A VERACIDADE DA BÍBLIA
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autoridade. Mesmo depois de sua ressurreição Ele ainda tinha a mesma opinião,<br />
pois Ele disse aos dois discípulos no caminho de Emaús: “Não deveria o Cristo<br />
sofrer essas coisas e, então, entrar em sua glória? Foi isso que eu disse a vocês<br />
enquanto eu ainda estava com vocês. Tudo que deve se cumprir está escrito<br />
sobre mim na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos” (Lucas.24:26, 44).<br />
Onde quer que Jesus entrasse em controvérsia ou debate, Ele continuamente se<br />
submetia ao Antigo Testamento como a sua autoridade. “O que está escrito na<br />
Lei?” (Lucas.10:26), ou de Marcos.12: “Vocês não leram as Escrituras?” Sempre e<br />
sempre, outra vez, Ele criticava os líderes religiosos por seu desrespeito para com<br />
as Escrituras. Os fariseus adicionavam às Escrituras regras e regulamentos,<br />
enquanto os Saduceus delas subtraiam. Sempre e sempre, outra vez, Ele<br />
afirmava que as Escrituras não deveriam ser infringidas. No Sermão do Monte, Ele<br />
disse: “Eu vos digo a verdade, até que o Céu e a Terra desapareçam, nem a<br />
menor letra, nem a menor partícula de uma pena, de qualquer maneira, irá<br />
desaparecer da Lei, até que seja cumprida”.<br />
Você não vai encontrar um exemplo sequer de Cristo contradizendo a origem<br />
divina das Escrituras do Antigo Testamento. Todas as evidências disponíveis<br />
afirmam que Jesus tanto assentiu intelectualmente, quando se submeteu<br />
volitivamente à autoridade do Antigo Testamento. Ele certamente cria no que<br />
Paulo, seu apóstolo, ensinou, que, “toda a Escritura é inspirada por Deus, e útil<br />
para o ensino, para a admoestação, para a correção, e para o treinamento na<br />
retidão, para que o homem de Deus possa ser competente, e equipado para toda<br />
boa obra”.<br />
Agora, obviamente, que a maneira do nosso Senhor endossar o Novo Testamento<br />
era bem diferente, porque nenhum dos livros do Novo Testamento tinham sido<br />
escritos durante a sua vida terrena. Claramente o Antigo Testamento não era a<br />
revelação final de Deus. Algumas das leis e cerimônias do Antigo Testamento veio<br />
a ter um fim com Jesus, por Ele ser o seu cumprimento. Muito do ensino do Antigo<br />
Testamento era incompleto, e Ele nos deu o sentido completo. Ele próprio, Cristo,<br />
era a revelação final de Deus, e sua mensagem e o significado do que Ele é, tinha<br />
que ser comunicada para as gerações futuras. Deveria haver um registro e uma<br />
interpretação autoritativa de quem Ele era e do que Ele tinha revelado, de modo<br />
que Jesus tomou providências a esse respeito. Como? Todos os registros<br />
concordam que, após cuidadoso exame e fervorosa oração, Ele escolheu,<br />
designou, treinou e autorizou os 12 apóstolos para serem os seus representantes,<br />
tal como Deus havia escolhido os profetas do Antigo Testamento. Os apóstolos de<br />
Cristo foram, de certo, um círculo pequeno e restrito, composto pelos 12 originais,<br />
e, depois, por Matias (que substituiu Judas), Paulo, Tiago, o irmão do Senhor, e,<br />
talvez, um ou dois mais. É importante compreender o significado da palavra<br />
apóstolo. Ela significa alguém enviado por uma pessoa como se fosse a própria<br />
pessoa, uma pessoa que fala com a autoridade da pessoa que lhe designou.<br />
Não há muito tempo, o jornal Washington Post saiu com uma manchete que dizia:<br />
“Bush opta por ação”. Contudo, quando você lê o artigo, você vê que o presidente<br />
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