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Março <strong>de</strong> <strong>2003</strong><br />
Nós e os Outros<br />
Escola EB 2,3 Prof. Dr. José Vieira <strong>de</strong> Carvalho - Moreira da Maia<br />
1º PRÉMIO DO “NATAL RECICLADO”<br />
VISITAS DE ESTUDO<br />
CENTRO DE RECURSOS<br />
FEIRA DO LIVRO<br />
1º Festival<br />
<strong>de</strong> Fitas<br />
Ano 5 Nº10 Março <strong>2003</strong><br />
Oficina <strong>de</strong> Arte e<br />
Design ganha 1º<br />
Prémio do Natal<br />
Reciclado<br />
REFRIGE - SOCIEDADE INDUSTRIAL DE REFRIGERANTES<br />
RUA MONTE DOS PIPOS, 609/629<br />
GUIFÕES - 4450 MATOSINHOS<br />
PORTUGAL<br />
CONCERTO DE NATAL<br />
TELEFONE: 22 951 85 13<br />
FAX: 22 953 10 43
2 - Nós e os Outros<br />
EDITORIAL<br />
Foi publicado no Diário da República <strong>de</strong> 1 <strong>de</strong> Março,<br />
o Despacho n.º 4163/<strong>2003</strong> (2 ª série), que oficializa o<br />
nome do Professor Doutor José Vieira <strong>de</strong> Carvalho<br />
como patrono da nossa escola.<br />
Trata-se do reconhecimento <strong>de</strong> uma obra exemplar,<br />
construída ao longo <strong>de</strong> uma vida e que perdurará para<br />
lá das próximas gerações <strong>de</strong> moreirenses e num sentido<br />
mais amplo, <strong>de</strong> maiatos.<br />
Para nós, que tivemos o privilégio <strong>de</strong> privar com<br />
ele, mais do que reconhecimento, é um <strong>de</strong>ver associar<br />
o nome <strong>de</strong>sta instituição ao da sua pessoa porque os<br />
valores que nortearam a sua vida são aqueles que diariamente<br />
procuramos incutir nos nossos alunos.<br />
Esta associação confere-nos responsabilida<strong>de</strong>s<br />
acrescidas pois, evocar o nome <strong>de</strong> pessoa tão distinta,<br />
<strong>de</strong>ve incentivar esta comunida<strong>de</strong> a, tal como ele, <strong>de</strong>sempenhar<br />
a nossa função em espírito <strong>de</strong> missão, ao<br />
serviço da comunida<strong>de</strong> que a instituição serve. A cerimónia<br />
oficial terá lugar no dia 7 <strong>de</strong> Junho para a qual<br />
convidamos <strong>de</strong>s<strong>de</strong> já toda a comunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Moreira e<br />
Vila Nova da Telha.<br />
Ao escrever este editorial, não podia <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> fazer<br />
uma referência ao momento conturbado que vivemos<br />
com uma guerra que nos impingiram e que poucos<br />
saberão como vai terminar. Como pai que sou, sinto<br />
gran<strong>de</strong> dificulda<strong>de</strong> em explicar as razões <strong>de</strong>sta idiotice<br />
confrangedora, com pesos e medidas à conveniência dos<br />
intervenientes. Como professor e presi<strong>de</strong>nte da escola,<br />
tenho alguma vergonha <strong>de</strong> falar <strong>de</strong> justiça, solidarieda<strong>de</strong>,<br />
<strong>de</strong> critérios, <strong>de</strong> normas, <strong>de</strong> instituições... .<br />
Espero sinceramente que este pesa<strong>de</strong>lo seja curto e<br />
que tal como eu, outras pessoas, outros povos possam<br />
ter o direito <strong>de</strong> sonhar, <strong>de</strong> viver.<br />
Projectores Multimédia<br />
(EPSON / SONY / TOSHIBA)<br />
Retroprojectores<br />
Projectores <strong>de</strong> Sli<strong>de</strong>s<br />
Quadros / Écrans / Flip Charts<br />
O Presi<strong>de</strong>nte do Conselho Executivo<br />
José Mesquita<br />
VISUALDATA<br />
Sistemas <strong>de</strong> Formação, Conferências e<br />
Apresentações, Lda.<br />
Março <strong>de</strong> <strong>2003</strong><br />
Dia Mundial da Floresta<br />
Para comemorar o Dia<br />
Mundial da Floresta, os alunos<br />
das turmas A e C do 5º<br />
ano aproveitaram as aulas<br />
do Clube do Ambiente e <strong>de</strong><br />
Estudo Acompanhado para<br />
elaborar mensagens alusivas<br />
ao tema.<br />
Posteriormente, proce<strong>de</strong>u-se à afixação <strong>de</strong>ssas<br />
mensagens no Centro <strong>de</strong> Recursos.<br />
Durante esse dia, os alunos colocaram nas caixas<br />
<strong>de</strong> correio dos vizinhos e amigos cópias das mensagens<br />
na tentativa <strong>de</strong> alertar a Comunida<strong>de</strong> para a<br />
necessida<strong>de</strong> da protecção da floresta.<br />
Todas as mensagens exprimiam a preocupação<br />
dos alunos em relação à <strong>de</strong>struição <strong>de</strong> que a floresta<br />
vem sendo alvo. Alguns exemplos:<br />
«As árvores são os pulmões da terra.»<br />
«Não <strong>de</strong>struam a floresta porque é um dos nossos<br />
recursos naturais mais importantes.»<br />
«Destruir uma árvore é uma atitu<strong>de</strong> insensata e<br />
suicida.»<br />
«A floresta é fonte <strong>de</strong> vida.»<br />
«Churrascos, só no lugar certo! Evite incêndios!»<br />
«A floresta alegra-nos com o seu ver<strong>de</strong>, a sua<br />
sombra, o seu aroma…»<br />
E foi assim, <strong>de</strong> uma maneira simples mas sentida,<br />
que os alunos assinalaram o « Dia Mundial da<br />
Floresta».<br />
FICHA TÉCNICA<br />
Director<br />
José Mesquita<br />
Corpo Redactorial<br />
Clara Loureiro<br />
Isabel Albuquerque<br />
Alunos e Professores da escola<br />
Paginação e Grafismo<br />
Clara Loureiro<br />
Isabel Albuquerque<br />
Os alunos do 5º C<br />
Rua Henrique Bravo, 6985<br />
4465 - 167 S. Mame<strong>de</strong> <strong>de</strong> Infesta<br />
Tel.: 22 906 00 46 - Fax: 22 906 0047<br />
