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A VERACIDADE DA BÍBLIA

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examinando o ensino para ver se o mesmo estava de acordo com o próprio ensino<br />

de João. Falsos mestres poderiam revelar seu próprio erro, se não estivessem de<br />

acordo com João, enquanto que o verdadeiro cristão poderia demonstrar sua<br />

autenticidade pela submissão à autoridade dos apóstolos. O que João ensinava<br />

era o que Jesus teria ensinado.<br />

Os apóstolos humildemente reconheciam uns aos outros, em suas Cartas, como<br />

inspirados pelo Espírito Santo. Há mesmo a famosíssima página na qual o<br />

apóstolo Pedro se refere às Cartas de Paulo (II Pe.3), na qual ele descreve o caro<br />

irmão Paulo, comentando a sabedoria dada ao mesmo por Deus, e plenamente<br />

equipara as Cartas de Paulo às próprias Escrituras.<br />

A Igreja Primitiva reconhece a autoridade única dos apóstolos. Por exemplo, em<br />

torno do ano 110 a.D., logo após a morte do apóstolo João, o Bispo Inácio de<br />

Antioquia enviou Cartas às Igrejas na Europa e na Ásia Menor, e em suas<br />

epístolas aos romanos (capítulo 4), ele escreveu: “Ao contrário de Pedro e de<br />

Paulo, eu não vos transmito mandamentos. Eles eram apóstolos. Eu não sou<br />

senão um homem condenado”.<br />

Os escritos apostólicos eram aceitos como autoritativos, lado a lado com o Antigo<br />

Testamento. Eles emanavam da autoridade de Cristo, e os cristãos os<br />

reconheciam como verdade.<br />

Posteriormente, no século IV, quando a Igreja veio, finalmente, a estabelecer<br />

quais os livros que deveriam ser incluídos no Cânon do Novo Testamento, o teste<br />

que aplicavam era se o livro veio dos apóstolos, se foi escrito por um apóstolo, ou,<br />

se não foi escrito por um apóstolo, se veio do círculo dos apóstolos, e se tinha o<br />

endosso de sua autoridade. Isso foi verdade no tocante, por exemplo, a Lucas, a<br />

Marcos ou a Tiago. A Igreja no quarto século não estava conferindo a autoridade<br />

dos livros canônicos. Antes, estava reconhecendo a autoridade que eles já<br />

possuíam. Os falsos evangelhos, tal qual o assim chamado “Evangelho de Tomé”,<br />

foram rejeitados não porque a Igreja estivesse tentando controlar o que as<br />

pessoas deveriam crer, como tenta induzir a novela O Código de DaVince, mas<br />

porque eles eram obviamente espúrios, e nunca tinham sido reconhecidos como<br />

verdadeiros.<br />

Assim, de acordo com os apóstolos, Cristo endossou a autoridade do Antigo<br />

Testamento, e fez provisão para o Novo Testamento, ao autorizar os apóstolos a<br />

ensinar em seu nome. Se é nossa afirmação nos submetermos à autoridade de<br />

Cristo, devemos nos submeter, também, à autoridade das Escrituras, e, em razão<br />

de Jesus Cristo, nos submetemos a ambos, o Antigo e o Novo Testamentos. A<br />

questão última de autoridade na Igreja tem a ver com o senhorio de Cristo. Se Ele<br />

é o nosso Mestre e Senhor, estamos sob a sua autoridade. Não temos a liberdade<br />

para discordar dEle ou desobedecê-lo. Curvamo-nos às Escrituras porque nos<br />

curvamos diante dEle.<br />

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