RESIGNAR, DESTRUIR os bijas e as mandalas, os<br />

desígnios ônticos estrutura<strong>do</strong>s nos chakras pela VOX <strong>do</strong> D<strong>em</strong>iurgo, ascenden<strong>do</strong> à<br />

Segunda Iniciação Hiperbórea.<br />

Para isto, o virya, com a precisão de um cirurgião, deverá executar cada TÉCNICA<br />

RÚNICA HIPERBÓREA corretamente, de acor<strong>do</strong> ao instruí<strong>do</strong> pelo INICIADO ou<br />

PONTÍFICE HIPERBÓREO. O Guerreiro Sábio deve compreender especificamente as<br />

diferenças essenciais entre as treze runas arquetípicas e as três runas não-criadas. A<br />

estas diferenças o virya as distingue <strong>em</strong> sua Segunda Iniciação, quan<strong>do</strong> o Virya Berserkr,<br />

Guerreiro Sábio, há DESPERTADO AO DESPERTAR.<br />

Estas capacidades espirituais lhe permit<strong>em</strong> distinguir definitivamente a seus alia<strong>do</strong>s<br />

e inimigos, tanto no racial, no cultural, como no espiritual. O Guerreiro Sábio inicia<strong>do</strong> na<br />

S<strong>em</strong>ântica noológica da gnose hiperbórea adquire sabe<strong>do</strong>ria e compreende perfeitamente<br />

que as trezes runas arquetípicas mais as três runas não-criadas, suas Éticas noológicas,<br />

atuam protegen<strong>do</strong>, fortalecen<strong>do</strong> ao guerreiro, são forças mágicas protetoras de seu Eu<br />

Infinito. As treze runas arquetípicas t<strong>em</strong> um poder <strong>em</strong> si mesmas, permit<strong>em</strong> ao virya<br />

desperto isolar o Eu, cercá-lo, amuralhá-lo dentro da Runa Odal, o <strong>do</strong>tam das armas para<br />

acometer contra a SERPENTE, ação de guerra que busca cortar as cabeças <strong>do</strong>s inimigos<br />

que se interpõ<strong>em</strong> no caminho de sua libertação. As treze runas arquetípicas, sua<br />

89


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

S<strong>em</strong>ântica noológica, a S<strong>em</strong>iótica depositada <strong>em</strong> seus signos ou grafias, coincid<strong>em</strong><br />

carismaticamente com esta<strong>do</strong>s interiores, onde cada uma delas possui uma significação<br />

axiológica no marco da Ética Hiperbórea. Outra compreensão se desenvolve com respeito<br />

as três runas não-criadas, nestas se institui uma S<strong>em</strong>ântica noológica (transpõe a<br />

S<strong>em</strong>iótica) dentro de uma Ética noológica guerreira, a qual coincide carismaticamente com<br />

a Pontônica noológica e um Kairos Iniciático <strong>do</strong>s Siddhas de Agartha. A Sabe<strong>do</strong>ria<br />

Hiperbórea afirma: as treze runas arquetípicas estão incrustadas no labirinto como entes<br />

infinitos, indican<strong>do</strong> o caminho, o movimento gnóstico que deve realizar o virya para<br />

ascender a sua máxima orientação estratégica, perspectiva espacial oblíqua que permite<br />

ao Eu ter a visão <strong>do</strong> Selbst e das três runas não-criadas. O Signo da Orig<strong>em</strong> e as três<br />

runas não-criadas se perceb<strong>em</strong> através <strong>do</strong> êntase rúnico e <strong>do</strong> Vril; somente se ascende<br />

aos mesmos, quan<strong>do</strong> o virya compreende as trezes runas arquetípicas e suas sete vias<br />

gnósticas mais uma de libertação. As treze runas arquetípicas permanec<strong>em</strong> dentro da<br />

realidade, estão situadas como faróis de luz não-criada orientan<strong>do</strong> ao virya no LABIRINTO<br />

EXTERIOR, enquanto as TRÊS RUNAS NÃO-CRIADAS transcend<strong>em</strong> os limites<br />

axiológicos <strong>do</strong> labirinto exterior, elas estão situadas fora <strong>do</strong> t<strong>em</strong>po, são at<strong>em</strong>porais,<br />

participam <strong>do</strong> Infinito, é um raio de luz não-criada proveniente mais além de Vênus, estão<br />

sustentadas pelos Siddhas de Agartha, seu poder provém da ORIGEM.<br />

Estas três runas não-criadas se manifestaram e manifestam s<strong>em</strong>pre na História, no<br />

marco transcendental de uma ação de guerra, uma Estratégia Racial ou Psicossocial <strong>do</strong>s<br />

Siddhas de Agartha. Atuam sobre a consciência coletiva, sobre a raça, o Espírito racial ou<br />

nacional. Elas geraram no mun<strong>do</strong> o aparecimento de fatos históricos, políticos e sociais,<br />

fenômenos culturais, espirituais hiperbóreos, onde estas três runas não-criadas se<br />

manifestaram através das treze runas arquetípicas, crian<strong>do</strong> com elas as vias gnósticas<br />

hiperbóreas, Estratégias de libertação espiritual. A estas runas não-criadas, o Virya<br />

Guerreiro Sábio, as percebe s<strong>em</strong>pre no marco de um Kairos Iniciático coletivo ou racial,<br />

onde a pr<strong>em</strong>issa Ética fundamental na qual se afirma o virya é o viril, heróica e guerreira.<br />

As runas aparec<strong>em</strong> no mun<strong>do</strong> <strong>em</strong> um Kairos Iniciático, ação de guerra que permite unir a<br />

ponte infinita, a Estratégia <strong>do</strong>s Viryas Berserkr, com o olhar estratégico <strong>do</strong>s Siddhas Leais,<br />

afirmar um Mun<strong>do</strong> Real onde seja real a libertação espiritual de uma raça. Quan<strong>do</strong> elas se<br />

manifestam, geram, produz<strong>em</strong> um aceleramento das macroestruturas, institu<strong>em</strong> a<br />

modificação radical da História, geran<strong>do</strong> a partição <strong>do</strong> t<strong>em</strong>po, a <strong>em</strong>ergência <strong>do</strong> não-cria<strong>do</strong><br />

no cria<strong>do</strong>. Estas runas não-criadas são CONDUZENTES, modifica<strong>do</strong>ras, transmuta<strong>do</strong>ras<br />

<strong>do</strong> ser individual e da consciência racial, ativam os Arquétipos que coincid<strong>em</strong> com seus<br />

poder<strong>em</strong> no mun<strong>do</strong>, utilizan<strong>do</strong> seu espaço-t<strong>em</strong>po, introduzin<strong>do</strong>, nos mesmos, suas<br />

faculdades noológicas, poderes com os quais se modifica a realidade arquetípica <strong>do</strong>s<br />

espaços de significação. Onde elas atuam se elimina o Signo da Dor, introduzin<strong>do</strong> no<br />

mun<strong>do</strong> a visão <strong>do</strong> Signo da Orig<strong>em</strong> e <strong>do</strong> GRAL.<br />

As runas são indeterminadas pelo infinito atual, cada uma t<strong>em</strong> sua própria<br />

linguag<strong>em</strong>; no mun<strong>do</strong> cria<strong>do</strong>, as runas são as forças que desencadeiam no virya o poder<br />

que o transmuta <strong>em</strong> um Guerreiro Construtor, forças que se representam nos símbolos <strong>do</strong><br />

Escu<strong>do</strong> e da Espada. Estas runas de proteção são as forças que <strong>do</strong>tam ao Eu verdadeiro<br />

90


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

<strong>do</strong> poder proveniente <strong>do</strong> Eu Infinito, e das armas com as quais poderá descer nas<br />

obscuridades mais profundas de si mesmo, ingressar ao inconsciente, à esfera de sombra,<br />

e resignar a quadrangularidade ontológica, afirman<strong>do</strong> nela a angularidade rúnica. Ao<br />

ingressar com as runas não-criadas, e desintegrar a esfera de sombra cortan<strong>do</strong>-lhe a<br />

cabeça da serpente (desígnio serpente), a espada e o escu<strong>do</strong> se transformam <strong>em</strong> tridente<br />

e lança; o virya, caça<strong>do</strong>r de serpentes, adquire os poderes <strong>do</strong> Virya Berserkr, caça<strong>do</strong>r de<br />

Dragões. O virya, ao desintegrar o labirinto interior e esclarecer sua esfera de sombra, ao<br />

<strong>em</strong>ergir à esfera de luz é pura luz não-criada, sua VONTADE ABSOLUTA é Gelo/Pedra e<br />

seu VALOR INFINITO é Pedra/Fogo, poderes com os quais o Virya Berserkr pode ir atrás<br />

<strong>do</strong> Dragão e destruir o labirinto exterior (desígnio caracol).<br />

As armas protetoras (escu<strong>do</strong> e espada) se transformam <strong>em</strong> armas conduzentes<br />

(tridente e lança) com as quais se pode destruir a quadrangularidade ontológica e afirmar a<br />

angularidade noológica da Runa Odal. As runas são as forças que nos permit<strong>em</strong><br />

conscientizar a esfera de sombra, destruir as obscuridades mais profundas de si mesmo,<br />

iluminan<strong>do</strong> os caminhos <strong>do</strong> terror <strong>do</strong> labirinto interior, quer dizer, com as runas não-criadas<br />

se elimina o inconsciente animal, o ser pasú. Com as runas não-criadas e suas forças<br />

noológicas, o Eu é vontade e valor, supera o maior terror, e com seu poder destrói a esfera<br />

de sombra, se desloca a esfera de luz e afirma a Runa TIRODAL DA VITÓRIA; como<br />

Guerreiro Berserkr, t<strong>em</strong> o poder para ascender por sua escada ao OCTÁGONO TAU<br />

HAGAL, ao SELBST e a esfera Ehre.<br />

Os Siddhas de Agartha afirmam sua assistência ao Hom<strong>em</strong> Runa desde o nãocria<strong>do</strong>,<br />

manifestan<strong>do</strong> suas vontades absolutas através da Runa Hagal, estrela Vênus que<br />

s<strong>em</strong>pre está fixa no firmamento indican<strong>do</strong> o caminho, o caminho de retorno à Orig<strong>em</strong>. Da<br />

vontade <strong>do</strong>s Senhores de Vênus se manifesta a Runa Sieg, raio verde de luz não-criada,<br />

que vai <strong>do</strong> não-cria<strong>do</strong> ao cria<strong>do</strong> rasgan<strong>do</strong> os mil véus de Maya; assim, desce a Runa Sieg<br />

à ord<strong>em</strong> criada como raio de luz que se solidifica <strong>em</strong> uma pedra verde, que t<strong>em</strong> inscrita<br />

sobre ela a Runa Tyr. Os Viryas Guerreiros Sábios dev<strong>em</strong> olhar Vênus (Runa Hagal) e<br />

capturar a pedra verde (Runa Sieg), apoderar-se da espada sábia incrustada <strong>em</strong> sua<br />

entranha (Runa Tyr). Com o poder da Runa Tyr, se arma o Virya Berserkr como um<br />

Guerreiro Construtor, e com sua espada talha a pedra verde, construin<strong>do</strong> nela a Escada<br />

Caracol e Infinita por onde ascenderão à Orig<strong>em</strong> os Viryas Berserkr. A runa determina a<br />

individualização absoluta <strong>do</strong> Virya Berserkr, e o virya na Pontônica é Verdade absoluta de<br />

sua runa não-criada, verdade que revela ao Eu o real de si mesmo. O virya Berserkr<br />

Cavaleiro Tirodal é um ser guerreiro que não t<strong>em</strong>e nada e n<strong>em</strong> ninguém; o Guerreiro Sábio<br />

na Pontônica Hiperbórea é um runa, é um Hom<strong>em</strong> Runa.<br />

As runas não-criadas, <strong>em</strong> um Kairos de guerra (exist<strong>em</strong> kairos diversos; este Kairos<br />

é de guerra e valor), institu<strong>em</strong> a <strong>em</strong>ergência da Swástica Hiperbórea na superestrutura<br />

cultural macrocósmica; <strong>em</strong> seu ara<strong>do</strong> universal, este símbolo não-cria<strong>do</strong> produz uma<br />

ACELERAÇÃO DAS MACROESTRUTURAS E DO TEMPO TRANSCENDENTE, ação<br />

centrífuga que impulsiona os Arquétipos às enteléquias, ação centrípeta que abre no<br />

t<strong>em</strong>po transcendente <strong>do</strong> D<strong>em</strong>iurgo uma fenda, introduzin<strong>do</strong> através dela um espaço-t<strong>em</strong>po<br />

rúnico at<strong>em</strong>poral, permitin<strong>do</strong> aos viryas deste kairos a visão <strong>do</strong> SIGNO DA ORIGEM e de<br />

91


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

sua Mística guerreira. Ações que permit<strong>em</strong> isolar, cercar um espaço de significação<br />

noológica dentro <strong>do</strong>s espaços d<strong>em</strong>iúrgicos, criar<strong>em</strong> uma ponte livre <strong>do</strong>s desígnios<br />

macrocósmicos e <strong>do</strong> poder <strong>do</strong>s Arquétipos macrocósmicos <strong>do</strong> D<strong>em</strong>iurgo (mistério<br />

estuda<strong>do</strong> no livro segun<strong>do</strong> “Dos Livros de Cristal de Agartha e sua Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea”,<br />

conti<strong>do</strong> no t<strong>em</strong>a: A Swástica e a aceleração das macroestruturas), afirman<strong>do</strong> nesta ponte o<br />

poder das trezes runas e das vias gnósticas hiperbóreas. Estas runas arquetípicas e suas<br />

vias gnósticas têm s<strong>em</strong>pre sobre si mesmas, sobre sua S<strong>em</strong>iótica noológica, às runas<br />

conduzentes não-criadas, Runa Hagal, Runa Sieg e Runa Tyr. Runas <strong>em</strong>anadas <strong>do</strong><br />

SIGNO da ORIGEM, runas não-criadas <strong>do</strong>s Siddhas de Agartha que alteram o t<strong>em</strong>po e<br />

aceleram o giro dextrógiro e levógiro, crian<strong>do</strong> uma fenda e ingressan<strong>do</strong> pela mesma, um<br />

espaço de significação noológico por onde desce as treze runas e as runas não-criadas,<br />

projetan<strong>do</strong> o Mun<strong>do</strong> Real <strong>do</strong>s Siddhas de Agartha; ação de guerra que modifica os<br />

Arquétipos psicóideos, desencadean<strong>do</strong> as sete vias gnósticas mais uma de libertação<br />

espiritual. Estas três runas não-criadas part<strong>em</strong> o t<strong>em</strong>po, desc<strong>em</strong> as treze runas<br />

arquetípicas; elas geram as condições estratégicas (fenômenos psicossociais, culturais,<br />

políticos, místico-filosóficos) que preparam um espaço VITAL dentro das macroestruturas,<br />

por onde se desencadeará finalmente o PODER DAS RUNAS NÃO-CRIADAS E DO<br />

SIGNO DA ORIGEM, poder que afirma a ação <strong>do</strong>s Pontífices Máximos Hiperbóreos<br />

(Messias Imperial) e a guerra total ao D<strong>em</strong>iurgo O Uno e a Sinarquia Universal.<br />

Estas runas não-criadas portam um segre<strong>do</strong> que somente compreend<strong>em</strong> os viryas<br />

quan<strong>do</strong> receb<strong>em</strong> a Segunda Iniciação Hiperbórea e se transformam <strong>em</strong> Viryas<br />

BERSERKR, segre<strong>do</strong> que se baseia na distorção <strong>do</strong> espaço, na intersecção de planos e<br />

no <strong>do</strong>mínio <strong>do</strong> t<strong>em</strong>po. Dar<strong>em</strong>os uma definição segun<strong>do</strong> a Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea: a<br />

projeção exterior <strong>do</strong> Símbolo da Orig<strong>em</strong> é o misterioso Signo da Orig<strong>em</strong>, <strong>do</strong> qual se deriva<br />

por deformação e mutilação, entre outros, a Swástica Hiperbórea. O SÍMBOLO DA<br />

ORIGEM é sustenta<strong>do</strong> pelos Siddhas de Agartha, dele se deriva o SIGNO DA ORIGEM;<br />

sua manifestação, a SWÁSTICA, produz a aceleração das macroestruturas, giros levógiros<br />

e dextrógiros <strong>do</strong> espaço-t<strong>em</strong>po, permitin<strong>do</strong> que se desencadei<strong>em</strong> as três runas nãocriadas<br />

e as treze runas arquetípicas. O produto desta ação é a mutação de uma raça e a<br />

libertação espiritual, racial, <strong>do</strong> povo ou nação que está sob a Mística de seu kairos (na<br />

quarta parte <strong>do</strong> Yoga Hiperbóreo: “As Três Cabeças <strong>do</strong> Dragão” desenvolver<strong>em</strong>os este<br />

mistério).<br />

A compreensão profunda que ortoga a Segunda Iniciação Hiperbórea, prepara ao<br />

guerreiro (agora sábio) para compreender a Ética noológica Hiperbórea e o inicia na arte<br />

da guerra. Ética guerreira que se estrutura sobre valores axiológicos que contém<br />

significações qualitativas muito oblíquas. Estes valores têm edifica<strong>do</strong> sobre si mesmo uma<br />

ação de guerra cuja finalidade é esfriar o coração, matar o ser animal racional, ao pasú<br />

interior. A compreensão da Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea, de seus Fundamentos, nos transmuta<br />

interiormente, libertan<strong>do</strong>-nos das Éticas psicológicas e de suas morais convencionais. O<br />

virya, com a Ética noológica destrói as linguagens edificadas na S<strong>em</strong>ântica psicológica<br />

(própria <strong>do</strong> pasú e <strong>do</strong> virya a<strong>do</strong>rmeci<strong>do</strong>), língua que é o fundamento estrutural da m<strong>em</strong>ória<br />

arquetípica ou razão. A razão, sua S<strong>em</strong>iótica contida na m<strong>em</strong>ória arquetípica, se baseia<br />

92


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

<strong>em</strong> desígnios ontológicos estrutura<strong>do</strong>s nos bijas e Arquétipos na quadratura da esfera de<br />

sombra, determina<strong>do</strong>s pelo desígnio caracol. Na esfera de sombra, estes desígnios são<br />

representa<strong>do</strong>s no sujeito racional e sujeito cultural por signos mat<strong>em</strong>áticos e graf<strong>em</strong>a<br />

(números e letras), pelos modelos das linguagens culturais representa<strong>do</strong>s pelo desígnio<br />

serpente. Em resumo, a m<strong>em</strong>ória arquetípica está formada pelos números (os 10<br />

Arquétipos macrocósmicos) e letras (os 50 bijas), signos componentes de todas as<br />

linguagens da Kalachakra. Mais além de seus relevos culturais <strong>em</strong>ergentes,<br />

invariavelmente se baseia na repetição constante <strong>do</strong> mesmo; mais além de suas<br />

significações culturais, ele se repete infinitamente. Por isto, é importante modificar a<br />

S<strong>em</strong>ântica psicológica própria <strong>do</strong> pasú, suas linguagens arquetípicas jamais permitirão que<br />

o virya desperte, se oriente a uma Ética noológica. O estu<strong>do</strong> da Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea<br />

permitirá ao guerreiro resignar a S<strong>em</strong>ântica psicológica e a Ética psicológica, e incorporar<br />

uma linguag<strong>em</strong> não arquetípica, uma S<strong>em</strong>ântica noológica baseada nas runas nãocriadas,<br />

significações não arquetípicas que permitirá pensar como um Virya Berserkr.<br />

Linguag<strong>em</strong> que deve estruturar o Eu sobre o sujeito consciente, com o qual se resignam<br />

os Arquétipos sustenta<strong>do</strong>res <strong>do</strong>s mitos e fantasias (estruturas arquetípicas <strong>do</strong><br />

inconsciente) que sustentam o mo<strong>do</strong> de vida <strong>do</strong> hom<strong>em</strong> a<strong>do</strong>rmeci<strong>do</strong>, a Ética psicológica<br />

<strong>do</strong> pasú. O virya, com o poder da S<strong>em</strong>ântica noológica, com a GNOSE que ortoga a<br />

Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea, descobre seu Eu verdadeiro e ascende à Ética noológica, se<br />

transmuta <strong>em</strong> um guerreiro, um solda<strong>do</strong> <strong>do</strong> eterno, vive ao mo<strong>do</strong> de vida estratégico de um<br />

Virya Berserkr, alerta e desperto ao despertar.<br />

O hom<strong>em</strong> busca<strong>do</strong>r eterno da verdade é um solda<strong>do</strong> <strong>do</strong> Espírito, guerreiro amante<br />

de seu sangue e solo, de sua pátria que o viu nascer, anseia ver a verdade e exercer com<br />

ela a justiça. Seu solo desperta <strong>em</strong> seu sangue uma nostalgia de uma Pátria Original, de<br />

um passa<strong>do</strong> onde o solo refletia o Infinito e seu sangue a Orig<strong>em</strong>. Este hom<strong>em</strong> desperto<br />

se reencontrou com seu solo e sangue, percebe neles o reflexo <strong>do</strong> Signo da Orig<strong>em</strong>,<br />

descobre com seu Espírito determina<strong>do</strong>s símbolos infinitos (manifestações criadas das<br />

runas não-criadas e das treze runas, como são determinadas geografias, OPPIDUM<br />

naturais, objetos culturais) que ortogam ao Eu a máxima ORIENTAÇÃO ESTRATÉGICA<br />

que o situa e o orienta ao SELBST.<br />

Com seu Eu Eterno dentro de sua ARQUÊMONA ODAL, o virya afirma<br />

definitivamente a Ética noológica, incorpora <strong>em</strong> seu Espírito para s<strong>em</strong>pre o Signo da<br />

Orig<strong>em</strong>, o que verdadeiramente ele é, um Virya Berserkr.<br />

Na Segunda Iniciação Hiperbórea (ação que desenvolver<strong>em</strong>os no próximo capítulo),<br />

o virya se converte, se transmuta <strong>em</strong> um hom<strong>em</strong> verdadeiro, guerreiro absoluto livre de<br />

to<strong>do</strong> me<strong>do</strong> e t<strong>em</strong>or, compreende nesta ação de guerra a Verdade absoluta de si mesmo e<br />

o mistério de SUA LIBERTAÇÃO, ascende DESPERTO AO DESPERTAR. Ser sério nesta<br />

vida é de um Guerreiro Berserkr. O hom<strong>em</strong> comum, ordinário, como o ser coletivista e<br />

gregário que é, está totalmente a<strong>do</strong>rmeci<strong>do</strong>, perdi<strong>do</strong>, e longe de seu Eu verdadeiro, mais<br />

ainda de seu Eu Infinito. Por isto, o virya unicamente <strong>em</strong> sua Segunda Iniciação, superou a<br />

S<strong>em</strong>ântica psicológica, edificou uma S<strong>em</strong>ântica noológica com a qual pode entender,<br />

escutar <strong>em</strong> seu sangue o Canto <strong>do</strong>s Siddhas Leais, compreender o poder das TRÊS<br />

93


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

RUNAS NÃO-CRIADAS. As runas não-criadas e a S<strong>em</strong>ântica noológica plasmam <strong>em</strong> seu<br />

Espírito a Ética noológica, esta lhe <strong>do</strong>ta de um Valor infinito com o qual o virya constrói sua<br />

Escada Caracol, ascenden<strong>do</strong> a seu EU INFINITO, ao SELBST, sofren<strong>do</strong> uma mutação<br />

para um Virya Berserkr decidi<strong>do</strong> a batalhar contra o Dragão.<br />

As runas não-criadas desencadeiam o Vril, este pode <strong>do</strong>ta ao virya das capacidades<br />

noológicas que lhe permit<strong>em</strong> suportar tu<strong>do</strong>, vencer a <strong>do</strong>r, o t<strong>em</strong>or, o me<strong>do</strong> anímico; estas<br />

debilidades da alma criada já não formam mais parte de seu ser, o virya é só VALOR e<br />

HONRA. As runas não-criadas plasmam na VONTADE <strong>do</strong> virya um VALOR INFINITO,<br />

uma ação de oposição estratégica onde o Eu verdadeiro incorpora <strong>em</strong> seu sangue a<br />

Mística heróica de seu EU INFINITO. O Virya Berserkr situa<strong>do</strong> no Selbst <strong>em</strong>preenderá<br />

uma ação total de guerra, a REVERSÃO GNÓSTICA, ação que lhe permite neste mun<strong>do</strong><br />

atuar contra o macrocosmo, os D<strong>em</strong>ônios <strong>do</strong> Labirinto e o D<strong>em</strong>iurgo, opon<strong>do</strong>-se como um<br />

Guerreiro Sábio, duro e firme às ações da “Fraternidade Branca Universal” <strong>do</strong>s Siddhas de<br />

Chang Shambalá, seguin<strong>do</strong> as indicações <strong>do</strong>s Siddhas de Agartha. O virya que se decide<br />

tomar suas armas e marchar ao combate total contra o cria<strong>do</strong>r de sua alma criada, e<br />

cria<strong>do</strong>r <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> cria<strong>do</strong>, consegue a Segunda Iniciação Hiperbórea. A Sabe<strong>do</strong>ria<br />

Hiperbórea propõe para concretizar a Segunda Iniciação, uma ação de guerra total contra<br />

as forças <strong>do</strong> KALY YUGA e a LOJA BRANCA; nesta ação está a MÁXIMA HONRA. Nesta<br />

Segunda Iniciação, o virya deve ser um guerreiro de Kristos-Lúcifer, de Apolo, de Wotan, e<br />

para isto, deve ter VALOR ABSOLUTO para aprender a dar MORTE A SUA PRÓPRIA<br />

MORTE, DAR MORTE À SERPENTE E AO DRAGÃO.<br />

“O VIRYA QUE VENCE O MEDO E O TEMOR, É VONTADE E VALOR, COMPREENDE<br />

A MORTE, E É ETERNAMENTE LIVRE NA ORIGEM MAIS ALÉM DA MORTE.”<br />

94


SEGUNDA PARTE: VALOR<br />

www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

A ÉTICA NOOLÓGICA DO YOGA RÚNICO HIPERBÓREO<br />

A SEGUNDA INICIAÇÃO HIPERBÓREA<br />

NA PRIMEIRA INICIAÇÃO, O VIRYA ASCENDE AO SEU EU VERDADEIRO E<br />

COMPREENDE SEU LABIRINTO INTERIOR. NA SEGUNDA INICIAÇÃO, O VIRYA<br />

DESPERTO, DESPERTA AO DESPERTAR E DESENVOLVE SUA FACULDADE DE<br />

ANAMNESE, SABER QUE O ARMA CAVALEIRO TIRODAL, UM VIRYA BERSERKR,<br />

PODER COM O QUAL PODE DESINTEGRAR A ILUSÃO DO LABIRINTO EXTERIOR.<br />

O Inicia<strong>do</strong> Hiperbóreo ascende à Segunda Iniciação se transforma com sua<br />

S<strong>em</strong>ântica noológica, a Ética psicológica <strong>em</strong> pura Ética noológica, adquirin<strong>do</strong> as<br />

qualidades gnósticas <strong>do</strong> Guerreiro Sábio Hiperbóreo.<br />

Na Segunda Iniciação Hiperbórea a Vontade absoluta se converte <strong>em</strong><br />

puro Valor infinito.<br />

O virya compreende s<strong>em</strong>anticamente a Sabe<strong>do</strong>ria, estrategicamente adquire a Ética<br />

noológica, ação que lhe permite desenvolver as qualidades próprias <strong>do</strong> Virya Berserkr.<br />

Qualidades que são imprescindíveis para poder ascender, com a Ética noológica, à<br />

Pontônica noológica <strong>do</strong> YOGA HIPERBÓREO.<br />

Na Segunda Iniciação Hiperbórea, a Vontade absoluta se transforma <strong>em</strong> puro Valor<br />

infinito; e o virya marcha arma<strong>do</strong> como Cavaleiro, Guerreiro Sábio, para a sua libertação.<br />

Instrui-se e prepara para enfrentar <strong>em</strong> um combate final às obscuras forças <strong>do</strong> Kaly Yuga.<br />

Para a Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea, o virya é inicia<strong>do</strong> na Segunda Iniciação Hiperbórea quan<strong>do</strong><br />

coincide sua Vontade absoluta com o Centro Carismático, o Mun<strong>do</strong> Real <strong>do</strong>s Siddhas de<br />

Agartha. O Centro Carismático se desenvolve quan<strong>do</strong> um virya é designa<strong>do</strong> pelos Siddhas<br />

Leais como o Vínculo Carismático, e é inicia<strong>do</strong> nos sagra<strong>do</strong>s mistérios <strong>do</strong>s Livros de<br />

Cristal de Agartha. O virya que é eleito deve ser digno da maior honra. Reunir <strong>em</strong> si<br />

mesmo as maiores qualidades noológicas, seu sangue possuir o mais alto grau de pureza,<br />

vontade e o valor para levar a cabo a missão que o darão os Siddhas de Agartha. Esta<br />

condição ÉTICA se estabelece unicamente quan<strong>do</strong> um virya sente <strong>em</strong> seu sangue o<br />

chama<strong>do</strong> <strong>do</strong>s Siddhas Leais, e se orienta carismaticamente ao verbo não-cria<strong>do</strong> <strong>do</strong>s<br />

camaradas de Agartha. Com o Vínculo Carismático (primeiro entre iguais), com sua<br />

vontade e valor, t<strong>em</strong> <strong>em</strong> suas mãos o poder para concretizar as metas e os IDEAIS<br />

propostos pelos Siddhas Leais, e transmiti-lo ao conjunto de to<strong>do</strong>s os viryas despertos que<br />

coincid<strong>em</strong> estrategicamente com a Mística <strong>do</strong> Vínculo Carismático. A conjunção de vários<br />

viryas despertos gera um poder de Vontades absolutas que faz possível a visão da runa<br />

ASSINALADA no KAIROS INICIÁTICO. Runa que neste Kairos participa da sagrada<br />

TIRODAL e sua não-criada TIRODAL DA VITÓRIA.<br />

Esta coincidência carismaticamente se dá <strong>em</strong> forma sincrônica <strong>em</strong> um KAIROS DE<br />

GUERRA E HONRA entre os Siddhas de Agartha, o Pontífice (Nimrod de Rosário) e um<br />

95


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

conjunto de viryas despertos que está sob a Mística da Virg<strong>em</strong> de Agartha. Nesta ação, os<br />

viryas (hoje de to<strong>do</strong> o mun<strong>do</strong>) coordenam com o Vínculo Carismático uma Estratégia de<br />

ação psicossocial, cujo objetivo ou meta está determina<strong>do</strong> pelo Kairos de honra: resistir e<br />

combater ao inimigo, representa<strong>do</strong> pelos Siddhas Trai<strong>do</strong>res de Chang Shambalá, a<br />

Fraternidade Branca e sua Sinarquia Mundial. Para que esta ação de guerra seja<br />

realidade, o virya deve conseguir esgrimir sobre si mesmo a máxima pureza <strong>em</strong> seu<br />

sangue astral e possuir excelência noológica. Estas qualidades propõ<strong>em</strong> a prática <strong>do</strong> Yoga<br />

Hiperbóreo, elas se manifestam quan<strong>do</strong> os viryas despertos estão consteliza<strong>do</strong>s ou<br />

inspira<strong>do</strong>s por uma RUNA NÃO-CRIADA. Os viryas, pela graça de suas Vontades<br />

absolutas, orientadas para o infinito, criam uma dupla construção: um Oppidum interior<br />

ODAL e uma Praça exterior TIRODAL. Esta dupla construção metafísica se unifica <strong>em</strong><br />

uma ESCADA CARACOL, sist<strong>em</strong>a real que permite obter a máxima Verticalidade<br />

noológica, elevação que lhe possibilita ter uma perspectiva OBLÍQUA (internamente, o Eu<br />

situa<strong>do</strong> no Oppidum, está eleva<strong>do</strong> sobre o sujeito consciente, obtém uma visão total <strong>do</strong><br />

sujeito anímico) de to<strong>do</strong> o labirinto. Elevação interior <strong>do</strong> Eu por sobre as estruturas<br />

anímicas, e exterior representada no CENTRO CARISMÁTICO, E SUA PRAÇA<br />

LIBERADA, Castrum cerca<strong>do</strong> <strong>do</strong> t<strong>em</strong>po <strong>do</strong> macrocosmo, o qual permite e consolida o olhar<br />

<strong>do</strong>s Siddhas Leais. Neste Kairos, o olhar <strong>do</strong>s Siddhas Leais e o valor <strong>do</strong>s viryas despertos<br />

que coincid<strong>em</strong> nesta Estratégia, transforma a runa limitante TIRODAL na runa conduzente<br />

TIRODAL DA VITÓRIA, <strong>em</strong>ergin<strong>do</strong> o Signo da Orig<strong>em</strong> e a Swástica, e nela se manifesta a<br />

presença da Runa Hagal <strong>do</strong>s Siddhas de Agartha.<br />

O INICIADO HIPERBÓREO EM PRESENTE COMPREENSIVO pode comprovar que<br />

ao longo da História os contextos culturais hiperbóreos s<strong>em</strong>pre estiveram regi<strong>do</strong>s por uma<br />

runa não-criada específica. Quan<strong>do</strong> nos referimos a uma runa determinada, a Sabe<strong>do</strong>ria<br />

Hiperbórea afirma: to<strong>do</strong> processo histórico onde triunfou o régio, o aristocrático, a Mística<br />

guerreira, o mistério <strong>do</strong> Sangue e <strong>do</strong> Solo, a cultura <strong>do</strong> Espírito, este e está sustenta<strong>do</strong> por<br />

uma runa não-criada e o SIGNO DA ORIGEM.<br />

Se analisarmos nossa História, comprovar<strong>em</strong>os que mais além <strong>do</strong> que foi projeta<strong>do</strong><br />

pela Sinarquia Mundial sobre os fenômenos culturais das civilizações hiperbóreas,<br />

critican<strong>do</strong>, defenestran<strong>do</strong> estas brilhantes culturas <strong>do</strong> Pacto de Sangue, s<strong>em</strong>pre é possível<br />

apreciar nelas a ação <strong>do</strong> Símbolo da Orig<strong>em</strong>.<br />

Dev<strong>em</strong>os compreender o que se entende por uma RUNA NÃO-CRIADA, porque<br />

alguns viryas sofr<strong>em</strong> a degradação histórica que realizou a Sinarquia Mundial sobre este<br />

mistério, e por isto, padec<strong>em</strong> de um DALTONISMO GNOSEOLÓGICO. Estes viryas ca<strong>em</strong><br />

na crença equivocada de que uma runa se deve perceber morfologicamente,<br />

s<strong>em</strong>ioticamente, como um signo ou símbolo. Esta percepção que se localiza no sujeito<br />

consciente, jamais permitirá ao virya ver a verdade metafísica que se encontra mais além<br />

da estrutura S<strong>em</strong>ântica e S<strong>em</strong>iótica de uma runa não-criada. Todas as runas são nãocriadas,<br />

são manifestações noológicas espirituais <strong>do</strong>s Deuses de Agartha, é parte<br />

essencial de uma Mística transcendente que prov<strong>em</strong> <strong>do</strong> não-cria<strong>do</strong>, e que no cria<strong>do</strong> se<br />

traduz s<strong>em</strong>anticamente <strong>em</strong> uma linguag<strong>em</strong> hiperbórea. Por isto, neste ponto estudar<strong>em</strong>os<br />

a Ética noológica.<br />

96


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

Nos Fundamentos da Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea de Nimrod de Rosário, se acha a<br />

máxima compreensão S<strong>em</strong>ântica e S<strong>em</strong>iótica das runas não-criadas, mas somente se<br />

ascende a esta verdade na Pontônica Hiperbórea, Iniciação Rúnica que nos permite<br />

traduzir a runa na Ética noológica.<br />

Ten<strong>do</strong> <strong>em</strong> conta esta afirmação, o virya deve compreender que de acor<strong>do</strong> ao marco<br />

estratégico no qual tiveram que atuar as runas não-criadas, elas se estruturaram no mun<strong>do</strong><br />

<strong>em</strong> diferentes Éticas, mas s<strong>em</strong>pre dentro <strong>do</strong> régio, <strong>do</strong> nobre e <strong>do</strong> aristocrático. Estas<br />

Éticas noológicas s<strong>em</strong>pre se manifestaram através de diferentes vias gnósticas, mas<br />

quan<strong>do</strong> sua ação estratégica esteve marcada pelas três runas não-criadas, a orienta<strong>do</strong>ra<br />

Runa Hagal, a poderosa Runa Sieg e a força da runa da guerra TYR, sua ação se<br />

desencadeava através das outras artes coletivas psicossociais hiperbóreas de mutação<br />

racial: a Política, a Arquitetura e a Guerra. Para d<strong>em</strong>onstrá-las tom<strong>em</strong>os um ex<strong>em</strong>plo: o<br />

marco histórico da HÉLADE, da Grécia JÕNICA E DÓRICA, o contexto estratégico se<br />

estabeleceu dentro de um cerco Ético espiritual, onde as runas atuantes, suas<br />

significações noológicas se estruturaram <strong>em</strong> duas linguagens que fundamentaram a<br />

história desses povos e das culturas hiperbóreas. Nestas Estratégias, os Siddhas de<br />

Agartha projetaram com estas Raças Hiperbóreas duas artes mágicas, nas quais<br />

plasmaram o SIGNO DA ORIGEM e as runas não-criadas. As mesmas consistiam na arte<br />

da PEDRA TALHADA e no segre<strong>do</strong> de forjar ARMAS DE GUERRA. Estas Estratégias<br />

desencadearam por sua vez duas grandes Estratégias no fim da Idade <strong>do</strong> Bronze e início<br />

da Idade <strong>do</strong> Ferro. A arte de forjar ARMAS DE GUERRA (Runa Tyr) permitiu desencadear<br />

uma Ética guerreira, viril e heróica com a qual se teve total <strong>do</strong>mínio da ARTE DA<br />

GUERRA, Artes guerreiras que conseguiram sua máxima excelência na Idade Antiga, na<br />

ESPARTA DÓRICA e na ROMA IMPERIAL. Dele nasce a linguag<strong>em</strong> épica e heróica, o<br />

qual instituiu uma Ética aristocrática cavaleiresca e heróica dentro da Idade Antiga, que se<br />

transla<strong>do</strong>u a todas as culturas hiperbóreas <strong>do</strong> Pacto de Sangue na Idade Média, Moderna<br />

e Cont<strong>em</strong>porânea. Os mitos hiperbóreos que vêm com estas raças (mitologia Greco-<br />

Romana, posteriormente mitologia germana) portan<strong>do</strong> esta Ética, foram as bases das<br />

culturas <strong>do</strong> Pacto de Sangue e da Muralha Atlante-mediterrânea. Estratégia que teve seu<br />

ápice heróico com o retorno de Navutan na Segunda Guerra Mundial. Esta arte iniciática<br />

teve seu início na história épica narrada na Ilíada e na Odisséia <strong>do</strong> poeta Homero, no<br />

mistério da Guerra de TRÓIA, sist<strong>em</strong>a real artificial, Escada Infinita que permitiu a descida<br />

<strong>do</strong>s Siddhas de Agartha e a guerra total contra os povos <strong>do</strong> Pacto Cultural. Dev<strong>em</strong>os<br />

esclarecer que a Ilíada e a Odisséia, onde se narram a guerra de Tróia e as aventuras de<br />

Odisseu (Ulisses) para retornar a sua pátria, mitos épicos descritos por Homero, são<br />

relatos poéticos que <strong>em</strong> seus contextos históricos se acham os Registros culturais que nos<br />

permit<strong>em</strong> compreender noologicamente o mistério da Atlântida. Quer dizer, estes po<strong>em</strong>as<br />

são um Símbolo Eterno, suas estruturas morfológicas têm incorporadas <strong>em</strong> suas narrativas<br />

as três runas não-criadas e o Signo da Orig<strong>em</strong>. O virya Inicia<strong>do</strong> duas vezes, Guerreiro<br />

Berserkr, com sua faculdade de anamnese pode abrir estes Registros culturais, este<br />

mistério. Pod<strong>em</strong> compreender na narrativa da guerra de Tróia a existência de significações<br />

muito oblíquas, espaços que lhe permitirão transitar desta história à compreensão gnóstica<br />

da guerra que gerou a divisão entre os Deuses e o afundamento da Atlântida.<br />

97


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

Os Fundamentos da Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea explicam: existin<strong>do</strong> <strong>do</strong>is sist<strong>em</strong>as reais<br />

de igual contexto arquetípico histórico, neste caso duas histórias bélicas, mas além das<br />

diferenças cronológicas existentes <strong>em</strong> seus espaços de significação, existe um nexo axial,<br />

um núcleo transitivo, uma ponte dimensional que permite ao virya passar, cruzar<br />

espacialmente de um Registro cultural a outro, de uma história à outra, seja fisicamente<br />

(construin<strong>do</strong> um sist<strong>em</strong>a real, uma Escada Caracol) ou com a INTELECÇÃO NOOLÓGICA<br />

de sua FACULDADE DE ANAMNESE. Quer dizer, na Ilíada e na Odisséia se pode ver <strong>em</strong><br />

seus argumentos narrativos, especificamente nas significações mais oblíquas, o que<br />

ocorreu e ocasionou a guerra entre os Deuses que culminou com o afundamento da<br />

Atlântida. De tal maneira que o Virya Inicia<strong>do</strong> Hiperbóreo t<strong>em</strong> o poder para passar por<br />

estes contextos históricos, ingressan<strong>do</strong> pelo Sist<strong>em</strong>a Real Emergente, neste caso a<br />

Guerra de Tróia, e transladar-se por um nexo conectivo, ponto noológico, ao Sist<strong>em</strong>a Real<br />

Referente, neste caso a guerra que deu fim a Atlântida, poden<strong>do</strong> abrir este segun<strong>do</strong><br />

contexto histórico (Registro cultural) e compreender toda a verdade histórica <strong>do</strong> Registro<br />

cultural e <strong>do</strong>s fatos históricos. É importante para o Virya Inicia<strong>do</strong> Hiperbóreo entender que<br />

a Ilíada e a Odisséia são po<strong>em</strong>as épicos construí<strong>do</strong>s sobre a runa SWÁSTICA, são um<br />

Sist<strong>em</strong>a Real Artificial HIPERBÓREO, desencadea<strong>do</strong> na História Antiga pelos Siddhas de<br />

Agartha, e responde às táticas de OPOSIÇÃO ESTRATÉGICA desenvolvidas na Idade<br />

Antiga. Sua estrutura contextual t<strong>em</strong> incorpora<strong>do</strong>s princípios noológicos onde se pod<strong>em</strong><br />

perceber as verdades hiperbóreas baseadas nas técnicas <strong>do</strong> PRINCÍPIO DO CERCO E<br />

DA MURALHA. Nestas significações mais significativas <strong>do</strong> argumento narrativo da Ilíada e<br />

da Odisséia, se acham os símbolos sagra<strong>do</strong>s hiperbóreos, símbolos que nos transmit<strong>em</strong><br />

to<strong>do</strong> um poder metafísico que se estrutura na ÉTICA HERÓICA plasmada neste Registro<br />

histórico. A partir desta história narrada pelo poeta Homero, se estruturou uma Ética<br />

noológica guerreira e heróica <strong>em</strong> todas as raças <strong>do</strong> PACTO DE SANGUE <strong>do</strong>s Siddhas de<br />

Agartha, Ética guerreira que mudaria para s<strong>em</strong>pre a História. Sobre ela se educou toda<br />

uma Época de Ouro, onde prevaleceu nas culturas <strong>do</strong> Pacto de Sangue a Ética heróica,<br />

instituída pelo combate homérico. Os líderes se regiam pela Lealdade, Honra, Valor e<br />

Heroísmo.<br />

Exatamente igual aconteceu com o aparecimento da Estratégia construtiva da arte<br />

da PEDRA TALHADA, ciência estruturada pelos Siddhas de Agartha que deu início ao<br />

aparecimento da Arquitetura clássica, CIÊNCIA LÍTICA DOS DEUSES que sustentam na<br />

runa HAGAL. Suas técnicas construtivas estão baseadas nas runas não-criadas, na<br />

Arquitetura hiperbórea das Proporções Eternas, sabe<strong>do</strong>ria entregue pelos SIDDHAS<br />

LEAIS às raças brancas in<strong>do</strong>-germânicas. Estas construções portam suas estruturas a<br />

excelência noológica <strong>do</strong>s Sábios Construtores Hiperbóreos, eles incrustaram nestas<br />

arquiteturas o SIGNO DA ORIGEM e uma imag<strong>em</strong> <strong>do</strong> GRAL. Os t<strong>em</strong>plos gregos são<br />

construções que nos permit<strong>em</strong> transitar a um passa<strong>do</strong> onde o mistério da vida se edificava<br />

sobre a excelência Ética; sua arquitetura se baseava <strong>em</strong> uma ciência eterna,<br />

ORIENTAVAM ESTRATEGICAMENTE AO VIRYA À ORIGEM. Os t<strong>em</strong>plos gregos e<br />

romanos eram sist<strong>em</strong>as reais, Escadas Caracol que se unificaram com a Escada Infinita<br />

<strong>do</strong>s Deuses Olímpicos, crian<strong>do</strong> uma PONTE METAFÍSICA por onde se manifestavam o<br />

98


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

SIGNO DA ORIGEM e as TRÊS RUNAS NÃO-CRIADAS, construções hiperbóreas que<br />

afirmavam o MUNDO REAL <strong>do</strong>s Siddhas de Agartha.<br />

To<strong>do</strong>s os viryas, ao ver estas duas artes (BÉLICO E LÍTICO HIPERBÓREO)<br />

plasmadas no mun<strong>do</strong> pelos Deuses de Agartha, pod<strong>em</strong> por INDUÇÃO NOOLÓGICA<br />

voltar a recordar, ver fora, nestes entes grava<strong>do</strong>s no Signo da Orig<strong>em</strong>, afirman<strong>do</strong> dentro<br />

o que está fora; esta é a finalidade que cumpr<strong>em</strong> estas artes, sist<strong>em</strong>as reais Hiperbóreos,<br />

construções que permit<strong>em</strong> ao virya despertar e voltar a recordar a Orig<strong>em</strong> eterna <strong>do</strong><br />

Espírito Não-Cria<strong>do</strong>.<br />

O mistério da Pedra Talhada e o segre<strong>do</strong> de forjar Armas de Guerra <strong>do</strong>s Siddhas de<br />

Agartha nos permit<strong>em</strong> escutar e compreender a Língua <strong>do</strong>s Pássaros (Runa Sieg). Seu<br />

Canto orienta<strong>do</strong>r permite aos Viryas Berserkr desenvolver neste Kairos as Estratégias<br />

Hiperbóreas que afirm<strong>em</strong> no mun<strong>do</strong> o Signo da Orig<strong>em</strong> e o Símbolo Sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong> Virya. Os<br />

Siddhas de Agartha s<strong>em</strong>pre estão presentes, e suas táticas de guerra marcaram uma<br />

história que nos permite compreender o verbo <strong>do</strong>s Siddhas de Agartha. Os Pontífices<br />

Máximos <strong>em</strong> suas ações de guerra ergueram Estratégias baseadas nas Vias Gnósticas<br />

Hiperbóreas, linguagens guerreiras, heróicas e viris que afirmam a Ética noológica <strong>do</strong><br />

CAVALEIRO e da DAMA HIPERBÓREA. O Virya Berserkr, com sua faculdade de<br />

anamnese e seu Valor infinito, t<strong>em</strong> o poder que lhe permite transladar-se aos Registros<br />

culturais históricos onde as arquiteturas portavam um significa<strong>do</strong> oculto, mágico, que se<br />

achava, por ex<strong>em</strong>plo, nas construções Megalíticas da Idade da Pedra ou <strong>do</strong> Bronze; ou<br />

histórias como a guerra de Tróia que nos leva a compreensão da Ética heróica que<br />

portavam os guerreiros espartanos e troianos da Idade Antiga.<br />

O virya Inicia<strong>do</strong> Hiperbóreo que desenvolveu sua faculdade de anamnese, t<strong>em</strong> <strong>em</strong><br />

suas mãos as armas para romper com os tapasignos culturais que se acham nestes<br />

registros históricos. O Guerreiro Sábio Hiperbóreo têm as capacidades gnósticas com as<br />

quais se pod<strong>em</strong> ver e compreender estas Estratégias Hiperbóreas.<br />

Estas qualidades noológicas se adquir<strong>em</strong> na Segunda Iniciação Hiperbórea, nela, o<br />

virya compreende o FIO RÚNICO com o qual se constro<strong>em</strong> estas duas grandes<br />

Estratégicas Hiperbóreas. O Virya Inicia<strong>do</strong> Hiperbóreo pode viajar fisicamente ou<br />

noologicamente sobre os Registros culturais, e compreender a verdade que se acha<br />

disposta no segre<strong>do</strong> da Pedra Talhada, orig<strong>em</strong> da Arquitetura clássica, e na fabricação de<br />

Armas de Guerra, orig<strong>em</strong> das artes guerreiras. Nomeamos estes <strong>do</strong>is Registros históricos,<br />

porque eles modificaram para s<strong>em</strong>pre as realidades culturais e espirituais <strong>do</strong>s povos<br />

hiperbóreos das Estratégias <strong>do</strong> PACTO DE SANGUE.<br />

Estas duas artes, sustentadas pelo Signo da Orig<strong>em</strong>, mudariam para s<strong>em</strong>pre a<br />

História da Humanidade. Primeiro, as Raças Hiperbóreas resistiriam eternamente ante os<br />

povos <strong>do</strong> Pacto Cultural, e segun<strong>do</strong>, fazen<strong>do</strong> recupera<strong>do</strong> o Signo da Orig<strong>em</strong> e as runas,<br />

estas raças se manifestariam <strong>em</strong> toda a História através das Estratégias Hiperbóreas. As<br />

Éticas régias, aristocráticas <strong>do</strong>s povos das raças in<strong>do</strong>-germânicas ou in<strong>do</strong>-européias<br />

sustentaram durante toda a História a via gnóstica rúnica de OPOSIÇÃO ESTRATÉGICA.<br />

99


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

Estu<strong>do</strong> que analisamos profundamente no texto <strong>do</strong>s Livros de Cristal de Agartha, a<br />

Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea. Técnicas construtivas e bélicas que permitiram instruir aos viryas<br />

na arte da construção de Oppidum exteriores <strong>em</strong> forma de t<strong>em</strong>plos hiperbóreos, e táticas<br />

de guerra com as quais os guerreiros <strong>do</strong> Pacto de sangue conquistaram toda a Europa.<br />

A ÉTICA NOOLÓGICA restabelece a função régia, guerreira, e sua Pontônica, a<br />

construção de sist<strong>em</strong>as reais, Escadas Caracol, PONTES metafísicas que unificam os<br />

vínculos carismáticos entre os Guerreiros Sábios e os Deuses Leais através <strong>do</strong> Signo da<br />

Orig<strong>em</strong> e da Runa Hagal.<br />

A Runa Hagal confirma o Pacto de Sangue e Honra entre os viryas e os Deuses;<br />

com ela se manifesta a dupla Sieg, Escada Infinita, <strong>em</strong>anan<strong>do</strong> <strong>do</strong> raio VERDE de luz nãocriada<br />

a guerreira Runa Tyr. É neste Kairos Hiperbóreo onde os viryas escutam o chama<strong>do</strong><br />

<strong>do</strong>s Deuses, o Canto <strong>do</strong>s Siddhas Leais, e se ORIENTAM ESTRATEGICAMENTE À<br />

ORIGEM. Eles recitam sua proposta estratégica de libertação espiritual, nos instru<strong>em</strong>, nos<br />

orientam <strong>em</strong> sua Ética noológica, a qual nos transporta à Pontônica noológica da<br />

Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea, à suas SETE VIAS GNÓSTICAS MAIS UMA DE LIBERTAÇÃO<br />

ESPIRITUAL. Neste Kairos, um conjunto de viryas carismaticamente orienta<strong>do</strong>s ouvirá o<br />

chama<strong>do</strong> <strong>do</strong>s Deuses, poderão escutar suas Místicas e compreenderão a missão<br />

encomendada. Esta ação afirma o despertar ao despertar nos viryas, os quais receb<strong>em</strong><br />

<strong>do</strong>s Deuses (por seus méritos) a ciência das runas não-criadas. Neste Pacto de Honra e<br />

de Lealdade é quan<strong>do</strong> os Siddhas Leais entregam as runas aos viryas despertos,<br />

afirman<strong>do</strong> neste ato nesta Estratégia, o Mun<strong>do</strong> Real <strong>do</strong>s Siddhas de Agartha. A runa<br />

protetora ODAL (a ODAL se constrói com a dupla SIEG), a conduzente Runa Tyr (com a<br />

dupla TYR se constrói a HAGAL) e a orienta<strong>do</strong>ra Runa Gibur (a GIBUR deriva da<br />

SWÁSTICA), são as armas <strong>do</strong> Cavaleiro Tirodal (com elas se constrói Tirodinguiburr),<br />

poderes que são s<strong>em</strong>pre assinala<strong>do</strong>s aos viryas, Heróis de Pedra, que pretend<strong>em</strong> retornar<br />

à PÁTRIA, Orig<strong>em</strong> <strong>do</strong> seu Espírito Não-Cria<strong>do</strong>. O Ponthos noológico se plasma, se afirma,<br />

quan<strong>do</strong> o virya compreende o Signo da Orig<strong>em</strong> e a ação da runa não-criada HAGAL,<br />

ortogada pelos Siddhas leais aos viryas despertos. Esta runa confirma o pacto de Sangue<br />

e Honra que se estabelece entre os Homens de Pedra e os Deuses de Agartha.<br />

Os Viryas Berserkr neste Pacto receb<strong>em</strong> <strong>em</strong> suas mãos a Runa Tyr (runa da arte da<br />

guerra) e a Runa Odal (runa da arte lítica, <strong>do</strong> cerco estratégico), ciência <strong>do</strong>s viryas<br />

despertos, e a Runa Gibur (runa da orientação estratégica); com elas se constrói a runa<br />

conduzente TIRODINGUIBURR. Estas runas não-criadas, manejadas conscient<strong>em</strong>ente<br />

pelos viryas, Guerreiros Sábios Construtores, dentro de um Kairos Hiperbóreo, permit<strong>em</strong>lhes<br />

resolver o Mistério <strong>do</strong> LABIRINTO INTERIOR, ascenden<strong>do</strong> aos viryas à Primeira<br />

Iniciação. Com a S<strong>em</strong>ântica noológica e o poder da TIRODINGUIBURR são resolvi<strong>do</strong>s os<br />

enigmas <strong>do</strong> LABIRINTO EXTERIOR, seus caminhos de ilusão são destruí<strong>do</strong>s, resigna<strong>do</strong>s,<br />

e com eles, o SIGNO DA DOR, ação que permite ao Inicia<strong>do</strong> Hiperbóreo ser mais forte que<br />

a morte e a <strong>do</strong>r.<br />

Livre <strong>do</strong> Signo da Dor, o virya compreende o Signo da Orig<strong>em</strong> e a Runa Hagal, o<br />

mistério <strong>do</strong>s Siddhas de Agartha, vislumbra o engano edifica<strong>do</strong> na realidade de Maya,<br />

100


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

estrutura<strong>do</strong> na macroestrutura cultural <strong>do</strong> macrocosmo, no labirinto exterior. O Guerreiro<br />

Sábio Inicia<strong>do</strong> Hiperbóreo, <strong>em</strong> sua Primeira Iniciação vence o t<strong>em</strong>or, o me<strong>do</strong>, é Vontade<br />

absoluta, resolve seu labirinto interior, afirma <strong>em</strong> seu Eu Eterno o Espírito da Ética<br />

noológica, adquire a vontade e o valor para ascender à Segunda Iniciação Hiperbórea,<br />

para enfrentar o labirinto exterior.<br />

Na Segunda Iniciação, os viryas, resolven<strong>do</strong> os mistérios de Ariadna e de Jano, têm<br />

<strong>em</strong> suas mãos a ciência rúnica da ARTE LÍTICA com a qual pod<strong>em</strong> construir PRAÇAS<br />

LIBERADAS e afirmar um CENTRO CARISMÁTICO. Análogo a isto, sincronicamente <strong>em</strong><br />

seu interior, os viryas adquir<strong>em</strong> as capacidades gnósticas para a construção (sobre as<br />

bases <strong>do</strong> seu Eu verdadeiro) de uma ÉTICA NOOLÓGICA que substitui a Ética psicológica<br />

e sobre ela, constro<strong>em</strong> seu Oppidum interior ODAL. De tal maneira que a máxima ciência<br />

que inspiram os Siddhas Leais aos viryas despertos se instrui na arte de construção de<br />

Oppidum e Praças Liberadas, arte hiperbórea que permite reconstruir o PONTHOS<br />

NOOLÓGICO entre o não-cria<strong>do</strong> <strong>do</strong>s Siddhas de Agartha e o cerco infinito, espaço<br />

isola<strong>do</strong>, amuralha<strong>do</strong>, <strong>em</strong> uma Praça Liberada pelos Viryas Inicia<strong>do</strong>s Hiperbóreos. Desde<br />

suas Praças amuralhadas, os viryas cresceram historicamente no espaço vital e<br />

estabeleceram frentes de combate, retoman<strong>do</strong>, s<strong>em</strong>pre que o kairos se manifesta, a<br />

Guerra Essencial contra as forças obscuras <strong>do</strong> Kaly Yuga.<br />

Assim, sucessivamente na História, se foram manifestan<strong>do</strong> contextos históricos<br />

hiperbóreos, suas Éticas noológicas se plasmaram dentro de uma ação estratégica<br />

determinada pelos Siddhas de Agartha e seus Pontífices Máximos. Éticas guerreiras<br />

contidas na linguag<strong>em</strong> que propunha as runas não-criadas; elas e suas místicas<br />

desenvolveram histórias épicas heróicas que desencadearam brilhantes Kairos<br />

Hiperbóreos <strong>em</strong> toda a História. A Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea sustenta que o direito a Segunda<br />

Iniciação Hiperbórea se ganha quan<strong>do</strong> se cria um CENTRO CARISMÁTICO, uma Praça<br />

Liberada e se desenvolve uma ação total de guerra contra os povos <strong>do</strong> Pacto Cultural.<br />

Estas Estratégias <strong>do</strong>s Viryas Berserkr, <strong>em</strong> cada contexto histórico que se desenvolveram<br />

nas sucessivas Estratégias ao longo da História, cada fenômeno cultural régio hiperbóreo<br />

se edificou sobre uma estrutura Ética política, social e cultural, cuja finalidade essencial foi<br />

eliminar de seus espaços e t<strong>em</strong>pos o Signo da Dor, afirman<strong>do</strong> <strong>em</strong> seu lugar o Signo da<br />

Orig<strong>em</strong> e as Runas Eternas. Estratégias que guiaram aos Pontífices Máximos <strong>em</strong> suas<br />

ações de guerra, <strong>do</strong>tan<strong>do</strong>-lhes de máxima ORIENTAÇÃO ESTRATÉGICA com a qual<br />

contra-atacaram as táticas destrutivas <strong>do</strong>s povos <strong>do</strong> Pacto Cultural e da Sinarquia Mundial.<br />

Estas Estratégias, desde o início da Guerra Essencial, s<strong>em</strong>pre se atualizaram,<br />

concatenan<strong>do</strong> uma com a outra, e <strong>em</strong> cada história de libertação sobre a runa atuante se<br />

constrói, se plasma a seguinte, de tal maneira que desde a descida da primeira runa nãocriada,<br />

o Símbolo da Orig<strong>em</strong>, representa<strong>do</strong> na Swástica, a partir dela, <strong>em</strong>ergiu as trezes<br />

mais três runas eternas. Elas atuaram, implantaram <strong>em</strong> to<strong>do</strong>s os ESQUEMAS<br />

HISTÓRICOS ou sist<strong>em</strong>as reais culturais, <strong>em</strong> to<strong>do</strong>s os contextos históricos régios, épicos,<br />

heróicos, onde a Ética <strong>do</strong> Cavaleiro Aristocrático, guerreiro <strong>do</strong> Espírito, prevaleceu por<br />

sobre as morais monacais <strong>do</strong> Pacto Cultural. Desde o primeiro momento (tetrarque) <strong>em</strong><br />

que se originou a descida das Raças Hiperbóreas ao cria<strong>do</strong>, as runas s<strong>em</strong>pre atuaram,<br />

101


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

foram o FIO RÚNICO com o qual se teceu a trama <strong>do</strong> teci<strong>do</strong> histórico que pode sustentar<br />

na História os Símbolos Eternos. Esta ação construtiva permitiu a descida <strong>do</strong> Senhor da<br />

Orientação Absoluta, o Galhar<strong>do</strong> Senhor da Guerra, Navutan. Com sua chegada se<br />

desencadeou o kairos <strong>do</strong>s nacionalismos <strong>do</strong> século XX e afirmou o mistério da Gnose<br />

Hiperbórea, segre<strong>do</strong> que foi revela<strong>do</strong> por Nimrod de Rosário nos Fundamentos da<br />

Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea. Análogo a esta situação histórica dentro <strong>do</strong> marco de ação de uma<br />

Estratégia PSICOSSOCIAL, exatamente igual acontece no Espírito <strong>do</strong> virya, <strong>em</strong> seu<br />

MICROCOSMO. Em cada descida de um Guerreiro Hiperbóreo ao mun<strong>do</strong> de Maya, a esta<br />

ord<strong>em</strong> criada, o virya vai incorporan<strong>do</strong> as RUNAS NÃO-CRIADAS EM SEU SER<br />

NOOLÓGICO. O Virya Inicia<strong>do</strong> Hiperbóreo, neste Kairos atual instituí<strong>do</strong> pelos Siddhas de<br />

Agartha, t<strong>em</strong> <strong>em</strong> si mesmo A VISÃO das trezes mais três runas não-criadas; elas dev<strong>em</strong><br />

ser incorporadas <strong>em</strong> seu ser noológico. O guerreiro t<strong>em</strong> que ser, neste Kairos que anuncia<br />

o princípio <strong>do</strong> fim da História, como Wotan, ter a vontade, o valor e o arrojo para lançar-se<br />

à batalha e apoderar-se das runas não-criadas.<br />

Por isto, as Estratégias espirituais e culturais hiperbóreas no mun<strong>do</strong>, s<strong>em</strong>pre foram<br />

ganhan<strong>do</strong> espaço vital, porque <strong>em</strong> cada Estratégia Hiperbórea as runas se vão soman<strong>do</strong>,<br />

concatenan<strong>do</strong>, e com seu FIO RÚNICO se vai tecen<strong>do</strong> a TRAMA RÚNICA que ao longo da<br />

História permitiu ao virya compreender onde se encontra o inimigo e qu<strong>em</strong> são os<br />

representantes <strong>do</strong>s poderes obscuros <strong>do</strong> Kaly Yuga, que neste mun<strong>do</strong> tratam por to<strong>do</strong>s os<br />

meios possíveis de manter a humanidade inteira na <strong>do</strong>r, na miséria, na pobreza e na<br />

ignorância.<br />

O poder destas Estratégias <strong>do</strong>s Siddhas Leais foi crescen<strong>do</strong> sist<strong>em</strong>aticamente nesta<br />

História. Por ex<strong>em</strong>plo, v<strong>em</strong>os que desde o início da História, as runas estiveram presentes,<br />

sejam como ciência Hiperbórea de Libertação Espiritual ou como linguagens referentes,<br />

guias espirituais estrutura<strong>do</strong>s nas sete vias gnósticas. Linguagens culturais que <strong>em</strong> seus<br />

contextos se manifestou a trama rúnica <strong>do</strong>s Siddhas de Agartha, os Símbolos Eternos que<br />

permitiram retomar ao virya a orientação estratégica. Estas linguagens Hiperbóreas,<br />

estruturadas nas sete artes ou vias de libertação, permit<strong>em</strong> encurtar as distâncias entre o<br />

virya e a Orig<strong>em</strong>, cercá-lo estrategicamente, situá-lo, aproximá-lo a um kairos no qual é<br />

possível compreender o Segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> Labirinto e ascender à sua libertação espiritual.<br />

As runas não-criadas desde a primeira Estratégia Hiperbórea estiveram presentes,<br />

elas guiaram a ação de guerra <strong>do</strong>s Cro-magnons e <strong>do</strong>s povos <strong>do</strong> Pacto de Honra com os<br />

Atlantes Brancos. No princípio, o fio rúnico <strong>do</strong> kairos foi a MARCHA, uma busca, um<br />

movimento estratégico; posteriormente se afirmaram no mun<strong>do</strong> <strong>do</strong> D<strong>em</strong>iurgo, amplian<strong>do</strong><br />

seu raio de ação de guerra. O fio rúnico foi tecen<strong>do</strong> uma trama rúnica, nesta trama se<br />

plasmaram as runas <strong>em</strong> Estratégias que permitiram a construção de CIDADES<br />

AMURALHADAS; logo se transformaram estas tramas no teci<strong>do</strong> rúnico que permitiram a<br />

construção de poderosas CIDADES-ESTADOS, poderosos reinos guerreiros, onde a Ética<br />

noológica era épica, heróica, régia e aristocrática. À medida que a guerra se fazia mais<br />

sangrenta, o poder das runas ia se entrelaçan<strong>do</strong>, e o fio rúnico foi tecen<strong>do</strong> tramas que se<br />

ligaram entre si <strong>em</strong> um <strong>em</strong>aranha<strong>do</strong> rúnico; suas uniões constituíram o teci<strong>do</strong> rúnico que<br />

hoje portam <strong>em</strong> suas investiduras os Símbolos Eternos e as sete vias gnósticas<br />

102


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

hiperbóreas mais uma de libertação espiritual. Este teci<strong>do</strong> rúnico realiza<strong>do</strong> pelos Siddhas<br />

de Agartha com as runas não-criadas, afirmou as Estratégias guerreiras que foram<br />

abarcan<strong>do</strong> estrategicamente, à medida que a guerra se fazia mais sangrenta, um maior<br />

espaço vital, e a MARCHA se converteu <strong>em</strong> CIDADES AMURALHADAS, e estas<br />

CIDADES <strong>em</strong> ESTADOS, logo <strong>em</strong> REINOS, chegan<strong>do</strong> a máxima construção com os<br />

IMPÉRIOS HIPERBÓREOS.<br />

A máxima manifestação desta Estratégia foi a ROMA IMPERIAL na Idade Antiga. Na<br />

Idade Média, se restabelece com o SACRO IMPÉRIO ROMANO-GERMÂNICO no<br />

ocidente e o Império de GENGIS KHAN OU MONGOL no Oriente. Assim sucessivamente,<br />

o fio rúnico se foi tecen<strong>do</strong> até chegar à idade Moderna e Cont<strong>em</strong>porânea aos ESTADOS<br />

NACIONAIS e aos NACIONALISMOS HIPERBÓREOS.<br />

A Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea define: o virya ascende a um Kairos Iniciático quan<strong>do</strong> seu<br />

mo<strong>do</strong> de vida se rege pela VIA ESTRATÉGICA e pela ÉTICA NOOLÓGICA, isto afirma <strong>em</strong><br />

sua conduta a Ética régia <strong>do</strong> Cavaleiro Aristocrático, <strong>do</strong> CAVALEIRO TIRODAL<br />

HIPERBÓREO. Com estas condições, si cumpridas internamente, os Cavaleiros Tirodal<br />

ascenderão à Ciência noológica da Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea, ciência que lhe permite<br />

construir Praças Liberadas, Castrum, no marco da Guerra Essencial. Esta ação exterior<br />

afirma no hom<strong>em</strong> seu OPPIDUM INTERIOR e a compreensão <strong>do</strong> Signo da Orig<strong>em</strong>. O virya<br />

desde seu Oppidum, revesti<strong>do</strong> como Cavaleiro Tirodal, compreende o Símbolo da Orig<strong>em</strong><br />

e adquire a vontade e o valor para resignar o Signo da Dor, MATAR A MALDITA ILUSÃO<br />

DO LABIRINTO. Sua ferramenta é a GRAÇA LUFICÉRICA, poder que ingressa no virya<br />

quan<strong>do</strong> se situa no EU INFINITO, na Verdade absoluta de si mesmo. Ele sente <strong>em</strong> seu<br />

sangue o FOGO FRIO que <strong>em</strong>ana <strong>do</strong> VRIL, com o qual esfria, converte <strong>em</strong> pedra (gelo)<br />

seu coração. O virya Hom<strong>em</strong> de Pedra propicia sua própria Guerra Essencial contra seu<br />

inimigo interior, sua alma, seu ser condiciona<strong>do</strong>, a VOX <strong>do</strong> UNO dentro <strong>do</strong> microcosmo, e<br />

o inimigo <strong>do</strong> labirinto exterior, o macrocosmo. Se o virya t<strong>em</strong> Ética noológica, se t<strong>em</strong> <strong>em</strong><br />

seu Espírito vontade, senti<strong>do</strong> de sacrifício, a capacidade para suportar a maior das <strong>do</strong>res,<br />

a força para <strong>do</strong>brar seus desígnios, poderá sair das piores adversidades e derrotar sua<br />

alma, <strong>do</strong>brar os limites ontológicos de seu microcosmo. O virya desperto se possui estas<br />

qualidades noológicas, têm Espírito, um Eu Eterno e o poder para triunfar, para ascender<br />

ao KAIROS INICIÁTICO QUE O TRANSMUTARÁ EM SIDDHA BERSERKR.<br />

Agora, o que se entende por Ética noológica a partir da perspectiva <strong>do</strong> Yoga<br />

Hiperbóreo?<br />

Indubitavelmente, quan<strong>do</strong> estudamos a S<strong>em</strong>ântica noológica para poder<br />

compreender desde o sujeito consciente a S<strong>em</strong>iótica que está construída sobre a<br />

morfologia arquetípica de uma runa, dev<strong>em</strong>os apelar a Sintaxe lógica. T<strong>em</strong>a que estuda e<br />

desenvolve NIMROD de ROSÁRIO no TOMO VII “TIRODINGUIBURR: O SÓMBOLO<br />

SAGRADO DO VIRYA”, e que t<strong>em</strong> continuidade no trata<strong>do</strong> DOS LIVROS DE CRISTAL DE<br />

AGARTHA, especificamente no t<strong>em</strong>a que estamos desenvolven<strong>do</strong>, o YOGA<br />

HIPERBÓREO. Esta postura racional <strong>do</strong> virya perdi<strong>do</strong> jamais lhe permite INFERIR<br />

NOOLÓGICAMENTE sua RUNA, simplesmente porque seu EU não t<strong>em</strong> a SUFICIENTE<br />

103


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

PUREZA ESPIRITUAL ao estar seu sujeito anímico CONTAMINADO pela ÉTICA<br />

PSICOLÓGICA, de tal maneira que a razão ainda participa da cálida vida burguesa que o<br />

aquece cotidianamente seu angustia<strong>do</strong> coração.<br />

Por isto, a Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea afirma: os guerreiros têm o direito a compreender<br />

as runas não-criadas, seja com a S<strong>em</strong>ântica noológica Hiperbórea, o verbo sábio <strong>do</strong>s<br />

Viryas Berserkr ou, seja através da práxis da Pontônica noológica e sua ciência: o YOGA<br />

RÚNICO HIPERBÓREO.<br />

A este direito eterno se ascende se participam da ÉTICA NOOLÓGICA, se esta<br />

prevalece no interior <strong>do</strong> virya desperto, <strong>em</strong> seu ser, sobre a Ética psicológica.<br />

A ÉTICA NOOLÓGICA está sustentada pela VONTADE ABSOLUTA <strong>do</strong> EU<br />

VERDADEIRO, se desenvolve quan<strong>do</strong> o virya ingressa à Runa Odal, quer dizer, provém,<br />

<strong>em</strong>ana da Runa Odal (arquêmona ODAL); mas o VALOR INFINITO é a maior qualidade<br />

noológica, somente se adquire na Segunda Iniciação Hiperbórea. O Valor infinito provém<br />

das runas SIEG e TYR, e ao ser<strong>em</strong> runas não-criadas que participam <strong>do</strong> NÃO-CRIADO,<br />

provém o Valor infinito <strong>do</strong> NÃO-CRIADO, <strong>do</strong> INFINITO, não participa esta qualidade <strong>do</strong> Eu<br />

verdadeiro, se não que <strong>do</strong> EU INFINITO. De tal maneira, que somente o virya situa<strong>do</strong> <strong>em</strong><br />

seu EU INFINITO incorpora <strong>em</strong> seu sangue a maior qualidade noológica que se<br />

desencadeia sobre o Inicia<strong>do</strong> Hiperbóreo, o VALOR INFINITO. Aqui subjaz o maior<br />

mistério, o VALOR INFINITO ingressa no sangue quan<strong>do</strong> se incorporam as verdades nãocriadas<br />

das runas não-criadas TYR e SIEG, com as quais o Cavaleiro Tirodal sente<br />

<strong>em</strong>ergir <strong>em</strong> seu sangue um poder proveniente deste Valor infinito, força noológica que a<br />

Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea denomina VRIL. Este poder é parte <strong>do</strong> EU INFINITO e reveste ao<br />

Guerreiro Sábio com a COURAÇA VRIL, armadura que portavam os guerreiros na<br />

Atlântida, que lhe ortoga o maior VALOR HERÓICO. A energia Vril provém <strong>do</strong> NÃO-<br />

CRIADO, <strong>do</strong> EU INFINITO (análogo a esfera EHRE) <strong>do</strong> VIRYA DESPERTO; é uma força<br />

noológica com a qual se destrói o me<strong>do</strong>, o t<strong>em</strong>or, e ortoga o poder às ENERGIAS VITAIS<br />

E PSÍQUICAS para poder executar DANÇAR AS RUNAS NOOLÓGICAS, técnicas<br />

contidas na ciência iniciática <strong>do</strong> YOGA MARCIAL HIPERBÓREO com as quais o virya é<br />

um Guerreiro <strong>do</strong> Eterno.<br />

Esta ciência noológica ortoga o poder ao virya da Couraça Vril e lhe dá o <strong>do</strong>mínio<br />

da espada de Wotan e o tridente de Netuno (armas não-criadas), poder com o qual o Eu<br />

rompe a estrutura <strong>do</strong> sujeito cultural e consciente, a divide <strong>em</strong> duas, abrin<strong>do</strong> uma abertura<br />

por onde penetra o Raio de Vênus, luz não-criada que ilumina, esclarece a esfera de<br />

sombra <strong>do</strong> virya, o inconsciente. O VRIL aporta uma energia à força volitiva denominada<br />

VALOR. Pod<strong>em</strong>os afirmar que o que é <strong>do</strong> VRIL É DO VALOR, e o que é <strong>do</strong> VALOR É DO<br />

VRIL. O VRIL afirma o VALOR, desencadeia no virya desperto um poder que o ingressa ao<br />

Oppidum interior Odal e arma ao Cavaleiro Tirodal, o transmuta <strong>em</strong> guerreiro sábio livre <strong>do</strong><br />

me<strong>do</strong> e <strong>do</strong> t<strong>em</strong>or, próprio <strong>do</strong> Eu psicológico. O guerreiro com estas armas não-criadas<br />

pode <strong>em</strong>preender o caminho à Segunda Iniciação Hiperbórea, iniciação que <strong>em</strong> forma<br />

particular permite-lhe manejar conscient<strong>em</strong>ente as estruturas <strong>do</strong> microcosmo, <strong>do</strong> sujeito<br />

consciente, <strong>do</strong>minar a serpente; analogamente, junto a seus camaradas (iguais),<br />

104


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

desencadear uma ofensiva contra as estruturas <strong>do</strong> macrocosmo, contra o poder das forças<br />

obscuras <strong>do</strong> D<strong>em</strong>iurgo (o sujeito consciente no microcosmo é análogo ao Aspecto<br />

Consciência ou Poder <strong>do</strong> macrocosmo).<br />

OS SIDDHAS DE AGARTHA propõ<strong>em</strong>: o virya deve adquirir EXCELÊNCIA<br />

NOOLÓGICA, para isto deve estar disciplina<strong>do</strong>, descontamina<strong>do</strong> <strong>do</strong>s agrega<strong>do</strong>s<br />

psicológicos, livre de seus sujeitos anímicos, e o <strong>do</strong>mínio destas estruturas arquetípicas<br />

nos permitirá, na reversão gnóstica, apoderarmos <strong>do</strong> microcosmo. O virya, com seu EU<br />

cerca<strong>do</strong> e <strong>em</strong> pleno <strong>do</strong>mínio de suas energias vitais, psíquicas e astrais, é um Guerreiro<br />