Site: www.visualdata.pt<br />
E-mail: visualdata.lda@netc.pt
Março <strong>de</strong> <strong>2003</strong> Nós e os Outros - 3<br />
Oficina <strong>de</strong> Arte e Design<br />
1º Prémio do Concurso Natal Reciclado<br />
A nossa escola concorreu ao Concurso das Escolas Ver<strong>de</strong>s, Natal Reciclado, com um trabalho<br />
realizado pelos alunos da Oficina <strong>de</strong> Arte e Design tendo ganho o 1º Prémio, o que nos<br />
encheu <strong>de</strong> orgulho.<br />
Logo que soube do prémio, o Clube <strong>de</strong> <strong>Jornal</strong>ismo foi fazer uma entrevista aos c. CJ<br />
- Estavam a contar com o prémio?<br />
OAD - Não, não estávamos. A maior parte dos alunos, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> verem<br />
os anjos das outras escolas - coloridos e vistosos - não contava receber<br />
nenhum prémio.<br />
CJ - Como explica, então, o facto <strong>de</strong> ter recebido o 1º prémio?<br />
ProfªLeonor- Depreendo que o critério <strong>de</strong> escolha do júri foi a criativida<strong>de</strong><br />
visto o anjo ser bastante simples.<br />
CJ - Que materiais utilizaram?<br />
OAD- Utilizámos materiais recicláveis, reutilizáveis e materiais naturais.<br />
CJ - Além disso, utilizaram outro material?<br />
OAD - Não.Respeitámos o pedido: resolvemos pegar em garrafas e garrafões<br />
e lembrámo-nos <strong>de</strong> ir à praia (da Boa Nova) procurar os outros<br />
materiais: conchas, seixos ...<br />
1º Prémio do concurso “Natal Reciclado”<br />
CJ- Qual foi o prémio?<br />
OAD A escola recebeu 125 Euros e os alunos um pequeno lanche.<br />
CJ- Qual é o próximo trabalho que vão realizar?<br />
OAD- Ainda não sabemos, pois esta é a primeira hora <strong>de</strong> Oficina este período, mas já temos algumas i<strong>de</strong>ias...<br />
Entrevista feita pelo Clube <strong>de</strong> <strong>Jornal</strong>ismo<br />
MONTACO - TRATAMENTOS ANTICORROSIVOS E CONSTRUÇÃO CIVIL, LDA.<br />
Rua <strong>de</strong> Recarei . Quinta do Ribeiro . 4465-728 Leça do Balio<br />
Tel. +351 22 957 74 70 . Fax + 351 22 957 74 79 . E-mail: montaco@mail.telepac.pt
4 - Nós e os Outros<br />
Os alunos da disciplina<br />
<strong>de</strong> Educação Musical<br />
participaram num<br />
concerto <strong>de</strong> Natal que se<br />
realizou na nossa Escola,<br />
no dia 12 <strong>de</strong> Dezembro<br />
<strong>de</strong> 2002, pelas 21 horas.<br />
Do programa constaram<br />
diversas activida<strong>de</strong>s:<br />
flauta, poesia, teatro, jograis,<br />
canções...<br />
Apesar <strong>de</strong> estar uma noite chuvosa e fria, os Encarregados<br />
<strong>de</strong> Educação compareceram em gran<strong>de</strong> número,<br />
enchendo quase por completo, o Polivalente. Alguns professores<br />
e funcionários marcaram também a sua presença.<br />
Com a alegria e entusiasmo que colocaram na sua actuação,<br />
os alunos contagiaram a assistência que os aplaudiu<br />
Área <strong>de</strong> Projecto<br />
CONCERTO DE NATAL<br />
<strong>de</strong>moradamente.<br />
A turma D do 5º ano está a realizar em Área <strong>de</strong> Projecto vários trabalhos<br />
relacionados com o tema “As Plantas”. Já estudámos algumas,<br />
fizemos composições florais com plantas secas e já utilizámos duas<br />
técnicas diferentes <strong>de</strong> impressão. Aqui estão alguns <strong>de</strong>sses trabalhos.<br />
TâniaPatri-<br />
Alfazema<br />
Olha a Alfazema!<br />
Quando passo por ela<br />
e a vejo à janela<br />
com aquele ar elegante<br />
apetece-me pegar nela<br />
naquele mesmo instante!<br />
Ah, que cheirinho!...<br />
Cristiana Pinto Nº 7<br />
C.R.B. - Distribuição <strong>de</strong> Bebidas, Lda.<br />
Agenda distribuidor das marcas:<br />
Sogrape, São Domingos, Parmalat,<br />
Bacardi, Martini, Somagnum, Red Bull<br />
A rosa<br />
Março <strong>de</strong> <strong>2003</strong><br />
Os alunos do 6º B<br />
Ricardo Diogo<br />
Como eu gosto tanto <strong>de</strong>la!<br />
Quando olho para a rosa<br />
Pois é formosa sim!<br />
É como se chamassem por mim.<br />
Tânia Salomé Nº 20<br />
Zona Industrial da Carriça, Lote 3<br />
4745-312 Muro - Trofa<br />
Tel.: 22 982 36 04 / 22 982 96 87<br />
Fax: 22 982 40 16<br />
c.r.b.@clix.pt
Março <strong>de</strong> <strong>2003</strong> Nós e os Outros - 5<br />
CLUBE DE INGLÊS<br />
The English Club<br />
celebrated Christmas enthusiastically.In<br />
England,<br />
Christmas is the most important<br />
Christian festival.<br />
In our school we celebrated<br />
the most important<br />
traditions of this special<br />
time. We ma<strong>de</strong> Christmas<br />
crackers to put near our<br />
Christmas trees, at home.<br />
We also ma<strong>de</strong> a Christmas<br />
Tree and it was <strong>de</strong>corated<br />
with the cards we ma<strong>de</strong><br />
in our club. This Christ- mas Tree was in exhibition in<br />
“Centro <strong>de</strong> Recursos”. Some stu<strong>de</strong>nts of the Club rehearsed Christmas carols. All of them tried to do their best and<br />
In our school,14th February<br />
was a very sweet and<br />
lovely Valentine‘s Day.<br />
Valentine‘s day began<br />
to be a British tradition, but<br />
nowadays, it is celebrated all<br />
over the world.<br />
In the English club we<br />
worked hard for this activity.<br />
We ma<strong>de</strong> Valentine‘s cards<br />
for the “Valentine‘s Cards<br />
Contest ”organized by the<br />
English and French teachers. There were many cards and the selection was<br />
