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Fraturas de Antebraço e Punho - Prodot

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Argos Queiroz Alves <strong>de</strong> Souza<br />

PRODOT – UFC<br />

30/11/2010


2 Ossos:<br />

Rádio<br />

Ulna<br />

Membrana interóssea:<br />

70% da estabilida<strong>de</strong><br />

axial do antebraço


Músculos:<br />

Face anterior: mm.<br />

flexores- pronadores<br />

(oito) e nervos mediano<br />

e ulnar<br />

Face posterior: mm.<br />

Extensores-supinadores<br />

(exceto braquiorradial)<br />

(11) e nervo radial


10% a 14% <strong>de</strong> todas as fraturas<br />

Importância clínica:<br />

Po<strong>de</strong> ocorrer perda acentuada da função<br />

Complicações:<br />

Consolidação viciosa<br />

Pseudoartrose


Forças <strong>de</strong>formantes


Forças <strong>de</strong>formantes


Mais comuns em homens que em mulheres<br />

(3,5:1,0)<br />

Média <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>: 33 anos<br />

Fratura envolvendo rádio e ulna: 54%<br />

Associadas a outras fraturas: 40%<br />

Fratura <strong>de</strong> Galeazzi: 23%<br />

Fratura <strong>de</strong> Monteggia: 13%


Tratamento conservador: resultados ruins<br />

Tratamento cirúrgico<br />

1) Redução aberta com fixação por placas<br />

e parafusos<br />

2) Haste intramedular<br />

3) Fixação externa<br />

Objetivo: Redução anatômica, fixação rígida e<br />

mobilização precoce


Definição: Fratura do 1/3 proximal da ulna<br />

com <strong>de</strong>slocamento da cabeça do rádio


1814: Giovanni Monteggia<br />

Em 1964, Bado <strong>de</strong>screveu 4 tipos:<br />

Tipo I: cabeça do rádio <strong>de</strong>slocada anteriormente (60%)<br />

Tipo II: cabeça do rádio <strong>de</strong>slocada posteriormente (15%)<br />

Tipo III: cabeça do rádio <strong>de</strong>slocada lateralmente (10%)<br />

Tipo IV: cabeça do rádio <strong>de</strong>slocada em qualquer direção,<br />

com fratura das diáfises do rádio e da ulna (10%)


A: Tipo I<br />

B: Tipo II<br />

C: Tipo III<br />

D: Tipo IV


Mecanismo <strong>de</strong> lesão:<br />

Trauma direto (fratura do cassetete)<br />

Trauma indireto (queda com a mão espalmada<br />

com antebraço em hiperpronação)


Tratamento conservador (crianças)<br />

Tala gessada axilo-palmar com cotovelo fletido e<br />

mão neutra por 6 semanas<br />

Tratamento cirúrgico<br />

Fixação interna com placa e parafuso +<br />

imobilização igual ao tratamento conservador


Definição: Fratura diafisária do terço distal<br />

do rádio com luxação da articulação rádioulnar<br />

(ARU) distal


1842: Descrita pela 1ª vez por Cooper<br />

1934: Ricardo Galeazzi<br />

1941: “Fratura <strong>de</strong> necessida<strong>de</strong>”<br />

3-7% <strong>de</strong> todas as fraturas <strong>de</strong> antebraço<br />

Mais comum no sexo masculino<br />

3x mais comum que a fratura <strong>de</strong> Monteggia


Mecanismo <strong>de</strong> lesão:<br />

Queda com a mão espalmada e o antebraço em<br />

pronação<br />

Com a mão fixa ao solo, a rotação do corpo<br />

durante a queda causa hiperpronação


Tratamento conservador:<br />

Fratura sem <strong>de</strong>slocamento (rara)<br />

Resultados geralmente ruins em adultos (luxação<br />

recidivante na ARU)


Tratamento cirúrgico:<br />

Placas <strong>de</strong> compressão dinâmica (3.5mm)<br />

Tala gessada axilo-palmar por 4-6 semanas


<strong>Punho</strong> = Parte distal do rádio e da ulna, além<br />

<strong>de</strong> 8 ossos do carpo<br />

A: Escafói<strong>de</strong><br />

B: Semilunar<br />

C: Piramidal<br />

D: Pisiforme<br />

E: Trapézio<br />

F: Trapezói<strong>de</strong><br />

G: Capitato<br />

H: Hamato


Classificações:<br />

Frykman (1967)<br />

AO (1986)<br />

Universal, ou <strong>de</strong> Rayhack (1990)