Sábio, vence o Signo da Dor e se afirma no Signo da Orig<strong>em</strong>. Em conjunção carismática e<br />

sincrônica com os viryas que coincid<strong>em</strong> com o CENTRO CARISMÁTICO (MUNDO REAL<br />

que afirmam neste Kairos os Siddhas de Agartha) neste KAIROS, <strong>em</strong>preenderão as ações<br />

de guerra pertinentes que lhes permitam pôr um limite às forças sinistras <strong>do</strong> Kaly Yuga.<br />

É importante compreender que se o virya não coincide com o CENTRO<br />

CARISMÁTICO <strong>do</strong> Kairos Iniciático, perderá orientação estratégica e deixará de divisar as<br />

runas não-criadas, com o qual não perceberá a Praça Liberada; a razão disto, é o me<strong>do</strong> e<br />

o t<strong>em</strong>or, significa isto, estar CONTAMINADO pela ILUSÃO <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> da DOR.<br />

A Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea afirma: a razão pela qual um virya não coincide com o<br />

Centro Carismático <strong>do</strong> Mun<strong>do</strong> Real <strong>do</strong>s Siddhas de Agartha, baseia-se na confusão<br />

estratégica que padece seu Eu perdi<strong>do</strong>, extravia<strong>do</strong> nos conteú<strong>do</strong>s anímicos <strong>do</strong><br />

sujeito consciente. Sua falta de valor se deve a perda de sua pureza espiritual, o qual<br />

o a<strong>do</strong>rmece nos encantos de Cirse, no “paraíso terreno”, distancian<strong>do</strong> ao Eu<br />

verdadeiro da VISÃO <strong>do</strong> SELBST e s<strong>em</strong> o Selbst, o Virya não possui o VRIL, não<br />

sente o OLHAR, o CANTO, o CLA-MORT que desde a ORIGEM lhe reclama o EU<br />

INFINITO.<br />

Por mais que se que se possua a ciência hiperbórea, o hom<strong>em</strong> fora <strong>do</strong> KAIROS<br />

resta sozinho, e com o t<strong>em</strong>po, ce<strong>do</strong> ou tarde (se não é um Virya Berserkr) será preso pela<br />

Consciência imanente <strong>do</strong> t<strong>em</strong>po transcendente <strong>do</strong> D<strong>em</strong>iurgo. A diacronia <strong>do</strong> t<strong>em</strong>po<br />

transcendente, seu fluir na consciência <strong>do</strong> virya, dissolverá seu cerco Odal, e será<br />

captura<strong>do</strong> pela espiral de um labirinto cultural, será fagocita<strong>do</strong> pelos Arquétipos culturais<br />

da superestrutura cultural macrocósmica. O VIRYA, POR MAIS ESFORÇO VOLITIVO<br />

QUE REALIZE, SE ESTRUTURARÁ NAS ÉTICAS PSICOLÓGICAS LÚDICAS OU<br />

SACRALIZANTES, PELO COLETIVO, SEU TENDÃO DE AQUILES (SEGREDO DO<br />

ÂNGULO RETO) SERÁ ATRAVESSADO PELA FLECHA DO CUPIDO, DA DOR/AMOR<br />

QUE O AFIRMARÁ NOVAMENTE AO MUNDO, À VIDA CÁLIDA.<br />

Se não t<strong>em</strong> seu Eu situa<strong>do</strong> no Eu Infinito e no Selbst, não sentirá no<br />

SANGUE O VRIL, será novamente vítima <strong>do</strong> veneno da serpente ou da fome<br />

<strong>do</strong> Dragão.<br />

Esta é uma realidade, o hom<strong>em</strong> deve vincular-se carismaticamente com seus<br />

camaradas, sozinho dificilmente resistirá. Ele deve afirmar-se no KAIROS <strong>em</strong> seu Centro<br />

Carismático, se não suas colunas cairão, se desmoronarão. Os limites protetores <strong>do</strong> cerco<br />

105


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

ODAL deverão ser fortaleci<strong>do</strong>s, o virya dentro <strong>do</strong> Kairos ganhará fortaleza, orientação<br />

estratégica, ela lhe permitirá encurtar as distâncias que o separam da ORIGEM. Se ele fica<br />

atrasa<strong>do</strong> estrategicamente por falta de orientação, seu cerco amuralha<strong>do</strong> perderá o<br />

senti<strong>do</strong> retilíneo, verticalidade e suas quatro colunas cairão; portanto, os vértices <strong>do</strong>s<br />

ângulos retos perderão angularidade cain<strong>do</strong> no curvilíneo, no símbolo Sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong> Pasú: A<br />

ESPIRAL. A Runa Odal perderá sua arquitetura noológica e o virya perderá a visão <strong>do</strong><br />

Ângulo Reto, seu cerco ODAL se transformará novamente <strong>em</strong> um quadra<strong>do</strong>, cairá na<br />

quadrangularidade de sua esfera de sombra, será o Eu toma<strong>do</strong> novamente pelos<br />

Arquétipos <strong>do</strong> sujeito consciente. Sobre os limites retilíneos de seu cerco ODAL se irão<br />

edifican<strong>do</strong>, elevan<strong>do</strong> os sist<strong>em</strong>as reais culturais que irão lentamente minan<strong>do</strong> sua Muralha<br />

Estratégica, afirman<strong>do</strong> os símbolos sagra<strong>do</strong>s <strong>do</strong> pasú; a runa perderá sua conformação<br />

noológica e se deformará, virará uma ESPIRAL. A Ética noológica afirma e confirma a<br />

Runa Odal e o cerco TIRODAL, quan<strong>do</strong> o guerreiro desafia e estabelece uma hostilidade<br />

essencial aos D<strong>em</strong>ônios da Matéria, e os enfrenta <strong>em</strong> uma guerra s<strong>em</strong> quartel, a morte,<br />

onde o virya deve dar tu<strong>do</strong>, inclusive sua vida, porque está <strong>em</strong> jogo sua eternidade, sua<br />

libertação e a de seus camaradas.<br />

Os SIDDHAS DE AGARTHA incrustam as runas não-criadas nas artes maiores<br />

quan<strong>do</strong> as mesmas se manifestam <strong>em</strong> um Kairos Iniciático, esta ação de guerra foi<br />

geran<strong>do</strong> fenômenos culturais que têm o poder de atuar contra as estruturas <strong>do</strong> pacto<br />

Cultural e <strong>do</strong> Kaly Yuga. O virya desperto pode distinguir na Arquitetura, na Política ou na<br />

arte da Guerra estes símbolos eternos hiperbóreos. Ver estas estruturas livres das<br />

pr<strong>em</strong>issas culturais <strong>do</strong> Eu psicológico, nos permite por indução noológica compreender,<br />

com o Eu verdadeiro, que <strong>em</strong> sua estética ou Ética brilha o Signo da Orig<strong>em</strong>, poder que<br />

t<strong>em</strong> a faculdade orienta<strong>do</strong>ra. Sabe<strong>do</strong>ria que potencializa no inconsciente coletivo da raça<br />

ou nação, <strong>em</strong> sua cultura particular, os signos e os símbolos eternos hiperbóreos. Signos<br />

que permit<strong>em</strong> ao virya dar-se conta, despertar ao despertar, conhecer o Signo da Dor e<br />

saber como liberá-lo para desraigá-lo definitivamente <strong>do</strong> SANGUE e <strong>do</strong> SOLO, de seu<br />

POVO, de sua NAÇÃO, de sua PÁTRIA.<br />

Assim como na Primeira Iniciação ele descobre a orig<strong>em</strong> de seu Espírito Não-<br />

Cria<strong>do</strong>, e compreende que ele não provém desta evolução grotesca, que ele não é esse<br />

primata pitecantropos, esse hominídeo evoluí<strong>do</strong>, se não que é um Espírito Eterno <strong>em</strong> um<br />

microcosmo, assim na Segunda Iniciação ele deverá compreender que ele não está só, ele<br />

é parte de uma Estratégia de libertação psicossocial, de uma raça de Espíritos<br />

Hiperbóreos que desceram ao mun<strong>do</strong> como HOMENS DE PEDRA, para colocar fim ao<br />

Signo da Dor e combater aos Siddhas Trai<strong>do</strong>res ao la<strong>do</strong> <strong>do</strong>s Siddhas de Agartha na<br />

Batalha Final.<br />

Na Segunda Iniciação, ele t<strong>em</strong> o valor para despertar ao despertar, reconhece as<br />

guerras que desde o início travaram no mun<strong>do</strong> seus camaradas de Agartha. Guerra da que<br />

ele é agora parte, que reconhece que está dentro e que se desencadeia fora, representada<br />

fora pela Estratégia que desenvolveram nas artes maiores hiperbóreas, artes que lhe<br />

abr<strong>em</strong> o inconsciente, lhe permit<strong>em</strong> RECORDAR A ORIGEM ETERNA DE SEU ESPÍRITO<br />

NÃO-CRIADO.<br />

106


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

A ORDEM DOS CAVALEIROS TIRODAL, fundada por seu PONTÍFICE MÁXIMO<br />

NIMROD DE ROSÁRIO, hoje DE AMÉRICA E ESPANHA, propõe neste novo KAIROS<br />

anuncia<strong>do</strong> pelos Siddhas de Agartha e pelo nosso camarada, sustentar até a morte a luta<br />

contra a Sinarquia Mundial e as sinistras forças <strong>do</strong> KALY YUGA. A mesma se vivencia<br />

internamente quan<strong>do</strong> a Mística <strong>do</strong> Paráclito, fixa pela VIRGEM DE AGARTHA, toca nosso<br />

EU verdadeiro, nos comove e nos guia ao Espírito Eterno, à Verdade absoluta de si<br />

mesmo e a verdade não-criada da realidade infinita. O virya sob a Mística <strong>do</strong> Paráclito,<br />

protegi<strong>do</strong> pelo poder da Runa Odal, se investe de cavaleiro Tirodal, e t<strong>em</strong> a<br />

responsabilidade de prosseguir com a Estratégia de guerra iniciada desde o princípio da<br />

História. Kairos Iniciático que agora está nas mãos estratégicas <strong>do</strong>s Viryas Berserkr de<br />

toda AMÉRICA E ESPANHA, e que depende <strong>do</strong> valor que <strong>em</strong> seu Espírito tenham os<br />

camaradas de to<strong>do</strong> o mun<strong>do</strong>.<br />

O VIRYA DESPERTO PODE, PELA GRAÇA ETERNA DE SUA VONTADE<br />

INFINITA, FAZER PROPÍCIA DENTRO DE SI MESMO A GALHARDA ÉTICA<br />

NOOLÓGICA. A PARTIR DELA, CONSTRUIR SEU OPPIDUM INTERIOR E PARTICIPAR<br />

JUNTO COM SEUS CAMARADAS NESTE KAIROS, NA CONSTRUÇÃO DE PRAÇAS<br />

LIBERADAS.<br />

A ORDEM DOS CAVALEIROS TIRODAL DE AMÉRICA E ESPANHA TEM O<br />

COMPROMISSO DE LEVAR A CABO ESTA MISSÃO, E NELA ESTÁ A VITÓRIA DESTE<br />

KAIROS DE HONRA.<br />

OS VIRYAS NOVOS DE AMÉRICA E ESPANHA, HOMENS DE PEDRA, DE<br />

VONTADE DE FOGO E CORAÇÃO DE GELO, DEVEM CONCRETIZAR ESTE OBJETIVO<br />

TRANSCENDENTAL PARA A ORIENTAÇÃO ESTRATÉGICA DE TODOS OS<br />

CAMARADAS DO MUNDO.<br />

A SABEDORIA HIPERBÓREA NESTE KAIROS ORTOGA AOS GUERREIROS<br />

SÁBIOS O YOGA HIPERBÓREO, CIÊNCIA DOS SIDDHAS DE AGARTHA. ARTE<br />

TRANSCENDENTE QUE PERMITE AO VIRYA PLASMAR AS RUNAS NÃO-CRIADAS<br />

SOBRE SUA ÉTICA NOOLÓGICA. ARTE INICIÁTICA QUE TRANSMUTA AO VIRYA<br />

DESPERTO EM UM GUERREIRO BERSERKR, SITUANDO-O ESTRATEGICAMENTE NA<br />

REVERSÃO GNÓSTICA, ANTE A POSSIBILIDADE REAL DE TRANSMUTAR SEU<br />

CORPO EM MATÉRIA VRAJA.<br />

O YOGA HIPERBÓREO afirma: a Ética noológica está construída sobre a Honra e a<br />

Lealdade <strong>do</strong> virya, ele deve traduzir estes nobres conceitos sobre si mesmo, <strong>em</strong><br />

VONTADE e VALOR, qualidades que se necessita para ajustar-se estritamente às normas<br />

Éticas que se exig<strong>em</strong> para alcançar a EXCELÊNCIA NOOLÓGICA no <strong>do</strong>mínio <strong>do</strong> Yoga<br />

Hiperbóreo. Esta Arte Rúnica Hiperbórea afirma: unicamente os viryas que t<strong>em</strong> a suficiente<br />

DISCIPLINA, que realiz<strong>em</strong> o melhor ESFORÇO e possuam a maior DUREZA, poderão<br />

alcançar a VONTADE e o VALOR que são imprescindíveis para chegar à VITÓRIA.<br />

107


A Segunda Iniciação se concretiza quan<strong>do</strong> o Virya Inicia<strong>do</strong> Hiperbóreo<br />

transmuta sua VONTADE ABSOLUTA <strong>em</strong> puro VALOR INFINITO, o vir virya<br />

DESPERTA AO DESPERTAR.<br />

A REVERSÃO GNÓSTICA DO VIRYA BERSERKR<br />

A reversão gnóstica é a reintegração <strong>do</strong> virya ao seu Espírito Eterno, regresso a seu<br />

ser noológico, ciência de libertação que o transmuta <strong>em</strong> um Espírito Espírito-esfera, esfera, <strong>em</strong> um Siddha<br />

Berserkr. Na reversão gnóstica <strong>do</strong> Yoga Hiperbóreo, o guerreiro afirma<strong>do</strong> no Eu Infinito<br />

retorna sobre si mesmo e corta a cabeça da serpente e <strong>do</strong> Dragão.<br />

O virya caça<strong>do</strong>r de serpentes se converte <strong>em</strong> um Deus caça<strong>do</strong>r de<br />

Dragões.<br />

A REVERSÃO GNÓSTICA HIPERBÓREA é a máxima ciência <strong>do</strong> Yoga Ocidental.<br />

Estudar<strong>em</strong>os tecnicamente sua ação estratégica, com esta ciência de libertação se<br />

alcança a liberdade total <strong>do</strong> Espírito Eterno aprisiona<strong>do</strong> à ord<strong>em</strong> material.<br />

www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

108


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

Quan<strong>do</strong> se executa tal ação iniciática? O que desencadeia e permite a reversão<br />

gnóstica?<br />

Resposta: esta ação iniciática se desencadeia quan<strong>do</strong> o virya se situa na Segunda<br />

Iniciação Gnóstica Hiperbórea, quer dizer, o virya deve ter recebi<strong>do</strong> sua Primeira Iniciação<br />

Hiperbórea e marcha decididamente <strong>em</strong> busca de sua Segunda Iniciação. Esta ação o<br />

situa ante a possibilidade de gerar a reversão gnóstica. Mas dev<strong>em</strong>os esclarecer que tal<br />

ação de guerra é totalmente estratégica, se realiza quan<strong>do</strong> o Virya Inicia<strong>do</strong> Hiperbóreo<br />

decide combater com to<strong>do</strong> seu poder as tenebrosas forças <strong>do</strong> Kaly Yuga e sua Sinarquia<br />

Universal. Pod<strong>em</strong>os afirmar que a reversão gnóstica é uma ação que se desencadeia<br />

durante a Segunda Iniciação Hiperbórea, é uma Estratégia que o virya pode optar nesta<br />

instância iniciática.<br />

O Eu verdadeiro se orienta com a sagrada TIRODINGUIBURR no labirinto interior,<br />

ingressa com a Estratégia <strong>do</strong> CERCO e o Segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> ÂNGULO RETO à sua<br />

ARQUÊMONA ODAL, e incorpora <strong>em</strong> seu sangue os êxtases rúnicos das trezes runas<br />

arquetípicas. O virya se situa <strong>em</strong> seu Eu verdadeiro e se afirma <strong>em</strong> sua coluna no PONTO<br />

TAU de sua arquêmona ODAL, afirma<strong>do</strong> nesta coluna noológica se arma CAVALEIRO<br />

TIRODAL, recebe a Primeira Iniciação Hiperbórea. Dentro de seu cerco ODAL, se isola<br />

das estruturas de seus sujeitos anímicos de seu microcosmo, visualiza as runas nãocriadas<br />

HAGAL, TYR e SIEG, compreende a sagrada SWÁSTICA e o SIGNO DA<br />

ORIGEM. O Virya Inicia<strong>do</strong> Hiperbóreo está desperto, seu coração de gelo e seu sangue de<br />

fogo sent<strong>em</strong> o poder, as forças gnósticas provenientes das runas não-criadas, o VRIL, o<br />

FUROR BERSERKR, um VALOR INFINITO, ingressam <strong>em</strong> seu sangue e o <strong>do</strong>tam <strong>do</strong><br />

maior poder, de ser um Virya Berserkr. O Vril é a fúria germânica, pretoriana, que o leva à<br />

busca <strong>do</strong> labirinto exterior, arma<strong>do</strong> com o escu<strong>do</strong> de Atenas, a espada de Wotan e o<br />

tridente de Netuno, ingressa ao labirinto exterior para dar morte aos inimigos que evitam<br />

sua libertação; encontra o caminho (o monarque <strong>do</strong> tetrarque), a via conduzente que lhe<br />

permite transitar arma<strong>do</strong> como Cavaleiro Tirodal ao labirinto exterior. Nesta ação de guerra<br />

total consegue despertar ao despertar, se vincula carismaticamente com seu Eu Infinito<br />

e o Selbst, concretiza sua ação de guerra e consegue a eternidade <strong>do</strong> Eu no Infinito.<br />

O Virya Berserkr situa<strong>do</strong> no Selbst é Valor infinito, livre <strong>do</strong> labirinto visualiza a<br />

Orig<strong>em</strong>, sente o chama<strong>do</strong> <strong>do</strong>s Siddhas de Agartha, sabe que o único verdadeiramente<br />

REAL para o virya é o mun<strong>do</strong> <strong>do</strong> Espírito, a Orig<strong>em</strong>. Mas nesta situação, o virya deve<br />

decidir se opta por sua libertação definitiva na Orig<strong>em</strong>, ou assume a responsabilidade de<br />

lutar neste mun<strong>do</strong> pela libertação de seus camaradas, missão que desencadeia a máxima<br />

HONRA. O virya com seu Eu afirma<strong>do</strong> no INFINITO, olhan<strong>do</strong> a ORIGEM, para retornar<br />

afirman<strong>do</strong> sua reversão gnóstica com o poder das runas não-criadas, deve ingressar<br />

novamente (descer sobre sua esfera de sombra) a um MONARQUE LABRELIX para poder<br />

desintegrar a quadrangularidade ôntica de sua esfera de sombra. Deverá tomar uma<br />

decisão noológica: libertar-se ou gerar a REVERSÃO GNÓSTICA. Os Siddhas de Agartha<br />

aceitarão sua decisão de libertar-se e ser parte <strong>do</strong> exército furioso de Wotan, esperan<strong>do</strong><br />

<strong>em</strong> Agartha o fim da História, ou de retornar e produzir a reversão gnóstica, ciência com a<br />

qual ele se apoderará definitivamente das estruturas de seu microcosmo e poderá lutar<br />

109


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

com to<strong>do</strong> seu poder pela libertação de seus camaradas. Se o virya decide esta ação de<br />

guerra é heroísmo puro, e até seus camaradas desde a Orig<strong>em</strong> lhe rend<strong>em</strong> honras a<br />

seu puro valor.<br />

O virya Cavaleiro Tirodal, decidi<strong>do</strong> por esta ação de guerra, vai à busca de sua<br />

reversão gnóstica, guerra que <strong>em</strong>preende primeiro contra si mesmo, contra a serpente e<br />

logo contra o Dragão. Situa<strong>do</strong> <strong>em</strong> seu Eu infinito, decidirá gerar a reversão gnóstica,<br />

ciência hiperbórea que lhe permite transmutar seu corpo <strong>em</strong> matéria VRAJA, apoderar-se<br />

definitivamente da imortalidade <strong>do</strong> microcosmo, transmutar com o VRIL sua matéria <strong>em</strong><br />

VRAJA. Ele ganhou a eternidade <strong>do</strong> EU, pode ingressar nela, mas mediante a<br />

REVERSÃO GNÓSTICA ingressará com a imortalidade <strong>do</strong> microcosmo. A REVERSÃO<br />

GNÓSTICA é o poder que desencadeia o virya sobre si mesmo quan<strong>do</strong> decide agir contra<br />

os inimigos da liberdade <strong>do</strong> Espírito, os amos <strong>do</strong> labirinto, os Siddhas Trai<strong>do</strong>res; Estratégia<br />

necessária para resistir fisicamente aos ataques desencadearão contra o Cavaleiro Tirodal<br />

os inimigos arma<strong>do</strong>s no labirinto. A técnica gnóstica, sua prática, consiste <strong>em</strong> uma ação<br />

resigna<strong>do</strong>ra <strong>do</strong>s centros ônticos ou chakras <strong>do</strong> microcosmo, resignação total <strong>do</strong> desígnio<br />

serpente e o desígnio caracol. Indubitavelmente, esta ação se pode executar quan<strong>do</strong> o<br />

virya isolou o Eu, e compreende noologicamente que pode apoderar-se de seu<br />

microcosmo, ascender fisicamente à ORIGEM; situação que o transmuta <strong>em</strong> um Siddha<br />

Berserkr. A Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea afirma: na Primeira Iniciação, o virya, com a Runa Gibur,<br />

dissolve a ilusão de seu labirinto interior, ingressa a ser cerco ODAL. Seu Eu verdadeiro,<br />

Vontade absoluta, estrategicamente situa<strong>do</strong> <strong>em</strong> um espaço-t<strong>em</strong>po interior (castelo<br />

amuralha<strong>do</strong>), está livre das ingerências arquetípicas <strong>do</strong> sujeito consciente. Nesta ação o<br />

virya, por sua Graça Luciférica, resolver o Segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> Labirinto interior e entende a<br />

mentira estruturada no labirinto exterior, visualiza o inimigo físico e metafísico <strong>do</strong> Espírito<br />

incrusta<strong>do</strong>s na realidade <strong>do</strong> labirinto (esfera de luz macrocósmica, superestrutura cultural<br />

macrocósmica), nos caminhos de Maya, representa<strong>do</strong>s pelos Siddhas Trai<strong>do</strong>res e a<br />

Sinarquia Universal. Esta realidade é a distância que deverá percorrer, atravessar; ela está<br />

representada no LABIRINTO EXTERIOR, e nos inimigos arma<strong>do</strong>s por detrás <strong>do</strong> mesmo,<br />

os Siddhas Trai<strong>do</strong>res. Eles são desmascara<strong>do</strong>s, o virya, desperta ao despertar,<br />

compreende qu<strong>em</strong> são seus inimigos e a qu<strong>em</strong> deverá enfrentar na BATALHA FINAL.<br />

Estrategicamente o virya guia<strong>do</strong> pelo Canto <strong>do</strong>s Siddhas, cria uma ponte metafísica<br />

(sist<strong>em</strong>a real, Escada Caracol e Escada Infinita) com o qual percorre o labirinto exterior<br />

(desenvolvimento que explicar<strong>em</strong>os detalhadamente no próximo capítulo), evitan<strong>do</strong> com<br />

as técnicas secretas das runas não-criadas o enfrentamento com o labirinto e seus<br />

inimigos, e concretiza a unificação de seu Espírito no Selbst, recebe a Segunda Iniciação<br />

Hiperbórea, é arma<strong>do</strong> no Selbst como um Guerreiro Berserkr. Nesta instância, o virya é um<br />

Guerreiro <strong>do</strong> Eterno, compreende o não-cria<strong>do</strong> e se situa ao la<strong>do</strong> <strong>do</strong>s Siddhas de Agartha.<br />

Situa<strong>do</strong> noologicamente no não-cria<strong>do</strong>, uni<strong>do</strong> junto a seus camaradas, sabe perfeitamente<br />

que pode ingressar ao Valhalla e esperar o fim da História junto a sua Valquíria. Mas para<br />

isto deverá aban<strong>do</strong>nar o universo da Kalachakra e deixar a seus camaradas, a seu<br />

sangue, aprisiona<strong>do</strong>s e isto não é o que veio fazer. Sua missão é sua libertação e de seus<br />

camaradas, ali está a MÁXIMA HONRA. O virya, eterniza<strong>do</strong> seu Eu no não-cria<strong>do</strong>,<br />

110


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

compreende que é um Tulku, espiritualmente é um DEUS, mas participa de seu<br />

microcosmo, ao qual ele está liga<strong>do</strong> (segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> Cordão de Prata). Esta compreensão<br />

iniciática o situa <strong>em</strong> uma disjuntiva gnóstica hiperbórea: como Espírito Não-Cria<strong>do</strong> dentro<br />

de um microcosmo cria<strong>do</strong>, compreende que pode libertar seu microcosmo <strong>do</strong> cria<strong>do</strong>, sabe<br />

que t<strong>em</strong> as runas não-criadas as armas para poder transmutar seu corpo <strong>em</strong> VRAJA<br />

(matéria incorruptível), mas para isto deverá <strong>em</strong>preender uma ação de guerra contra si<br />

mesmo, contra os desígnios ontológicos estrutura<strong>do</strong>s <strong>em</strong> seu microcosmo. É nessa<br />

instância gnóstica que o virya deverá decidir, e tal decisão é um ato de guerra total.<br />

Quan<strong>do</strong> o Guerreiro Berserkr decide retornar sobre si mesmo e retomar o <strong>do</strong>mínio total de<br />

seu microcosmo, muda sua história e pode mudar a História. O Virya Berserkr marcha com<br />

as armas <strong>em</strong> suas mãos decidi<strong>do</strong> a conseguir a imortalidade no Selbst (o virya já<br />

conseguiu a eternidade <strong>do</strong> Eu no Selbst), SITUAÇÃO QUE AFIRMA O EU INFINITO NO<br />

MICROCOSMO, localizan<strong>do</strong>-se sobre o Eu verdadeiro (afirmação <strong>do</strong> Valor infinito sobre a<br />

Vontade absoluta). Os Pontífices Máximos Hiperbóreos (Avatar) s<strong>em</strong>pre foram TULKUS,<br />

seu EU INFINITO se situa sobre seu Eu verdadeiro, seu ser não-cria<strong>do</strong> transmuta o<br />

microcosmo cria<strong>do</strong> <strong>em</strong> matéria VRAJA. Como Tulku Hiperbóreo, seu Espírito Não-Cria<strong>do</strong><br />

tomará o microcosmo, seu veículo de manifestação e o converterá de GELO E PEDRA, o<br />

transmutará <strong>em</strong> matéria Vraja.<br />

O Virya Inicia<strong>do</strong> Hiperbóreo situa<strong>do</strong> <strong>em</strong> seu Eu Infinito participa totalmente <strong>do</strong> PÓLO<br />

INFINITO, t<strong>em</strong> o poder das runas não-criadas <strong>em</strong> suas mãos, está arma<strong>do</strong> com o FUROR<br />

BERSERKR, fúria germânica, pretoriana, que o <strong>do</strong>ta de um Valor infinito para <strong>em</strong>preender<br />

decididamente esta ação de libertação. Indubitavelmente, esta ação de guerra contra si<br />

mesmo requer um plano estratégico, e como tal, deve ser considera<strong>do</strong> de acor<strong>do</strong> à<br />

situação <strong>do</strong> Eu com respeito a si mesmo; isto implica um reconhecimento <strong>do</strong> labirinto<br />

interior e fundamentalmente <strong>do</strong> labirinto exterior (os quais já foram cerca<strong>do</strong>s<br />

noologicamente; nesta ação serão resigna<strong>do</strong>s totalmente), das realidades ontológicas e<br />

axiológicas nas quais está estrutura<strong>do</strong> arquetipicamente o microcosmo <strong>do</strong> virya. Logo de<br />

avaliar tal situação, o virya com a GIBUR, O TRIDENTE DE NETUNO, E A ESPADA DE<br />

WOTAN deverá ir descen<strong>do</strong> a partir <strong>do</strong> noológico (Eu infinito) ao inconsciente, a sua esfera<br />

de sombra, ingressar às obscuras cavernas de si mesmo; estes espaços designa<strong>do</strong>s<br />

arquetipicamente participam seus caminhos <strong>do</strong> labirinto interior. É fundamental<br />

compreender que o Eu Infinito participa <strong>do</strong> PÓLO INFINITO, está no INFINITO, e no<br />

microcosmo está o EU VERDADEIRO. A reversão gnóstica consiste <strong>em</strong> que o EU<br />

INFINITO se situe sobre o Eu verdadeiro e efetue a reversão gnóstica, unicamente o Eu<br />

Infinito pode executar tal ação que transmuta seu corpo <strong>em</strong> Vraja, desenvolven<strong>do</strong> os<br />

poderes (siddhis) de um TULKU. Se si concretiza, o EU INFINITO se apodera <strong>do</strong><br />

microcosmo e o infinito <strong>do</strong> não-cria<strong>do</strong> se apodera <strong>do</strong> finito <strong>do</strong> microcosmo cria<strong>do</strong>.<br />

A reversão gnóstica consiste <strong>em</strong> resignar o labirinto interior e suas matrizes<br />

formativas, as quais estão sustentadas pelo desígnio caracol e o desígnio serpente. O<br />

desígnio serpente se estrutura na esfera de luz, sua potência é a energia psíquica e sua<br />

ação determina os desígnios ônticos (complexos, mitos e fantasias) que se atualizam no<br />

nível da esfera de luz <strong>do</strong> sujeito consciente; desígnio que foi introduzi<strong>do</strong> quan<strong>do</strong> foi<br />

111


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

alterada a chave genética <strong>do</strong> pasú, modificação que permitiu a potencialização da energia<br />

psíquica, a qual impulsionou o desenvolvimento da esfera <strong>em</strong>ocional e racional <strong>do</strong> sujeito<br />

consciente.<br />

O desígnio caracol se estrutura na esfera de sombra, sua potência ontológica<br />

baseia-se nas energias astrais, psíquicas <strong>do</strong> microcosmo (analisamos o microcosmo<br />

porque é o t<strong>em</strong>a que nos compete. Nimrod desenvolve a este desígnio <strong>em</strong> relação com o<br />

macrocosmo), desígnio que permitiu o desenvolvimento evolutivo <strong>do</strong> microcosmo, da<br />

esfera motriz e instintiva; este desígnio contém todas as matrizes formativas <strong>do</strong><br />

microcosmo <strong>do</strong> pasú. O desígnio caracol rege o desenvolvimento normal <strong>do</strong> microcosmo<br />

(nele está enrosca<strong>do</strong> a serpente, Kundalini) <strong>em</strong> todas as suas fases formativas, controla a<br />

estabilidade da lei geral <strong>do</strong> mesmo. A finalidade essencial <strong>do</strong> desígnio caracol se<br />

encarrega de controlar que a função geral <strong>do</strong> organismo, esta faculdade de controlar e<br />

ajustar se desenvolva através <strong>do</strong> desígnio serpente. Nimrod afirma que o desígnio da<br />

serpente é de uma complexidade muito grande, e seu estu<strong>do</strong> preciso nos Fundamentos<br />

descreve este mistério. O mesmo é parte <strong>do</strong> desígnio caracol, e esta serpente <strong>em</strong> sua<br />

subida pelo chakras, seu movimento senoidal, atualiza as energias astral e psíquica <strong>em</strong><br />

to<strong>do</strong>s os órgãos e sist<strong>em</strong>as <strong>do</strong> microcosmo, de acor<strong>do</strong> ao Plano estabeleci<strong>do</strong> pelo<br />

D<strong>em</strong>iurgo para o microcosmo na Mônada universal; função que controla o<br />

desenvolvimento normal <strong>do</strong>s chakras e seus centros mandálicos (existe uma conexão<br />

biunívoca entre os sete CHAKRAS <strong>do</strong> corpo astral e os sist<strong>em</strong>as vitais e psíquicos <strong>do</strong><br />

microcosmo) no corpo astral, e suas correspondências biológicas no corpo vital <strong>do</strong><br />

microcosmo. O desígnio caracol é a Vontade <strong>do</strong> Uno, <strong>em</strong> suas energias astral está a VOX<br />

<strong>do</strong> D<strong>em</strong>iurgo, o logos Kundalini; os desígnios arquetípicos <strong>do</strong> desígnio caracol (espiral) se<br />

reg<strong>em</strong> pelas pautas formativas estabelecidas na lei geral, o D<strong>em</strong>iurgo, através deles, vigia<br />

que os mesmos se ajust<strong>em</strong> á Mônada Universal, s<strong>em</strong> desviar-se <strong>do</strong> canal ELIX, cumpram<br />

estritamente com o plano potencialmente conti<strong>do</strong> na matriz Manú. O desígnio caracol<br />

expressa a “lei de evolução” que rege a energia psíquica (E A “ENERGIA ASTRAL”, SUA<br />

EQUIVALENTE MACROCÓSMICA), enquanto que o desígnio da serpente expressa a lei<br />

(ou as leis) que reg<strong>em</strong> a energia vital micro e macrocósmica.<br />

Se b<strong>em</strong> que esta definição nos esclarece muito o panorama, tratar<strong>em</strong>os de<br />

aprofundar.<br />

O desígnio caracol é a matriz arquetípica que rege a potência da energia astral, da<br />

energia psíquica, potências que se manifesta pelo desígnio Serpente (Kundalini) na<br />

energia vital, pela serpente as potências ônticas designadas pelo Uno no desígnio Caracol<br />

são atualiza<strong>do</strong> <strong>em</strong> to<strong>do</strong>s os esqu<strong>em</strong>as de si mesmo <strong>do</strong> microcosmo <strong>do</strong> pasú. O desígnio<br />

caracol está determina<strong>do</strong> <strong>em</strong> sua energia astral pela VOX <strong>do</strong> D<strong>em</strong>iurgo e participa da<br />

Mônada universal; ele é a raiz formativa da Kundalini, mas dev<strong>em</strong>os compreender que<br />

este desígnio foi altera<strong>do</strong> pelos Siddhas Trai<strong>do</strong>res, eles, com o poder da kalachakra <strong>em</strong><br />

suas mãos, afirmaram o DESÍGNIO SERPENTE sobre o desígnio caracol, isto modificou o<br />

microcosmo <strong>do</strong> pasú, permitin<strong>do</strong> que o microcosmo adquirisse maior POTÊNCIA ÔNTICA<br />

VOLITIVA, a qual se manifesta <strong>em</strong> todas as energias, mas especificamente <strong>em</strong> sua<br />

ESFERA DE CONSCIÊNCIA estas energias adquir<strong>em</strong> to<strong>do</strong> seu poder. Agora a pergunta é:<br />

112


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

o que permitiu a aquisição de uma maior potência energética astral, vital e psíquica no<br />

microcosmo? Resposta: o APRISIONAMENTO DO ESPÍRITO NÃO-CRIADO. O pasú<br />

evoluiu até alcançar a forma ôntica atual, pelo aprisionamento <strong>em</strong> seu ser ontológico de<br />

um ser noológico, de um Espírito ETERNO.<br />

Este aprisionamento permitiu acelerar o movimento senoidal <strong>do</strong> desígnio serpente, o<br />

desenvolvimento da consciência no pasú e de suas energias astrais e psíquicas. O<br />

desígnio serpente se incorpora definitivamente ao sangue <strong>do</strong> pasú quan<strong>do</strong> foi modificada<br />

sua chave genética, este dirigia, desde então, a evolução <strong>do</strong> pasú, agora virya perdi<strong>do</strong>, ser<br />

s<strong>em</strong>i-divino; pela anexação <strong>do</strong> Espírito se desenvolveria sua energia psíquica e sua esfera<br />

de consciência. Se b<strong>em</strong> que o desígnio da serpente está conti<strong>do</strong> no desígnio caracol, e<br />

Nimrod é específico neste t<strong>em</strong>a, os Siddhas Trai<strong>do</strong>res, com o aprisionamento,<br />

potencializam o deslocamento <strong>do</strong> desígnio serpente, mas este s<strong>em</strong>pre está conti<strong>do</strong> na<br />

espiral <strong>do</strong> desígnio caracol. O desígnio serpente afirma a KUNDALINI no microcosmo, e<br />

seu poder permite o desenvolvimento da energia psíquica e da esfera de consciência. Em<br />

sua espiral ascendente, <strong>em</strong> seu deslocamento senoidal pelo caminho ELIX (canais astrais:<br />

Ida e Pingala), nos quatro chakras superiores, esta serpente afirma a dualidade e a<br />

quadratura ontológica da esfera de sombra nos Registros ônticos <strong>do</strong>s chakras. Esta ação<br />

potencializou a esfera de luz <strong>do</strong> microcosmo, afirman<strong>do</strong> um poder energético que<br />

transmutou a psique <strong>do</strong> pasú, animal hom<strong>em</strong>, permitin<strong>do</strong> chegar à enteléquia Manú. O<br />

desígnio serpente permitiu a atualização da m<strong>em</strong>ória arquetípica no sujeito consciente<br />

(Espiral de Fibonacci, Número Áureo), sobre a dualidade da quadratura arquetípica (bijas e<br />

Arquétipos); sua potência permitiu que se desencadeass<strong>em</strong> as capacidades cognitivas, as<br />

linguagens, o modelo cultural, a estrutura cultural e fundamentalmente, o SUJEITO<br />

CULTURAL. Aqui subjaz o mais profun<strong>do</strong> mistério: a espiral ascendente <strong>do</strong> desígnio<br />

caracol se estrutura nas energias astral e vital, é o fundamento básico da m<strong>em</strong>ória<br />

arquetípica. Estas energias astral, vital e psíquica são a base <strong>do</strong> desenvolvimento <strong>do</strong><br />

microcosmo, estão sustentadas pelo desígnio caracol; mas na energia psíquica, este<br />

desígnio, depois <strong>do</strong> aprisionamento, deu lugar à potência ôntica <strong>do</strong> desígnio serpente. Se<br />

b<strong>em</strong> que o desígnio caracol baseia-se na esfera de sombra, s<strong>em</strong>pre determina a m<strong>em</strong>ória<br />

arquetípica, afirman<strong>do</strong> a dualidade da quadrangularidade ontológica da razão, <strong>do</strong> sujeito<br />

cultural e <strong>do</strong> sujeito consciente. O desígnio serpente determina a energia psíquica,<br />

permitin<strong>do</strong> a impl<strong>em</strong>entação da linguag<strong>em</strong> sobre a m<strong>em</strong>ória arquetípica,<br />

instrumentalização que afirmou o modelo cultural e a estrutura cultural, ou seja, o<br />

SUJEITO CULTURAL. Tal modelo e estrutura cultural s<strong>em</strong>pre, mais além de sua<br />

S<strong>em</strong>ântica psicológica, estão pré-determina<strong>do</strong>s pela quadratura ôntica da esfera de<br />

sombra. De tal maneira que no virya perdi<strong>do</strong>, sua razão e consciência estão determinadas<br />

pela dualidade e a quadrangularidade ôntica da m<strong>em</strong>ória arquetípica; pois isto, to<strong>do</strong>s os<br />

modelos os modelos culturais da estrutura cultural, a razão e o sujeito consciente, seus<br />

princípios lógicos e mat<strong>em</strong>áticos participam da dualidade gnosiológica e da quadratura<br />

ontológica da esfera de sombra, estruturadas pelos seus desígnios caracol e serpente.<br />

Indubitavelmente, esta operação da razão e <strong>do</strong> sujeito consciente é totalmente<br />

inconsciente para o pasú e para o virya perdi<strong>do</strong>; unicamente o virya desperto, na sua<br />

113


Segunda Iniciação Hiperbórea, pode ddar-se<br />

se conta e compreender gnosticamente a função<br />

essencial das matrizes ônticas <strong>do</strong> desígnio caracol e o desígnio serpente.<br />

www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

Desígnio Caracol <strong>–</strong> Espiral de Fibonacci<br />

Pod<strong>em</strong>os verificar neste gráfico que cada movimento <strong>do</strong> desígnio caracol, participa<br />

<strong>em</strong> seu deslocamento o desígnio serpente, o qual está conti<strong>do</strong> na parte da espiral <strong>do</strong><br />

caracol que desencadeia a quadratura representada no número Phi (profundamente<br />

estuda<strong>do</strong> no Tomo I). Se b<strong>em</strong> que o desígnio serpente está incorpora<strong>do</strong> no desígnio<br />

caracol, pod<strong>em</strong>os verificar rificar que s<strong>em</strong>pre o ÚLTIMO DESLOCAMENTO DO DESÍGNIO<br />

ESTÁ REPRESENTADO PELO DESÍGNIO SERPENTE. Pod<strong>em</strong>os compreender,<br />

utilizan<strong>do</strong> esta analogia, que cada movimento <strong>do</strong> desígnio serpente <strong>em</strong> seu deslocamento<br />

pela espiral <strong>do</strong> desígnio caracol, cada quadratura geom geométrica étrica Phi (Número Áureo ou<br />

Proporção Divina), suas magnitudes seriam análogas às LINGUAGENS OU MODELOS<br />

CULTURAIS. De tal mo<strong>do</strong>, pod<strong>em</strong>os decidir que a espiral <strong>do</strong> desígnio caracol é análoga no<br />

microcosmo à potência arquetípica que subjaz na m<strong>em</strong>ória arquetípi arquetípica estruturada na<br />

esfera de sombra, e que o desígnio serpente é análogo as linguagens culturais<br />

<strong>em</strong>ergentes na m<strong>em</strong>ória arquetípica, que se atualizam como modelos culturais na<br />

ESFERA DE LUZ <strong>do</strong> SUJEITO CONSCIÊNTE.<br />

Mais além <strong>do</strong> aporte que faz<strong>em</strong>os e <strong>do</strong> desenvol desenvolvi<strong>do</strong> vi<strong>do</strong> por Nimrod de Rosário nos<br />

FUNDAMENTOS DA SABEDORIA HIPERBÓREA, a S<strong>em</strong>ântica psicológica é uma<br />

ferramenta case inútil para resolver este complexo dil<strong>em</strong>a; somente na reversão gnóstica<br />

se consegue a conscientização e compreensão absoluta deste duplo desíg desígnio SERPENTE<br />

E CARACOL, probl<strong>em</strong>a que se resolve quan<strong>do</strong> o virya corta as cabeças de suas serpentes<br />

e <strong>do</strong> Dragão.<br />

O Yoga Hiperbóreo ensina, instrui as técnicas para enfrentar o desígnio serpente<br />

nos chakras SAHASRARA, AJNA, VISHUDA e finalmente ANAHATA, e res resignar seus<br />

BIJAS e YANTRAS, a dualidade da quadrangularidade ontológica da m<strong>em</strong>ória arquetípica.<br />

Aqui t<strong>em</strong> as bases <strong>do</strong> mistério da libertação.<br />

Nomeamos este quatro chakras superiores porque os três chakras menores não se<br />

resignam, neles está a VOX DO DEMIURGO, O DESÍGNIO CARACOL; deles depende a<br />

estabilidade geral <strong>do</strong> microcosmo, simplesmente se cercam noologicamente. Se modifica<br />

estes centros de energia, se corre o risco de desestabilizar a lei geral que rege o desígnio<br />

caracol, automaticamente se despertaria a Kundalini, <strong>em</strong>ergin<strong>do</strong> O ROSTO DO DRAGÃO,<br />

<strong>do</strong> UNO. Unicamente com o TANTRA YOGA se pode resignar estes desígnios<br />

estabeleci<strong>do</strong>s nas energias aastral,<br />

stral, psíquica e vital <strong>do</strong> microcosmo, ponto que está<br />

114


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

desenvolvi<strong>do</strong> no Tomo X <strong>do</strong>s Fundamentos da Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea de Nimrod de<br />

Rosário, o qual analisar<strong>em</strong>os mais adiante. O virya deve compreender a estrutura<br />

morfológica de sua esfera de sombra, e a mesma está determinada por um espaço<br />

psíquico (sujeito afetivo, sujeito racional, sujeito consciente) cuja morfologia estrutural está<br />

determinada pela quadrangularidade ontológica (tetraédrica) de sua energia psíquica. A<br />

mesma está constituída pelas formas mandálicas de seus quatro chakras superiores,<br />

indubitavelmente, o produto disto é a visão tetraédrica, quadrada (tridimensional) da<br />

realidade.<br />

Para prosseguir, é fundamental compreender que to<strong>do</strong> o desenvolvimento <strong>do</strong><br />

microcosmo, está determina<strong>do</strong> pelas matrizes ônticas <strong>do</strong> desígnio caracol e seu símbolo<br />

sagra<strong>do</strong>: A ESPIRAL. O desígnio serpente participa <strong>do</strong> microcosmo logo após o<br />

aprisionamento, quer dizer, este desígnio foi introduzi<strong>do</strong> quan<strong>do</strong> o pasú (animal hom<strong>em</strong>)<br />

se transformou <strong>em</strong> virya (hom<strong>em</strong> s<strong>em</strong>idivino); a razão disto, afirmamos, é a modificação da<br />

chave genética <strong>do</strong> animal hom<strong>em</strong> pasú pelos Siddhas Trai<strong>do</strong>res de Chang Shambalá. Esta<br />

operação ontológica, no microcosmo <strong>do</strong> pasú, permitiu o aprisionamento <strong>do</strong> não-cria<strong>do</strong> no<br />

cria<strong>do</strong>. A modificação da chave genética executava pelos Siddhas Trai<strong>do</strong>res de Chang<br />

Shambalá com o poder da chave Kalachakra, permitiu modificar ou alterar o desígnio<br />

caracol, e implantar no mesmo, o desígnio serpente (Kundalini), desígnio que possibilitou a<br />

autonomia ôntica e o desenvolvimento da esfera de consciência (inteligência criativa), quer<br />

dizer, da energia psíquica. Antes disto, no animal hom<strong>em</strong>, não participava <strong>em</strong> sua<br />

ontologia o desígnio serpente, unicamente o desígnio caracol. Por isto, era um ser s<strong>em</strong><br />

consciência, um sujeito que carecia da mesma, somente um primata com uma préconsciência<br />

baseada <strong>em</strong> suas energias astrais, psíquicas e vitais de sua ALMA CRIADA,<br />

quer dizer, determinada pelo desígnio caracol; por isto, era um ser GROTESCO E<br />

ANIMALESCO, totalmente GREGÁRIO, coletivista, sua “cultura” totalmente primitiva<br />

participava de mitos onde o símbolo sagra<strong>do</strong> era A ESPIRAL, símbolos que a<strong>do</strong>ravam ao<br />

Sol, (el<strong>em</strong>entos) como o Deus da Criação. Sua razão primitiva se deslocava sobre uma<br />

pobre estrutura cultural, escassa esfera de consciência (o pasú quase carecia dela), se<br />

regia seu ser pelo inconsciente e o inconsciente da alma deste pasú, animal hom<strong>em</strong>, se<br />

rege estritamente pelo símbolo da espiral, é ela que d<strong>em</strong>arca sua vida anímica, a visão de<br />

sua cosmogonia, sua teologia, suas crenças, s<strong>em</strong>pre está GIRANDO <strong>em</strong> torno da<br />

CRIAÇÃO, <strong>do</strong> DEMIURGO, a<strong>do</strong>ran<strong>do</strong> ou renden<strong>do</strong> CULTOS ao cria<strong>do</strong>, seja ao SOL, à<br />

LUA, às ESTRELAS, ao FIRMAMENTO, ou os ELEMENTOS, o vento, a chuva, as<br />

tormentas etc., eternamente GIRANDO EM CÍRCULOS, ao re<strong>do</strong>r de seu DEUS de seu<br />

CRIADOR. Pod<strong>em</strong>os verificar isto, NIMROD o descreve perfeitamente, se estudarmos as<br />

tribos primitivas da África, Ásia e América, pod<strong>em</strong>os comprovar que existe uma<br />

similaridade <strong>em</strong> suas culturas primitivas, mais além da relatividade <strong>do</strong> t<strong>em</strong>po e <strong>do</strong> espaço,<br />

e <strong>do</strong> modelo cultural que as diferenciava, se pode apreciar que todas as culturas primitivas<br />

participavam <strong>do</strong> desígnio caracol. Regia no pasú o símbolo da espiral e sua conduta<br />

estava determinada pelo natural; este animal hom<strong>em</strong> era parte da espécie animal e <strong>do</strong>s<br />

reinos da criação gera<strong>do</strong>s a partir da Mônada universal e sua evolução arquetípica, nata<br />

teria retira<strong>do</strong> a este animal hom<strong>em</strong> de seu estancamento evolutivo se não fosse pela<br />

intervenção que fariam os SIDDHAS TRAIDORES, os DEUSES ALIADOS A JEHOVA-<br />

115


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

SATANÁS, s<strong>em</strong> a traição este hominídeo jamais teria evoluí<strong>do</strong>. A ação <strong>do</strong>s Siddhas<br />

Trai<strong>do</strong>res e <strong>do</strong> poder da Chave Kalachakra, permitiu alterar não somente o nível ontológico<br />

<strong>do</strong> animal hom<strong>em</strong>, como também, a criação mesma foi modificada, tu<strong>do</strong> isto foi possível<br />

pelo aprisionamento <strong>do</strong> Espírito Não-Cria<strong>do</strong> ao cria<strong>do</strong>. Isto modificou o TODO <strong>do</strong><br />

microcosmo, a estrutura anatômica, neurofísica e psicológica <strong>do</strong> pasú foi alterada,<br />

permitin<strong>do</strong> o aprisionamento e a implantação <strong>do</strong> desígnio serpente, a incorporação <strong>do</strong><br />

SANGUE FRIO REPTILIANO a qual somaria ao SANGUE MAMÍFERO <strong>do</strong> animal hom<strong>em</strong>,<br />

assim o SIGNO DA ORIGEM seria parte da criação, pelo ESPÍRITO APRISIONADO ao<br />

microcosmo cria<strong>do</strong>, o pasú, agora ser SEMIDIVINO pelo seu SÍMBOLO DA ORIGEM<br />

poderia recriar CULTURA, ser um DOADOR DE SENTIDO no mun<strong>do</strong>, REPRODUZIR O<br />

NÃO-CRIADO NO CRIADO e esta conquista <strong>do</strong>s Siddhas trai<strong>do</strong>res permitiria afirmar no<br />

mun<strong>do</strong> o SISTEMA REAL KALACHAKRA, a ilusão de seu LABIRINTO.<br />

A Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea afirma: existe uma conexão biunívoca entre o Sol e a Terra,<br />

um sist<strong>em</strong>a real artificial KALACHAKRA sustenta<strong>do</strong> pela ação <strong>do</strong> DEMIURGO E OS<br />

SIDDHAS TRAIDORES. No SOL se acha o DESÍGNIO CARACOL (símbolo da espiral),<br />

que está estrutura<strong>do</strong> <strong>em</strong> to<strong>do</strong>s os espaços de significação da criação. Neste mun<strong>do</strong>, todas<br />

as ordens <strong>do</strong>s entes naturais da evolução material, nos sete reinos da criação, suas<br />

espécies e gêneros estão determina<strong>do</strong>s pelo desígnio caracol. Na TERRA, unicamente,<br />

rege o DESÍGNIO SERPENTE no pasú evoluí<strong>do</strong> hoje virya perdi<strong>do</strong>. A evolução cultural da<br />

humanidade se rege pelo desígnio serpente, mas o mesmo está sustenta<strong>do</strong><br />

invariavelmente pela criação e a Vontade <strong>do</strong> Uno, quer dizer, pelo desígnio caracol.<br />

Este desígnio serpente se ativou pela modificação da chave genética, metamorfose<br />

que consistiu na incorporação <strong>do</strong> SIGNO DA ORIGEM ao pasú, operação que se<br />

concretizou com a incorporação <strong>do</strong> SANGUE DOS SIDDHAS TRAIDORES AO SANGUE<br />

DO PASÚ. O segre<strong>do</strong> deste mistério permanece muito b<strong>em</strong> guarda<strong>do</strong> pelos Siddhas<br />

Trai<strong>do</strong>res, n<strong>em</strong> seus Sacer<strong>do</strong>tes Golen compreend<strong>em</strong> esta verdade. Esta operação digna<br />

de d<strong>em</strong>ônios, afirmou no mun<strong>do</strong> o Signo da Orig<strong>em</strong> no desígnio serpente, com o qual se<br />

conseguiu o aprisionamento <strong>do</strong>s Espíritos Não-Cria<strong>do</strong>s ao microcosmo cria<strong>do</strong>. Assim se<br />

plasmou o Símbolo Sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong> Virya no pasú, e pelo Signo da Orig<strong>em</strong> se encarnou um<br />

Espírito. O pasú-animal seria agora um ser s<strong>em</strong>idivino, e o Espírito Não-Cria<strong>do</strong> agora<br />

estava determina<strong>do</strong> por um ser cria<strong>do</strong> e aprisiona<strong>do</strong> por um engano de A-mort, padecia <strong>do</strong><br />

símbolo sagra<strong>do</strong> (Signo da Dor) <strong>do</strong>s Siddhas de Chang Shambalá. A partir disto, o virya<br />

perdi<strong>do</strong>, aprisiona<strong>do</strong> ao Signo da Dor, pelo Signo da Orig<strong>em</strong> e o desígnio serpente, cairia<br />

aprisiona<strong>do</strong> definitivamente na Terra, mas pelo Engano da Kalachakra, a<strong>do</strong>raria o princípio<br />

da evolução animal, o símbolo da espiral (desígnio caracol), o qual se acha no SOL, ao<br />

D<strong>em</strong>iurgo e aos Siddhas Trai<strong>do</strong>res.<br />

A afirmação <strong>do</strong> Símbolo Sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong> Virya, o Signo da Orig<strong>em</strong> na TERRA, liga<strong>do</strong><br />

pelo SISTEMA REAL KALACHAKRA ao Símbolo Sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong> Pasú no SOL, afirmou a<br />

criação e a evolução. O Signo da orig<strong>em</strong>, pelo aprisionamento <strong>do</strong> não-cria<strong>do</strong>, se ligou<br />

definitivamente ao mun<strong>do</strong>, ao SIGNO DA DOR; a ilusão <strong>do</strong> Labirinto seria desde então a<br />

realidade <strong>do</strong> Espírito cativo. Este enlace entre A TERRA E O SOL é o mistério que<br />

sustentam os Siddhas Trai<strong>do</strong>res, segre<strong>do</strong> que é custodia<strong>do</strong> zelosamente, e somente os<br />

116


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

Inicia<strong>do</strong>s Berserkr compreend<strong>em</strong> seu mistério. Nesta colossal criação, sist<strong>em</strong>a real artificial<br />

entre o Sol e a Terra, se acha situada entre ambos, no meio, sua cidade maldita e a<br />

CHAVE KALACHAKRA, ciência metafísica com a qual puderam modificar o desígnio<br />

caracol no microcosmo <strong>do</strong> pasú. Situa<strong>do</strong> o desígnio caracol no SOL, rege toda a evolução<br />

<strong>do</strong>s reinos da matéria; mas esta situação foi modificada no pasú: o desígnio serpente seria<br />

situa<strong>do</strong> no microcosmo <strong>do</strong> pasú, e com ele, a evolução e o desenvolvimento da cultura e<br />

da civilização. Esta cultura e seu modelo cultural macrocósmico, afirmam a realidade <strong>do</strong><br />

mun<strong>do</strong> <strong>do</strong> pasú e sua criação cultural como o mun<strong>do</strong> real <strong>do</strong>s Siddhas Trai<strong>do</strong>res e <strong>do</strong><br />

D<strong>em</strong>iurgo. No SOL está o D<strong>em</strong>iurgo, de sua VONTADE depende toda a criação e seus<br />

reinos; o D<strong>em</strong>iurgo <strong>do</strong>rme no SOL, <strong>em</strong> um sono profun<strong>do</strong>, sustentan<strong>do</strong> com sua Vontade<br />

toda a criação. Dele <strong>em</strong>anam to<strong>do</strong>s os desígnios macrocósmicos e toda a criação<br />

arquetípica está designada e sustentada por sua Vontade cria<strong>do</strong>ra, desígnios que estão<br />

representa<strong>do</strong>s pelo símbolo da espiral, mas na terra, estes desígnios reg<strong>em</strong> os reinos<br />

mineral, vegetal e animal; neles sua evolução está totalmente determinada pelo desígnio<br />

caracol, mas no animal hom<strong>em</strong> foram altera<strong>do</strong>s pelos Siddhas Trai<strong>do</strong>res com a chave<br />

Kalachakra. Eles intervieram alteran<strong>do</strong> no animal hom<strong>em</strong> o desígnio caracol, depositan<strong>do</strong><br />

sobre o mesmo o desígnio serpente; isto permitiu, pelo Mistério de A-mort, o<br />

aprisionamento <strong>do</strong> não-cria<strong>do</strong> no cria<strong>do</strong> e a modificação <strong>do</strong> pasú <strong>em</strong> virya. Esta alteração<br />

<strong>do</strong> microcosmo possibilitou desencadear <strong>em</strong> sua esfera de consciência a energia psíquica,<br />

a qual está aninhada nos chakras superiores. De tal maneira, que os chakras <strong>do</strong><br />

microcosmo foram altera<strong>do</strong>s, e por conseqüência, sua correspondência orgânica, pelos<br />

Siddhas Trai<strong>do</strong>res. Eles, através <strong>do</strong> desígnio serpente (o símbolo sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong>s Siddhas<br />

Trai<strong>do</strong>res é a serpente, serpente cascavel), programaram uma alteração das energias<br />

astrais e psíquicas (desígnio caracol), as quais foram incorporadas aos fins das energias<br />

vitais (desígnio serpente). No sujeito consciente, reside o Grande Engano, <strong>em</strong> suas<br />

energias se incrustou, ao modificar a chave genética <strong>do</strong> pasú, o desígnio serpente; nele<br />

está o Signo da Orig<strong>em</strong>, com ele se conseguiu o aprisionamento. Mas o Signo da Orig<strong>em</strong><br />

foi modifica<strong>do</strong> pelo desígnio serpente, e o conhecimento da serpente, é um conhecimento,<br />

um saber que não LIBERTA, o mesmo já não reflete a Orig<strong>em</strong>, reflete o Símbolo Sagra<strong>do</strong><br />

<strong>do</strong> Pasú, A ESPIRAL, quer dizer, ao Deus Cria<strong>do</strong>r.<br />

Somente o Signo da Orig<strong>em</strong> reflete a Orig<strong>em</strong> no Virya Berserkr, unicamente<br />

sua SABEDORIA pode transgredir os limites <strong>do</strong> CONHECIMENTO da serpente, e<br />

qu<strong>em</strong> tenha afirma<strong>do</strong> a SABEDORIA por sobre o CONHECIMENTO t<strong>em</strong> a VONTADE<br />

para resignar o Signo da Dor, e se transmuta sua vontade <strong>em</strong> PURO VALOR, t<strong>em</strong> o<br />

PODER RÚNICO para dar morte à Serpente e ao DRAGÃO.<br />

O EU NÃO-CRIADO, sua energia volitiva está drenada nos CHAKRAS, e sab<strong>em</strong>os<br />

que os mesmos foram altera<strong>do</strong>s pelos Siddhas Trai<strong>do</strong>res. Neles a Orig<strong>em</strong>, o não-cria<strong>do</strong>,<br />

representa<strong>do</strong> pelo SÍMBOLO DA ESFERA (Espírito-esfera), foi altera<strong>do</strong> pelo DESÍGNIO<br />

SERPENTE E O SÍMBOLO SAGRADO DO PASÚ, a esfera representação <strong>do</strong> espírito, foi<br />

aprisionada na QUADRATURA <strong>do</strong> t<strong>em</strong>po micro e macrocósmico e tal quadrangularidade<br />

se sustenta no símbolo da ESPIRAL. Esta ação modificou os chakras, alterou sua<br />

conformação estrutural, geran<strong>do</strong> um enlace entre estes quatro chakras superiores onde<br />

117


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

rege a potência da energia astral e psíquica, nestes chakras superiores os Siddhas<br />

trai<strong>do</strong>res afirmaram o CORAÇÃO sobre o CÉREBRO, afirmaram o SANGUE MAMÍFERO,<br />

quente, por sobre o SANGUE FRIO REPTILIANO, especificamente sobre o SANGUE<br />

GRAL, mas este ponto de grande complexidade é o t<strong>em</strong>a que estudar<strong>em</strong>os profundamente<br />

no texto o SANGUE DO VIRYA.<br />

Os Siddhas Trai<strong>do</strong>res, ao modificar os chakras, indubitavelmente incrustaram neles<br />

o desígnio serpente, com o qual alteraram aos mesmos, potencializan<strong>do</strong> seus símbolos<br />

sagra<strong>do</strong>s sobre seus BIJAS e YANTRAS. Os chakras, pelo desígnio serpente, instituíram a<br />

mandala e o LABIRINTO. Isto foi possível porque o desígnio serpente é uma degradação<br />

<strong>do</strong> SIGNO DA ORIGEM, mistério que é muito oblíquo, mas que levou a este ofídio a ser<br />

a<strong>do</strong>ra<strong>do</strong> pelas culturas <strong>do</strong> Pacto Cultural e as raças da Traição Branca. Muitos viryas<br />

crê<strong>em</strong>, s<strong>em</strong> conhecer, que a serpente é uma imag<strong>em</strong> da Orig<strong>em</strong>, e é totalmente o<br />

contrário; a serpente é um símbolo sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong>s Siddhas Trai<strong>do</strong>res, é um tapasigno <strong>do</strong>s<br />

Siddhas Trai<strong>do</strong>res. Se b<strong>em</strong> que nela se reflete o Signo da Orig<strong>em</strong>, com ela se degrada o<br />

SIGNO DA ORIGEM afirman<strong>do</strong> a Orig<strong>em</strong> no Labirinto <strong>do</strong> Terror, na ilusão <strong>do</strong> cria<strong>do</strong>. Não<br />

estudar<strong>em</strong>os d<strong>em</strong>oradamente a conformação S<strong>em</strong>iótica de um chakra, é tarefa <strong>do</strong> virya e<br />

sua faculdade de anamnese realizar tal operação gnóstica. Somente afirmar<strong>em</strong>os que<br />

cada chakra afirma o LABIRINTO <strong>em</strong> sua forma mandálica, quer dizer, sua morfologia<br />

estrutural contém, por sua forma mandálica, a dualidade e a quadrangularidade da esfera<br />

de sombra. Por isto, a m<strong>em</strong>ória arquetípica afirma o desígnio caracol, mas a estrutura<br />

S<strong>em</strong>ântica e S<strong>em</strong>iótica <strong>do</strong> sujeito racional e <strong>do</strong> sujeito consciente afirmam o desígnio<br />

serpente. A energia psíquica se afirma na esfera de sombra, na potência astral que<br />

sustenta a quadrangularidade ontológica <strong>do</strong> desígnio caracol; mas na esfera de luz, no<br />

sujeito consciente, rege o desígnio serpente, sua representação arquetípica é a estrutura<br />

<strong>do</strong> modelo cultural construí<strong>do</strong> sobre ela (sujeito cultural), e este invariavelmente determina<br />

a visão poliédrica da realidade, quer dizer, o sujeito consciente s<strong>em</strong>pre t<strong>em</strong> a<br />

particularidade de ver o mun<strong>do</strong> de acor<strong>do</strong> ao estabeleci<strong>do</strong> <strong>em</strong> seu modelo cultural.<br />

É o segre<strong>do</strong> da quadratura <strong>do</strong> círculo (cubo e esfera), o mistério que afirma na<br />

esfera de sombra microcósmica o símbolo da espiral (energia astrais e psíquicas<br />

macrocósmica, desígnio caracol), e na esfera de luz, na energia psíquica e vital <strong>do</strong> sujeito<br />

consciente, este símbolo de traduz nos SÍMBOLOS SAGRADOS <strong>do</strong>s quais a CRUZ e a<br />

ESTRELA DE CINCO PONTAS são seus significativos representantes. O desígnio<br />

serpente se estrutura na esfera de luz macro e microcósmica, determina o<br />

DESLOCAMENTO, o MOVIMENTO SENOIDAL das energias astrais e psíquicas,<br />

afirman<strong>do</strong> na energia vital as morfologias estruturais da superestrutura cultural, seja no<br />

microcosmo ou no macrocosmo: quer dizer o desígnio da Serpente afirma as<br />

MACROESTRUTURAS CULTURAIS DO MUNDO, seu deslocamento na esfera de luz <strong>do</strong><br />

mun<strong>do</strong>, projetan<strong>do</strong> na realidade <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> suas LINGUAGENS CULTURAIS, os quais<br />

afirmam no labirinto interior <strong>do</strong> Virya perdi<strong>do</strong>, o símbolo sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong>s Siddhas Trai<strong>do</strong>res<br />

(especificamente o afirmam na energia psíquica macrocósmica, participan<strong>do</strong> pela energia<br />

vital <strong>do</strong>s arquétipos psicóideos, das egrégoras que determinam o INCONSCIENTE<br />

COLETIVO das massas, concretizan<strong>do</strong> os FENÔMENOS SOCIAIS E CULTURAIS que<br />

118


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

com seus deslocamentos levam as macroestruturas até as ENTELÉQUIAS, a cumprir a<br />

perfeição final de suas formas).<br />

SÍMBOLOS SAGRADOS sinarca representa<strong>do</strong> no símbolo da Pirâmide ou <strong>do</strong> Cubo<br />

(a Estrela de Seis Pontas) ou na da Cruz, símbolos que representam a criação e a<br />

QUADRATURA MACROCÓSMICA. Por isto, a função da razão no hom<strong>em</strong> pasú tende a<br />

classificar racionalmente, culturalmente tu<strong>do</strong>, a rotulá-lo, enquadrá-lo, limitá-lo <strong>em</strong> uma<br />

QUADRATURA ÔNTICA TETRAÉDRICA. Quer dizer, o pasú (famoso dito popular: “este<br />

ser é limita<strong>do</strong>”) percebe culturalmente a realidade <strong>do</strong> espaço, <strong>do</strong> t<strong>em</strong>po e seus entes de<br />

acor<strong>do</strong> ao modelo cultural de sua esfera de luz, mas s<strong>em</strong>pre o mesmo está determina<strong>do</strong><br />

pela dualidade e pela quadrangularidade da esfera de sombra. Por ex<strong>em</strong>plo: a História<br />

dividida <strong>em</strong> suas quatro idades, o espaço nos quatro pontos cardeais, o t<strong>em</strong>po nas quatro<br />

estações, etc. Esta função <strong>do</strong> sujeito consciente tende à quadrangular a tu<strong>do</strong>, a razão e o<br />

sujeito cultural afirmam <strong>em</strong> toda pr<strong>em</strong>issa cultural a quadratura da esfera de sombra.<br />

Este desenvolvimento que fiz<strong>em</strong>os é para compreender a ação de guerra que<br />

deverá realizar o virya <strong>em</strong> sua REVERSÃO GNÓSTICA para RE-SIGNAR e MATAR a<br />

SERPENTE, não somente compreende-la, mas dar-lhe sua morte bendida.<br />

O Yoga Hiperbóreo afirma: o Virya Berserkr deve modificar radicalmente a<br />

S<strong>em</strong>ântica psicológica estruturada no sujeito consciente. A consciência <strong>do</strong> virya está<br />

subordinada à potência da energia psíquica, força que se baseia no inconsciente, cujo<br />

modelo cultural afirma a quadrangularidade e a dualidade da realidade <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> <strong>do</strong> pasú.<br />

Esta quadratura no sujeito consciente deve ser modificada pela ANGULARIDADE DA<br />

RUNA ODAL. A angularidade da Runa Odal permite ao virya compreender o Mistério <strong>do</strong><br />

Ângulo Reto, segre<strong>do</strong> que permite ao Virya Inicia<strong>do</strong> Hiperbóreo reverter esta perspectiva<br />

ilusória da realidade e sair das armadilhas mandálicas. O virya desperto nesta ação de<br />

guerra pode libertar o Eu verdadeiro das alg<strong>em</strong>as <strong>do</strong> sujeito consciente, indubitavelmente<br />

esta ação requer de uma vontade e uma decisão absoluta, porque esta operação modifica<br />

sua realidade ontológica e noológica, o virya perdi<strong>do</strong> é agora um virya liberta<strong>do</strong>. A<br />

quadrangularidade ôntica no PASÚ DETERMINA A VISÃO DA REALIDADE, a qual é<br />

percebida de acor<strong>do</strong> ao modelo cultural estrutura<strong>do</strong> <strong>em</strong> sua razão. O Eu, submeti<strong>do</strong> à<br />

visão <strong>do</strong> sujeito consciente, participa <strong>do</strong>s espaços de significação macrocósmicos<br />

d<strong>em</strong>iúrgicos, padece da imanência t<strong>em</strong>poral <strong>do</strong>s Arquétipos que são opera<strong>do</strong>s astralmente<br />

pelos Siddhas Trai<strong>do</strong>res. O virya perdi<strong>do</strong> culturalmente somente visualiza a realidade<br />

fenomênica <strong>do</strong>s Arquétipos. Dev<strong>em</strong>os distinguir que o virya perdi<strong>do</strong> jamais percebe ao<br />

Arquétipo <strong>em</strong> si mesmo, porque este reside <strong>em</strong> seu mun<strong>do</strong> astral ou esfera de sombra,<br />

somente percebe a <strong>em</strong>ergência arquetípica, quer dizer, sua realidade fenomênica, seus<br />

SÍMBOLOS <strong>em</strong>ergentes na esfera de luz, no sujeito consciente. O virya ascende a seus<br />

relevos culturais <strong>em</strong>ergentes na esfera de luz microcósmica, mas jamais pode perceber os<br />

Arquétipos <strong>em</strong> suas formas puras, somente seus relevos <strong>em</strong>ergentes nas energias vital e<br />

psíquica microcósmica; analogamente é o mesmo no macrocosmo, os viryas nunca vê<strong>em</strong><br />

os Arquétipos macrocósmicos porque estes resid<strong>em</strong> na esfera de sombra <strong>do</strong> macrocosmo,<br />

eles somente pod<strong>em</strong> ver seus fatos culturais <strong>em</strong>ergentes na esfera de luz macrocósmica,<br />

na cultura externa, labirinto exterior ou superestrutura cultural macrocósmica. O pasú não<br />

119


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

pode jamais visualizar os Arquétipos, menos ainda a quadrangularidade de sua esfera de<br />

sombra; unicamente vive a realidade ilusória <strong>do</strong> labirinto, o mun<strong>do</strong> cultural que sustentam<br />

os Arquétipos macrocósmicos participantes das Estratégias <strong>do</strong>s Siddhas Trai<strong>do</strong>res. Este<br />

labirinto arquetípico que se representa <strong>em</strong> uma geometria poliédrica na forma tetraédrica<br />

(tridimensional) estrutura<strong>do</strong> pela Kalachakra, somente pode perceber o pasú muito<br />

evoluí<strong>do</strong> ou os inicia<strong>do</strong>s sinarcas. O hom<strong>em</strong> pasú nunca ascende à verdade metafísica<br />

<strong>do</strong>s Arquétipos, somente à suas formas psicóideas, quer dizer, à suas manifestações<br />

fenomênicas (Tetraedro = cubo). Ali consiste o Grande Engano <strong>do</strong>s Siddhas Trai<strong>do</strong>res: o<br />

virya, Espírito-esfera, se vê a si mesmo enquadra<strong>do</strong> na realidade tetraédrica,<br />

tridimensional <strong>do</strong> t<strong>em</strong>po e <strong>do</strong> espaço, a b<strong>em</strong> da verdade, o virya perdi<strong>do</strong> somente divisa<br />

esta quadratura gnosiológica estruturada na realidade, através de sua dualidade ontológica<br />

(b<strong>em</strong> ou mal, branco ou negro, dia ou noite, negativo ou positivo, etc.) <strong>do</strong> ente ser.<br />

Dualidade que, por sua quadratura ontológica, o sujeito consciente <strong>do</strong> virya a percebe,<br />

unificada <strong>em</strong> uma única realidade, a realidade de seu Mun<strong>do</strong> de Ilusão, a que lhe<br />

representam os Siddhas Trai<strong>do</strong>res e a que se representa a si mesmo. Indubitavelmente, a<br />

visão e leitura da realidade estão determinadas de acor<strong>do</strong> ao modelo particular de sua<br />

estrutura cultural (a realidade <strong>do</strong> Chinês não é a mesma que a realidade <strong>do</strong> Anglo-Saxão),<br />

o mesmo determina sua visão da Ilusão <strong>do</strong> Labirinto. Mas dev<strong>em</strong>os considerar que s<strong>em</strong>pre<br />

a realidade se representa aos olhos b<strong>em</strong> fecha<strong>do</strong>s <strong>do</strong> pasú, de acor<strong>do</strong> às estruturas<br />

fenomênicas que determinam os Arquétipos universais na superestrutura cultural e natural<br />

macrocósmica. Ação determinada totalmente pelo poder da Kalachakra, ciência que t<strong>em</strong> a<br />

faculdade de operar sobre os Arquétipos macrocósmicos, e que manipulam os Siddhas<br />

Trai<strong>do</strong>res desde Chang Shambalá, sua cidade metafísica.<br />

Se o pasú compreendesse por um instante este engano, automaticamente perderia<br />

a sanidade e se transformaria <strong>em</strong> louco; por isto, ele está designa<strong>do</strong> para ver unicamente<br />

a realidade que pretend<strong>em</strong> os Siddhas Trai<strong>do</strong>res, <strong>em</strong> contrapartida, o virya desperto,<br />

quan<strong>do</strong> pode compreender e suportar esta verdade, a <strong>do</strong>s Arquétipos e seus desígnios, e<br />

consegue com valor reverter gnosticamente sua situação interior frente ao labirinto,<br />

ascende a uma força noológica que o afirma <strong>em</strong> seu Eu verdadeiro e o aproxima <strong>do</strong><br />

SELBST.<br />

O Virya Hiperbóreo deve reverter a quadrangularidade da energia psíquica da esfera<br />

de sombra, destruin<strong>do</strong> <strong>em</strong> cada chakra, <strong>em</strong> sua morfologia mandálica, suas formas<br />

arquetípicas contidas <strong>em</strong> seus desígnios caracol e serpente. O labirinto interior deve ser<br />

resigna<strong>do</strong> e modifica<strong>do</strong>, sua esfera de sombra deve ser revertida, sua quadrangularidade<br />

deve ser alterada, modificada pela ANGULARIDADE DA RUNA ODAL. O Virya Inicia<strong>do</strong><br />

Hiperbóreo, <strong>em</strong> sua descida ao inconsciente, deve modificar a conformação arquetípica de<br />

sua esfera de sombra, para isto, t<strong>em</strong> <strong>em</strong> suas mãos o poder da Runa Gibur e das três<br />

runas não-criadas HAGAL, SIEG e TYR. Com elas, o viryas modifica a S<strong>em</strong>ântica<br />

psicológica <strong>do</strong> sujeito consciente, resigna seus chakras superiores instrumentan<strong>do</strong> neles a<br />

RUNA ODAL. A Runa Odal permitirá afirmar o segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> ÂNGULO RETO, PORTA DE<br />

SAÍDA POR ONDE O EU SE LIBERTA DA ARMADILHA ESTRUTURADA NO SUJEITO<br />

CONSCIENTE, no labirinto interior.<br />

120


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

A reversão gnóstica consiste nesta ação de guerra, onde o Eu reverte a forma<br />

triforme da esfera de luz e a quadrangularidade tetraédrica vandálica de sua esfera de<br />

Sombra. O tetrarque LABRELIX perde toda a propriedade lógica, SUAS POTÊNCIAS<br />

ASTRAIS E PSÍQUICAS, são resignadas, sua energia VITAL transmutada <strong>em</strong> VRIL, pelas<br />

forças gnósticas, rúnicas, noológicas inerentes ao Eu Infinito.<br />

A dúvida inconsciente, própria da ESFERA DE SOMBRA, é resignada, pelo poder da<br />