difficult. The prizes were very good!<br />
We also ma<strong>de</strong> cards for the Valentine´s Mail and the postbox was always<br />
full.On Valentine’ s day many stu<strong>de</strong>nts received their love or friendly messages.<br />
In the Club we ma<strong>de</strong> hearts with chocolates or other sweets and some postcards<br />
to sell. Many stu<strong>de</strong>nts bought them. As it was expected, everything was very sweet.<br />
- How do you talk to an elephant?<br />
- I don’ t know. How?<br />
- Using big words.<br />
ENGLISH JOKES<br />
- Which is correct?<br />
Six and five are thirteen or<br />
Six and five is thirteen?<br />
Poupe connosco,<br />
Gaste consigo!<br />
Rua da Fábrica - Vila Nova da Telha
6 - Nós e os Outros<br />
Março <strong>de</strong> <strong>2003</strong><br />
No dia 12 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2002, a turma B do<br />
7º ano, como muitas outras, participou numa visita<br />
<strong>de</strong> estudo ao Planetário do Porto.<br />
A partida <strong>de</strong>u-se às 14.00 h.<br />
Na camioneta conversámos, ouvimos música,<br />
entre muitas outras coisas.<br />
Chegados ao Planetário por volta das 14.50 h,<br />
comprámos uma ou duas lembranças, visitámos<br />
o bar e por fim dirigimo-nos à parte do planetário<br />
on<strong>de</strong> vimos constelações, galáxias, estrelas, planetas,<br />
etc.<br />
Durante a sessão não nos permitiram tirar fotografias, mas logo que esta acabou, até pu<strong>de</strong>mos fazer perguntas<br />
ao guia.<br />
Depois <strong>de</strong> esclarecermos algumas dúvidas e acumularmos saberes, lanchámos e dirigimo-nos para a<br />
camioneta.<br />
A chegada <strong>de</strong>u-se por volta das 18.00 h.<br />
Ana Rita Valente 7ºB<br />
A visita <strong>de</strong> estudo foi espectacular!<br />
No dia 26 <strong>de</strong> Fevereiro, as turmas A ,C e D do 6º<br />
ano foram fazer uma visita <strong>de</strong> estudo à Vista Alegre.<br />
A fábrica <strong>de</strong> porcelana foi fundada em 1824 por<br />
José Ferreira Pinto Basto. Foi D. João VI que conce<strong>de</strong>u<br />
autorização para a construção <strong>de</strong>sta fábrica.<br />
Durante um período inicial, a fábrica apenas produziu<br />
vidros e cristais. A matéria-prima indispensável<br />
ao fabrico <strong>de</strong> porcelana (caulino) só mais tar<strong>de</strong> foi<br />
<strong>de</strong>scoberto nos arredores <strong>de</strong> Ovar.<br />
A fábrica foi passando <strong>de</strong> pais para filhos. Passaram<br />
por esta fábrica pintores <strong>de</strong> alto nível.<br />
A partir <strong>de</strong> 1922 esta empresa entra num período <strong>de</strong><br />
gran<strong>de</strong> mo<strong>de</strong>rnização e ampliação.<br />
Em 1964, foi inaugurado o museu da fábrica on<strong>de</strong> se encontram expostas as peças mais marcantes das<br />
várias épocas.<br />
Nos últimos anos a fábrica tem <strong>de</strong>senvolvido muito as suas exportações para todo o mundo.<br />
Fizemos uma visita à capela da Nossa Senhora da Penha (<strong>de</strong> França) que foi construída em 1623.No tecto<br />
da sacristia ainda existem rachas provocadas pelo terramoto <strong>de</strong> 1 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 1755.<br />
Eu gostei muito da pintura e do museu. Da pintura porque as peças ficam mais vistosas e do museu porque<br />
é muito importante para a história do nosso património.<br />
Cristina Martins 6º D Nº 8<br />
EQUIPAMENTO E MOBILIÁRIO TÉCNICO, LDA.<br />
RUA DO MOREIRA, 176 - 4000 PORTO<br />
TEL.: 22 510 41 34 - FAX: 22 510 41 32
Março <strong>de</strong> <strong>2003</strong><br />
TEATRO DA VILARINHA<br />
IDA AO TEATRO<br />
Nós e os Outros - 7<br />
No dia 31 <strong>de</strong> Janeiro, fomos (com mais algumas<br />
turmas do 5º ano) ao Teatro da Vilarinha,<br />
no Porto. A peça a que assistimos era do autor<br />
Manuel António Pina e intitulava-se “A Noite”.<br />
A representação esteve a cargo da companhia<br />
“Pé <strong>de</strong> Vento”.<br />
Achei a peça emocionante, cheia <strong>de</strong> segredos<br />
e mistérios. Os elementos do Universo estavam<br />
presentes: a lua, as estrelas...Houve um momento<br />
em que me senti envolvido na história. Experimentei<br />
os mesmos anseios e as preocupações<br />
das personagens que esperavam ansiosamente a<br />
chegada da mãe. Era como se eu estivesse ali, entre os actores...Foi incrível sentir tantas emoções!<br />
No final, houve um <strong>de</strong>bate e todos os alunos tiveram a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> fazer perguntas aos actores. Eu<br />
participei e gostei bastante <strong>de</strong> ouvir as perguntas dos outros.<br />
Achei a peça fantástica.<br />
O que alguns alunos disseram <strong>de</strong>sta visita <strong>de</strong> estudo:<br />
«Dia 31 <strong>de</strong> Janeiro. Que belo dia<br />
<strong>de</strong> Inverno! O sol brilhante, o céu<br />
azul e limpo... Apesar <strong>de</strong> já ter<br />
visto a peça há muito tempo, sabia<br />
que iria gostar. Era a primeira<br />
vez que saía com os meus novos<br />
amiguinhos.»<br />
Inês Falcão<br />
«Quando chegámos fiquei excitadíssima.<br />
Só <strong>de</strong> pensar que ia ver<br />
uma peça <strong>de</strong> teatro!...Eu, que só<br />
tinha ido a este teatro quando era<br />
pequena...Fiquei eufórica!»<br />
Ana Luísa Teixeira<br />
«A sala estava escura. Depois,<br />
os actores entraram em cena e o<br />