Frykman<br />

Envolvimento ou não da articulação rádio-cárpica<br />

e rádio-ulnar<br />

Presença ou ausência <strong>de</strong> fratura do processo<br />

estilói<strong>de</strong> da ulna<br />

Falha: Não consi<strong>de</strong>ra o <strong>de</strong>svio inicial da fratura,<br />

nem o encurtamento do rádio


Frykman


AO<br />

Criada em 1986, revisada em 1990<br />

Consi<strong>de</strong>ra a gravida<strong>de</strong> da lesão óssea<br />

3 tipos: extra-articular, articular parcial e articular<br />

completa<br />

Adotada pela associação <strong>de</strong> Trauma Ortopédico<br />

dos EUA


AO


Universal (ou Rayhack)<br />

Criada em 1990, modificada por Cooney em 1993<br />

Diferenciava as fraturas intra e extra-articulares,<br />

<strong>de</strong>sviadas ou não, e a redutibilida<strong>de</strong> e estabilida<strong>de</strong><br />

das fraturas


Universal (ou Rayhack)<br />

Extra-articulares<br />

Tipo I: Estável, sem <strong>de</strong>svio<br />

Tipo II: Instável, com<br />

<strong>de</strong>svio<br />

Intra-articulares<br />

Tipo III: Estável, sem<br />

<strong>de</strong>svio<br />

Tipo IV:<br />

▪ A: Estável e redutível<br />

▪ B: Instável e redutível<br />

▪ C: Irredutível<br />

▪ D: Complexa


Fratura <strong>de</strong> Colles<br />

Fratura <strong>de</strong> Smith<br />

Fratura <strong>de</strong> Barton<br />

Fratura <strong>de</strong> Chauffeur


Definição: Fratura da extremida<strong>de</strong> distal do<br />

rádio, com <strong>de</strong>slocamento posterior e lateral<br />

do fragmento ósseo


1814: Abraham Colles<br />

Mais frequente em crianças entre 6 e 10 anos<br />

ou mulheres acima <strong>de</strong> 50 anos<br />

Mão em “dorso <strong>de</strong> garfo”<br />

Oblíqua x Transversal


Mecanismo da lesão:


Tratamento:<br />

Estáveis: redução e imobilização (4 a 5 semanas)<br />

com antebraço em posição neutra e punho em<br />

flexão palmar <strong>de</strong> 10º a 20º e inclinação <strong>de</strong> 10º<br />

Instáveis: redução fechada e imobilização. Se não<br />

for suficiente, <strong>de</strong>ve ser feita fixação com pinos<br />

percutâneos ou redução cruenta (<strong>de</strong>svio >2mm)


Definição: fratura da extremida<strong>de</strong> distal do<br />

rádio com <strong>de</strong>svio palmar do fragmento radial<br />

distal e luxação da articulação radio-ulnar<br />

distal


1847: Robert Smith<br />

Menos comum que a fratura <strong>de</strong> Colles<br />

Homens jovens (motociclistas)<br />

Desvio volar (palmar)


Mecanismo da lesão:


Definição: Fratura do rádio distal com<br />

luxação da articulação rádio-carpal dorsal ou<br />

volarmente


1814: John Barton<br />

Geralmente associada à fratura do processo<br />

estilói<strong>de</strong> do rádio<br />

2 Tipos:<br />

Palmar<br />

Dorsal


Mecanismo <strong>de</strong> lesão: Trauma indireto<br />

(Queda com mão espalmada)


Tratamento:<br />

Conservador (dorsal):<br />

▪ Redução fechada e imobilização por 6 semanas<br />

Cirúrgico (palmar):<br />

▪ Redução aberta e fixação interna com placa <strong>de</strong> suporte


Definição: Fratura intra-articular do processo<br />

estilói<strong>de</strong> do rádio


Mecanismo <strong>de</strong> lesão: Queda com a mão<br />

espalmada com compressão do escafói<strong>de</strong><br />

contra o processo estilói<strong>de</strong><br />

Tratamento: Redução aberta e fixação<br />

interna


Escafói<strong>de</strong>: 68,2%<br />

Piramidal: 18,3%<br />

Trapézio: 4,3%<br />

Semilunar: 3,9%


Mecanismo <strong>de</strong> lesão: Queda com a mão<br />

espalmada, resultando em uma força <strong>de</strong><br />

compressão axial com o punho em<br />

hiperextensão


Fratura mais comum do carpo<br />

Adultos jovens<br />

Difícil diagnóstico<br />

Geralmente negligenciada


Tempo esperado <strong>de</strong> consolidação:<br />

1/3 distal: 6 a 8 semanas<br />

1/3 médio: 8 a 12 semanas<br />

1/3 proximal: 12 a 24 semanas


Tratamento conservador (sem <strong>de</strong>svio):<br />

Fratura do 1/3 distal: gesso antebraquio-palmar,<br />

incluindo polegar por 4-6 semanas<br />

Fratura do 1/3 médio e proximal: gesso axilopalmar,<br />

incluindo polegar por 6 semanas, seguido<br />

<strong>de</strong> gesso curto por 3 semanas ou até consolidar


Tratamento cirúrgico:<br />

Indicações:<br />

▪ Desvio >1 mm<br />

▪ Ausência <strong>de</strong> consolidação<br />

Fixação percutânea com parafuso canulado <strong>de</strong><br />

Herbert


2ª fratura mais comum do carpo<br />

A maioria das fraturas ocorre por lesões <strong>de</strong><br />

avulsão ou impacto que po<strong>de</strong>m estar<br />

associadas com danos ligamentares


Tratamento conservador:<br />

<strong>Fraturas</strong> sem <strong>de</strong>svio: Gesso curto por 6 semanas<br />

Tratamento cirúrgico:<br />

<strong>Fraturas</strong> com <strong>de</strong>svio: redução aberta e fixação<br />

interna

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