RUNA INFINITA que participa <strong>do</strong> EU INFINITO.<br />

Como e quan<strong>do</strong> é tecnicamente possível gerar a REVERSÃO GNÓSTICA?<br />

A REVERSÃO GNÓSTICA é executada quan<strong>do</strong> o EU VERDADEIRO foi ISOLADO<br />

<strong>do</strong> SUJEITO CONSCIENTE e se ARMOU com o poder das três RUNAS NÃO-CRIADAS,<br />

condição ética noológica que lhe permite ser um GUERREIRO SÁBIO.<br />

COM O PODER DO EU INFINITO, com o VRIL que <strong>em</strong>ana de sua ESFERA EHRE,<br />

com o PODER DAS RUNAS NÃO-CRIADAS se dissolveu, resignou gnosticamente, a<br />

forma TRIFORME da lógica mecânica da ESFERA DE LUZ; situação que coloca ao EU,<br />

Vontade absoluta, no <strong>do</strong>mínio total <strong>do</strong> sujeito consciente. Isto lhe ortoga a faculdade para<br />

ingressar arma<strong>do</strong> à sua ESFERA DE SOMBRA, e como indicamos anteriormente, COM<br />

SUS FORÇAS NÃO-CRIADAS poder resignar a quadrangularidade ôntica <strong>do</strong><br />

INCONSCIENTE ou esfera de sombra, afirman<strong>do</strong> a ANGULARIDADE NOOLÓGICA DA<br />

RUNA ODAL. Esta ação incrusta na m<strong>em</strong>ória arquetípica, <strong>em</strong> sua esfera de Sombra: a<br />

Runa Odal e a Swástica Hiperbórea, poderes rúnicos com os quais se modifica a<br />

quadrangularidade arquetípica pela angularidade rúnica, giro que modifica os desígnios<br />

arquetípicos e afirma sobre eles os signos noológicos rúnicos.<br />

Tal Ação de guerra liberta ao Eu das alg<strong>em</strong>as da alma e reverte o designa<strong>do</strong><br />

pelo desígnio serpente, poden<strong>do</strong> destruir e substituir a S<strong>em</strong>iótica psicológica <strong>do</strong>s<br />

bijas pela S<strong>em</strong>iótica noológica das runas não-criadas. O Virya Berserkr deixa de<br />

animar a realidade <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> que afirmam os Siddhas Trai<strong>do</strong>res, e começa a viver o<br />

MUNDO REAL que afirmam as runas não-criadas, O MUNDO REAL DOS SENHORES<br />

DE AGARTHA.<br />

ANÁLISE DA REVERSÃO GNÓSTICA<br />

121


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

Nestas duas figuras se apresenta este mistério. Na primeira, o Eu está centra<strong>do</strong> no<br />

centro de sua esfera psíquica; se b<strong>em</strong> que está no centro, está sujeito e aprisiona<strong>do</strong> à<br />

quadrangularidade poliédrica da esfera de sombra, aos desígnios arquetípicos<br />

INCONSCIENTES que reg<strong>em</strong> seu sujeito anímico. Ao estar projeta<strong>do</strong> o sujeito consciente<br />

ao futuro, confundi<strong>do</strong> no t<strong>em</strong>po transcendente macrocósmico, o virya perdi<strong>do</strong> anima<br />

conscient<strong>em</strong>ente estas estruturas <strong>do</strong> labirinto interior e <strong>do</strong> labirinto exterior. Seu destino<br />

está sela<strong>do</strong>, (predestina<strong>do</strong> como afirmam os protestantes Calvinistas ou as <strong>do</strong>utrinas<br />

Talmúdicas ou <strong>do</strong> Bramanismo Vedanta, <strong>em</strong> definitivo, de acor<strong>do</strong> a todas as <strong>do</strong>utrinas<br />

monoteístas sinarca onde a função SACRA determina o SER), sua vontade determinada<br />

pela função arquetípica estruturada <strong>em</strong> sua personalidade. O Eu psicológico segue<br />

intuitivamente os desígnios estrutura<strong>do</strong>s no ARQUÉTIPO SACRO OU LÚDICO que<br />

determina a QUADRATURA ÔNTICA, a totalidade psíquica de seu sujeito anímico, suas<br />

aspirações ontológicas (“ser <strong>em</strong> si” e “ser para o hom<strong>em</strong>”) estão determinadas pelas<br />

pautas arquetípicas inconscientes que reg<strong>em</strong> o desenvolvimento de sua vida e de seu<br />

microcosmo. O virya perdi<strong>do</strong> é APRISIONADO <strong>em</strong> sua PRISÃO PSICOLÓGICA,<br />

fagocita<strong>do</strong> pelo impulso evolutivo que projetam os Arquétipos SACROS ou LÚDICOS,<br />

submeti<strong>do</strong> às forças volitivas inconscientes afirma no SUJEITO CONSCIENTE a realidade<br />

argumental ou contexto axiológico <strong>do</strong>s arquétipos como a VERDADE <strong>do</strong> LABIRINTO.<br />

Pod<strong>em</strong>os comprovar que não existe saída, o Eu está aprisiona<strong>do</strong> na quadratura <strong>do</strong> ser, e<br />

não visualiza possibilidade alguma de escapar de sua QUADRATURA ÔNTICA, isto se<br />

deve a que o pasú ou Virya perdi<strong>do</strong> ao estar preso, OCUPADO COM O FUTURO,<br />

somente t<strong>em</strong> uma perspectiva psicológica <strong>do</strong> t<strong>em</strong>po e <strong>do</strong> espaço, carente de uma<br />

PERSPECTIVA OBLÍQUA, por isto jamais poderá localizar <strong>em</strong> sua quadrangularidade o<br />

SEGREDO DO ÂNGULO RETO.<br />

UNICAMENTE INVERTENDO A QUADRANGULARIDADE PELA ANGULARIDADE<br />

RÚNICA ODAL PODERÁ LOCALIZAR O SEGREDO DO ÂNGULO RETO, MAS PARA<br />

ISTO DEVERÁ DESINTREGRAR OS DESÍGNIOS E TAPASIGNOS ESTRUTURADOS EM<br />

SUA ESFERA DE SOMBRA PROFUNDA.<br />

Seguin<strong>do</strong> o impulso <strong>do</strong>s desígnios arquetípicos, cada vez mais se afirma <strong>em</strong> si<br />

mesmo, o LABIRINTO de MAYA, seu caminho ôntico (caminho ELIX) o leva à enteléquia,<br />

à perfeição final. O virya, preso no t<strong>em</strong>po transcendente <strong>do</strong> D<strong>em</strong>iurgo, segue<br />

intuitivamente suas características que estão determinadas pelo passa<strong>do</strong>, presente e<br />

futuro, s<strong>em</strong> poder escapar <strong>do</strong> DESTINO KÁRMICO. Preso no microcosmo, nos desígnios<br />

caracol e serpente, sofre <strong>do</strong>s complexos que animam as esferas de consciência de seu<br />

microcosmo, participa deste espaço de significação macrocósmico, onde o Virya está<br />

perdi<strong>do</strong>, buscan<strong>do</strong> uma verdade que sente <strong>em</strong> seu sangue mas que jamais pode<br />

compreender com sua razão porque está totalmente determinada pela ilusão, acorrenta<strong>do</strong><br />

aos MITOS ou FANTASIAS <strong>do</strong>s SÍMBOLOS SAGRADOS. O virya perdi<strong>do</strong> ao buscar<br />

adiante na cultura, no t<strong>em</strong>po sua transcendência, mais se afirma <strong>em</strong> seus desígnios, se<br />

registra aos modelos culturais que afirmam os Siddhas Trai<strong>do</strong>res. Preso na quadratura de<br />

sua esfera psíquica, no t<strong>em</strong>po transcendente, nos argumentos coletivos <strong>do</strong>s símbolos<br />

sagra<strong>do</strong>s e <strong>do</strong>s mitos estrutura<strong>do</strong>s nos mesmos, o virya <strong>em</strong> forma ilusória crê na<br />

122


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

imanência ôntica evolutiva da realidade, crê que nessa mentira está a verdade. O virya<br />

afirma<strong>do</strong> nesta realidade, cren<strong>do</strong> na S<strong>em</strong>ântica <strong>do</strong>s mitos sagra<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s Sacer<strong>do</strong>tes Golen,<br />

vive de acor<strong>do</strong> aos parâmetros culturais instrumenta<strong>do</strong>s pelos Siddhas Trai<strong>do</strong>res na Ilusão<br />

<strong>do</strong> Labirinto, ele é vítima de um duplo Engano. Se for um pasú totalmente perdi<strong>do</strong>,<br />

somente vê o LABIRINTO EXTERIOR, o espaço t<strong>em</strong>po e sua dualidade ontológica, e<br />

somente vê parcialmente seu LABIRINTO INTERIOR. Somente um Virya perdi<strong>do</strong>, evoluí<strong>do</strong><br />

pode perceber seu labirinto interior, sua quadratura gnosiológica e compreender como se<br />

representa na macroestrutura cultural; mas somente o perceberá de forma ARQUETÍPICA,<br />

imag<strong>em</strong> projetada pelo sujeito racional ou RAZÃO baseada pelo modelo cultural <strong>do</strong><br />

labirinto que está estrutura<strong>do</strong> no SUJEITO CULTURAL; modelo que está construí<strong>do</strong> sobre<br />

as linguagens (pr<strong>em</strong>issas lógicas e axiomas mat<strong>em</strong>áticos) afirmadas <strong>em</strong> sua m<strong>em</strong>ória<br />

arquetípica ou cérebro, determina<strong>do</strong>s pela chave Kalachakra. Em resumo, afirmamos<br />

estes conceitos (incorren<strong>do</strong> <strong>em</strong> erros tautológicos, mas que o realizamos deliberadamente,<br />

de forma estratégica) porque dev<strong>em</strong>os compreender a INCONSCIÊNCIA <strong>do</strong> pasú ou Virya<br />

perdi<strong>do</strong>, que só vê o que os Deuses da Matéria lhe permite ver, sua vida gira <strong>em</strong> torno à<br />

enteléquia e a mesma está s<strong>em</strong>pre no futuro, e neste futuro somente existe a realidade<br />

<strong>do</strong>s mitos e fantasias da Sinarquia, seus símbolos sagra<strong>do</strong>s e suas verdades metafísicas,<br />

o Signo da Dor, a morte e o aprisionamento. Mas unicamente um virya perdi<strong>do</strong> que<br />

consegue autonomia ôntica e um grande desenvolvimento <strong>do</strong> sujeito consciente, lhe é<br />

permiti<strong>do</strong> ver a si mesmo, refletir-se ontologicamente (mito <strong>do</strong> espelho), ver a Deus (Shri<br />

Yantra) dentro de si mesmo. Ele o levará à busca <strong>do</strong> Deus <strong>do</strong> LABIRINTO EXTERIOR, e o<br />

encontrará facilmente nos símbolos sagra<strong>do</strong>s da Sinarquia Universal, símbolos afirma<strong>do</strong>s<br />

no labirinto como a verdade <strong>do</strong> Uno; porque o D<strong>em</strong>iurgo participa totalmente <strong>do</strong> labirinto,<br />

ele é incorpora<strong>do</strong> <strong>em</strong> to<strong>do</strong>s os DOGMAS E MITOS SACERDOTAIS que estão<br />

representa<strong>do</strong>s nas escolas da Loja Branca. Esta análise da situação <strong>do</strong> virya no labirinto,<br />

sua adaptação total <strong>do</strong> microcosmo ao macrocosmo, significa a perda total da<br />

angularidade, <strong>do</strong> segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> Ângulo Reto, única via de ESCAPE que t<strong>em</strong> o virya para<br />

poder despertar ao despertar. O virya a<strong>do</strong>rmeci<strong>do</strong> e perdi<strong>do</strong> vive a realidade <strong>do</strong> labirinto, e<br />

esta é sua prisão; preso <strong>em</strong> sua caverna, vive nas obscuridades de sua esfera de sombra,<br />

perden<strong>do</strong>-se definitivamente <strong>em</strong> seu labirinto exterior e interior, e o que é pior, sen<strong>do</strong><br />

usufrutua<strong>do</strong> pela vontade <strong>do</strong>s mitos sacros, <strong>do</strong>s Sacer<strong>do</strong>tes Golen e <strong>do</strong>s Siddhas de<br />

Chang Shambalá. Nesta figura se representa ao virya aprisiona<strong>do</strong> no quadra<strong>do</strong> ôntico de<br />

sua esfera de sombra. Seu Espírito-esfera é reduzi<strong>do</strong> a sua mínima expressão, preso ao<br />

ser na quadratura ontológica, seu ser está totalmente determina<strong>do</strong> pelos limites de sua<br />

QUADRATURA ÔNTICA, pelos desígnios d<strong>em</strong>iúrgicos que dirig<strong>em</strong> sua evolutiva alma<br />

criada.<br />

A QUADRATURA ONTOLÓGICA DA ESFERA DE SOMBRA, AFIRMA NA FUNÇÃO<br />

TRIFORME DA ESFERA DE LUZ, UM MODELO CULTURAL, NO QUAL, DETERMINA<br />

ARQUETIPICAMENTE A CONFORMAÇÃO ÔNTICA DO EU, A INDIVIDUALIDADE OU<br />

PERSONA.<br />

Como o Virya deve proceder para desintegrar os desígnios ônticos de sua<br />

esfera de Sombra?<br />

123


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

Na segunda figura, pod<strong>em</strong>os observar como se representa a REVERSÃO<br />

GNÓSTICA. O Eu isola<strong>do</strong> <strong>do</strong> sujeito consciente arma<strong>do</strong> CAVALEIRO TIRODAL com as<br />

runas não-criadas SIEG e TYR, situa<strong>do</strong> no CENTRO TAU, de sua ARQUÊMONA ODAL,<br />

com o poder das runas não-criadas descerá sobre o INCONSCIENTE, ingressará à<br />

caverna ou labirinto para cortar a cabeça da serpente e <strong>do</strong> dragão. Esta alegoria significa<br />

uma VERDADE ABSOLUTA, porque unicamente arma<strong>do</strong> com um VALOR INFINITO, se<br />

procede a modificar a quadratura ôntica: o virya, Vontade absoluta e valor infinito, ingressa<br />

à esfera de sombra (descida ao Inconsciente) com suas armas (runas SIEG e TYR) destrói<br />

o designa<strong>do</strong> d<strong>em</strong>iurgicamente pela Vox <strong>do</strong> Uno mediante o GIRO que <strong>em</strong> forma dextrógira<br />

executa sua VONTADE NOOLÓGICA; e o EU VERDADEIRO, com o MARTELO de THOR<br />

ROMPE A HASTE, desintegra sua CHAVE, (a HASTE estruturada <strong>em</strong> seu CORAÇÃO)<br />

inverte de forma oblíqua sua quadrangularidade ôntica, pela ANGULARIDADE noológica,<br />

conforman<strong>do</strong> com a runa SIEG a runa ODAL, um CERCO INFINITO no inconsciente,<br />

permitin<strong>do</strong> com isto afirmar o INFINITO DO ETERNO sobre o FINITO INCONSCIENTE.<br />

Como esse t<strong>em</strong>a é muito OBLÍQUO, o ir<strong>em</strong>os analisan<strong>do</strong> cuida<strong>do</strong>samente, mesmo que<br />

ainda dev<strong>em</strong>os ingressar ao texto o SANGUE DO VIRYA para sua total compreensão, mas<br />

é fundamental compreender este ponto para posteriormente ingressar ao estu<strong>do</strong> <strong>do</strong>s<br />

t<strong>em</strong>as mais profun<strong>do</strong>s que se irão descreven<strong>do</strong> no YOGA MARCIAL RÚNICO<br />

HIPERBÓREO.<br />

O giro volitivo <strong>do</strong> EU VERDADEIRO sobre si mesmo, inverten<strong>do</strong> o finito pelo<br />

INFINITO, gerará ESTE GIRO RÚNICO uma VISÃO TOTAL DO LABIRINTO INTERIOR,<br />

toda a complexão e extensão ôntica <strong>do</strong> INCONSCIENTE ou esfera de Sombra é percebida<br />

a partir <strong>do</strong> EU, tal movimento ou deslocamento lhe permite ver cada um <strong>do</strong>s desígnios<br />

estrutura<strong>do</strong>s sobre os chakras e esferas de senti<strong>do</strong>. Com suas armas procederá a RE-<br />

SIGNAR cada um <strong>do</strong>s TAPASIGNOS ÔNTICOS DE SI MESMO, de sua estrutura<br />

arquetípica INCONSCIENTE, permitin<strong>do</strong> esta ação ver a VERDADE DESNUDA DE SI<br />

MESMO; o Virya com VALOR procederá com as runas não-criadas SIEG e TYR a RE-<br />

SIGNAR e REDUZIR os desígnios de toda sua esfera de sombra, <strong>do</strong>s aspectos<br />

inconscientes, que estão debaixo <strong>do</strong> umbral de senti<strong>do</strong>, <strong>em</strong> sua esfera de sombra, de suas<br />

esferas de senti<strong>do</strong> afetiva, racional e consciente. Os registros ônticos ou chakras, suas<br />

conformações mandálicas (yantras) participantes <strong>do</strong> sujeito anímico ou alma são<br />

resignadas, eliminan<strong>do</strong> definitivamente seus SÍMBOLOS SAGRADOS, seu SANGUE<br />

MAMÍFERO, QUENTE que abranda seu CORAÇÃO, é esfria<strong>do</strong> pelo SÍMBOLO DA<br />

ORIGEM que subjaz no EU VERDADEIRO, com o qual seu CORAÇÃO se ENDURECE<br />

como a PEDRA, quer dizer o Virya adquire um CORAÇÃO DE PEDRA. O virya constrói<br />

sobre o inconsciente com a dupla SIEG a runa ODAL, arquêmona TIRODAL, compreende<br />

seu labirinto interior, pode visualizar a totalidade da quadrangularidade de sua esfera de<br />

sombra e a quadratura de sua esfera psíquica inconsciente; inverten<strong>do</strong> a quadratura pela<br />

angularidade, se situa no CENTRO TAU ação que lhe permite conscientizar runicamente<br />

to<strong>do</strong> o seu SUJEITO ANÍMICO, a ALMA CRIADA a partir <strong>do</strong> ESPIÍRITO NÃO-CRIADO,<br />

pode com seu Eu verdadeiro compreender o Mistério <strong>do</strong> Ângulo Reto, e com o poder das<br />

três runas não-criadas e o SIGNO DA ORIGEM resolver o SEGREDO DO LABIRINTO,<br />

afirman<strong>do</strong> <strong>em</strong> seu espaço labiríntico, a ARQUÊMONA TIRODAL. Ao modificar sua esfera<br />

124


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

de sombra, modifica sua S<strong>em</strong>iótica (bijas por runas), e assim, sua S<strong>em</strong>ântica, o Virya<br />

começa a viver ESTRATEGICAMENTE, ao MODO DE VIDA DO GUERREIRO SÁBIO<br />

TIRODAL. Isto significa que interiormente os bijas e yantras, que lhe ortogam VIDA<br />

PSICOLÓGICA à estrutura s<strong>em</strong>iótica e s<strong>em</strong>ântica e à m<strong>em</strong>ória arquetípica, são suas<br />

potências ônticas destituídas pelas RUNAS NÃO-CRIADAS, o qual o afirma <strong>em</strong> um<br />

SEMÃNTICA NOOLÓGICA HIPERBÓREA, <strong>em</strong> um MODO DE PENSAR GNÓSTICO, <strong>em</strong><br />

uma ÉTICA HERÓICA, conseguin<strong>do</strong> assim plasmar <strong>em</strong> sua esfera de sombra a LUZ NÃO-<br />

CRIADA DO GRAL.<br />

O Virya Inicia<strong>do</strong> Hiperbóreo ao afirmar a ANGULARIDADE RÚNICA, desintegra a<br />

esfera de Sombra, o inconsciente é totalmente consciente noologicamente, desde seu<br />

VALOR INFINITO procede a cortar as quatro cabeças de serpentes <strong>do</strong> dragão; com<br />

vontade e valor, procederá a seccionar a cada uma delas, conseguin<strong>do</strong> destruir a VOX DO<br />

UNO <strong>em</strong> cada uma delas, eliminan<strong>do</strong> seus bijas e sobrepon<strong>do</strong> <strong>em</strong> seus espaços de<br />

significação ônticos (<strong>em</strong> cada um <strong>do</strong>s chakras) as RUNAS NÃO-CRIADAS. Esta ação de<br />

guerra total ao microcosmo, ao designa<strong>do</strong> <strong>do</strong> mesmo, ao acondiciona<strong>do</strong> arquetipicamente,<br />

permite apoderar-se das ESTRUTURAS BIOLÓGICAS, <strong>do</strong> MICROCOSMO; o Virya é um<br />

Berserkr, <strong>do</strong>no absoluto de si mesmo, livre da serpente, pode ir atrás <strong>do</strong> Dragão.<br />

O virya, <strong>do</strong>no absoluto de Si mesmo, AO DESINTEGRAR SUA ESFERA DE<br />

SOMBRA, é PURA LUZ NÃO-CRIADA, seu valor afirma o VRIL que provém <strong>do</strong> EU<br />

INFINITO, no finito <strong>do</strong> inconsciente. Com o VRIL, PODER QUE VEM DAS RUNAS NÃO-<br />

CRIADAS, modificam as energias <strong>do</strong>s centros superiores <strong>do</strong> desígnio caracol e <strong>do</strong><br />

desígnio serpente, (sujeito <strong>em</strong>ocional, sujeito racional e sujeito consciente).<br />

Interrompen<strong>do</strong> a potência arquetípica <strong>do</strong> desígnio caracol e serpente, resignamos<br />

com o VRIL, a OBSCURIDADE INSONDÁVEL DO ABISMO SIDERAL DO<br />

INCONSCIENTE, a esfera de Sombra mais profunda é iluminada com a LUZ NÃO-<br />

CRIADA DO VRIL, irradiação que provém da esfera EHRE, <strong>do</strong> BRILHO ETERNO DO<br />

GRAL, que QUEIMA, CONSOME SOB SEU FOGO ETERNO os rostos da serpente.<br />

É fundamental compreender e advertir que na REVERSÃO GNÓSTICA não é<br />

necessário modificar as energias <strong>do</strong>s CHAKRAS INFERIORES, os bijas <strong>do</strong> desígnio<br />

caracol <strong>do</strong> sujeito instintivo ou ESFERA MOTRIZ. O virya com o furor <strong>do</strong> Vril, dentro de<br />

sua runa protetora, pode resignar os bijas e símbolos sagra<strong>do</strong>s, apoderar-se de seus<br />

Registros ônticos inatos e destruir no “ser <strong>em</strong> si” <strong>do</strong> microcosmo, a VOX <strong>do</strong> Uno<br />

depositada no desígnio serpente estruturada <strong>em</strong> seus quatro chakras superiores, esta<br />

ação permite apoderar-se de suas estruturas anímicas. Mas se o Virya pretende converter<br />

seu corpo <strong>em</strong> VRAJA, deverá re-signar seus chakras inferiores, e esta ação de guerra é<br />

sua MÁXIMA ESTRATÉGIA, mas somente é recomendável tal iniciativa se é totalmente<br />

necessário, ESTRATÉGICO; o pontífice NIMROD é específico nisto, o alerta sobre tal<br />

situação e afirma que somente se deve realizar mediante o TANTRA YOGA<br />

HIPERBÓREO, t<strong>em</strong>a que está analisa<strong>do</strong> nos FUNDAMENTOS no Tomo X.<br />

A SABEDORIA HIPERBÓREA AFIRMA: MEDIANTE A REVERSÃO GNÓSTICA, O<br />

VIRYA DESCE AO INCONSCIENTE (ARMADO A PARTIR DA ALÇA) PARA LIBERTAR-<br />

125


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

SE DA SERPENTE, (A PARTIR DA HASTE) E SE O VIRYA BERSERKR É UM VALENTE,<br />

PODERÁ TAMBÉM MATAR A “RAÍZ”, MÃE E PAI ARQUETÍPICO DA SERPENTE<br />

(DESINTEGRAR A PALETA) O DRAGÃO EM SI, O VIRYA AO DAR-LHE MORTE À<br />

SERPENTE E LOGO AO DRAGÃO É UM SIDDHA BERSERKR.<br />

Se esta ação se concretiza, se consegue a vitória, a imortalidade <strong>do</strong> corpo físico,<br />

transmuta<strong>do</strong> <strong>em</strong> matéria VRAJA, poden<strong>do</strong> ingressar com o mesmo à ORIGEM. Se for um<br />

guerreiro ousa<strong>do</strong>, pode pretender ao desintegrar a vontade <strong>do</strong> dragão, a imortalidade <strong>do</strong><br />

corpo físico, mas dev<strong>em</strong>os considerar que ao cercar e resignar os chakras superiores, o<br />

Virya é um ser liberta<strong>do</strong>, e conseguiu a ETERNIDADE DA ORIGEM, mas se a estratégia o<br />

requeira, se é um VALENTE, o virya poderá converter a matéria de seu microcosmo <strong>em</strong><br />

corpo Vraja, na matéria incorruptível, para isto pode apelar ao TANTRA HIPERBÓREO, à<br />

iniciação tântrica exposta por Nimrod de Rosário no tomo X DOS Fundamentos da<br />

Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea.<br />

O TANTRA HIPERBÓREO, sua ciência de libertação, é aplicável aos guerreiros<br />

mais HERÓICOS, aqueles que tenham o valor para fazer propicia sua libertação e<br />

converter o corpo <strong>em</strong> matéria incorruptível (Vraja) ainda que devamos reconhecer que<br />

nossa técnica de libertação é a OPOSIÇÃO ESTRATÉGICA, mediante a REVERSÃO<br />

GNÓSTICA, o Virya consegue a LIBERTAÇÃO DO EU NA ETERNIDADE DA ORIGEM. O<br />

virya, para conseguir esta transmutação tântrica alquímica, deverá, com sua Vontade e<br />

Valor absoluto, enfrentar nos chakras menores ao desígnio caracol, seus desígnios, bijas e<br />

Arquétipos participantes da sua esfera motriz e instintiva. Esta ação é necessária dentro<br />

<strong>do</strong>s limites estratégicos <strong>do</strong> TANTRA HIPERBÓREO, é a máxima sabe<strong>do</strong>ria impl<strong>em</strong>entada<br />

na reversão gnóstica.<br />

O virya, para ser absoluto, requer de uma dupla ação de libertação: primeiro, a<br />

resignação <strong>do</strong> desígnio serpente, e posteriormente, <strong>do</strong> desígnio caracol.<br />

O virya, nesta dupla resignação instituída no TANTRA YOGA HIPERBÓREO, NÃO<br />

SOMENTE DEVERÁ CORTAR AS CABEÇAS DA SERPENTE, SE NÃO QUE TAMBÉM A<br />

DO DRAGÃO.<br />

Não vamos explicar este mistério porque como afirmamos mediante a resignação da<br />

quadrangularidade das esferas de sombra e seus quatro chakras superiores se consegue<br />

dar morte a Serpente, para dar morte ao dragão é necessário desintegrar os três chakras<br />

inferiores e somente é aconselhável isto se é estratégico, este t<strong>em</strong>a se encontra explica<strong>do</strong><br />

no Tomo X <strong>do</strong>s Fundamentos da Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea. Simplesmente dar<strong>em</strong>os umas<br />

indicações estratégicas, uma orientação tática para que o virya incorpore esta ação de<br />

guerra e de libertação conti<strong>do</strong> no tantra hiperbóreo. O yoga sinárquico propõe despertar a<br />

Kundalini. Analis<strong>em</strong>os o já estuda<strong>do</strong> para ampliar a compreensão: o poder e a força da<br />

Kundalini, quan<strong>do</strong> se desperta dentro <strong>do</strong> microcosmo, permit<strong>em</strong> estender a consciência<br />

aos outros corpos sutis, ascenden<strong>do</strong> esta energia por to<strong>do</strong>s os chakras até chegar ao<br />

Sahasrara ou lotos das mil pétalas. Nesta ação, o inicia<strong>do</strong> sinarca dá um “salto de<br />

consciência”, conseguin<strong>do</strong> a identificação absoluta com o Arquétipo Manú e a fusão com o<br />

D<strong>em</strong>iurgo, Brahma. Com a vontade diluída totalmente no sujeito consciente, fagocita<strong>do</strong><br />

126


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

pelos símbolos sagra<strong>do</strong>s <strong>do</strong> desígnio serpente, o virya perdi<strong>do</strong> está totalmente submeti<strong>do</strong><br />

aos mitos <strong>do</strong>s Siddhas de Chang Shambalá. Nos Registros ônticos <strong>do</strong>s quatro chakras<br />

superiores fundamenta-se a VOX <strong>do</strong> Uno, seu Aspecto Amor, Aspecto Beleza e Aspecto<br />

Consciência. A identificação plena <strong>do</strong> Eu perdi<strong>do</strong> com cada chakra vai incorporan<strong>do</strong> estas<br />

condições axiológicas Éticas e estéticas, o virya se sente um ser repleto de Amor, Beleza e<br />

Consciência. A fusão de sua vontade no Sahasrara chakra permite a consumação deste<br />

“Opus alquímico”. Com esta ação, o virya, vivencia <strong>em</strong> cada chakra a Deus, o D<strong>em</strong>iurgo<br />

<strong>em</strong> si mesmo (cada chakra, seus bijas e seus yantras, simbolizam o labirinto, a criação, e<br />

<strong>em</strong> seu centro está o Deus Cria<strong>do</strong>r, o D<strong>em</strong>iurgo), sente um êxtase místico que consiste na<br />

perda total da ORIGEM e a dissolução total <strong>do</strong> Eu, da consciência individual na<br />

consciência macrocósmica; fusão ou identificação <strong>do</strong> microcosmo com o macrocosmo, a<br />

“consciência cósmica”, com seu Cria<strong>do</strong>r, o D<strong>em</strong>iurgo. Para o Tantra Hiperbóreo, este<br />

objetivo esotérico que busca conseguir o esta<strong>do</strong> de Samadhi e a fusão com o Uno no<br />

Nirvana, <strong>do</strong> microcosmo no céu macrocósmico, é simplesmente um suicídio.<br />

Esta situação o leva a perda total de sua vontade, ao cativeiro interminável no<br />

Labirinto da Dor, situação que o distancia totalmente da libertação, armadilha da qual<br />

jamais poderá escapar, cain<strong>do</strong> definitivamente escraviza<strong>do</strong> às vontades <strong>do</strong>s Sacer<strong>do</strong>tes<br />

Golen, gurus, xamãs, e seus mestres ascendi<strong>do</strong>s da hierarquia metafísica de Chang<br />

Shambalá e os Siddhas Trai<strong>do</strong>res.<br />

Nimrod afirma: “O objetivo esotérico <strong>do</strong> Tantra Hiperbóreo, que já diss<strong>em</strong>os, é o<br />

mesmo de toda Estratégia Hiperbórea: a mutação da natureza animal <strong>do</strong> pasú na divina e<br />

imortal <strong>do</strong> Siddha. Por isto, deve ter b<strong>em</strong> claro que O VIRYA HIPERBÓREO, POR MEIO<br />

DO TANTRA HIPERBÓREO, NÃO BUSCA NENHUMA FUSÃO COM O DEMIURGO, MAS<br />

SIM O CONTRÁRIO, PERSEGUE ISOLAR-SE TOTALMENTE DELE PARA GANHAR A<br />

INDIVIDUALIDADE ABSOLUTA QUE ORTOGA O VRIL”. Prosseguin<strong>do</strong> depois de<br />

descrever o que afirma Nimrod, somente afirmar<strong>em</strong>os que antes de executar o Tantra<br />

Yoga de acor<strong>do</strong> com o instruí<strong>do</strong> no tomo X <strong>do</strong>s Fundamentos da Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea,<br />

afirmamos que o Virya Berserkr deverá resignar os conteú<strong>do</strong>s inconscientes que<br />

participam de mitos e fantasias estrutura<strong>do</strong>s na libi<strong>do</strong>; para isto, é imprescindível<br />

conscientizar e resignar os desígnios deposita<strong>do</strong>s pelo Uno na energia da LIBIDO ou<br />

EROS. Desígnios, forças anímicas inconscientes que participam <strong>do</strong> desígnio serpente,<br />

contidas nos Aspectos Amor, Beleza, Consciência e Poder estrutura<strong>do</strong>s nos chakras<br />

ANAHATA (Aspecto Amor), VISHUDDA (Aspecto Beleza), ANJA (Aspecto Amor e Beleza)<br />

e SAHASRARA (assento <strong>do</strong> sujeito consciente, Aspecto Poder); estes quatro registros<br />

ônticos inatos que compõ<strong>em</strong> a quadrangularidade da esfera de Sombra têm sua raiz nos<br />

TRÊS CHAKRAS INFERIORES, o Virya deverá desintegrar estes MITOS E FANTASIAS,<br />

se pretende ingressar ao TANTRA HIPERBÓREO; não consideramos necessário fazer<br />

neste trata<strong>do</strong> porque este t<strong>em</strong>a é plenamente estuda<strong>do</strong> no tomo X <strong>do</strong>s Fundamentos, mas<br />

é fundamental tal ação para ingressar a essa técnica noológica iniciática de libertação.<br />

Dev<strong>em</strong>os considerar que o virya deve ter Vontade absoluta e valor infinito para<br />

poder aplicar a LEI DO CERCO sobre seus chakras superiores, unicamente consegue tal<br />

meta axiológica o guerreiro que possui um coração de Gelo e uma vontade de Fogo,<br />

127


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

somente um guerreiro que exiba estas condições <strong>em</strong> seu EU VERDADEIRO pode cercar e<br />

resignar nos centros ônticos superiores, os bijas e yantras conti<strong>do</strong>s no desígnio serpente<br />

(t<strong>em</strong>a já analisa<strong>do</strong>), e se a estratégia o requer poderá proceder a resignar os desígnios<br />

<strong>do</strong>s Arquétipos de seus centros inferiores, o desígnio caracol.<br />

AMPLIAÇÃO SEMÂNTICA DA REVERSÃO GNÓSTICA<br />

A Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea afirma: no microcosmo existe uma conexão biunívoca entre<br />

as energias astrais, psíquicas e vitais <strong>do</strong>s chakras menores e as energias astrais,<br />

psíquicas e vitais <strong>do</strong>s chakras maiores, entre o desígnio caracol e suas energias ASTRAIS<br />

e PSÍQUICAS e a energia VITAL <strong>do</strong> desígnio serpente. A verdadeira batalha <strong>do</strong> virya se<br />

institui ante seus desígnios arquetípicos estrutura<strong>do</strong>s na energia VITAL <strong>do</strong> desígnio<br />

SERPENTE, sua ação e atualização sobre seus chakras superiores se coroa com a vitória.<br />

O Virya, no Yoga Hiperbóreo, resigna os centros ônticos superiores modifican<strong>do</strong> os bijas<br />

com o poder das runas não-criadas; com o poder que reside nelas, altera e modifica o<br />

Símbolo Sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong> Pasú pelo SIGNO DA ORIGEM.<br />

Mas ao Virya Inicia<strong>do</strong> Hiperbóreo não lhe interessa ALTERAR OS DESÍGNIOS DOS<br />

CHAKRAS INFERIORES, porque é suficiente aplicar sobre eles o princípio <strong>do</strong> cerco, para<br />

<strong>do</strong>minar absolutamente o sujeito consciente e o sujeito anímico, para DESTRUIR to<strong>do</strong>s os<br />

MITOS e FANTASIAS que resid<strong>em</strong> nos centros superiores de seu microcosmo.<br />

O VIRYA BERSERKR, COM O YOGA MARCIAL HIPERBÓREO, CERCA<br />

RUNICAMENTE SEU MICROCOSMO, EVITANDO AS INCIDÊNCIAS ÔNTICAS DE SEUS<br />

DESÍGNIOS INSTINTIVOS SOBRE SUA VONTADE NOOLÓGICA. ESTA AÇÃO LHE<br />

PERMITE NEUTRALIZAR OS ARQUÉTIPOS E OS BIJAS DEPOSITADOS NOS<br />

CHAKRAS INFERIORES, CERCANDO NOOLÓGICAMENTE SEUS DESÍGNIOS. NO<br />

YOGA HIPERBÓREO, O VIRYA VAI CONSEGUINDO ESTRATEGICAMENTE SUA<br />

LIBERTAÇÃO DE ACORDO À SITUAÇÃO DO EU NO LABIRINTO. SUA ESTRATÉGIA<br />

CONSISTE EM DESTRUIR A SEMIÓTICA PSICOLÓGICA, INSTITUINDO A SEMIÓTICA<br />

NOOLÓGICA DAS RUNAS NÃO-CRIADAS. ISTO LHE PERMITE TER DOMÍNIO DE SEU<br />

SUJEITO CONSCIENTE, PENSAR E VIVER AO MODO DE VIDA DE UM VIRYA<br />

BERSERKR.<br />

O TANTRA YOGA REQUER UMA AÇÃO DIFERENTE: O VIRYA DEVE ALTERAR<br />

OS CHAKRAS INFERIORES PARA APODERAR-SE, EM UM SÓ ATO DE GUERRA, DA<br />

ENERGIA ÔNTICA DO MICROCOSMO.<br />

ISTO SIGNIFICA MODIFICAR A ESTABILIDADE GERAL DO ORGANISMO<br />

MICROCOSMO, OCASIONANDO O ALERTA E A REAÇÃO DO DEMIURGO E SUA VOX.<br />

ESTA AÇÃO DESPERTA A VOX DO UNO, O OLHAR DO DRAGÃO, DE TAL MANEIRA<br />

QUE O VIRYA NESTA AÇÃO DE LIBERTAÇÃO, DEVERÁ DESTRUIR AO DRAGÃO,<br />

CORTAR-LHE SEUS DEZ CHIFRES E SUAS SETE CABEÇAS DE SERPENTE.<br />

NO ROSTO DO DRAGÃO, DO PAI ENHILL, ESTÃO OS TRÊS ASPECTOS DO<br />

OLHAR DA MÃE BINAHT, SEUS ROSTOS CÁLIDO PLENO DE AMOR, BELEZA E<br />

PAIXÃO. UNICAMENTE PODERÁ CORTAR A CABEÇA DO DRAGÃO QUEM SUPORTE<br />

128


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

HEROICAMENTE O ROSTO DO DRAGÃO, E SOMENTE TEM ESTE PODER O VIRYA<br />

BERSERKR QUE POSSUA UM CORAÇÃO DE GELO E FOGO EM SEU SANGUE GRAL,<br />

QUEM SEJA LUCIFÉRICO, UM DEUS DO INCOGNOCÍVEL.<br />

Nesta tática de guerra, o viryas vai a BUSCA de seu INIMIGO INTERIOR, com o<br />

poder de sua ESPADA E TRIDENTE, pronuncian<strong>do</strong> seu GRITO DE GUERRA, CLA-MORT<br />

que desafia à seu terrível adversário para um combate total, tal eloqüente grito de<br />

HOSTILIDADE ocasiona a <strong>em</strong>ergência direta dentro <strong>do</strong> mesmo, da VOX e da Vontade <strong>do</strong><br />

Uno, acontecimento que produz uma tensão dramática onde o VALOR INFINITO <strong>do</strong> virya é<br />

posto a prova. Enfrentan<strong>do</strong> o Virya Berserkr, arma<strong>do</strong> com suas runas não-criadas, com o<br />

Rosto <strong>do</strong> DEMIURGO (o Ancião <strong>do</strong>s Dias), a falsa imag<strong>em</strong> de si mesmo, o qual é colocarse<br />

de cara ante a MORTE CÁLIDA, de frente ante o Rosto ou Canto <strong>do</strong> d<strong>em</strong>iurgo que<br />

tratará de to<strong>do</strong>s os mo<strong>do</strong>s possíveis de impedir que o Guerreiro Sábio consiga mutilar seu<br />

corpo (microcosmo <strong>do</strong> macrocosmo) <strong>do</strong> t<strong>em</strong>po transcendente, da matéria corrupta e<br />

perecível, conseguir para o mesmo a eternidade, amputação que afirma o DOMÍNIO<br />

TOTAL DO MICROCOSMO a partir <strong>do</strong> EU VERDADEIRO. Mas, se b<strong>em</strong> que a tarefa<br />

requer da máxima vontade e valor, quan<strong>do</strong> estas técnicas baseadas na OPOSIÇÃO<br />

ESTRATÉGICA e na tática da REVERSÃO GNÓSTICA são b<strong>em</strong> apreendidas e<br />

executadas, o Virya Berserkr poderá derrotar ESTRATEGICAMENTE ao D<strong>em</strong>iurgo, um por<br />

um seus rostos irão desaparecen<strong>do</strong>, primeiro sua PAIXÃO ANIMAL, segun<strong>do</strong> o CÁLIDO<br />

CORAÇÃO se irá endurecen<strong>do</strong>, terceiro sua MECÂNICA RACIONAL, CEREBRAL que<br />

sustenta a falsa imag<strong>em</strong> de SI MESMO; <strong>em</strong> resumo, seus desígnios arquetípicos que<br />

estão sustenta<strong>do</strong>s pelos Aspectos Amor, Beleza e Consciência <strong>do</strong> d<strong>em</strong>iurgo, irão se<br />

dissipan<strong>do</strong>, assim sucessivamente, progressivamente cairão posteriormente todas as<br />

falsas imagens culturais que suportam ao microcosmo, to<strong>do</strong>s eles serão RE-SIGNADOS<br />

RUNICAMENTE, e a FALSA REALIDADE DA PERSONALIDADE, da INDIVIDUALIDADE<br />

que sustenta no EU PSICOLÓGICO, na ILUSÃO DO MUNDO DE MAYA, no LABIRINTO<br />

EXTERIOR, nos arquétipos macrocósmicos, <strong>em</strong> seus MITOS e FANTASIAS são<br />

QUEIMADAS pelo FOGO ETERNO <strong>do</strong> VRIL. Esta operação é terrível para a VOX <strong>do</strong> UNO,<br />

porque ele jamais imagina que o virya de GELO E FOGO irá decididamente a seu<br />

encontro. Esta ação de guerra total é inesperada para O UNO, isto é possível porque o<br />

virya desperto aplica a SURPRESA ESTRATÉGICA, técnica RÚNICA que lhe permite<br />

apoderar-se como um RAIO de seu microcosmo e fundir o psicológico <strong>do</strong>s sangues<br />

impuros na FORÇA NÃO-CRIADA PROVENIENTE DE SEU EU INFINITO.<br />

O virya transforma<strong>do</strong> <strong>em</strong> um GUERREIRO BERSERKR, com seu furor decide<br />

valent<strong>em</strong>ente atacar à serpente e ao Dragão (desígnio serpente e desígnio caracol), esta<br />

ação de guerra, aterroriza ao mais poderoso <strong>do</strong>s d<strong>em</strong>ônios, e o D<strong>em</strong>iurgo não é exceção.<br />

O guerreiro Sábio t<strong>em</strong> graças a sua Segunda Iniciação, <strong>em</strong> seu EU VERDADEIRO, <strong>em</strong><br />

seu ser noológico, <strong>em</strong> seu Espírito, grava<strong>do</strong> a fogo o SIGNO da ORIGEM, ele é PURO<br />

VRIL; o guerreiro, agora SÁBIO E CONSTRUTOR é um Virya Berserkr, venceu o me<strong>do</strong> e é<br />

VONTADE PURA, com o PODER das runas não-criadas, elas são agora RECRIADAS EM<br />

SEU MICROCOSMO, afirman<strong>do</strong> no “ser <strong>em</strong> si” de seu ser, o que realmente ele É<br />

noologicamente, a ETERNIDADE <strong>do</strong> seu SER INFINITO.<br />

129


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

O Yoga Hiperbóreo afirma: As runas não-criadas são a Língua <strong>do</strong>s Pássaros <strong>do</strong>s<br />

Siddhas Leais, são o Canto <strong>do</strong>s Deuses de Agartha, e este Canto o virya luciférico<br />

compreende quan<strong>do</strong> sabe DANÇAR AS RUNAS, isto o inicia na arte da GUERRA e o qual<br />

lhe dá o PODER para dar morte a sua própria morte, a MORTE AO DRAGÃO E SUAS<br />

SERPENTES.<br />

O GUERREIRO GERMÂNICO, PRETORIANO, DESCE CONSCIENTEMENTE,<br />

VOLITIVAMENTE COM O VRIL E O PODER DAS ARMAS RÚNICAS, PELOS<br />

REGISTROS ÔNTICOS OU CHAKRAS SUPERIORES E DESTRÓI SUAS FORMAS<br />

MANDÁLICAS, MODIFICANDO A VOX DO DEMIURGO PELA VOX DE SEU ESPÍRITO<br />

INFINITO. O VIRYA CONVERTE SEU MICROCOSMO EM CORPO VRAJA,<br />

CONSEGUINDO ASCENDER À ETERNIDADE COM SUA PRÓPRIA IMORTALIDADE.<br />

O Inicia<strong>do</strong> Hiperbóreo deve <strong>do</strong>minar suas energias astrais e psíquicas (resignar) e<br />

vitais (cercar), apoderan<strong>do</strong>-se definitivamente de suas estruturas anímicas e orgânicas,<br />

isolan<strong>do</strong> cada órgão <strong>em</strong> particular e cercan<strong>do</strong> o organismo microcósmico <strong>em</strong> geral. O<br />

Guerreiro Sábio, por sua graça e vontade absoluta, será livre <strong>do</strong>s desígnios conti<strong>do</strong>s no<br />

panteísmo MACROCÓSMICO, fundamentalmente, evitará que o D<strong>em</strong>iurgo possa<br />

DESESTABILIZAR com sua VOX o microcosmo.<br />

A SABEDORIA HIPERBÓREA afirma: os BIJAS são o APETITE <strong>do</strong> DRAGÃO, eles<br />

devoram o MICROCOSMO <strong>do</strong> pasú e <strong>do</strong> virya perdi<strong>do</strong>, são tragadas suas forças ou<br />

energias pelos ARQUÉTIPOS MACROCÓSMICOS <strong>do</strong> Dragão. Estes bijas d<strong>em</strong>iúrgicos <strong>do</strong><br />

desígnio caracol são potencializa<strong>do</strong>s desde o ASTRAL MACROCÓSMICO pelos Serafins<br />

Nephilim; eles, com sua cabala acústica, reg<strong>em</strong> e controlam com a Kalachakra to<strong>do</strong>s os<br />

espaços de significação cósmica da criação <strong>do</strong> Uno e através deles o MICROCOSMO <strong>do</strong><br />

Virya perdi<strong>do</strong>, preso às leis <strong>do</strong> LABIRINTO. Pela lei de analogia entre macrocosmo e<br />

microcosmo, o organismo está submeti<strong>do</strong> às mesmas leis naturais que controlam e dirig<strong>em</strong><br />

o macrocosmo, por isto, o microcosmo é devora<strong>do</strong> pelo APETITE <strong>do</strong> macrocosmo, pelo<br />

D<strong>em</strong>iurgo e os regentes <strong>do</strong> Labirinto, os Siddhas Trai<strong>do</strong>res de Chang Shambalá.<br />

A medida que os bijas se ativam, o microcosmo preso no t<strong>em</strong>poral sofre a ação <strong>do</strong>s<br />

mesmos, suas potências acústicas vão pela quadratura ôntica (lei <strong>do</strong> quatro e <strong>do</strong> sete) da<br />

esfera de sombra atualizan<strong>do</strong> na esfera de Luz, to<strong>do</strong> o PLANO DO ORGANISMO, o qual<br />

está determina<strong>do</strong>, inscrito na matriz essencial <strong>do</strong> Arquétipo universal (também denomina<strong>do</strong><br />

Mônada Universal). Plano que no pasú ou virya perdi<strong>do</strong> está submeti<strong>do</strong> às leis <strong>do</strong> KARMA,<br />

de tal maneira que os bijas determinam as atualizações <strong>do</strong>s futuros esqu<strong>em</strong>as ônticos de<br />

si mesmo, <strong>do</strong> organismo atual. São os Siddhas trai<strong>do</strong>res mediante a KALACHAKRA (t<strong>em</strong>a<br />

que analisamos no OITO INFINITO) qu<strong>em</strong> <strong>em</strong> cada REENCARNAÇÃO ou ENCARNAÇÃO<br />

modificam o KARMA <strong>do</strong> Virya perdi<strong>do</strong>, o “SER PARA O HOMEM”, o particular s<strong>em</strong> alterar<br />

o UNIVERSAL, o “ser <strong>em</strong> si”. Com este poder, os d<strong>em</strong>ônios <strong>do</strong> Karma alteram o SIGNO<br />

DA ORIGEM, modifican<strong>do</strong> suas significações ônticas noológicas afirman<strong>do</strong> sobre o mesmo<br />

o SIGNO DA DOR, o aprisionamento pelo AMOR e pela PAIXÃO CARNAL. Esta lei<br />

kármica é de cruel, não incluí nada, APAGA DA MEMÓRIA TODA A RECORDAÇÃO DO<br />

SIGNO DA ORIGEM e somente o Virya que se LIBERTA NA ORIGEM pode voltar a<br />

130


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

RECORDAR, ser um SIDDHA ETERNO e IMORTAL na ORIGEM. Não é este o ponto<br />

estudar profundamente a REENCARNAÇÃO ou lei das ENCARNAÇÕES ou LEI DO<br />

KARMA, somente afirmamos que ela determinará aos presentes e futuros esqu<strong>em</strong>as de si<br />

mesmo que animarão o EU aprisiona<strong>do</strong> ao SER <strong>do</strong> microcosmo.<br />

Esta lei assevera que se o virya evoluiu de acor<strong>do</strong> com a matriz geral e o Arquétipo<br />

universal, marchan<strong>do</strong> pelo caminho correto, seguin<strong>do</strong> o caminho ELIX conduzente à<br />

perfeição arquetípica, seu KARMA “DIMINUI”. Se o virya se desvia <strong>do</strong> estabeleci<strong>do</strong><br />

previamente <strong>em</strong> seu ciclo evolutivo pela matriz essencial, será castiga<strong>do</strong> por não obedecer<br />

e não seguir as leis de seu Cria<strong>do</strong>r, seu KARMA “AUMENTA”. O virya perdi<strong>do</strong> está<br />

aprisiona<strong>do</strong> às leis <strong>do</strong> karma: se segue seu curso, seu caminho ELIX (a maioria <strong>do</strong>s viryas<br />

perdi<strong>do</strong>s estão submeti<strong>do</strong>s ao caminho ELIX, ao destino <strong>do</strong> gênero, <strong>do</strong> humano) é<br />

engana<strong>do</strong> com a ilusão <strong>do</strong> paraíso final, da perfeição ontológica, da salvação. O virya<br />

estrutura<strong>do</strong> a estes caminhos de ilusão, que crê<strong>em</strong> na transcendência metafísica dentro da<br />

Fraternidade Branca, está perdi<strong>do</strong>, somente serve aos fins <strong>do</strong>s Senhores <strong>do</strong> Karma e <strong>do</strong>s<br />

Siddhas Trai<strong>do</strong>res, e ce<strong>do</strong> ou tarde será devora<strong>do</strong> pelo apetite <strong>do</strong> Dragão, sacrifica<strong>do</strong> no<br />

holocausto final. O virya no caminho ELIX, s<strong>em</strong> seu caminho passa pela linha <strong>do</strong> destino<br />

humano, segue a evolução <strong>do</strong> hom<strong>em</strong> dentro da RAÇA e da ESPÉCIE, linha que conduz à<br />

morte e ao APRISIONAMENTO indefinidamente no SIGNO DA DOR. Os viryas perdi<strong>do</strong>s<br />

que se revelam ao Cria<strong>do</strong>r, que não cumpr<strong>em</strong> corretamente com os desígnios e violam a<br />

lei divina porque a desconhec<strong>em</strong>, ou porque se revelam, serão terrivelmente castiga<strong>do</strong>s,<br />

pagarão com KARMA esta ousadia. O virya nesta vida, sua evolução ontológica, sua<br />

perfeição evolutiva até a enteléquia ÔNTICA, está determinada pelo grau de evolução<br />

anímica conseguida <strong>em</strong> suas vidas passadas, e os Senhores <strong>do</strong> Karma pr<strong>em</strong>iam ou<br />

castigam ao virya de acor<strong>do</strong> com a sua evolução.<br />

Se o virya se rebela e se sai <strong>do</strong> caminho ELIX, da lei da evolução macrocósmica que<br />

controla a ESTABILIDADE GERAL DO MICROCOSMO, está desobedecen<strong>do</strong> a seu<br />

Cria<strong>do</strong>r, ROMPE COM OS DESÍGNIOS ESTABELECIDOS NA MATRIZ ESSENCIAL DE<br />

SUA MÔNADA ARQUETÍPICA; SE ESTA AÇÃO SE REALIZA SEM TER ESTRATÉGIA,<br />

SEM COMPREENDER SEUS RISCOS, SEM POSSUIR A SABEDORIA HIPERBÓREA,<br />

OCASIONARÁ A IMEDIATA INTERVENÇÃO DO DEMIURGO NO MICROCOSMO E MAIS<br />

VALE SER UM VIRYA PERDIDO, UM HOMEM PRESO NA VIDA CÁLIDA, QUE<br />

DESAFIAR AO UNO SER TER A DEVIDA INSTRUÇÃO. O D<strong>em</strong>iurgo s<strong>em</strong>pre tratará de<br />

restabelecer a função geral restabelecen<strong>do</strong> a estabilidade geral <strong>do</strong> microcosmo, de acor<strong>do</strong><br />

ao Plano previamente determina<strong>do</strong> <strong>em</strong> sua matriz essencial e conti<strong>do</strong> no Arquétipo<br />

universal. Se não se consegue controlar o microcosmo, voltá-lo a ajustar à matriz<br />

universal, o D<strong>em</strong>iurgo pode ativar um bija (Bija = som da cabala acústica com a qual foi<br />

construí<strong>do</strong> o microcosmo), e potencializar no mesmo um complexo (Signo da Dor) que<br />

poderá DESESTABILIZAR A EVOLUÇÃO ANÍMICA TEMPORAL DO MICROCOSMO.<br />

Estes bijas têm a finalidade de ALTERAR a estabilidade geral <strong>do</strong> microcosmo, projetan<strong>do</strong><br />

esqu<strong>em</strong>as ônticos que pod<strong>em</strong> desencadear esqu<strong>em</strong>as de si mesmo que altere<br />

definitivamente sua evolução natural, NIMROD é b<strong>em</strong> específico neste t<strong>em</strong>a, por isto<br />

unicamente na REVERSÃO GNÓSTICA é possível desintegrar a VOX <strong>do</strong> Dragão com a<br />

131


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

VOX DO Virya BERSERKR. Estes Arquétipos <strong>em</strong>ergentes, seus BIJAS, pronuncia<strong>do</strong>s pelo<br />

d<strong>em</strong>iurgo na estrutura ôntica <strong>do</strong> microcosmo, são sist<strong>em</strong>as energéticos que atuam sobre a<br />

energia vital, psíquica e astral <strong>do</strong> virya perdi<strong>do</strong>, têm as capacidades para modificar ou<br />

alterar determina<strong>do</strong>s órgãos <strong>em</strong> particular (geran<strong>do</strong> enfermidades) ou inclusive destruir o<br />

organismo microcósmico (ocasionan<strong>do</strong> a morte física), se o virya não se religa, si se<br />

REVELA À VONTADE DO DEMIURGO e <strong>do</strong>s SIDDHAS TRAIDORES, deverá ser um<br />

VALENTE, um HERÓI, porque a partir de dentro ou de fora os inimigos <strong>do</strong> espírito tratarão<br />

de voltar a integrá-lo novamente à função geral <strong>do</strong> organismo estabelecida na matriz geral,<br />

no “ser <strong>em</strong> si”, <strong>do</strong> “ser para o hom<strong>em</strong>” e <strong>do</strong> “ser para deus” <strong>do</strong> desígnio caracol e serpente.<br />

Em geral, os cinqüenta BIJAS da cabala acústica têm a função essencial de<br />

controlar o normal desenvolvimento evolutivo <strong>do</strong> microcosmo, de suas energias ASTRAIS,<br />

PSÍQUICAS e VITAIS, estruturadas no SUJEITO ANÍMICO OU ALMA CRIADA. Os bijas<br />

deposita<strong>do</strong>s no logos Kundalini (ovo de AKASHA), a medida que a Kundalini vai<br />

DESPERTANDO e se eleva, circulan<strong>do</strong> pelo caminho ELIX <strong>do</strong> microcosmo (canais Ida,<br />

Pingala e Shushuma), estes poderes mântricos vão controlan<strong>do</strong> os Registros inatos, os<br />

CHAKRAS; eles “cuidam” para que os mesmos se ajust<strong>em</strong> ao PLANO previamente<br />

estabeleci<strong>do</strong> na matriz pasú, conti<strong>do</strong> na mônada arquetípica. Os bijas vão determinan<strong>do</strong> as<br />

atualizações ônticas t<strong>em</strong>porais <strong>do</strong> “ser <strong>em</strong> si”, no microcosmo, as IMAGENS <strong>do</strong> SER, as<br />

mudanças que se vão acontecen<strong>do</strong> cronologicamente <strong>em</strong> cada processo biológico no<br />

microcosmo; a Vox <strong>do</strong> uno desde o INCONSCIENTE, esfera de sombra profunda, onde<br />

fundamenta-se o OLHO DE YOD, determina tu<strong>do</strong>, o VÊ tu<strong>do</strong> e controla para que o TODO<br />

se desenvolva NORMALMENTE. Assim, os chakras vão se ajustan<strong>do</strong> perfeitamente ao<br />

estabeleci<strong>do</strong> na matriz essencial da mônada arquetípica, ao plano conti<strong>do</strong> no desígnio<br />

Caracol impulsiona<strong>do</strong> pelo desígnio Serpente (quadratura PHI). Os bijas têm o poder de<br />

AJUSTAR os SETE CHAKRAS e suas SETE ESFERAS DE SENTIDO aos SETE ANÉIS<br />

da CHAVE KALACHAKRA, ao Plano evolutivo projeta<strong>do</strong> para o microcosmo pelo<br />

D<strong>em</strong>iurgo e os Siddhas trai<strong>do</strong>res.<br />

O microcosmo, como mais um ente da criação, ao estar sujeito ao macrocosmo, à<br />

t<strong>em</strong>poralidade, sofre suas estruturas anímicas vitais de entropia <strong>do</strong> transcorrer <strong>do</strong> t<strong>em</strong>po<br />

transcendente, com os anos, o microcosmo PERDE POTÊNCIA VITAL, SUA ENERGIA<br />

ASTRAL PSÍQUICA que sustenta a energia VITAL vai se consumin<strong>do</strong> totalmente com o<br />

transcorrer <strong>do</strong> t<strong>em</strong>po macrocósmico sobre o microcosmo. De maneira que ao ir ativan<strong>do</strong>se<br />

cada um <strong>do</strong>s cinqüenta BIJAS no microcosmo, se vai atualizan<strong>do</strong> por cada bija<br />

pronunciada pelo UNO, uma nova potência energética astral e psíquica, a qual vai<br />

atualizan<strong>do</strong> um novo esqu<strong>em</strong>a VITAL de si mesmo que sobrepõe o anterior. Este novo<br />

esqu<strong>em</strong>a <strong>em</strong>ergente, que representa um esqu<strong>em</strong>a ÔNTICO TEMPORAL DE SI MESMO,<br />

vai deslocan<strong>do</strong> da esfera de luz para a esfera de sombra o esqu<strong>em</strong>a anterior, fixan<strong>do</strong> este<br />

novo esqu<strong>em</strong>a de si mesmo como a realidade ótica (TELA ÔNTICA) de SI MESMO no<br />

SUJEITO CONSCIENTE. Estas atualizações ônticas respond<strong>em</strong> especificamente à<br />

quadrangularidade da esfera de sombra, <strong>em</strong>ergin<strong>do</strong> cada imag<strong>em</strong> atualizada<br />

cronologicamente pela lei <strong>do</strong> SETE e <strong>do</strong> QUATRO, conforme à estrutura morfológica astral<br />

e psíquica <strong>do</strong> inconsciente. Em cada deslocamento PHI da espiral <strong>do</strong> desígnio Caracol, <strong>em</strong><br />

132


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

cada tetrarque pela LEI DO QUATRO (quadrangularidade ontológica) se atualizam <strong>em</strong><br />

cada QUADRATURA ÔNTICA, ou perío<strong>do</strong> biológico, SETE BIJAS ou SONS MÂNTRICOS.<br />

Em cada um destes quatro perío<strong>do</strong>s (infância, a<strong>do</strong>lescência, adulto e velhice), os sete bijas<br />

vão atualizan<strong>do</strong> um diferente esqu<strong>em</strong>a de si mesmo cuja forma morfológica afirma mais<br />

além da SINGULARIDADE ESTÉTICA OU ÉTICA <strong>do</strong> indivíduo a UNIVERSALIDADE DO<br />

ARQUÉTIPO que está SEMPRE PRESENTE por trás da forma humana, da raça ou <strong>do</strong><br />

gênero. Esta quadrangularidade ontológica <strong>do</strong> microcosmo determina as estruturas<br />

morfológicas das energias atrais e psíquicas, e elas a da energia vital <strong>do</strong> microcosmo; esta<br />

evolução anímica, afirmamos está dividida <strong>em</strong> quatro perío<strong>do</strong>s cronológicos: <strong>em</strong> cada um<br />

deles se potencializam sete bijas, e cada perío<strong>do</strong> atualiza, definitivamente, na esfera de luz<br />

<strong>do</strong> microcosmo, no “ser <strong>em</strong> si”, um novo esqu<strong>em</strong>a definitivo de si mesmo. Por isto, o virya,<br />

sente a medida que passa o t<strong>em</strong>po, que seu corpo transcorre no t<strong>em</strong>po transcendente,<br />

que seu ser se desloca dentro <strong>do</strong> t<strong>em</strong>po, sente como o t<strong>em</strong>po transcendente transcorre<br />

dentro de seu microcosmo, sente <strong>em</strong> sua imanência ôntica, no SER como seu SER<br />

NOOLÓGICO, seu EU é evoluí<strong>do</strong> para o FUTURO, é precipita<strong>do</strong> para o ABISMO DO SER,<br />

ao NADA ARQUETÍPICO, marcha inexoravelmente à MORTE, para uma finalidade, um<br />

determinismo que é sua própria FATALIDADE, a extinção de uma nova POSSIBILIDADE<br />

DE LIBERTAÇÃO. Seu Eu, preso no destino kármico, segue as características e as<br />

relatividades ônticas que sofre na vida, s<strong>em</strong> poder fazer nada para modificar tal situação e<br />

na atual situação está o Virya perdi<strong>do</strong>, somente t<strong>em</strong> o PRESENTE EM SUAS MÃOS<br />

PARA LIBERTAR-SE, e ele deve DAR-SE CONTA DO ENGANO por isto a REVERSÃO<br />

GNÓSTICA o ARMA para DESINTEGRAR o DESIGNADO, para CORTAR A CABEÇA DA<br />

SERPENTE E DO DRAGÃO. O microcosmo é fagocita<strong>do</strong> pelo transcorrer <strong>do</strong> t<strong>em</strong>po<br />

transcendente. Unicamente despertan<strong>do</strong> ao despertar, poderá compreender sua realidade<br />

e <strong>em</strong>preender a busca de uma ciência que o leve à VERDADE ABSOLUTA DE SI<br />

MESMO, e lhe dê a sabe<strong>do</strong>ria que ponha <strong>em</strong> suas mãos a ciência da LIBERTAÇÃO das<br />

leis <strong>do</strong> Karma, <strong>do</strong> eterno retorno, das garras <strong>do</strong>s inimigos <strong>do</strong> Labirinto, os Siddhas<br />

Trai<strong>do</strong>res de Chang Shambalá.<br />

O virya desperto, CAVALEIRO TIRODAL, pode modificar esta situação, para<br />

isto, deve resignar os bijas; se b<strong>em</strong> que eles se potencializaram no microcosmo<br />

(cada bija rege um processo de desenvolvimento ôntico t<strong>em</strong>poral <strong>do</strong> organismo<br />

geral), isto é possível com a gnose interior das runas não-criadas, com a práxis da<br />

Pontônica contida no Yoga Marcial Hiperbóreo.<br />

As técnicas da reversão gnóstica <strong>do</strong> Yoga Hiperbóreo nos permit<strong>em</strong> resignar os bijas<br />

com o VRIL desintegran<strong>do</strong> a ação <strong>do</strong> D<strong>em</strong>iurgo no microcosmo, <strong>em</strong> seu interior. O Virya<br />

Berserkr situa<strong>do</strong> no Eu Infinito, com as runas não-criadas resigna os desígnios <strong>do</strong>s bijas,<br />

de tal maneira que seu EU verdadeiro, Vontade absoluta, com o valor aporta<strong>do</strong> pelo Eu<br />

Infinito, com o VRIL e a ATITUDE GRACIOSA LUCIFÉRICA controlará seu microcosmo,<br />

estrategicamente, de acor<strong>do</strong> à Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea e sua via de libertação. O virya, no<br />

controle de seu microcosmo, controla as energias <strong>do</strong> desígnio CARACOL potências<br />

arquetípicas astrais e psíquicas; e <strong>do</strong> desígnio SERPENTE potências arquetípicas da<br />

energia Vital, <strong>do</strong>mínios noológicos que se afirmam mediante a estratégia <strong>do</strong> CERCO na<br />

133


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

sua segunda iniciação Hiperbórea. O Virya Berserkr operan<strong>do</strong> sobre elas a partir da<br />

vontade noológica <strong>do</strong> EU ETERNO, pode gerar sua reversão gnóstica, conseguin<strong>do</strong> a<br />

imortalidade e a eternidade <strong>do</strong> EU, ainda estan<strong>do</strong> aprisiona<strong>do</strong>, situan<strong>do</strong>-se definitivamente<br />

no ban<strong>do</strong> <strong>do</strong>s Siddhas de Agartha, sen<strong>do</strong> parte <strong>do</strong> exército furioso de Wotan.<br />

O Virya Berserkr que DESINTEGROU o ANÍMICO pode operar a vontade sobre os<br />

espaços vitais macrocósmicos, afirmar seu Mun<strong>do</strong> Real e viver de acor<strong>do</strong> ao mo<strong>do</strong> de vida<br />

de um Virya Berserkr. O Virya Berserkr afirma seu Mun<strong>do</strong> Real com as runas não-criadas,<br />

nesses espaços de significação assevera o kairos de sua Estratégia, o Mun<strong>do</strong> Real <strong>do</strong>s<br />

Siddhas de Agartha. Seu Mun<strong>do</strong> Real é o MUNDO REAL <strong>do</strong>s Siddhas de Leais, e <strong>em</strong> seu<br />

espaço at<strong>em</strong>poral desincroniza, com as runas não-criadas, a realidade da Ilusão <strong>do</strong><br />

Labirinto, a realidade que afirmam no mun<strong>do</strong> os Siddhas Trai<strong>do</strong>res.<br />

O Virya Berserkr concretizou a reversão gnóstica e é um guerreiro <strong>do</strong>s Siddhas de<br />

Agartha. Sua missão é fazer visível a to<strong>do</strong>s os viryas <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>, o MUNDO REAL que<br />

desde o não-cria<strong>do</strong> afirmam no cria<strong>do</strong> os Siddhas de Agartha, lutar, e se for necessário<br />

morrer, para que seus camaradas vejam no mun<strong>do</strong> o Signo da Orig<strong>em</strong>, e com ele vençam<br />

o Signo da Dor, a ilusão <strong>do</strong> Labirinto.<br />

Descrever<strong>em</strong>os estes passos estratégicos<br />

Primeiro: o Guerreiro Sábio ascende à INDIVIDUALIZAÇÃO ABSOLUTA,<br />

desenvolve o FUROR BERSERKR, <strong>do</strong>mina a ESTRATÉGIA DO CERCO, a qual nos instrui<br />

na GNOSE INTERIOR, na arte sabia de fundar uma ARQUÊMONA ODAL.<br />

Segun<strong>do</strong>: A partir de sua ARQUÊMONA ODAL, compreende os êxtases rúnicos das<br />

trezes runas arquetípicas, adquire Ética noológica, o conhecimento para CERCAR o EU <strong>do</strong><br />

sujeito consciente, desestruturá-lo <strong>do</strong> t<strong>em</strong>po transcendente, o fluir da Consciência/T<strong>em</strong>po<br />

imanente macrocósmica <strong>do</strong> D<strong>em</strong>iurgo, o virya se afirma <strong>em</strong> sua PRAÇA TAU.<br />

Terceiro: neste ponto, com seu Eu isola<strong>do</strong> e cerca<strong>do</strong>, afirma<strong>do</strong> no SELBST, sen<strong>do</strong><br />

um virya desperto, se vincula carismaticamente com os SIDDHAS LEAIS, é um INICIADO<br />

HIPERBÓREO, adquire o poder das RUNAS NÃO-CRIADAS, vivencia os ÊNTASES<br />

RÚNICOS das três runas não-criadas, se arma CAVALEIRO TIRODAL.<br />

Quarto: com sua Graça Luciférica, <strong>do</strong>mina as runas da guerra HAGAL, SIEG e TYR;<br />

com elas pode fundar CASTRUM AMURALHADO, PRAÇAS ISOLADAS no Valplads. Com<br />

o <strong>do</strong>mínio da Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea, ascende à Pontônica e ao Yoga Hiperbóreo. A<br />

Pontônica é a ciência da ação, une de forma carismática o virya com seus camaradas e<br />

nos permite CONSTRUIR ARQUÊMONAS NO MUNDO, sist<strong>em</strong>as reais, ESCADAS<br />

CARACOL que sirvam aos propósitos das ESTRATÉGIAS HIPERBÓREAS <strong>do</strong>s Siddhas<br />

Leais.<br />

Quinto: o virya <strong>em</strong> um Kairos Iniciático maneja as técnicas guerreiras que lhe<br />

permit<strong>em</strong> voltar a recuperar suas armas: primeiro, O ESCUDO DE PALAS ATENAS;<br />

Segun<strong>do</strong>, A ESPADA DE WOTAN, e por último, O TRIDENTE DE NETUNO. Estas armas<br />

fortalecerão sua vontade e valor, afirman<strong>do</strong> ao EU definitivamente no SIGNO DA ORIGEM,<br />

134


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

no PÓLO INFINITO, na não-criada runa de APOLO, RUNA DE GELO E FOGO, A RUNA<br />

HAGAL DOS SIDDHAS DE AGARTHA.<br />

Sexto: com suas armas, recuperadas <strong>em</strong> suas mãos, o Guerreiro Sábio Inicia<strong>do</strong><br />

Hiperbóreo têm <strong>em</strong> suas mãos o presente, sente <strong>em</strong> seu sangue o FUROR BERSERKR.<br />

INGRESSA ARMADO A SUA REVERSÃO GNÓSTICA, recupera seus poderes, consegue<br />

desintegrar os designa<strong>do</strong>s <strong>em</strong> seu MICROCOSMO, com sua VONTADE ABSOLUTA e<br />

VALOR INFINITO; o virya, Cavaleiro Tirodal, é SENHOR DO CÃO E DO CAVALO,<br />

compreende a raiz <strong>do</strong> Engano, a SERPENTE, ENROSCADA NA ÁRVORE DO BEM E DO<br />

MAL.<br />

Sétimo: o enigma de Jano, o Segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> Labirinto é resolvi<strong>do</strong>; o virya consegue ver<br />

o rosto de VESTA ou PIRENA. O guerreiro converti<strong>do</strong> <strong>em</strong> um Sábio Construtor poderá<br />

resolver qualquer mistério, porque a verdade somente se manifesta ao Guerreiro Sábio<br />

que <strong>do</strong>mina a ciência das RUNAS ETERNAS.<br />

Oitavo: o Guerreiro Sábio, <strong>do</strong>no absoluto de si mesmo, <strong>do</strong>mina a arte da guerra e<br />

da construção, t<strong>em</strong> excelência na ORIENTAÇÃO ESTRATÉGICA, é um PONTÍFICE, um<br />

guerreiro que guia a seus camaradas à ORIGEM. Ele construiu a si mesmo, qualidade<br />

noológica que lhe permite <strong>do</strong>minar a ciência da Pontônica, a arte da construir pontes à<br />

ORIGEM, t<strong>em</strong> <strong>do</strong>mínio absoluto <strong>do</strong> pontifica<strong>do</strong>. Em conjunto com outros camaradas,<br />

Inicia<strong>do</strong>s Hiperbóreos, com o <strong>do</strong>mínio da arte da Pontônica Hiperbórea construirá pontes<br />

(Praças Liberadas) entre o cria<strong>do</strong> e o não-cria<strong>do</strong>, e fará propícia uma Estratégia<br />

Psicossocial de libertação espiritual.<br />

Nono: arma<strong>do</strong> e carismaticamente uni<strong>do</strong> com seus camaradas, <strong>em</strong> sua PRAÇA<br />

ISOLADA, com o conhecimento que lhe ortoga a ciência guerreira <strong>do</strong> YOGA MARCIAL<br />

HIPERBÓREO, poderá ABRIR uma FRENTE de COMBATE, iniciar uma AÇÃO DE<br />

GUERRA contra as obscuras forças <strong>do</strong> KALY YUGA.<br />

Décimo: desde sua PRAÇA ISOLADA, ARQUÊMONA ODAL, os guerreiros<br />

desencadearão to<strong>do</strong> seu furor e poderão ampliar seu perímetro, SEU CERCO<br />

ESPIRITUAL, seu RAIO DE AÇÃO NOOLÓGICA, resignan<strong>do</strong> AS ESTRATÉGIAS DO<br />

PACTO CULTURAL, ganhan<strong>do</strong> cada vez mais ESPAÇO VITAL no VALPLADS<br />

macrocósmico, afirman<strong>do</strong> definitivamente o GRAL e as estratégias <strong>do</strong> PACTO DE<br />

SANGUE <strong>do</strong>s DEUSES DE AGARTHA.<br />

Milhares de Homens de Pedra despertarão ao despertar, e a verdade vencerá<br />

sobre a mentira; o virya verdadeiro, Hom<strong>em</strong> de Pedra, marchará à batalha, junto a Wotan<br />

e Apolo, combaterá aos povos <strong>do</strong> Pacto Cultural e as raças da Traição Branca. Exércitos<br />

de Guerreiros Berserkr poderão recuperar seu VRIL e retornar marchan<strong>do</strong> galhardamente<br />

à Batalha Final, onde as obscuras e sinistras potências <strong>do</strong> Kaly Yuga serão derrotadas e o<br />

Galhar<strong>do</strong> Senhor de VÊNUS triunfará.<br />

135


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

Afirman<strong>do</strong> estas pr<strong>em</strong>issas noológicas, poder<strong>em</strong>os completar nossa missão<br />

assinalada pelos Siddhas de Agartha: com HONRA E VALOR marchar com a CABEÇA<br />

ERGUIDA até a Pátria não-criada, retornan<strong>do</strong> triunfalmente à ORIGEM.<br />

A missão proposta pelos Siddhas de Agartha se concretizará, se to<strong>do</strong>s os Guerreiros<br />

Sábios compreend<strong>em</strong> com o poder das runas não-criadas o mistério <strong>do</strong> duplo desígnio<br />

caracol (Dragão) e serpente, si se venc<strong>em</strong> internamente se desperta e si se venc<strong>em</strong><br />

externamente se DESPERTA AO DESPERTAR, adquirin<strong>do</strong> o direito eterno à VERDADE, a<br />

ser<strong>em</strong> livres na ORIGEM.<br />

O virya, na Primeira Iniciação, consegue o <strong>do</strong>mínio da serpente, ascende a sua<br />

individualização, é um ser desperto, hom<strong>em</strong> verdadeiro, marcha desperto ao despertar,<br />

compreende o mistério <strong>do</strong> desígnio caracol e o desígnio serpente.<br />

O virya que <strong>do</strong>mina esta ciência, logo de derrotar seu inimigo interno com as<br />

técnicas da OPOSIÇÃO ESTRATÉGICA e da REVERSÃO GNÓSTICA, poderá marchar,<br />

decididamente, como fez o Grande Caça<strong>do</strong>r NIMROD, contra os piores inimigos, os<br />

Siddhas Trai<strong>do</strong>res de Chang Shambalá, os culpa<strong>do</strong>s pelo aprisionamento espiritual. Os<br />

viryas mais valentes, os que estejam decidi<strong>do</strong>s a dar tu<strong>do</strong> pela libertação espiritual, serão<br />

os eleitos para combater aos Siddhas Trai<strong>do</strong>res na BATALHA FINAL.<br />