palco ficou iluminado com a luz<br />
amarela dos can<strong>de</strong>eiros. Surgiram<br />
duas raparigas...já era <strong>de</strong><br />
Rua Central, 1287<br />
4415-638 LEVER<br />
V.N.GAIA<br />
«Esta história fala-nos da bela<br />
estrela da tar<strong>de</strong>, da morte e da<br />
estrela da manhã que simboliza<br />
o nascimento. O fim é um pouco<br />
confuso, mas mesmo assim, gostei<br />
da história que achei lindíssima.»<br />
Mariana Andra<strong>de</strong><br />
«Simpatizei com a personagem<br />
Mariana, interpretada por Sónia<br />
Correia. O que mais apreciei nela<br />
foi a lembrança que ela tinha do<br />
pai e das histórias que ele lhe contava,<br />
porque eu acho que <strong>de</strong>vemos<br />
guardar na nossa memória tudo o<br />
que nos faz lembrar as pessoas <strong>de</strong><br />
quem gostamos.»<br />
Liliana Almeida<br />
«Eu acho que esta história não<br />
po<strong>de</strong> ser real, mas não faz mal,<br />
assim, pelo menos, paramos para<br />
sonhar um bocadinho.»<br />
Ricardo Jorge Leite<br />
A NOITE<br />
José Manuel Moreira Nº 16 5º B<br />
noite e a mãe <strong>de</strong>las não chegava.<br />
Estavam muito preocupadas. E<br />
se isto me acontecesse a mim?<br />
»<br />
Cláudia Isabel Falcão<br />
«O teatro era muito pequenino mas<br />
muito bonito. Adorei!»<br />
Sara Perez<br />
«Vimos a peça com atenção e<br />
<strong>de</strong>pois, no fim <strong>de</strong> tudo, pedimos<br />
autógrafos aos actores.»<br />
Filipa Ramalhão<br />
«Foi assim que passei uma<br />
bela tar<strong>de</strong> <strong>de</strong> Inverno que<br />
apesar da peça ser “A Noite”<br />
nos presenteava com um sol<br />
esplêndido.»<br />
Pedro Couto Nº 19 5ºB<br />
VIAGENS E TURISMO, LDA.<br />
E-mail: aatalaia@esoterica.pt<br />
ALVARÁ Nº 558/1988<br />
Telef.: 22 765 06 62<br />
EMPRESA DE TRANSPORTES RODOVIÁRIOS INTERNOS DE PASSAGEI- Fax: 22 763 90 68
8 - Nós e os Outros<br />
Março <strong>de</strong> <strong>2003</strong><br />
CENTRO DE RECURSOS CENTRO DE RECURSOS CENTRO DE RECU<br />
Junto das instalações da cantina escolar, situa-se o<br />
Centro <strong>de</strong> recursos da nossa escola. É uma instalação<br />
num espaço central, <strong>de</strong> fácil acesso, quer pelo interior<br />
quer pelo exterior.<br />
A escolha <strong>de</strong>ste lugar resultou <strong>de</strong> um conceito mais<br />
alargado <strong>de</strong> pesquisa e dos suportes que actualmente<br />
dispomos, que exigiu um espaço maior que a antiga<br />
sala on<strong>de</strong> estava instalada a biblioteca.<br />
O actual espaço situa-se no coração da escola,<br />
dispondo <strong>de</strong> bons acessos e <strong>de</strong> boa luz exterior.<br />
Este local permite várias valências com áreas<br />
adaptáveis, zonas <strong>de</strong>finidas e organizadas <strong>de</strong> acordo<br />
com as activida<strong>de</strong>s que <strong>de</strong>correm no referido espaço.<br />
É um local atractivo, agradável, confortável, que os alunos po<strong>de</strong>m utilizar individualmente ou em grupo,<br />
<strong>de</strong> uma forma livre, espontânea e/ou orientada pelos professores.<br />
Este lugar permite a consulta em diversos suportes, tendo como núcleo central a Biblioteca; mas também<br />
a Hemeroteca (jornais e revistas); diapositivos; cassetes <strong>de</strong> ví<strong>de</strong>o e áudio e CD Roms, disponibilizando ainda<br />
a utilização autónoma <strong>de</strong> computadores e internet.<br />
Este lugar é procurado pelos alunos com o objectivo <strong>de</strong> estudo, mas é também visitado como um espaço<br />
<strong>de</strong> lazer e <strong>de</strong> pausa durante o horário escolar.<br />
O CENTRO DE RECURSOS - O ESPAÇO E A SUA ORGANIZAÇÃO<br />
Localizada junto à entrada. É um lugar <strong>de</strong> atendimento e <strong>de</strong> serviço <strong>de</strong> empréstimo. É também um posto<br />
ZONA DE ATENDIMENTO: ZONA DE CONSULTA E DOCUMENTAÇÃO:<br />
<strong>de</strong> observação e <strong>de</strong> apoio ao funcionamento geral da<br />
Biblioteca.<br />
Possui o fundo documental da Biblioteca. Destinase<br />
à consulta individual, ao trabalho em grupo, ou<br />
ainda, ao trabalho com orientação <strong>de</strong> professores.<br />
ZONA DE LEITURA INFORMAL:<br />
VENDAS<br />
Rua Cruz das Guar<strong>de</strong>iras, 277-Maia<br />
4470- 608 MOREIRA MAI<br />
Telef. 229417318 - Fax 229417320<br />
ESCRITÓRIO<br />
Rua Isolino Domingues da Silva, 62 - Maia<br />
4470 - 773 VILA NOVA DA TELHA<br />
Telef. 229426003 - Fax 229443003
Março <strong>de</strong> <strong>2003</strong> Nós e os Outros - 9<br />
RSOS CENTRO DE RECURSOS CENTRO DE RECURSOS CENTRO DE<br />
Pequena área <strong>de</strong>stinada a oferecer condições<br />
que incentivam e facilitam a boa apresentação<br />
<strong>de</strong> trabalhos escritos e gráficos. Aqui po<strong>de</strong>m<br />
produzir-se cartazes, jornais, <strong>de</strong>sdobráveis, dossiers<br />
temáticos e outros.<br />
Destina-se à consulta autónoma da net, com<br />
o objectivo <strong>de</strong> recolha <strong>de</strong> material impresso para<br />
ZONA DE PRODUÇÃO GRÁFICA:<br />
Destina-se à leitura <strong>de</strong> jornais, revistas e<br />
álbuns e mesmo obras <strong>de</strong> ficção, num ambiente<br />
<strong>de</strong>scontraído. É uma zona concebida <strong>de</strong> uma<br />
forma atractiva e relaxante.<br />
INFORMÁTICA:<br />
pesquisa e posterior produção <strong>de</strong> trabalhos.<br />
