17.04.2013 Views

Literaturas africanas de expressão portuguesa - Centro Virtual ...

Literaturas africanas de expressão portuguesa - Centro Virtual ...

Literaturas africanas de expressão portuguesa - Centro Virtual ...

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

evista Clarida<strong>de</strong>, e Manuel Ferreira, Gran<strong>de</strong> fabulário <strong>de</strong> Portugal<br />

e Brasil no capítulo «Fabulário do ultramar português». Lisboa,<br />

1962, pp. 292-420.<br />

174 A título <strong>de</strong> curiosida<strong>de</strong> diremos que escritores brancos<br />

são, entre outros: Ernesto Marecos, Eduardo Neves, J.<br />

Cândido Furtado, Alfredo Troni, Castro Soromenho,<br />

Luandino Vieira, António Jacinto, António Cardoso, Carlos<br />

Gouveia, Alexandre Dáskalos, Ruy <strong>de</strong> Carvalho, Ernesto Lara<br />

Filho, Alda Lara, Fonseca Amaral, Manuel Filipe Moura<br />

Coutinho, Lourenço <strong>de</strong> Carvalho, Sebastião Alba, Rui<br />

Knopfli, Eugénio Lisboa.<br />

175 Por norma não são aqui consi<strong>de</strong>rados os autores que<br />

viveram em período relativamente curto em África, e que,<br />

entretanto, regressaram a Portugal. Neste caso se incluem os<br />

que ali fizeram activida<strong>de</strong>s literárias, a maioria só aqui em<br />

Portugal produziu textos líricos ou narrativos com base nessa<br />

vivência africana. Num esquema apertado po<strong>de</strong>mos integrar<br />

esses textos numa área a que chamaríamos «literatura <strong>de</strong><br />

guerra», e a outra face seria a <strong>de</strong> «literatura <strong>de</strong> guerrilha», que<br />

já referimos. Nuns, essa experiência, será uma reserva já<br />

esgotada, noutros uma fonte ainda <strong>de</strong> raiz vivaz. Estes autores<br />

mereciam um estudo aplicado, até porque uns tantos se<br />

haviam já creditado como autores categorizados. Fernando<br />

Assis Pacheco, Álvaro Guerra, Manuel Alegre, Eusébio<br />

Cardoso Martins, Manuel Geraldo, Fernando Gra<strong>de</strong>, César<br />

Oliveira, José Martins Garcia, José Correia Tavares, Virgílio<br />

Alberto Vieira, são alguns dos nomes a consi<strong>de</strong>rar. Claro, não<br />

citamos aqui os que utilizaram a literatura para consagrar a<br />

guerra colonial ou se ficaram numa hesitação. Esses<br />

pertencem a uma literatura enterrada.<br />

176 São várias as línguas-mãe na Guiné-Bissau, Angola e<br />

Moçambique. S. Tomé e Príncipe e Cabo Ver<strong>de</strong> são espaços<br />

bilingues: a língua <strong>portuguesa</strong> e o dialecto. O crioulo é ainda<br />

uma das línguas da Guiné-Bissau. Nos textos o crioulo toma<br />

normalmente a <strong>de</strong>signação <strong>de</strong> dialecto crioulo para a Guiné-<br />

Bissau e Cabo Ver<strong>de</strong>, enquanto para S. Tomé e Príncipe o<br />

nome <strong>de</strong> forro, parece que um tanto controversamente, quiçá<br />

124

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!