136


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

TERCEIRA PARTE: VITÓRIA<br />

A PONTÔNICA NOOLÓGICA DO YOGA HIPERBÓREO<br />

A RUNA DA VITÓRIA<br />

A TERCEIRA INICIAÇÃO HIPERBÓREA<br />

A PONTÔNICA NOOLÓGICA é a arte hiperbórea por excelência, representa<strong>do</strong><br />

neste Kairos <strong>do</strong>s Siddhas de Agartha na ciência <strong>do</strong> Yoga Hiperbóreo; é a PRÁXIS<br />

noológica que nos permite compreender a LINGA DOS SIDDHAS; é levar à realidade sua<br />

ação de guerra e de oposição estratégica. A Pontônica é a ação que o Guerreiro Berserkr<br />

desencadeia sobre os inimigos <strong>do</strong> Espírito, os Siddhas Trai<strong>do</strong>res de Chang Shambalá. O<br />

virya, com as ciências <strong>do</strong>s Siddhas de Agartha, se arma com o poder das runas nãocriadas;<br />

arma<strong>do</strong> com estes poderes noológicos poderá enfrentar e dar morte aos Siddhas<br />

Trai<strong>do</strong>res. Na Pontônica, o Virya Berserkr decide dar morte definitiva ao Dragão e às suas<br />

serpentes no LABIRINTO EXTERIOR.<br />

Que significa <strong>do</strong>minar a Pontônica? O que nos transmite seu segre<strong>do</strong>?<br />

Primeiro definir<strong>em</strong>os o significa<strong>do</strong> de Pontônica: é a arte de construção de PONTES,<br />

de tal maneira que a Pontônica é a ciência que manejam os Pontífices Hiperbóreos com a<br />

qual destro<strong>em</strong> aos inimigos <strong>do</strong> LABIRINTO, aos SIDDHAS TRAIDORES DA CHAVE<br />

KALACHAKRA.<br />

Para compreender melhor esta definição, definir<strong>em</strong>os o termo Pontífice. O mesmo<br />

deriva <strong>do</strong> idioma francês “pontífe” e provém da palavra <strong>em</strong> latim “pontifex”, título utiliza<strong>do</strong><br />

para os altos dignitários <strong>do</strong> Império Romano, da maior estratégia hiperbórea depois <strong>do</strong><br />

Führer ADOLF HITLER, a ROMA IMPERIAL. A palavra “pontifex” está formada pelas<br />

palavras de raiz latina: “pons”, ponte e “facere”, fazer, com um significa<strong>do</strong> real de<br />

“construtor de pontes”. A sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea define à Pontônica como a arte<br />

noológica que permite ao Virya Inicia<strong>do</strong> Hiperbóreo realizar construções metafísicas sobre<br />

si mesmo, pontes noológicas interiores ou sist<strong>em</strong>as reais artificiais noológicos (Escadas<br />

Caracol), pontes exteriores; b<strong>em</strong> chama<strong>do</strong>s pelos romanos de CASTRUM ou PRAÇAS<br />

LIBERADAS. Trabalho de engenharia metafísica hiperbórea que permitirá ao virya poder<br />

transladar-se e cruzar de um espaço de significação a outro (conquistar uma região,<br />

geografia <strong>do</strong> inimigo e fundar nela uma CIDADE AMURALHADA) s<strong>em</strong> que nenhum<br />

obstáculo impeça a ampliação <strong>do</strong> ESPAÇO VITAL, da estratégia <strong>do</strong> Cerco. A Pontônica é<br />

a máxima ciência <strong>do</strong>s Pontífices Hiperbóreos, com esta máxima sabe<strong>do</strong>ria os Siddhas<br />

Leais nos instru<strong>em</strong> nas Estratégias de conquistas que dev<strong>em</strong>os desenvolver para poder<br />

enfrentar ao labirinto e tomar POSSE <strong>do</strong> labirinto exterior para destruir <strong>em</strong> seu espaço<br />

cerca<strong>do</strong> a ilusão <strong>do</strong> labirinto exterior. Esta é a máxima ciência <strong>do</strong>s Siddhas de Agartha, ela<br />

s<strong>em</strong>pre se manifestou nas Estratégias dirigidas na História pelos Pontífices que atuaram<br />

nelas. Unicamente com o <strong>do</strong>mínio da Pontônica se pod<strong>em</strong> criar as pontes que nos<br />

permit<strong>em</strong> transitar e cruzar livr<strong>em</strong>ente, espiritualmente ou fisicamente, desde o cria<strong>do</strong> ao<br />

não-cria<strong>do</strong>, à Orig<strong>em</strong>. Somente o virya que se transforma <strong>em</strong> um GUERREIRO<br />

137


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

BERSERKR, é um Construtor de Pontes, um PONTÍFICE HIPEBRÓREO, qualidade que<br />

pode desencadear qualquer Virya que tenha PURIFICADO SEU SANGUE, que tenha <strong>em</strong><br />

suas veias VONTADE E VALOR, o poder para enlaçar a Segunda Iniciação Hiperbórea<br />

com a Terceira Iniciação Hiperbórea, ato que o põe <strong>em</strong> pé de guerra contra os inimigos <strong>do</strong><br />

Gral, os Siddhas Trai<strong>do</strong>res. Por isto, a Pontônica é a arte, a sabe<strong>do</strong>ria construtiva que<br />

permite ao guerreiro desenhar um plano estratégico de guerra contra os povos <strong>do</strong> Pacto<br />

Cultural, os inimigos, defensores <strong>do</strong> LABIRINTO de Maya, e contra o labirinto mesmo.<br />

Com esta construção lítica hiperbórea baseada na arte da guerra, o Virya conseguirá<br />

transpor a distância que o separa <strong>do</strong> SELBST, eliminar os obstáculos e cruzar<br />

heroicamente o abismo infernal que separa o Eu da ORIGEM, transitar HEROICAMENTE<br />

<strong>do</strong> cria<strong>do</strong> ao não-cria<strong>do</strong>. A Pontônica institui a Terceira Iniciação Hiperbórea, permite ao<br />

virya compreender a Runa TIRODAL DA VITÓRIA, e lhe ortoga a possibilidade de<br />

converter-se <strong>em</strong> PONTÍFICE HIPERBÓREO, <strong>em</strong> SIDDHA BERSERKR. Iniciação que o<br />

arma para desencadear to<strong>do</strong> seu poder contra as estruturas <strong>do</strong> labirinto; ação de guerra<br />

que o situa de cara, de frente às serpentes e ao Dragão.<br />

Os Livros de Cristal de Agartha afirmam: “com o Signo da Orig<strong>em</strong> se<br />

compreende a Serpente, com o Símbolo da Orig<strong>em</strong> ao Dragão, com ambos<br />

ao conhecimento <strong>do</strong> aprisionamento e à sabe<strong>do</strong>ria que nos leva à<br />

compreensão noológica da ciência da libertação”.<br />

A SEMÂNTICA NOOLÓGICA, estruturada nos Fundamentos da Sabe<strong>do</strong>ria<br />

Hiperbórea e nos Livros de Cristal de AGARTHA, é a ciência que nos ortoga a intelecção<br />

como ato de compreensão, a apreensão gnóstica da realidade <strong>do</strong> labirinto e seus diversos<br />

espaços de significação macrocósmicos e microcósmicos.<br />

O Virya Duplo Inicia<strong>do</strong> Hiperbóreo, com seu Eu verdadeiro e sua Vontade absoluta<br />

orientada estrategicamente na S<strong>em</strong>ântica noológica, consegue construir sobre o sujeito<br />

cultural (estrutura cultural interna microcósmica) uma estrutura S<strong>em</strong>ântica Hiperbórea, com<br />

a qual o sujeito consciente e o sujeito racional pod<strong>em</strong> dimensionar, mensurar<br />

intelectivamente, inteligent<strong>em</strong>ente as significações da realidade dentro <strong>do</strong>s conceitos<br />

intelectivos HIPERBÓREOS. Indubitavelmente, isto significa destituir a estrutura cultural<br />

que o virya tinha edifica<strong>do</strong> sobre si mesmo, sua psique de hom<strong>em</strong> pasú e afirmar sobre ela<br />

SABEDORIA RÚNICA DA PONTÔNICA HIPERBÓREA. Esta psique é revertida<br />

totalmente, o sujeito cultural é modifica<strong>do</strong>, e as pr<strong>em</strong>issas culturais que formavam parte de<br />

seu sujeito racional, com as quais ele discernia, pensava mentalmente a realidade, são<br />

substituídas pelo mo<strong>do</strong> “cultural” <strong>do</strong> Virya Hiperbóreo. Pr<strong>em</strong>issas culturais que foram<br />

pre<strong>em</strong>inent<strong>em</strong>ente impostas, depositadas no inconsciente <strong>do</strong> virya a<strong>do</strong>rmeci<strong>do</strong> por uma<br />

cultura d<strong>em</strong>iúrgica baseada <strong>em</strong> seus postula<strong>do</strong>s sinarcas, axiomas que afirmam ao virya<br />

no LABIRINTO exterior, na realidade ilusória <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> que afirmam como real os Siddhas<br />

Trai<strong>do</strong>res; isto é DESINTEGRADO pelo poder que adquire o Virya <strong>em</strong> sua segunda<br />

iniciação hiperbórea. A estrutura cultural determina totalmente o discernimento <strong>do</strong> Virya<br />

perdi<strong>do</strong>, a apreensão da realidade é incorporada à m<strong>em</strong>ória arquetípica de acor<strong>do</strong> aos<br />

Planos <strong>do</strong> D<strong>em</strong>iurgo, e <strong>do</strong>s Siddhas de Chang Shambalá; suas linguagens científicas e<br />

138


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

religiosas (as duas colunas <strong>do</strong> t<strong>em</strong>plo sinarca) participantes da Fraternidade Branca da<br />

Sinarquia Universal determinam sua forma de pensa e atuar. Pautas culturais que forma<br />

introjetadas <strong>em</strong> sua estrutura mental pela Sinarquia Mundial através da criança e da<br />

educação; pr<strong>em</strong>issas que por mais de <strong>do</strong>is mil anos foram sist<strong>em</strong>aticamente afirman<strong>do</strong> a<br />

realidade <strong>do</strong> t<strong>em</strong>po e <strong>do</strong> espaço, de suas significações culturais determinadas e criadas<br />

com a KALACHAKRA. Isto edificou no virya uma S<strong>em</strong>ântica psicológica baseada nos<br />

símbolos sagra<strong>do</strong>s <strong>do</strong> pasú, e suas linguagens convencionais LÓGICAS e<br />

MATEMÁTICAS, que ortogam uma perspectiva ilusória da realidade ao virya perdi<strong>do</strong> e ao<br />

pasú, isto afirma uma ação coloca<strong>do</strong>ra de senti<strong>do</strong> onde a visão <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> se estabelece<br />

de acor<strong>do</strong> aos modelos culturais da Sinarquia Mundial, os quais afirmam como a única<br />

VERDADE à realidade <strong>do</strong> labirinto sinarca.<br />

A Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea propõe modificar a S<strong>em</strong>ântica psicológica baseada nos<br />

símbolos sagra<strong>do</strong>s <strong>do</strong> pasú, paralisar o mun<strong>do</strong> que afirmam como real os Siddhas<br />

Trai<strong>do</strong>res e afirmar a SEMÂNTICA NOOLÓGICA <strong>do</strong> virya desperto; sabe<strong>do</strong>ria baseada<br />

nos Símbolos Eternos e <strong>em</strong> suas linguagens hiperbóreas estruturadas nas runas nãocriadas,<br />

ciências não-criadas que afirmam o MUNDO REAL <strong>do</strong>s Siddhas de Agartha. O<br />

virya somente poderá adquirir esta S<strong>em</strong>ântica noológica quan<strong>do</strong> sente com seu sangue o<br />

chama<strong>do</strong> de seus camaradas de Agartha. Se ele descobre este Mun<strong>do</strong> Real, terá o valor<br />

para modificar sua realidade, e poderá pensar, fazer uma leitura da realidade a partir da<br />

SABEDORIA, a qual lhe dá uma Estrutura Cultural Hiperbórea; isto significa estabelecer a<br />

SABEDORIA como o CONHECIMENTO para apreensão da realidade.<br />

NO VIRYA BERSERKR, SEUS SUJEITOS CULTURAL, RACIONAL E<br />

CONSCIENTE ESTÃO SUBORDINADOS À AÇÃO NOOLÓGICA DO EU VERDADEIRO;<br />

SUA SEMÂNTICA ESTÁ COMPREENDIDA NAS LINGUAGENS DA SABEDORIA<br />

HIPERBÓREA, E SEU MODO DE VIDA SE BASEIA EM UMA ÉTICA GUERREIRA<br />

AFIRMADA NAS TÁTICAS DA OPOSIÇÃO ESTRATÉGICA DOS SIDDHAS DE<br />

AGARTHA.<br />

Esta ação S<strong>em</strong>ântica é uma ação Ética noológica, porque para modificar a forma de<br />

pensar, o virya deve modificar a forma de sentir; o virya deve deixar de sentir com o<br />

coração e começar a sentir com o SANGUE. Esta ação lhe permitirá modificar suas<br />

capacidades cognitivas e poderá definitivamente reconstruir sua estrutura cultural,<br />

DOMINAR O MICROCOSMO. O Eu, com o princípio <strong>do</strong> cerco, atua cercan<strong>do</strong> os limites de<br />

sua estrutura cultural, resigna runicamente seus conteú<strong>do</strong>s S<strong>em</strong>ânticos psicológicos,<br />

substituin<strong>do</strong>-os pela S<strong>em</strong>ântica Hiperbórea, de tal mo<strong>do</strong> que o virya constrói uma nova<br />

linguag<strong>em</strong> baseada nas runas não-criadas e na Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea. Com isto, poderá<br />

afirmar uma Ética noológica que substituirá a Ética psicológica, e SER UM CONSTRUTOR<br />

DE PONTES AO NÃO-CRIADO, um PONTÍFICE HIPERBÓREO.<br />

O Virya afirma<strong>do</strong> <strong>em</strong> seu EU verdadeiro, <strong>em</strong> suas TORRES, COLUNAS<br />

NOOLÓGICAS, se faz <strong>do</strong>no <strong>do</strong> seu sujeito anímico, e desde o PONTO TAU ODAL se<br />

localiza sobre a estrutura ôntica <strong>do</strong> sujeito consciente, sujeito cultural e sujeito racional,<br />

seu labirinto interior é desintegra<strong>do</strong> e somente a ORIGEM é o PONTO onde se fixa o EU.<br />

139


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

A realidade, o Labirinto de Maya, s<strong>em</strong>pre é percebida pelo EU <strong>do</strong> virya ao situar-se no<br />

PONTO TAU desde sua TORRE ou COLUNA, t<strong>em</strong> a perpendicularidade gnóstica, a<br />

VERTICALIDADE NOOLÓGICA para poder visualizar e <strong>do</strong>minar to<strong>do</strong> o labirinto interior e<br />

exterior. O virya visualiza o Segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> Labirinto e compreende que necessita estar<br />

arma<strong>do</strong> com o poder das três runas não-criadas para transitar as armadilhas, os caminhos<br />

de ILUSÃO <strong>do</strong> LABIRINTO de MAYA. Esta compreensão nos dá um valor Ético heróico<br />

que nos permite ascender com vontade e valor à Pontônica noológica Hiperbórea, ciência<br />

da ação, da guerra que nos permite desintegrar a Ilusão <strong>do</strong> Labirinto. Mas é indispensável<br />

compreender s<strong>em</strong>anticamente, a partir da Ética noológica, as funções estratégicas<br />

existentes nas runas LIMITANTES e nas runas CONDUZENTES para poder utilizá-las<br />

corretamente na ação de libertação. Com a Ética noológica ascend<strong>em</strong>os à compreensão<br />

das trezes runas arquetípicas e às seus êxtases rúnicos; estas nos vinculam<br />

carismaticamente com as três runas não-criadas e a vivência de seus ÊNTASES<br />

RÚNICOS; elas afirmam uma Ética heróica e guerreira dentro <strong>do</strong> Virya Berserkr, o<br />

preparam para CONSTRUIR UMA AÇÃO ESTRATÉGICA DE GUERRA CONTRA O<br />

VALPLADS. Esta ação é um princípio gnóstico fundamental para compreender o poder das<br />

runas não-criadas. To<strong>do</strong> este estu<strong>do</strong> nos permitiu compreender um aspecto das runas e<br />

nos transla<strong>do</strong>u, mediante a ÉTICA NOOLÓGICA, para entender o importante que é para o<br />

virya escutar a Língua <strong>do</strong>s Pássaros, a qual nos instrui na ARTE DA GUERRA e das<br />

CONSTRUÇÕES MÁGICAS HIPERBÓREAS (SISTEMAS REAIS ARTIFICIAIS<br />

HIPERBÓREOS, ESCADAS CARACOL E INFINITA). Mas é fundamental afirmar no EU<br />

VERDADEIRO a Ética noológica <strong>do</strong> Virya Inicia<strong>do</strong> Berserkr, e somente vinculan<strong>do</strong>-se<br />

carismaticamente com o EU INFINITO e o VRIL, pode ingressar à ÉTICA HERÓICA, a qual<br />

nos dá a vontade e o valor para ESCLARECER a obscuridade, COMBATER o abismo<br />

infernal que separa o virya a<strong>do</strong>rmeci<strong>do</strong> da liberdade espiritual.<br />

A luz da verdade cega ao virya a<strong>do</strong>rmeci<strong>do</strong>, que por me<strong>do</strong> prefere viver nas<br />

trevas da ignorância. Na VERDADE está a LIBERDADE, na ignorância está a<br />

CONDENAÇÃO.<br />

O que deve percorrer e resolver o virya na PONTÔNICA NOOLÓGICA para<br />

receber sua terceira iniciação Hiperbórea?<br />

O virya, através da S<strong>em</strong>ântica e da Ética noológica, resolve o Segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> Labirinto<br />

interior e consegue a Primeira Iniciação; dissipa o Segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> Labirinto exterior e recebe a<br />

Segunda Iniciação Hiperbórea. Cabe destacar que somente na Pontônica noológica está a<br />

libertação absoluta, e para isto, o virya deverá percorrer o caminho da Morte e enfrentar-se<br />

cara a cara com o rosto <strong>do</strong>s Siddhas Trai<strong>do</strong>res.<br />

Esta é a realidade <strong>do</strong> virya: a falta de uma sabe<strong>do</strong>ria, a perda de sua Ética, o<br />

distancia da orientação estratégica; e como o morcego, está o virya perdi<strong>do</strong>, cego e preso<br />

nas cavernas labirínticas da Ilusão de Maya. Para reverter isto, sair de sua ignorância e<br />

despertar, o virya deve dissipar as trevas, ver o LABIRINTO e sua Caverna. Quan<strong>do</strong> o<br />

virya desperta ao despertar ascende à Pontônica <strong>do</strong> Yoga Hiperbóreo, então, esta situação<br />

começa a se reverter; ele começa a despertar, a reconhecer seu EU verdadeiro e a<br />

140


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

verdade da realidade, é inicia<strong>do</strong> na arte de DANÇAR AS RUNAS NÃO-CRIADAS. A<br />

Pontônica é a arte que permite ao Inicia<strong>do</strong> recuperar sua vontade e valor, compreender<br />

espiritualmente seu mun<strong>do</strong> interior, a verdade de si mesmo e a verdade <strong>do</strong> Mun<strong>do</strong> Real<br />

<strong>do</strong>s Siddhas de Agartha. A Pontônica é a arte da guerra e da construção de sist<strong>em</strong>as reais<br />

artificiais que permit<strong>em</strong> a libertação espiritual das raças <strong>do</strong> Pacto de Sangue. A Pontônica<br />

da guerra é a arte iniciática interior que arma ao Cavaleiro Tirodal com seu máximo poder<br />

e o prepara para a guerra total contra a Sinarquia Universal. A Pontônica é a arte iniciática<br />

que permite ao guerreiro construir, através das runas não-criadas, seu Oppidum interior,<br />

ARQUÊMONA TIRODAL que reflete a Ética heróica, e a PRAÇA TIRODAL, que na<br />

Pontônica desencadeia o KAIROS, somente nela se cria a PONTE que afirma novamente<br />

um vínculo carismático entre os Deuses e os Guerreiros. A Pontônica é a arte que afirma o<br />

mo<strong>do</strong> de vida <strong>do</strong> Guerreiro Hiperbóreo, que unifica centenas de guerreiros plenos de VRIL<br />

para combater aos Siddhas trai<strong>do</strong>res de Chang Shambalá. O Cavaleiro Tirodal, Guerreiro<br />

Sábio na Pontônica, é arma<strong>do</strong> com to<strong>do</strong> o seu poder noológico, nela recebe as armas para<br />

marchar decididamente <strong>em</strong> uma ação de guerra para a libertação espiritual, junto de seus<br />

camaradas.<br />

O Guerreiro Sábio obtém na Pontônica a melhor ORIENTAÇÃO ESTRATÉGICA, e<br />

começa com seus camaradas seu caminho ÉTICO HERÓICO, que o leva DESPERTO AO<br />

DESPERTAR, nas instâncias os cavaleiros tirodal cria uma FRENTE DE GUERRA, uma<br />

ação estratégica psicossocial cujo fim é a VITÓRIA. O Guerreiro <strong>em</strong>preende o percurso até<br />

a sua Pontônica noológica, começa a pensar como um Hiperbóreo, a viver<br />

estrategicamente ao mo<strong>do</strong> de vida <strong>do</strong> Virya Berserkr, a deslocar-se taticamente no mun<strong>do</strong><br />

<strong>do</strong> D<strong>em</strong>iurgo de acor<strong>do</strong> às instruções noológicas <strong>do</strong>s Siddhas de Agartha. Na Pontônica, o<br />

virya desperto compreende perfeitamente, claramente sua ação de guerra; sua Ética<br />

noológica é a ponte que lhe permite compreender o Mistério de sua caída e a ação<br />

estratégica que deverá realizar para concretizar sua libertação. A PONTÔNICA<br />

NOOLÓGICA LHE PERMITE COMPREENDER O MOTIVO DO APRISIONAMENTO E A<br />

CIÊNCIA DE SUA LIBERTAÇÃO; AO PERCORRER ESTA PONTE SE SITUA FRENTE<br />

AO SIGNO DA DOR, SIGNO QUE DEVERÁ ENFRENTAR E VENCER COM O SIGNO DA<br />

ORIGEM PARA PODER CONSEGUIR SUA LIBERTAÇÃO.<br />

A Pontônica noológica transforma a Runa TIRODAL na guerreira TIRODAL DA<br />

VITÓRIA, signo rúnico NOOLÓGICO que permite ao Virya Berserkr resignar o Signo da<br />

Dor com o Signo da Orig<strong>em</strong>. O Signo da Dor é o Labirinto, e o Signo da Orig<strong>em</strong> é a ciência<br />

que nos revela o Segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> Labirinto. O labirinto é a criação, o Mun<strong>do</strong> da Dor, ele se<br />

sustenta com o sangue <strong>do</strong> hom<strong>em</strong> pasú (pasú significa: agulha); com seu sangue e <strong>do</strong>r os<br />

Siddhas Trai<strong>do</strong>res tec<strong>em</strong> o labirinto, e ele é imola<strong>do</strong>, sacrifica<strong>do</strong> pelo labirinto, porque com<br />

seu sangue os inimigos <strong>do</strong> Espírito (a qu<strong>em</strong> somente interessa o Signo da Dor), faz<strong>em</strong><br />

lixívia, sabão com o qual lavam <strong>do</strong> labirinto o Signo da Orig<strong>em</strong>. O hom<strong>em</strong> a<strong>do</strong>rmeci<strong>do</strong><br />

deve despertar e compreender que ele é vítima <strong>do</strong> falso amor, sua vontade é usufruída<br />

pelos desumanos seres que custodiam o labirinto. Estes d<strong>em</strong>ônios disfarça<strong>do</strong>s de ovelhas<br />

são os a<strong>do</strong>ra<strong>do</strong>res <strong>do</strong> CABRITO, <strong>do</strong> Bezerro de Ouro, e como sacer<strong>do</strong>tes sacrifica<strong>do</strong>res<br />

não questionam <strong>em</strong> imolar na pira da <strong>do</strong>r ao hom<strong>em</strong> engana<strong>do</strong> que crê nos cre<strong>do</strong>s da<br />

141


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

Fraternidade Branca da Sinarquia Universal. Estes d<strong>em</strong>ônios utilizam a humanidade para<br />

sustentar o labirinto, afirmam ao virya perdi<strong>do</strong> na inconsciência da vida cálida, na realidade<br />

de si mesmo que o <strong>do</strong>gmatiza nos caminhos de ilusão que se acham no labirinto <strong>do</strong> terror.<br />

A Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea afirma: a causa da cegueira que sofre o virya perdi<strong>do</strong>, seu<br />

extravio nos labirínticos caminhos de Maya, se deve fundamentalmente à ação da CHAVE<br />

KALACHAKRA, ciência metafísica <strong>do</strong> aprisionamento, operada pelos Siddhas Trai<strong>do</strong>res<br />

desde sua cidade metafísica Chang Shambalá. Eles, os Senhores <strong>do</strong> karma de Jehová-<br />

Satanás, aprisionam a morfologia noológica ao microcosmo, o Espírito-esfera perde assim<br />

sua axiologia noológica, cai no Signo da Dor, sofre da ilusão que afirma seu Eu Infinito no<br />

finito de seu ser cria<strong>do</strong>. O terrível engano é que, pelo Signo da Orig<strong>em</strong>, o virya é<br />

aprisiona<strong>do</strong> ao Signo da Dor; sentin<strong>do</strong> <strong>em</strong> seu sangue a Orig<strong>em</strong>, sofre <strong>em</strong> seu CORAÇÃO<br />

a <strong>do</strong>r. O virya é crucifica<strong>do</strong> no labirinto; <strong>em</strong> sua cruz, pelo Signo da Orig<strong>em</strong> e pelo A-MOR,<br />

sofre o sofrimento <strong>do</strong> Signo da Dor.<br />

Porque sofre a <strong>do</strong>r? Qual é a razão?<br />

Resposta: a paixão animal de seu sangue pasú e a ação <strong>do</strong>s Siddhas Trai<strong>do</strong>res e da<br />

Kalachakra, afirmam no Mun<strong>do</strong> <strong>do</strong> terror o Signo da Orig<strong>em</strong>. O virya é reverti<strong>do</strong> pelo<br />

aprisionamento <strong>do</strong> A-mor, ação que o leva ao gênero, à espécie, o afirma no humano<br />

(animal hom<strong>em</strong>), perde seu mistério não-cria<strong>do</strong> e se condena no humano, no<br />

simplesmente humano; pela perda <strong>do</strong> Signo da Orig<strong>em</strong> cai no Signo da Dor, cain<strong>do</strong> nas<br />

ARMADILHAS DO LABIRINTO DE MAYA. Nesta situação, perdi<strong>do</strong> e confundi<strong>do</strong>, o virya<br />

está sujeito permanent<strong>em</strong>ente à vontade <strong>do</strong>s Siddhas Trai<strong>do</strong>res. Esta ação da Kalachakra,<br />

ciência da traição e <strong>do</strong> aprisionamento por A-mort, à Dor, reverte ao Espírito-esfera,<br />

“DANDO VOLTA”, inverten<strong>do</strong> seu centro INTERIOR ou PONTO TAU, seu centro simétrico,<br />

coluna noológica na qual se afirma o EU ETERNO; é leva<strong>do</strong> de dentro para fora, dividi<strong>do</strong>,<br />

parti<strong>do</strong> <strong>em</strong> <strong>do</strong>is: um aspecto de si mesmo, O NÃO-CRIADO, participa <strong>do</strong> Signo da Orig<strong>em</strong>,<br />

está na Orig<strong>em</strong>, e o outro aspecto de si mesmo, O CRIADO, participa <strong>do</strong> microcosmo, <strong>do</strong><br />

Signo da Dor. Seu EU incrusta<strong>do</strong> no Signo da Dor, segue liga<strong>do</strong> pelo seu fio rúnico<br />

(Cordão de Prata) à seu Eu Infinito, ao PÓLO INFINITO. Mais algo interfere entre o Eu<br />

verdadeiro e o Eu infinito: o Signo <strong>do</strong> Labirinto, o LABIRINTO interior e exterior. Labirinto<br />

que é a VONTADE DOS SENHORES DO KARMA, <strong>do</strong>s Siddhas Trai<strong>do</strong>res, elabora<strong>do</strong> pela<br />

KALACHAKRA, prisão da qual só escapa o Guerreiro Hiperbóreo, jamais o pasú ou virya<br />

perdi<strong>do</strong>. Esta reversão modifica, produz esse dar-se volta de dentro para fora, de tal<br />

maneira que O OLHAR ESPIRITUAL DO EU QUE SE REFLETIA NO PÓLO INFINITO, no<br />

NÃO-CRIADO, pela perda da Orig<strong>em</strong> se reflete no cria<strong>do</strong>, no arquetípico, no Signo da Dor,<br />

no labirinto <strong>do</strong> terror, na criação. Nesta queda <strong>do</strong> EU de seu mun<strong>do</strong> espiritual, reverti<strong>do</strong> na<br />

matéria é incorpora<strong>do</strong> ao Signo da Dor, é prisioneiro <strong>do</strong> labirinto; e somente sai desta<br />

prisão se encontra uma saída secreta, porque seus carcereiros jamais permitirão que ele<br />

se liberte <strong>do</strong> labirinto. Os Siddhas Trai<strong>do</strong>res, hábeis estrategistas, disfarçaram o Labirinto<br />

da Dor com o Signo <strong>do</strong> Amor, converteram o labirinto <strong>em</strong> um “PARAÍSO”. O virya<br />

a<strong>do</strong>rmeci<strong>do</strong>, vítima <strong>do</strong> Signo da Dor pelo Amor, cren<strong>do</strong> na libertação, cada dia que passa<br />

seus olhos são melhores fecha<strong>do</strong>s pelos Siddhas Trai<strong>do</strong>res; além disto, a via secreta que<br />

o retira <strong>do</strong> labirinto, de seu cárcere, seu prisão, se faz cada vez mais oculta, se distancia<br />

142


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

cada vez mais de sua visão, <strong>do</strong>s olhos <strong>do</strong> virya, e nesta situação o Eu está totalmente<br />

perdi<strong>do</strong>. Este labirinto, investi<strong>do</strong> na falsa imag<strong>em</strong> <strong>do</strong> “paraíso”, é sua prisão e os Siddhas<br />

Trai<strong>do</strong>res seus carcereiros que, ce<strong>do</strong> ou tarde, o levarão a execução, ao cadafalso onde<br />

será executa<strong>do</strong>, crucifica<strong>do</strong>, e com seu sangue será lava<strong>do</strong> o Signo da Orig<strong>em</strong> <strong>do</strong><br />

LABIRINTO DA DOR.<br />

O virya aprisiona<strong>do</strong> <strong>em</strong> sua prisão, preso nela, condena<strong>do</strong> eternamente a ela, cada<br />

dia que passa nela se esquece de DENTRO e vive no AFORA. De forma para<strong>do</strong>xal,<br />

viven<strong>do</strong> no dentro (encarcera<strong>do</strong>), vive o afora (a prisão); somente se conseguir o afora<br />

(sair da prisão) ingressa adentro (sua libertação) e poderá reorienta-se, voltar a recordar.<br />

Mas, o Virya perdi<strong>do</strong> por mais que seja obediente e renda CULTO à seus guardiões, os<br />

carcereiros, jamais lhe permitirão abrir a porta, sair afora; por mais que cumpra sua<br />

condenação, jamais o libertarão dela. Somente rouban<strong>do</strong> a chave da prisão ou<br />

encontran<strong>do</strong> uma via secreta (alegoria <strong>do</strong> EU PRISIONEIRO) o Virya conseguirá sua<br />

libertação; mas roubar a chave <strong>do</strong>s carcereiros é “quase” impossível, unicamente resta<br />

encontrar a via secreta, e esta via é possível se o virya escuta a Língua <strong>do</strong>s Pássaros, o<br />

Canto <strong>do</strong>s Siddhas Leais. Nossos camaradas desde a Orig<strong>em</strong> s<strong>em</strong>pre recitam a Língua<br />

<strong>do</strong>s Pássaros, e o virya prisioneiro, se orienta seu sangue, escutará o canto <strong>do</strong>s<br />

Camaradas que lhe indicarão onde está a ciência secreta, ciência que o transformará <strong>em</strong><br />

pássaro, e como um pássaro poderá voar e escapar da prisão. Esta alegoria é uma<br />

realidade: o hom<strong>em</strong> a<strong>do</strong>rmeci<strong>do</strong>, por mais que viva sua vida no melhor <strong>do</strong>s caminhos<br />

paradisíacos <strong>do</strong> labirinto, s<strong>em</strong>pre está prisioneiro no Labirinto da Dor, e ce<strong>do</strong> ou tarde,<br />

será vítima da <strong>do</strong>r. A conseqüência desta ação sinárquica é a perda da Orig<strong>em</strong> pela<br />

assimilação <strong>do</strong> Eu ao Signo da Dor. O Espírito cativo nas redes de Maya perde o senti<strong>do</strong><br />

<strong>do</strong> ÂNGULO RETO, a via gnóstica, porta de saída, ÓCULO que permite escapar e produzir<br />

sua libertação. Esta ação leva ao EXTRAVIO ou perda da ORIENTAÇÃO ESTRATÉGICA,<br />

e se sabe por indução lógica que toda a perda de orientação (espaço-t<strong>em</strong>po) significa um<br />

extravio dentro de um LABIRINTO. Portanto, estar DESORIENTADO significa estar<br />

perdi<strong>do</strong> ou EXTRAVIADO dentro de um lugar, forma ou espaço que nos t<strong>em</strong> preso,<br />

confina<strong>do</strong> às áreas que delimitam suas paredes, suas muralhas ou seus cercos.<br />

Unicamente recuperan<strong>do</strong> a via secreta, a PONTÔNICA HIPERBÓREA, poder<strong>em</strong>os<br />

recuperar nossa gnose guerreira que nos transforma <strong>em</strong> Guerreiros <strong>do</strong> Eterno, que nos<br />

ortoga o poder para recuperar o Signo da Orig<strong>em</strong> com o qual pode resignar o Signo da<br />

Dor, compreender o Mistério <strong>do</strong> ÂNGULO RETO, a Estratégia <strong>do</strong> CERCO: ciência que nos<br />

permite resolver o Segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> Labirinto e sermos livres de sua ciência <strong>do</strong> terror.<br />

Prosseguin<strong>do</strong> com esta análise, entend<strong>em</strong>os que a perda noológica é produto da<br />

reversão, própria <strong>do</strong> engano gera<strong>do</strong> pela ação da KALACHAKRA (APRISIONAMENTO<br />

PELO ENCANTAMENTO). Esta queda <strong>do</strong> Espírito Não-Cria<strong>do</strong> ao cria<strong>do</strong> é obra <strong>do</strong> terror<br />

sinistro que aplicam os Senhores <strong>do</strong> karma, os Siddhas Trai<strong>do</strong>res sobre o Espírito Eterno.<br />

Eles aplicam sobre o mesmo to<strong>do</strong> o poder da kalachakra, <strong>em</strong>pregan<strong>do</strong> as cabalas lumínica<br />

e acústica sobre o Espírito que é encanta<strong>do</strong>, seduzi<strong>do</strong>, engana<strong>do</strong> pelo Canto de A-mor, ao<br />

Mun<strong>do</strong> <strong>do</strong> Terror.<br />

143


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

O Mistério <strong>do</strong> Canto de Circe é o enigma que deve resolver o virya na Terceira<br />

Iniciação Hiperbórea, combater seus sons é a missão que se estabelece na Pontônica, e é<br />

esta ciência a SABEDORIA que nos instrui na ARTE DA GUERRA E DA LIBERTAÇÃO. O<br />

Virya desperto na Primeira Iniciação se enfrenta ao Mistério <strong>do</strong> Labirinto; se resolve o<br />

Enigma de Jano, recebe a Segunda Iniciação Hiperbórea, é um Virya Berserkr, começa a<br />

despertar ao despertar; se t<strong>em</strong> a vontade suficiente e é um guerreiro ousa<strong>do</strong>, marchará<br />

definitivamente na busca da Terceira Iniciação Hiperbórea, iniciação que deverá enfrentar<br />

o virya porque nela se institui VENCER a MORTE. Mais o virya pode fazer propícia esta<br />

iniciação <strong>em</strong> vida e desencadear <strong>em</strong> um ato de valor absoluto sua libertação. O Guerreiro<br />

Sábio arma<strong>do</strong> Cavaleiro Tirodal terá que valer-se de to<strong>do</strong> seu valor, porque se institui<br />

neste mistério superar o encantamento de Circe, mistério resolvi<strong>do</strong> por Ulisses na Odisséia<br />

de Homero. Na Terceira Iniciação, o virya se enfrentará aos Siddhas Trai<strong>do</strong>res <strong>em</strong> um<br />

combate total de morte; por isto, esta iniciação requer <strong>do</strong> mais duro prepara<strong>do</strong> físico e<br />

espiritual, somente instituída no Yoga Hiperbóreo, ciência MARCIAL que é parte da<br />

PONTÔNICA HIPERBÓREA.<br />

Far<strong>em</strong>os um breve relato da ODISSÉIA <strong>do</strong> poeta grego Homero. Devo esclarecer<br />

que a ELÍADA e a ODISSÉIA é um sist<strong>em</strong>a real Artificial Hiperbóreo que foi talvez o<br />

primeiro que manifestou <strong>em</strong> sua épica o PÓLO INFINITO e as RUNAS NÃO-CRIADAS, no<br />

texto o SANGUE DO VIRYA se analisa totalmente este registro cultural, mas de forma<br />

sintética ingressar<strong>em</strong>os a um aspecto deste po<strong>em</strong>a, descreven<strong>do</strong> a façanha <strong>do</strong> herói<br />

Odisseu <strong>em</strong> sua Odisséia. Homero narra o encantamento de Circe (A Odisséia: Canto X).<br />

Circe, poderosa maga, filha de Hélio (Logos Solar) e Hécate (deidade ctônica), converteu<br />

aos companheiros de Ulisses <strong>em</strong> animais, mas apesar da mudança física, estes<br />

conservavam a razão e eram totalmente conscientes <strong>do</strong> que lhes havia passa<strong>do</strong>. Para que<br />

a ele não lhe ocorresse o mesmo, pediu ajuda ao deus Hermes, o qual lhe deu uma erva<br />

que o fez imune aos encantamentos de Circe. Ao ver a maga que com Ulisses não surtia<br />

efeito seu intento de transformá-lo <strong>em</strong> animal, se apaixonou por ele. Permaneceram juntos<br />

um ano até que Ulisses teve que partir de novo. Esta narração, como ex<strong>em</strong>plo, serve para<br />

compreender o que se irá enfrentar o Virya Berserkr, o que deverá superar e o mistério<br />

que deverá destruir. O encantamento de Circe é o máximo poder da Kalachakra, seus<br />

sons atravessam to<strong>do</strong> o cria<strong>do</strong> e no mesmo está a VOX <strong>do</strong>s Siddhas trai<strong>do</strong>res, atravessam<br />

como uma lança to<strong>do</strong> CORAÇÃO HUMANO, mistério que é revela<strong>do</strong> ao Inicia<strong>do</strong><br />

Hiperbóreo na Terceira Iniciação. Somente afirmar<strong>em</strong>os que o encantamento executa<strong>do</strong><br />

pelos Siddhas Trai<strong>do</strong>res é um canto recita<strong>do</strong> pelos Serafins Nephilim, e seus anjos devas<br />

da cabala acústica, são os encarrega<strong>do</strong>s <strong>do</strong> encantamento; eles tratarão de todas as<br />

maneiras possíveis de seduzir ao virya, a<strong>do</strong>rmecê-lo nos encantos de Maya, tocar seu<br />

CÁLIDO CORAÇÃO HUMANO, atravessar<strong>em</strong> suas mentes com o ENCANTO DE AMOR.<br />

Estes seres andrógenos, hermafroditas (mistério da perda <strong>do</strong> gênero nos Siddhas<br />

Trai<strong>do</strong>res) recitam os mantras (OM), os bijas, e ao uníssono de seus acordes surge a luz<br />

divina que com sua luminosidade ilumina os caminhos de Maya, transpassa o CHAKRA<br />

CARDÍACO afirman<strong>do</strong> no mesmo a ilusão <strong>do</strong> AMOR. Com sua cabala acústica e lumínica,<br />

o virya a<strong>do</strong>rmeci<strong>do</strong> caí nas redes das armadilhas malditas, é devora<strong>do</strong> pela ilusão <strong>do</strong><br />

labirinto. Indubitavelmente, enfrentar o Mistério da Morte Branca, consciente e desperto, é<br />

144


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

a única forma de triunfar sobre o mesmo para chegar à vitória, ser um HOMEM DE PEDRA<br />

e poder receber a Terceira Iniciação das mãos de nossos Siddhas Leais.<br />

O Virya Inicia<strong>do</strong> Berserkr nesta sua última batalha deve escutar o Canto de<br />

Circe e enfrentar a MORTE branca, combater a seus carcereiros, os Siddhas<br />

trai<strong>do</strong>res, da Kalachakra. Para resistir e sair vitorioso, ele deve estar desperto,<br />

arma<strong>do</strong> como Cavaleiro Tirodal, esgrimir <strong>em</strong> seu sangue o mais puro brilho astral,<br />

próprio <strong>do</strong> Guerreiro Sábio que porta <strong>em</strong> seu Eu Eterno o SÍMBOLO DA ORIGEM e o<br />

poder das RUNAS NÃO-CRIADAS.<br />

Se o virya é um Inicia<strong>do</strong> Hiperbóreo, ao estar desperto, este Canto ou luz divina não<br />

exercerá hipnose, amnésia alguma, porque o Signo da Dor foi resigna<strong>do</strong> com o Signo da<br />

Orig<strong>em</strong> e das runas não-criadas. Este signo não-cria<strong>do</strong> é um brilho luciférico que permite o<br />

vínculo carismático com os Siddhas Leais que irão a seu encontro; primeiro o ARMAM<br />

CAVALEIRO TIRODAL dan<strong>do</strong>-lhe as RUNAS NÃO-CRIADAS, instruin<strong>do</strong>-lhe <strong>em</strong> seus<br />

poderes, arma<strong>do</strong> poderá derrotar aos carcereiros e <strong>em</strong> seguida destruir a prisão,<br />

marchan<strong>do</strong> galhardamente à Orig<strong>em</strong>. Desta maneira, o Virya Berserkr primeiro se<br />

resgatará a si mesmo ao receber as duas iniciações hiperbóreas, as quais isolam o Eu e o<br />

<strong>do</strong>tam da eternidade, modifican<strong>do</strong> o símbolo Sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong> Pasú (representa<strong>do</strong> na espiral<br />

que afirma a DÚVIDA CRIADA) pelo Signo Sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong> Virya, representa<strong>do</strong> na<br />

Tirodinguiburr, que afirma a verticalidade da RUNA NÃO-CRIADA. Isto o destinge como<br />

Cavaleiro Tirodal, um Guerreiro Sábio que jamais será encanta<strong>do</strong> pelo canto sedutor <strong>do</strong>s<br />

d<strong>em</strong>ônios de Chang Shambalá, o prepara na s<strong>em</strong>ântica e na ética hiperbórea, o alista para<br />

ingressar à Pontônica, na ARTE DA GUERRA E DA CONSTRUÇÃO. Esta ação lhe<br />

permite evitar que seu Cordão de Prata, <strong>do</strong>ura<strong>do</strong>, seja novamente amarra<strong>do</strong>, preso<br />

novamente a um microcosmo, ao Mun<strong>do</strong> da Dor. Agora, o Viruá Berserkr liberta<strong>do</strong> <strong>do</strong>s<br />

desígnios estrutura<strong>do</strong>s <strong>em</strong> seu microcosmo, com seu poder recupera<strong>do</strong>, investi<strong>do</strong> como<br />

Virya Berserkr, seguirá o Canto <strong>do</strong>s Siddhas Leais que o incitam a cruzar o abismal<br />

abismo; e ao transpor esse labirinto astral macrocósmico, ele sente <strong>em</strong> seu sangue o VRIL<br />

e reconhece o BRILHO NÃO-CRIADO DO GRAL, t<strong>em</strong> o poder para cruzar o abismo<br />

insondável <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> astral macrocósmico, para evitar a KALACHAKRA, t<strong>em</strong> o poder para<br />

retornar à Orig<strong>em</strong>. Lamentavelmente, o virya a<strong>do</strong>rmeci<strong>do</strong> responde karmicamente aos<br />

desígnios de seu símbolo sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong> eterno retorno conti<strong>do</strong> na Kalachakra. Este fim<br />

impulsiona ao Espírito a seguir não casualmente a LUZ DO ENCANTAMENTO que o<br />

lançará ao ABISMO DO ENCANTAMENTO, mistério que somente pode compreender o<br />

INICIADO HIPERBÓREO através da PONTÔNICA NOOLÓGICA, ciência que permite ao<br />

virya ascender à Segunda Iniciação Hiperbórea. Para prosseguir este estu<strong>do</strong><br />

ingressar<strong>em</strong>os a uma análise <strong>do</strong> mistério <strong>do</strong> Labirinto. NIMROD <strong>em</strong> seus fundamentos nos<br />

instrui sobre o mesmo e neste trata<strong>do</strong> ingressar<strong>em</strong>os também ao exame <strong>do</strong>s mesmos para<br />

ampliar a compreensão desta armadilha de MAYA. Com isto poderão comprovar que o<br />

mesmo se realiza com mesmas matrizes ônticas que o camarada eterno constrói com o<br />

que nos é instruí<strong>do</strong> no segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> labirinto, por isto recomendamos que os camaradas<br />

estud<strong>em</strong> este ponto trata<strong>do</strong> pelo pontífice.<br />

145


O MISTÉRIO DO LABIRINTO<br />

www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

Dev<strong>em</strong>os esclarecer que o virya pode ter <strong>do</strong>mínio da S<strong>em</strong>ântica e da Ética noológica<br />

Hiperbórea, t<strong>em</strong> seu Eu isola<strong>do</strong>, ter ingressa<strong>do</strong> à arquêmona ODAL e não ter resolvi<strong>do</strong> o<br />

Mistério <strong>do</strong> Labirinto. Este é o Mistério que se resolve na Segunda Iniciação, nela o<br />

inicia<strong>do</strong> t<strong>em</strong> as armas e o poder para RE-SIGNAR O LABIRINTO. Na Primeira Iniciação<br />

adquire orientação estratégica e isola o EU; na Segunda Iniciação compreende o Mistério<br />

<strong>do</strong> aprisionamento, o Segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> Labirinto e da ciência de sua libertação. O EU <strong>do</strong> virya é<br />

imortal <strong>em</strong> sua primeira iniciação, está cerca<strong>do</strong> dentro de sua runa limitante ODAL, se b<strong>em</strong><br />

que t<strong>em</strong> uma referência da ORIGEM ainda está longe da ORIGEM, para ser na ORIGEM<br />

deverá resolver o segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> LABIRINTO. O Virya deverá solucionar e resignar a ilusão<br />

<strong>do</strong>s LABIRINTOS de MAYA, destruir esse muro limitante que representa a distância, o<br />

espaço-t<strong>em</strong>po que separa o EU da Orig<strong>em</strong>. Isto só se consegue na Segunda Iniciação<br />

Hiperbórea, quan<strong>do</strong> o virya na REVERSÃO GNÓSTICA desperta ao despertar, se arma<br />

com o poder das runas não-criadas, poder que lhe ortoga o VALOR para enfrentar e<br />

resolver o Mistério <strong>do</strong> Labirinto e ingressar à Pontônica Hiperbórea. O guerreiro nas duas<br />

iniciações t<strong>em</strong> seu EU isola<strong>do</strong>, se investiu como VIRYA BERSERKR, está protegi<strong>do</strong> <strong>em</strong><br />

sua arquêmona ODAL, é invisível. O virya, dentro <strong>do</strong> LABIRINTO DE ILUSÃO de MAYA,<br />

protegi<strong>do</strong> <strong>em</strong> sua arquêmona ODAL, t<strong>em</strong> orientação estratégica e compreende o Segre<strong>do</strong><br />

<strong>do</strong> labirinto; mas sabe que somente conseguirá a libertação quan<strong>do</strong> resolver o Mistério <strong>do</strong><br />

Labirinto. DEVEMOS CONSIDERAR, QUE SOMENTE O VIRYA QUE RESOLVE O<br />

SEGREDO DO LABIRINTO PODE PERCORRER O ESPAÇO, A DISTÂNCIA QUE<br />

SEPARA E DISTANCIA AO EU DA ORIGEM, PODE VENCER A MORTE E CONSEGUIR<br />

SUA LIBERTAÇÃO NA ORIGEM. O Virya deve resolver o MISTÉRIO DO LABIRINTO, aqui<br />

é importante compreender, que o que separa ao virya da ORIGEM É A DIFICULDADE e<br />

esse segre<strong>do</strong> é o mais custodia<strong>do</strong> pelos senhores <strong>do</strong> labirinto. Este enigma para ser<br />

transcendi<strong>do</strong>, resigna<strong>do</strong>, requer <strong>do</strong> <strong>do</strong>mínio total da S<strong>em</strong>ântica Hiperbórea, da Ética<br />

noológica e <strong>do</strong> IMPÉRIO da VONTADE e <strong>do</strong> VALOR sobre os sujeitos anímicos <strong>do</strong><br />

microcosmo. O virya com estas condições é um GUERREIRO BERSERKR; arma<strong>do</strong> para a<br />

guerra pode transitar, percorrer o Segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> Labirinto físico e metafísico, no microcosmo<br />

(labirinto interior) e no macrocosmo (labirinto exterior). Este t<strong>em</strong>a já foi trata<strong>do</strong> <strong>em</strong> pontos<br />

anteriores, mas é importante compreender sua ação a partir da Pontônica. Resolver o<br />

enigma de Jano permite ao virya solucionar seu labirinto interior e compreender os<br />

labirintos exteriores, armar-se com as runas não-criadas, e enfrentar o Mistério <strong>do</strong><br />

encantamento de Circe para conseguir sua Segunda Iniciação. O virya que t<strong>em</strong> prédisposição<br />

gnóstica sente <strong>em</strong> seu sangue seus Símbolos Eternos, esta força <strong>em</strong>ana <strong>do</strong><br />

Símbolo da Orig<strong>em</strong>, poder que o impulsiona a compreender a realidade de si mesmo<br />

(labirinto interior) e <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> que o rodeia (labirinto exterior). Ce<strong>do</strong> ou tarde, o virya<br />

deverá enfrentar o Mistério <strong>do</strong> Labirinto e nesta prova esta seu máximo valor.<br />

Inexoravelmente, os desígnios anímicos e as pre<strong>em</strong>inências culturais inconscientes<br />

estruturadas nos símbolos sagra<strong>do</strong>s, na alma <strong>do</strong> virya perdi<strong>do</strong>, o levarão a enfrentar-se<br />

aos LABIRINTOS, que t<strong>em</strong> imagens sacras, sagradas <strong>em</strong> seus tapasignos, <strong>em</strong> seus<br />

Registros culturais. Por isto, no caminho da libertação s<strong>em</strong>pre o virya se enfrenta ao<br />

labirinto, e ele deve compreender a sabe<strong>do</strong>ria que lhe permite conhecer o segre<strong>do</strong> da<br />

146


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

saída, a porta de ingresso que é a via conduzente à sua libertação. A criação, este grande<br />

Labirinto de Ilusão ao qual está aprisiona<strong>do</strong> o virya perdi<strong>do</strong>, é a prisão onde milhares de<br />

línguas são os muros limitantes que não permit<strong>em</strong> ao virya ver a porta de ingresso à via<br />

secreta à orig<strong>em</strong>, à sua libertação. Linguagens que são instituídas pela Sinarquia Mundial<br />

e pela Fraternidade Branca, que t<strong>em</strong> a finalidade de deter o avanço, o retorno <strong>do</strong> virya à<br />

sua Pátria, à sua Liberdade. Estes são labirintos limitantes, espirais de forma circular que<br />

se caracterizam por ter perdi<strong>do</strong> a perpendicularidade, são os muros que deve ultrapassar o<br />

virya se pretende fazer real sua libertação espiritual. Os labirintos da Sinarquia Mundial<br />

têm a missão específica de prender, aprisionar ao virya nos caminhos estrutura<strong>do</strong>s na<br />

superestrutura cultural macrocósmica; o virya preso neles está engana<strong>do</strong>. Pod<strong>em</strong>os<br />

ex<strong>em</strong>plificar este estar perdi<strong>do</strong>, mediante um ex<strong>em</strong>plo: tom<strong>em</strong>os um indivíduo que se<br />

perde <strong>em</strong> um DESERTO, que busca desesperadamente a SAÍDA, que trata de orientar-se,<br />

mas que carece de uma BÚSSOLA, de um ponto de referência. O que sucede a este ser<br />

perdi<strong>do</strong> nas areias <strong>do</strong> deserto? Começa a PEREGRINAR, a CAMINHAR, a DESLOCAR-<br />

SE, mas tal MOVIMENTO É INCONSCIENTE, ele crê que vai <strong>em</strong> linha reta quan<strong>do</strong> seu<br />

caminho, seu andar é <strong>em</strong> ESPIRAL, segue de forma ESPIRALADA GIRANDO SEMPRE<br />

SOBRE O MESMO EIXO s<strong>em</strong> poder jamais ENCONTRAR A ROTA que o retire <strong>do</strong><br />

LABIRINTO DE AREIA, DESERTO no qual se acha PERDIDO. Assim esta o Virya<br />

atualmente, está perdi<strong>do</strong> s<strong>em</strong> saber que o está, segue um caminho cren<strong>do</strong> que o leva à<br />

orig<strong>em</strong>, quan<strong>do</strong> <strong>em</strong> realidade se distancia cada vez mais dele, tal situação é a realidade <strong>do</strong><br />

virya perdi<strong>do</strong>, se encontra preso no segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> LABIRINTO.<br />

Estes labirintos culturais exotéricos ou esotéricos, suas linguagens, são caminhos<br />

conduzentes aos símbolos sagra<strong>do</strong>s da Sinarquia Universal, representam a ILUSÃO DA<br />

VIDA CÁLIDA, s<strong>em</strong>pre seus caminhos terminam <strong>em</strong> uma via conduzente que o levam à<br />

Deus ou ao Culto, ao T<strong>em</strong>plo; t<strong>em</strong> uma função específica: ligar ao virya à uma <strong>do</strong>utrina<br />

mística religiosa da Loja Branca, a<strong>do</strong>rmecê-lo, encarcerá-lo <strong>em</strong> seus sinistros caminhos <strong>do</strong><br />

Mun<strong>do</strong> da Ilusão. O virya desperto deve ultrapassar, escapar destes labirintos de terror; se<br />

consegue, ce<strong>do</strong> ou tarde, se relacionará aos Símbolos Eternos e enfrentará o Mistério <strong>do</strong>s<br />

Labirintos Retilíneos Hiperbóreos. O virya desperto, mediante as runas não-criadas, com o<br />

poder orienta<strong>do</strong>r, conduzente de Tirodinguiburr, pode resolver o Segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> Labirinto.<br />

Com Tirodinguiburr, o virya pode compreender o caminho ELIX/LABRELIX e seus<br />

tetrarques, RESOLVER SEUS ENIGMAS, o qual significa relacionar-se carismaticamente<br />

com uma Gnose Hiperbórea. Esta via o levará à Mística de um kairos, coincidin<strong>do</strong> com a<br />

vontade estratégica <strong>do</strong>s Siddhas Leais, localizan<strong>do</strong>-se ante o olhar <strong>do</strong>s Siddhas de<br />

Agartha que o <strong>do</strong>tarão das armas com as quais poderá resignar os labirintos sinárquicos e<br />

compreender o enigma de Jano. Ao estudar gnosticamente o mun<strong>do</strong> <strong>do</strong>s labirintos, o<br />

mistério instituí<strong>do</strong> neles, pod<strong>em</strong>os comprovar que os mesmos foram construí<strong>do</strong>s desde a<br />

Idade da Pedra, estão <strong>em</strong> toda a História, os construíram nas mais diversas culturas e<br />

civilizações, por isto seu segre<strong>do</strong> é parte da SABEDORIA que nos permite ingressar à<br />

GNOSE DA LIBERTAÇÃO.<br />

No labirinto interior se encontra o Símbolo da Orig<strong>em</strong>, no labirinto exterior está<br />

deposita<strong>do</strong> o Signo da Dor; mas o virya, ao estar a<strong>do</strong>rmeci<strong>do</strong>, perdeu a referencia interna<br />

147


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

da Orig<strong>em</strong>, e ao estar projeta<strong>do</strong> para fora, incorpora<strong>do</strong> no labirinto exterior, faz apreensão<br />

<strong>do</strong> Signo da Dor. Mas dev<strong>em</strong>os compreender que o labirinto exterior foi construí<strong>do</strong> pelos<br />

viryas perdi<strong>do</strong>s com o Signo da Orig<strong>em</strong> de tal maneira que, no labirinto exterior subjaz<br />

potencialmente o Signo da Orig<strong>em</strong>, e os D<strong>em</strong>ônios <strong>do</strong> Labirinto colocaram sobre este<br />

signo, o Signo da Dor. Esta situação que vive o virya afirma<strong>do</strong> para fora, permitiu<br />

incorporar no labirinto interior o labirinto exterior, afirman<strong>do</strong> o Signo da Dor sobre o Signo<br />

da Orig<strong>em</strong>. Mas graças aos Siddhas de Agartha e suas ações de guerra, onde eles<br />

afirmaram <strong>em</strong> suas diferentes estratégias psicossociais no labirinto exterior, o SIGNO DA<br />

ORIGEM, estas ações, possibilitaram que o virya pudesse ver no labirinto exterior o Signo<br />

da Orig<strong>em</strong>, e por indução noológica voltar a recordar, a ver <strong>em</strong> seu labirinto interior o<br />

Símbolo da Orig<strong>em</strong>.<br />

A ESPADA (Runa Tyr), o MACHADO (a dupla Runa Sieg), o ESCUDO (a Runa<br />

Odal) e o TRIDENTE (Runa Gibur) <strong>–</strong> TIRODINGUIBURR <strong>–</strong> foram s<strong>em</strong>pre símbolos<br />

<strong>em</strong>bl<strong>em</strong>áticos <strong>do</strong> guerreiro ariano hiperbóreo. Simbolicamente representam a vontade e o<br />

valor que necessita o Guerreiro Sábio se pretende romper os desígnios conti<strong>do</strong>s nos<br />

símbolos sagra<strong>do</strong>s da Sinarquia Mundial. O escu<strong>do</strong>, a espada, o macha<strong>do</strong>, a lança e o<br />

tridente são as armas <strong>do</strong> Cavaleiro Tirodal, Símbolos Eternos instituí<strong>do</strong>s dentro das<br />

linguagens hiperbóreas, são as armas que nos permit<strong>em</strong> obter um PODER com o qual<br />

pod<strong>em</strong>os nos ORIENTAR no caminho labiríntico da vida diária. O Virya arma<strong>do</strong> com to<strong>do</strong><br />

seu poder (ten<strong>do</strong> concretiza<strong>do</strong> a reversão gnóstica) <strong>em</strong>preenderá sua ação de guerra,<br />

missão que t<strong>em</strong> como máxima aspiração a destruição <strong>do</strong>s inimigos <strong>do</strong> labirinto e <strong>do</strong><br />

labirinto.<br />

Que significam os labirintos e qual é sua significação simbólica?<br />

Os labirintos se classificam basicamente <strong>em</strong> <strong>do</strong>is grandes grupos, segun<strong>do</strong> a relação<br />

que existam com o centro e a saída <strong>do</strong> mesmo. O primeiro grupo destes labirintos é o<br />

labirinto clássico ou labirinto univiário, não casual, no qual nos faz percorrer, ao ingressar<br />

nele, to<strong>do</strong> o espaço para chegar ao centro mediante uma única via ou caminho; quer dizer,<br />

não nos oferece a possibilidade de tomar caminhos alternativos, não há bifurcações, e<br />

onde há uma só porta de saída, que é a mesma por onde se entra no labirinto. Por este<br />

fato de ter um só caminho o qual seguir, à medida que avançamos dentro dele não<br />

pod<strong>em</strong>os nos perder <strong>em</strong> seu interior.<br />

O segun<strong>do</strong> grupo de labirintos são os labirintos causais, nos quais é possível se<br />

perder, labirintos de caminhos alternativos onde ao percorrer o interior <strong>do</strong> labirinto,<br />

seguir<strong>em</strong>os um caminho correto ou um incorreto, que nos levará ou não à saída <strong>do</strong><br />

mesmo. O mito <strong>do</strong> labirinto, sua morfologia estrutural simbólica, representa a<br />

quadrangularidade da esfera de sombra e da m<strong>em</strong>ória arquetípica; suas formas circulares<br />

ou <strong>em</strong> espirais estão afirmadas e construídas por esqu<strong>em</strong>as reais <strong>do</strong> desígnio Caracol. O<br />

LABIRINTO ESTÁ PARA O DESÍGNIO CARACOL assim como o DESÍGNIO CARACOL<br />

ESTÁ PARA O LABIRINTO, é o PRINCÍPIO ARQUETÍPICO que o representa. O<br />

LABIRINTO CLÁSSICO OU UNIVIÁRIO representa o INCONSCIENTE, ou ESFERA DE<br />

SOMBRA MAIS PROFUNDA, a mesma está conformada pelas energias astrais e<br />

148


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

psíquicas que determinam a estrutura mais “obscura” <strong>do</strong> INCONSCIENTE, e <strong>do</strong>s<br />

LABIRINTOS CAUSAL quadra<strong>do</strong>s ou retangulares estão determina<strong>do</strong>s pela<br />

quadrangularidade da energia vital afirmada pelo desígnio serpente, representam a<br />

FUNÇÃO TRIFORME DA ESFERA DE LUZ, simbolicamente representam à<br />

CONSCIÊNCIA.<br />

A Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea afirma: os labirintos da Sinarquia Universal segu<strong>em</strong> o<br />

caminho ELIX (labirintos Univiário ou não causal) são vias conduzentes onde suas<br />

linguagens somente afirmam a realidade de Maya, negam toda a verdade das runas nãocriadas,<br />

afirmam a ilusão e o Signo da Dor; seus caminhos só conduz<strong>em</strong> ao<br />

encantamento, ao aprisionamento à Deus, ao D<strong>em</strong>iurgo O Uno e a seus segui<strong>do</strong>res, os<br />

Sacer<strong>do</strong>tes Golen da Loja Branca. Os LABIRINTOS que institu<strong>em</strong> o caminho LABRELIX<br />

(labirintos causais) portam <strong>em</strong> suas linguagens a VERDADE METAFÍSICA DAS RUNAS<br />

NÃO-CRIADAS; labirintos cuja porta de ingresso é via conduzente à Orig<strong>em</strong>, labirintos que<br />

portam o segre<strong>do</strong> da saída, SÃO ORIENTADORES; seus caminhos têm o senti<strong>do</strong> da<br />

BUSCA, OPÇÃO e ELEIÇÃO, busca que nos obriga a nos situar <strong>em</strong> lugares mais eleva<strong>do</strong>s<br />

para poder ver melhor a opção e tomar o caminho correto que nos leva mais direto à<br />

libertação.<br />

Para avançar dentro de seu próprio labirinto, banin<strong>do</strong> o Signo da Dor, o virya deve<br />

compreender que o LABIRINTO NÃO CAUSAL é análogo ao DESÍGNIO CARACOL, e<br />

representa ao EU perdi<strong>do</strong> incorpora<strong>do</strong> ao Sujeito Consciente, circulan<strong>do</strong> pelo caminho<br />

ELIX, seguin<strong>do</strong> intuitivamente o senti<strong>do</strong> ontológico disposto pelo desígnio caracol, desígnio<br />

que evolui o sujeito consciente <strong>em</strong> direção a sua meta entelequial de acor<strong>do</strong> com as<br />

pautas contidas no logos Kundalini e na matriz essencial <strong>do</strong> Arquétipo universal. O virya,<br />

quan<strong>do</strong> isola o EU VERDADEIRO <strong>do</strong> SUJEITO CONSCIENTE, transfere seu Eu para o<br />

caminho LABRELIX, ação que o transporta de um LABIRINTO NÃO CAUSAL para um<br />

LABIRINTO CAUSAL. Se b<strong>em</strong> que seu sujeito consciente segue preso no caminho ELIX, o<br />

mesmo já não é determinante, porque sua VONTADE ABSOLUTA participa da gnose <strong>do</strong><br />

Eu verdadeiro. O Eu dentro <strong>do</strong> caminho LABRELIX, circula <strong>em</strong> forma paralela ao caminho<br />

ELIX; mas no caminho LABRELIX, o Eu <strong>do</strong> virya que conseguiu afirmar-se <strong>em</strong> um<br />

monarque que contém uma via gnóstica hiperbórea, está cerca<strong>do</strong>, isola<strong>do</strong> <strong>do</strong> sujeito<br />

consciente; de tal maneira que se b<strong>em</strong> que o sujeito consciente participa <strong>do</strong> caminho ELIX,<br />

<strong>do</strong> t<strong>em</strong>poral e das incidências ontológicas <strong>do</strong> t<strong>em</strong>po transcendente, e de seus Arquétipos e<br />

desígnios macrocósmicos, o Eu verdadeiro, isola<strong>do</strong>, t<strong>em</strong> a gnose para desincronizar o<br />

sujeito consciente <strong>do</strong> t<strong>em</strong>poral e <strong>do</strong> macrocosmo. Isto cria um t<strong>em</strong>po imanente próprio,<br />

espaço interior onde o Eu afirma <strong>em</strong> sua imanência a S<strong>em</strong>ântica noológica da gnose <strong>do</strong> Eu<br />

verdadeiro, resignan<strong>do</strong> a S<strong>em</strong>ântica psicológica <strong>do</strong> ser pasú. O virya isola o Eu e resigna o<br />

sujeito consciente, afirman<strong>do</strong> no caminho LABRELIX (LABIRINTO CAUSAL) as vias<br />

gnósticas de libertação espiritual. Situação que afirma no sujeito consciente a S<strong>em</strong>ântica<br />

noológica, e pela Graça Luciférica, o sujeito consciente é resigna<strong>do</strong> pela vontade noológica<br />

<strong>do</strong> Eu verdadeiro; de tal maneira que o caminho ELIX deixa de ter incidência no SUJEITO<br />

ANÍMICO, o Virya DESPERTA e por sua BUSCA, OPÇÃO E ELEIÇÃO, pode ELEGER a<br />

VIA CORRETA, afirman<strong>do</strong> ao EU VERDADEIRO na S<strong>em</strong>ântica noológica (o caminho<br />

149


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

ELIX, seus desígnios, reg<strong>em</strong> os bijas e Arquétipos das energias vitais e astrais <strong>do</strong><br />

microcosmo) ingressan<strong>do</strong> por ela a um MODO DE VIDA onde o Virya pode PENSAR<br />

ESTRATEGICAMENTE.<br />

No caminho LABRELIX, o Eu verdadeiro, isola<strong>do</strong> e cerca<strong>do</strong>, busca o monarque<br />

LABRELIX que o afirme na Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea, no Símbolo Sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong> Virya, pelo seu<br />

EU VERDADEIRO o Virya pode ELEGER o monarque <strong>do</strong> tetrarque que porta o SIGNO DA<br />

ORIGEM, uma linguag<strong>em</strong> Hiperbórea. Indubitavelmente, o tetrarque LABRELIX, <strong>em</strong> suas<br />

bifurcações, seus caminhos contém os símbolos sagra<strong>do</strong>s mais numinosos e poderosos<br />

da Sinarquia Universal, e estes símbolos tratarão de deter ao virya <strong>em</strong> sua via de<br />

libertação. Nestes labirintos, estes símbolos sagra<strong>do</strong>s são tapasignos <strong>do</strong> Símbolo Sagra<strong>do</strong><br />

<strong>do</strong> Virya e de suas vias gnósticas. O virya deverá sentir com seu sangue o Signo da<br />

orig<strong>em</strong> para poder resignar os mitos sinarcas e seus Registros culturais; estes símbolos<br />

sagra<strong>do</strong>s sinarcas e seus mitos, estrutura<strong>do</strong>s nas sendas <strong>do</strong> caminho LABRELIX, tratarão<br />

de deter ao virya, de confundi-lo <strong>em</strong> sua busca e incorporá-lo à suas linguagens<br />

d<strong>em</strong>iúrgicas. É muito comum que o virya perdi<strong>do</strong> caia nos símbolos sagra<strong>do</strong>s da Sinarquia<br />

Religiosa Universal, no princípio ao estar perdi<strong>do</strong> não consegue eleger corretamente,<br />

enrolan<strong>do</strong>-se a um argumento ou linguag<strong>em</strong> sinarca. Geralmente, uma de suas linguagens<br />

esotéricas ou exotéricas prenderá ou tentará capturar, fagocitar ao virya <strong>em</strong> uma de suas<br />

linguagens culturais; lamentavelmente, no geral, o virya é vítima destes símbolos<br />

sagra<strong>do</strong>s. S<strong>em</strong> dúvida, se o virya cai nestas estruturas de poder religioso, político ou<br />

científico-filosófico sinárquicas, somente sairá delas, escapará de suas redes e labirintos,<br />

se ainda sente <strong>em</strong> seu EU VERDADEIRO o CLA-MORT de seu EU INFINITO. O Eu <strong>do</strong><br />

virya, preso no sujeito consciente, animan<strong>do</strong> uns monarques sagra<strong>do</strong>s LABRELIX da<br />

Sinarquia Universal, somente poderá sair deles se ainda seu SANGUE PURO possa<br />

escutar o CHAMADO, a voz que provém <strong>do</strong> INFINITO, de seu EU INFINITO. Se o virya<br />

consegue escutar seu Eu Infinito, poderá descobrir o Engano e sair <strong>do</strong>s desígnios<br />

d<strong>em</strong>iúrgicos estrutura<strong>do</strong>s nestes monarques sagra<strong>do</strong>s, caminhos labirínticos onde rege o<br />

Símbolo Sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong> Pasú. Pode-se transpor os limites ônticos desses Registros culturais,<br />

compreenderá a mentira metafísica afirmada nos símbolos sagra<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s Siddhas<br />

Trai<strong>do</strong>res de Chang Shambalá, e escutará a Língua <strong>do</strong>s Pássaros, o chama<strong>do</strong> <strong>do</strong>s<br />

Siddhas de Agartha. Resigna-se estes labirintos de terror e de ilusão, poderá escutar com<br />

seu Sangue Hiperbóreo, e se apoiar no SÍMBOLO SAGRADO DO VIRYA, sentirá nessa<br />

coluna o poder de seu EU VERDADEIRO; pleno de êntase e valor ingressará a seu<br />

monarque ODAL e compreenderá o Segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> Labirinto.<br />

To<strong>do</strong> labirinto causal institui no TETRARQUE (tetra significa: quatro; arque: lugar)<br />

está constituí<strong>do</strong> por uma encruzilhada, interseção de três (três monarques), quatro ou mais<br />

caminhos, divisão de um caminho que se abre <strong>em</strong> vários pontos de bifurcação; estes<br />

caminhos se apresentam ao virya como opções ante as quais ele deve decidir, optar por<br />

uma delas. O LABIRINTO é o mistério que o virya deve resolver, e sua ciência foi ensinada<br />

aos viryas pelos Siddhas de Agartha, da eleição correta dependerá sua ORIENTAÇÃO no<br />

LABIRINTO INTERIOR e EXTERIOR. Durante milhares de anos, o Virya Berserkr podia<br />

resolver o Segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> Labirinto com o mistério das runas não-criadas, podia VER o<br />

150


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

CAMINHO CORRETO à ORIGEM. Mas a ação desintegra<strong>do</strong>ra <strong>do</strong>s Siddhas de Chang<br />

Shambalá destruiu este segre<strong>do</strong>, eles impuseram seus degrada<strong>do</strong>s símbolos sagra<strong>do</strong>s<br />

sinarcas; linguagens que modificaram o Segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> Labirinto. Desde sua ação no mun<strong>do</strong>,<br />

desde que o MUNDO é TERRENO <strong>do</strong> INIMIGO, DESDE QUE O MUNDO É O LABIRINTO,<br />

o virya perdeu a capacidade para resolver o SEGREDO DO LABIRINTO e caiu sujeito,<br />

determina<strong>do</strong> aos CAMINHOS SINARCAS, aos DESÍGNIOS DO LABIRINTO, esta<br />

SABEDORIA <strong>do</strong> SEGREDO da PORTA DE SAÍDA DO LABIRINTO, se foi perden<strong>do</strong> e a<br />

SABEDORIA caiu encerrada aos limites <strong>do</strong> CONHECIMENTO. Do labirinto somente se sai<br />

si se recupera a SABEDORIA, jamais poderá encontrar a saída com o CONHECIMENTO,<br />

porque o mesmo responde às LEIS DO LABIRINTO SINARCA, à medida que o Virya foi<br />

perden<strong>do</strong> a SABEDORIA, foi cain<strong>do</strong> nos caminhos não causais, serpentinos, labirintos<br />

onde reina a SERPENTE, o CONHECIMENTO, a CULTURA SINARCA, a qual somente<br />

afirma pelo CONHECIMENTO o LABIRINTO SINARCA, a total confusão, a perda da<br />

orientação estratégica.<br />

A criação <strong>do</strong> D<strong>em</strong>iurgo, sua obra, representada no macrocosmo pelo Símbolo<br />

Sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong> Pasú, A ESPIRAL, está determinada pelo DESÍGNIO CARACOL representa<strong>do</strong><br />

pelo SÍMBOLO DO LABIRINTO. Os labirintos representam ao Mistério <strong>do</strong> aprisionamento<br />

e da libertação. Os labirintos da Sinarquia Universal portam o caminho ELIX, sobre o<br />

mesmo se afirma o desígnio caracol macrocósmico; são labirintos que t<strong>em</strong> uma só via<br />

conduzente, representada internamente no hom<strong>em</strong> pelo desígnio serpente e seu símbolo<br />

sagra<strong>do</strong> da ENTELÉQUIA MANÚ; estes labirintos não causais levam ao virya a perfeição<br />

ontológica, a cumprir com os planos que o d<strong>em</strong>iurgo e os Siddhas trai<strong>do</strong>res t<strong>em</strong> traça<strong>do</strong><br />

para a ALMA CRIADA, cuja máxima aspiração é a enteléquia Manú, esta representa a<br />

ADAPTAÇÃO DO SER CRIADO à perfeição final, plasman<strong>do</strong> e concretizan<strong>do</strong> o plano <strong>do</strong><br />

UNO sobre o SER ANÍMICO <strong>do</strong> Virya perdi<strong>do</strong>. Os labirintos da Sinarquia pod<strong>em</strong> ser<br />

também causais, na aparência, muitas vezes, t<strong>em</strong> incorpora<strong>do</strong> o senti<strong>do</strong> LABRELIX, se<br />

bifurcam <strong>em</strong> vários caminhos: <strong>do</strong>is, três ou quatro, mas qualquer destes caminhos<br />

conduz<strong>em</strong> ao mesmo ponto, se unificam <strong>em</strong> um mesmo fim, chegan<strong>do</strong> qualquer um deles<br />

ao centro onde está a imag<strong>em</strong> <strong>do</strong> deus, <strong>do</strong> culto ou <strong>do</strong> t<strong>em</strong>plo, <strong>do</strong> Arquétipo Manú. Estes<br />

labirintos sagra<strong>do</strong>s causais da Sinarquia Mundial têm incorpora<strong>do</strong>s o caminho LABRELIX,<br />

exist<strong>em</strong> neles a BUSCA, OPÇÃO E ELEIÇÃO, mas isto é uma “aparência” porque sobre<br />

estas vias se edificaram sobre elas verdadeiros TAPASIGNOS, e sab<strong>em</strong>os que to<strong>do</strong><br />

TAPA-SIGNO é uma LINGUAGEM SINARCA que TAPA, e não deixa VER os SIGNOS<br />

NOOLÓGICOS, por isto os tapa signos sinarcas portam os enganos mais sutis, que o<br />

conduz<strong>em</strong> exatamente, igualmente à sua DESORIENTAÇÃO ESTRATÉGICA, o religam<br />

novamente à via ELIX, ao culto, à a<strong>do</strong>ração ao D<strong>em</strong>iurgo o Uno, o estruturam na<br />