O Centro <strong>de</strong> Recursos é o gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>pósito cultural<br />
da escola, mas <strong>de</strong>verá ser encarado numa perspectiva<br />
viva e dinâmica para melhor servir toda a comunida<strong>de</strong><br />
escolar. Po<strong>de</strong>remos então afirmar como dizia Almeida<br />
Negreiros “quando eu nasci já tinham inventado as<br />
palavras que iriam salvar o mundo, agora só falta<br />
salvá-lo”.<br />
A Coor<strong>de</strong>nadora do Centro <strong>de</strong> Recursos<br />
Maria <strong>de</strong> Fátima Moreira da Costa Xavier Batista<br />
Prof. Helena Maia<br />
Rua Bela <strong>de</strong> Parada, 25 - 4425-033 ÀGUAS SANTAS - MAIA<br />
Telef.: 22 901 71 78 - Telem.: 919008151
10 - Nós e os Outros<br />
Achei o livro muito interessante, agradável <strong>de</strong> ler,<br />
<strong>de</strong> fácil compreensão e com <strong>de</strong>scrições lindíssimas, que<br />
muito enriqueceram o meu vocabulário.<br />
Este livro, quanto a mim fala-nos <strong>de</strong> três coisas muito<br />
importantes: a Amiza<strong>de</strong>, a Sauda<strong>de</strong> e a Coragem.<br />
As minhas personagens preferidas são a Menina do<br />
Mar e o rapaz.<br />
As partes do livro <strong>de</strong> que<br />
mais gostei foram: aquela em<br />
que os dois se sentam num<br />
rochedo e a Menina do Mar<br />
conta a sua história ; a outra<br />
foi a do seu reencontro no<br />
final. Também apreciei outras,<br />
pois este livro está repleto <strong>de</strong><br />
passagens bonitas.<br />
Consi<strong>de</strong>rei a tentativa <strong>de</strong> fuga falhada do rapaz com<br />
a Menina do Mar e a sauda<strong>de</strong> que ambos sentiram os<br />
momentos mais tristes da história.<br />
Possivelmente, vou lê-lo outra vez, com mais calma<br />
e recomendá-lo aos meus amigos porque nos conta uma<br />
bela história <strong>de</strong> Amiza<strong>de</strong>.<br />
Inês Falcão Nº14 5ºB<br />
Gostei muito <strong>de</strong> ouvir a história “A Menina do Mar”.<br />
Se me perguntassem que nome eu dava à menina, davalhe<br />
o nome <strong>de</strong> «Marina».<br />
Tive pena quando ela se foi embora e<br />
o menino não pô<strong>de</strong> ir com ela. Acho que a<br />
Raia não <strong>de</strong>via ter levado a menina do Mar<br />
para outra praia. O Rei do Mar foi muito<br />
simpático com todos.<br />
Filipa Ramalhão Nº13 5ºB<br />
Eu gostei da história porque gosto do mar e a minha<br />
cor preferida é o azul.<br />
A parte <strong>de</strong> que gostei mais foi aquela em que o rapazinho<br />
encontrou a Menina e a apanhou e ela começou a<br />
A Menina do Mar<br />
Sophia <strong>de</strong> Mello Breyner Andresen<br />
Opinião <strong>de</strong> alguns leitores<br />
Soares Gonçalves & Soares,<br />
Lda.<br />
Rua das Guar<strong>de</strong>iras<br />
Telefone: 22 942 30 68<br />
Pedras Rubras<br />
Março <strong>de</strong> <strong>2003</strong><br />
chamar os amigos: o peixe, o polvo e o caranguejo porque<br />
pensava que o rapaz a ia fritar. Mas enganou-se porque<br />
<strong>de</strong>pois ficaram amigos.É uma história linda!<br />
Catarina Liberal Nº 7 5º B<br />
É uma história interessante e muito diferente das que<br />
eu tenho lido. O que mais me agradou foi a i<strong>de</strong>ia da autora<br />
criar uma menina do tamanho <strong>de</strong> um palmo a viver<br />
no fundo do mar. Não gostei da existência<br />
da raia porque ela só servia para fazer mal.<br />
Adorei o livro!<br />
João Meireles Nº 9 5º A<br />
É uma história muito bonita que nos fala das maravilhas<br />
do fundo do mar e da amiza<strong>de</strong>.<br />
Os momentos que mais apreciei:<br />
- quando os meninos foram para cima <strong>de</strong><br />
uma rocha contar as suas experiências (da terra<br />
e do mar);<br />
- quando a gaivota entregou o suco <strong>de</strong> anémonas<br />
e o suco <strong>de</strong> plantas mágicas ao menino<br />
e ele foi ter com ela ao fundo do mar.<br />
Daniela Filipa 5º B Nº 9<br />
A história <strong>de</strong>senrola-se no fundo do mar, com habitantes<br />
marinhos (raia, búzios, polvo...) e tem como personagens<br />
principais a Menina do Mar, que é uma menina com<br />
cabelo ver<strong>de</strong> e um lindo vestido vermelho <strong>de</strong> algas, e o<br />
rapaz que fica curioso perante o encanto do mar.<br />
A história tem muita fantasia, imaginação e a magia<br />
das fábulas on<strong>de</strong> os animais falam e se relacionam com os<br />
seres humanos. É o encontro do mundo real e do mundo<br />
fantástico do imaginário.<br />
Ana Margarida Martins 5ºB Nº 5
Março <strong>de</strong> <strong>2003</strong> Nós e os Outros - 11<br />
ESTRADA DA VIDA / VIDA NA ESTRADA<br />
Os aci<strong>de</strong>ntes rodoviários foram estudados pelo nosso<br />
jornal por se tratar <strong>de</strong> uma temática actual. Neste trabalho<br />
são evi<strong>de</strong>nciados os principais problemas nesta matéria e são<br />
dadas, também algumas acções para atenuar esta “matança”<br />
nas estradas portuguesas.<br />
1ª PERGUNTA: “QUAL A PRINCIPAL RAZÃO DE<br />
TANTOS ACIDENTES NA ES TRADA?”<br />
“EXCESSO DE VELOCIDADE TEM DE TER OS DIAS CON-<br />
TADOS”<br />
A - EXCESSO DE VELOCIDADE 245 54%<br />
B - ÁLCOOL 98 21%<br />
C - MÁ CONDUÇÃO GERAL 48 10%<br />
D - MAU ESTADO DAS ESTRADAS 38 8%<br />
E - OUTRAS RAZÕES 32 7%<br />
TOTAIS 454 100%<br />
2ª PERGUNTA: “O QUE FAZER PARA EVITAR OS<br />
ACIDENTES NAS ESTRA DAS?”<br />
