79 conservadas, mesmo que inferiores produtivamente, pois isso garantirá a variabilida<strong>de</strong> genética da espécie. Até então, a consciência da maioria <strong>do</strong>s nor<strong>de</strong>stinos é a da preservação <strong>do</strong> umbuzeiro, pois não raro se vêem terras <strong>de</strong>smatadas, on<strong>de</strong> a única espécie que resta é a <strong>do</strong> umbuzeiro - “árvore sagrada <strong>do</strong> sertão”. Nesse senti<strong>do</strong>, também o po<strong>de</strong>r público está agin<strong>do</strong> e, na maioria <strong>do</strong>s Esta<strong>do</strong>s nor<strong>de</strong>stinos, existem leis <strong>de</strong>claran<strong>do</strong> o umbuzeiro como planta não-passível <strong>de</strong> corte. Antes <strong>de</strong> se falar em merca<strong>do</strong> externo para essa fruta, tem-se que torná-la conhecida pelos brasileiros das regiões não-produtoras. Lima et al. (2000) citam o <strong>de</strong>sejo da conquista <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> exterior, principalmente o europeu, pois, segun<strong>do</strong> esses autores, existem boas perspectivas em nível mundial, com amplas possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> exportação <strong>do</strong> suco, o que, segun<strong>do</strong> Khan et al. (2003), já vem acontecen<strong>do</strong> com a polpa, que, no ano <strong>de</strong> 2003, foi exportada para Alemanha, Holanda e Suíça. Na Tabela 14, é ressalta<strong>do</strong> o total <strong>de</strong> polpas produzidas na região su<strong>de</strong>ste da Bahia. De um total <strong>de</strong> 18.646,0 t, 5,1% referem-se à polpa <strong>de</strong> umbu, ou seja, 950 t, sen<strong>do</strong> necessária para a produção <strong>de</strong>ssa polpa a compra <strong>de</strong> 1.803,7 t <strong>do</strong> fruto. Analisan<strong>do</strong> os valores apresenta<strong>do</strong>s por Khan et al. (2003), po<strong>de</strong>-se ter uma idéia <strong>de</strong> que os valores apresenta<strong>do</strong>s pelo
IBGE (9.919 t) para a produção anual <strong>de</strong> umbu parecem não ser representativos daquilo que realmente é produzi<strong>do</strong>, servin<strong>do</strong> apenas para um comparativo, que leva à conclusão <strong>de</strong> que a produção global diminuiu nos últimos anos. Tabela 14: Destino e quantida<strong>de</strong> comercializada da produção <strong>de</strong> polpas <strong>de</strong> frutas das agroindústrias da Região Su<strong>de</strong>ste da Bahia, 2002. Destino das vendas Merca<strong>do</strong> interno Quantida<strong>de</strong> (t) % Acre 69,3 0,4 Alagoas 4,0 0,0 Bahia 11.883,2 63,7 Distrito Fe<strong>de</strong>ral 929,2 5,0 Espírito Santo 247,8 1,3 Goiás 109,0 0,6 Minas Gerais 2.795,3 15,0 Pernambuco 34,7 0,2 Rio <strong>de</strong> Janeiro 511,4 2,8 Rio Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong> Norte 18,0 0,1 Sergipe 25,4 0,1 São Paulo 903,7 4,8 Subtotal Merca<strong>do</strong> externo 17.531,0 94,0 Alemanha 361,6 1,9 Holanda 361,6 1,9 Suíça 391,8 2,2 Subtotal 1.115,0 6,0 TOTAL Fonte: Khan et al. (2003). 18.646,0 100,0 80
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