CULTURA, à seus mitos sinárquicos. Os enigmas <strong>do</strong>s labirintos somente pod<strong>em</strong> ser<br />

resolvi<strong>do</strong>s quan<strong>do</strong> o virya ascende às runas não-criadas e à gnose hiperbórea <strong>do</strong>s Siddhas<br />

de Agartha, o que significa ascender a um KAIROS DE HONRA E VALOR onde os Deuses<br />

de Agartha afirmam no EU VERDADEIRO <strong>do</strong> Virya, a MÍSTICA HERÓICA DO<br />

PARÁCLITO HIPERBÓREO; isto reafirma no SANGUE DO VIRYA o GRAL, e com o GRAL<br />

<strong>em</strong> seu SANGUE o Virya pode voltar a DESPERTAR, compreender gnosticamente seu<br />

LABIRINTO INTERIOR e o LABIRINTO EXTERIOR, reconhecer o ENGANO declaran<strong>do</strong><br />

151


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

guerra total aos inimigos <strong>do</strong> Espírito, aos D<strong>em</strong>ônios <strong>do</strong> Aprisionamento. Os Siddhas Leais<br />

neste kairos afirmaram no labirinto o Símbolo Sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong> Virya, TIRODINGUIBURR, e o<br />

virya que t<strong>em</strong> pré-disposição gnóstica, incorpora <strong>em</strong> seu sangue este poder com o qual<br />

pode ingressar à BUSCA, OPÇÃO E ELEIÇÃO, quer dizer, pode afirmar seu EU<br />

VERDADEIRO <strong>em</strong> uma via conduzente hiperbórea. Estes labirintos causais se bifurcam<br />

<strong>em</strong> diversos caminhos, <strong>em</strong> três opções, caminhos ou vias que se apresentam ao virya<br />

quan<strong>do</strong> ele decide enfrentar e resolver o Segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> Labirinto. A via gnóstica hiperbórea<br />

está contida dentro destes LABIRINTOS CAUSAIS, neles circula o mistério LABRELIX; <strong>em</strong><br />

uma das bifurcações (dói, três, quatro ou mais) <strong>do</strong> tetrarque se acha o monarque que<br />

contém a linguag<strong>em</strong> hiperbórea, as respostas para resolver a questão, o enigma que lança<br />

ao virya o Segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> Labirinto.<br />

O virya, com a Runa TIRODINGUIBURR obtém sua máxima orientação estratégica.<br />

Dentro <strong>do</strong> caminho LABRELIX t<strong>em</strong> a possibilidade REAL de ingressar a uma VIA<br />

GNÓSTICA e por INDUÇÃO NOOLÓGICA poderá afirmar INTERNAMENTE os<br />

SÍMBOLOS ETERNOS HIPERBÓREOS. O virya deve deslocar-se velozmente por estes<br />

monarques <strong>do</strong> tetrarque LABRELIX, e <strong>em</strong> um <strong>do</strong>s monarques das três ou mais bifurcações<br />

que constitu<strong>em</strong> o tetrarque LABRELIX, portan<strong>do</strong> Tirodinguiburr, pode abrir com a chave<br />

secreta a porta de ingresso à via conduzente que o leva à Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea.<br />

Dev<strong>em</strong>os compreender que os labirintos exteriores são análogos aos labirintos<br />

interiores, que existe uma correspondência análoga entre macrocosmo, o labirinto exterior<br />

representa<strong>do</strong> pela superestrutura cultural macrocósmica, e o microcosmo, representa<strong>do</strong> no<br />

labirinto interior <strong>do</strong> qual participam: a m<strong>em</strong>ória arquetípica, a estrutura cultural <strong>do</strong> sujeito<br />

cultural, sujeito racional e sujeito consciente. Os labirintos interiores são análogos aos<br />

labirintos exteriores, se representam internamente como dil<strong>em</strong>as gnósticos estrutura<strong>do</strong>s<br />

<strong>em</strong> sist<strong>em</strong>as reais conceituais, lógicos ou mat<strong>em</strong>áticos, e externamente como fatos ou<br />

fenômenos sociais culturais <strong>em</strong>ergentes na cultura externa. O que o virya deve enfrentar e<br />

resolver é seu LABIRINTO INTERIOR, o mesmo é análogo a esfera de luz <strong>do</strong> microcosmo<br />

ou ESFERA DE CONSCIÊNCIA, se institui sobre o SUJEITO AFETIVO, RACIONAL E<br />

CONSCIENTE, participa pela ESTRUTURA CULTURAL ou SUJEITO CULTURAL <strong>do</strong>s<br />

modelos culturais arquetípicos, linguagens que estão determinadas pelas PREMISSAS<br />

CULTURAIS e pelos PRINCÍPIOS MATEMÁTICOS, componentes <strong>do</strong> DESÍGNIO<br />

CARACOL na ESFERA DE SOMBRA e <strong>do</strong> DESÍGNIO SERPENTE na ESFERA DE LUZ.<br />

Toda construção sobre a qual se desloca o Sujeito RACIONAL ou o Sujeito<br />

CULTURAL ou o Sujeito Consciente, sobre a ESFERA DE LUZ, participa <strong>do</strong> DESÍGNIO<br />

SERPENTE, e sua estrutura está SUSTENTADA pelas MATRIZES ÔNTICAS DO<br />

DESÍGNIO CARACOL, pela potência astral e psíquica da ESFERA DE SOMBRA. Quer<br />

dizer: a energia VITAL da esfera de Luz se sustenta pela potência ASTRAL E PSÍQUICA<br />

das matrizes ônticas <strong>do</strong> desígnio caracol, afirman<strong>do</strong> o LABIRINTO NÃO CAUSAL<br />

ESPIRAL por sobre o LABIRINTO CAUSAL RETANGULAR no SUJEITO CONSCIENTE<br />

da ALMA CRIADA. Por isto o INCONSCIENTE ou ESFERA DE SOMBRA se representa na<br />

FORMA ESPIRALADA, mas para<strong>do</strong>xalmente, se b<strong>em</strong> que a forma pré-determina o<br />

contexto axiológico e gnosiológico, é a ESPIRAL, a qual representa ao DESÍGNIO<br />

152


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

CARACOL, sua manifestação nas ESFERAS DE SENTIDO <strong>do</strong> SUJEITO ANÍMICO<br />

INCONSCIENTE. Está determinada pela QUADRANGULARIDADE DA ESFERA DE<br />

SOMBRA, quadratura ôntica que está contida na estrutura morfológica da ESPIRAL PHI.<br />

Por isto Nimrod toma a espiral logarítmica de Fibonacci como o modelo análogo que<br />

melhor representa ao DESÍGNIO CARACOL e na ESFERA DE LUZ ou CONSCIÊNCIA se<br />

representa esta quadrangularidade inconsciente na FUNÇÃO TRIFORME DA ESFERA DE<br />

LUZ ou ESFERA DE CONSCIÊNCIA, morfologia ôntica TRIPARTITE que representa as<br />

ESTRUTURAS LÓGICAS DA RAZÃO, os MODELOS CULTURAIS <strong>do</strong> DESÍGNIO DA<br />

SERPENTE. Todas as formas geométricas <strong>do</strong> labirinto são análogas às formas<br />

geométricas de uma MANDALA. Toda MANDALA é símbolo sagra<strong>do</strong> que representa o<br />

CENTRO, seja <strong>do</strong> microcosmo ou <strong>do</strong> macrocosmo, sua estrutura morfológica é s<strong>em</strong>pre<br />

simétrica existin<strong>do</strong> diferentes formas geométricas, imagens de mandalas; mais além de<br />

suas diferenças, toda mandala apresenta o labirinto sinarca. Esta figura é muito utilizada<br />

<strong>em</strong> determina<strong>do</strong>s ritos religiosos pertencentes ao Hinduísmo, Bramanismo ou Budismo.<br />

Toda mandala é análoga a um labirinto e t<strong>em</strong> um aspecto “oculto” totalmente hermético<br />

que unicamente pode conhecer o sacer<strong>do</strong>te Golen ou inicia<strong>do</strong> sinarca. Representa esse<br />

aspecto “oculto” sua forma geométrica: a “QUADRATURA” profunda da ESFERA DE<br />

SOMBRA DO MACROCOSMO, analogamente a “QUADRANGULARIDADE” da ESFERA<br />

DE SOMBRA DO MICROCOSMO. Isto está firm<strong>em</strong>ente instruí<strong>do</strong> por Nimrod no tomo VII<br />

<strong>do</strong>s Fundamentos da Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea, que recomendamos estudar. Em resumo,<br />

uma MANDALA É UM SÍMBOLO SAGRADO DOS MAIS CRÍTICOS, OCULTOS,<br />

SECRETOS DA FRATERNIDADE BRANCA UNIVERSAL, ciência esotérica que participa<br />

da s<strong>em</strong>iótica sinarca. Definin<strong>do</strong>, para a SABEDORIA HIPERBÓREA toda MANDALA<br />

representa ao LABIRINTO MACROCÓSMICO, por lei de analogia entre MACRO E<br />

MICROCOSMO, podermos afirmar que as formas MANDÁLICAS estão representadas na<br />

ESFERA DE SOMBRA MACROCÓSMICA (logos Solar) pelo DESÍGNIO CARACOL e na<br />

ESFERA DE LUZ DO MACROCOSMO (logos planetário) estão representa<strong>do</strong>s no<br />

DESÍGNIO SERPENTE; de forma análoga é no microcosmo, de igual maneira se<br />

representam as formas MANDÁLICAS no INCONSCIENTE, ou ESFERA DE SOMBRA DO<br />

MICROCOSMO, como na CONSCIÊNCIA ou ESFERA DE LUZ DO MICROCOSMO.<br />

Estes labirintos são análogos às formas CONCEITUAIS edificadas na razão, quer<br />

dizer to<strong>do</strong> LABIRINTO é análogo a uma ESTRUTURA SEMIÓTICA que participa da<br />

MEMÓRIA ARQUETÍPICA, é <strong>em</strong> última análise análogo o labirinto a uma estrutura<br />

SEMÂNTICA <strong>do</strong> sujeito racional, sujeito cultural e sujeito consciente, POR ISTO É O<br />

LABIRINTO (MANDALA) O QUE SEPARA O EU VERDADEIRO DO SELBST, E É NO<br />

LABIRINTO SINARCA REPRESENTADO NA MANDALA TIBETANA, QUE HÁ O<br />

SÍMBOLO SAGRADO MAIS “OCULTO” QUE É SUSTENTADO POR SUAS IMAGENS<br />

MANDÁLICAS, O DEUS DO MUNDO CRIADO, O DEMIURGO, SUSTENTADOR DO<br />

CENTRO DO UNIVERSO, DA ORDEM CRIADA. Mas dev<strong>em</strong>os especificar que a mandala<br />

no microcosmo <strong>do</strong> Virya perdi<strong>do</strong> ou INICIADO SINARCA, suas “imagens” culturais<br />

representam a SI MESMO e sua PERFEIÇÃO FINAL, a ENTELÉQUIA MANÚ, a união ou<br />

mancomunação interna <strong>do</strong> Virya perdi<strong>do</strong> com o MACROCOSMO, união MÍSTICA COM O<br />

DEUS DA CRIAÇÃO. Mas no pasú, no hom<strong>em</strong> comum, da vida diária, o qual é totalmente<br />

153


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

inconsciente destes processos internos ao viver mecanicamente, instintivamente, sua vida<br />

no mun<strong>do</strong> que o rodeia, estas MANDALAS representam no hom<strong>em</strong> “cristão”, “mulçumano”<br />

ou “budista”, simplesmente aos SÍMBOLOS SAGRADOS próprios de cada religião ou<br />

<strong>do</strong>gma que o t<strong>em</strong> incorpora<strong>do</strong>. Cada Símbolo Sagra<strong>do</strong> como é a CRUZ cristã, a ESTRELA<br />

DE DAVID hebréia, a MEIA LUA islâmica, o ESQUADRO maçônico, a ROSA <strong>do</strong>s rosacruzes;<br />

para nomear apenas alguns <strong>do</strong>s SÍMBOLOS SAGRADOS MAIS COMUNS, entre<br />

os milhares que exist<strong>em</strong> ao to<strong>do</strong>, representa <strong>em</strong> seu conjunto um sist<strong>em</strong>a SAGRADO,<br />

sacrificante onde a RELAÇÃO de seu SIGNIFICAÇÃO, SIGNIFICADO E REFERENTE DO<br />

SIGNIFICADO afirma no SUJEITO ANÍMICO o DEUS DA CRIAÇÃO, ao DEMIURGO e<br />

seus representantes os SIDDHAS TRAIDORES, os DEUSES REGENTES DA CRIAÇÃO<br />

(record<strong>em</strong>os: SIGNIFICAÇÃO é a expressão lingüística; SIGNIFICADO, é representação<br />

mental da significação; REFERENTE, é o signo externo ou ente que representa no mun<strong>do</strong><br />

externo o SIGNIFICADO).<br />

O Virya desperto s<strong>em</strong>pre está elucidan<strong>do</strong> seus labirintos interiores; seu EU<br />

VERDADEIRO está sobre as IMAGENS OU SIGNIFICADOS QUE LHE REPRESENTAM,<br />

o Eu isola<strong>do</strong> <strong>do</strong> sujeito consciente constant<strong>em</strong>ente está SOBRE seu sujeito consciente ou<br />

estruturas de consciência, racional ou cultural (a estrutura cultural interna é análoga ao<br />

labirinto interior) discernin<strong>do</strong> dele o EU VERDADEIRO, RACIONALMENTE, mas a partir da<br />

SEMÂNTICA HIPERBÓREA, os diferentes tetrarques que continuamente se representam<br />

<strong>em</strong> sua esfera de luz ou consciência. O VIRYA DESPERTO s<strong>em</strong>pre está sain<strong>do</strong> ou<br />

entran<strong>do</strong> nos labirintos interiores ou exteriores, <strong>em</strong> seus registros ônticos ou <strong>em</strong> seus<br />

registros culturais, ele deve ter VERTICALIDADE NOOLÓGICA, o qual através de sua<br />

SEMÂNTICA E SEMIÓTICA HIPERBÓREA pode RE-SIGNAR e resolver (s<strong>em</strong>pre que a<br />

estratégia o requeira) estes dil<strong>em</strong>as culturais desde uma visão gnóstica HIPÉRBÓREA,<br />

para isto t<strong>em</strong> o poder das RUNAS NÃO-CRIADAS e de sua FACULDADE DE<br />

ANAMNESE, com estas capacidades gnósticas ele pode INGRESSAR GNÓSTICAMENTE<br />

aos REGISTROS CULTURAIS e elucidar a VERDADE das MENTIRAS.<br />

Este enfrentamento interior ou exterior entre o Eu Eterno e o tetrarque (sist<strong>em</strong>a real<br />

que se estrutura dentro <strong>do</strong>s labirintos de seu sujeito consciente), é o maior enigma que<br />

deve resolver o virya desperto. O Guerreiro Sábio, como o herói Teseu, deve RESOLVER<br />

O SEGREDO DO LABIRINTO, como TESEU deve INGRESSAR AO LABIRINTO, resolver<br />

o mistério ou segre<strong>do</strong> de seu INGRESSO e de sua SAÍDA, para isto conta com ARIADNE<br />

(DEUSA que representa o SIGNO DA ORIGEM sua MINNE, à ORIGEM) que o GUIA e o<br />

ORIENTA, dan<strong>do</strong>-lhe o NOVELO com o qual pode ORIENTAR-SE dentro <strong>do</strong> Labirinto<br />

seguin<strong>do</strong> seu FIO conduzente à SAÍDA DO LABIRINTO (o FIO são as RUNAS NÃO-<br />

CRIADAS, com as quais se desintegram os símbolos sagra<strong>do</strong>s estrutura<strong>do</strong>s nos<br />

monarques LABRELIX ou ELIX, o FIO RÚNICO é da<strong>do</strong> por ARIADNE, DEUSA<br />

HIPERBÓREA, a qual nos INSTRUI na via gnóstica que o leva ao SELBST, que retorna a<br />

sua PÁTRIA NÃO-CRIADA) uma vez resolvi<strong>do</strong> isto ou compreendi<strong>do</strong> este segre<strong>do</strong>,<br />

ingressa<strong>do</strong> a seu CENTRO (descida à Inconsciência na reversão gnóstica) para dar morte<br />

ao MINOTAURO (aos designa<strong>do</strong>s animicamente, ao d<strong>em</strong>iurgo interno), busca por seu FIO<br />

RÚNICO a SAÍDA <strong>do</strong> LABIRINTO, poden<strong>do</strong> ESCAPAR DO LABIRINTO. Inexoravelmente<br />

154


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

o mito <strong>do</strong> LABIRINTO DE CRETA e <strong>do</strong> HERÓI TESEU é muito mais complexo e extenso e<br />

é o Virya Berserkr o que deverá abrir este REGISTRO CULTURAL HIPERBÓREO,<br />

simplesmente damos umas orientações básicas <strong>do</strong> mesmo que nos afirmam que o Virya<br />

desperto deve decidir s<strong>em</strong> hesitar ante estas alternativas ou disjuntivas que a vida põe ao<br />

EU VERDADEIRO. S<strong>em</strong>pre o Virya deve estar ALERTA E ARMADO quan<strong>do</strong> <strong>em</strong>erg<strong>em</strong> os<br />

LABIRINTOS, não deve JAMAIS DORMIR e se é assim, s<strong>em</strong>pre saberá ELEGER<br />

CORRETAMENTE um <strong>do</strong>s três caminhos que se bifurcam ante ele, porque disto, de sua<br />

decisão depende sua LIBERTAÇÃO. Ele deve buscar, visualizar qual é a opção mais<br />

correta, a que leva à SABEDORIA, não as que se sustentam nas mentiras <strong>do</strong><br />

CONHECIMENTO; científico, religioso ou político da Sinarquia Universal. Se sua eleição é<br />

correta, o virya entrará <strong>em</strong> um corre<strong>do</strong>r conduzente que o levará a uma via gnóstica<br />

hiperbórea, SABEDORIA que lhe permitirá DESPERTAR AO DESPERTAR, sentir <strong>em</strong> seu<br />

SANGUE PURO as potências noológicas de seu EU INFINITO, recuperar na sua MINNE a<br />

recordação de seu sangue hiperbóreo, voltar a possuir a máxima ORIENTAÇÃO<br />

ESTRATÉGICA CONDUZENTE À SAÍDA DO LABIRINTO.<br />

Para o virya nada será igual, já que estes labirintos conduzentes interiores reflet<strong>em</strong><br />

sua orientação estratégica exterior na via conduzente à saída SECRETA DO LABIRINTO.<br />

Se o virya resolve sua orientação interior, o mistério LABRELIX, ascenderá ao Selbst e ao<br />

Centro Carismático de um Kairos Iniciático <strong>do</strong>s Siddhas de Agartha. O virya se orientará<br />

exteriormente desperto ao despertar, viven<strong>do</strong> de acor<strong>do</strong> ao MODO DE VIDA<br />

ESTRATÉGICO onde prevalece a Ética noológica e sua ação heróica. Indubitavelmente,<br />

os labirintos, participam seus caminhos <strong>do</strong> mito, e por trás <strong>do</strong> mito <strong>do</strong> labirinto está sua<br />

verdade metafísica, esta verdade deve ser elucidada pela VONTADE GNÓSTICA <strong>do</strong> Virya<br />

desperto, porque nenhum significa<strong>do</strong> metafísico deve ficar OCULTO aos OLHOS BEM<br />

ABERTOS DO VIRYA HIPERBÓREO. Nos labirintos conduzentes hiperbóreos, seus mitos<br />

portam ao Símbolo Sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong> Virya desperto, a Verdade absoluta das runas não-criadas<br />

HAGAL, SIEG e TYR; e a compreensão da Sagrada SWÁSTICA, ciência que o leva à<br />

individualização, ao SELBST e à libertação. Nos mitos <strong>do</strong>s labirintos sinarcas está a<br />

verdade arquetípica que sustenta o MUNDO CRIADO, o LABIRINTO MANDÁLICO, a<br />

verdade metafísica <strong>do</strong>s Siddhas Trai<strong>do</strong>res, da CHAVE KALACHAKRA, suas<br />

LINGUAGENS são vias conduzentes ao Símbolo Sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong> Pasú, A ESPIRAL, à<br />

iniciação sinarca, à enteléquia Manú, ao t<strong>em</strong>plo, ao culto, e ao sacer<strong>do</strong>te, ao Deus Cria<strong>do</strong>r<br />

<strong>do</strong> Mun<strong>do</strong> de Ilusão.<br />

Nos labirintos causais e seus mitos hiperbóreos, só se ascende a sua verdade<br />

metafísica se o hom<strong>em</strong> institui sobre si mesmo o Símbolo Sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong> Virya; o SIGNO DA<br />

ORIGEM, sua verdade metafísica É a VERDADE NÃO-CRIADA DO VIRYA, quer dizer, a<br />

verdade não-criada É a ÉTICA HERÓICA DO GUERREIRO HIPERBÓREO.<br />

Nestes labirintos, o virya deverá ser um guerreiro absoluto porque deverá dar morte<br />

aos inimigos <strong>do</strong> Espírito, aos que sustentam a morte e a encarnação, os Siddhas Trai<strong>do</strong>res<br />

de Chang Shambalá.<br />

155


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

Esta Ética leva ao Eu verdadeiro a situar-se no Eu Infinito, a sentir o Vril e a força<br />

das runas não-criadas <strong>em</strong> seu SANGUE; elas evitarão que o virya caia nos labirintos<br />

limitantes, <strong>do</strong> caminho ELIX, e perca a orientação estratégica cain<strong>do</strong>, nos mesmos erros<br />

que caiu no passa<strong>do</strong>, sen<strong>do</strong> vítima <strong>do</strong> Engano e da Ilusão.<br />

Exist<strong>em</strong> vários mitos que cont<strong>em</strong> este Mistério. Um deles, o mais significativo e<br />

conheci<strong>do</strong>, é o mito <strong>do</strong> Labirinto de Creta (parte de um mito hiperbóreo) resolvi<strong>do</strong> pelo<br />

herói Teseu. Não far<strong>em</strong>os uma análise gnóstica profunda <strong>do</strong> mesmo (já o fiz<strong>em</strong>os<br />

anteriormente), porque é tarefa <strong>do</strong> Virya Berserkr abrir estes Registros culturais com sua<br />

faculdade de anamnese e compreender sua verdade metafísica. Simplesmente dar<strong>em</strong>os<br />

novos aportes e indícios de seus símbolos significativos a partir de uma nova perspectiva:<br />

Ariadne (a Dama Hiperbórea) é a que entrega a chave a Teseu, lhe dá o fio (as<br />

runas) e a solução para o Mistério <strong>do</strong> Labirinto de Creta. O Minotauro é a alma animal,<br />

hom<strong>em</strong> pasú, a Ética psicológica <strong>do</strong> sujeito consciente que se deve eliminar; o labirinto é a<br />

matéria, a estrutura cultural externa macrocósmica, o físico e mundano que nos prende<br />

como <strong>em</strong> um cárcere e <strong>do</strong> qual o virya deve se libertar. Teseu representa o Eu Eterno, o<br />

s<strong>em</strong>ideus, o herói que busca sua libertação através de uma ação de guerra, decidi<strong>do</strong> a dar<br />

morte a morte, ao seu cárcere (labirinto) e carcereiro (Minotauro).<br />

Quan<strong>do</strong> se compreende os símbolos <strong>do</strong> mito, também se adquire o conhecimento de<br />

como achar a saída <strong>do</strong> labirinto exterior, porque ambos os labirintos, se b<strong>em</strong> que são<br />

constituí<strong>do</strong>s de espaços de significação diferentes, um exterior (representa<strong>do</strong> no mun<strong>do</strong>) e<br />

outro interior (representa<strong>do</strong> nas idéias), são s<strong>em</strong>pre coincidentes. Existe um NEXO<br />

CONECTIVO entre ambos. Isto significa que são análogos, quer dizer, quan<strong>do</strong> se<br />

apresenta interiormente certamente surge externamente, <strong>em</strong>erge o mesmo dil<strong>em</strong>a, <strong>em</strong><br />

resumo ambos são integra<strong>do</strong>s s<strong>em</strong>ântica e s<strong>em</strong>ioticamente <strong>em</strong> uma só imag<strong>em</strong> <strong>do</strong><br />

LABIRINTO.<br />

No caso <strong>do</strong> virya desperto, ele é consciente deste duplo mistério e percebe que o<br />

labirinto exterior é análogo ao labirinto interior e que resolver um é resolver o outro. No<br />

caso <strong>do</strong> pasú ou virya a<strong>do</strong>rmeci<strong>do</strong>, indubitavelmente, ele é totalmente inconsciente deste<br />

mistério, não pode resolver n<strong>em</strong> um, n<strong>em</strong> o outro. Neste senti<strong>do</strong>, exist<strong>em</strong> muitos signos ou<br />

símbolos sacros (o símbolo da cruz, as mandalas, etc.) que representam a degradação <strong>do</strong><br />

Segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> Labirinto e t<strong>em</strong>os estuda<strong>do</strong> sua verdade metafísica. Nos Fundamentos da<br />

sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea, no Tomo VII, o virya pode encontrar o conhecimento deste mistério<br />

e é seu dever estudar estes textos. Os Livros de Cristal afirmam: nosso Eu deve ser como<br />

o Teseu interior: arma<strong>do</strong> e com valor, ascender e descer ao centro <strong>do</strong> labirinto, matar ao<br />

Minotauro e encontrar a saída <strong>do</strong> labirinto. Trata-se de uma viag<strong>em</strong> iniciática, somente<br />

permiti<strong>do</strong> aos eleitos que tenham <strong>em</strong> seu Espírito a vontade e o valor para cortar a cabeça<br />

<strong>do</strong> Minotauro (sujeito consciente) e marchar para a sua libertação.<br />

Estamos ante o senti<strong>do</strong> final da aventura <strong>do</strong> Eu que, uma vez alcança<strong>do</strong> o objetivo,<br />

passa das trevas à luz e da ignorância ao conhecimento, à sabe<strong>do</strong>ria, à gnose da<br />

libertação. Neste senti<strong>do</strong>, o símbolo eterno representa<strong>do</strong> nas RUNAS NÃO-CRIADAS<br />

representa a vitória <strong>do</strong> Espírito sobre a matéria, da inteligência sobre o instinto, e <strong>do</strong> eterno<br />

156


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

sobre o perecível. Lamentavelmente, os sinarcas Sacer<strong>do</strong>tes Golen se encarregaram de<br />

destruir sist<strong>em</strong>aticamente este mistério hiperbóreo, e sobre ele instituíram nos viryas<br />

perdi<strong>do</strong>s, na massa, seus mitos religiosos conti<strong>do</strong>s <strong>em</strong> seus símbolos sagra<strong>do</strong>s. Uma vez<br />

que o copiaram, destruíram o Mistério <strong>do</strong> Segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> Labirinto e degradaram esta alta<br />

ciência mágica hiperbórea. Construíram labirintos culturais NÃO CAUSAIS, UNIVIÁRIOS, e<br />

instituíram seus símbolos sagra<strong>do</strong>s e suas linguagens sinárquicas <strong>em</strong> to<strong>do</strong> Oriente e<br />

Ocidente (as mandalas e os yantras portam o degrada<strong>do</strong> Mistério <strong>do</strong> Labirinto). Mas é a<br />

cultura européia OCIDENTAL onde mais se compreendeu este mistério porque era a<br />

CIÊNCIA HIPERBÓREA DOS ATLANTES BRANCOS, herdeira dela foram as magníficas<br />

RAÇAS HIPERBÓREAS <strong>do</strong> PACTO DE SANGUE, por isto por toda Europa pod<strong>em</strong>os ver<br />

suas construções, talvez os labirintos mais conheci<strong>do</strong>s sejam os que realizaram nas<br />

catedrais góticas francesas durante os séculos XII e XIII, mas desde o neolítico este<br />

símbolo era representa<strong>do</strong> e estuda<strong>do</strong> pelas civilizações <strong>do</strong> PACTO DE SANGUE e<br />

degrada<strong>do</strong> pelas culturas <strong>do</strong> PACTO CULTURAL.<br />

Os sacer<strong>do</strong>tes Golen principais executores da degradação <strong>do</strong> SÍMBOLO DO<br />

LABIRINTO instituíram confrarias herméticas que estudavam como degradar este símbolo.<br />

Os “mestres” construtores pertencentes a grêmios herméticos, como os chama<strong>do</strong>s “Filhos<br />

de Salomão”, que trabalhavam sobre a alargada sombra da Ord<strong>em</strong> <strong>do</strong> t<strong>em</strong>plo, foram os<br />

encarrega<strong>do</strong>s de projetar as formas mais sinarcas <strong>do</strong> labirinto <strong>em</strong> suas construções, como<br />

as catedrais góticas. Estes sinistros arquitetos da Chave Kalachakra, <strong>do</strong> Pacto Cultural,<br />

instituíram o degrada<strong>do</strong> Mistério <strong>do</strong> Labirinto por toda a Europa, construin<strong>do</strong> sobre os<br />

mesmos seus mitos sinarcas, modifican<strong>do</strong> suas significações noológicas e impon<strong>do</strong> seus<br />

<strong>do</strong>gmas arquetípicos. Já os labirintos que <strong>em</strong> outrora orientavam ao Virya à ORIGEM, na<br />

Idade Média, “quase” não portavam monarques que possuíam símbolos eternos, com os<br />

quais se podiam resolver a ilusão e encontrar a saída, a via secreta à libertação. Nestes<br />

labirintos o grau de extravio é extr<strong>em</strong>o, dentro destes tetrarques labirínticos se distancia<br />

cada vez mais o virya <strong>do</strong> Mistério da Orig<strong>em</strong>, e se funde nos <strong>do</strong>gmas sacros da Sinarquia<br />

Universal, na falsa imag<strong>em</strong> <strong>do</strong> “paraíso terreno” <strong>do</strong> CENTRO onde se acha o TEMPLO<br />

SINARCA, representa<strong>do</strong> no CLERO ou nas HIERARQUIAS DA LOJA “BRANCA”. Os<br />

labirintos perderam sua função orienta<strong>do</strong>ra que tinham na Idade <strong>do</strong> Ouro, já não eram<br />

máquinas de orientar, SABEDORIA LÍTICA ATLANTE HIPERBÓREA, mas eram agora<br />

CIÊNCIA ARQUITETÔNICA SINARCA cujo o fim era confundir e afirmar o MUNDO DO<br />

DEMIURGO.<br />

Até a idade Antiga, os labirintos possuíam o Símbolo Sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong> Virya e cumpriam<br />

sua função de CERCO E ORIENTAÇÃO. Pod<strong>em</strong>os traçar um paralelismo entre as<br />

CIDADES AMURALHADAS da IDADE ANTIGA ou os CASTELOS da IDADE MÉDIA e o<br />

SEGREDO DO LABIRINTO HIPERBÓREO, mas esta SABEDORIA LÍTICA da ARTE DA<br />

PEDRA TALHADA se foi perden<strong>do</strong> com o t<strong>em</strong>po. Este foi decain<strong>do</strong> sob o poder <strong>do</strong>s<br />

monoteísmos judeu-cristão durante a Idade Média. Os Sacer<strong>do</strong>tes Golen, hebreus e<br />

cristãos confabula<strong>do</strong>s entre si, juntos as <strong>em</strong>ergentes ordens monásticas (beneditinos,<br />

cistercienses, franciscanos) e certas organizações “esotéricas” como a Ord<strong>em</strong> <strong>do</strong>s<br />

T<strong>em</strong>plários e posteriormente a Maçonaria e os Rosa-cruzes, foram PODERES SINARCAS<br />

157


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

DA ORDEM DOS SIDDHAS TRAIDORES DE CHANG SHAMBALÁ. Estas instituições<br />

instruídas por estes deuses trai<strong>do</strong>res nas ciências da CHAVE KALACHAKRA (o símbolo<br />

da CHAVE é o mais sagra<strong>do</strong> para estas confrarias ou instituições religiosas) foram artífices<br />

da destruição <strong>do</strong> SEGREDO DO LABIRINTO e destituíram seu segre<strong>do</strong>, incorporan<strong>do</strong><br />

seus símbolos iniciáticos sinarcas sobre eles.<br />

Surgiram na idade Média e Moderna centenas de labirintos que não possu<strong>em</strong> <strong>em</strong><br />

suas formas (causais ou não causais), <strong>em</strong> seus mistérios, o segre<strong>do</strong> da libertação, pelo<br />

contrário, possui a ciência da perda. Labirintos que eram construí<strong>do</strong>s de vegetal, não <strong>em</strong><br />

pedra, parte <strong>do</strong>s JARDINS <strong>do</strong>s PALÁCIOS de uma NOBREZA EUROPÉIA<br />

ABURGUESADA pelo DINHEIRO e STATUS SOCIAL. Estes LABIRINTOS LÚDICOS<br />

afirmariam sobre eles um JOGO, onde <strong>em</strong> seu centro se institui um ESPAÇO para o<br />

AMOR CORTÊS, a PAIXÃO CARNAL (perda <strong>do</strong> Arquétipo DAMA próprio da idade Média,<br />

pelo da CORTESÃ da idade Moderna). Dev<strong>em</strong>os reconhecer que antes de tal degradação<br />

LÚDICA <strong>do</strong> Segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> labirinto, por ex<strong>em</strong>plo, Poitiers, Amiens, Arras, Reims, Bayeaux,<br />

Mirepoix, Saint-Omer, Toulouse e Saint-Quentin, entre outras, eram cidades cujas<br />

CATEDRAIS possuíam labirintos que afirmavam suas formas, o SACRO ou<br />

SACRALIZANTE, quer dizer, ainda tinham propriedades SAGRADAS, por isto estes<br />

labirintos <strong>em</strong> pedra eram octogonais, quadra<strong>do</strong>s ou re<strong>do</strong>n<strong>do</strong>s, como no caso da catedral<br />

de Chartres, uma das mais conhecidas, cujo labirinto está basea<strong>do</strong> na geometria <strong>do</strong> círculo<br />

(desígnio caracol e serpente). To<strong>do</strong>s estes labirintos respond<strong>em</strong> às Estratégias <strong>do</strong>s<br />

Siddhas Trai<strong>do</strong>res e <strong>do</strong> PACTO CULTURAL.<br />

Precisamente, estas formas de labirinto, suas estruturas portam certos enigmas que<br />

representam a Orig<strong>em</strong>, mas seus significa<strong>do</strong>s foram suprimi<strong>do</strong>s e modifica<strong>do</strong>s, altera<strong>do</strong>s<br />

suas verdades metafísicas. LABIRINTOS CUJO CENTRO AFIRMAVA O ÓCULO À<br />

ORIGEM, a PONTE AO ETERNO, simplesmente foi suprimida sua SAÍDA SECRETA. No<br />

lugar dela existe um Super Objeto Axiológico sagra<strong>do</strong> representa<strong>do</strong> <strong>em</strong> uma RELÍQUIA,<br />

<strong>em</strong> um TEMPLO, ou SANTO etc. Labirintos sinarcas que são reproduzi<strong>do</strong>s nos pavimentos<br />

das catedrais e eram conheci<strong>do</strong>s na Idade Média com o nome de “Caminho de Jerusalém”.<br />

Seus significa<strong>do</strong>s afirmavam a verdade metafísica <strong>do</strong>s Siddhas de Chang Shambalá. Mas<br />

não se tratava de evocar a imag<strong>em</strong> da cidade histórica, mas sim a da “Jerusalém Celeste”;<br />

institu<strong>em</strong> <strong>em</strong> seu centro o Deus da Criação e o Plano evolutivo da Criação. Mistério que<br />

hoje levam a cabo seus alia<strong>do</strong>s os Siddhas Trai<strong>do</strong>res com a chave kalachakra. Por isto<br />

afirmamos que a CHAVE é a CHAVE SECRETA <strong>do</strong>s LABIRINTOS SINARCAS e é por isto<br />

que seu t<strong>em</strong>plo máximo SAGRADO NO MUNDO, a CATEDRAL de SÃO PEDRO no<br />

VATICANO, sua arquitetura t<strong>em</strong> forma de CHAVE.<br />

Este percurso dentro <strong>do</strong>s Labirintos não causais representa o percurso <strong>do</strong> Eu<br />

perdi<strong>do</strong> preso no Sujeito consciente, <strong>em</strong> SI MESMO dentro <strong>do</strong>s caminhos ELIX, nas forças<br />

inconscientes <strong>do</strong> desígnio caracol e serpente representada nos desígnios da alma criada.<br />

O labirinto sinarca, é um caminho iniciático sinárquico instituí<strong>do</strong> pelos D<strong>em</strong>ônios da<br />

Fraternidade “Branca”, formaria parte <strong>do</strong>s muitos segre<strong>do</strong>s que representam a<br />

ENTELÉQUIA MANÚ e que no fim determina ser um INICIADO SINARCA. Por isto é a<br />

ciência <strong>do</strong>s SACERDOTES e se atribu<strong>em</strong> ao Rei Salomão ser um hierarca das mais altas<br />

158


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

iniciações <strong>do</strong> pacto cultural, digno representante <strong>do</strong> Pacto Cultural o SELO DE SALOMÃO<br />

ou ESTRELA DE DAVID, é o SÍMBOLO MAIS SAGRADO da raça eleita <strong>do</strong> d<strong>em</strong>iurgo,<br />

assim como a CHAVE é o símbolo mais sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong>s representantes <strong>do</strong>s SIDDHAS<br />

TRAIDORES, os sacer<strong>do</strong>tes da TRAIÇÃO BRANCA. Em conseqüência, pod<strong>em</strong>os ver ditas<br />

representações tão recorrentes nas catedrais européias, que receberam o nome de<br />

“Labirintos de Salomão” <strong>em</strong> honra à raça hebréia, mas é fundamental compreender que as<br />

catedrais onde se acham estes labirintos têm formas de CHAVE. Indubitavelmente,<br />

simboliza o segre<strong>do</strong> de suas iniciações, representadas <strong>em</strong> suas CATEDRAIS E<br />

LABIRINTOS GOLEN as linguagens (cabala acústica, lumínica e numeral) iniciáticas mais<br />

“ocultas” que descrev<strong>em</strong> suas verdades metafísicas o PLANO <strong>do</strong> d<strong>em</strong>iurgo para o<br />

HOMEM e o MUNDO. Cabalas zelosamente custodiadas pelos Sacer<strong>do</strong>tes Golen que<br />

somente instru<strong>em</strong> <strong>em</strong> seus mistérios a seus acólitos discípulos que resignaram o Símbolo<br />

da Orig<strong>em</strong> e afirmaram <strong>em</strong> suas almas o Signo da Dor; viryas totalmente perdi<strong>do</strong>s cujos<br />

Espíritos foram fagocita<strong>do</strong>s pelos seus símbolos sagra<strong>do</strong>s e seus mitos sinarcas.<br />

O mistério hiperbóreo permite resolver o Segre<strong>do</strong> <strong>do</strong>s Labirintos, sabe<strong>do</strong>ria que se<br />

perdeu durante anos na História até ser resgatada no ressurgimento <strong>do</strong> neoclássico, no<br />

romantismo <strong>do</strong> século XIX; na idade CONTEMPORÂNEA, labirintos que instituíram o<br />

Mistério de A-MOR e restituíram o arquétipo DAMA, que <strong>em</strong>ergiram <strong>em</strong> toda a EUROPA e<br />

que tiveram como pináculo o nascer <strong>do</strong>s NACIONALISMOS de SANGUE novamente no<br />

mun<strong>do</strong> ocidental como na ALEMANHA e na ITÁLIA. Unicamente se resolve o Mistério <strong>do</strong><br />

Labirinto se o virya t<strong>em</strong> <strong>em</strong> seu sangue o carisma <strong>do</strong> Paráclito, da Virg<strong>em</strong> de Agartha,<br />

Atenas Promacos, as Deusas ou mulheres Valquírias, as Damas Hiperbóreas, as VRAYAS<br />

que nos recordam que unicamente o VALOR nos LIBERTA. Na idade Cont<strong>em</strong>porânea,<br />

durante o século XIX e princípios <strong>do</strong> século XX se deu um renascer <strong>do</strong> SEGREDO DO<br />

LABIRINTO HIPERBÓREO e nesta estratégia se manifestou novamente com to<strong>do</strong> seu<br />

poder o GRAL e a RUNA DE OURO no mun<strong>do</strong>, permitin<strong>do</strong> desencadear a mais brilhante<br />

estratégia <strong>do</strong> PACTO DE SANGUE, representada no retorno <strong>do</strong> SENHOR DA GUERRA<br />

ABSOLUTA, O FÜHRER ADOLF HITLER.<br />

O VIRYA DESPERTO deve recordar e a Virg<strong>em</strong> de Agartha e os Siddhas Leais<br />

desde a Orig<strong>em</strong> nos assist<strong>em</strong>, nos encorajam, nos dão o furor, o valor; ela está <strong>em</strong> nosso<br />

sangue orientan<strong>do</strong>-nos, recordan<strong>do</strong>-nos da Orig<strong>em</strong>, da saída para o Espírito Eterno, força<br />

que nos orienta à busca da verdade mais além <strong>do</strong> labirinto, ao Vril, ao Selbst, à eternidade.<br />

Os Sacer<strong>do</strong>tes Golen modificaram este mistério extrain<strong>do</strong> <strong>do</strong> mito o Espírito f<strong>em</strong>inino, a<br />

Deusa Hiperbórea, A Virg<strong>em</strong> Ama, a Dama Hiperbórea. Isto é coisa de inicia<strong>do</strong>s <strong>do</strong> cabrito,<br />

inicia<strong>do</strong>s so<strong>do</strong>mitas que odeiam o mistério <strong>do</strong> Espírito f<strong>em</strong>inino, odeiam as Deusas<br />

Hiperbóreas; por isto, seus labirintos limitantes no final, seus monarques, seus caminhos<br />

conduz<strong>em</strong> diretamente o virya perdi<strong>do</strong> a um ponto onde se encontra no espaço sagra<strong>do</strong>: o<br />

t<strong>em</strong>plo ou o sacer<strong>do</strong>te, o deus <strong>do</strong> culto, etc. Se constitui no labirinto sinarca o TEMPLO, o<br />

lugar secreto e oculto ao profano. As catedrais, t<strong>em</strong>plos, mesquitas, pagodes, todas suas<br />

arquiteturas institu<strong>em</strong> o mistério <strong>do</strong> labirinto sinarca, todas as suas portas conduz<strong>em</strong> <strong>do</strong><br />

átrio ao altar, ao tabernáculo, ao Deus, ao D<strong>em</strong>iurgo O Uno. Somente pode ascender o<br />

inicia<strong>do</strong> sinarca, atravessan<strong>do</strong> o mítico labirinto que vai <strong>do</strong> átrio ao altar, da periferia ao<br />

159


centro <strong>do</strong> t<strong>em</strong>plo, <strong>em</strong> um périplo que evoca ao psiquismo, a al alma ma humana durante o<br />

processo iniciático da busca de sua enteléquia sacer<strong>do</strong>tal. Taticamente, nos labirintos<br />

Golen, a idéia de viag<strong>em</strong> ou “navegação” está incluída no lugar <strong>do</strong> edifício que se<br />

atravessa e que, significativamente, se denomina “a nave”, orientad orientada a geralmente de Este<br />

para Oeste, <strong>em</strong> correspondência estrita com o percurso que realiza o Sol desde o<br />

nascente ao poente. Ao mesmo t<strong>em</strong>po, resume também a rota de peregrinação a Terra<br />

Santa, converten<strong>do</strong>-se se <strong>em</strong> uma geografia sagrada <strong>em</strong> cujo centro reside o t<strong>em</strong> t<strong>em</strong>plo, o<br />

sacer<strong>do</strong>te ou Deus, o D<strong>em</strong>iurgo Cria<strong>do</strong>r de toda a ord<strong>em</strong> criada.<br />

To<strong>do</strong>s os viryas despertos, s<strong>em</strong> exceção, dev<strong>em</strong> compreender este Mistério, o qual<br />

consiste <strong>em</strong> resolver o SEGREDO DO LABIRINTO, compreender o PRINCÍPIO DO<br />

CERCO e o MISTÉRIO DO ÂNGULO RETO, seus enigmas, e chegar a sua solução.<br />

To<strong>do</strong>s os viryas que tenham <strong>em</strong> seu sangue puro o brilho astral <strong>do</strong> Signo da Orig<strong>em</strong><br />

possu<strong>em</strong> esse fio rúnico de Ariadne, Mistério <strong>do</strong> Paráclito, e nela, somente nela, está o<br />

poder que lhes permite recordar a solução hiperbórea ao Mistério <strong>do</strong> Labirinto. Nas divinas<br />

mulheres hiperbóreas se acha a imag<strong>em</strong>, a recordação da Orig<strong>em</strong> perdida; nelas está a<br />

Minne, e nelas encontramos o reflexo mais puro <strong>do</strong> SIGNO DA ORIGEM, o qual por<br />

indução Noológica nos permite tal visão <strong>do</strong> et eterno erno signo na DAMA HIPERBÓREA, ver pela<br />

gnose <strong>do</strong> labirinto interior o SÍMBOLO DA ORIGEM, apoderar apoderar-nos nos de seu PODER, o qual<br />

é uma força não-criada criada que dá ao EU VERDADEIRO o Valor infinito que nos permite<br />

percorrer nosso próprio labirinto e destruir ao Minot Minotauro, auro, ANIMAL MITOLÓGICO que<br />

representa aos símbolos sagra<strong>do</strong>s que nos imped<strong>em</strong> alcançar os símbolos eternos, a via<br />

gnóstica hiperbórea de libertação espiritual conduzente à ORIGEM.<br />

O Mistério <strong>do</strong> Labirinto Hiperbóreo é parte essencial da Pontônica noológica, porque<br />

permite CONSTRUIR ESCADAS CARACOL, estruturas arquitetônicas hiperbóreas (as<br />

estruturas megalíticas, os t<strong>em</strong>plos gregos e romanos, os castelos medievais são “Escadas<br />

Caracol”, ”, sist<strong>em</strong>as reais artificiais que portam A LUZ DE VÊNUS) com as quais se pode<br />

ascender ao PONTO TAU e ao primeiro tetrarque metafísico, orig<strong>em</strong> <strong>do</strong> aprisionamento <strong>do</strong><br />

Espírito Não-Cria<strong>do</strong> Cria<strong>do</strong> pelo Símbolo da Orig<strong>em</strong> ao Símbolo da Dor, ao mun<strong>do</strong> de Maya. O<br />

virya constrói trói sua Escada Caracol (Runa Odal), e <strong>em</strong> seu último degrau edifica sua Escada<br />

Infinita (Runa Tyr), a qual se unirá à ponte noológica estendida desde o não não-cria<strong>do</strong>, a<br />

Escada Infinita <strong>do</strong>s Siddhas de Agartha (runa Hagal). É importante compreender que estas<br />

construções que pod<strong>em</strong>os ver por toda a Europa, são partes de um Sist<strong>em</strong>a Real Artificial<br />

Conduzente Hiperbóreo, construí<strong>do</strong> pelos Siddhas Leais e os PONTÍFICES<br />

HIPERBÓREOS no cria<strong>do</strong> com as runas não não-criadas, criadas, <strong>em</strong> todas as ESTRATÉGIAS<br />

PSICOSSOCIAIS da história. EEstas<br />

stas estruturas LÍTICAS, sabe<strong>do</strong>ria da ARTE DA PEDRA<br />

www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

160


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

TALHADA, parte das linguagens arquitetônicas hiperbóreas, eram uma Escada Caracol<br />

que permitia aos viryas desse KAIROS ascender ao PONTO TAU e sair fisicamente ou<br />

espiritualmente à Orig<strong>em</strong>.<br />

Esta construção LÍTICA hiperbórea como o PANTEÃO DE AGRIPA ou ADRIANO ou<br />

o CASTELO DO MONTE de FREDERICO II são uma via gnóstica LÍTICA, parte essencial<br />

de uma das sete vias gnósticas hiperbóreas mais uma de libertação espiritual. Sair <strong>do</strong>s<br />

labirintos sinarcas representa<strong>do</strong>s nos labirintos limitantes, somente se consegue resolver<br />

este dil<strong>em</strong>a mediante a TIRODINGUIBURR; nela está a chave secreta, sabe<strong>do</strong>ria<br />

representada nas runas não-criadas, FORÇAS ETERNAS provenientes <strong>do</strong> INFINITO que<br />

nos dão o VALOR INFINITO para destruir a ilusão e os inimigos <strong>do</strong> labirinto. Os Siddhas<br />

Leais entregaram aos viryas as runas não-criadas, com elas, o virya resolve o Mistério <strong>do</strong><br />

Labirinto e marcha como guerreiro na primeira linha de batalha, firme, <strong>em</strong> busca da<br />

Orig<strong>em</strong>. O virya despertou ao despertar, e nada jamais poderá voltar a enganá-lo.<br />

O Guerreiro Sábio, com suas armas <strong>em</strong> mãos, nunca mais cairá nos labirintos de<br />

ilusão que sobre este Mistério edificaram os Siddhas Trai<strong>do</strong>res. Labirintos limitantes que<br />

somente conduz<strong>em</strong> ao virya à desorientação, ao extravio e à perda da Orig<strong>em</strong>.<br />

Nimrod, nos Fundamentos da Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea, afirma, alegoricamente: “A<br />

faculdade de anamnese <strong>do</strong>s Cavaleiros Tirodal <strong>do</strong>ta aos mesmos de uma ESCADA<br />

CARACOL para chegar EXTERNAMENTE ao PONTO TAU. O PONTO TAU é o primeiro<br />

ponto tetrarque <strong>do</strong> caminho LABRELIX, o momento <strong>do</strong> aprisionamento espiritual ao<br />

Símbolo da Orig<strong>em</strong>; INTERNAMENTE, este ponto é alcança<strong>do</strong> pelo Eu <strong>do</strong> Inicia<strong>do</strong> logo de<br />

ser ARMADO Cavaleiro Tirodal: porque A RUNA GIBUR ASSINALA, JUSTAMENTE,<br />

ESSE PRIMEIRO TETRARQUE. Mas a faculdade de anamnese suaviza, posteriormente,<br />

a distância espacial e t<strong>em</strong>poral que separa EXTERIORMENTE ao Inicia<strong>do</strong> <strong>do</strong> PONTO<br />

TAU: É POSSÍVEL ENTÃO ALCANÇAR FISICAMENTE O PONTO TAU HISTÓRICO,<br />

DESLOCAR-SE ATÉ O LUGAR E O INSTANTE PASSADO EM QUE OCORREU A<br />

QUEDA DO PRÓPRIO ESPÍRITO HIPERBÓREO. Até ali viajará o Cavaleiro Tirodal,<br />

graças a ESCADA CARACOL que construirá com sua faculdade de anamnese, vale dizer,<br />

graças a uma ESCADA cuja estrutura está conformada funcionalmente pelas matrizes<br />

arquetípicas <strong>do</strong> desígnio caracol. Mas, quan<strong>do</strong> o Cavaleiro Tirodal chega ao PONTO TAU,<br />

quan<strong>do</strong> subiu até o último degrau da ESCADA CARACOL, quan<strong>do</strong> cumpriu o Regresso à<br />

Orig<strong>em</strong>, na realidade se encontra frente ao umbral de uma segunda ESCADA,<br />

denominada ESCADA INFINITA: é a ponte metafísica até o Selbst, que somente sab<strong>em</strong><br />

construir os Pontífices Hiperbóreos e que, portanto, somente pode ser ENSINADO ao<br />

Cavaleiro Tirodal no curso de uma Segunda Iniciação Hiperbórea. Com respeito à Escada<br />

Caracol, cabe agregar que seu <strong>em</strong>prego é inevitável si se pretende regressar<br />

FISICAMENTE à Orig<strong>em</strong>; <strong>em</strong> contrapartida, o regresso noológico ao PONTO TAU,<br />

protagoniza<strong>do</strong> pelo Eu <strong>do</strong> Cavaleiro Tirodal arma<strong>do</strong> com a Runa Gibur, é um<br />

deslocamento instantâneo, um deslocamento que não requer atravessar distância alguma,<br />

porque toda distância foi suprimida pela pureza de sangue. Se quererá saber agora, com<br />

que se constrói a Escada Caracol? Resposta: COM SISTEMAS REAIS. A faculdade de<br />

anamnese, <strong>em</strong> efeito, é o poder que dispõe o Inicia<strong>do</strong> Hiperbóreo para AFIRMAR sist<strong>em</strong>as<br />

161


eais com independência de sua existência nas superestruturas: tanto para construir a<br />

Escada Caracol, como para explorar um Registro cultural, o Inicia<strong>do</strong> AFIRMA o sist<strong>em</strong>a<br />

real que mais lhe convém <strong>em</strong>pregar, SEM TOMAR EM CONTA OS SISTEMAS REAIS<br />

EXISTENTES. Naturalmente, se não trabalhasse com tal independência cultural, poderia<br />

ser captura<strong>do</strong> pela superestrutura ou engana<strong>do</strong> pelo Terrível Segre<strong>do</strong> de Maya”.<br />

A gnose <strong>do</strong> Yoga Hiperbóreo afirma: com as RUNAS NÃO NÃO-CRIADAS CRIADAS se unificam a<br />

Escada Caracol e a Escada Infinita. Com a Runa Odal, ruma limitante, e com a TYR, runa<br />

conduzente, se institui a Runa TIRODAL; ambas as runas constro<strong>em</strong> a Escada Caracol<br />

com a qual se ascende ao PONTO TAU e à Escada Infinita Infinita. . Mas é necessário<br />

desenvolver, antes de avançar à libertação, VALOR ABSOLUTO, que somente se institui<br />

no EU INFINITO, o qual aporta ao CAVELEIRO TIRODAL sua força noológica, poder que<br />

lhe permite transmutar esta runa limitante <strong>em</strong> uma runa conduzente, ato que se consegue<br />

com a Runa TIRODAL DA VITÓRIA VITÓRIA. Unicamente amente se un<strong>em</strong> os extr<strong>em</strong>os das escadas<br />

infinitas, construin<strong>do</strong> a ponte não não-criada criada à Orig<strong>em</strong>, se o virya t<strong>em</strong> <strong>em</strong> seu EU uma RUNA<br />

CONDUZENTE e uma ÉTICA HERÓICA. Esta Ética e suas runas não não-criadas nos<br />

permit<strong>em</strong> unir a ponte entre estas duas escadas, e poder des desde de o PONTO TAU ascender<br />

ao SELBST e retornar GALHARDAMENTE À ORIGEM.<br />

Reproduzimos um fragmento da novela “O Mistério de Belicena Villca”, onde o<br />

capitão Kiev saúda aos Cavaleiros Tirodal e explica como resolver o Segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> Labirinto:<br />

“<strong>–</strong> Damas e Cavalheiros: apresento apresento-vos ao Capitão Kiev!<br />

<strong>–</strong> Graça e Honra, Sangue de Tharsis! <strong>–</strong> sau<strong>do</strong>u o Senhor de Vênus, expressan<strong>do</strong> com sua<br />

mão direita o bala mudra.<br />

<strong>–</strong> Salve, Vale! <strong>–</strong> contestaram <strong>em</strong> coro os Homens de Pedra.<br />

Aquele Ser, de clara aparência humana, era na verdade resplandecente: um halo violáceo<br />

se estendia varias polegadas ao seu re<strong>do</strong>r e permitia apreciar os detalhes da indumentária.<br />

www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

162


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

Esta não podia ser mais simples, pois constava só de três prendas: uma espécie de cota<br />

de malha fina, escamada, que lhe cobria a totalidade <strong>do</strong> corpo a exceção da cabeça e das<br />

mãos; um par de botas de cano curto; e um cinto com fivela octogonal, sobre a que estava<br />

grava<strong>do</strong> um conjunto de signos indecifráveis; as três peças haviam si<strong>do</strong> elaboradas com<br />

materiais inimagináveis. Compara<strong>do</strong> com os Homens de Pedra, o Senhor de Vênus era um<br />

gigante: um tanto mais alto que os Vrunaldinos, que se contava entre os Cavaleiros de<br />

maior estatura de Castela. Tinha o cabelo loiro, bastante curto, e feições agradáveis no<br />

rosto, de pele muito pálida. Mas o que mais impressionava, pois lhe outorgava o aspecto<br />

de um ser de outro mun<strong>do</strong>, ou pertencente a uma Raça desconhecida, eram seus olhos<br />

carentes de pupila, somente compostos por uma íris de cor verde esmeralda: esses olhos,<br />

desprovi<strong>do</strong> de expressão humana, testificavam a inquietante evidência de que na História<br />

<strong>do</strong> hom<strong>em</strong> foi esqueci<strong>do</strong> algo. Algo que talvez seja inevitável recordar <strong>em</strong> nossa época, Dr.<br />

Arturo Siegnagel.<br />

Depois da saudação, o Capitão Kiev continuou falan<strong>do</strong>, ainda que não movesse os lábios,<br />

to<strong>do</strong>s o ouviam perfeitamente, e ninguém se questionou sobre o prodígio. Os Homens de<br />

Pedra perceberam que com Aquele Ser não haveria nenhuma classe de diálogo: o Senhor<br />

de Vênus veio trazer uma mensag<strong>em</strong> e depois de comunicá-la se iria <strong>em</strong>bora.<br />

<strong>–</strong> Sangue de Tharsis: Trago, vos a saudação de Navutan, o Senhor da Guerra! E também<br />

vos trago Sua Palavra. Prestai atenção, abri b<strong>em</strong> vossos senti<strong>do</strong>s, porque a presente<br />

oportunidade é única, talvez irrepetível antes da Batalha Final. Em verdade, t<strong>em</strong> si<strong>do</strong> a<br />

façanha que vós haveis protagoniza<strong>do</strong> ao contribuir destruin<strong>do</strong> os planos <strong>do</strong> Inimigo o que<br />

tenha motiva<strong>do</strong> esta visita: na morada <strong>do</strong>s Deuses, o Senhor da Guerra e os Senhores de<br />

Vênus, beb<strong>em</strong> o Hidromel com vossos Antepassa<strong>do</strong>s! Ali, na Morada <strong>do</strong>s Deuses, vos<br />

haveis garanti<strong>do</strong> um lugar junto aos Heróis da Raça Hiperbórea! E na Terra, haveis<br />

conquista<strong>do</strong> o direito a existir, ainda <strong>em</strong> meio à maior Ilusão <strong>do</strong> Grande Engano. É da<br />

vontade de Navutan que vossa casa exista até o dia da Batalha Final e que seus m<strong>em</strong>bros<br />

acompanh<strong>em</strong> as filas <strong>do</strong>s Deuses portan<strong>do</strong> o estandarte <strong>do</strong> Espírito Eterno! Por isso vos é<br />

revelada por meu intermédio a Tirodinguiburr, Seu Nome Esqueci<strong>do</strong>, a Chave <strong>do</strong> Mistério<br />

<strong>do</strong> Labirinto: para que Vosso Espírito se reoriente à Orig<strong>em</strong> e jamais volte a extraviar-se.<br />

Compreendam, Senhores de Tharsis, que o hom<strong>em</strong> a<strong>do</strong>rmeci<strong>do</strong> somente é consciente de<br />

um Mun<strong>do</strong>, de uma Terra, de uma História, a qual considera “real”, mas que o Espírito<br />

cativo compartilha na Ilusão milhares de Mun<strong>do</strong>s possíveis, de Terras s<strong>em</strong>elhantes, de<br />

Historias parecidas. Vós sois homens despertos, mas o hom<strong>em</strong> a<strong>do</strong>rmeci<strong>do</strong> vive, s<strong>em</strong><br />

sabê-lo, <strong>em</strong> milhões de Mun<strong>do</strong>s de uma vez: sua consciência, <strong>em</strong> certas ocasiões<br />

permanece toda a vida referida a um Mun<strong>do</strong> particular; ou, eventualmente, passa de um<br />

Mun<strong>do</strong> a outro s<strong>em</strong> notá-lo; mas o hom<strong>em</strong> a<strong>do</strong>rmeci<strong>do</strong> é incapaz de distinguir um Mun<strong>do</strong><br />

de outro, pois a Ilusão é muito intensa e d<strong>em</strong>asia<strong>do</strong> profunda. Diferente é o ponto de vista<br />

<strong>do</strong> Espírito cativo, que subjaz aprisiona<strong>do</strong> na Alma <strong>do</strong> hom<strong>em</strong> a<strong>do</strong>rmeci<strong>do</strong>. Para o Espírito<br />

Eterno qualquer desses Mun<strong>do</strong>s pode ser “real”, pode viver-se como real, mas to<strong>do</strong>s são<br />

igualmente ilusórios. Para o Espírito, muitos <strong>do</strong>s homens que crê<strong>em</strong> existir, e muitas das<br />

coisas que se crê que existam, não são reais, são pura Ilusão. Para o Espírito somente é<br />

163


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

Real o Mun<strong>do</strong> que Ele mesmo afirma como tal, somente existe o hom<strong>em</strong> no qual Ele se<br />

manifesta com melhor orientação estratégica.<br />

Assim é, Senhores de Tharsis: Para o Espírito, a Realidade depende da orientação<br />

estratégica. E o hom<strong>em</strong> desperto só existirá se dispõe de orientação estratégica <strong>em</strong><br />

relação à Orig<strong>em</strong>. Porque é a partir da Orig<strong>em</strong> que o Espírito vê ao hom<strong>em</strong> desperto e diz<br />

<strong>–</strong> Está ali, ex sistit!<br />

O que é, pois, a orientação estratégica? Em um da<strong>do</strong> instante, simultaneamente, certos<br />

homens despertam aqui e ali, <strong>em</strong> algum <strong>do</strong>s Mun<strong>do</strong>s possíveis: É o Espírito <strong>do</strong> hom<strong>em</strong><br />

qu<strong>em</strong> os evoca e a qu<strong>em</strong> eles se dirig<strong>em</strong>. Cada um desses Mun<strong>do</strong>s é “real” para o hom<strong>em</strong><br />

desperto que o habita e percebe. E desde cada um desses Mun<strong>do</strong>s “reais” um hom<strong>em</strong><br />

desperto marcha para um posto que seja comum a to<strong>do</strong>s os Mun<strong>do</strong>s Possíveis: a Orig<strong>em</strong><br />

<strong>do</strong> Espírito cativo. Em um lugar está o hom<strong>em</strong> desperto e seu Espírito cativo, <strong>em</strong> outro a<br />

Orig<strong>em</strong> e o Espírito absolutamente livre; o que separa o hom<strong>em</strong> desperto da Orig<strong>em</strong>? Uma<br />

distância chamada de “Labirinto”, que somente pode desvendar-se mediante as Vrunas de<br />

Navutan. O Espírito desperta ao hom<strong>em</strong> a<strong>do</strong>rmeci<strong>do</strong>; o hom<strong>em</strong> desperto adquire a<br />

Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea. A Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea lhe revela as Vrunas de Navutan; e as<br />

Vrunas de Navutan constitu<strong>em</strong> a Tirodinguiburr, o Segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> Labirinto. Com a chave das<br />

Vrunas, o hom<strong>em</strong> desperto se orienta no Labirinto e encontra a Orig<strong>em</strong>, o único<br />

verdadeiramente Real para o Espírito. O t<strong>em</strong>po necessário para concretizar a orientação<br />

lhe concede a S<strong>em</strong>ente de Pedra, que a Graça da Virg<strong>em</strong> de Agartha s<strong>em</strong>eia no coração<br />

<strong>do</strong>s que buscam a Orig<strong>em</strong>.<br />

A orientação deve ser estratégica porque no Labirinto o Inimigo tentará distorcer seu rumo<br />

à Orig<strong>em</strong>: tratará de confundir, de desviar, de deter, vale dizer, de desorientar o hom<strong>em</strong><br />

desperto. E o hom<strong>em</strong> desperto deverá <strong>em</strong>pregar uma Estratégia. Para avançar orienta<strong>do</strong>,<br />

terá que desenvolver um mo<strong>do</strong> de comportamento que neutralize a ação inimiga e permita<br />

chegar concretamente à Orig<strong>em</strong>.<br />

O Labirinto está integra<strong>do</strong> pelos caminhos da Ilusão, que se bifurcam <strong>em</strong> to<strong>do</strong>s os Mun<strong>do</strong>s<br />

Possíveis. Se a orientação estratégica é débil, a distância entre o hom<strong>em</strong> desperto e a<br />

Orig<strong>em</strong> pode ser muito extensa; e o T<strong>em</strong>po que necessita para recorrê-la analogamente<br />

prolonga<strong>do</strong>. Contu<strong>do</strong>, se a orientação estratégica é forte, o hom<strong>em</strong> desperto pode<br />

encontrar-se muito próximo à Orig<strong>em</strong> e a libertação espiritual pode ser instantânea. Ocorre<br />

assim porque a orientação estratégica e o Labirinto são contrários: quanto menor a<br />

orientação estratégica, tanto mais complexo será o Labirinto; a máxima orientação<br />

estratégica, a Orig<strong>em</strong> patente, dissolve a Ilusão <strong>do</strong> Labirinto. Ad<strong>em</strong>ais, se o movimento se<br />

guia pela orientação estratégica, o T<strong>em</strong>po e o Espaço <strong>do</strong> Labirinto tornam-se relativos. A<br />

Orig<strong>em</strong> situa-se longe ou próxima, de acor<strong>do</strong> à atitude estratégica <strong>do</strong> hom<strong>em</strong> desperto.<br />

Então, a realidade <strong>do</strong> hom<strong>em</strong> desperto é relativa com respeito à Realidade absoluta da<br />

Orig<strong>em</strong>.<br />

A realidade <strong>do</strong> hom<strong>em</strong> desperto depende da orientação estratégica. Vimos que vários<br />

homens desperto, cada um <strong>em</strong> seu Mun<strong>do</strong> “real”, buscan<strong>do</strong> simultaneamente a Orig<strong>em</strong>;<br />

164


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

cada um com diferente grau de extravio no Labirinto, cada um com distinta orientação<br />

estratégica. Qual é, então, o Mun<strong>do</strong> Real, se to<strong>do</strong>s são relativamente reais na Orig<strong>em</strong>? De<br />

to<strong>do</strong>s os Mun<strong>do</strong>s possíveis, “reais” são os Mun<strong>do</strong>s que afirma o Espírito <strong>do</strong>s homens<br />

despertos. De to<strong>do</strong>s os Mun<strong>do</strong>s “reais”, Real é o Mun<strong>do</strong> onde os homens despertos<br />

possuam a melhor orientação estratégica e onde sustenta uma Estratégia triunfante contra<br />

o Inimigo <strong>do</strong> Espírito: e a Realidade desse Mun<strong>do</strong> a afirma Navutan, o Senhor da Guerra.<br />

Os Senhores de Vênus de K’Taagar, na Orig<strong>em</strong>, desvincula<strong>do</strong>s <strong>do</strong> T<strong>em</strong>po e <strong>do</strong> Espaço <strong>do</strong><br />

Labirinto, perscrutam permanent<strong>em</strong>ente os milhões de Mun<strong>do</strong>s da Ilusão enquanto<br />

aguardam que os últimos homens a<strong>do</strong>rmeci<strong>do</strong>s retom<strong>em</strong> a Senda <strong>do</strong> Espírito e declar<strong>em</strong> A<br />

Guerra Essencial às Potências da Matéria. Eles descobriram vosso Mun<strong>do</strong>, Senhores de<br />

Tharsis, e o revelaram a Navutan. E o Senhor da Guerra, satisfeito por Vossas Façanhas,<br />

decidiu afirmá-lo como Real. Da Orig<strong>em</strong>, o Grande Ás distinguiu Vosso Mun<strong>do</strong> dizen<strong>do</strong>:<br />

Ali está, ex sistit o Mun<strong>do</strong> real <strong>do</strong>s Senhores de Tharsis, qu<strong>em</strong> não cessam de lutar pela<br />

Liberdade <strong>do</strong> Espírito Eterno. Existe, pois, um Mun<strong>do</strong> onde os homens a<strong>do</strong>rmeci<strong>do</strong>s são<br />

capazes de despertar e enfrentar às Potências da Matéria! Há, há, há; e são Bons!<br />

Acabam de ganhar uma Batalha! Com eles enviarei o Grande Chefe da Raça Branca.<br />

Contan<strong>do</strong> com a ajuda destes Guerreiros Sábios, e a daqueles Heróis que se lhes unam,<br />

derrotarão as Potências da Matéria e colocarão termo, no Princípio, à Guerra Essencial!<br />

Compreendam isto, Senhores de Tharsis e sabereis por que vim e <strong>em</strong> que consiste a<br />

Graça que Vos t<strong>em</strong> dispensa<strong>do</strong> Navutan, ao conceder existência Real a Vosso Mun<strong>do</strong>!<br />

Porque assim é! O Mun<strong>do</strong> onde vós viveis e onde o Inimigo tenha si<strong>do</strong> recent<strong>em</strong>ente<br />

derrota<strong>do</strong>, será o Mun<strong>do</strong> real para os Senhores de Vênus e para Navutan, o Senhor da<br />

Guerra. Neste Mun<strong>do</strong> começará a Batalha Final, quan<strong>do</strong> o Hom<strong>em</strong> se confronte<br />

definitivamente com as Potências da Matéria. E neste Mun<strong>do</strong>, o Mun<strong>do</strong> <strong>do</strong>s Senhores de<br />

Tharsis, deverão realizar-se to<strong>do</strong>s os que intentam liberar seu Espírito Eterno e partir à<br />

Orig<strong>em</strong>, os Guerreiros, os Heróis, os Inicia<strong>do</strong>s Hiperbóreos, os verdadeiros Gnósticos, os<br />

Homens de Pedra! Ouvi: Os que busqu<strong>em</strong> e encontr<strong>em</strong> o Sangue de Tharsis <strong>em</strong> seu<br />

Mun<strong>do</strong> assentarão o Espírito na Pedra Fria que está na Orig<strong>em</strong>, na Pedra que se sustenta<br />

fora <strong>do</strong> Universo Cria<strong>do</strong> e que estará na Orig<strong>em</strong> quan<strong>do</strong> o Universo Cria<strong>do</strong> já não exista!<br />

Contrariamente, os que pretendam ignorar o Sangue de Tharsis, ou não sejam capazes de<br />

encontrá-lo, fundarão seu Mun<strong>do</strong> na Ilusão e serão converti<strong>do</strong>s <strong>em</strong> Lixívia ao Final <strong>do</strong><br />

T<strong>em</strong>po, quan<strong>do</strong> Tu<strong>do</strong> Volta ao Uno ao Final de Seu Dia de Manifestação, quan<strong>do</strong> o Final<br />

será igual ao Princípio, e a Ilusão se dissolva <strong>em</strong> nada, e somente exista o Uno <strong>em</strong> Sua<br />

simples eternidade.<br />

Porque só o Espírito é Eterno! Qu<strong>em</strong> não encontrar seu Espírito morrerá de Morte Final<br />

ainda que seja Imortal. E qu<strong>em</strong> primeiro irá morrer são as Almas que mais próximas estão<br />

<strong>do</strong> Final, onde se t<strong>em</strong> aproxima<strong>do</strong> buscan<strong>do</strong> uma quimérica e vã perfeição arquetípica.<br />

Aqueles cujas Almas evolu<strong>em</strong> imitan<strong>do</strong> a Meta Final proposta pelo Deus Cria<strong>do</strong>r Uno, os<br />

que se enganam identifican<strong>do</strong> o B<strong>em</strong> com a "Paz Universal” e privam a seu Espírito da<br />

oportunidade de lutar, os que a<strong>do</strong>ram ao Deus Cria<strong>do</strong>r Uno e amam o Universo Material,<br />

os que t<strong>em</strong><strong>em</strong> a Jehová-Satanás e serv<strong>em</strong> as Potências da Matéria, os que persist<strong>em</strong> <strong>em</strong><br />

165


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

afirmar que o Espírito é Cria<strong>do</strong> e quer<strong>em</strong> pô-lo de joelhos frente ao suposto Cria<strong>do</strong>r. Os<br />

que se abrigam sob a Pomba de Israel, os que integram a Hierarquia da Fraternidade<br />

Branca, os Sacer<strong>do</strong>tes de to<strong>do</strong>s os Cultos e os que crê<strong>em</strong> que se pode ser “Gnóstico” e<br />

Sacer<strong>do</strong>te simultaneamente. Esses morrerão da Morte Final! Esses serão reduzi<strong>do</strong>s a<br />

Lixívia pela vontade de seu Cria<strong>do</strong>r!<br />

Em síntese: Aqueles que particip<strong>em</strong> <strong>do</strong> Pacto Cultural viverão na Ilusão da Alma e<br />

morrerão de Morte Final! E aqueles que record<strong>em</strong> o Pacto de Sangue, e encontr<strong>em</strong> o<br />

Sangue de Tharsis, viverão na Realidade <strong>do</strong> Espírito e se eternizarão Além da Orig<strong>em</strong>!...”<br />

VALOR E HONRA!!<br />

GRAÇA E HONRA!!<br />

A Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea afirma: a Sinarquia degra<strong>do</strong>u o Segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> Labirinto,<br />

destruiu a solução a seu mistério, já não se encontravam na luz <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> os símbolos<br />

hiperbóreos de orientação noológica que portam a solução a este Mistério; agora, graças<br />

ao Senhor da Orientação Absoluta e a Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea, estas verdades estão<br />

presentes no Labirinto, orientan<strong>do</strong> ao virya à sua libertação.<br />

Esta ação desorienta<strong>do</strong>ra da Sinarquia Mundial significou a perda da S<strong>em</strong>ântica<br />

noológica; levou ao extravio da orig<strong>em</strong> e <strong>do</strong> conhecimento das capacidades gnósticas que<br />

se requer<strong>em</strong> para despertar ao despertar. Tal perda desse saber hiperbóreo nos ocasiona<br />

irr<strong>em</strong>ediavelmente a perda da m<strong>em</strong>ória, da recordação da via de saída, da porta de<br />

escape que permite ao virya retornar, regressar como um Deus à Orig<strong>em</strong>. Significa que o<br />

virya, unicamente resolven<strong>do</strong> o Mistério <strong>do</strong> Labirinto, recobra o senti<strong>do</strong> da orientação<br />

estratégica, deixa de estar extravia<strong>do</strong> dentro de um espaço, de uma estrutura fechada,<br />

limita<strong>do</strong> aos <strong>do</strong>gmas religiosos e culturais desta Sinarquia Mundial. O virya que resolve o<br />

enigma de Jano, destrói os muros culturais que edificaram, levantaram estes Senhores da<br />

Fraternidade Branca; livre <strong>do</strong>s muros, mais além deles, está o que o virya É, sua verdade<br />

metafísica, a realidade absoluta de si mesmo, sua deificação. O labirinto que deve resolver<br />

o virya está representa<strong>do</strong> no mun<strong>do</strong> exterior pela Sinarquia Mundial, constituí<strong>do</strong> por um<br />

poder político, um econômico e um financeiro. Estes sinarcas, agentes conscientes da<br />

Traição, respond<strong>em</strong> às diretrizes <strong>do</strong>s DRUIDAS maçons da Fraternidade Branca e <strong>do</strong>s<br />

Siddhas Trai<strong>do</strong>res de Chang Shambalá. Os Sacer<strong>do</strong>tes Golen, inicia<strong>do</strong>s sinarcas, lacaios<br />

servi<strong>do</strong>res <strong>do</strong>s Siddhas de Chang Shambalá, seres sacrifica<strong>do</strong>res (a<strong>do</strong>ra<strong>do</strong>res da matéria<br />

e da <strong>do</strong>r), são os trai<strong>do</strong>res que sustentam no mun<strong>do</strong> os SÍMBOLOS SAGRADOS e os<br />

MITOS religiosos da Sinarquia Religiosa Universal. Estes sacer<strong>do</strong>tes são os carcereiros,<br />

os que custodiam o labirinto exterior, e nesta prisão está aprisiona<strong>do</strong>, encarcera<strong>do</strong> o virya<br />

perdi<strong>do</strong>; nestes labirintos da DOR, eles têm <strong>em</strong> sua garra preso toda a humanidade. A<br />

criação, labirinto exterior, é o engano que alimenta o labirinto interior, armadilha que<br />

imerge ao virya perdi<strong>do</strong> no labirinto, nos caminhos que conduz<strong>em</strong> a mais profunda das<br />

ignorâncias, à miséria e à <strong>do</strong>r. Engano que afirma o Universo material como a realidade <strong>do</strong><br />

pasú; e ao D<strong>em</strong>iurgo O Uno (Jehová, Brahma, Alá, etc.) como o Deus desta criação; e aos<br />