X – TOLERÂNCIA ZERO 198<br />
44%<br />
Y – MULTAS MAIS PESADAS 120 27%<br />
Z – MAIOR EXIGÊNCIA PARA OBTER A CARTA 57<br />
13%<br />
T – MAIS E MELHOR SINALIZAÇÃO NA ESTRADA 38<br />
9%<br />
MAT ESTATÍSTICA<br />
UM MENINO ... COM RACÍOCINIO<br />
MATEMÁTICO<br />
Esta é uma história <strong>de</strong> uma criança <strong>de</strong> 13 anos que<br />
adorava a matemática e ti nha um raciocínio <strong>de</strong> um<br />
verda<strong>de</strong>iro ma te mático. Um dia ao fim da tar<strong>de</strong> ao<br />
pas sar por uma rua perto da sua casa verificou uma<br />
gran<strong>de</strong> confusão. O in só lito tinha acontecido, uma<br />
camione ta tinha ficado presa <strong>de</strong>baixo <strong>de</strong> uma pon te. O<br />
veículo não andava nem para trás nem para a frente,<br />
estava mesmo preso.<br />
O curioso é que esta situação tinha acontecido às<br />
11 horas da manhã e eram já 5 horas da tar<strong>de</strong>. Tinham<br />
sido chamados ao local os melhores espe cialistas<br />
<strong>de</strong> trânsito do país para resol ver o misterioso caso e<br />
ninguém conse guia ter sucesso. Pensava-se já arrastar<br />
o au to carro com um buldozer, mas a verda<strong>de</strong> é que o<br />
veículo conti nuava preso como uma rocha. As filas no<br />
local e nas proxi mida<strong>de</strong>s da área eram intermináveis. O<br />
jo vem surpre endido com tal espec táculo aproxi mou-se<br />
do local e foi falar com o res ponsável dizendo que a<br />
solução era muito simples.<br />
“Basta tirar um pouco <strong>de</strong> ar aos pneus do autocarro!”<br />
E assim foi, o pesado foi retirado ao fim <strong>de</strong> alguns<br />
segundos.<br />
Moral da história: As situações por mais complexas<br />
que pareçam, po<strong>de</strong>m ter uma resolução prática e por<br />
vezes simples.<br />
Os aci<strong>de</strong>ntes rodoviários são um pro cesso complexo<br />
e penoso mas que vale a pena investir. Apesar da sua<br />
comple xida<strong>de</strong> po<strong>de</strong>m haver algumas boas soluções<br />
para atenuar este monstruoso problema para que haja<br />
uma “estrada” melhor.<br />
Clube <strong>de</strong> Matemática
12 - Nós e os Outros<br />
Quando eu nasci<br />
Março <strong>de</strong> <strong>2003</strong><br />
A barriga da minha mãe era aconchegante e escura <strong>de</strong> noite. Queria sair, não parava<br />
<strong>de</strong> mandar pontapés fortes para tudo o que era sítio. Senti um ventinho nos pés...na<br />
barriga...<strong>de</strong>pois notei que havia uma clarida<strong>de</strong> à minha volta e muita gente com a boca<br />
tapada por uma máscara cor <strong>de</strong> neve. Uma senhora vestida <strong>de</strong> ver<strong>de</strong> azulado como o<br />
mar levou-me para um local on<strong>de</strong> retirou o sangue que me cobria.<br />
Fui transportada para uma sala escura com muitos berços. O meu era fofinho, <strong>de</strong><br />
algodão. Nesse local, estavam muitos bebés a dormir, pouco <strong>de</strong>pois também caí num<br />
sono profundo.<br />
Passada uma semana fui para casa com a minha mãe.Estava tanta gente...Tantos olhos virados para mim...<br />
Tantas prendas...Seriam todas para mim?<br />
A minha mãe pôs-me no colo <strong>de</strong> um homem alto e um pouco forte. Pensei logo que fosse o meu pai.<br />
Eu tinha os cabelos castanhos e os meus olhos eram ver<strong>de</strong>s, escuros e curiosos.<br />
Foram passando os anos...fui para o infantário... para a escola primária...<br />
Detestava brincar com bonecas (pequenas, gran<strong>de</strong>s, loiras, morenas...) mas, adorava peluches: fofinhos,<br />
bonitos, castanhos, pretos <strong>de</strong> carvão...<br />
Ana Rita Ferreira Gomes 7ºB Nº 4<br />
Naquele dia sentia-me mais apertado do que o normal e comecei a espernear mas... a situação não melhorou.Achei<br />
que estava na altura <strong>de</strong> sair. Por isso, comecei a fazer força até que <strong>de</strong> repente...vi luz e algumas<br />
pessoas a olharem para mim.<br />
Estava livre e assustado.<br />
Então, mal acabei <strong>de</strong> sair e já me dão umas palmadas? Comecei <strong>de</strong> imediato a chorar. O que se iria passar<br />
a seguir?<br />
Ah...mas a coisa acalmou pois <strong>de</strong>ram-me um banho e levaram-me para junto <strong>de</strong> minha mãe.<br />
No quarto, esperavam-nos o meu pai e meus avós que olhavam para mim com lágrimas nos olhos. Esta<br />
iria ser a minha família.Sosseguei e aconcheguei-me junto a minha mãe.<br />
Esse dia nunca vai ser esquecido.<br />
André Hora Nº8 7ºB<br />
Quando eu nasci, acor<strong>de</strong>i muito mal disposta, pois tinha sido violentamente agredida com duas palmadas<br />
no traseiro. Ao abrir os olhos, <strong>de</strong>parei-me com umas pessoas muito estranhas, homens e mulheres com umas<br />
máscaras bastante esquisitas.Vestidos daquela maneira parecia que tinham chegado <strong>de</strong> uma manifestação<br />
contra a poluição.<br />
A seguir, puseram-me ao lado <strong>de</strong> uma senhora que, por sinal, era minha mãe.Ainda um pouco baralhada<br />
com aquela confusão toda, ouvi uma voz <strong>de</strong>clarar: “ É a cara chapada do meu sogro.”<br />
Um tanto indignada com aquela história toda, pensei: “Quem será o sogro da minha mãe?”<br />
Estava muito concentrada, quando a minha mãe <strong>de</strong>cidiu interromper o meu pensamento”Já posso almoçar,<br />
estou cheia <strong>de</strong> fome!?”questionou ela com a barriga a dar horas.<br />
