A VERACIDADE DA BÍBLIA
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Bush na realidade não tinha feito esse comentário público naquela situação, mas,<br />
na verdade, quem tinha feito aquela declaração tinha sido o seu porta-voz Scott<br />
McClellan, Secretário de Imprensa. É interessante que as palavras de McClellan<br />
eram tomadas como se fossem as próprias palavras do presidente. Esse é um<br />
sentido similar à palavra apóstolo. Jesus escolheu esses apóstolos,<br />
deliberadamente os concedeu esse título, e eles eram para ser os seus<br />
representantes pessoais, designados com a autoridade de falar em seu nome. E<br />
quando Ele os enviou, Ele lhes disse que “aquele que os recebe, recebe a mim”.<br />
Esses homens conheciam o Senhor pessoalmente. Eles tiveram um chamado<br />
pessoal e uma autorização dEle. Eles tiveram oportunidades únicas de ouvir suas<br />
palavras, de conversar com Ele, de ver os seus feitos, de maneira que eles<br />
pudessem, mais tarde, testemunhar do que tinham visto e ouvido. Ele disse para<br />
eles, em João.15:27: “Vocês devem testificar, porque vocês têm estado comigo<br />
desde o princípio”. Ele os prometeu uma inspiração extraordinária pelo Espírito<br />
Santo para a realização das suas tarefas. Podemos ver isso na conversação<br />
registrada em São João, na qual Jesus dizia aos 12: “Tudo isso eu falei ainda<br />
estando convosco, mas o Consolador, o Espírito Santo, que o Pai vai enviar em<br />
meu nome, vos ensinará todas as coisas, e vos recordará de tudo que eu vos<br />
tenha dito. Eu tenho muito mais para vos dizer, muito mais do que vós podeis<br />
suportar. Quando o Espírito da Verdade vier, ele vos guiará em toda a verdade”<br />
(João.14). Agora, a aplicação primária desses versículos é para que os apóstolos<br />
se reunissem em torno de Jesus no aposento alto. Somente para eles, poderia Ele<br />
dizer: “Tudo isso eu vos falei enquanto ainda convosco, e eu tenho muito mais<br />
para vos dizer, mais do que vós podeis suportar”. O que Ele prometeu aos 12 foi:<br />
que o Espírito Santo os recordaria dos ensinamentos que Ele os tinha dado, e<br />
também que ele os suplementaria, conduzindo-os a toda a verdade que não<br />
podiam ainda entender. O maior cumprimento dessas promessas, de certo, foi a<br />
escrita dos Evangelhos e das Epístolas no Novo Testamento.<br />
Agora, você poderá apontar para o fato, por exemplo, que Paulo não integrava os<br />
12 originais. Ele foi, contudo, uma testemunha da ressurreição de Cristo, em seu<br />
encontro com Cristo no caminho de Damasco, e parece claro que do tempo que<br />
gastou com os apóstolos, e os três anos gastos na Arábia, ele também foi<br />
conduzido, como próprio afirmou, por revelações de Jesus Cristo, o qual procurou<br />
compensá-lo por não ter estado com Ele durante os anos do seu ministério<br />
público. Sem dúvida, em I Coríntios.11, Paulo escreve: “Eu recebi do Senhor o<br />
que também vos transmiti”. Os outros apóstolos certamente reconheceram essa<br />
afirmativa como verdadeira.<br />
Deus demonstrou o caráter único do chamado desses apóstolos através dos<br />
milagres que acompanhavam os seus ministérios, e nós o constatamos pelo<br />
despertar da autoconsciência da autoridade apostólica. O apóstolo João, por<br />
exemplo, em tratando com o desafio dos falsos mestres, usou da autoridade<br />
apostólica para dizer: “Nós somos de Deus, e aquele que conhece a Deus nos<br />
escuta, mas aquele que não é de Deus não nos escuta. É assim como nós<br />
reconhecemos o Espírito da Verdade e o espírito da falsidade” (I João.4:6). Em<br />
outras palavras, os leitores de João poderiam discernir entre verdade e erro,<br />
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