Siddhas Trai<strong>do</strong>res e seus Sacer<strong>do</strong>tes Golen como as hierarquias às quais o pasú deve<br />

render culto, porque somente eles dão a redenção. Este mito cristão da salvação pela<br />

166


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

redenção <strong>do</strong> “peca<strong>do</strong>”, o qual deve ser expia<strong>do</strong> através <strong>do</strong> sofrimento, é o fundamento <strong>do</strong><br />

engano destes <strong>do</strong>gmas monoteístas. Estes símbolos sagra<strong>do</strong>s sinarcas afirmam que a<br />

purificação da alma se consegue, quan<strong>do</strong> o virya apague toda a recordação <strong>do</strong> Símbolo da<br />

Orig<strong>em</strong>, quan<strong>do</strong> seu labirinto interior reflete perfeitamente o labirinto exterior, quan<strong>do</strong> o<br />

microcosmo se funde no macrocosmo.<br />

A Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea assevera: a perda da recordação <strong>do</strong> Signo da Orig<strong>em</strong> é a<br />

aceitação <strong>do</strong> Signo da Dor, da realidade que afirmam como tal os D<strong>em</strong>ônios de Chang<br />

Shambalá, o distanciamento total <strong>do</strong> virya de seu Espírito Não-Cria<strong>do</strong>, e o escorrimento de<br />

seu Eu volitivo na alma criada. Nesta realidade está a grande maioria <strong>do</strong>s homens: o virya<br />

perdi<strong>do</strong> confunde o “paraíso terreno” (<strong>do</strong> qual provém o hom<strong>em</strong> pasú, mito <strong>do</strong> paraíso de<br />

Adão e Eva) com a Orig<strong>em</strong> (<strong>do</strong> qual descende o Espírito Não-Cria<strong>do</strong>); confunde o<br />

D<strong>em</strong>iurgo, o Deus Engana<strong>do</strong>r com o Incognoscível, o Deus Eterno; a alma criada com o<br />

Espírito Não-Cria<strong>do</strong>; a realidade <strong>do</strong> Mun<strong>do</strong> da Ilusão de Maya com o Mun<strong>do</strong> Real <strong>do</strong><br />

Incognoscível, <strong>do</strong> Deus Eterno. Esta criação material é uma distorção criada <strong>do</strong> Mun<strong>do</strong><br />

Eterno, mentira que afirma a realidade da matéria e a seu Deus, como o único caminho à<br />

libertação, ao “paraíso terreno”, à terra prometida, Jerusalém Celestial. Estes mitos <strong>do</strong><br />

paraíso, da salvação, são os símbolos sagra<strong>do</strong>s nos quais se apóia o pasú, o animal<br />

hom<strong>em</strong>; símbolos sagra<strong>do</strong>s da Sinarquia Religiosa Mundial cujas verdades metafísicas<br />

afirmam o aprisionamento <strong>do</strong> Espírito Não-Cria<strong>do</strong> no cria<strong>do</strong>; aprisionamento que é<br />

propicia<strong>do</strong> pela afirmação e queda <strong>do</strong> Signo da Orig<strong>em</strong> (Mistério de A-mor) no Mun<strong>do</strong> da<br />

Ilusão, no Signo da Dor. Labirinto no qual os viryas, por mais evoluí<strong>do</strong>s que sejam, por<br />

mais aproximação que tenham à sua enteléquia, à sua perfeição, no final, quan<strong>do</strong> a<br />

grande vaca vermelha seja sacrificada <strong>em</strong> sua hora final, serão sacrifica<strong>do</strong>s como criaturas<br />

(vacas, ovelhas) <strong>em</strong> honra ao seu D<strong>em</strong>iurgo, ao seu Cria<strong>do</strong>r.<br />

EM OUTROS TEMPOS ESTA VERDADE SE COMPREENDIA PERFEITAMENTE.<br />

O INICIADO HIPERBÓREO VIA NO SEGREDO DO LABIRINTO UMA PROVA<br />

INICIÁTICA HIPERBÓREA QUE DEVERIA SUPERAR. O VIRYA DESPERTO SE<br />

SUPERASSE A PROVA, RESOLVIA O ENIGMA DE JANO, E SE TRANSFORMAVA EM<br />

UM HERÓI HIPERBÓREO.<br />

A arte noológica da Pontônica Hiperbórea, ciência <strong>do</strong>s Guerreiros Atlantes, é o pior<br />

inimigo da Sinarquia Mundial, mais ainda que as sete vias gnósticas hiperbóreas de<br />

libertação espiritual. Os Siddhas Trai<strong>do</strong>res projetaram sua degradação máxima: assim<br />

como degradaram os t<strong>em</strong>plos e a arquitetura hiperbórea, construíram sobre a Pontônica<br />

noológica centenas de labirintos culturais que degradam este mistério, projetan<strong>do</strong> sobre<br />

estes símbolos eternos toda uma simbologia sagrada <strong>em</strong> linguagens corporais lúdicas e<br />

sacralizantes (danças, esportes, ritos). Eles conseguiram copiar e instalar na<br />

superestrutura cultural macrocósmica seu principal labirinto limitante, o Hatha Yoga. Este<br />

yoga sinárquico, <strong>em</strong> seus diferentes estilos ou ramos, é a ciência preferida <strong>do</strong>s Siddhas<br />

Trai<strong>do</strong>res, e suas escolas distribuídas por to<strong>do</strong> o mun<strong>do</strong>, predicam as <strong>do</strong>utrinas religiosas<br />

<strong>do</strong> Pacto Cultural.<br />

167


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

O Yoga Marcial Rúnico Hiperbóreo é a sabe<strong>do</strong>ria que permite ao virya resolver o<br />

Segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> Labirinto e construir sobre o EU VERDADEIRO a via gnóstica conduzente aos<br />

Mistérios Iniciáticos Hiperbóreos (Oppidum e Praças Liberadas).<br />

Esta arte se perdeu, a causa se acha na perda da m<strong>em</strong>ória, a amnésia espiritual e<br />

cultural que hoje sofre o virya <strong>em</strong> pleno Kaly Yuga. Hoje sua consciência está regida por<br />

um daltonismo gnosiológico que gerou <strong>em</strong> sua mente uma cegueira total, onde o t<strong>em</strong>po e<br />

seus Arquétipos culturais o imergiram nos piores labirintos não causais da Sinarquia<br />

Mundial. Unicamente o GUERREIRO BERSERKR pode escapar destes labirintos não<br />

causais, voltan<strong>do</strong> sobre si mesmo, retornan<strong>do</strong> sobre seus próprios passos, mas requer <strong>do</strong><br />

guerreiro Vontade absoluta e Valor Infinito. O virya, ao entrar nestes labirintos de Maya, ao<br />

passar por suas portas, o faz pelo encantamento da LUZ DIVINA, o ENCANTAMENTO DO<br />

CANTO DE A-MOR; e dificilmente o virya perdi<strong>do</strong> se é preso <strong>do</strong> cáli<strong>do</strong> amor da paixão<br />

humana pode retornar. Voltar a GIRAR sobre si mesmo, DESLOCAR-SE DO CAMINHO<br />

ELIX a um CAMINHO LABRELIX, à uma via onde possa OPTAR, eleger outro caminho<br />

que o conduza a outro SÍMBOLO, ao SÍMBOLO SAGRADO DO VIRYA. Unicamente o<br />

Guerreiro Sábio pode retroceder, dar a volta e retornar, MUDAR DE RUMO, somente o<br />

HERÓI SEMIDIVINO DE VONTADE ABSOLUTA pode dar-se conta e DANÇANDO COMO<br />

A PERDIZ, dançan<strong>do</strong> as runas não-criadas, consegue ELEVAR-SE SOBRE O<br />

LABIRINTO, e voltar a buscar até encontrar a opção, a via que o conduza à ciência<br />

gnóstica, que lhe permita resolver o Segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> Labirinto.<br />

RECAPITULEMOS, A SABEDORIA HIPERBÓREA AFIRMA: a queda gerou a perda<br />

da excelência, da esfericidade noológica, levan<strong>do</strong> ao virya, antes Siddha Divino, ao<br />

enquadramento ontológico, ao aprisionamento humano (duplo desígnio espiral: caracol e<br />

serpente), ao encarceramento da esfericidade <strong>do</strong> Espírito no quarteto poliédrico<br />

tridimensional da matéria. O Siddha Divino perde sua pureza <strong>original</strong> porque perdeu sua<br />

Orig<strong>em</strong>, deixou de crer <strong>em</strong> si mesmo, seu sangue já não porta o brilho <strong>do</strong> Signo da<br />

Orig<strong>em</strong>. O virya perdi<strong>do</strong> agora t<strong>em</strong> uma débil e pálida recordação <strong>em</strong> sua Minne, <strong>em</strong> seu<br />

sangue, desta Orig<strong>em</strong> perdida. Esta perda o transformou <strong>em</strong> um virya a<strong>do</strong>rmeci<strong>do</strong>, porque<br />

ele foi vítima <strong>do</strong> Engano, <strong>do</strong> encanto <strong>do</strong> Canto de Circe, <strong>do</strong>s Siddhas Trai<strong>do</strong>res. Por isto, o<br />

D<strong>em</strong>iurgo Jehová-Satanás, o encarcerou neste Labirinto de Ilusão que é o mun<strong>do</strong> de<br />

Maya; o Espírito caiu nesta armadilha de ilusão e crê que deste paraíso da <strong>do</strong>r, deste vale<br />

de lágrimas, somente se sai a<strong>do</strong>ran<strong>do</strong> ao Cria<strong>do</strong>r, <strong>do</strong>bran<strong>do</strong> seus joelhos, suplican<strong>do</strong> com<br />

lágrimas nos olhos ao Senhor <strong>do</strong> Terror que alivie sua <strong>do</strong>r, e isto JAMAIS ACONTECERÁ.<br />

O sangue pasú contaminou seu sangue puro, ele agora corre <strong>em</strong> suas veias, o veneno<br />

mortal foi injeta<strong>do</strong>. O virya, mergulha<strong>do</strong> no mais profun<strong>do</strong> <strong>do</strong>s sonhos, está submeti<strong>do</strong> às<br />

vicissitudes da vida ordinária, ao passar <strong>do</strong> t<strong>em</strong>po, preso as egrégoras que evolu<strong>em</strong> as<br />

massas, sujeito aos Arquétipos psicóideos que levam ao virya a ser um humano mais que<br />

humano, um indivíduo dependente estritamente das condições <strong>do</strong> gênero e da espécie. O<br />

virya perdi<strong>do</strong>, dentro de seu labirinto interior, <strong>em</strong> seu microcosmo, é propriedade <strong>do</strong><br />

Grande Engana<strong>do</strong>r, da vontade <strong>do</strong> DEMIURGO e este jamais permitirá sua libertação, no<br />

labirinto exterior é preso as linguagens da cultura externa, da vontade <strong>do</strong>s SIDDHAS DE<br />

168


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

CHANG SHAMBALÁ e eles jamais lhe darão a CHAVE para que ele possa sair de sua<br />

prisão.<br />

É POR ISTO QUE SOMENTE REVELANDO-SE A SI MESMO, AO DEMIURGO, À<br />

ALMA CRIADA, AOS SIDDHAS TRAIDORES, À ORDEM CRIADA, O VIRYA RECUPERA<br />

O VALOR PARA VOLTAR A OBTER O PODER QUE SUBJAZ NO MAIS PROFUNDO DE<br />

SEU EU INFINITO, SOMENTE RETIRANDO O VÉU DO DUPLO ENGANO PODERÁ O<br />

VIRYA COMPREENDER A SERPENTE, PARA LOGO ARMAR-SE E CORTAR A CABEÇA<br />

DA SERPENTE.<br />

Esta síntese permite inferir que a PONTÔNICA NOOLÓGICA é a CIÊNCIA DA<br />

AÇÃO, e tal ação nos afirma na sagrada SWÁSTICA, nos símbolos representa<strong>do</strong>s no<br />

CAVALO e na TORRE, segre<strong>do</strong>s que descrev<strong>em</strong> o DESLOCAMENTO, O MOVIMENTO<br />

que estrategicamente deve realizar o Virya no LABIRINTO DE WOTAN para chegar à sua<br />

máxima Verticalidade noológica e ingressar ao SELBST, ao OCTÓGONO TAU DA<br />

TIRODALHAGAL, Centro Carismático TAU que lhe permite compreender a ORIGEM.<br />

Operação que evita, com a atitude graciosa luciférica, a incidência <strong>em</strong> seu Espírito das<br />

linguagens sagradas e sua S<strong>em</strong>iótica psicológica e o afirma eternamente na s<strong>em</strong>iótica<br />

Noológica <strong>do</strong>s SIDDHAS DE AGARTHA. Por isto, esta ação não se pode descrever<br />

SEMANTICAMENTE, n<strong>em</strong> sequer com o verbo hiperbóreo, porque esta busca é iniciática,<br />

unicamente pode ser vivenciada no SANGUE DO VIRYA BERSERKR, que recuperou sua<br />

Minne, seu mistério ORIGINAL. Somente se aproxima a esta vivência o virya que <strong>do</strong>mina<br />

perfeitamente a Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea, única ciência noológica ou linguag<strong>em</strong> s<strong>em</strong>ântica<br />

que permite ao Guerreiro Sábio, através de suas técnicas, compreender, inferir as RUNAS<br />

NÃO-CRIADAS, ter s<strong>em</strong>pre presente no horizonte de seu Eu um reflexo noológico da<br />

Runa Hagal, <strong>do</strong> astro VÊNUS, da orig<strong>em</strong> NÃO-CRIADA de seu Espírito Eterno.<br />

O camarada hiperbóreo, neste Kairos Iniciático <strong>do</strong>s Siddhas de Agartha, que<br />

reconhece a TIRODAL e a TIRODAL DA VITÓRIA, é um guerreiro que t<strong>em</strong> seu EU<br />

isola<strong>do</strong>, libera<strong>do</strong> das alg<strong>em</strong>as anímicas da alma, mérito consegui<strong>do</strong>, concretiza<strong>do</strong> na<br />

PRIMEIRA INICIAÇÃO HIPERBÓREA. Nessa iniciação, ele resignou suas tipologias<br />

psíquicas Aberro, sua psique anímica, seu EU se afirmou <strong>em</strong> sua GRAÇA LUCIFÉRICA,<br />

fun<strong>do</strong>u seu OPPIDUM interior, construin<strong>do</strong> sua ARQUÊMONA ODAL, PERDENDO<br />

DEFINITIVAMENTE O MEDO E O TEMOR. O Inicia<strong>do</strong>, internamente pode manejar<br />

conscient<strong>em</strong>ente suas estruturas orgânicas vitais, e controlar, de acor<strong>do</strong> ao<br />

estrategicamente conveniente, a tensão dramática. Compreende o virya, que esta ação<br />

noológica interna é análoga externamente a resolver o enigma de Jano; quer dizer, se<br />

resolveu o enigma, achada a saída <strong>do</strong> labirinto exterior (busca, opção e eleição) esta<br />

compreensão lhe permite relacionar-se estrategicamente no exterior com uma PRAÇA<br />

LIBERADA e chegar ao CENTRO CARISMÁTICO. Resolver o dil<strong>em</strong>a <strong>do</strong> LABIRINTO<br />

EXTERIOR, afirma as ações estratégicas de guerra que se dev<strong>em</strong> concretizar contra o<br />

inimigo incrusta<strong>do</strong> no labirinto, táticas guiadas desde o Centro Carismático, cujo fim é dar<br />

morte aos sustenta<strong>do</strong>res <strong>do</strong> Labirinto. Pode-se asseverar que nenhum MITO sinarca ou<br />

egrégora, de características LÚDICAS ou SACRALIZANTES, determinará a consciência;<br />

nada poderá fagocitar ao Eu verdadeiro <strong>do</strong> virya desperto. O Virya Inicia<strong>do</strong> que construiu o<br />

169


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

PONTHOS NOOLÓGICO, poderá transitar por sua Escada Caracol <strong>do</strong> despertar ao<br />

despertar. Este caminho é o que lhe permite externamente concretizar o vínculo<br />

carismático com um KAIROS; este se concretiza na <strong>em</strong>ergência de uma PRAÇA<br />

LIBERADA e de uma ação de guerra contra as potências obscuras <strong>do</strong> Kaly Yuga. O virya<br />

desperto pode distinguir esta PRAÇA LIBERADA, ver este espaço libera<strong>do</strong>, livre <strong>do</strong> t<strong>em</strong>po<br />

transcendente da consciência t<strong>em</strong>poral <strong>do</strong> D<strong>em</strong>iurgo, e relacionar-se com seus camaradas<br />

dentro de uma estratégia de LIBERTAÇÃO PSICOSSOCIAL. Esta ação, indubitavelmente,<br />

ativa internamente a construção <strong>do</strong> OPPIDUM INTERIOR, o virya, compreenden<strong>do</strong> o<br />

segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> labirinto interior, ingressa pela graça de sua vontade luciférica ao seu cerco<br />

interior, resignan<strong>do</strong> a Serpente, isola o EU VERDADEIRO DA ALMA CRIADA, cria seu<br />

OPPIDUM, ARQUÊMONA ODAL, se situa dentro de suas MURALHAS INVENCÍVEIS e se<br />

afirma <strong>em</strong> seu CENTRO, no ÊNTASE DE SUAS COLUNAS VONTADE E VALOR, no<br />

PONTO TAU DE SUA ARQUÊMONA ODAL, assentan<strong>do</strong>-se ou afirman<strong>do</strong>-se<br />

definitivamente no SELBST. Esta dupla ação de guerra afirman<strong>do</strong>-se, externamente na<br />

PRAÇA LIBERADA, e internamente <strong>em</strong> seu OPPIDUM, afirma a dupla iniciação <strong>do</strong><br />

Guerreiro Berserkr. O VIRYA INICIADO BERSERKR, desde o PONTO TAU, constrói sua<br />

ESCADA CARACOL, ascende por sua TORRE ao ponto mais alto, ao SELBST, isto lhe<br />

permitirá afirmar o VRIL, a força <strong>do</strong> Selbst, e com seu poder construir sobre o SELBST sua<br />

ESCADA INFINITA, a PONTE NÃO-CRIADA que lhe permitirá ascender ao EU INFINITO.<br />

Seu EU afirma<strong>do</strong> na PONTE NÃO-CRIADA, sente o SÍMBOLO DA ORIGEM, este se<br />

apresenta ao seu Espírito como um raio verde de luz não-criada, g<strong>em</strong>a brilhante caída de<br />

Vênus, s<strong>em</strong>pre presente seu brilho no horizonte <strong>do</strong> EU, como o astro Vênus. O astro<br />

VÊNUS é o guia exterior, o fio rúnico estendi<strong>do</strong> por nossos camaradas eternos para<br />

indicar-nos o caminho por onde CRUZAR A PONTE INFINITA à ORIGEM. É o poder que<br />

está por trás <strong>do</strong> astro VÊNUS o olhar eterno de nossos DEUSES LEAIS e este signo nãocria<strong>do</strong><br />

que s<strong>em</strong>pre está presente no FIRMAMENTO SIDERAL como o ASTRO VÊNUS,<br />

s<strong>em</strong>pre está presente no Espírito <strong>do</strong> Guerreiro Hiperbóreo, como uma LUZ NÃO-CRIADA,<br />

RAIO VERDE DA RUNA HAGAL afirman<strong>do</strong> fora o ASTRO VERDE, e dentro a PORTA DE<br />

SAÍDA DESTA CRIAÇÃO, a PONTE NÃO-CRIADA À SUA LIBERTAÇÃO.<br />

A RUNA TIRODAL DA VITÓRIA: RUNA DO VIRYA BERSERKR<br />

É na Pontônica noológica onde o guerreiro decide tomar de assalto sua eternidade,<br />

ascender à imortalidade <strong>do</strong> Eu e marchar até seu destino final: a libertação total de seu<br />

Espírito Não-Cria<strong>do</strong>. O virya nas duas iniciações se transmutou <strong>em</strong> Cavaleiro Berserkr;<br />

arma<strong>do</strong> com o escu<strong>do</strong> de Palas Atenas, a espada de Wotan e o tridente de Netuno pode<br />

marchar decididamente na busca de sua libertação final. O virya DESPERTA AO<br />

DESPERTAR sua DECISÃO É ABSOLUTA, seu MODO DE VIDA MUDOU<br />

DEFINITIVAMENTE, <strong>em</strong> seu SER NOOLÓGICO somente rege uma MÍSTICA HERÓICA, é<br />

um SER AMO ABSOLUTO DE SI MESMO, um eterno GUERREIRO SÁBIO<br />

CONSTRUTOR DE PONTES À ORIGEM; <strong>em</strong> possessão de uma Vontade eterna, marcha<br />

na busca da VITÓRIA.<br />

Estrategicamente a PONTÔNICA é a arte de planejar um ataque final ao labirinto e<br />

conseguir a libertação. Compreend<strong>em</strong>os que o Virya deve ingressar ao PONTO TAU,<br />

170


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

afirmar-se nesse CENTRO TÁTICO para <strong>do</strong>minar to<strong>do</strong> o Sujeito Anímico. Dentro da<br />

protetora Runa TIRODAL, o virya necessita planejar seu plano de libertação final, o ataque<br />

final às obscuras forças el<strong>em</strong>entais dentro de si mesmo e <strong>do</strong> Kaly Yuga, objetivo que t<strong>em</strong><br />

como finalidade derrotar aos INIMIGOS DO LABIRINTO, para conseguir regressar à<br />

Orig<strong>em</strong>. Sab<strong>em</strong>os perfeitamente que o LABIRINTO é o adversário que ocupa o espaço<br />

que separa o Virya da Orig<strong>em</strong>, distância que deverá percorrer com as armas <strong>em</strong> mãos,<br />

combaten<strong>do</strong> até o fim, para conseguir percorrer e SUPERAR ESTRATEGICAMENTE esta<br />

trajetória que o separa da Orig<strong>em</strong>. Esta decisão guerreira transforma sua condição ética<br />

interna de MONGE GUERREIRO e <strong>em</strong> um GUERREIRO SÁBIO. Runicamente modifica<br />

sua protetora e limitante Runa TIRODAL na guerreira e hostil Runa TIRODAL DA<br />

VITÓRIA, runa que faz possível o ataque final, o VÔO AO SELBST e o regresso à Orig<strong>em</strong>.<br />

Nesta ciência <strong>do</strong> Yoga Marcial Hiperbóreo, <strong>em</strong> sua Pontônica, é onde o virya pode sair de<br />

sua runa protetora TIRODAL e ascender à runa conduzente TIRODAL DA VITÓRIA, mas<br />

isto requer de uma explicação s<strong>em</strong>ântica e s<strong>em</strong>iótica, ingressar<strong>em</strong>os à mesma para<br />

compreender as modificações que se geram na transformação da runa TIRODAL na<br />

TIRODAL DA VITÓRIA.<br />

A Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea na práxis de sua Pontônica afirma: as runas institu<strong>em</strong> o<br />

Mistério <strong>do</strong> Labirinto Hiperbóreo, segre<strong>do</strong> no qual se acha uma via gnóstica, um caminho<br />

conduzente à um monarque <strong>do</strong> tetrarque LABRELIX, onde se acha a solução <strong>do</strong> Segre<strong>do</strong><br />

<strong>do</strong> Labirinto dada por Wotan aos viryas. O Segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> Labirinto, se resolver seu mistério<br />

quan<strong>do</strong> o virya desperta e sente <strong>em</strong> seu sangue a força que lhe ortoga o ódio, a rebeldia à<br />

realidade que o condena; hostilidade que lhe dá o poder, a vontade e o valor para<br />

enfrentar a verdade liberta<strong>do</strong>ra que contém a sabe<strong>do</strong>ria que se acha nas runas nãocriadas,<br />

ciência eterna com a qual se faz real sua libertação. No Símbolo Sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong> Virya<br />

se estruturam as runas não-criadas, e o virya, quan<strong>do</strong> por indução noológica ingressa a<br />

uma via gnóstica interior, desencadeia o poder de seu símbolo sagra<strong>do</strong>; no mesmo, se<br />

acham as forças das treze runas arquetípicas e das três runas não-criadas. Com as runas<br />

se constrói o sagra<strong>do</strong> signo TIRODINGUIBURR, sua análise rúnica indica ao virya que<br />

sente <strong>em</strong> seu sangue a hostilidade para com a ord<strong>em</strong> criada, encontrar, através da busca,<br />

a opção de fazer a eleição correta <strong>do</strong> monarque (caminho) que permite ao virya ingressar<br />

a ARQUÊMONA ODAL (isolar o Eu <strong>do</strong> sujeito consciente) e centrar-se na PRAÇA TAU<br />

afirman<strong>do</strong> a Primeira Iniciação Hiperbórea, mistério no qual o Eu se faz imortal. A Primeira<br />

Iniciação Hiperbórea permite ao virya ingressar, mediante Tirodinguiburr, à LIMITANTE E<br />

PROTETORA Runa ODAL, ter a força interior para desenvolver uma VONTADE (não<br />

anímica) ABSOLUTA, força com a qual pode compreender o Segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> Labirinto interior.<br />

Dev<strong>em</strong>os esclarecer que o virya pode ingressar à arquêmona ODAL e não ter<br />

resolvi<strong>do</strong> o Mistério <strong>do</strong> Labirinto (interior e exterior); o virya pode ter CERCADO SEU EU<br />

VERDADEIRO <strong>do</strong> SUJEITO CONSCIENTE, mas estar longe da ORIGEM. Isto se deve a<br />

que o virya pode estar desperto, mas ainda estar distante de despertar ao DESPERTAR, e<br />

é a RUNA DA VITÓRIA a que o transporta à PONTE NÃO-CRIADA onde o Virya Berserkr<br />

ingressa e se afirma definitivamente no VRIL, concretizan<strong>do</strong> seu VÔO AO SELBST,<br />

despertar ao DESPERTAR. O virya está protegi<strong>do</strong> <strong>em</strong> sua ARQUÊMONA ODAL, t<strong>em</strong><br />

171


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

orientação estratégica, mas para sua total libertação deve resolver o dil<strong>em</strong>a que o separa<br />

da Orig<strong>em</strong>, representa<strong>do</strong> no labirinto interior e exterior. T<strong>em</strong>os explica<strong>do</strong> e estuda<strong>do</strong><br />

detalhadamente, que o Mistério <strong>do</strong> Labirinto interior se resolve na Segunda Iniciação<br />

Gnóstica Hiperbórea mediante a REVERSÃO GNÓSTICA. O segun<strong>do</strong> mistério conti<strong>do</strong> no<br />

labirinto exterior, se resolver na Terceira Iniciação que ortogam os Siddhas de Agartha,<br />

iniciação que participa da Pontônica e de um kairos de guerra, mas esta terceira iniciação<br />

somente é possível <strong>em</strong> um ser que tenha total excelência noológica e tal decisão requer da<br />

máxima vontade e <strong>do</strong> máximo valor.<br />

DEVEMOS CONSIDERAR QUE SOMENTE O VIRYA QUE RESOLVER O<br />

SEGREDO DO LABIRINTO INTERIOR, PODE PERCORRER O ESPAÇO, A DISTÂNCIA<br />

QUE SEPARA E DISTANCIA AO EU DA ORIGEM, DE SUA LIBERTAÇÃO, ESPAÇO<br />

REPRESENTADO NO LABIRINTO EXTERIOR QUE SE SUPRIME QUANDO<br />

TRANSMUTAMOS A VONTADE EM PURO VALOR.<br />

Mas para compreender isto dev<strong>em</strong>os entender que a força proveniente da runa<br />

ODAL é VONTADE, da TIRODAL é VONTADE ABSOLUTA, a força que provém da<br />

TIRODAL DA VITÓRIA é VALOR INFINITO. Mas dev<strong>em</strong>os nos aprofundar neste mistério<br />

rúnico para poder compreender gnosticamente sua verdade não-criada.<br />

O Labirinto se resolve com TIRODINGUIBURR. Afirma Nimrod: “mediante uma<br />

análise rúnica, pod<strong>em</strong>os verificar, que os el<strong>em</strong>entos analíticos deste signo d<strong>em</strong>onstram a<br />

presença de três runas: a Runa TYR e a Runa Odal, que formam a eterna Runa TIRODAL,<br />

e a Runa Gibur, com estas três runas se compl<strong>em</strong>enta a sagrada TIRODINGUIBURR”.<br />

A Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea contida nos livros de Cristal de Agartha afirma: estas três<br />

runas manifestam diferencias noológicas b<strong>em</strong> d<strong>em</strong>arcadas: a ODAL é uma runa limitante e<br />

protetora (o escu<strong>do</strong> de Palas Atenas); a Runa TYR, ao ser não-criada é conduzente,<br />

totalmente agressora (a espada de Wotan); e a Runa Gibur é uma runa limitante e<br />

conduzente (como TRIDENTE DE NETUNO, é limitante, porque sua qualidade como arma<br />

é defensiva. Outra função limitante é como ÂNCORA, el<strong>em</strong>ento de FIXAÇÃO, também<br />

atua como FERRAMENTA de ARAGEM. Como ESPADA DE WOTAN é notadamente<br />

CONDUZENTE é uma ARMA LETAL de GUERRA). Estas três runas criam o signo rúnico<br />

denomina<strong>do</strong> TIRODINGUIBURR, símbolo sagra<strong>do</strong> com o qual o virya resolve o Segre<strong>do</strong><br />

<strong>do</strong> Labirinto interior e exterior. Comprovamos mediante a análise rúnica que uma das três<br />

runas é protetora, e as outras duas são conduzentes guerreiras; estas faculdades <strong>do</strong>tam<br />

ao signo TIRODINGUIBURR COM O PODER PARA RESOLVER O SEGREDO DO<br />

LABIRINTO EXTERIOR. As trezes runas arquetípicas permit<strong>em</strong> construir sobre o virya um<br />

Sist<strong>em</strong>a Real Artificial (escada caracol) representa<strong>do</strong> na Praça Liberada (interior e<br />

exterior), com elas se forja o CASTELO ODAL; suas forças <strong>do</strong>tam ao virya das<br />

capacidades estratégicas que são necessárias para que se desencadeie neste mun<strong>do</strong> um<br />

CENTRO CARISMÁTICO e o KAIROS INICIÁTICO. Estas runas arquetípicas, depositadas<br />

pelos Siddhas Leais na superestrutura cultural <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>, são SISTEMAS REAIS<br />

ARTIFICIAIS, que portam <strong>em</strong> suas linguagens o SÍMBOLO SAGRADO DO VIRYA, e<br />

quan<strong>do</strong> atuam na realidade, suas forças noológica geram uma ação estratégica que<br />

172


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

permite a afirmação <strong>do</strong> Eu verdadeiro <strong>em</strong> uma ÉTICA HERÓICA. Estas runas arquetípicas<br />

desencadeiam a Mística heróica de um kairos de valor HERÓICO, <strong>do</strong> qual somente<br />

participam os mais VALENTES. Elas são percebidas pelo sujeito consciente <strong>do</strong> virya, e<br />

mais além da análise rúnica (análise s<strong>em</strong>iótica e morfológica) que se realize sobre cada<br />

uma delas, s<strong>em</strong> dúvida, quan<strong>do</strong> são totalmente compreendidas pela capacidade de<br />

anamnese <strong>do</strong> Eu verdadeiro <strong>do</strong> Virya Berserkr, se sente no sangue suas verdades<br />

metafísicas e não-criadas. Estas runas arquetípicas <strong>em</strong> um kairos <strong>em</strong>erg<strong>em</strong> com to<strong>do</strong> o<br />

seu poder, são as forças noológicas que <strong>do</strong>tam ao conjunto de viryas despertos (junto ao<br />

Pontífice ou Vínculo Carismático) das capacidades espirituais e materiais para a<br />

construção de um CENTRO CARISMÁTICO <strong>em</strong> uma Praça Liberada. Com estas runas se<br />

constro<strong>em</strong> a Praça Odal e a arquêmona iniciática TIRODAL, construção que protege ao<br />

virya das influências nefastas que exerceram os Siddhas Trai<strong>do</strong>res desde o astral<br />

macrocósmico, e os agentes no mun<strong>do</strong>, os Sacer<strong>do</strong>tes Golen e a Loja Branca desde o<br />

Valplads.<br />

SE BEM QUE ESTAS 13 RUNAS ATUAM ARQUETIPICAMENTE NA ORDEM<br />

CRIADA, SUAS FORÇAS NOOLÓGICAS PROVÉM DAS TRÊS RUNAS NÃO-CRIADAS E<br />

DO SIGNO DA ORIGEM, AFIRMANDO SEU PODER, UM SISTEMA REAL ARTIFICIAL<br />

QUE RESPONDE ESTRATEGICAMENTE ÀS TÁTICAS DE GUERRA GERADAS PELOS<br />

VIRYAS BERSERKR. Estas treze runas são um vínculo carismático às runas não-criadas,<br />

o virya com elas pode construir Tirodinguiburr, porque somente se constrói este sagra<strong>do</strong><br />

signo quan<strong>do</strong> se compreende os êxtases rúnicos das trezes runas arquetípicas.<br />

TIRODINGUIBURR nos permite ingressar à ARQUÊMONA INICIÁTICA ODAL, sentir no<br />

SANGUE A MÍSTICA HERÓICA OU ÊXTASE RÚNICO das TREZE RUNAS<br />

ARQUETÍPICAS, as quais vão incrustan<strong>do</strong> no virya suas forças protetoras; o virya sente<br />

<strong>em</strong> seu sangue sua mutação genética, seu símbolo sagra<strong>do</strong> revela ao Eu a realidade <strong>do</strong><br />

LABIRINTO INTERIOR, de seu ser, sua VERDADE NOOLÓGICA, a qual lhe permite<br />

compreender à SERPENTE, sua verdade ontológica. O virya incorpora estas forças<br />

noológicas e t<strong>em</strong> o poder para armar-se com a TIRODINGUIBURR, esta arma t<strong>em</strong> a<br />

propriedade de <strong>do</strong>tá-lo de uma VONTADE ABSOLUTA, qualidade que lhe permite<br />

CONTRUIR SEU CERCO INTERIOR sua ARQUÊMONA ODAL, receber sua primeira<br />

iniciação hiperbórea das mãos <strong>do</strong>s SIDDHAS LEAIS, o qual lhe permite COMPREENDER<br />

A SERPENTE, o LABIRINTO INTERIOR. Afirma<strong>do</strong> <strong>em</strong> sua PRAÇA ODAL si se afirma <strong>em</strong><br />

uma VONTADE ABSOLUTA se afirma <strong>em</strong> sua ARQUÊMONA INICIÁTICA TIRODAL e se<br />

transmuta <strong>em</strong> VIRYA BERSERKR desde o mesmo poderá ingressar à segunda iniciação<br />

hiperbórea na qual se arma como CAVALEIRO TIRODAL SENHOR DO CÃO E DO<br />

CAVALO; nesta condição ética sua vontade é puro VALOR INFINITO sua TIRODAL se<br />

transforma na TIRODAL DA VITÓRIA; o Virya pleno de furor poderá CORTAR A CABEÇA<br />

DA SERPENTE, quer dizer, t<strong>em</strong> o poder <strong>em</strong> seu presente para DESINTEGRAR O<br />

LABIRINTO INTERIOR.<br />

O Virya quan<strong>do</strong> decide MATAR A SERPENTE, é um SER DA GUERRA, um<br />

GUERREIRO SÁBIO decidi<strong>do</strong> a conseguir sua LIBERTAÇÃO. Situa<strong>do</strong> <strong>em</strong> seu Eu<br />

verdadeiro, cria seu OPPIDUM INTERIOR, e na conjunção carismática com seus<br />

173


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

camaradas <strong>em</strong>erge no mun<strong>do</strong> um CENTRO CARISMÁTICO, estrutura<strong>do</strong> <strong>em</strong> uma PRAÇA<br />

LIBERADA e <strong>em</strong> uma Estratégia Psicossocial.<br />

Internamente, o virya consegue esclarecer sua esfera de sombra, com<br />

TIRODINGUIBURR (Vontade absoluta) marcha arma<strong>do</strong> decidi<strong>do</strong> a romper com o<br />

determina<strong>do</strong>, o meramente humano; avança sobre sua consciência, transpõe o umbral de<br />

consciência e desce da consciência à inconsciência, ao mun<strong>do</strong> <strong>do</strong>s Arquétipos (reversão<br />

gnóstica). Record<strong>em</strong>os que no virya, s<strong>em</strong>pre está sujeito seu Eu aos conteú<strong>do</strong>s<br />

arquetípicos de seus sujeitos anímicos, às representações (complexos, mitos e fantasias)<br />

estruturadas no modelo cultural que participa de sua realidade gnosiológica, ontológica e<br />

axiológica. Em resumo, o SISTEMA REAL KALACHAKRA estrutura<strong>do</strong> <strong>em</strong> sua MEMÓRIA<br />

ARQUETÍPICA (t<strong>em</strong>a que se estuda no texto O SANGUE GRAL DO VIRYA BERSERKR)<br />

define este mun<strong>do</strong> de ILUSÃO, como o mun<strong>do</strong> real <strong>do</strong> virya perdi<strong>do</strong> e <strong>do</strong> hom<strong>em</strong> pasú, o<br />

mun<strong>do</strong> que os Siddhas Trai<strong>do</strong>res afirmam como a única REALIDADE INTELEGÍVEL ou<br />

VISÍVEL; é indubitável, inquestionável compreender que esta “verdade” somente afirma a<br />

DOR e <strong>do</strong> mesmo somente os mais VALENTES SE LIBERTAM. Inegavelmente, para<br />

poder escapar deste mun<strong>do</strong> e <strong>do</strong> modelo cultural que está incrusta<strong>do</strong> no sujeito<br />

consciente, o virya deve resignar o LABIRINTO interior e ter uma HOSTILIDADE TOTAL<br />

AO LABIRINTO EXTERIOR. O labirinto é análogo a uma ÁRVORE que cresce cada vez<br />

mais, pleno de espinhos, e suas ramificações se estend<strong>em</strong> interminavelmente até os nove<br />

mun<strong>do</strong>s da criação, tenden<strong>do</strong> sua copa a chegar ao CÉU e sua raiz afirmar-se cada vez<br />

mais no INFERNO. Esta Árvore <strong>do</strong> BEM E DO MAL é a mesma ÁRVORE no qual foi<br />

crucifica<strong>do</strong> Wotan, de forma análoga está crucifica<strong>do</strong> o Eu <strong>do</strong> Virya perdi<strong>do</strong>. Em sua esfera<br />

de consciência se acha aprisiona<strong>do</strong> o EU ETERNO ao modelo cultural que rege seu sujeito<br />

consciente, e <strong>em</strong> sua esfera de sombra à m<strong>em</strong>ória filogenética estruturada <strong>em</strong> sua<br />

m<strong>em</strong>ória arquetípica, ao seu sangue mamífero e reptiliano que determina o inconsciente, o<br />

que o individuo humanamente É. Nele, estrutura-se a raiz da árvore <strong>do</strong> CONHECIMENTO<br />

(árvore que é análoga ao desígnio caracol), nela está a vontade <strong>do</strong> DRAGÃO, <strong>em</strong> seus<br />

ramos e copa se acha ENROLADA a SERPENTE (desígnio Serpente) e é tal árvore que<br />

deverá CORTAR com seu MACHADO o GUERREIRO SÁBIO para desintegrar seu<br />

Labirinto de Ilusão, porque a ÁRVORE É O LABIRINTO E O QUE É O LABIRINTO É<br />

ÁRVORE. Indubitavelmente, o virya, deve primeiro armar-se com a TIRODINGUIBURR e<br />

cercar seu sujeito consciente, crian<strong>do</strong> neste espaço de significação seu CERCO INFINITO<br />

TIRODAL, amuralhar-se e equipar-se protegi<strong>do</strong> pelas suas muralhas; mas, para isto,<br />

deverá resignar seu modelo cultural, e s<strong>em</strong> dúvida, esta é a primeira batalha que lançará o<br />

virya. O GUERREIRO SÁBIO DEVERÁ CORTAR A ÁVORE E COM SUA MADEIRA<br />

CONSTRUIR SEU BARCO COM O QUAL NAVEGARÁ PELO OCEANO DA<br />

INCONSCIÊNCIA, COMO ODISSEU, ATRAVESSAR O MAR E AS TORMENTAS PARA<br />

CHEGAR À PÁTRIA DA ORIGEM.<br />

O virya avança com a TIRODINGUIBURR a construir sua ARQUÊMONA TIRODAL:<br />

modifica primeiro sua S<strong>em</strong>ântica psicológica, instituin<strong>do</strong> <strong>em</strong> seu sujeito consciente sua<br />

S<strong>em</strong>ântica noológica Hiperbórea, a qual se constrói com as trezes runas arquetípicas e as<br />

forças provenientes de suas forças noológicas; o virya compreende com sua S<strong>em</strong>ântica<br />

174


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

noológica, sua realidade (o modelo cultural e seu sujeito consciente), o labirinto, e dentro<br />

de sua ARQUÊMONA ODAL entende que esse labirinto interior, ao qual já po<strong>do</strong>u sua<br />

copa, resignan<strong>do</strong> seu modelo cultural, t<strong>em</strong> existência real graças ao labirinto exterior e aos<br />

inimigos que estão sustentan<strong>do</strong> esse Mistério <strong>do</strong> Terror. Compreende que ele deverá ser<br />

grande como Apolo, Wotan, ser um guerreiro e armar-se, porque unicamente cortan<strong>do</strong> até<br />

a última raiz desta Árvore, o labirinto se desintegrará. Este é o grande dil<strong>em</strong>a que t<strong>em</strong> o<br />

guerreiro: descer e cortar a raiz da Árvore da Dor, e logo marchar contra os que<br />

PLANTARAM ESTA ÁRVORE, os que sustentam no mun<strong>do</strong> o LABIRINTO EXTERIOR, os<br />

inimigos da verdade das runas absolutas, os Siddhas Trai<strong>do</strong>res, sustenta<strong>do</strong>res <strong>do</strong> Mun<strong>do</strong><br />

Real de Ilusão <strong>do</strong> labirinto exterior.<br />

Com TIRODINGUIBURR, o virya, desintegra sua S<strong>em</strong>ântica psicológica, adquire o<br />

<strong>do</strong>mínio total de sua energia vital e <strong>do</strong> sujeito consciente; mas deverá adquirir a Ética<br />

noológica <strong>do</strong> Guerreiro Berserkr, se pretende descer à sua esfera de sombra e modificar a<br />

quadrangularidade ôntica de sua m<strong>em</strong>ória arquetípica, resignar o desígnio serpente e<br />

caracol. Ação de guerra que lhe permitirá libertar-se da Árvore <strong>do</strong> Terror e plantar no<br />

inconsciente, <strong>em</strong> sua esfera de sombra, a luz não-criada das Runas Eternas, incrustan<strong>do</strong><br />

sobre ela sua RUNA TIRODAL DA VITÓRIA. Este t<strong>em</strong>a, estudamos anteriormente, mas é<br />

importante compreender as diferenças das forças noológicas entre a sagrada TIRODAL e<br />

a eterna TIRODAL DA VITÓRIA. As treze runas arquetípicas e TIRODINGUIBURR vão<br />

<strong>do</strong>tan<strong>do</strong> ao Eu de um poder e uma força absoluta, poder com o que se vivencia os êxtases<br />

rúnicos de cada uma delas, afirman<strong>do</strong>, definitivamente, sua Graça Luciférica <strong>em</strong> sua<br />

ARQUÊMONA TIRODAL. O virya é VONTADE, e seu Eu verdadeiro, consegue com seu<br />

sangue compreender a Verdade absoluta das runas não-criadas e <strong>do</strong> Signo da Orig<strong>em</strong>.<br />

Verdades que <strong>em</strong>anam das linguagens das runas protetoras e das runas conduzentes:<br />

GIBUR, SIEG, TYR e HAGAL, runas não-criadas da GUERRA.<br />

Este mistério, que estamos analisan<strong>do</strong>, t<strong>em</strong> como finalidade compreender a runa<br />

conduzente TIRODAL DA VITÓRIA, O VIRYA INICIADO HIPERBÓREO, EM PRESENTE<br />

COMPREENSIVO (fundamento básico da Ética noológica e da Graça Luciférica) adquire a<br />

faculdade estratégica para localizar-se e deslocar-se <strong>em</strong> um espaço de significação<br />

transversal (<strong>em</strong> geometria: transversal ou transversalidade, como o que atravessa, <strong>em</strong><br />

senti<strong>do</strong> contrário ao longitudinal) aos espaços de significação <strong>do</strong> t<strong>em</strong>po transcendente <strong>do</strong><br />

D<strong>em</strong>iurgo. Para a Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea, este postula<strong>do</strong> é um <strong>do</strong>s princípios fundamentais<br />

da OPOSIÇÃO ESTRATÉGICA, ESTA AÇÃO NOOLÓGICA SITUA AO VIRYA<br />

TRANSVERSALMENTE AO TEMPO TRANSCENDENTE, ação estratégica que situa ao<br />

INICIADO HIPERBÓREO EM PRESENTE COMPREENSIVO; e esta perspectiva gnóstica<br />

hiperbórea lhe permite abranger pela VERTICALIDADE de seu EU VERDADEIRO, que lhe<br />

dá a TRANSVERSALIDADE, toda a extensão e compleição <strong>do</strong> LABIRINTO. Tal<br />

VERTICALIDADE INTERIOR lhe permite compreender de forma GNÓSTICA os fatos e<br />

fenômenos culturais <strong>em</strong>ergentes na superestrutura cultural macrocósmica <strong>do</strong> D<strong>em</strong>iurgo,<br />

visualizar to<strong>do</strong> o LABIRINTO DE MAYA. Este posicionamento estratégico, o virya, adquire<br />

na Primeira Iniciação Hiperbórea, quan<strong>do</strong> compreende as RUNAS NÃO-CRIADAS e<br />

entende que elas são as ARMAS <strong>do</strong> GUERREIRO SÁBIO. As runas são construções<br />

175


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

noológicas que proteg<strong>em</strong> ao virya, dentro de seus limites, das estratégias e <strong>do</strong>s ataques<br />

que <strong>em</strong>preende o inimigo interno, o DEMIURGO desde o designa<strong>do</strong> a ALMA CRIADA e<br />

<strong>do</strong>s SIDDHAS TRAIDORES desde o Valplads, a ORDEM CRIADA.<br />

A runa TIRODAL faz <strong>do</strong> virya INVISÍVEL.<br />

A runa TIRODAL DA VITÓRIA faz <strong>do</strong> Virya Berserkr INVENCÍVEL.<br />

Para compreender a mutação da runa TIRODAL <strong>em</strong> TIRODAL DA VITÓRIA<br />

prosseguimos na análise s<strong>em</strong>iótica destas runas. As duas runas, TYR e ODAL, se<br />

compl<strong>em</strong>entam afirman<strong>do</strong> a sagrada TIRODAL. Este signo noológico afirma ao virya na<br />

individualização, isolan<strong>do</strong> o Eu verdadeiro das estruturas arquetípicas <strong>do</strong> sujeito<br />

consciente (esfera instintiva, <strong>em</strong>ocional e racional). A TIRODAL propicia o kairos que<br />

permite ao Virya INGRESSAR À SABEDORIA DOS SIDDHAS DE AGARTHA, receber a<br />

Primeira Iniciação Hiperbórea, a runa TIRODAL DA VITÓRIA, propicia o kairos que o<br />

transmuta ao VIRYA EM VIRYA BERSERKR, o dispõe de frente a sua verdade eterna, seu<br />

ser não-cria<strong>do</strong>, o dispõe para transmutá-lo <strong>em</strong> SIDDHA.<br />

O Virya Inicia<strong>do</strong> Hiperbóreo, Indivíduo Absoluto, vai à busca, heroicamente, da<br />

Segunda Iniciação Hiperbórea; ela lhe permitirá afirmar-se definitivamente no Eu Infinito e<br />

no Selbst. O virya deve afirmar seu Selbst, para isto, deve estar situa<strong>do</strong> na PRAÇA ODAL,<br />

<strong>em</strong> sua arquêmona TIRODAL. Nimrod afirma: “o virya somente t<strong>em</strong> que “olhar”<br />

interiormente para localizar o SELBST, o mesmo está situa<strong>do</strong> no horizonte <strong>do</strong> EU, como<br />

uma luz interior, raio verde que se manifesta como um flash de luz não-criada, como um<br />

“astro interior”, como um “planeta Vênus”. O Virya inicia<strong>do</strong> hiperbóreo <strong>em</strong> sua arquêmona<br />

TIRODAL t<strong>em</strong> uma referência eterna da luz não-criada da Runa HAGAL; uma estrela<br />

brilhante s<strong>em</strong>pre presente na PERSPECTIVA OBLÍQUA de seu espaço interior, na força<br />

absoluta <strong>do</strong> EU verdadeiro. Mistério rúnico que lhe dá a máxima orientação estratégica, e<br />

afirma <strong>em</strong> sua Primeira Iniciação Hiperbórea, sua VONTADE ETERNA. Esta manifestação<br />

<strong>do</strong> Selbst é coincidente com uma ação heróica que desencadeia uma TENSÃO<br />

DRAMÁTICA, porque o virya, ao resignar a luz mandálica de seus chakras, ascende à<br />

NEGRURA INFINITA DE SI MESMO, e esse aspecto terrível de si mesmo é o labirinto que<br />

deve resignar (m<strong>em</strong>ória arquetípica, esfera de sombra), deven<strong>do</strong>, o virya, apelar à sua<br />

máxima VONTADE ABSOLUTA para poder resistir ao olhar da SERPENTE e <strong>do</strong><br />

DRAGÃO. Se o virya resiste aos seus olhares (o camarada sentirá um poder liberta<strong>do</strong>r) se<br />

conectará carismaticamente com seu Selbst interior, visualizan<strong>do</strong> no horizonte <strong>do</strong> Eu, o<br />

olhar de seu EU INFINITO (<strong>do</strong> Siddha Leal que participa desde o princípio de sua<br />

LINHAGEM e que está esperan<strong>do</strong> para RESGATAR ao camarada <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> de Maya). O<br />

virya, na Praça Tirodal, dentro <strong>do</strong> PONTO TAU, e no SELBST, pode marchar<br />

decididamente me busca de sua libertação, de sua Segunda Iniciação, recebe <strong>em</strong> seu<br />

SANGUE o poder <strong>do</strong> VRIL proveniente <strong>do</strong> SELBST; o virya, VONTADE ABSOLUTA,<br />

CONSEGUIU ISOLAR O EU E COMPREENDER O SELBST; jamais perderá a orientação<br />

estratégica e a referência infinita da orig<strong>em</strong>, porque seu sangue participa <strong>do</strong> poder <strong>do</strong> VRIL<br />

e é no VRIL ONDE SE ACHA A CONDIÇÃO ÉTICA HERÓICA DO EU VERDADEIRO, O<br />

PODER DO VIRYA BERSERKR.<br />

176


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

O guerreiro sábio <strong>em</strong> sua ação total de libertação deverá realizar um deslocamento,<br />

movimento estratégico de guerra, se pretende receber a Segunda Iniciação Hiperbórea,<br />

tática que propicia sua libertação. Esta ação, movimento estratégico, somente a<br />

<strong>em</strong>preend<strong>em</strong> os viryas mais ousa<strong>do</strong>s, os mais valentes; para isto, se deve resignar a<br />

distância que separa o SELBST da ORIGEM. O virya deverá construir sua ESCADA<br />

CARACOL, sist<strong>em</strong>a real artificial (ponte, escada caracol) que lhe permitirá percorrer a<br />

distância entre o Selbst e a Orig<strong>em</strong>, e receber sua Segunda Iniciação Hiperbórea. Ação<br />

que transmuta sua VONTADE <strong>em</strong> PURO VALOR, condição imprescindível para poder<br />

receber sua Segunda Iniciação e armar-se com as três RUNAS NÃO-CRIADAS, as armas<br />

<strong>do</strong> VIRYA BERSERKR. Arma<strong>do</strong> e com o Valor infinito, seu sangue terá o poder <strong>do</strong> VRIL,<br />

forças noológicas com as quais enfrentará à Serpente e ao Dragão, e lhes dará sua morte;<br />

sen<strong>do</strong> o virya caça<strong>do</strong>r de SERPENTES um Siddha Berserkr, caça<strong>do</strong>r de DRAGÕES, essa<br />

condição de GUERREIRO DO ETERNO lhe permitirá receber das mãos <strong>do</strong>s Siddhas Leais<br />

sua Terceira Iniciação.<br />

Esta ação total de guerra contra o DEMIURGO e seu labirinto interior e<br />

os SIDDHAS TRAIDORES e o labirinto exterior, transmuta internamente a<br />

limitante e protetora RUNA SAGRADA TIRODAL, que o afirma na VONTADE<br />

ABSOLUTA, na guerreira e conduzente RUNA TIRODAL DA VITÓRIA, que o<br />

afirma no PURO VALOR INFINITO.<br />

Este Kairos Iniciático de vontade e valor permite aos viryas unificar-se <strong>em</strong> uma<br />

Estratégia geral mais além da particular; esta união de forças e vontades fará possível o<br />

vínculo com as três runas não-criadas, com as forças conduzente à Orig<strong>em</strong>. Esta<br />

combinação rúnica, somente é possível <strong>em</strong> um KAIROS DE GUERRA, este faz possível a<br />

vinculação carismática entre as treze runas arquetípicas e as três runas não-criadas. É a<br />

ciência que transforma as runas limitantes <strong>em</strong> runas notadamente conduzentes; porque a<br />

coincidência entre duas ou mais runas, sua interação carismática, gera um vínculo de<br />

poder que UNIFICA AOS VIRYAS ENTRE SI MAIS ALÉM DO TEMPO E DA DISTÂNCIA,<br />

poder que fortalece as runas limitantes <strong>em</strong> uma decida Runa de Guerra notadamente<br />

conduzente à ORIGEM. Isto acontece quan<strong>do</strong> no mun<strong>do</strong> um Kairos, uma Mística regia se<br />

manifesta, e carismaticamente um conjunto de viryas se unificam e declaram morte aos<br />

Deuses da Matéria, inician<strong>do</strong> uma Estratégia de OPOSIÇÃO PSICOSSOCIAL.<br />

Nimrod de Rosário, Senhor da Orientação Absoluta, Pontífice Máximo <strong>do</strong> Kairos da<br />

Ord<strong>em</strong> <strong>do</strong>s Cavaleiros Tirodal, afirma neste kairos a Runa TIRODAL, e o autor deste<br />

trata<strong>do</strong> confirma o que o Capitão Kiev e o Siddha Tyr afirmaram quan<strong>do</strong> nos entregaram a<br />

Runa TIRODAL DA VITÓRIA: “Os viryas que virão serão Homens de Pedra,<br />

ascenderão rapidamente à compreensão das verdades eternas, com VONTADE e<br />

VALOR conseguirão a VITÓRIA”.<br />

As runas se unificam estrategicamente por atração carismática, vínculo que se gera<br />

a partir de um kairos que permite coincidir misticamente, a vontade <strong>do</strong>s Deuses com a<br />

vontade <strong>do</strong>s viryas. Esta decisão transcendental para o virya cria a <strong>em</strong>ergência e a<br />

vivência da RUNA <strong>do</strong> KAIROS, ortogada por decisão <strong>do</strong>s Siddhas Leais aos viryas<br />

177


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

despertos que compreend<strong>em</strong> as verdades eternas. Constrói-se este signo rúnico de<br />

libertação espiritual com a combinação de duas ou mais runas INICIÁTICAS; elas se<br />

reún<strong>em</strong> <strong>em</strong> um só critério estratégico de libertação psicossocial. As mais altas qualidades<br />

noológicas estão na nossa RUNA TIRODAL, ela possui as qualidades de ser uma runa<br />

LIMITANTE, protetora, mas neste Kairos se transmuta na guerreira TIRODAL DA<br />

VITÓRIA, runa totalmente CONDUZENTE, signo não-cria<strong>do</strong> que o <strong>do</strong>ta <strong>do</strong> máximo VALOR<br />

E O LEVA À VITÓRIA.<br />

Estes símbolos eternos foram parte imanente de todas as Estratégias Hiperbóreas<br />

no mun<strong>do</strong>. S<strong>em</strong>pre, por trás das ações guerreiras das Raças Hiperbóreas ou guiadas<br />

pelos Pontífices Hiperbóreos, está a sagrada Swástica, a Runa Hagal e a RUNA desse<br />

KAIROS de guerra. É neste Kairos da Segunda Guerra Mundial, e logo <strong>em</strong> seguida no<br />

kairos aconteci<strong>do</strong> na Argentina, dirigi<strong>do</strong> por Perón e sua companheira Evita, quan<strong>do</strong> no<br />

mun<strong>do</strong> o SÍMBOLO DA ORIGEM se manifesta com toda sua potência conduzente, tal qual<br />

ela é, com to<strong>do</strong> seu poder liberta<strong>do</strong>r, neste Kairos inicia<strong>do</strong> por NIMROD DE ROSÁRIO,<br />

hoje nós, seus herdeiros, portamos os ESTANDARTES DA LIBERTAÇÃO. Selo rubrica<strong>do</strong><br />

pelo Pontífice Máximo Nimrod de Rosário, que com sua luta eterna plasmou <strong>em</strong> seus<br />

Fundamentos e <strong>em</strong> sua novela mágica, o Mistério da Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea, e que neste<br />

presente se afirma no grito de guerra, CLA-MOR, rugi<strong>do</strong> de guerra que faz possível nossa<br />

LIBERTAÇÃO.<br />

O virya, uma vez que compreendeu e suportou o olhar frio, gela<strong>do</strong> e guerreiro das<br />

runas eternas, internamente se relaciona com sua mística heróica, se afirma eternamente<br />

a uma linguag<strong>em</strong> oblíqua das três runas não-criadas, sabe<strong>do</strong>ria que s<strong>em</strong>anticamente no<br />

mun<strong>do</strong>, contém o mo<strong>do</strong> de vida <strong>do</strong> Virya Berserkr e faz visível o Mun<strong>do</strong> Real <strong>do</strong>s Siddhas<br />

de Agartha; quer dizer, ele começa a coincidir com a gnose primordial da Sabe<strong>do</strong>ria<br />

Hiperbórea. Este virya, estabeleci<strong>do</strong> sobre elas, noologicamente supera os sucessivos<br />

tetrarques de seu caminho LABRELIX (mistério que deve enfrentar o Eu <strong>em</strong> sua libertação<br />

espiritual, t<strong>em</strong>a analisa<strong>do</strong> no texto <strong>do</strong> OITO INFINITO), ato que o levará a relacionar-se<br />

neste Kairos de valor e honra com a Runa TIRODAL e com a guerreira TIRODAL DA<br />

VITÓRIA.<br />

O virya ascende a seus mistérios, e logo <strong>em</strong> seguida de sua compreensão pode<br />

transformar sua VONTADE <strong>em</strong> puro VALOR. Unicamente o virya QUE TRANSFORMA<br />

SUA VONTADE EM PURO VALOR, pode (neste KAIROS <strong>do</strong>s Siddhas Leais) fazer<br />

propício seu retorno à Orig<strong>em</strong>. Esta ação interior s<strong>em</strong>pre é coincidente com as ações que<br />

se desencadei<strong>em</strong> sincronisticamente com o KAIROS exterior, dentro de uma PRAÇA<br />

LIBERADA, no terreno <strong>do</strong> Valplads.<br />

Como consegue o virya visualizar a Sagrada TIRODAL?<br />

O virya, <strong>em</strong> sua ação interior, dentro da Runa TIRODAL, sente que está protegi<strong>do</strong> e<br />

compreende com sua faculdade de anamnese que ela está unida a uma conduzente runa<br />

guerreira. Ao ingressar à Runa Odal, pelo segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> Ângulo Reto compreende que este<br />

segre<strong>do</strong> é a chave <strong>do</strong> mistério com o qual poderá abrir um vértice (um PONTO NÃO-<br />

CRIADO) de um ângulo reto de sua Runa Odal para poder visualizar a porta de saída à<br />

178


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

runa conduzente TYR. Esta ação estratégica o orienta à Runa TYR e lhe permitirá<br />

compreender gnosticamente com seu sangue puro a Runa TIRODAL. Pela graça <strong>do</strong><br />

mistério instituí<strong>do</strong> nesta runa e na ciência <strong>do</strong> Yoga Hiperbóreo, compreende perfeitamente<br />

sua situação estratégica e a ação que deverá realizar para conseguir sua libertação. Mas o<br />

virya somente vê a TYR da TIRODAL se ingressa à PRAÇA TAU de seu arquêmona<br />

ODAL; ele jamais verá a TIRODAL pelo la<strong>do</strong> de fora, simplesmente estará frente a um<br />

signo rúnico e não frente a uma runa noológica. Resumin<strong>do</strong>: se o virya possui vontade,<br />

ascenderá através <strong>do</strong> Segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> Labirinto, <strong>do</strong> PRINCÍPIO DO CERCO e <strong>do</strong> ÂNGULO<br />

RETO à PRAÇA ODAL, uma vez nela, com o Eu isola<strong>do</strong> e sob a Mística guerreira <strong>do</strong><br />

Paráclito, centraliza<strong>do</strong> no PONTO TAU, ascenderá à INDIVIDUALIZAÇÃO ABSOLUTA; a<br />

partir desta perspectiva noológica poderá inferir desde o Eu verdadeiro, o Eu Infinito e o<br />

SELBST. Compreende que a chave se acha no abrir, com o segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> ÂNGULO<br />

RETO, o vértice de um ângulo reto da Runa Odal que se situa <strong>em</strong> forma oposta<br />

(inversa à porta de entrada) ao vértice <strong>do</strong> ângulo reto pelo qual ele ingressou à<br />

arquêmona ODAL; o mesmo é a porta de saída à conduzente Runa Tyr. O virya sente<br />

<strong>em</strong> seu sangue que ambas as runas se compl<strong>em</strong>entam na PROTETORA RUNA<br />

TIRODAL.<br />

Qual é a ação que deve realizar o virya para deslocar-se estrategicamente de<br />

uma runa limitante como a TIRODAL a uma runa conduzente guerreira como a<br />

TIRODAL DA VITÓRIA?<br />

Analisar<strong>em</strong>os cuida<strong>do</strong>samente esta ação de guerra: ela transmuta o virya <strong>em</strong><br />

Siddha. O virya, a partir <strong>do</strong> PONTO TAU, visualiza o ângulo reto coincidente entre a Runa<br />

Odal e a Runa Tyr, compreende que nesse vértice se encontra a porta noológica que lhe<br />

permite ascender a Runa Tyr. O virya, ao ter ingressa<strong>do</strong> a arquêmona ODAL, depois de<br />

deixar para trás a porta de entrada, visualiza a configuração morfológica de sua runa<br />

noológica ODAL, e sela sua arquêmona reforçan<strong>do</strong> runicamente seus muros limitantes. Ao<br />

situar-se no PONTO TAU, ele adquire verticalidade, poden<strong>do</strong> desde essa perspectiva<br />

visualizar os vértices de seus quatro ângulos retos e seus muros limitantes; sela sua porta<br />

de entrada com a espada de Wotan (inversão de seu tridente) e se arma Cavaleiro Tirodal.<br />

Dentro de sua runa procederá a selar sua arquêmona ODAL, projetan<strong>do</strong> com sua espada<br />

a Runa Sieg sobre cada um <strong>do</strong>s três VÉRTICES de seus ângulos retos, deixan<strong>do</strong> livre o<br />

vértice coincidente com a Runa Tyr, que abrirá quan<strong>do</strong> tenha o VALOR INFINITO para<br />

fazer real sua libertação.<br />

A Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea sustenta: to<strong>do</strong> vértice que se acha <strong>em</strong> uma estrutura<br />

geométrica poliédrica é uma porta de saída ou de entrada dimensional, é uma ponte<br />

noológica <strong>do</strong> cria<strong>do</strong> ao não-cria<strong>do</strong>. Ela afirma que to<strong>do</strong> espaço de significação <strong>em</strong>ana<strong>do</strong> da<br />

Kalachakra, é uma estrutura geométrica poliédrica (t<strong>em</strong>a estuda<strong>do</strong> nos Livros de Cristal) e<br />

existe um ponto coincidente, UMA PONTE entre os diferentes espaços de significação <strong>do</strong><br />

labirinto interior ou exterior. Nesse PONTO AXIOLÓGICO, se acha o eixo axial, o núcleo<br />

conectivo que vincula um espaço de significação com outro, porta de trânsito (núcleo<br />

transitivo) que permite o passar de um plano ou espaço de significação a outro; ela se<br />

encontra nos vértices <strong>do</strong>s ângulos retos, no Mistério <strong>do</strong> ÂNGULO RETO. De tal maneira<br />

179


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

que o nexo conectivo entre diferentes (conceitos-fatia) espaços de significação, a ponte<br />

(enigma de Jano) que permite o passar de um conceito-fatia a outro, se estrutura sobre o<br />

vértice <strong>do</strong>s ângulos retos coincidentes entre <strong>do</strong>is ou mais espaços de significação. Como<br />

to<strong>do</strong> espaço de significação, desde os horizontais até os mais oblíquos, é uma construção<br />

poliédrica, tridimensional (executada com as três cabalas: lumínica, acústica e numeral),<br />

ex<strong>em</strong>plo disto é a SUPERESTRUTURA CULTURAL MACROCÓSMICA, o Virya Inicia<strong>do</strong><br />

Hiperbóreo, com o poder instituí<strong>do</strong> pela Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea, DOMINANDO O<br />

PRINCÍPIO DO CERCO E DO SEGREDO DO ÂNGULO RETO, pode manejar esta ciência<br />

hiperbórea, ABRINDO OU FECHANDO OS ESPAÇOS DE SIGNIFICAÇÃO de um<br />

conceito-fatia a outro. Ciência noológica que lhe permite abrir os Registros culturais, e com<br />

sua faculdade de anamnese investigar seus conceitos-fatias, deslocan<strong>do</strong>-se<br />

estrategicamente através <strong>do</strong> núcleo transitivo de um espaço de significação a outro, s<strong>em</strong><br />

sofrer <strong>do</strong> terrível poder <strong>do</strong> Labirinto de Maya ou da ação <strong>do</strong>s Siddhas Trai<strong>do</strong>res.<br />

A Pontônica noológica <strong>do</strong> Yoga Hiperbóreo afirma: o virya deve SELAR<br />

RUNICAMENTE SUA ARQUÊMONA, seu OPPIDUM ODAL, somente assim ela será<br />

invulnerável, inexpugnável aos ataques <strong>do</strong>s Siddhas Trai<strong>do</strong>res, porque eles sab<strong>em</strong><br />

perfeitamente deste mistério e tratarão de localizar seu tendão de Aquiles. Esta ação<br />

estratégica é determinante. O VIRYA INICIADO TIRODAL deve ascender à Pontônica, e<br />

<strong>do</strong>minar as técnicas hiperbóreas <strong>do</strong> princípio <strong>do</strong> cerco e os segre<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Ângulo Reto para<br />

poder ARQUEMONIZAR RUNICAMENTE as portas, os muros que coincid<strong>em</strong> com os<br />

espaços-t<strong>em</strong>po <strong>do</strong> Valplads, com o terreno <strong>do</strong> inimigo; desta forma, sua PRAÇA<br />

LIBERADA, seu castelo será inexpugnável. Por isto, toda PRAÇA EXTERIOR ESTÁ<br />

LIBERADA QUANDO FOI ARQUEMONIZADA com as runas não-criadas; elas destro<strong>em</strong> o<br />

t<strong>em</strong>poral e afirmam <strong>em</strong> seu interior um espaço at<strong>em</strong>poral, o INFINITO ATUAL, um t<strong>em</strong>po<br />

não-cria<strong>do</strong> livre das forças d<strong>em</strong>iúrgicas <strong>do</strong>s Arquétipos macrocósmicos, das egrégoras.<br />

O virya entende, por sua gnose interior, o poder da RUNA ODAL (a ODALA se forma<br />

com a dupla Runa Sieg), compreende que existe nela uma via secreta conduzente à<br />

Orig<strong>em</strong>. O virya sabe que está ante uma possibilidade real de libertação: sua<br />

ARQUÊMONA ODAL, runa limitante, porta um mistério, um segre<strong>do</strong> que deve ser<br />

revela<strong>do</strong>. O virya desperto descobre que sua Runa Odal se compl<strong>em</strong>enta com a Runa Tyr,<br />

integran<strong>do</strong> ambas a TIRODAL. O Guerreiro Sábio sente <strong>em</strong> seu sangue sua TIRODAL,<br />

mas deve tomar uma decisão noológica: afirma<strong>do</strong> no cerco TIRODAL, t<strong>em</strong> que ver a<br />

PONTE CONDUZENTE à Runa TYR para ascender ao kairos da conduzente RUNA<br />

TIRODAL DA VITÓRIA. Dev<strong>em</strong>os esclarecer: uma realidade é reconhecer<br />

s<strong>em</strong>anticamente a S<strong>em</strong>iótica estrutural da TIRODAL e outra realidade diferente é viver no<br />

sangue a Noologia Rúnica da Runa TIRODAL.<br />

OS SIDDHAS AFIRMAM: O VIRYA SE SITUA DENTRO DA RUNA ODAL E FECHA<br />

SUA ARQUÊMONA RUNICAMENTE COM A RUNA SIEG. ESTÁ PROTEGIDO DENTRO<br />

DE SEU OPPIDUM ODAL E ASCENDE À SUA GNOSE GUERREIRA.<br />

O VIRYA DENTRO DA RUNA ODAL DEVERÁ VISUALIZAR O PONTO DO<br />

VÉRTICE DO ÂNGULO RETO DE SUAS MURALHAS INVISÍVEIS DO PERÍMETRO DA<br />

180


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

RUNA ODAL QUE SE VINCULA OU CONECTA COM A RUNA NÃO-CRIADA TYR, PARA<br />

ISTO, DEVE ELEVAR A RUNA ODAL, QUE SE ACHA NO PLANO HORIZONTAL, A SUA<br />

MÁXIMA PERPENDICULARIDADE NOOLÓGICA, TAL VERTICALIDADE RÚNICA LHE<br />

PERMITIRÁ VISUALIZAR A PONTE CONECTIVA CONDUZENTE À RUNA TYR, COM A<br />

QUAL SE CONSTRÓI, POR UNIÃO ENTRE AMBAS, A SAGRADA TIRODAL.<br />

Explicar<strong>em</strong>os este segre<strong>do</strong> tratan<strong>do</strong> de levar ao virya a sua compreensão, porque é<br />

parte fundamental da Segunda Iniciação Hiperbórea. Para isto localizar<strong>em</strong>os esta análise<br />

na figura acima, o mesmo lhe permitirá compreender o que tratar<strong>em</strong>os de instruir ao<br />

Inicia<strong>do</strong> Hiperbóreo. A visão horizontal, plana da Runa Odal, se deve à ação que<br />

desenvolve o sujeito consciente <strong>do</strong> Virya, tal construção s<strong>em</strong>iótica da morfologia estrutural<br />

da runa s<strong>em</strong>pre participa da m<strong>em</strong>ória arquetípica, por isto todas as FORMAS RÚNICAS<br />

SÃO ARQUETÍPICAS, mas não suas FORÇAS NÃO-CRIADAS que provém da<br />

IMANÊNCIA NOOLÓGICA DA RUNA. O virya, por mais que esteja dentro da Runa Odal,<br />

não verá a Runa Tyr, porque ainda t<strong>em</strong> incidência no Eu seu sujeito consciente. Ao<br />

plasmar a Runa Odal, esta protege ao virya, mas não o liberta; a razão disto se encontra<br />

na incidência de seu sujeito consciente na construção da runa, da s<strong>em</strong>iótica arquetípica de<br />

sua forma estrutural; Nimrod nos instrui sobre isto perfeitamente nos fundamentos. Isto se<br />

deve especificamente à ação construtiva que executa o EU verdadeiro <strong>do</strong> SIGNO RÚNICO<br />

com as matrizes ônticas <strong>do</strong> sujeito consciente; somente é resigna<strong>do</strong> noologicamente o<br />

sujeito consciente e sua s<strong>em</strong>iótica arquetípica na Segunda Iniciação Hiperbórea. Por mais<br />

que o EU esteja isola<strong>do</strong>, o sujeito consciente ainda participa das estruturas macrocósmicas<br />

<strong>do</strong> D<strong>em</strong>iurgo, da t<strong>em</strong>poralidade e <strong>do</strong> senti<strong>do</strong> linear horizontal <strong>do</strong> espaço-t<strong>em</strong>po<br />

transcendente <strong>do</strong> D<strong>em</strong>iurgo. Unicamente poderá o virya (dentro da ODAL) visualizar a<br />

Runa Tyr e a TIRODAL, se o virya t<strong>em</strong> a vontade suficiente para ELEVAR a Runa Odal,<br />

adquirin<strong>do</strong> a runa VERTICALIDADE. Esta ação saca a runa da t<strong>em</strong>poralidade e <strong>do</strong> senti<strong>do</strong><br />

linear <strong>do</strong> t<strong>em</strong>po, de sua arquetípica forma criada ao ORIENTÁ-LA<br />

PERPERNTICULARMENTE, quer dizer, ao elevá-la, o que a localiza <strong>em</strong> um espaço de<br />

significação transversal, obten<strong>do</strong> a RUNA ODAL, uma COINCIDÊNCIA CARISMÁTICA<br />

181


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

COM A FORÇA NÃO-CRIADA DA RUNA TYR. Este mistério SE COMPREENDE<br />

TOTALMENTE NA SEGUNDA INICIAÇÃO HIPERBÓREA, quan<strong>do</strong> o virya <strong>do</strong>mina a alma,<br />

o sujeito consciente, e plasma no mesmo uma S<strong>em</strong>ântica noológica Hiperbórea baseada<br />

na Ética noológica, na s<strong>em</strong>iótica hiperbórea, ciência que lhe permite o <strong>do</strong>mínio das runas<br />

não-criadas. Esta ação HERÓICA somente é possível quan<strong>do</strong> o virya <strong>em</strong> sua Segunda<br />

Iniciação transmuta sua vontade <strong>em</strong> puro VALOR INFINITO, qualidade essencial que se<br />

requer para ser um Virya Berserkr e só o Virya com esta ética pode ganhar<br />

VERTICALIDADE o qual significa poder ELEVAR E SAIR RUNICAMENTE da ação <strong>do</strong><br />

t<strong>em</strong>po <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>. O virya, por mais que tenha a Primeira Iniciação e seu Eu esteja isola<strong>do</strong>,<br />

ainda não transmutou seus sujeitos anímicos, especialmente seu sujeito consciente; não<br />

t<strong>em</strong> o <strong>do</strong>mínio total e absoluto de seu microcosmo. Seu microcosmo segue preso nos<br />

desígnios <strong>do</strong> D<strong>em</strong>iurgo e viv<strong>em</strong> seus sujeitos presos na t<strong>em</strong>poralidade, na horizontalidade<br />

linear <strong>do</strong>s Arquétipos macrocósmicos, espaços de significação onde ainda seu<br />

microcosmo pode ser vítima <strong>do</strong>s Aspectos Amor, Beleza e Poder <strong>do</strong> D<strong>em</strong>iurgo. O virya<br />

dentro da Runa Odal fará uma referência, primeiro S<strong>em</strong>ântica e depois S<strong>em</strong>iótica, situan<strong>do</strong><br />

a runa dentro <strong>do</strong> espaço-t<strong>em</strong>po transcendente, quer dizer, na t<strong>em</strong>poralidade, e sab<strong>em</strong>os<br />

que nestes espaços lineares, horizontais, ainda se sofre da ação <strong>do</strong> inimigo (ver figura).<br />

Portanto, o virya está dentro da runa limitante ODAL, mas sua situação não mu<strong>do</strong>u, porque<br />

a ODAL ESTÁ POSICIONADA EM UM SENTIDO LINEAR, HORIZONTAL, na<br />

t<strong>em</strong>poralidade <strong>do</strong> sujeito consciente. Para modificar esta situação, o virya que compreende<br />

este mistério deve verticalizar a RUNA ODAL, para isto, apela a sua Vontade absoluta,<br />

poder com o qual elevará a Runa Odal, adquirin<strong>do</strong> VERTICALIDADE. Esta ação o ISOLA<br />