Certamente que faltava uma pessoa ligada a mim, o meu pai.Então, ouvi uma voz meiga e ansiosa perguntar:<br />
- Já nasceu, já nasceu?!<br />
Enquanto me acariciava, o meu pai já com a lágrima no canto do olho disse:<br />
- Que menina tão bonita!<br />
Alexandra Monteiro 7ºB Nº 1<br />
Rua Conselheiro Luis <strong>de</strong> Magalhães, 2 e 14 4470 MOREIRA - MAIA - Telef. 22 944 92 29
Março <strong>de</strong> <strong>2003</strong> Nós e os Outros - 13<br />
- É tão bom ser apaixonado,<br />
ter um pensamento leve,<br />
e amar, amar...<br />
- Leva-me contigo.<br />
Quero ver o amor<br />
que passeia no ar.<br />
- O amor é inatingível,<br />
inacessível,<br />
não consigo lá chegar.<br />
- Para que te serve<br />
ser apaixonado, se não<br />
me po<strong>de</strong>s levar?<br />
- Serve para te ver.<br />
E amar, amar.<br />
João Guilherme Nº 10 5º A<br />
- É tão bom ser pássaro,<br />
dar largas às asas<br />
e voar, voar...<br />
- Leva-me contigo,<br />
pássaro negro.<br />
Quero ver o mundo<br />
e nas tuas asas estar.<br />
- O mundo é gran<strong>de</strong>,<br />
imenso e perigoso<br />
e tu não sabes voar.<br />
- Para que te serve<br />
ser pássaro, se não<br />
me po<strong>de</strong>s levar?<br />
- Serve para te ver<br />
e o mundo admirar!<br />
Liliana Almeida 5º B Nº 17<br />
Imitando Eugénio <strong>de</strong> Andra<strong>de</strong><br />
É tão bom ser...<br />
- É tão bom ser Lua,<br />
à noite enquanto o sol dorme<br />
e iluminar, iluminar...<br />
- Leva-me contigo.<br />
Quero ver a noite.<br />
Quero ver as estrelas.<br />
- Tudo é bonito,<br />
quando se po<strong>de</strong> sonhar,<br />
ver estrelas e namorar.<br />
- Para que te serve<br />
ser Lua, se não<br />
me po<strong>de</strong>s levar?<br />
- Serve para te fazer sonhar<br />
e iluminar, iluminar...<br />
Valéria Inês nº 20 5º A<br />
Ana Luísa Teixeira 5º B Nº 4<br />
- É tão bom ser borboleta,<br />
ter asas coloridas<br />
e voar, voar...<br />
- Leva-me contigo.<br />
Quero ver as flores como tu.<br />
Quero ver a terra do céu.<br />
- És pesado para as flores,<br />
diferente para o céu,<br />
gran<strong>de</strong> para mim.<br />
- Para que te serve<br />
ser borboleta, se não<br />
me po<strong>de</strong>s levar?<br />
- Serve para te visitar<br />
e voar, voar...<br />
Maiamax, Lda.<br />
Loja 1 Rua Dr. António Martins da Costa Maia, 17<br />
Pedras Rubras<br />
4470 - 568 Maia<br />
- É tão bom ser mar<br />
ter umas ondas frescas<br />
e rebolar, rebolar...<br />
- Leva-me contigo.<br />
Quero ver a areia.<br />
Quero ver as algas.<br />
- O fundo do mar é longe<br />
as algas distantes,<br />
não po<strong>de</strong>s ir lá.<br />
-Para que te serve<br />
ser mar, se não<br />
me po<strong>de</strong>s levar?<br />
- Serve para nos dias <strong>de</strong><br />
Verão te refrescar, refrescar.<br />
Joana Isabel Nº7 5ºA<br />
- É tão bom ser estrela,<br />
ter o corpo brilhante<br />
como prata<br />
e iluminar, iluminar...<br />
- Leva-me contigo<br />
Quero ver a lua.<br />
Quero ver Plutão.<br />
- A Lua é longe e misteriosa<br />
Plutão é longe e frio.<br />
Não consegues lá chegar.<br />
- Para que te serve<br />
ser Estrela, se não<br />
me po<strong>de</strong>s levar?<br />
- Serve para te iluminar<br />
e cintilar, cintilar...<br />
Eduarda Castro Granja 5º B Nº 11<br />
Loja 2 Av. D. Manuel I, 1544<br />
Vermoim - 4470 Maia
14 - Nós e os Outros<br />
O ven<strong>de</strong>dor <strong>de</strong> tapetes voadores<br />
“És um ven<strong>de</strong>dor <strong>de</strong> tapetes voadores e vais fazer uma viagem experimental com<br />
um cliente, num tapete que é o topo <strong>de</strong> gama.<br />
Quais são as qualida<strong>de</strong>s e vantagens? On<strong>de</strong> levas o teu cliente e on<strong>de</strong> lhe mostras<br />
essas qualida<strong>de</strong>s?”<br />
Março <strong>de</strong> <strong>2003</strong><br />
Hoje <strong>de</strong> manhã, o senhor Ali, o homem mais rico da cida<strong>de</strong> e arredores, veio à minha loja <strong>de</strong> tapetes voadores<br />
“Voa e não cai”, <strong>de</strong> alta qualida<strong>de</strong>, para comprar o meu mais luxuoso, magnífico, confortável e pintado à mão “ Fly<br />
76 e meio”.<br />
Como sempre costumo fazer, falei-lhe sobre o ar condicionado com vários aromas, do computador que lhe dizia<br />
por que estrada aérea <strong>de</strong>via ir, o botão do revestimento invisível, o abs ... Também o levei dar uma volta e foi aí que<br />
começaram as <strong>de</strong>sgraças. Entrámos no VVAL (veículo voador <strong>de</strong> alta velocida<strong>de</strong>), e arrancámos.<br />
Liguei o ar condicionado com aroma a baunilha, liguei o botão do revestimento invisível e, fomos experimentando<br />
o abs e o computador.<br />
Como ia tão distraída, ao passar no Egipto, não reparei e ... zás... parti o nariz <strong>de</strong> uma esfinge. Sem saber o que<br />
fazer, e, continuando a conduzir o tapete, fui parar ao <strong>de</strong>serto do Kenya. Decidi aterrar, mas como ia a 300 km à hora,<br />
caí no chão com o meu cliente que não ficou lá muito satisfeito.<br />
O tapete voador, <strong>de</strong> alta gama, <strong>de</strong>sfiou com aquela aterragem! Sem sabermos para on<strong>de</strong> ir, e ao avistarmos um<br />
camelo, <strong>de</strong>cidimos montá-lo, visto não haver outra saída, e regressar para o nosso país.<br />
Catarina Marinho 7ºA Nº3<br />