<strong>do</strong> t<strong>em</strong>po transcendente e o localiza de forma TRANSVERSAL ao senti<strong>do</strong> linear <strong>do</strong> t<strong>em</strong>po<br />

transcendente. Esta perspectiva transversal eleva sua gnose interior, cerca seu Eu, o isola<br />

<strong>do</strong> sujeito consciente, posição gnóstica interior que lhe permite ver <strong>em</strong> sua Runa Odal a<br />

Runa Tyr. O guerreiro ao elevar sua runa eleva sua gnose interior, e compreende que<br />

ambas as runas se compl<strong>em</strong>entam noologicamente, porque a Runa Tyr, AO SER UMA<br />

RUNA NÃO-CRIADA, está fora da t<strong>em</strong>poralidade, e somente se sente sua força quan<strong>do</strong><br />

localizamos a nossa ODAL fora da t<strong>em</strong>poralidade. A ODAL, runa protetora, situada<br />

transversalmente ao t<strong>em</strong>po transcendente adquire verticalidade, e seus espaços se tornam<br />

at<strong>em</strong>porais (a quadrangularidade da esfera de sombra se dissolve na angularidade da<br />

Runa Odal, esclarecen<strong>do</strong>-se a esfera de sombra, resignan<strong>do</strong> com vontade o virya, o<br />

inconsciente) quan<strong>do</strong> se compl<strong>em</strong>entam. Livre <strong>do</strong> t<strong>em</strong>po e de seus espaços arquetípicos,<br />

das linguagens culturais que nos espreitam, dentro da arquêmona ODAL, pode inferir a via<br />

secreta à Runa TYR (Escada Caracol), PONTO NÃO-CRIADO, vértice <strong>do</strong> ÂNGULO RETO<br />

onde se acopla à Runa Odal, vínculo que afirma no cerco ODAL a força e o poder da nãocriada<br />

runa TYR. O Virya Berserkr dentro da runa e fora <strong>do</strong> t<strong>em</strong>po transcendente<br />

VISUALIZA A RUNA NÃO-CRIADA TYR E COMPREENDE A SAGRADA TIRODAL EM<br />

TODA SUA MANIFESTAÇÃO NOOLÓGICA.<br />

182


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

COM TIRODINGUIBURR, TRIDENTE DE NETUNO (RUNA GIBUR), INGRESSA O<br />

VIRYA À RUNA ODAL; EM SUA GNOSE INTERIOR ISOLA O EU NO CERCO ODAL. A<br />

RUNA PROTETORA ODAL ADQUIRE VERTICALIDADE NOOLÓGICA E SE<br />

COMPLEMENTA COM A NÃO-CRIADA RUNA TYR. SE FUNDEM AMBAS AS RUNAS<br />

COMPLEMENTANDO-SE NA SAGRADA TIRODAL. O VIRYA GIRA SEU TRIDENTE E<br />

SE INVESTE NA ESPADA DE WOTAN, TRANSFORMANDO-SE EM CAVALEIRO<br />

TIRODAL. AO ELEVAR-SE, ADQUIRINDO VERTICALIDADE COM A ESPADA DE<br />

WOTAN, A SAGRADA TIRODAL SE TRANSMUTA NA GUERREIRA TIRODAL DA<br />

VITÓRIA, RUNA ETERNA CONDUZENTE À ETERNA RUNA HAGAL, ESFERA EHRE, O<br />

VIRYA É UM SIDDHA.<br />

183


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

Nesta figura se representa uma analogia entre a SABEDORIA LÍTICA <strong>do</strong>s<br />

CASTELOS, das construções de Praças ou Castrum, das RUNAS NÃO-CRIADAS e sua<br />

relação INICIÁTICA COM O VIRYA BERSERKR.<br />

Os CASTELOS E SUAS TORRES portam o SIGNO DA ORIGEM, pod<strong>em</strong>os assim<br />

fazer uma analogia entre a Sagrada TIRODAL, os CASTELOS e o VIRYA INICIADO<br />

TIRODAL. Indubitavelmente, não pode existir um castelo s<strong>em</strong> suas MURALHAS e suas<br />

TORRES, porque as MURALHAS lhe permit<strong>em</strong> PROTEGER-SE e fazer-se INVISÍVEL e as<br />

TORRES permite ao Virya ASCENDER À SUA MÁXIMA VERTICALIDADE NOOLÓGICA a<br />

partir <strong>do</strong> qual pode ter uma REFERÊNCIA INFINITA DA ORIGEM (toda TORRE porta o<br />

mistério da Escada Caracol, e se constrói sobre elas). A partir de suas TORRES, os<br />

cavaleiros têm uma visão <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> exterior, <strong>do</strong> terreno <strong>do</strong> Valplads, <strong>do</strong> inimigo. A<br />

TORRE, a construção mais alta <strong>do</strong> resto <strong>do</strong> conjunto, lhe dá a máxima visão <strong>do</strong> terreno<br />

que rodeia a construção, por isto, é o ponto mais alto e representa a MÁXIMA<br />

EXPRESSÃO ESTRATÉGICA, o VALOR INFINITO, a presença <strong>do</strong> SELBST.<br />

Analogamente, representa este mistério o PONTO TAU, a coluna, torre por onde o Virya<br />

Berserkr ascende por sua Escada Caracol ao ponto interior mais aproxima<strong>do</strong> à visão <strong>do</strong><br />

Selbst e da Orig<strong>em</strong>; orientação estratégica que lhe dá o FUROR BERSERKR e o VRIL,<br />

para decididamente busca sua libertação. De tal maneira, estas construções, os<br />

184


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

CASTELOS ou CASTRUM exteriores, eram análogos aos OPPIDUM interiores, espaço<br />

fortifica<strong>do</strong> onde se faz forte o Eu verdadeiro. Por isto, existe uma correspondência análoga<br />

entre ambas as construções: ambas se realizam fortifican<strong>do</strong> primeiro suas muralhas e<br />

construin<strong>do</strong> sobre sua Praça as TORRES; análogo a isto, é a construção interna da<br />

Sagrada TIRODAL.<br />

A estrutura fortificada <strong>do</strong> CASTELO HIPERBÓREO é análoga à RUNA ODAL, e as<br />

TORRES DOS CASTELOS são análogas a não-criada runa TYR.<br />

Para ex<strong>em</strong>plificar isto, dir<strong>em</strong>os: quan<strong>do</strong> o virya medita dentro de sua Runa Odal, ele<br />

se situa na runa e se posiciona no PONTO TAU. O virya, ao meditar, estrutura a runa <strong>em</strong><br />

sua tela ôntica e constrói sua morfologia S<strong>em</strong>iótica com seu sujeito consciente, o qual<br />

plasmará a runa s<strong>em</strong>ioticamente, localizan<strong>do</strong> o signo rúnico na t<strong>em</strong>poralidade <strong>do</strong> sujeito<br />

consciente, <strong>em</strong> uma linguag<strong>em</strong> horizontal. Nesta situação, o virya, meditan<strong>do</strong> dentro de<br />

sua Runa Odal, se visualiza centra<strong>do</strong> no interior <strong>do</strong> signo. O virya, se b<strong>em</strong> que está<br />

isola<strong>do</strong>, protegi<strong>do</strong> dentro da imanência noológica da runa, ela está sujeita a t<strong>em</strong>poralidade<br />

pela ação <strong>do</strong> sujeito consciente. Nessa situação, o virya dentro da limitante Runa Odal,<br />

não poderá visualizar a Runa Tyr. Para poder compreender a runa de seu kairos, é<br />

fundamental ver dentro da ODAL o vértice <strong>do</strong> ângulo reto, que é o ponto conduzente à<br />

Runa Tyr; somente assim compreenderá a TIRODAL. Isto requer uma condição VOLITIVA<br />

proveniente <strong>do</strong> EU VERDADEIRO, esta situação lhe ortoga o poder para modificar o<br />

espaço de significação de sua runa, extrain<strong>do</strong>-a da t<strong>em</strong>poralidade imanente <strong>do</strong> t<strong>em</strong>po<br />

transcendente <strong>do</strong> sujeito consciente. Isto lhe permitirá modificar a S<strong>em</strong>iótica rúnica,<br />

transladan<strong>do</strong>-a a um espaço de significação TRANSVERSAL, espaço de significação onde<br />

reside o Eu verdadeiro. A partir desta perspectiva noológica, ele sentirá a força noológica,<br />

o poder que está por trás da S<strong>em</strong>iótica da Runa Odal, sentirá com o Eu, com seu sangue<br />

puro, a verdade não-criada da runa criada. O signo rúnico é extraí<strong>do</strong> da imanência <strong>do</strong><br />

sujeito consciente, ali, Livre <strong>do</strong>s Arquétipos macrocósmicos, participa da imanência<br />

noológica infinita proveniente <strong>do</strong> poder que <strong>em</strong>ana <strong>do</strong> NÃO-CRIADO; imanência noológica<br />

que é parte da Mística <strong>do</strong> Paráclito, da Virg<strong>em</strong> de Agartha e <strong>do</strong> carisma <strong>do</strong>s Siddhas Leais.<br />

A Mística proveniente <strong>do</strong> Paráclito o nutre da energia potencial da Runa Tyr, o virya<br />

começa a sentir o EU INFINITO, o poder de seu Valor infinito, <strong>do</strong> VRIL. O Eu <strong>do</strong> virya<br />

utilizará o VRIL, o qual lhe dará maior força à sua vontade noológica para transmutar a<br />

vontade <strong>em</strong> PURO VALOR. Esta maior força volitiva <strong>em</strong> seu Eu, permitirá mover e<br />

transladar a Runa TIRODAL <strong>do</strong> t<strong>em</strong>poral ao at<strong>em</strong>poral, de uma runa protetora a uma runa<br />

conduzente. Esta ação permite anular o sujeito consciente, sua psicologia perde potência,<br />

coincidin<strong>do</strong> o Eu <strong>do</strong> virya com o poder infinito da Runa Tyr. Meditan<strong>do</strong> com sua ODAL<br />

situada na perpendicularidade, o virya pode orientar-se noologicamente e poderá ver a<br />

verticalidade da Runa Tyr; portanto, poderá ver à TIRODAL. O VIRYA, QUANDO<br />

VISUALIZA A TYR DA TIRODAL, CONVERTE SUA VONTADE EM PURO VALOR E<br />

CONSEGUE A SEGUNDA INICIAÇÃO HIPERBÓREA. Esta técnica noológica é a<br />

operação que permite ao virya compreender, definitivamente, que ele é agora PURO<br />

VALOR, e t<strong>em</strong> <strong>em</strong> seu poder as armas para transmutar a runa limitante TIRODAL <strong>em</strong> uma<br />

185


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

runa totalmente conduzente, guerreira, a TIRODAL DA VITÓRIA, runa que lhe permitirá<br />

marchar valent<strong>em</strong>ente à sua libertação.<br />

O guerreiro afirma a Runa TIRODAL e compreende que esta runa se transforma na<br />

conduzente TIRODAL DA VITÓRIA, sua Vontade absoluta se transforma <strong>em</strong> puro Valor<br />

infinito; e Eu verdadeiro no EU INFINITO, adquire os poderes das runas infinitas,<br />

faculdades que se requer<strong>em</strong> para conseguir sua libertação. O Virya Inicia<strong>do</strong> Berserkr<br />

possui valor e uma atitude heróica. Este valor transforma sua Runa TIRODAL limitante e<br />

protetora, <strong>em</strong> uma runa notadamente conduzente, guerreira. A RUNA TIRODAL se<br />

transmutou na TIRODAL DA VITÓRIA. O Virya Cavaleiro Tirodal t<strong>em</strong>, <strong>em</strong> sua vontade, o<br />

valor absoluto que o transporta diretamente através da Runa Tyr a uma escada Caracol, a<br />

uma ponte conduzente estendida desde a Orig<strong>em</strong> pelos Siddhas de Agartha. Nesta ponte<br />

ou Escada Infinita instituída pelos Siddhas de Agartha, se acha o mistério da não-criada<br />

runa HAGAL.<br />

Desde a HAGAL, se projeta o ponto infinito que se une ao último degrau da Escada<br />

Caracol da runa conduzente TIRODAL DA VITÓRIA. O virya, ao decidir sair de sua runa<br />

limitante ODAL, abre a porta, o vértice <strong>do</strong> ângulo reto que une a Runa Odal com a Runa<br />

Tyr, ascende à ponte conduzente TYR da Runa TIRODAL DA VITÓRIA. AO SAIR DE SUA<br />

RUNA LIMITANTE, DE SEU CERCO PROTETOR, O OLHAR DA CRIAÇÃO ESTÁ SOBRE<br />

ELE, OS SIDDHAS TRAIDORES TRATARÃO DE DETER SUA MARCHA. Este ato de<br />

Valor infinito é a máxima ousadia de um Virya Berserkr, ele dá o ex<strong>em</strong>plo a seus<br />

camaradas, e esta ação de guerra pode ser imitada. Por isto, os inimigos <strong>do</strong> Espírito, os<br />

que afirmam seu cativeiro no Mun<strong>do</strong> da Dor, tratarão de que o guerreiro retorne à sua runa<br />

limitante, mas o virya jamais deve fazer este ato. Uma vez que o Guerreiro Inicia<strong>do</strong><br />

Hiperbóreo decidiu tomar o céu de assalto, ele deve saber que não pode retornar, porque<br />

sua runa limitante, uma vez que foi aban<strong>do</strong>nada, já não o protegerá de seus inimigos; se o<br />

faz, cairá à mercê de seus inimigos e eles serão impie<strong>do</strong>sos com o virya que se revelou a<br />

ord<strong>em</strong> microcósmica e macrocósmica, à vontade <strong>do</strong>s Siddhas Trai<strong>do</strong>res, os D<strong>em</strong>ônios da<br />

Kalachakra.<br />

Grande é a regozijo, a alegria que se desencadeia <strong>em</strong> nossos camaradas os<br />

SIDDHAS LEAIS, quan<strong>do</strong> eles vê<strong>em</strong> desde o não-cria<strong>do</strong>, o eterno, que se construiu uma<br />

nova ponte (Escada Caracol dentro da Runa Odal, Escada Infinita dentro da Runa Tyr) que<br />

se une à Escada Infinita estendida pelos Siddhas Leais desde Vênus. Escada que s<strong>em</strong>pre<br />

está estendida desde o não-cria<strong>do</strong> e SUSTENTADA PELA VONTADE PERMANENTE<br />

DOS SIDDHAS DE AGARTHA. Eles vê<strong>em</strong> que a runa limitante TIRODAL se transformou<br />

na conduzente TIRODAL DA VITÓRIA, runa guerreira que possui o poder de transladar ao<br />

virya com suas forças à Orig<strong>em</strong>, que permite ao guerreiro VOAR como um OVNI e cruzar o<br />

abismo aterroriza<strong>do</strong>r que o separa <strong>do</strong> SELBST.<br />

Os Siddhas Leais visualizam que se vão unin<strong>do</strong> os extr<strong>em</strong>os das duas Escadas,<br />

Caracol e Infinita; nossos camaradas compreend<strong>em</strong> que um ousa<strong>do</strong> Guerreiro Sábio<br />

Hiperbóreo se atreverá a dar o grande passo, intentará arriscar a tu<strong>do</strong> para conseguir sua<br />

libertação e poder ser livre na ORIGEM. Este virya, HERÓI entre os HERÓIS, se consegue<br />

186


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

transpor o Labirinto <strong>do</strong> Terror, esse abismo astral que o separa de Agartha, poderá receber<br />

a Terceira Iniciação Hiperbórea que o transforma <strong>em</strong> SIDDHA BERSERKR. Nossos<br />

camaradas começam a encorajar, a estimular ao VIRYA BERSERKR para que<br />

rapidamente, ousadamente, corajosamente, possa percorrer o caminho metafísico que<br />

separa o cria<strong>do</strong> <strong>do</strong> não-cria<strong>do</strong>, o encorajam a ser heróico, a realizar este ato total de<br />

guerra que o <strong>do</strong>tará de um Valor infinito, que desperta to<strong>do</strong> o poder de seu Vril.<br />

O Vril é a força não-criada que o torna não-cria<strong>do</strong>, invencível, um Deus<br />

<strong>do</strong> Incognoscível.<br />

O Inicia<strong>do</strong> Hiperbóreo, Virya Berserkr, com seu Vril, força a porta limitante, rompe o<br />

selo e com vontade e valor rasga o vértice <strong>do</strong> Ângulo Reto, abre a porta ao corre<strong>do</strong>r da<br />

runa conduzente TYR; mas este corre<strong>do</strong>r não é simples de percorrer, porque o camarada,<br />

ao ingressar a uma runa conduzente que o leva à ORIGEM, AGORA ESTÁ SÓ. O<br />

guerreiro, ao sair da sua Runa Odal (da Runa TIRODAL DA VITÓRIA) e ascender ao<br />

corre<strong>do</strong>r da RUNA TYR, visualiza a sua frente um espaço incomensurável de NEGRURA<br />

INFINITA, o labirinto astral que se apresenta como um abismo de negrura infinita. O virya<br />

somente percebe a sua frente um corre<strong>do</strong>r, um espaço limita<strong>do</strong> que é sua ponte<br />

conduzente, sua Escada Infinita, sua ponte TYR. Ele subiu por sua Escada Caracol da<br />

Runa Odal, e no último degrau coincide com o primeiro degrau da Escada Infinita da Runa<br />

Tyr; vislumbra o corre<strong>do</strong>r da PONTE INFINITA, compreende que o mesmo é similar a uma<br />

ponte suspensa, um ponto que não t<strong>em</strong> paredes limitantes. Na realidade, suas paredes,<br />

seus muros limitantes são a obscuridade, a negrura infinita que provém desse tenebroso<br />

abismo astral. Este PONTHOS INCRIADO, afirma<strong>do</strong> pela vontade <strong>do</strong> Virya Berserkr e<br />

sustenta<strong>do</strong> a partir de Agartha pelos Siddhas Leais, é uma construção estendida sobre o<br />

nada astral, sobre o inconsciente macrocósmico, sobre um espaço <strong>do</strong> inimigo; e o virya<br />

com o brilho de seu SANGUE PURO, de seu valor, o deverá cruzar, percorrer, se pretende<br />

sua libertação. Somente se percebe ao final <strong>do</strong> mesmo um flash, um brilho proveniente <strong>do</strong><br />

mais recôndito <strong>do</strong> horizonte desse espaço da criação. Flash de luz não-criada que provém<br />

<strong>do</strong> olhar <strong>do</strong>s Deuses Leais, de nossos camaradas; brilho que é um RAIO VERDE DE LUZ<br />

NÃO-CRIADA, que desde a ORIGEM o encorajam e lhe indicam o caminho a seguir.<br />

Nossos camaradas eternos, a partir <strong>do</strong> não-cria<strong>do</strong> estend<strong>em</strong> a Escada Infinita (TYR da<br />

HAGAL), e o guerreiro pode ver como sua Escada Infinita se une <strong>em</strong> seu último degrau à<br />

Escada Infinita estendida desde Vênus por seus camaradas. O Virya Berserkr começa a<br />

sentir <strong>em</strong> seu sangue o VRIL EMERGENTE DE SEU ÊNTASE RÚNICO; seu coração de<br />

GELO e seu sangue de FOGO despertam seu furor, fúria interior que o <strong>do</strong>ta <strong>do</strong> maior<br />

valor. O CAVALEIRO TIRODAL, VIRYA BERSERKR, deve tomar a decisão: retornar a sua<br />

RUNA LIMITANTE ou percorrer ousadamente, valent<strong>em</strong>ente a RUNA CONDUZENTE TYR<br />

QUE O LEVA À ORIGEM. Cruzar esta ponte significa atravessar um ABISMO<br />

aterroriza<strong>do</strong>r, onde o pânico e o terror buscarão apoderar-se <strong>do</strong> virya, e só de olhar a<br />

negrura infinita, se sente o me<strong>do</strong>, mas o Vril é mais forte. Esse flash de luz verde nãocriada<br />

no outro extr<strong>em</strong>o <strong>do</strong> abismo o estimula, o encoraja a cruzar, a tomar decididamente<br />

o caminho, a via conduzente, e percorrer a ponte até sua libertação. Por mais estreita que<br />

pareça essa ponte, esse corre<strong>do</strong>r, o Virya Inicia<strong>do</strong> Hiperbóreo sente <strong>em</strong> seu Furor Berserkr<br />

187


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

um Canto de Heroísmo que o infunde um VALOR INFINITO, e essa negrura que se acha<br />

por to<strong>do</strong>s os la<strong>do</strong>s, abismo aterroriza<strong>do</strong>r, é simplesmente um inimigo ao qual vencer. O<br />

virya sente <strong>em</strong> seu sangue esse poder, força que o <strong>em</strong>briaga, o arrebata e o incita ao<br />

combate, a sua libertação. Essa força é o ÊNTASE heróico no sangue <strong>do</strong> Guerreiro Sábio,<br />

seu VRIL que se sente no Eu Infinito. O VIRYA BERSERKR É GELO E FOGO. O VIRYA<br />

JÁ NÃO É MAIS HUMANO, É UM DEUS DA GUERRA.<br />

O Guerreiro Berserkr decide valent<strong>em</strong>ente como um guerreiro na batalha, cruzar o<br />

abismo infernal para enfrentar o inimigo <strong>do</strong> LABIRINTO, <strong>do</strong> ABISMO ASTRAL. Se não o<br />

faz, deverá esperar o fim da História. Os Deuses de Agatha afirmam que o virya que não<br />

toma as armas <strong>em</strong> suas mãos e decide sobre seu próprio destino, somente será um<br />

simples especta<strong>do</strong>r, porque unicamente os valentes terão direito a brandir a espada de<br />

Wotan e o tridente de Netuno; unicamente os mais ousa<strong>do</strong>s, esforça<strong>do</strong>s, os que tenham<br />

purifica<strong>do</strong> seu sangue, serão participantes da Batalha Final e chegarão à Vitória Final. Esta<br />

é a situação real <strong>do</strong> Virya Duplo Inicia<strong>do</strong>: ele t<strong>em</strong> <strong>em</strong> si mesmo a VONTADE e o VALOR<br />

para conseguir conduzir-se galhardamente ao encontro com seus camaradas. Os SIDDHA<br />

LEAIS, desde o outro extr<strong>em</strong>o da Escada Infinita, acenam, o indicam com a luz de seus<br />

Espíritos não-cria<strong>do</strong>s o caminho a seguir, o estimulam a TRIUNFAR. Esta ação provém de<br />

uma decisão puramente noológica, porque o camarada, ao sair da Runa Odal, de sua runa<br />

limitante que o protege <strong>do</strong>s ataques <strong>do</strong> Valplads, está totalmente só ante a morte, somente<br />

ele e a morte, ele e seu labirinto astral.<br />

O virya converti<strong>do</strong> <strong>em</strong> um BERSERKR se ergueu e decidiu tomar o céu de assalto.<br />

Assim como o Grande Nimrod, como o Às Wotan, deve ser o Virya Hiperbóreo se pretende<br />

superar a morte e os inimigos alia<strong>do</strong>s à morte, para ser livre na Orig<strong>em</strong> mais além da<br />

Morte. Tão grande é este virya pronto para qualquer coisa, ele é a manifestação da ação<br />

pura, absoluta, porque ao sair de seu castelo protetor, de suas ciclopes muralhas que o<br />

proteg<strong>em</strong> <strong>do</strong> que v<strong>em</strong> de fora, ao sair pelo vértice <strong>do</strong> Ângulo Reto de dentro para fora, sai<br />

arma<strong>do</strong> como um Guerreiro <strong>do</strong> Eterno; o eterno marcha galhar<strong>do</strong> até a eternidade.<br />

A TIRODALHAGAL: VITÓRIA<br />

A SABEDORIA HIPERBÓREA AFIRMA: A TIRODAL É UMA RUNA LIMITANTE<br />

QUE SE TRANSFORMA NA BELIGERANTE TIRODAL DA VITÓRIA, RUNA<br />

CONDUZENTE AO MISTÉRIO CONTIDO NA RUNA NÃO-CRIADA DESTE KAIROS DE<br />

HONRA, A TIRODALHAGAL. Unicamente o Duplo Inicia<strong>do</strong> Hiperbóreo compreende<br />

noologicamente este mistério, pode sentir <strong>em</strong> seu coração e sangue, o poder <strong>do</strong> GELO e<br />

<strong>do</strong> FOGO da Runa Hagal. Tratar<strong>em</strong>os de aproximar o virya desperto à compreensão <strong>do</strong><br />

mistério da TIRODALHAGAL, com a ciência da Pontônica noológica <strong>do</strong> Yoga Hiperbóreo.<br />

É indispensável para isto que se tenha concretiza<strong>do</strong> a transformação noológica de<br />

sua Vontade absoluta <strong>em</strong> puro Valor infinito, porque unicamente o Virya Guerreiro Sábio<br />

pode percorrer uma runa limitante, protetora, a uma runa conduzente, liberta<strong>do</strong>ra, adquirir<br />

seus poderes para tomar o céu de assalto. Somente o Inicia<strong>do</strong> Hiperbóreo t<strong>em</strong> o poder de<br />

ascender <strong>em</strong> sua Primeira Iniciação à Runa TIRODAL, e <strong>em</strong> sua Segunda Iniciação à<br />

188


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

TIRODAL DA VITÓRIA, Símbolo Eterno que transmuta o virya desperto <strong>em</strong> VIRYA<br />

INICIADO BERSERKR.<br />

É fundamental compreender esta transformação, modificação noológica dentro <strong>do</strong><br />

virya (Vontade absoluta <strong>em</strong> puro Valor infinito), porque ao mudar sua ação Ética<br />

(psicológica por noológica) se modifica a morfologia estrutural de sua runa, muda as<br />

formas retilíneas da Runa TIRODAL, adquirin<strong>do</strong> sua morfologia estrutural, a S<strong>em</strong>iótica<br />

contida na Runa TIRODAL DA VITÓRIA. Isto se deve à transformação interior <strong>do</strong> virya:<br />

seu Eu verdadeiro transforma sua Vontade absoluta <strong>em</strong> puro Valor infinito e adquire o<br />

poder de um Guerreiro Berserkr; sua força interior incorpora, pela êntase <strong>do</strong> Vril, a fúria<br />

germânica que possibilita sua libertação espiritual. Estas mudanças interiores, no virya,<br />

modificam a runa protetora TIRODAL na runa conduzente TIRODAL DA VITÓRIA.<br />

Exatamente igual acontece na conformação S<strong>em</strong>iótica <strong>do</strong> signo rúnico, se pode verificar,<br />

na realidade S<strong>em</strong>iótica da TIRODAL, uma só modificação radical. A mesma se aprecia<br />

especificamente na Runa Odal, a qual se modificou elevan<strong>do</strong>-se suas hastes <strong>em</strong> forma de<br />

ASAS, dan<strong>do</strong> a sensação morfológica de que é um signo que pode voar, e na realidade a<br />

Runa da VITÓRIA é como um OVNI que nos translada ao SELBST. O Virya Berserkr pode<br />

distinguir as características noológicas da morfologia estrutural da Runa TIRODAL DA<br />

VITÓRIA <strong>em</strong> sua Segunda Iniciação Hiperbórea. Esta Runa TIRODAL adquire na Runa<br />

TIRODAL DA VITÓRIA, as características <strong>do</strong> VIRYA BERSERKR, o qual situa o Eu<br />

verdadeiro no Eu Infinito, participan<strong>do</strong> o virya <strong>do</strong> pólo infinito. Afirma no virya o VRIL,<br />

definitivamente pode tomar as armas, o Tridente de Netuno (Vontade absoluta) e a espada<br />

de Wotan (Valor infinito) para marchar rapidamente até a ORIGEM. Esta posse, <strong>do</strong><br />

CAVALEIRO TIRODAL ARMADO, ten<strong>do</strong> suas armas <strong>em</strong> suas mãos, gera uma<br />

modificação INTERNA, produz uma alteração da atitude Ética que agora se torna<br />

selvag<strong>em</strong>, rude, feroz, se poderia dizer, totalmente belicosa e combativa.<br />

O virya arma<strong>do</strong> é um guerreiro hostil e seu furor vai aumentan<strong>do</strong>, igual a<br />

seu valor.<br />

Esta alteração é o produto de uma vontade transformada <strong>em</strong> puro valor, que faz ao<br />

virya duro como aço, ele é GELO e FOGO. Esta ação <strong>do</strong> EU, modifican<strong>do</strong> internamente<br />

suas qualidades noológicas, produz a mudança, a transformação na Runa TIRODAL. A<br />

gnose <strong>do</strong> Yoga Hiperbóreo afirma: é importante que o guerreiro, virya desperto, tome<br />

rapidamente suas armas, que o invest<strong>em</strong> no GUERREIRO decidi<strong>do</strong> a despertar ao<br />

despertar e converter a vontade <strong>em</strong> puro valor, porque somente elas lhe permitirão fazer<br />

real sua libertação. Quan<strong>do</strong> o virya se veste com suas armas, veste sua cota, sua malha,<br />

seu capacete, sua espada, seu tridente e seu escu<strong>do</strong>, o Inicia<strong>do</strong> é agora um Guerreiro<br />

Berserkr, ele t<strong>em</strong> o poder e o valor para concretizar sua libertação. Da mesma forma<br />

ocorre com a Runa TIRODAL: nesse preciso instante no qual se transforma o virya <strong>em</strong> um<br />

Cavaleiro da Guerra, simultaneamente, se vai transforman<strong>do</strong> a runa protetora TIRODAL<br />

<strong>em</strong> uma runa guerreira, a TIRODAL DA VITÓRIA.<br />

O VIRYA, AO PORTAR SUA VITÓRIA, COMPREENDE QUE NÃO ESTÁ SÓ,<br />

PORQUE TEM O PODER DA RUNA TIRODAL DA VITÓRIA. EM SEU INTERIOR, O<br />

189


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

GUERREIRO SENTE EM SEU SANGUE O FUROR BERSERKR, É DURO E FRIO COMO<br />

O GELO, E SEU OLHAR É DE FOGO, SUA VONTADE É PURO VALOR. O VIRYA<br />

ARMADO, COM SUAS RUNAS NÃO-CRIADAS, CONDUZENTES À ORIGEM, VÊ SUA<br />

META, INTUI NOOLOGICAMENTE SUA LIBERTAÇÃO E COMPREENDE QUE NADA<br />

NEM NINGUÉM O DETERÁ, ELE É, SUA VERADE E LIBERDADE.<br />

O virya, ao transpor o umbral, ao sair pelo vértice <strong>do</strong> Ângulo Reto que coincide com<br />

o PONTO TAU, vê o PONTHOS, a ponte que o separa da Orig<strong>em</strong>, percebe claramente<br />

que esse abismo representa o combate, a batalha na qual deverá triunfar. Abismo que<br />

parece ser infranqueável, inacessível, mas o virya venceu o t<strong>em</strong>or; e essa quimera,<br />

monstro aterroriza<strong>do</strong>r, Dragão com cabeças de serpente, é o inimigo ao qual deve vencer<br />

e dar morte. Inicialmente é ameaça<strong>do</strong>r e se manifesta como impossível de atravessar, de<br />

vencer, mas agora, ao estar o Virya Berserkr dentro de uma runa guerreira conduzente,<br />

arma<strong>do</strong> para a guerra, o virya t<strong>em</strong> <strong>em</strong> seu Espírito o valor heróico para conseguir sua<br />

libertação. Este abismo aterroriza<strong>do</strong>r é agora um simples obstáculo a mais que t<strong>em</strong> que<br />

vencer. O guerreiro investi<strong>do</strong> como Cavaleiro Berserkr, <strong>em</strong>punhan<strong>do</strong> suas armas,<br />

compreende que esse abismo, essa negrura que parecia infinita, se deve derrotar,<br />

derrubar; e ele, como líder <strong>em</strong> mil batalhas, que só sabe combater, guerrear, lutar por sua<br />

honra e sua liberdade, compreende que este mar infernal, criação de d<strong>em</strong>ônios, não o<br />

deterá. Nesta condição, o Guerreiro Sábio, o Inicia<strong>do</strong> Berserkr, se lança vertiginosamente<br />

sobre seus inimigos, brandin<strong>do</strong> suas armas; <strong>em</strong> seu escu<strong>do</strong>, <strong>em</strong> seu elmo, está grava<strong>do</strong> o<br />

SIGNO DA ORIGEM, possuin<strong>do</strong> <strong>em</strong> seu Espírito um furor, um valor que o faz invencível. O<br />

camarada, ao <strong>em</strong>preender o caminho conduzente à Orig<strong>em</strong>, pleno de êntase bélico, vê o<br />

corre<strong>do</strong>r de sua Runa Tyr, a Escada Infinita, o caminho que o separa, e compreende que<br />

nada o deterá.<br />

A roupag<strong>em</strong> investida o iniciou na arte da guerra, como hoplita espartano, legionário<br />

romano, guerreiro germânico, sente <strong>em</strong> seu sangue o poder liberta<strong>do</strong>r, <strong>em</strong> suas mãos<br />

estão suas armas e nelas sua libertação. O virya, <strong>em</strong> sua runa conduzente, t<strong>em</strong> o VALOR<br />

suficiente que aporta o Vril da runa guerreira TIRODAL DA VITÓRIA, para ser um HERÓI.<br />

O virya t<strong>em</strong> as armas, o poder, e isso lhe dá o valor, a decisão para percorrer este<br />

mistério, <strong>em</strong>preender esta batalha e conseguir a glória, a vitória. Ao tomar esta ação de<br />

guerra total, o virya, compreende interiormente que ele é diferente, que se transmutou; o<br />

virya é um GUERREIRO, sente <strong>em</strong> seu sangue a Mística <strong>do</strong> Paráclito, da Virg<strong>em</strong> de<br />

Agartha e <strong>do</strong>s Siddhas Leais. Eles, desde a Orig<strong>em</strong>, projetaram a ponte infinita, e sua<br />

Runa Tyr, Escada Infinita, se une com o raio de luz verde proveniente de Vênus, crian<strong>do</strong><br />

uma ponte, entre as Escadas Infinitas, pela qual o virya se situa na não-criada runa<br />

HAGAL, na porta de VÊNUS.<br />

A Runa Hagal é a runa <strong>do</strong> GELO e <strong>do</strong> FOGO (a estrela vespertina, o astro Vênus), é<br />

o signo não-cria<strong>do</strong> que nos indica a porta à VÊNUS; dela <strong>em</strong>ana o raio verde venusiano,<br />

luz não-criada que brilha eternamente no horizonte <strong>do</strong> EU INFINITO <strong>do</strong> Virya Berserkr. A<br />

HAGAL é a ponte eterna, o nexo ou ponto de união entre a Escada Caracol e a Infinita <strong>do</strong>s<br />

Viryas Berserkr e os Siddhas de Agartha. A unificação destas duas escadas infinitas se<br />

concretiza no OCTÁGONO TAU HAGAL. Entre as duas escadas, o extr<strong>em</strong>o ascendente,<br />

190


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

Escada Infinita da Runa Tyr (da TIRODAL DA VITÓRIA) e o extr<strong>em</strong>o da Escada Infinita da<br />

TYR (braço conduzente descendente desde o não-cria<strong>do</strong> da Runa Hagal), ponte estendida<br />

pelos Siddhas de Agartha, se cria entre ambas as runas não-criadas, o OCTÁGONO TAU<br />

da TIRODALHAGAL. Neste trânsito conduzente, esse corre<strong>do</strong>r, o virya vê, observa que ao<br />

final se unifica o Vril da Runa Tyr da TIRODAL DA VITÓRIA, com o brilho, o raio verde de<br />

luz não-criada proveniente da Runa Tyr, da não-criada HAGAL <strong>do</strong>s Siddhas de Agartha. O<br />

virya saber que a distância entre o Selbst, o Eu Infinito e a Orig<strong>em</strong> é uma realidade<br />

possível de se percorrer. O Virya Berserkr percorre este caminho conduzente pleno de<br />

perigo; a cada passo que dá, nesse terrível corre<strong>do</strong>r da Morte “Branca”, ele t<strong>em</strong> que<br />

brandir suas armas, rugir cada vez mais forte, esgrimir maior valor. Este caminho direto à<br />

luz não-criada HAGAL, à medida que se transita, <strong>em</strong> cada passo que se dá, que se<br />

caminha por esse abismo infernal, se ganha valor, e o mar perde sua influência, seu poder<br />

aterroriza<strong>do</strong>r se vai dissolven<strong>do</strong>. Os inimigos por trás das formas, ocultas na negrura<br />

infinita, mostram seus símbolos sagra<strong>do</strong>s (luz arquetípica, branca, espiralada, e o Canto<br />

<strong>do</strong>s Siddhas Trai<strong>do</strong>res), mas o furor <strong>do</strong> Virya Berserkr lhes causa terror, pânico, espanto, e<br />

cheios de horror se vão distancian<strong>do</strong>, viran<strong>do</strong> seus rostos ante o Signo da Orig<strong>em</strong> que<br />

porta <strong>em</strong> seu sangue o Guerreiro Hiperbóreo. Essa luz não-criada que brilha na Orig<strong>em</strong>,<br />

no extr<strong>em</strong>o da ponta infinita, também está <strong>em</strong> seu peito, <strong>em</strong> seu êntase espiritual,<br />

incrustada, cravada <strong>em</strong> sua cota, <strong>em</strong> seu capacete e seu escu<strong>do</strong>, é a Runa Hagal. O<br />

Gladia<strong>do</strong>r, o Hoplita, o Guerreiro Virya Berserkr, agora Duplo Inicia<strong>do</strong> Berserkr, porta furos,<br />

sua vontade é puro VALOR, o Vril <strong>em</strong> seu sangue é um brilho que cega, que faz com que<br />

os rostos <strong>do</strong>s trai<strong>do</strong>res vir<strong>em</strong>, que propicia sua fuga ou morte. À medida que se aproxima<br />

da runa não-criada HAGAL, se aproxima da Orig<strong>em</strong>, ele vai se transforman<strong>do</strong> <strong>em</strong> uma<br />

VITÓRIA.<br />

É seu VALOR somente FUROR, é TIRODALHAGAL.<br />

Sua arma mais poderosa é sua VONTADE transformada <strong>em</strong> puro VALOR. Nele<br />

estão suas runas noológicas, não-criadas, no VALOR ESTÁ SEU FUROR, e no VRIL de<br />

seu FUROR, sua LIBERTAÇÃO. Elas se manifestam <strong>em</strong> suas mãos, são raios que<br />

espantam aos d<strong>em</strong>ônios e a suas formas criadas; suas armadilhas que tratam de deter o<br />

deslocamento, se dissipam, desaparec<strong>em</strong>, e o Guerreiro Inicia<strong>do</strong> Berserkr, como um<br />

Espírito puro, cruza, supera, atravessa triunfante a ponte ao não-cria<strong>do</strong>, à Orig<strong>em</strong>. Ali, <strong>do</strong><br />

outro la<strong>do</strong>, no outro extr<strong>em</strong>o estão seus camaradas, o virya cruza heroicamente a ponte;<br />

<strong>em</strong> seu peito brilha o SIGNO DA ORIGEM, signo eterno, runa não-criada que lhe dá a sua<br />

VITÓRIA. O virya, agora Siddha Berserkr, se une no OCTÁGONO TAU da HAGAL<br />

jubilosamente <strong>em</strong> um abraço eterno com seus camaradas, que o receb<strong>em</strong>, o estreitam<br />

entre to<strong>do</strong>s, o levantam, com seus rostos plenos de alegria <strong>do</strong> Espírito, o alçam ao ar,<br />

alegran<strong>do</strong>-se com hurras pelo seu triunfo, sua VITÓRIA. Eles sab<strong>em</strong> que recuperaram um<br />

Guerreiro Berserkr, agora Siddha Berserkr, um novo camarada se incorporou às fileiras<br />

<strong>do</strong>s Deuses Não-Cria<strong>do</strong>s, aos Guerreiros de Agartha. Recebi<strong>do</strong> por seus iguais, ele é<br />

agora um Siddha Berserkr, pleno de VONTADE, VALOR E VITÓRIA.<br />

VVV<br />

191


Os VVV representam as qualidades noológicas <strong>do</strong> virya: na Primeira Iniciação,<br />

VONTADE; na Segunda, VALOR; e na Terceira, VITÓRIA. Estas qualidades integradas<br />

entre si formam a TIRODAL DA VITÓRIA.<br />

www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

A TIRODAL DA VITÓRIA DO VIRYA BERSERKR<br />

192


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

A TIRODAL DO VIRYA INICIADO HIPERBÓREO<br />

193


A RUNA HAGAL E O CENTRO VRIL, OCTÁGONO TAU DO SIDDHA BERSERKR<br />

Vontade<br />

Valor<br />

Vitória<br />

VVV<br />

www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

194


QUARTA PARTE: O DRAGÃO E SUAS SERPENTES<br />

Mensag<strong>em</strong> Final<br />

OS CAVALEIROS DA ORDEM TIRODAL DA AMÉRICA E ESPANHA TEM HOJE<br />

EM SEU PODER A SABEDORIA HIPERBÓREA E A CIÊNCIA RÚNICA DO YOGA<br />

MARCIAL HIPERBÓREO. EM SUA PRAÇA LIBERADA, ARQUÊMONA INICIÁTICA<br />

CABEÇA ROMANA TIRODAL DE CÓRDOBA, SE INSTRUIRÁ ESTA SABEDORIA A<br />

TODOS OS OS VIRYAS DO MUNDO QUE SINTAM EM SEU SANGUE O GRITO DE<br />

GUERRA DOS SIDDHAS DE AGARTHA.<br />

CLA-MORT<br />

VONTADE, VALOR E VITÓRIA<br />

www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

195


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

O DRAGÃO E SUAS TRÊS CABEÇAS<br />

AS ENTELÉQUIAS DAS MACROESTRUTURAS<br />

A TRAIÇÃO BRANCA<br />

Este t<strong>em</strong>a está relaciona<strong>do</strong> a um desenvolvimento sobre um segre<strong>do</strong> b<strong>em</strong> oculto<br />

conti<strong>do</strong> na chave Kalachakra, estu<strong>do</strong> necessário aos fins estratégicos; mistério somente<br />

compreendi<strong>do</strong> pelos Inicia<strong>do</strong>s Hiperbóreos. Este conhecimento t<strong>em</strong> como missão levar ao<br />

virya à compreensão <strong>do</strong> mistério estrutura<strong>do</strong> sobre as enteléquias das macroestruturas ou<br />

superestruturas culturais <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>.<br />

Várias mitologias nomeiam a este ser mitológico: “O Dragão” (<strong>do</strong> latim “Draco”, e<br />

este <strong>do</strong> idioma grego δρακον, “drakon”, ‘víbora’ ou ‘serpente’). É um animal mitológico que<br />

aparece <strong>em</strong> diversas formas <strong>em</strong> várias culturas de to<strong>do</strong> o mun<strong>do</strong>, com diferentes<br />

simbolismos associa<strong>do</strong>s.<br />

Explicação <strong>do</strong> mito: se afirmou que os dragões realmente existiram, basean<strong>do</strong>-se <strong>em</strong><br />

que cada cultura falou destas criaturas desde muito antes de ter<strong>em</strong> comunicação entre si.<br />

Contu<strong>do</strong>, o fato de que existam fósseis de dinossauros <strong>em</strong> to<strong>do</strong> o mun<strong>do</strong> pode ser uma<br />

explicação confiável para entender esse fenômeno.<br />

Aqui se fala de serpentes, não de dragões:<br />

Foi venerada na antiguidade por to<strong>do</strong>s os povos <strong>do</strong> Pacto Cultural, desde o egípcio,<br />

passan<strong>do</strong> pelos in<strong>do</strong>stânicos e as antigas civilizações astecas: a serpente é sua imag<strong>em</strong>,<br />

seu SÍMBOLO SAGRADO; serpentes que levavam <strong>em</strong> sua coroa os faraós, sacer<strong>do</strong>tes <strong>do</strong><br />

Pacto Cultural que representavam a mais alta hierarquia dentro da cultura egípcia.<br />

O Dragão, porta <strong>em</strong> sua <strong>em</strong>bl<strong>em</strong>ática figura os signos de um ser mítico de orig<strong>em</strong><br />

divina com poderes transcendentes; símbolo sagra<strong>do</strong> cujo mito sustenta a verdade<br />

metafísica <strong>do</strong>s Siddhas Trai<strong>do</strong>res de Chang Shambalá e <strong>do</strong> D<strong>em</strong>iurgo O Uno. Segun<strong>do</strong> o<br />

relevo mitológico é benéfico ou maléfico, e pod<strong>em</strong>os encontrar seus mitos nas mais<br />

diversas mitologias, desde o Oriente até o Ocidente. Para a Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea, o<br />

Dragão é a representação alegórica mítica <strong>do</strong>s Siddhas, <strong>do</strong>s Deuses; é uma manifestação<br />

mitológica das qualidades divinas. Mas a figura <strong>do</strong> Dragão que analisamos está contida<br />

dentro <strong>do</strong> mito s<strong>em</strong>ítico judaico-cristão, conti<strong>do</strong> no Apocalipse onde o Dragão Escarlate<br />

porta sete cabeças e dez chifres. Desde então, esta figura na Bíblia está projetada sobre o<br />

poder que ostentava <strong>em</strong> sua época a Roma Imperial, e esta mítica figura é transferida<br />

pelos sacer<strong>do</strong>tes Golen judaico-cristãos à <strong>em</strong>bl<strong>em</strong>ática cidade <strong>do</strong>s Heróis, a ROMA DOS<br />

AUGUSTOS, <strong>do</strong>s Pontífices Hiperbóreos. A verdade é exatamente o contrário; o que<br />

predicam estes sacer<strong>do</strong>tes na Bíblia é uma tergiversação, uma mentira, como s<strong>em</strong>pre eles<br />

faz<strong>em</strong>, e esta é a verdade. Roma representava para eles o principal povo <strong>do</strong> PACTO DE<br />

SANGUE, viam nesta cultura hiperbórea o fim de seus dias. Por isto, a viam igual a que<br />

seu Cria<strong>do</strong>r, porque o D<strong>em</strong>iurgo (seu Cria<strong>do</strong>r e seu Destrui<strong>do</strong>r) para eles inspira o máximo<br />

196


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

AMOR e o máximo TERROR. Assim são t<strong>em</strong>erosos ante seu Deus e se rend<strong>em</strong>, o t<strong>em</strong><strong>em</strong><br />

até o nível <strong>do</strong> pânico. Por isto, transfer<strong>em</strong> este terror que sent<strong>em</strong>, quan<strong>do</strong> seu Dragão os<br />

olha para reprovar-lhes algo, ao Império Romano. Esse Dragão com cabeças de serpentes<br />

é seu Cria<strong>do</strong>r, e o terror que eles têm pelo seu Cria<strong>do</strong>r é tão grande, que quan<strong>do</strong> vê<strong>em</strong><br />

alguém que os ameaça, vão até o seu Dragão, serpente.<br />

Este Dragão, sua figura mítica alegórica, é a representação <strong>do</strong> D<strong>em</strong>iurgo O Uno e<br />

sua criação. Suas cabeças representam a ciência gnosiológica metafísica, a Chave<br />

Kalachakra (cabala acústica e lumínica); suas sete serpentes são seus reinos ou espaços<br />

de significação macrocósmicos (sete reinos, sete céus, para cima, para baixo, para frente,<br />

para trás, para a esquerda, para a direita; no centro, representa a onipresença <strong>do</strong> Uno); e<br />

seus dez chifres são os dez Arquétipos macrocósmicos com os quais recriou o não-cria<strong>do</strong><br />

no cria<strong>do</strong>. Este Dragão é análogo ao D<strong>em</strong>iurgo, e suas cabeças e chifres ao macrocosmo<br />

e suas macroestruturas. Pod<strong>em</strong>os definir que para a sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea, o Dragão e<br />

suas sete cabeças representam cada cabeça as sete enteléquias macrocósmicas de seus<br />

Aspectos ou Rostos não-cria<strong>do</strong>s, reproduzi<strong>do</strong>s no cria<strong>do</strong> <strong>em</strong> suas macroestruturas<br />

componentes, parte <strong>do</strong> to<strong>do</strong>, <strong>do</strong> macrocosmo.<br />

Por macroestrutura se entende a uma superestrutura, um conjunto de sist<strong>em</strong>as<br />

estruturais que engloba a outros menores, to<strong>do</strong>s inter-relaciona<strong>do</strong>s entre si (os princípios,<br />

enlaces e relações são os nexos estruturais morfológicos de uma estrutura), participan<strong>do</strong><br />

como partes de um to<strong>do</strong>. Sist<strong>em</strong>as de uma grande complexidade, porque as<br />

macroestruturas s<strong>em</strong>pre estão <strong>em</strong> expansão ou crescimento. Dadas estas características<br />

de distribuição, ordenação e organização, o crescimento de uma macroestrutura depende<br />

de fatores diversos, especificamente <strong>do</strong> Registro cultural que a contenha. Neste trata<strong>do</strong><br />

analisar<strong>em</strong>os as macroestruturas independent<strong>em</strong>ente de sua morfologia estrutural.<br />

Exist<strong>em</strong> ex<strong>em</strong>plos específicos de macroestruturas naturais, por ex<strong>em</strong>plo: os sete reinos da<br />

criação. Estes reinos são macroestruturas naturais; sua evolução contida, no Plano <strong>original</strong><br />

pensa<strong>do</strong> pelo Uno, seu “ser <strong>em</strong> si”, seu senti<strong>do</strong> teleológico tende a sua perfeição, a sua<br />

enteléquia final. Os reinos da criação são macroestruturas naturais, estruturas que há<br />

milênios evolu<strong>em</strong>; são estruturas arquetípicas <strong>do</strong>tadas de vida e seus movimentos de<br />

expansão e crescimento (espaços de significações regi<strong>do</strong>s arquetipicamente pelo caminho<br />

ELIX macrocósmico) irr<strong>em</strong>ediavelmente vão à sua enteléquia final. Desígnio que foi<br />

disposto pelo D<strong>em</strong>iurgo, conti<strong>do</strong> <strong>em</strong> seu Logos d<strong>em</strong>iúrgico macrocósmico e que t<strong>em</strong> a<br />

suprafinalidade essencial de levar a estas macroestruturas a chegar à sua perfeição final.<br />

Perfeição contida na enteléquia de suas sete cabeças que selarão a finalização, conclusão<br />

de seu Plano. O que estudar<strong>em</strong>os neste trata<strong>do</strong> são as Três Cabeças <strong>do</strong> Dragão que não<br />

estão entelequiadas, que resid<strong>em</strong> nas macroestruturas culturais. As restantes respond<strong>em</strong><br />

as macroestruturas naturais, aos quatro reinos da criação e estão entelequiadas.<br />

Mas o que nos interessa analisar são as macroestruturas culturais que estão sob o<br />

poder <strong>do</strong>s Siddhas Trai<strong>do</strong>res de Chang Shambalá, contidas nos 10 chifres <strong>do</strong> Dragão, quer<br />

dizer, nos 10 Arquétipos macrocósmicos representa<strong>do</strong>s na cabala hebréia, na Árvore<br />

Sephirótica. Estruturas culturais que estão (viv<strong>em</strong>) <strong>em</strong> constante crescimento e expansão,<br />

tenden<strong>do</strong> à enteléquia final. Nestas macroestruturas culturais está o verdadeiro poder <strong>do</strong>s<br />

197


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

d<strong>em</strong>ônios, <strong>em</strong> seus contextos macroculturais (políticos, econômicos, religiosos, etc.) se<br />

manifesta o senti<strong>do</strong> teleológico <strong>do</strong>s Siddhas Trai<strong>do</strong>res. Na realidade, to<strong>do</strong> o mun<strong>do</strong> é uma<br />

macroestrutura, mas essa definição participa de outro mistério. O que nos interessa<br />

compreender são as macroestruturas que participam <strong>do</strong> poder da Sinarquia Mundial, sua<br />

evolução histórica e suas finalidades, porque nelas estão conti<strong>do</strong>s os desígnios futuros<br />

incluí<strong>do</strong>s no Plano <strong>do</strong> Uno para a humanidade. Estas macroestruturas englobam <strong>em</strong> seu<br />

“ser <strong>em</strong> si” o destino <strong>do</strong> Espírito cativo, <strong>do</strong> virya perdi<strong>do</strong>, la<strong>do</strong> individual e coletivo <strong>do</strong> virya,<br />

no particular e no social; por isto, esta análise sintética permite nos preparar para ver e<br />

abrir Registros culturais futuros, <strong>do</strong> que virá.<br />

Dev<strong>em</strong>os esclarecer algo: este trata<strong>do</strong> será amplamente desenvolvi<strong>do</strong> no terceiro<br />

Tomo <strong>do</strong>s Livros de Cristal de Agartha, mas dada a urgência <strong>do</strong>s t<strong>em</strong>pos, se analisará<br />

sinteticamente neste ponto. A Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea afirma taxativamente: <strong>em</strong> uma orig<strong>em</strong><br />

primordial, as Raças Hiperbóreas <strong>do</strong>s CRO-MAGNONS desceram à Atlântida pelos<br />

Siddhas, para destruir especificamente ao hominídeo, o Neandertal. Posteriormente, se<br />

lançou a traição e a divisão <strong>do</strong>s Deuses <strong>em</strong> <strong>do</strong>is ban<strong>do</strong>s, guerra que começou no céu e<br />

que logo se transla<strong>do</strong>u definitivamente à Terra. Depois da divisão, da fratura entre os<br />

Deuses, veio a destruição, o afundamento da Atlântida. Ambos os ban<strong>do</strong>s se dividiram no<br />

mun<strong>do</strong> <strong>em</strong>igran<strong>do</strong> pela América, Europa e Ásia afirman<strong>do</strong> os Siddhas de Chang Shambalá<br />

com os povos s<strong>em</strong>íticos, negroides, certos grupos vermelhos e determina<strong>do</strong>s povos<br />

amarelos, o Pacto Cultural; e os Siddhas de Agartha com os r<strong>em</strong>anescentes Cro-magnon<br />

e seus povos brancos na Europa e vermelho na América, o Pacto de Sangue. Logo depois<br />

que os Deuses se retiraram da matéria, a partir de suas cidades fortificadas Agartha e<br />

Shambalá, dirigiram o conflito que definitivamente se estabeleceu na matéria, conflito que<br />

enfrentou os povos <strong>do</strong> Pacto Cultural contra as raças <strong>do</strong> Pacto de Sangue, ou seja, entre o<br />

mun<strong>do</strong> Ariano e o mun<strong>do</strong> S<strong>em</strong>ita. Ainda que possamos asseverar que este é um plano<br />

referencial que se modificou substancialmente ao longo da História, hoje já o ariano não é<br />

tão ariano porque foi contamina<strong>do</strong> ao longo da História; seu sangue contamina<strong>do</strong> deu<br />

como produto a TRAIÇÃO BRANCA. Mas <strong>em</strong> suas origens na matéria, a guerra estava<br />

b<strong>em</strong> clara; b<strong>em</strong> determinada às raças Arianas <strong>do</strong> Pacto de Sangue, e aderiam aos<br />

Atlantes Brancos com suas Éticas noológicas, afirma<strong>do</strong>s <strong>em</strong> princípios régios,<br />

cavalheirescos e aristocráticos. As raças s<strong>em</strong>itas comprometidas com o Pacto Cultural e<br />

com os Atlantes Morenos, sua Éticas psicológicas se estruturam <strong>em</strong> <strong>do</strong>gmas morais<br />

monacais, sacer<strong>do</strong>tais. A Guerra Essencial se desatou impie<strong>do</strong>samente depois da Idade<br />

<strong>do</strong> Ferro, a mesma seria cruel, e não haveria piedade para ninguém. Ambos os ban<strong>do</strong>s<br />

estabeleciam bases e ações uns contra os outros: os D<strong>em</strong>ônios de Chang Shambalá<br />

tratan<strong>do</strong> de destruir as Raças Brancas ou de contaminá-las, e os Siddhas <strong>do</strong> Espírito<br />

desencadean<strong>do</strong> ações de guerra para deter as estratégias <strong>do</strong>s Senhores da Matéria, <strong>do</strong><br />

Terror. Depois da primeira ação estratégica baseada nas construções megalíticas <strong>do</strong>s Cromagnons<br />

e na destruição <strong>do</strong>s Neandertais, o t<strong>em</strong>po, a evolução e o cativeiro das raças<br />

espirituais à matéria desencadeariam a guerra total. Os Atlantes Brancos desceriam a<br />

ord<strong>em</strong> criada estrategicamente, projeta<strong>do</strong>s pelos Siddhas de AGARTHA, a segunda onda<br />

de Guerreiros Hiperbóreos. Esta segunda ação incumbe às RAÇAS NÓRDICAS ARIANAS<br />

INDOEUROPÉIAS E INDOARIANAS.<br />

198


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

Seu desenvolvimento na ord<strong>em</strong> criada tinha a meta específica de DESTRUIR os<br />

povos, culturas e civilizações <strong>do</strong> já então firma<strong>do</strong> Pacto Cultural. Os INDO-IRANIANOS<br />

seriam rapidamente conquista<strong>do</strong>s, toma<strong>do</strong>s culturalmente, ainda que perdur<strong>em</strong> no Oriente<br />

seus mitos. As raças puras INDOEUROPÉIAS resistiram por mais de 1.000 anos, isto se<br />

deve à estratégia denominada MURALHA ATLANTEMEDITERRÂNEA, ação de guerra<br />

que deteriam aos povos <strong>do</strong> Pacto Cultural. Este sangue puro ERA HIPERBÓREO, ela<br />

LIDERAVA esta ESTRATÉGIA; pelo sangue estavam relaciona<strong>do</strong>s, uni<strong>do</strong>s ao Cromagnon.<br />

Com respeito aos Cro-magnons, eles sobreviveram à guerra inicial, e se b<strong>em</strong> que os<br />

povos descendentes deles <strong>em</strong> grande parte sofriam da perda de orientação estratégica,<br />

eles cumpriram com honra seu papel na História. Um grupo desta raça, o mais puro, que<br />

havia permaneci<strong>do</strong> firme e leal às estratégias <strong>do</strong>s Siddhas, tinha a missão de custodiar a<br />

Porta Boreal, entrada ao Mun<strong>do</strong> de Agartha. Estes valentes Guerreiros Hiperbóreos<br />

resistiram até a morte, cumprin<strong>do</strong> com honra sua missão; n<strong>em</strong> a glaciação pode <strong>do</strong>brar o<br />

Espírito destes Cro-magnons. Eles aguardaram no mun<strong>do</strong>, cerca<strong>do</strong> estrategicamente <strong>em</strong><br />

uma geografia perto <strong>do</strong> Pólo, sua intervenção histórica. Os Cro-magnons foram os<br />

encarrega<strong>do</strong>s de custodiar a porta <strong>do</strong> Pólo Norte à AGARTHA, porta por onde se retiraram<br />

à cidade eterna os Atlantes Brancos, logo depois de preparar as raças <strong>do</strong> Pacto de<br />

Sangue para enfrentar com honra a guerra que se aproximava. Estas RAÇAS<br />

HIPERBÓREAS in<strong>do</strong>-germânicas, descend<strong>em</strong> <strong>do</strong>s Cro-magnons, PORTAVAM EM SEUS<br />

ESTANDARTES o Signo da Orig<strong>em</strong> e o MISTÉRIO DO GRAL. Por isto, é importante<br />

esclarecer que as raças s<strong>em</strong>íticas, amarelas, vermelhas, cobres, negroides e to<strong>do</strong>s os<br />

híbri<strong>do</strong>s raciais produzi<strong>do</strong>s pela mescla de sangue entre elas e o pasú, estavam<br />

submetidas estas etnias aos desígnios <strong>do</strong> DEMIURGO e <strong>do</strong>s Siddhas de Chang<br />

Shambalá. Por ex<strong>em</strong>plo, algumas proviam de universos “quase” espirituais, raças que t<strong>em</strong><br />

um reflexo imanente <strong>do</strong> noológico <strong>em</strong> seus espíritos, como afirmamos sobre a amarela,<br />

mas não eram HIPERBÓREAS. Deve-se destacar aqui a diferença entre RAÇA e<br />

ESPÍRITO. Aqui falamos de RAÇA e não de ESPÍRITO.<br />

Quan<strong>do</strong> o hominídeo que provém de evolução fracassa <strong>em</strong> sua função (não<br />

desenvolve a esfera de consciência, e assim não pode cumprir sua dupla finalidade:<br />

microcósmica, ter pleno conhecimento de si mesmo e chegar à enteléquia; e<br />

macrocósmica, colocar senti<strong>do</strong> nos entes e produzir cultura) se sucede o Pacto entre os<br />

Siddhas Trai<strong>do</strong>res e o D<strong>em</strong>iurgo. Eles mudam a estrutura ôntica, a chave genética <strong>do</strong><br />

pasú, resignan<strong>do</strong> seu Símbolo Sagra<strong>do</strong> com o Símbolo da Orig<strong>em</strong>; traíram e aprisionaram<br />

os seus iguais, outros Espíritos Hiperbóreos, à estrutura anímica <strong>do</strong> pasú, agora é um ser<br />

s<strong>em</strong>idivino exibin<strong>do</strong> uma dualidade divina e animal. A força evolutiva <strong>do</strong> Espírito<br />

impulsiona a evolução da esfera de consciência, e esta se desenvolve agora de forma<br />

excepcional. O hominídeo agora pode conhecer-se a si mesmo e produzir cultura. Mas<br />

ainda a cultura produzida pelo hominídeo era pobre; ele não tinha a capacidade de<br />

reproduzir a Beleza <strong>do</strong> não-cria<strong>do</strong> no cria<strong>do</strong>. Desta maneira, pobre também era a<br />

superestrutura cultural desses povos, e eles nunca chegariam a ter uma macroestrutura<br />

que se desenvolvesse e chegasse à enteléquia. Para resolver este dil<strong>em</strong>a, os Siddhas<br />

199


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

Trai<strong>do</strong>res “baixam” de outros céus, quase não-cria<strong>do</strong>s, a raça amarela. A ontologia desta<br />

raça, sua chave genética, permite uma melhor e maior manifestação <strong>do</strong> Espírito nãocria<strong>do</strong>.<br />

Dessa maneira, essa raça é capaz de produzir uma cultura mais evoluída,<br />

aperfeiçoada, sua superestrutura cultural é muito mais rica, e essa cumpre melhor sua<br />

finalidade macrocósmica. Basta olhar as diferenças entre as civilizações chinesas e<br />

japonesas, por ex<strong>em</strong>plo, <strong>em</strong> relação às s<strong>em</strong>íticas, negroides ou vermelhas, assim como o<br />

acentua<strong>do</strong> e refina<strong>do</strong> Espírito guerreiro desses povos da raça amarela. No geral, suas<br />

sociedades também se constituíam de forma aristocrática, guerreira, com um código de<br />

conduta Ético cavalheiresco. Mas isso representava um perigo para os Siddhas Trai<strong>do</strong>res,<br />

porque se o Espírito pode se manifestar com tanta força, também é maior a probabilidade<br />

de que ele desperte. Para solucionar este probl<strong>em</strong>a, os Siddhas Trai<strong>do</strong>res apagaram seu<br />

objetivo particular microcósmico desta raça, dessa maneira, este ser perde a tendência de<br />

olhar para si mesmo e despertar ao despertar.<br />

Aqui se encontra a grande diferença entre a Raça Branca in<strong>do</strong>ariana e as outras<br />

raças: essa Raça provém de uma ação <strong>do</strong>s Siddhas de Agartha; sua constituição<br />

ontológica, genética, favorece o despertar, a manifestação da recordação da Orig<strong>em</strong>,<br />

porque esta Raça sofreu <strong>em</strong> menor grau os efeitos da Kalachakra <strong>em</strong> sua descida. A Raça<br />

Branca in<strong>do</strong>ariana representa uma grande ação de guerra <strong>do</strong>s Siddhas Leais. Em linhas<br />

gerais, <strong>em</strong> t<strong>em</strong>pos r<strong>em</strong>otos, os Espíritos aprisiona<strong>do</strong>s às raças Brancas In<strong>do</strong>arianas, <strong>em</strong><br />

sua descida na estratégia da MURALHA ATLANTEMEDITERRÂNEA, o fizeram por<br />

VONTADE PRÓPIA. Aceitaram a grande missão ao descer ao inferno material <strong>do</strong> Uno<br />

como pontas-de-lança e liderar as outras raças na luta pela libertação.<br />

Essa constituição ontológica privilegiada é o que propiciou que nesta Raça, o<br />

Espírito se manifestasse como <strong>em</strong> nenhuma outra; por isso seu grande desenvolvimento<br />

cultural, inclusive seu mérito <strong>em</strong> implantar o sublime <strong>do</strong> não-cria<strong>do</strong> no cria<strong>do</strong>, <strong>em</strong> uma<br />

Estratégia Psicossocial de despertar coletivo, <strong>em</strong>pregan<strong>do</strong> as artes hiperbóreas por<br />

excelência, como por ex<strong>em</strong>plo, fizeram os gregos e romanos. Agora se percebe porque a<br />

Sinarquia, ao incentivar a mescla racial, propaga a degradação <strong>do</strong>s povos in<strong>do</strong>arianos.<br />

Por isso nos disse Felipe na Primeira Parte <strong>do</strong>s Fundamentos da Sabe<strong>do</strong>ria<br />

Hiperbórea:<br />

“Mas quan<strong>do</strong> se fala de IMPUREZA SANGUÍNEA, jamais deve confundir-se este<br />

conceito com de IMPUREZA RACIAL, no senti<strong>do</strong> de mescla de raças, mestiçag<strong>em</strong>. É certo<br />

que a mestiçag<strong>em</strong> étnica ocasiona uma CONFUSÃO ESTRATÉGICA <strong>do</strong> virya, mas se<br />

trata tão somente de uma parte <strong>do</strong> probl<strong>em</strong>a, e diríamos a menor. A IMPUREZA<br />

SANGUÍNEA é um conceito esotérico da Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea que aponta ao<br />

CONTEÚDO GNÓSTICO <strong>do</strong> sangue e, antes de qualquer coisa, a OUTRO SANGUE,<br />

distinto <strong>do</strong> mero plasma linfático ou da h<strong>em</strong>oglobina. Dev<strong>em</strong>os ter presente então, que a<br />

PUREZA RACIAL é um fator favorável, mas que este, por si mesmo, nada assegura<br />

quanto a PUREZA SANGUÍNEA. De nada vale, por ex<strong>em</strong>plo, um povo racialmente puro<br />

como o CELTA, se está totalmente <strong>do</strong>mina<strong>do</strong> pela Estratégia Sinarca. Por isso, quan<strong>do</strong> o<br />

200


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

virya desperto decide ir ao combate para PURIFICAR SEU SANGUE, esta atitude, por si<br />

só, é independente de seu grau de mestiçag<strong>em</strong> étnico ou genético”.<br />

Nas raças amarelas, vale destacar a ação <strong>do</strong>s mongóis nas Estratégias de Agartha,<br />

quan<strong>do</strong> os Siddhas abriram uma porta para Agartha e Gengis Khan criou o Império<br />

Mongol, mas com rapidez esta porta foi cercada pelos povos <strong>do</strong> Pacto Cultural (coletivismo<br />

soviético e marxismo chinês); e igualmente se destaca a ação japonesa no Kairos da<br />

Segunda Guerra Mundial, forman<strong>do</strong> o Eixo: Al<strong>em</strong>anha (Vikings), Itália (Romanos) e Japão<br />

(Samurais).<br />

Outro ponto que merece destacar é o Feudalismo <strong>do</strong> Japão. Este regime feudal teve<br />

características muito interessantes, como por ex<strong>em</strong>plo: a divisão da sociedade <strong>em</strong> castas,<br />

onde a casta guerreira era a casta superior; código de conduta Ético cavalheiresco, onde a<br />

Honra, a Lealdade e o Valor eram os principais valores; durante o Shogunato Tokugawa,<br />

seus portos estavam fecha<strong>do</strong>s e se isolaram <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> por <strong>do</strong>is séculos e meio (princípio<br />

<strong>do</strong> cerco); possuíam forte instinto de preservação racial e contrário à mescla racial, alto<br />

desenvolvimento da arte da guerra, religião politeísta, matavam e exterminavam aos<br />

cristãos, pois consideravam que o cristianismo fazia aparecer no hom<strong>em</strong> suas piores<br />

características; textos antigos diz<strong>em</strong> que a técnica de forja de espadas (katanas) foi<br />

ensinada aos artesãos pelos Deuses (até hoje, com toda a nossa tecnologia, não se pode<br />

fazer katanas melhores que as feitas com o sist<strong>em</strong>a tradicional japonês); etc.<br />

Houve muito de hiperbóreo nestas sociedades, tanto que a Sinarquia decretou sua<br />

extinção pelos povos brancos trai<strong>do</strong>res, americanos e anglo-saxões, fato que é conheci<strong>do</strong><br />

como a “Revolução Meiji”, a “Era das Luzes”, quan<strong>do</strong> o Japão foi “ilumina<strong>do</strong>”,<br />

d<strong>em</strong>ocratiza<strong>do</strong>, aberto ao capital financeiro internacional. A casta guerreira foi destruída,<br />

banida da sociedade, e hoje a história sinarca faz to<strong>do</strong>s os esforços para d<strong>em</strong>onstrar como<br />

o Japão era cruel nessa época e quan<strong>do</strong> melhorou com a Revolução Meiji.<br />

Estas raças amarelas SOFRERAM PROFUNDAMENTE COM A CHAVE<br />

KALACHAKRA, e os SIDDHAS TRAIDORES aplicaram to<strong>do</strong> o poder sobre as mesmas;<br />

praticamente todas as suas culturas tradicionais que portavam o Signo da Orig<strong>em</strong>, portam<br />

o Signo da Dor. É por isto seu profun<strong>do</strong> senti<strong>do</strong> GREGÁRIO e coletivista, e daí o alto grau<br />

de reprodução racial. Este se deve que nestas raças, os Siddhas Trai<strong>do</strong>res eliminaram O<br />

OBJETIVO PARTICULAR MICROCÓSMICO; foram suprimi<strong>do</strong>s os desígnios ontológicos<br />

particulares e sua potência responde aos desígnios coletivos, a missão racial.<br />

De tal maneira pod<strong>em</strong>os afirmar que nessas raças se cumpre o objetivo<br />

macrocósmico <strong>do</strong> Plano <strong>do</strong> Uno. Estas macroestruturas naturais têm a missão de levar a<br />

suas macroestruturas culturais à enteléquia final. Estas macroestruturas raciais, seus<br />

indivíduos, integrantes da mesma, não pod<strong>em</strong> ascender à individualização, pior ainda, n<strong>em</strong><br />

sequer à autonomia ôntica. Estão totalmente determina<strong>do</strong>s pelo desígnio racial e cultural<br />

disposto no “ser <strong>em</strong> si” <strong>do</strong> Arquétipo racial. O Logos d<strong>em</strong>iúrgico, o verbo <strong>do</strong> Uno e a<br />

vontade <strong>do</strong>s Siddhas Trai<strong>do</strong>res reg<strong>em</strong> o senti<strong>do</strong> TELEOLÓGICO RACIAL<br />

MACROCÓSMICO; quer dizer, estas raças se ajustam perfeitamente á missão que t<strong>em</strong><br />

planificada para este sangue <strong>em</strong> particular e no geral.<br />

201


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

Os Siddhas Trai<strong>do</strong>res modificaram nestas raças os desígnios <strong>do</strong> ser individual,<br />

particular, eliminan<strong>do</strong> a função essencial <strong>do</strong> logos Kundalini no microcosmo (desígnio<br />

serpente, autonomia ôntica e enteléquia Manú), afirman<strong>do</strong> sua finalidade macrocósmica.<br />

De tal maneira que nas raças SEMITAS, AMARELAS, COBRES E NEGROIDES<br />

prevalec<strong>em</strong> o LOGOS DEMIÚRGICO E SUA FUNÇÃO ESSENCIAL MACROCÓSMICA<br />

(desígnio caracol), missão que t<strong>em</strong> a finalidade de chegar à ENTELÉQUIA AS<br />

SUPERESTRUTURAS CULTURAIS DESSAS RAÇAS.<br />

Nestas raças, no “ser para Deus”, se encontra depositada <strong>em</strong> sua potência<br />

arquetípica astral a missão racial, a função coletiva que deverá cumprir na História, o papel<br />

que des<strong>em</strong>penhará essa raça <strong>em</strong> particular na mesma. Quer dizer, nestas raças, aos<br />

Siddhas Trai<strong>do</strong>res não lhes interessa o indivíduo, o ser particular <strong>em</strong> si mesmo, que um<br />

ser ou criatura se individualize, se realize ou auto-realize, chegue à enteléquia Manú, a ser<br />

um inicia<strong>do</strong> da Loja Branca. Isto deve ficar b<strong>em</strong> claro: nestas raças rege um coletivismo<br />

total, somente interessa aos Siddhas Trai<strong>do</strong>res a evolução de suas macroestruturas<br />

culturais e nada mais.<br />

Os Livros de Cristal diz<strong>em</strong>: assim, o t<strong>em</strong>po e a evolução permitirão a concretização<br />

<strong>do</strong>s planos da “Fraternidade Branca” e suas hierarquias. Logo depois de fixar<strong>em</strong>-se <strong>em</strong><br />

sua cidade maldita entre o SOL e a TERRA, abriram uma porta principal de entrada/saída<br />

<strong>do</strong> labirinto exterior, macrocósmico, no TIBET. Porta custodiada no mun<strong>do</strong> por seus<br />

milhares de sacer<strong>do</strong>tes que portam sobre si mesmo uma das Três Cabeças <strong>do</strong> Dragão,<br />

representada <strong>em</strong> seu Aspecto Amor. Os Brâmanes, mestres da sabe<strong>do</strong>ria, sacer<strong>do</strong>tes<br />

Golen, com seus milhares de t<strong>em</strong>plos (t<strong>em</strong>plos lama, pagodes, igrejas, catedrais)<br />

distribuí<strong>do</strong>s <strong>em</strong> to<strong>do</strong> o mun<strong>do</strong>, mais além <strong>do</strong> cria<strong>do</strong> <strong>do</strong>gma religioso que profess<strong>em</strong>, são<br />

uma macroestrutura cultural cujo desígnio responde a uma das Três Cabeças <strong>do</strong> Dragão;<br />

desígnios que encarnam este Aspecto, Rosto <strong>do</strong> Uno, o Arquétipo Amor. Em seus t<strong>em</strong>plos<br />

os sacer<strong>do</strong>tes e monges “mestres, magos negros” praticam suas cabalas acústicas e<br />

numerais. Permanent<strong>em</strong>ente, os 365 dias <strong>do</strong> ano, recitam mantras, realizam mandalas,<br />

executam seus ritos sagra<strong>do</strong>s, instruí<strong>do</strong>s <strong>em</strong> suas <strong>do</strong>utrinas teológicas. Suas línguas<br />

sagradas, suas rezas e ritos mágicos, suas cabalas centram a Deus O Uno, seu cria<strong>do</strong>, e<br />

manifestam o amor que eles professam por Ele, e Ele por eles. Sacer<strong>do</strong>tes que custodiam<br />

por amor os caminhos a Shambalá, este amor que Ele sente por eles e os Siddhas da<br />

Fraternidade Branca, Amor que não é recíproco com os povos de seus sacer<strong>do</strong>tes. Por<br />

isto, este máximo amor que eles sent<strong>em</strong> por Ele se traduz <strong>em</strong> pura <strong>do</strong>r e espanto para<br />

suas raças.<br />

Eles sustentam com sua Dor o Arquétipo Amor, por isto, seus povos<br />

estão submeti<strong>do</strong>s às piores condições de existência que pode suportar a vida<br />

humana.<br />

Esta casta sacer<strong>do</strong>tal, custodia<strong>do</strong>res da CHAVE KALACHAKRA e de sua principal<br />

entrada às mil portas de acesso à sua cidade maldita, t<strong>em</strong> a CHAVE para ascender a ela.<br />

Já que isto é o produto <strong>do</strong> efeito da GEOCRÔNICA DO KALY YUGA, <strong>em</strong> seus raios de<br />

ação, nos espaços de significação geográficos que a rodeia se localiza os cultos religiosos<br />

202


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

mais sagra<strong>do</strong>s da Kalachakra. Em seus t<strong>em</strong>plos e pagodes estão ocultos os mestres da<br />

Fraternidade Branca, seus monges Brâmanes e seus sacer<strong>do</strong>tes levitas, as mais altas<br />

hierarquias iniciadas nos símbolos sagra<strong>do</strong>s, na cabala da Kalachakra. Seus mais seletos<br />

sacer<strong>do</strong>tes, mestres inicia<strong>do</strong>s sinarcas encarnam seu Rosto, o Aspecto Amor <strong>do</strong><br />

D<strong>em</strong>iurgo; e seus povos, a contrapartida arquetípica, sofr<strong>em</strong> o RIGOR <strong>do</strong> Aspecto DOR da<br />

KALACHAKRA.<br />

Desde sua cidade maldita, seu centro geocrônico, expand<strong>em</strong> <strong>em</strong> forma espiralada,<br />

helicoidal, seus suportes arquetípicos naturais e culturais, afirman<strong>do</strong> <strong>em</strong> seus raios de<br />

ação o ASPECTO DOR da Kalachakra <strong>em</strong> sua mais terrível condição. EM FORMA<br />

ESPIRALADA, O ARQUÉTIPO DOR E SEUS MILHARES DE ENLACES REFERENTES,<br />

DISTRIBUÍDOS NAS TRÊS CABEÇAS DO DRAGÃO, SE PLASMAM SOBRE AS RAÇAS<br />

SUBMETIDAS AO PACTO CULTURAL, PACTUADO A MAIS DE 4.000 ANOS ATRÁS NA<br />

HISTÓRIA POR ESTES POVOS E OS ATLANTES MORENOS.<br />

Por isto, o virya desperto que t<strong>em</strong> desenvolvida sua faculdade de anamnese, pode<br />

abrir estes Registros culturais históricos e ver por si mesmo a <strong>do</strong>r, o sofrimento, a miséria e<br />

a pobreza que se FORAM DESDOBRANDO nestas raças, cruelmente escravizadas à seus<br />

<strong>do</strong>gmas religiosos durante milhares de anos.<br />

Por isto, o TIBET, ÍNDIA, CHINA, ARÁBIA, ÁFRICA, <strong>em</strong> geral, todas as zonas que<br />

rodeiam, circundam o acesso à porta metafísica à Chang Shambalá, estão submetidas<br />

suas raças, seus povos (mas não seus sacer<strong>do</strong>tes, seus políticos e sua classe burguesa)<br />

ao Arquétipo Dor, condenadas à miséria, à pobreza e ao sofrimento perpétuo. Somente<br />

está permiti<strong>do</strong> ascender a ela, a seu santuário sagra<strong>do</strong>, aos devotos inicia<strong>do</strong>s que encarne<br />

<strong>em</strong> suas almas o Arquétipo Amor. Esta devoção e submissão deve ser total e absoluta aos<br />

Siddhas Trai<strong>do</strong>res e ao D<strong>em</strong>iurgo, seu Cria<strong>do</strong>r. Qualidade que é privilégio de seus<br />

sacer<strong>do</strong>tes, das hierarquias mais altas da Fraternidade “Branca”, da Sinarquia Mundial. A<br />

História o d<strong>em</strong>onstra: estes povos condena<strong>do</strong>s racial e espiritualmente, submeti<strong>do</strong>s a uma<br />

miséria histórica, a <strong>do</strong>gmas religiosos que são verdadeiras prisões, sinistros sist<strong>em</strong>as onde<br />

o gregário, o coletivo, é determinante <strong>em</strong> suas existências, jamais se libertarão deste<br />

poder subjuga<strong>do</strong>r. Analis<strong>em</strong>os a ÍNDIA, CHINA, RÚSSIA, os países <strong>do</strong> Oriente Médio,<br />

povos que t<strong>em</strong> <strong>em</strong> seu ser um profun<strong>do</strong> senti<strong>do</strong> espiritual místico, transcendente<br />

(extraterrestre), raças <strong>do</strong> Pacto Cultural, e comprovar<strong>em</strong>os que onde seus sacer<strong>do</strong>tes<br />

professam o máximo AMOR à seu Cria<strong>do</strong>r, se estrutura <strong>em</strong> seus povos a máxima DOR.<br />

Povos nos quais ainda existe <strong>em</strong> seu sangue uma Mística, uma recordação da orig<strong>em</strong>, e<br />

<strong>em</strong> suas <strong>do</strong>utrinas se encontra os Símbolos Eternos Hiperbóreos. Estes foram incrusta<strong>do</strong>s<br />

<strong>em</strong> diversas incursões estratégicas pelos Atlantes Brancos ou pela penetração das raças<br />

arianas. Por ex<strong>em</strong>plo, os arianos (invasões In<strong>do</strong>arianas ao Oriente no século X a.C)<br />

infiltraram estrategicamente Símbolos Eternos dentro das linguagens sagradas religiosas<br />

da Sinarquia Mundial Oriental. Símbolos Eternos Hiperbóreos que se acham estrutura<strong>do</strong>s<br />

no Shivaismo, na tradição <strong>do</strong> TANTRA KAULA, gnose <strong>do</strong> Yoga Tântrico, via secreta de<br />

libertação espiritual. Pod<strong>em</strong>-se achar no Budismo, no Taoísmo e na <strong>do</strong>utrina <strong>do</strong> Xintoísmo<br />

Zen, e igualmente se percebe ainda nas Igrejas Orto<strong>do</strong>xas Russa e Grega, e <strong>em</strong> certos<br />

ramos <strong>do</strong> Islã. Signos não-cria<strong>do</strong>s de orig<strong>em</strong> hiperbóreo, provenientes <strong>do</strong> ZOROATRISMO<br />

203


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

DOS ARIANOS INDO-IRANIANOS. As raças derivadas <strong>do</strong>s arianos in<strong>do</strong>-iranianos, foram<br />

submetidas rapidamente a cruel ação <strong>do</strong> KALY YUGA, se mesclaram racialmente, e seu<br />

sangue foi contamina<strong>do</strong> com o sangue <strong>do</strong>s povos adeptos <strong>do</strong> PACTO CULTURAL. Raças<br />

que sofreram da KALACHAKRA E QUE SEMPRE ESTIVERAM SUBMETIDAS AOS<br />

DESTINOS DA MESMA. Estas raças portavam o Signo da ORIGEM; hoje sofr<strong>em</strong>, seu<br />

sangue, <strong>do</strong> mais alto grau de desorientação estratégica, e suas culturas estão submetidas<br />

aos mitos religiosos da Sinarquia Mundial, ao Símbolo Sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong> Pasú.<br />

Unicamente <strong>em</strong> certos momentos da História, certas ações <strong>do</strong>s DEUSES DE<br />

AGARTHA permitiram incrustar dentro destes povos SÍMBOLOS ETERNOS, mas estes<br />

tiveram ação NOOLÓGICA no momento histórico <strong>em</strong> que atuaram. Ex<strong>em</strong>plo disto é a ação<br />

<strong>do</strong>s arianos na Índia e <strong>do</strong>s mongóis na China.<br />

É importante compreender que hoje, depois da evolução, de sucessivos YUGAS, o<br />

hom<strong>em</strong> mais além da RAÇA, COM EXCEÇÃO DA RAÇA HEBRÉIA, to<strong>do</strong>s os seres<br />

humanos deste PLANETA t<strong>em</strong> Espírito e pod<strong>em</strong> DESPERTAR AO DESPERTAR, escapar<br />

e sair <strong>do</strong> engano submeti<strong>do</strong> por MAYA.<br />

Mais além <strong>do</strong> SANGUE, DA RAÇA E DO SOLO, o que está determinan<strong>do</strong> o nível<br />

espiritual <strong>do</strong> virya é o seu SANGUE ASTRAL. A PUREZA NÃO RESIDE NA COR DA SUA<br />

PELE, mas sim no BRILHO de seu SANGUE ASTRAL. Mas quer<strong>em</strong>os esclarecer, que<br />

exist<strong>em</strong> RAÇAS COLETIVISTAS que SEUS VIRYAS praticamente perderam sua PUREZA<br />

ASTRAL e estão submeti<strong>do</strong>s aos desígnios raciais impostos pelo D<strong>em</strong>iurgo sobre as<br />

mesmas. Ainda que s<strong>em</strong>pre o virya, mais além de to<strong>do</strong>s os seus condicionamentos, t<strong>em</strong><br />

<strong>em</strong> si mesmo o poder para RETORNAR GALHARDAMENTE À ORIGEM.<br />

Os SIDDHAS LEAIS afirmam: as raças vermelhas, amarelas, negroides e os povos<br />

da Traição Branca, SÃO MACROESTRUTURAS RACIAIS E CULTURAIS QUE FORAM<br />

DESIGNADAS PELO UNO PARA LEVAR ADIANTE SEU PLANO EVOLUTIVO.<br />

Estas raças guiadas por suas castas sacer<strong>do</strong>tais cumpriram fielmente com seus<br />

desígnios, assim MARCHAM suas RAÇAS às ENTELÉQUIAS MACROCÓSMICAS, mais<br />

ironicamente somente suas CASTAS SACERDOTAIS e seus eleitos dentro delas<br />

chegarão.<br />

POR ISTO, O MAIOR PODER DO KALY YUGA PASSA POR SUA GEOCRÔNICA.<br />

O poder clerical, a casta sacer<strong>do</strong>tal <strong>do</strong>s Brâmanes ou <strong>do</strong>s rabinos orto<strong>do</strong>xos são os únicos<br />

eleitos pela Fraternidade Branca. Os SACERDOTES GOLEN, porta<strong>do</strong>res de uma das Três<br />

Cabeças <strong>do</strong> Dragão, os olhos <strong>do</strong> Uno na terra, seus monges Brâmanes, seus rabinos<br />

serão ungi<strong>do</strong>s com a salvação pelos Siddhas Trai<strong>do</strong>res; por sua iniciação sinarca, estes<br />

sacer<strong>do</strong>tes serão ascendi<strong>do</strong>s, os únicos que se salvarão. Salvar-se-ão, s<strong>em</strong>pre e quan<strong>do</strong><br />

os Siddha Trai<strong>do</strong>res puder<strong>em</strong> renovar o Pacto com o D<strong>em</strong>iurgo e suas hierarquias<br />

cósmicas, porque esse é o Mistério, eles necessitam recarregar novamente o T<strong>em</strong>po com<br />

a Kalachakra porque suas macroestruturas estão se entelequian<strong>do</strong>, e isso significa o fim<br />

da História, o princípio <strong>do</strong> Pralaya. Terrivelmente, seus povos <strong>do</strong>gmatiza<strong>do</strong>s<br />

religiosamente, que se crê<strong>em</strong> eleitos, pior ainda, que crê<strong>em</strong> no mito da salvação, têm a fé<br />

204


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

absoluta <strong>em</strong> seus sacer<strong>do</strong>tes e <strong>em</strong> suas pregações, como o povo hebreu ou os cristãos,<br />

os evangelistas, hinduístas, lamaístas, budistas tibetanos, etc. To<strong>do</strong>s estes viryas perdi<strong>do</strong>s<br />

cheios de fé e amor pelo Uno e seus sacer<strong>do</strong>tes <strong>do</strong> amor, que pululam por to<strong>do</strong> o mun<strong>do</strong>,<br />

fiéis devotos, obedientes e servi<strong>do</strong>res da Fraternidade Branca Universal, to<strong>do</strong>s estes<br />

herdeiros <strong>do</strong> Pacto Cultural que se aferram ao mito da SALVAÇÃO e <strong>do</strong> JUÍZO FINAL<br />

(quan<strong>do</strong> “Deus descerá e virá JULGAR aos vivos e aos mortos”), serão também<br />

sacrifica<strong>do</strong>s cruelmente na última hora. Eles, os Povos Eleitos, ao longo da História foram<br />

eleitos POR SEUS SACERDOTES PARA SEREM SACRIFICADOS na hora final.<br />

Estas raças evoluíram s<strong>em</strong>pre de acor<strong>do</strong> aos princípios teleológicos conti<strong>do</strong>s nos<br />

desígnios projeta<strong>do</strong>s e potencializa<strong>do</strong>s <strong>em</strong> seu inconsciente racial. Cada vez que um<br />

desígnio <strong>em</strong>erge à consciência racial coletiva de um povo <strong>do</strong> Pacto Cultural, consteliza um<br />

MITO. Os Mitos e seus símbolos sagra<strong>do</strong>s estrutura<strong>do</strong>s nas linguagens da Sinarquia<br />

Religiosa e da Fraternidade Branca são os motores que lhe ortogam movimento,<br />

deslocamento evolutivo ao desenvolvimento cultural desses povos. Os mitos têm a força<br />

para impulsionar e atualizar no mun<strong>do</strong>, na superestrutura cultural macrocósmica,<br />

fenômenos culturais que impulsion<strong>em</strong> aos ASPECTOS <strong>do</strong> UNO deposita<strong>do</strong>s <strong>em</strong> suas<br />

raças criadas, à enteléquia MACROCÓSMICA.<br />

Toman<strong>do</strong> os princípios esotéricos que afirmam as analogias equivalentes entre<br />

MACROCOSMO e MICROCOSMO, pod<strong>em</strong>os compreender que o macrocosmo, sua<br />

macroestrutura cultural exterior, está determinada pelos Aspectos <strong>do</strong> Logos d<strong>em</strong>iúrgico<br />

que adquir<strong>em</strong> manifestação anímica macrocósmica: Aspecto Amor, Aspecto Beleza e o<br />

Aspecto Poder. Estes Aspectos são análogos no microcosmo aos sujeitos que se<br />

manifestam no sujeito anímico: sujeito afetivo, sujeito cultural e sujeito racional. O t<strong>em</strong>po<br />

transcendente é a Consciência <strong>do</strong> Uno.<br />

De tal maneira que o indivíduo, ao pensar, atua de acor<strong>do</strong> aos limites s<strong>em</strong>ióticos,<br />

s<strong>em</strong>ânticos e lingüísticos conti<strong>do</strong>s na cultura exterior, quer dizer, dentro <strong>do</strong> PLANO da<br />

Kalachakra. O alcance evolutivo de um indivíduo conti<strong>do</strong> dentro de uma raça, sua evolução<br />

ôntica está determinada totalmente pelos limites gnosiológicos e axiológicos de sua raça.<br />

Limites que estão conti<strong>do</strong>s na macroestrutura cultural externa, nas d<strong>em</strong>arcações<br />

ARQUETÍPICAS que determinaram sua evolução racial. Geralmente, o pasú jamais<br />

escapa das d<strong>em</strong>arcações axiológicas construídas sobre si mesmo por seu gênero e<br />

espécie. De tal maneira, o chinês s<strong>em</strong>pre será chinês, por mais que professe uma cultura<br />

diferente, o judeu s<strong>em</strong>pre será hebreu e assim sucessivamente. Unicamente o virya<br />

desperto pode escapar AO GÊNERO E À ESPÉCIE no marco estratégico de uma GNOSE<br />

SUPERIOR.<br />

É tão grande a potência <strong>do</strong>s bijas deposita<strong>do</strong>s pelo Uno na energia astral, energia<br />

vital e na energia psíquica das raças <strong>do</strong> Pacto Cultural, que praticamente o senti<strong>do</strong> de<br />

individualidade não existe. O ser preso dentro <strong>do</strong>s limites gnosiológicos, axiológicos e<br />

ontológicos de sua ESPÉCIE RACIAL, responde perfeitamente as determinações de seus<br />

Arquétipos, aos Aspectos LOGOS <strong>do</strong> D<strong>em</strong>iurgo. A individualidade <strong>do</strong> pasú evoluiu<br />

alinhan<strong>do</strong>-se, ajustan<strong>do</strong>-se perfeitamente aos Aspectos macrocósmicos deposita<strong>do</strong>s <strong>em</strong><br />

205


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

sua raça. Nunca um indivíduo das raças <strong>do</strong> Pacto Cultural (somente sua estirpe<br />

sacer<strong>do</strong>tal) pode modificar seu esta<strong>do</strong> interior e dar o grande salto ôntico. Jamais o pasú<br />

pode chegar à perfeição ôntica e conseguir reproduzir os Três Aspectos ou Rostos <strong>do</strong> Uno<br />

macrocósmico. Por isto destacamos que estes Três Rostos somente se reproduz<strong>em</strong> nas<br />

macroestruturas.<br />

Indubitavelmente, estas macroestruturas, para que chegu<strong>em</strong> à enteléquia,<br />

necessitam da ação coloca<strong>do</strong>ra de senti<strong>do</strong> <strong>do</strong> pasú ou <strong>do</strong> virya perdi<strong>do</strong>. Esta ação permite<br />

as macroestruturas evoluír<strong>em</strong>, que elas se desloqu<strong>em</strong> para a enteléquia, representadas<br />

nos Aspectos <strong>do</strong> Uno. O indivíduo de uma raça <strong>do</strong> Pacto Cultural, ao não ter um EU<br />

verdadeiro, sua potência ôntica, sua energia volitiva está transferida à ação coloca<strong>do</strong>ra de<br />

senti<strong>do</strong>, e graças a isto, as macroestruturas ganham vida e pod<strong>em</strong> refletir os Aspectos <strong>do</strong><br />

Uno. A vontade anímica <strong>do</strong> sujeito responde à ação de seus MITOS raciais, seguin<strong>do</strong> o<br />

pasú linearmente seu senti<strong>do</strong> argumental estrutura<strong>do</strong> nos mesmos. Os Mitos são<br />

potências energéticas e têm o poder de levar as massas a determinadas finalidades<br />

ONTOLÓGICAS, GNOSIOLÓGICAS e AXIOLÓGICAS; eles estão dirigi<strong>do</strong>s<br />

teleologicamente por seus DEUSES ÉTNICOS. Nos Fundamentos da Sabe<strong>do</strong>ria<br />

Hiperbórea se desenvolve perfeitamente o estu<strong>do</strong> <strong>do</strong>s Mitos. Eles são, definitivamente, os<br />

<strong>do</strong>nos e amos deste rebanho, <strong>do</strong> conjunto racial que conformam as massas e ao HOMEM<br />

MASSA. Por isto, os Deuses Trai<strong>do</strong>res, consideram as raças evoluídas <strong>do</strong> pasú rebanhos<br />

de ovelhas, ga<strong>do</strong> caprino, dignos seres animais que serão sacrifica<strong>do</strong>s no grande<br />

MATADOURO UNIVERSAL. Com seu sangue derrama<strong>do</strong> alimentam astralmente aos<br />

d<strong>em</strong>ônios, aos seres IMORTAIS que manejam as potências astrais destes MITOS<br />

CULTURAIS. O mito <strong>do</strong> sacrifício é parte essencial <strong>do</strong>s <strong>do</strong>gmas <strong>do</strong> Pacto Cultural. Em<br />

todas as mitologias destes povos se acha o MITO DO SACRIFÍCIO. Nos Vedas, está<br />

desenvolvi<strong>do</strong> no rito <strong>do</strong> LAYA VEDA, mas é comum este rito <strong>em</strong> todas as mitologias da<br />

Sinarquia Mundial, hindu, hebréia, cartaginesa, celta, asteca, etc. Nestes povos, seus<br />

Sacer<strong>do</strong>tes Golen são os Senhores <strong>do</strong> Sangue, sacrifica<strong>do</strong>res que têm a finalidade de<br />

oferecer ao Cria<strong>do</strong>r, d<strong>em</strong>onstrar-lhe seu amor entregan<strong>do</strong>-lhe uma oferenda, que varia<br />

desde o voto pessoal, sacrifício individual, a máxima homenag<strong>em</strong>: o sacrifício coletivo,<br />

racial, constituí<strong>do</strong> <strong>em</strong> um rito de sangue. Rito que permite liberar sangue, gerar <strong>do</strong>r, liberar<br />

energia astral com a qual se alimentam estes D<strong>em</strong>ônios da Fraternidade Branca, os<br />

Siddhas Trai<strong>do</strong>res de Chang Shambalá.<br />

Por isto, O PASÚ (AGULHA) É UM INSTRUMENTO DA DOR com a qual se tece a<br />

trama <strong>do</strong> teci<strong>do</strong> universal, <strong>do</strong> Grande Engano; com ele se sustenta a Ilusão de Maya e se<br />

cumpr<strong>em</strong> os objetivos <strong>do</strong>s ASPECTOS OU ROSTOS das TRÊS CABEÇAS DE<br />

SERPENTE DO DRAGÃO. O pasú e virya a<strong>do</strong>rmeci<strong>do</strong> são vítimas de seus mentores, seus<br />

cria<strong>do</strong>res; eles não hesitam <strong>em</strong> sacrificá-los na pira da <strong>do</strong>r.<br />

Por isto, estes sist<strong>em</strong>as gregários como o monoteísmo religioso, ou ideologias<br />

políticas como o marxismo ou o comunismo, penetraram e tiveram êxito nas raças <strong>do</strong><br />

Pacto Cultural, como as s<strong>em</strong>íticas, amarelas, negroides, eslavas, dravídicas, etc.<br />

206


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

No mun<strong>do</strong>, o fator cultural s<strong>em</strong>pre responde à potencialização, <strong>em</strong>ergência e<br />

ativação de um MITO. São as sociedades secretas da Fraternidade Branca e seus agentes<br />

políticos, religiosos, financeiros, etc., os que atuam na superestrutura cultural de uma raça,<br />

continuamente sobre as macroestruturas, geran<strong>do</strong> fenômenos culturais que faz<strong>em</strong> propícia<br />

a <strong>em</strong>ergência de seus MITOS.<br />

Estes MITOS têm incidência direta na evolução social, poden<strong>do</strong> modificar<br />

radicalmente a realidade, mudar diametralmente sua perspectiva social. Os Mitos são<br />

verdadeiras máquinas de transformação social, e <strong>em</strong> seus fenômenos sociais o Mito pode<br />

estar reverti<strong>do</strong> de diferentes maneiras, como mitos religiosos, guerreiros, etc.<br />

Por isto, as raças alinhadas ao Pacto Cultural cumpriram ao pé da letra as ações<br />

históricas encomendadas pelos Siddhas Trai<strong>do</strong>res. Estes Mitos implanta<strong>do</strong>s <strong>em</strong> toda sua<br />

compleição e extensão permitiram EVOLUIR ao gênero ou ESPÉCIE HUMANA, de acor<strong>do</strong><br />

ao princípio plasma<strong>do</strong>r, previamente estabeleci<strong>do</strong> pelo Logos d<strong>em</strong>iúrgico <strong>em</strong> seu Plano.<br />

O DEMIURGO, desde o princípio, sua finalidade essencial t<strong>em</strong> como objetivo final<br />

levar à ENTELÉQUIA MANÚ A SEUS ELEITOS, A SEUS ACÓLITOS, ADORADORES, A<br />

SEUS SACERDOTES GOLEN. ELES, OS SACERDOTES GOLEN DOS POVOS DO<br />

PACTO CULTURAL ENCARNAM O ASPECTO AMOR DO DEMIURGO.<br />

O que há que entender e compreender é que, ao D<strong>em</strong>iurgo não lhe interessa a raça<br />

de pasús ou de viryas a<strong>do</strong>rmeci<strong>do</strong>s, definitivamente, a única coisa que lhe importa é a<br />

ENTELÉQUIA DE SEUS ASPECTOS NAS MACROESTRUTURAS CULTURAIS. O povo,<br />

A ESPÉCIE HUMANA, inclusive SEU POVO ELEITO, a raça humana inteira, é um meio<br />

para o fim e, como tal, será sacrificada pelos Siddhas Trai<strong>do</strong>res se o DEMIURGO o<br />

requerer.<br />

Por isto, a SABEDORIA HIPERBÓREA é a gnose que vive ALERTANDO<br />

INCONDICIONALMENTE COM SEU LOGOS NÃO-CRIADO, A VERDADE DO QUE<br />

OCORRE AO ESPÍRITO CATIVO que está submeti<strong>do</strong> às leis <strong>do</strong> código Manú, <strong>do</strong>s<br />

Senhores <strong>do</strong> Karma e de suas Hierarquias metafísicas.<br />

A VERDADE DEVE SER RECONHECIDA, e a única possibilidade espiritual que t<strong>em</strong><br />

o virya para não ser DEVORADO POR ESTAS TRÊS CABEÇAS SERPENTINAS DO<br />

DRAGÃO, é DESPERTAR AO DESPERTAR. É necessário, para isto, dar-se conta e SAIR<br />

NOOLOGICAMENTE DO GÊNERO, compreender que seu Espírito é NÃO-CRIADO. O<br />

virya deve LEVANTAR-SE, sair de sua debilidade, assumir sua DIVINIDADE,<br />

DESPERTAR O SIDDHA BERSERKR, deificar-se novamente, retornar a SER<br />

ABSOLUTO, INCONDICIONADO, LIVRE E ETERNO. Se ele não escapa das ALGEMAS<br />

DE MAYA, não destroça com a ESPADA O NÓ GÓRDIO, ele será ADORMECIDO,<br />

seduzi<strong>do</strong> novamente pelo Canto de Circe, seu coração PALPITANTE de DESEJO e de<br />

AMOR SERÁ TRANSPASSADO DE PONTA A PONTA PELO PUNHAL DO RITO<br />

SACRIFICANTE DOS SACERDOTES GOLEN.<br />

Esta armadilha já está montada, e nela, a suprafinalidade planificada pelo UNO, sua<br />

segunda intenção MACROCÓSMICA, é quase uma REALIDADE. A alocação com a qual<br />

207


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

foi designada a criação, investida, ungida sua obra, é quase uma realidade. A<br />

suprafinalidade se aproxima a seu final, e às ENTELÉQUIAS de suas macroestruturas<br />

estão <strong>em</strong> seu t<strong>em</strong>po final. SUPRAFINALIDADE que levarão ao PRALAYA CÓSMICO, fato<br />

que se concretizará quan<strong>do</strong> o último <strong>do</strong>s BIJAS da cabala acústica de METATRON seja<br />

pronuncia<strong>do</strong>, articula<strong>do</strong> o último SOM CÓSMICO, recita<strong>do</strong> esse último canto mântrico<br />

pelos Serafins Nephilim de Chang Shambalá. Em uníssono, to<strong>do</strong>s os Sacer<strong>do</strong>tes Golen da<br />

Fraternidade Branca <strong>em</strong>itirão seu mantra OM e tu<strong>do</strong> será FAGOCITADO, traga<strong>do</strong> pelo<br />

santo bucho <strong>do</strong> GRANDE DRAGÃO.<br />

Por isto, a SABEDORIA HIPERBÓREA denuncia sist<strong>em</strong>aticamente o que ocorrerá,<br />

porque ao D<strong>em</strong>iurgo somente lhe interessa cumprir com suas finalidades, e Ele já não<br />

pode deter este fim. A finalidade essencial de sua matriz contida no Ovo Primordial, que<br />

estabelece a plasmação <strong>do</strong> NÃO-CRIADO NO CRIADO, é uma realidade. A EVOLUÇÃO<br />

DA MATÉRIA, A PERFEIÇÃO FINAL DE SEUS ASPECTOS ESTRUTURADOS EM SEU<br />

LOGOS DIVINO, EM SEU PLANO PENSADO POR ELE E POR SUAS HIERARQUIAS<br />

CÓSMICAS, É “QUASE” UMA REALIDADE. Essa é a razão e aí se encontra a verdade: o<br />

que a Ele importa é ver-se refleti<strong>do</strong> <strong>em</strong> suas Três Cabeças, representadas nos Aspectos<br />

Amor, Aspecto Beleza e Aspecto Poder, nestas estruturas para poder cont<strong>em</strong>plar-se e<br />

regozijar-se a si mesmo.<br />

Por isto, a Sabe<strong>do</strong>ria Hiperbórea afirma que estas raças só cumpr<strong>em</strong> com a<br />

finalidade macrocósmica, e n<strong>em</strong> um só indivíduo nelas escapará aos desígnios ônticos<br />

deposita<strong>do</strong>s pela VOX <strong>do</strong> Uno. Desígnio que afirma o sacrifício da raça humana ao final<br />

<strong>do</strong>s t<strong>em</strong>pos, quan<strong>do</strong> a ENTELÉQUIA DE SUAS MACROESTRUTURAS se concretize no<br />

Mahapralaya.<br />

T<strong>em</strong>os analisa<strong>do</strong> pontualmente, que o D<strong>em</strong>iurgo e os Siddhas Trai<strong>do</strong>res consegu<strong>em</strong><br />

evoluir a matéria e desenvolver cultura, reproduzin<strong>do</strong> o não-cria<strong>do</strong> no cria<strong>do</strong>; mas<br />

unicamente quan<strong>do</strong> consegu<strong>em</strong> COPIAR as ciências noológicas hiperbóreas, t<strong>em</strong> o poder<br />

para concretizar o Plano projeta<strong>do</strong> no princípio, no final <strong>do</strong>s t<strong>em</strong>pos. Compreend<strong>em</strong>os que<br />

estas artes sublimes se estabeleceram no mun<strong>do</strong> quan<strong>do</strong> desceram as RAÇAS<br />

HIPERBÓREAS. Estes SÍMBOLOS ETERNOS foram incrusta<strong>do</strong>s na ord<strong>em</strong> material pelos<br />

Siddhas Leais ao Espírito Eterno de Agartha, com um único fim: reorientar aos HOMENS<br />

HIPERBÓREOS À ORIGEM e libertar aos Espíritos Hiperbóreos das garras <strong>do</strong>s Siddhas<br />

Trai<strong>do</strong>res de CHANG SHAMBALÁ.<br />

A traição <strong>do</strong>s Siddhas, e logo <strong>em</strong> seguida a traição da Raça Branca, de certos povos<br />

que se aliaram aos Planos da Fraternidade Branca e seus sacer<strong>do</strong>tes <strong>do</strong> Pacto Cultural,<br />

transformam <strong>em</strong> realidade os Planos <strong>do</strong>s Siddhas Trai<strong>do</strong>res; esta Traição Branca permitiu,<br />

logo após anos de poder, copiar e reproduzir as KABALAS HIPERBÓREAS, os mistérios<br />

da gnose eterna e das runas não-criadas, concretizar o planeja<strong>do</strong> na ord<strong>em</strong> criada. Esta<br />

dupla TRAIÇÃO, e o ROUBO sist<strong>em</strong>atiza<strong>do</strong> das artes e ciência hiperbóreas ao longo da<br />

História, permitiram impulsionar as culturas e as civilizações <strong>do</strong> Pacto Cultural. A Traição<br />

Branca, como a <strong>do</strong>s povos CELTAS, que se venderam ou extraviaram, ou simplesmente<br />

se deixaram conquistar pelos Druidas (sacer<strong>do</strong>tes sacrifica<strong>do</strong>res), se repetiu várias vezes<br />

208


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

na História; a última foi vítima <strong>do</strong>s Druidas, <strong>do</strong>s sinarcas Maçons, os povos anglo-saxões.<br />

Somente graças a Traição Branca, os Mitos da Sinarquia Religiosa e seus símbolos<br />

sagra<strong>do</strong>s triunfaram <strong>em</strong> solos HIPERBÓREOS, como na EUROPA.<br />

Graças a ação destas raças que se aliaram ao PACTO CULTURAL, estes<br />

conseguiram plasmar <strong>em</strong> suas culturas as ciências que lhe permitiram construir estruturas<br />

culturais (igrejas, basílicas, abadias, catedrais) com as quais modificaram o inconsciente<br />

coletivo racial de povos espiritualmente hiperbóreos.<br />

Assim, lamentavelmente, até as estirpes mais puras são tomadas pelo Pacto<br />

Cultural; e o que parecia a morte destas culturas <strong>em</strong> mãos das RAÇAS HIPERBÓREAS,<br />

como a <strong>do</strong>s ROMANOS e <strong>do</strong>s VIKINGS, graças a Traição Branca, aos povos <strong>do</strong> Pacto<br />

Cultural e seu Plano de <strong>do</strong>mínio mundial, se recompõ<strong>em</strong>.<br />

É importante compreender que estas Raças Brancas, mimetizadas e mescladas<br />

suas culturas com os povos <strong>do</strong> Pacto Cultural, hoje suas macroestruturas RACIAIS E<br />

CULTURAIS respond<strong>em</strong> PERFEITAMENTE às Éticas psicológicas plasmadas no Plano<br />

teleológico pensa<strong>do</strong> pelo Uno.<br />

Os Livros de Cristal afirmam: o D<strong>em</strong>iurgo Jehová-Satanás e seus alia<strong>do</strong>s, os<br />

Siddhas Trai<strong>do</strong>res de Chang Shambalá, <strong>em</strong> seu Plano projetaram realizar sua máxima<br />

aspiração teleológica: ENTELEQUIAR AS TRÊS CABEÇAS DO DRAGÃO OU SEUS<br />

TRÊS ASPECTOS SERPENTE. O D<strong>em</strong>iurgo aspira, para seu regozijo total, ver-se a SI<br />

MESMO ao final de sua criação, <strong>do</strong>s t<strong>em</strong>pos, refleti<strong>do</strong> na PERFEIÇÃO FINAL contida no<br />

SELO TIPHERETH.<br />

PARA O ANCIÃO DOS DIAS, TUDO PODE SER SACRIFICADO NO<br />

TABERNÁCULO DA DOR, E AS RAÇAS ESCRAVAS AO SIGNO DA DOR, SERVEM EM<br />

FUNÇÃO DE SUAS ESTRATÉGIAS. TODAS SÃO SACRIFICÁVEIS, INCLUSIVE SUAS<br />

RAÇAS ELEITAS, PORQUE O FIM É ENTELEQUIAR SUA CRIAÇÃO E SUAS ESTIRPES<br />

ELEITAS, SEUS SACERDOTES GOLEN QUE PORTAM O SIGNO DELE EM SUAS<br />

FACES.<br />

Unicamente não estão designadas a este final, as Raças HIPERBÓREAS<br />

NÓRDICAS arianas in<strong>do</strong>-européias, que desceram no começo da IDADE DO FERRO,<br />

penetran<strong>do</strong> na criação, no Mun<strong>do</strong> de Ilusão, com a RECORDAÇÃO VIVA DA ORIGEM<br />

GRAVADA NO FOGO FRIO DE SEU SANGUE PURO HIPERBÓREO.<br />

Isto se deve, a que pela graça divina da VIRGEM DE AGARTHA e das DEUSAS<br />

HIPERBÓREAS, que com eles desceram para combater o cativeiro <strong>do</strong> Espírito Eterno,<br />

nossas Deusas, plasmaram nas MULHERES HIPERBÓREAS, <strong>em</strong> seu sangue puro, a<br />

RECORDAÇÃO, a MINNE, o Mistério da Orig<strong>em</strong> <strong>do</strong> GRAL <strong>em</strong> seus Espíritos Eternos.<br />

Isto é assim, porque no começo, no INSTANTE/ORIGEM da descida (queda), suas<br />

camaradas eternas tinham o olhar no INFINITO. Por isto, s<strong>em</strong>pre <strong>em</strong> uma Estratégia<br />

Hiperbórea está presente a Vraya, a Dama Hiperbórea, incentivan<strong>do</strong> com sua Mística, sua<br />

209


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

nobreza espiritual, aos Guerreiros Sábios a combater, a lutar, resistir até o final, dar tu<strong>do</strong><br />

pela libertação espiritual.<br />

As mitologias assim o recordam, por isto, os Deuses e as Deusas, espiritualmente<br />

desde a Orig<strong>em</strong>, incentivam aos viryas a despertar, a recuperar sua Minne, a buscar sua<br />

libertação, porque eles compreend<strong>em</strong> que é agora ou nunca, já que os t<strong>em</strong>pos finais estão<br />

por acontecer.<br />

Os Livros de Cristal de Agartha sustentam que esta RECORDAÇÃO permitiu às<br />

Raças Hiperbóreas, <strong>em</strong> sua descida/queda, evadir um ASPECTO da Kalachakra, evitan<strong>do</strong><br />

a amnésia total, a perda da Orig<strong>em</strong>, mistério que somente compreende o Duplo Inicia<strong>do</strong><br />

Hiperbóreo, o Virya Berserkr. Esta graça se deve as Deusas Hiperbóreas. Hoje isso se<br />

reflete nas Damas Hiperbóreas, nelas destilam a Ética noológica, e isto é o que elas<br />

transfer<strong>em</strong> aos Guerreiros Hiperbóreos. O Mistério <strong>do</strong> Eterno permanece s<strong>em</strong>pre presente<br />

no Espírito da Dama Hiperbórea, <strong>em</strong> sua infinita graça; <strong>em</strong> seus rostos, <strong>em</strong> seus olhos,<br />

palpita a imag<strong>em</strong> das Deusas Hiperbóreas, da VIRGEM DE AGARTHA. Os Espíritos<br />

f<strong>em</strong>ininos nos orientam ao despertar, afirma no Espírito <strong>do</strong> virya a eterna busca da<br />

liberdade.<br />

Retornan<strong>do</strong>, o D<strong>em</strong>iurgo <strong>em</strong> seu Plano, cont<strong>em</strong>pla <strong>em</strong> seu fim a FINALIDADE<br />

ENTELEQUIAL DAS MACROESTRUTURAS, e com ela a noite cósmica, o Pralaya, o fim<br />

de sua criação.<br />

Em seu ser macrocósmico está deposita<strong>do</strong> <strong>em</strong> seu “ser <strong>em</strong> si”, o “ser para Deus”,<br />

que t<strong>em</strong> como finalidade entelequial reproduzir a Ele e sua perfeição, <strong>em</strong> sua criação.<br />

Perfeição representada <strong>em</strong> seus Três Aspectos ou Rostos: Amor, Beleza e Poder, conti<strong>do</strong>s<br />

<strong>em</strong> seus 50 bijas e 10 arquétipos microcósmicos.<br />

No “ser <strong>em</strong> si” está o conteú<strong>do</strong> de sua criação, sua evolução, seu objetivo final<br />

macrocósmico está no “ser para DEUS”, este desígnio final propõe chegar à PERFEIÇÃO<br />

FINAL E A CULMINAÇÃO ENTELEQUIAL <strong>do</strong>s Três Aspectos serpentinos <strong>do</strong> DRAGÃO.<br />

Quer dizer, <strong>em</strong> cada MACROESTRUTURA, a concretização de seu “SER EM SI”<br />

está determinada pelo “SER PARA DEUS”, e este varia de acor<strong>do</strong> ao objetivo final que t<strong>em</strong><br />

traça<strong>do</strong> os Siddhas Trai<strong>do</strong>res para as macroestruturas que sustentam as raças <strong>do</strong> Uno.<br />

Cada RAÇA t<strong>em</strong> <strong>em</strong> si mesma uma designação ou “ser para Deus”, uma missão<br />

assinalada no mun<strong>do</strong>, diferenciada entre uma raça e outra. O único que interessa ao<br />

D<strong>em</strong>iurgo e aos SIDDHAS TRAIDORES, é que estas raças cumpram o objetivo, a meta<br />

instituída racial e culturalmente <strong>em</strong> seu PLANO. Eles persegu<strong>em</strong> que estas<br />

macroestruturas raciais e culturais cumpram seus objetivos e lev<strong>em</strong> as CABEÇAS DO<br />

DRAGÃO À SUA ENTELÉQUIA FINAL.<br />

A Primeira Cabeça <strong>do</strong> Dragão está representada pelo Aspecto Amor (pertenc<strong>em</strong> as<br />

raças de suas línguas SAGRADAS, o sânscrito e o hebraico), t<strong>em</strong> a suprafinalidade<br />

essencial de levar a seus SACERDOTES GOLEN A DAR O GRANDE SALTO E<br />

CONSEGUIR QUE SEJAM INICIADOS SINARCAS.<br />

210


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

A Segunda Cabeça <strong>do</strong> Dragão está representada pelo Aspecto Beleza, o qual foi<br />

incorpora<strong>do</strong> a sua criação com a <strong>em</strong>ergência <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> cria<strong>do</strong>, deste espaço de criação,<br />

da Ilusão. Dev<strong>em</strong>os compreender que neste MUNDO de Ilusão, onde se conforma a<br />

REALIDADE CONCRETA, o D<strong>em</strong>iurgo copia e recria <strong>do</strong> não-cria<strong>do</strong>, o cria<strong>do</strong>. Mas sua<br />

primeira manifestação é reproduzir um campo gnosiológico onde Ele desencadeia a<br />

ciência arquetípica da Kalachakra; de tal maneira, que deve imitar e copiar o primeiro<br />

princípio não-cria<strong>do</strong>: reproduzir arquetipicamente a matéria eterna, incorruptível <strong>do</strong><br />

Incognoscível, QUER DIZER, IMITAR ALGO SIMILAR A SI MESMO, MAS CRIADO POR<br />

SI MESMO; por isto, o primeiro que <strong>em</strong>erge é o AKASHA e sua matéria gravis (átomo<br />

gravis, estuda<strong>do</strong> por Felipe Moyano no Tomo I <strong>do</strong>s Fundamentos). Sobre eles, o D<strong>em</strong>iurgo<br />

projeta a Kalachakra, e a criação <strong>em</strong>erge com o Aspecto SABEDORIA (Hokmah), com o<br />

qual pensa os entes, e com o Aspecto INTELIGÊNCIA (Binah), com o qual concretiza a<br />

criação <strong>do</strong>s entes pensa<strong>do</strong>s. Depois o Aspecto BELEZA (Tiphereth) uni<strong>do</strong> com o Aspecto<br />

GRAÇA (Hesed) e o Aspecto RIGOR (Din) formam a tríade produtora <strong>do</strong>s entes cria<strong>do</strong>s.<br />

Em Tiphereth as formas ganham a perfeição da Beleza Supr<strong>em</strong>a e se concretizam<br />

arquetipicamente. Em Tiphereth tu<strong>do</strong> é Beleza e tende ao perfeito, porque a Sabe<strong>do</strong>ria<br />

Hockmah das coisas pensadas perfeitas e a Inteligência Binah de sua conceituação,<br />

produzidas pela Graça Hosed e ajustada pelo Rigor Din, brilham <strong>em</strong> Tiphereth. Tiphereth é<br />

o assento <strong>do</strong> fogo quente, o amor da Grande Mãe Binah pela criação, porque nela está<br />

representada sua finalidade, a perfeição final no Malkuth.<br />

ALÍ RESIDE A AMBIÇÃO DESTE CRIADOR: DAR-LHE CONTEÚDO, SENTIDO A<br />

SEU VAZIO, PORQUE O COSMO É UM GRANDE VAZIO COMO TODA A MENTIRA e<br />

para isto, Ele cria TIPHERETH, o Aspecto Beleza. Com TIPHERETH recarrega o vazio<br />

com o t<strong>em</strong>po que se manifesta na Sabe<strong>do</strong>ria, no primeiro ato, que é a Consciência <strong>do</strong> Uno,<br />

Yod, o ponto indiscernível; <strong>em</strong>ana assim a criação e o MUNDO CRIADO, com ela está a<br />

Mãe Binah, sustentan<strong>do</strong> com seu Aspecto Amor o continente de entes naturais.<br />

S<strong>em</strong>pre se repetin<strong>do</strong> ao extr<strong>em</strong>o, <strong>em</strong> cada ente, constant<strong>em</strong>ente os<br />

Três Aspectos <strong>do</strong> UNO: Inteligência, Sabe<strong>do</strong>ria e Consciência; sustenta<strong>do</strong><br />

tu<strong>do</strong> pelo seu Aspecto Amor, Aspecto Beleza e Aspecto Poder.<br />

Agora ao seu mun<strong>do</strong> faltava o Espírito, um ser que contivesse e reproduzisse na sua<br />

criação o não-cria<strong>do</strong>, um ser que impulsionara sua criação á perfeição final. Esse ser devia<br />

reproduzir seus Aspectos, representa<strong>do</strong>s <strong>em</strong> suas sete cabeças e seus dez chifres, ao<br />

desígnio caracol e ao desígnio serpente. Assim <strong>em</strong>ergiu a vida, esta chega com os sete<br />

reinos e as espécies, e com elas o PASÚ, uma espécie diferenciada, a RAÇA HUMANA.<br />

Com ele, surge a humanidade, as raças e o aprisionamento <strong>do</strong> Espírito. Cada raça<br />

presa neste Mun<strong>do</strong> de Ilusão porta, pela ação da Kalachakra, um desígnio, e <strong>em</strong> uma<br />

delas seu máximo desígnio, seu Aspecto Beleza. Indubitavelmente, este Aspecto não<br />

estava nas raças que portavam o desígnio PASÚ, nas raças primitivas evoluídas <strong>do</strong><br />

Hominídeo, <strong>do</strong> animal hom<strong>em</strong>. Eles viam evoluin<strong>do</strong> através <strong>do</strong>s reinos, e sua espécie<br />

racial não tinha seu “ser <strong>em</strong> si”, este Aspecto Beleza (as raças das línguas sagradas não<br />

211


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

portam este Aspecto Beleza porque vieram da evolução material; elas portam o desígnio<br />

animal <strong>em</strong> sua ontologia, sua composição filogenética estava estruturada com as matrizes<br />

evolutivas <strong>do</strong> desígnio). Por isto, os Siddhas decid<strong>em</strong> encarnar este Aspecto na cultura, na<br />

macroestrutura cultural de uma raça, não <strong>em</strong> uma raça. Isto deve ficar b<strong>em</strong> entendi<strong>do</strong>: si<br />

se encarnasse este Aspecto <strong>em</strong> uma raça PURA, como a INDOEUROPÉIAS, que já o<br />

portam <strong>em</strong> si mesma, esta recordaria e se libertaria. Isto aconteceu várias vezes na<br />

História, as Raças Hiperbóreas se libertaram graças às Deusas ou Valquírias que, com<br />

sua beleza sublime, permitiram que estas raças espirituais voltass<strong>em</strong> a recordar sua<br />

orig<strong>em</strong> não-criada, isto desencadeou Estratégias de libertação racial <strong>em</strong> diversas épocas<br />

da história, t<strong>em</strong>a que tratamos no primeiro texto: O MISTÉRIO DA CASA DE TURDES.<br />

O D<strong>em</strong>iurgo, O Uno, e os Siddhas Trai<strong>do</strong>res não iam permitir que isto acontecesse<br />

outra vez, e menos ainda neste t<strong>em</strong>po atual, depois <strong>do</strong>s fatos ocorri<strong>do</strong>s com a vinda de<br />

Navutan e sua ação de guerra ocorrida na Segunda Guerra Mundial, de mo<strong>do</strong> que<br />

transfer<strong>em</strong> a Segunda Cabeça <strong>do</strong> Dragão, o desígnio Beleza, às macroestruturas culturais<br />

<strong>do</strong>s povos da Traição Branca. Nelas, Ele reproduzirá este Aspecto Beleza, e para isto,<br />

utilizaria as raças “quase” não-criadas e suas culturas, algumas milenares, e as raças da<br />

Traição Branca, agora caídas, trai<strong>do</strong>ras, para cumprir sua finalidade: entelequiar o Aspecto<br />

Beleza <strong>em</strong> suas macroestruturas culturais.<br />

Os Livros de CRISTAL afirmam: a Primeira cabeça <strong>do</strong> DRAGÃO está determinada<br />

pelo Aspecto Amor, representa<strong>do</strong> pelo seu sangue sagra<strong>do</strong>, seus SACERDOTES GOLEN.<br />

A Segunda Cabeça <strong>do</strong> DRAGÃO é o Aspecto Beleza, este se acha nas macroestruturas<br />

naturais, mas t<strong>em</strong> especial significação nas MACROESTRUTURAS CULTURAIS. A<br />

Terceira Cabeça <strong>do</strong> DRAGÃO é o Aspecto Poder, sobre este Arquétipo se acha edificada<br />

a superestrutura cultural macrocósmica, e portam este Aspecto as RAÇAS DA TRAIÇÃO<br />

BRANCA, mas seu poder depende <strong>do</strong>s Siddhas Trai<strong>do</strong>res de Chang Shambalá.<br />

No Aspecto Poder está a raiz da Traição Branca. ESTAS RAÇAS BRANCAS<br />

CAÍDAS o adquir<strong>em</strong> pelo Pacto Cultural com os SIDDHAS TRAIDORES, especificamente<br />

com a Fraternidade Branca Universal de Chang Shambalá. As raças trai<strong>do</strong>ras, suas castas<br />

sacer<strong>do</strong>tais, selam o trato com o qual aceitam modificar, apagar de sua cultura externa os<br />

Símbolos Eternos, afirman<strong>do</strong> definitivamente <strong>em</strong> suas macroestruturas culturais, os<br />

símbolos sagra<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s Siddhas Trai<strong>do</strong>res; a<strong>do</strong>tan<strong>do</strong> sua simbologia S<strong>em</strong>iótica, sobrepõe<br />

ao Signo da Orig<strong>em</strong>, com o Signo Sagra<strong>do</strong> <strong>do</strong> Pasú, a ESPIRAL, o LABIRINTO da DOR, o<br />

SIGNO DA DOR. Desde então, estas raças da Traição Branca portam os DESÍGNIOS<br />

ÔNTICOS d<strong>em</strong>iúrgicos, sofr<strong>em</strong> da perda da orig<strong>em</strong> e da confusão estratégica, se afirmam<br />

no “FINITO” arquetípico <strong>do</strong> d<strong>em</strong>iurgo, confundin<strong>do</strong>, por estar<strong>em</strong> perdi<strong>do</strong>s, tal referência<br />

com a ORIGEM. Tal confusão é possível porque os Siddhas Trai<strong>do</strong>res apagaram nestas<br />

raças o Signo da Orig<strong>em</strong> e a recordação, <strong>em</strong> seu sangue, da orig<strong>em</strong>, modificação que<br />

permitiu alterar a VISÃO da ETERNIDADE DA ORIGEM, sobrepon<strong>do</strong>-se à visão <strong>do</strong><br />

“PARAÍSO CELESTIAL”, <strong>do</strong>s “CÉUS” DE CHANG SHAMBALÁ.<br />

Este esquecimento é uma traição eterna e estas Raças Brancas já não cumpririam a<br />

missão espiritual de libertar ao Espírito cativo. Ao contrário, cumpririam ao pé da letra o<br />

212


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

assinala<strong>do</strong> pelos Siddhas Trai<strong>do</strong>res e suas macroestruturas culturais refletiram o Aspecto<br />

Beleza e o Aspecto Poder, construíram com sua ação coloca<strong>do</strong>ra de senti<strong>do</strong> no mun<strong>do</strong><br />

cria<strong>do</strong>, o “paraíso terreno”, a terra prometida por Jehová-Satanás. Graças a concessão <strong>do</strong><br />

Aspecto Poder, estas raças traíram e se aliaram ao Pacto Cultural, reproduz<strong>em</strong>, a<br />

similaridade da orig<strong>em</strong>, no Labirinto <strong>do</strong> Horror, o “paraíso terreno”, distancian<strong>do</strong>-se<br />

definitivamente estas raças da possibilidade da libertação, fican<strong>do</strong> eternamente presas no<br />

labirinto de Maya, na ILUSÃO da criação.<br />

As raças da Traição Branca hoje têm o <strong>do</strong>mínio mundial, construíram no Mun<strong>do</strong> da<br />

Dor a ilusão <strong>do</strong> “paraíso”, na realidade, o mun<strong>do</strong> real que animam o D<strong>em</strong>iurgo e os<br />

Siddhas Trai<strong>do</strong>res, criação da qual somente participa de seus frutos, a raça eleita <strong>do</strong><br />

D<strong>em</strong>iurgo e seus Sacer<strong>do</strong>tes Golen.<br />

Estas raças cria<strong>do</strong>ras de cultura traíram, se vend<strong>em</strong> aos Siddhas Trai<strong>do</strong>res e se<br />

estruturam suas macroestruturas culturais sob o poder da Kalachakra. Assim, estas raças<br />

e suas nações, suas culturas compostas por suas macroestruturas culturais, portam o selo<br />

de Tiphereth, são enteléquias vivas. É aqui onde o D<strong>em</strong>iurgo e os Siddhas Trai<strong>do</strong>res<br />

plasmam seu Aspecto Beleza, e através <strong>do</strong> ASPECTO AMOR, distribuí<strong>do</strong> <strong>em</strong> suas raças<br />

sagradas, O Uno se admira e se regozija de si mesmo.<br />

Estas raças pertencentes à Traição Branca, suas macroestruturas, cumpr<strong>em</strong><br />

perfeitamente o Plano delinea<strong>do</strong> sobre elas pelos Siddhas Trai<strong>do</strong>res, e não lhes importa<br />

n<strong>em</strong> ao D<strong>em</strong>iurgo, n<strong>em</strong> aos Siddhas de Chang Shambalá, o ser humano, somente lhes<br />

interessa a perfeição de suas culturas. Por isto, seu Aspecto Beleza está projeta<strong>do</strong> sobre<br />

suas macroestruturas culturais; suas tecnologias, suas ciências (não na arte, porque este<br />

registro atualiza um signo noológico), etc., etc., marcham à enteléquia final.<br />

Em resumo, Ele realiza seu “ser para Deus” imposto nestas raças, ao encarnar o<br />

Aspecto Beleza <strong>em</strong> suas macroestruturas culturais, objetivo e concretização; eles<br />

consegu<strong>em</strong> plasmar o “paraíso terreno”, entelequiar a criação cultural à sua máxima<br />

expressão arquetípica, expressão que se assimila à Orig<strong>em</strong>, que afirma o LABIRINTO<br />

EXTERIOR por sobre o labirinto interior, apagan<strong>do</strong> definitivamente da face da Terra, o<br />

Signo da Orig<strong>em</strong> e as runas não-criadas.<br />

Na Terceira Cabeça <strong>do</strong> Dragão, representa<strong>do</strong> <strong>em</strong> seu Aspecto Poder, se acha um<br />

segre<strong>do</strong> que somente pode compreender o INICIADO HIPERBÓREO da ORDEM DOS<br />

CAVALEIROS TIRODAL DE AMÉRICA E ESPANHA.<br />

Este Dragão, triparti<strong>do</strong> <strong>em</strong> Três Cabeças, representa cada uma delas um Aspecto da<br />

criação e de seu cria<strong>do</strong>r; nelas está disposto <strong>em</strong> sua perfeição, o fim da criação. Mas para<br />

que isto aconteça, dev<strong>em</strong> chegar seus Três Aspectos às suas perfeições finais; e é o<br />

Aspecto Poder o mais significativo para O UNO e os SIDDHAS TRAIDORES. Dele<br />

depend<strong>em</strong> especificamente as enteléquias de suas Três Cabeças e ali se acha o Grande<br />

Engano <strong>do</strong>s Siddhas Trai<strong>do</strong>res.<br />

213


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

O engano funda-se <strong>em</strong> que o que maneja o Aspecto Poder têm <strong>em</strong> suas<br />

mãos TIPHERETH, o poder da KALACHAKRA, e qu<strong>em</strong> <strong>do</strong>mine TIPHERETH,<br />

pode substituir aos Siddhas Trai<strong>do</strong>res, destituí-los e aliar-se com o Cria<strong>do</strong>r ou<br />

inimizar-se definitivamente (este mistério é o mais profun<strong>do</strong> da ciência<br />

psicossocial hiperbórea; somente o compreende o Virya Berserkr).<br />

Esta é a realidade: a raça que consiga consolidar os Três Aspectos das cabeças <strong>do</strong><br />

Dragão, <strong>em</strong> si mesma, pode ser igual ao Dragão e manejar a criação; mas isto jamais<br />

acontecerá, porque o Aspecto Poder e Tiphereth o manejam diretamente os Siddhas<br />

Trai<strong>do</strong>res de Chang Shambalá. O mistério baseia-se <strong>em</strong> que eles operam s<strong>em</strong>pre no<br />

mun<strong>do</strong> através de uma raça, seja a raça <strong>do</strong> Povo Eleito ou as raças de povos da Traição<br />

Branca. Isto se deve a que eles não pod<strong>em</strong> estar no mun<strong>do</strong> por um motivo específico: os<br />

Siddhas Trai<strong>do</strong>res para descer a criação, dev<strong>em</strong> encarnar e pod<strong>em</strong> ser facilmente<br />

elimina<strong>do</strong>s. Por essa razão, eles somente se manifestam aos Sacer<strong>do</strong>tes Golen da<br />

Fraternidade Branca, e seu Plano se cumpre porque estas raças trai<strong>do</strong>ras se<br />

subordinaram, obedec<strong>em</strong> cegamente à casta sacer<strong>do</strong>tal <strong>do</strong> Pacto Cultural.<br />

O único povo que pode portar os Três Aspectos <strong>do</strong> UNO <strong>em</strong> si mesmo,<br />

é um povo da Traição Branca que está dirigi<strong>do</strong> pelos Sacer<strong>do</strong>tes Golen e o<br />

Povo Eleito de Jehová-Satanás. Este povo está representa<strong>do</strong> no décimo<br />

Sephirot, Malhouth, o Reino de A<strong>do</strong>nai Melekh, será uma raça branca (quiçá<br />

a amarela é a mais factível no futuro) <strong>em</strong> particular a que herde a coroa<br />

mística, a qual compartilhará com a raça eleita de Jehová-Satanás. Na<br />

enteléquia <strong>do</strong> Aspecto Poder, o Reino <strong>do</strong> UNO será concretiza<strong>do</strong> na terra,<br />

quan<strong>do</strong> a Shekhinah, esposa mística (representada <strong>em</strong> seus Três Aspectos<br />

entelequia<strong>do</strong>s) de Yahvé, se manifeste no Povo Eleito mescla<strong>do</strong> com a raça<br />

da Traição Branca e desça o Reino <strong>do</strong> Messiah, Metratron, a consumar seu<br />

final, a culminar sua obra. A enteléquia de seus Três Aspectos na criação<br />

revestirá à mesma de forma f<strong>em</strong>inina, de tal maneira que Malhouth, sua<br />

criação, será a imag<strong>em</strong> da Shekhinah, e Ele refleti<strong>do</strong> Nela dará fim a seu<br />

ciclo, produzin<strong>do</strong> esta ação de Amor, o Pralaya macrocósmico, o final onde<br />

tu<strong>do</strong> será fagocita<strong>do</strong> pelo santo bucho <strong>do</strong> Dragão. Os HERÓIS que tenham<br />

presente <strong>em</strong> seu SANGUE o SÍMBOLO DA ORIGEM, são HOMENS DE<br />

PEDRA e mais além <strong>do</strong> FINAL, estes GUERREIROS SÁBIOS <strong>do</strong> ETERNO<br />

cheios de ÊNTASE VRIL, eternamente são livres na ORIGEM.<br />

É importante compreender que os D<strong>em</strong>ônios de Chang Shambalá não pretend<strong>em</strong><br />

consumar este final, porque isto significaria sua destruição; por isto, vão transferin<strong>do</strong> este<br />

Poder de acor<strong>do</strong> a suas conveniências estratégicas. Foram participantes <strong>do</strong> Aspecto Poder<br />

através da História vários povos <strong>do</strong> Pacto Cultural, mas somente os povos da Traição<br />

Branca exerceram este Aspecto. Isto é muito simples de compreender, os povos <strong>do</strong> Pacto<br />

214


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

Cultural não pod<strong>em</strong> possuir este Poder, porque eles não t<strong>em</strong> <strong>em</strong> seu sangue um Espírito<br />

guerreiro, são almas criadas, projeções <strong>do</strong> Uno, de seus mun<strong>do</strong>s cria<strong>do</strong>s, não t<strong>em</strong> um Eu<br />

Eterno, somente participa deles um ser psicológico, participante da ilusão. Este Aspecto<br />

Poder <strong>do</strong> Uno, até que chegue o Governo Mundial <strong>do</strong> Povo Eleito, SOMENTE O PODEM<br />

ENCARNAR AS RAÇAS QUE TENHAM ESSA CONDIÇÃO, COMO AS RAÇAS DA<br />

TRAIÇÃO BRANCA.<br />

O interessante de destacar, é que o Aspecto Poder o encarna a Raça, e seu Aspecto<br />

Beleza sua macroestrutura cultural, quer dizer, a Raça que porta este Aspecto pode<br />

chegar a <strong>do</strong>minar o selo Tiphereth e operar seus três desígnios. Por isto, estes Aspectos,<br />

jamais estiveram seus Arquétipos macrocósmicos, <strong>em</strong> uma só raça, s<strong>em</strong>pre estive um<br />

Aspecto <strong>em</strong> uma raça ou povo, e o outro <strong>em</strong> outra raça, geralmente raças e povos, que se<br />

b<strong>em</strong> são parte <strong>do</strong> Pacto Cultural, são antagônicas. Unicamente o Aspecto Amor s<strong>em</strong>pre<br />

permanece deposita<strong>do</strong> <strong>em</strong> um mesmo plano arquetípico, o <strong>do</strong>minam os SACERDOTES da<br />

casta sacer<strong>do</strong>tal, não importa a que cultura pertençam, eles s<strong>em</strong>pre, mais além da raça ou<br />

cultura, são SACERDOTES, e é a casta SACERDOTAL a herdeira <strong>do</strong> Dragão; ela sustenta<br />

com seu coração palpitante cheio de <strong>do</strong>r o Aspecto Amor no mun<strong>do</strong>. Na realidade atual, os<br />

Três Aspectos serpentinos <strong>do</strong> Dragão pod<strong>em</strong> ser unifica<strong>do</strong>s, reuni<strong>do</strong>s <strong>em</strong> uma única<br />

macroestrutura racial e cultural. Esta possibilidade real de que Tiphereth se reunifique sob<br />

o PODER de uma raça, uma nação da Traição Branca no mun<strong>do</strong>, é factível. Hoje é<br />

possível nesta realidade, e se isto ocorre, seria o princípio <strong>do</strong> fim. Se as Três Cabeças <strong>do</strong><br />

Dragão se entelequiar<strong>em</strong>, se pronunciaria o último som da criação, ele que leva o desígnio<br />

de sua destruição. Isto é um drama para os Siddhas Trai<strong>do</strong>res, porque a realidade indica<br />

que neste t<strong>em</strong>po atual, tu<strong>do</strong> está “quase” muito próximo das enteléquias. Os Esta<strong>do</strong>s<br />

Uni<strong>do</strong>s da América é o povo herdeiro representante da Traição Branca, alia<strong>do</strong><br />

incondicional <strong>do</strong> Povo Eleito <strong>do</strong> Uno, t<strong>em</strong> <strong>em</strong> si mesmo esta possibilidade.<br />

Sua macroestrutura racial e cultural encaixa perfeitamente nos Planos <strong>do</strong>s Siddhas<br />

Trai<strong>do</strong>res de Chang Shambalá. É neste espaço de significação cultural onde se unificam<br />

perfeitamente estes três planos/espaços arquetípicos, Aspectos <strong>do</strong> Uno: seus Sacer<strong>do</strong>tes<br />

druidas levitas sustentam o Aspecto Amor, possu<strong>em</strong> uma superestrutura cultural que tende<br />

à enteléquia na qual se manifesta seu Aspecto Beleza, e é uma raça guerreira cuja<br />

potência econômica, científica e militar encarna perfeitamente o Aspecto Poder. A raça<br />

anglo-saxônica e suas nações traíram as raças <strong>do</strong> Pacto de Sangue, e comandadas pelos<br />

sacer<strong>do</strong>tes Golen e sua raça eleita, portam estas Três Cabeças <strong>do</strong> Dragão. Esta<br />

macroestrutura leva ao perigo de entelequiar definitivamente as macroestruturas ônticas<br />

<strong>do</strong> macrocosmo, seu “ser <strong>em</strong> si”, “ser para o hom<strong>em</strong>” e seu “ser para Deus”, com o qual se<br />

daria início ao PRALAYA CÓSMICO.<br />

É neste ponto da História onde os D<strong>em</strong>ônios, os Siddhas Trai<strong>do</strong>res, intervêm (já o<br />

estão fazen<strong>do</strong>), a eles não lhes interessa a destruição da criação; e o D<strong>em</strong>iurgo por mais<br />

que tenha designa<strong>do</strong> sua destruição, esta só é possível se chegam, concretizam as<br />

enteléquias de seus Três Aspectos macrocósmico. Os Siddhas Trai<strong>do</strong>res jamais o<br />

permitirão, porque isto significaria perder sua imortalidade dentro <strong>do</strong> Mun<strong>do</strong> da Ilusão; se<br />

desintegrariam junto com toda a criação ao final <strong>do</strong> Pralaya Cósmico. Por isto, os Siddhas<br />

215


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

Trai<strong>do</strong>res s<strong>em</strong>pre têm s<strong>em</strong> suas mãos o Aspecto Poder, eles são os <strong>do</strong>nos de Tiphereth e<br />

da Chave Kalachakra. Eles nunca entregam to<strong>do</strong> o Aspecto Poder, e quan<strong>do</strong> vê<strong>em</strong><br />

ameaça<strong>do</strong> seu Poder, automaticamente transfer<strong>em</strong> esta Cabeça <strong>do</strong> Dragão, esta serpente,<br />

a outra macroestrutura, a qual está letárgica e é contrária, oposta à anterior no racial e no<br />

cultural. Com esta ação conseguiriam recarregar novamente o t<strong>em</strong>po e a criação. Isto deve<br />

ficar claro: apesar de que os Siddhas Trai<strong>do</strong>res tenham que trabalhar para a concretização<br />

<strong>do</strong> Governo Mundial, eles faz<strong>em</strong> com que este caminho seja o mais indireto possível, que<br />

se d<strong>em</strong>ore o máximo possível; trabalham de forma que o sionismo e a raça eleita da<br />

Traição Branca tenham o poder <strong>em</strong> quase sua totalidade, mas não totalmente. Vão<br />

evitan<strong>do</strong>, retardan<strong>do</strong>, recarregan<strong>do</strong> o t<strong>em</strong>po, evitan<strong>do</strong> as enteléquias das macroestruturas<br />

o máximo que possam, porque se isto ocorre significaria o Mahapralaya.<br />

AFIRMA A SABEDORIA HIPERBÓREA:<br />

ESTE TRIPLO ROSTO, ESTAS TRÊS SERPENTES UNIFICADAS, UNIDAS ENTRE<br />

SI, FORMAM A CABEÇA DO DRAGÃO. OS SIDDHAS TRAIDORES TÊM O PODER<br />

PARA RECARREGAR ARQUETIPICAMENTE COM A CHAVE KALACHAKRA A<br />

CRIAÇÃO E EVITAR SUA DESTRUIÇÃO.<br />

Por isto, quan<strong>do</strong> uma macroestrutura t<strong>em</strong> um Aspecto, e outra, que é a antítese da<br />

mesma, t<strong>em</strong> <strong>em</strong> seu poder ao outro Aspecto da Kalachakra, geralmente se produz uma<br />

síntese, a qual leva a uma guerra entre macroestruturas d<strong>em</strong>iúrgicas.<br />

ESTAS ANTÍTESES ONTOLÓGICAS MACROCÓSMICAS SÃO A MÃE DE TODAS<br />

AS GUERRAS E CONFLITOS ENTRE MACROESTUTURAS ARQUETÍPICAS, COM O<br />

ÚNICO FIM DE POSSUIR ESTES ARQUÉTIPOS DA KALACHAKRA; PORQUE O QUE<br />

OBTENHA ESTES TRÊS SELOS DOMINA MALKUTH, O MUNDO FÍSICO, O PLANETA<br />

TERRA.<br />

Mas isto é simplesmente ilusão para estas raças e culturas, PORQUE ESTE<br />

ASPECTO É PODER DOS SIDDHAS DE CHANG SHAMBALÁ. ELES SÃO OS ÚNICOS<br />

DONOS DO MUNDO, E A RAÇA QUE OSTENTA ESTE PODER ESTÁ DETERMINADA<br />

ARQUETIPICAMENTE PELA VONTADE DESTES DEMÔNIOS.<br />

SI SE REBELAM AOS SEUS PLANOS E DESOBEDECEM AOS SIDDHAS<br />

TRAIDORES E PRETENDEM SER DONOS DE MALKUTH, OS SERAFINS NEPHILINS<br />

NÃO HESITARÃO EM DESTRUÍ-LA.<br />

UNICAMENTE AS RAÇAS HIPERBÓREAS, DIRIGIDAS A PARTIR DE AGARTHA<br />

PELOS DEUSES LEAIS AO ESPÍRITO ETERNO, PODEM DESAFIAR AOS DEMÔNIOS.<br />

AS RAÇAS HIPERBÓREAS VÁRIAS VEZES NA HISTÓRIA PUDERAM TOMAR<br />

ESTE PODER, SE FAZER DONO DESTE MISTÉRIO E CONCRETIZARAM COM ISTO<br />

ESTRATÉGIAS DE LIBERTAÇÃO ESPIRITUAL. AÇÕES DIRIGIDAS PELOS SIDDHAS<br />

DE AGARTHA, E QUE SE ESTRUTURARAM NAS RAÇAS HIPERBÓREAS,<br />

PERSEGUINDO COMO ÚNICO FIM A LIBERTAÇÃO ESPIRITUAL.<br />

216


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

A MURALHA ATLANTE-MEDITERRÂNEA<br />

A Estratégia <strong>do</strong>s Siddhas de Agartha se instituiu <strong>em</strong> um bastião racial e cultural que<br />

t<strong>em</strong> ainda vigência, esta se denomina a Muralha Atlante-mediterrânea. Estava construída<br />

pelos povos <strong>do</strong> Pacto de Sangue e os Atlantes Brancos, e tinham uma missão: destruir o<br />

deter as Estratégias <strong>do</strong>s Atlantes Morenos e <strong>do</strong>s povos <strong>do</strong> Pacto Cultural.<br />

Especificamente, teve seu início na descida das raças in<strong>do</strong>-européias e sua ação<br />

estratégica tinha uma missão definida: deter os avanços <strong>do</strong>s povos <strong>do</strong> Pacto Cultural e<br />

seus Planos de <strong>do</strong>mínio mundial.<br />

Os Siddhas Trai<strong>do</strong>res de Chang Shambalá tinham um Plano b<strong>em</strong> delinea<strong>do</strong>:<br />

primeiro, penetrar nas culturas das Raças Hiperbóreas <strong>do</strong> PACTO DE SANGUE, destruir<br />

seus SÍMBOLOS ETERNOS e apagar definitivamente as RUNAS da face da Terra;<br />

segun<strong>do</strong>, modificar as culturas hiperbóreas, debilitá-las, e implantar <strong>em</strong> suas psicologias<br />

coletivas os símbolos sagra<strong>do</strong>s <strong>do</strong> PACTO CULTURAL, impon<strong>do</strong> as religiões monoteístas<br />

(judaísmo, cristianismo e islamismo), uma filosofia panteísta e uma ciência materialista.<br />

Esta ação de guerra cultural é parte de um Plano perfeitamente delinea<strong>do</strong> pelos Siddhas<br />

Trai<strong>do</strong>res, cuja finalidade era e é: levar ao poder um Governo Mundial dirigi<strong>do</strong> pelos<br />

Sacer<strong>do</strong>tes Golen da Fraternidade Branca Universal. O mesmo não teve êxito, foi<br />

retarda<strong>do</strong>, rechaça<strong>do</strong> pela frente de resistência que <strong>em</strong>ergiu no mun<strong>do</strong>: os Siddhas Leais<br />

de Agartha. Eles impl<strong>em</strong>entaram com as raças nórdicas, arianas, in<strong>do</strong>-européias, a<br />

Estratégia denominada Muralha Atlante-mediterrânea. Estas raças puras de estirpe régia e<br />

guerreira ocuparam todas as frentes de guerra <strong>em</strong> to<strong>do</strong> o Mediterrâneo, ação de<br />

resistência que permitiu deter a penetração na Europa <strong>do</strong>s povos <strong>do</strong> Pacto Cultural por<br />

mais de mil anos. Ocuparam estas raças herdeiras <strong>do</strong>s Atlantes Brancos, toda a Europa,<br />

desde as Ilhas Britânicas até a Península Ibérica, desde a Península Escandinava até a<br />

Grécia e Itália mediterrâneas. Estes povos descendentes <strong>do</strong>s arianos hiperbóreos nórdicos<br />

(pelasgos, aqueus, dórios, jônios, etruscos, lígures, tartessos, romanos) constituíram uma<br />

muralha espiritual que cercou a Europa <strong>do</strong>s mitos <strong>do</strong> Pacto Cultural. Suas culturas<br />

estavam amparadas nas tradições <strong>do</strong> mistério <strong>do</strong> Sangue e Solo, <strong>em</strong> uma Ética<br />

cavalheiresca aristocrática guerreira. Posteriormente, na segunda onda, as estirpes<br />

arianas in<strong>do</strong>-germânicas (go<strong>do</strong>s, visigo<strong>do</strong>s, ostrogo<strong>do</strong>s, alanos, norman<strong>do</strong>s, vikings,<br />

anglos, gauleses, etc.) resistiram valent<strong>em</strong>ente durante anos às invasões <strong>do</strong>s povos<br />

s<strong>em</strong>íticos orientais, permitin<strong>do</strong> desenvolver brilhantes Estratégias Hiperbóreas, que <strong>em</strong><br />

algumas ocasiões foram suficient<strong>em</strong>ente fortes, que retardaram ou puseram <strong>em</strong> apuros os<br />

povos <strong>do</strong> Pacto Cultural. A Roma Imperial foi a maior ação de guerra de nossos<br />

camaradas de Agartha, permanecen<strong>do</strong> por mais de mil anos <strong>em</strong> pleno <strong>do</strong>mínio da Europa<br />

Hiperbórea, assistin<strong>do</strong> <strong>em</strong> ajuda à seus povos camaradas, ou vingan<strong>do</strong>-se<br />

impie<strong>do</strong>samente <strong>do</strong>s povos <strong>do</strong> Pacto Cultural que conseguiram destruir civilizações<br />

hiperbóreas. Por ex<strong>em</strong>plo, Alexandre Magno, 300 anos a.C., havia destruí<strong>do</strong> e conquista<strong>do</strong><br />

to<strong>do</strong>s os povos <strong>do</strong> Pacto Cultural e destruiu o Império Persa (povo de orig<strong>em</strong> in<strong>do</strong>-iraniano<br />

que traiu e se pôs a serviço <strong>do</strong> Pacto Cultural). Especialmente avassala<strong>do</strong>ra foi a<br />

destruição das cidades de Tiro e Persépolis, simplesmente pelos persas, nas Guerras<br />

Médicas, ter<strong>em</strong> ultraja<strong>do</strong> a sagrada cidade de ATENAS e profana<strong>do</strong> o sagra<strong>do</strong> t<strong>em</strong>plo<br />

217


www.<strong>octirodae</strong><strong>brasil</strong>.com.br<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

hiperbóreo, O Partenon. O mesmo procedeu a Roma Imperial contra Cartago, os romanos<br />

destruíram os fenícios, cartagineses, povos <strong>do</strong> Pacto Cultural guia<strong>do</strong> pelos Sacer<strong>do</strong>tes<br />

Golen nas Guerras Púnicas. Roma não per<strong>do</strong>ou a destruição que fizeram os fenícios da<br />

magnífica cultural hiperbórea e primeiro povo alia<strong>do</strong> aos Atlantes Brancos: OS<br />

TARTESSOS.<br />

Uma ação de guerra no Terceiro Reich, liderada pelo Galhar<strong>do</strong> Senhor da Guerra,<br />

denominou exatamente igual a sua Estratégia: A MURALHA DO ATLÂNTICO. ESTA<br />

DENOMINAÇÃO SE DEVEU À AÇÃO DE GUERRA QUE MIL ANOS ATRÁS HAVIAM<br />

DESENCADEADO AS RAÇAS DO PACTO DE HONRA E LEALDADE AOS SIDDHAS DE<br />

AGARTHA.<br />

ESTE PONDO É DE REFLEXÃO E OS VIRYAS DEVEM ESCLARECER ESTA<br />

PARTE DA HISTÓRIA. A MESMA SE DESENVOLVERÁ DETALHADAMENTE NO TOMO<br />

III DOS LIVROS DE CRISTAL E A HISTÓRIA DAS ESTRATÉGIAS DOS DEUSES<br />

ETERNOS NO MUNDO DA ILUSÃO.<br />

O VIRYA BERSERKR DUPLO INICIADO HIPERBÓREO EM SUA TERCEIRA<br />

INSTÂNCIA INICIÁTICA SE ENFRENTA ANTE A ELEIÇÃO DE SEGUIR SUA LUTA NA<br />

MATÉRIA COMO VIRYA BERSERKR E FAZER POSSÍVEL O FIM DA HISTÓRIA OU<br />

TRANSMUTAR-SE EM UM SIDDHA BERSERKR E SOMAR-SE ÀS HOSTES DE<br />

KRISTOS-LÚCIFER ESPERANDO EM AGARTHA A BATALHA FINAL.<br />

SAUDAÇÕES ETERNAS,<br />

VONTADE<br />

VALOR<br />

VITÓRIA<br />

VVV<br />

218

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!