Era mais uma manhã calma na cida<strong>de</strong> árabe <strong>de</strong> Al-Kabum, e eu estava no meu stand<br />
<strong>de</strong> tapetes voadores <strong>de</strong> luxo. No dia anterior, tinha recebido o topo <strong>de</strong> gama em tapetes<br />
voadores, o «Al-Voakai <strong>2003</strong>» , e um dos meus clientes habituais, o califa Chik, tinhame<br />
dito que vinha naquele dia ao meu stand para o ver.<br />
O califa chegou às <strong>de</strong>z da manhã, acompanhado por uma das suas <strong>de</strong>slumbrantes<br />
mulheres e la<strong>de</strong>ado por dois guarda-costas que pareciam gorilas negros, pois os seus<br />
super-músculos estavam apertados <strong>de</strong>ntro dos fatos.<br />
- Bom dia, califa! - cumprimentei eu, acompanhando a saudação com um sorriso<br />
aberto e uma mini-vénia.<br />
- Bom dia! Então on<strong>de</strong> está esse topo <strong>de</strong> gama que me disse que tinha aqui? - perguntou<br />
ele, ansioso.<br />
- Venham comigo. - Eu conduzio-os até uma salinha anexa. No centro da salinha estava<br />
uma mesa que tinha sobre ela almofadas. Finalmente, sobre as almofadas repousava<br />
o tapete, que era vermelho e amarelo; nos cantos tinha aplicações <strong>de</strong> ouro e na parte <strong>de</strong><br />
trás tinha uma almofada <strong>de</strong> veludo. O califa, a sua esposa e até os guarda-costas admiraram o tapete. O califa pediu:<br />
- Por favor, diga-me o que é que este tapete tem <strong>de</strong> excepcional, para além <strong>de</strong> ser o mais rápido?<br />
- Bom, para começar, tem uma tecnologia inovadora que protege os passageiros da chuva. Em segundo lugar<br />
permite viajar na vertical durante <strong>de</strong>z minutos, sem perigo <strong>de</strong> queda. Para concluir, possui um dispositivo <strong>de</strong> localização<br />
para não se per<strong>de</strong>r no <strong>de</strong>serto. - disse-lhe tudo isto sem hesitar, pois <strong>de</strong>corara tudo.<br />
- Parece óptimo! A magia é recarregável? E a lã é anti-alérgica?<br />
- Po<strong>de</strong> recarregar em qualquer estação <strong>de</strong> serviço. A lã é pura. É tecida à mão e vem da Escócia.<br />
O califa sorriu para a esposa e ela retribuiu-lhe o sorriso.<br />
- Consi<strong>de</strong>re o tapete comprado! - anunciou ele alegremente.<br />
Ana Catarina Lourenço nº 2 7º B
Março <strong>de</strong> <strong>2003</strong> Nós e os Outros - 15<br />
Joaquim Pinto Marques<br />
ARMAZENISTA DE BATATA - FRUTAS E<br />
Ana Catarina Lourenço nº 2 7º<br />
Rua da Maínça, 40 - LEÇA DO BALIO<br />
4465 - 677 S. MAMEDE INFESTA<br />
Telef.: 22 901 43 07 - Telem.: 969090120
16 - Nós e os Outros<br />
Feira do livro Montra <strong>de</strong> ...<br />
No dia <strong>de</strong>zoito <strong>de</strong> Fevereiro, fomos à feira do livro<br />
que se realizou no Centro <strong>de</strong> Recursos. Aí, encontrámos<br />
livros para todas as ida<strong>de</strong>s e para todos os gostos.<br />
Todos apreciámos os vários géneros <strong>de</strong> livros:<br />
aventuras, romances, contos, poesias, enciclopédias,<br />
dicionários, científicos, etc. Entre todos, preferimos<br />
as aventuras, as poesias, os romances e os livros<br />
científicos.<br />
Gostámos <strong>de</strong>sta activida<strong>de</strong>, dado que pu<strong>de</strong>mos<br />
estar em contacto com os livros: folheámo-los, lêmolos<br />
e até comprámos alguns.<br />
Pensamos que a feira do livro <strong>de</strong>ve continuar,<br />
lipor<br />
7º E<br />
A Escola agra<strong>de</strong>ce a colaboração da Lipor<br />
como patrocinador do nosso jornal.<br />
Livros<br />
1ºfestival <strong>de</strong> fitas<br />
Março <strong>de</strong> <strong>2003</strong><br />
UM RIO CHAMADO<br />
TEMPO, UMA CASA<br />
CHAMADA TERRA<br />
Uma vez mais, a escrita<br />
<strong>de</strong> Mia Couto leva-nos para<br />
uma zona <strong>de</strong> fronteira entre<br />
diferentes racionalida<strong>de</strong>s,<br />
on<strong>de</strong> percepções diversas<br />
do mundo se confrontam,<br />
dando conta do mosaico <strong>de</strong><br />
culturas que é o seu país e<br />
das mudanças profundas<br />
que atravessam a socieda<strong>de</strong><br />
moçambicana actual.<br />
O MENINO QUE NÃO<br />
GOSTAVA DE LER<br />
No dia em que Leopoldo<br />
fez oito anos, os pais ofereceram-lhe<br />
dois livros...<br />
Sentiu-se tão triste e infeliz...<br />
não gostava mesmo<br />
nada <strong>de</strong> ler. Sempre que<br />
tentava fazê-lo, as letras<br />
começavam a misturar-se<br />
umas nas outras...<br />
Mas os pais não entendiam<br />
o seu problema e insistiam<br />
tanto para que ele lesse que um dia... <strong>de</strong>ci<strong>de</strong> fugir<br />
<strong>de</strong> casa. É então que conhece alguém... e juntos começam<br />
a partilhar muitas páginas <strong>de</strong> aventuras...<br />
LIVRARIA LISBOA: Rua Joaquim Paço D’Arcos, 13 - 1500-365 Lisboa<br />
LIVRARIA PORTO: Rua Damião <strong>de</strong> Gois, 45 - 4050-225 Porto<br />
LINHA DO PROFESSOR<br />
21 427 22 95 22 996 24 29 E-mail:escolar@TE.pt<br />
Sabes que po<strong>de</strong>s tornar-te num realizador<br />
<strong>de</strong> cinema se participares até ao dia 12 <strong>de</strong> Maio<br />
com um pequeno filme em ví<strong>de</strong>o realizado por<br />
ti/turma ou com a ajuda <strong>de</strong> professores e familiares?<br />
Não <strong>de</strong>ixes <strong>de</strong> participar! Informa-te no<br />
Centro <strong>de</strong> Recursos sobre esta activida<strong>de</strong>