Tecnologia de Produção do Umbuzeiro - Editora UFLA

More documents

Recommendations

Info

7 meio dos quais procura-se selecionar plantas altamente produtivas, com características químicas e físicas dos frutos que agradam ao mercado, dando, assim, um padrão superior a estes. Objetivou-se com este boletim reunir as informações, que até então se encontravam segregadas, colocando-as em uma publicação de fácil leitura. 2. CARACTERÍSTICAS BOTÂNICAS E FISIOLÓGICAS 2.1. Taxonomia e Denominações Os primeiros relatos da existência do umbuzeiro datam da época da colonização. A primícia é de Gabriel Soares de Souza, quando o cita no seu Tratado Descritivo do Brasil. Três séculos se passaram até a sua descrição científica, a cargo de Manuel de Arruda Câmara, que o classifica como espécie Spondias tuberosa, da família Anacardiaceae (Mendes, 1990). A palavra imbu e a variação umbu têm origem no tupi-guarani “Y’m’bu”, que significa “árvore que dá de beber”, em alusão à água contida nas túberas, que era consumida pelos índios que habitavam as caatingas.
Também chamado de ombu, ambu e giqui. No idioma inglês, é conhecido por brazilian-plum (Corrêa, 1978). 2.2. Centro de Origem O umbuzeiro é uma planta típica do sertão e do agreste, e tem sua origem no Brasil, precisamente na região semi-árida nordestina. Cresce espontaneamente nas regiões do Cariri paraibano, no planalto, sobre a Serra da Borborema, nas Serras do Seridó norte-rio-grandense, no agreste piauiense, no norte do Estado de Minas Gerais e nas caatingas, baiana, alagoana e pernambucana, onde ocorre a maior concentração dessa planta (Mendes, 1990; Lorenzi, 1992). De acordo com Giacometti (1993), o centro de alta diversidade e domesticação da espécie Spondias tuberosa encontra-se classificado no Centro 6: Centro Nordeste / Caatinga, onde vários autores constataram a ocorrência natural de elevado número de plantas dessa espécie. O Centro 6 inclui a caatinga dos Estados do Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas e a Chapada Diamantina na Bahia. Tendo como coordenada os paralelos 2ºS e 14ºS e os meridianos 37º a 42º W. 8
Page 1 and 2: Universidade Federal de Lavras Pró
Page 3 and 4: Sumário Apresentação............
Page 5: Acredita-se que esta publicação p
Page 9 and 10: novembro e fevereiro), podendo se d
Page 11 and 12: a b c d e f Figura 2: Umbuzeiro des
Page 13 and 14: lóculos unisseminados; porém, som
Page 15 and 16: Araújo & Castro Neto (2002) infere
Page 17 and 18: Teixeira e Umbu Laranja, deixando a
Page 19 and 20: Santos et al. (1999), visando à pr
Page 21 and 22: natura, os maiores são mais intere
Page 23 and 24: A principal vantagem das plantas pr
Page 25 and 26: 4.2. Propagação Assexuada Por se
Page 27 and 28: das mudas deve ser realizada quando
Page 29 and 30: 5. MANEJO AGRONÔMICO 5.1 Preparo d
Page 31 and 32: verificaram, com base na produção
Page 33 and 34: ase na análise de solo, visando a
Page 35 and 36: 5 m. Assim, espaçamentos maiores p
Page 37 and 38: 5.6 Tratos culturais O pomar deve s
Page 39 and 40: 6. NUTRIÇÃO MINERAL 6.1. Composi
Page 41 and 42: 6.2. Alguns Parâmetros Físicos e
Page 43 and 44: Em trabalho com omissão de macronu
Page 45 and 46: Com a intensificação da deficiên
Page 47 and 48: CÁLCIO A deficiência de Ca acarre
Page 49 and 50: estreitos em relação aos últimos
Page 51 and 52: queda das mesmas. As plantas defici
Page 53 and 54: 9 H. É observado em umbuzeiros def
Page 55 and 56: ocasião da colheita, seguido pelo
Page 57 and 58:
por sódio, o que só ocorreu em co
Page 59 and 60:
Analisando a Figura 12.a, verifica-
Page 61 and 62:
produção comercial de umbuzeiro c
Page 63 and 64:
se instalarem, os estudos das praga
Page 65 and 66:
LAGARTA-DE-FOGO A lagarta-de-fogo (
Page 67 and 68:
10. COLHEITA E PÓS-COLHEITA A colh
Page 69 and 70:
dependurado ao pescoço, colhe os f
Page 71 and 72:
plantas em que não se retiraram os
Page 73 and 74:
exemplo) e vendidos ou consumidos.
Page 75 and 76:
11. COMERCIALIZAÇÃO A comercializ
Page 77 and 78:
potencial sócio-econômico. Sua pr
Page 79 and 80:
IBGE (9.919 t) para a produção an
Page 81 and 82:
13. INDUSTRIALIZAÇÃO A industrial
Page 83 and 84:
Globo Repórter destacou as potenci
Page 85 and 86:
DOCE DE UMBU Ingredientes: 3 litros
Page 87 and 88:
SUCO DE UMBU (POLPA COMERCIAL) 1 li
Page 89 and 90:
SALADA DE FOLHAS VERDES DE UMBU Ret
Page 91 and 92:
anunciando a regeneração das plan
Page 93 and 94:
16 LITERATURA CONSULTADA ALMEIDA, J
Page 95 and 96:
FERREIRA, F. R.; FERREIRA, S. A. N.
Page 97 and 98:
MALAVOLTA, E.; VITTI, G. C.; OLIVEI
Page 99 and 100:
100 SANTOS, C. A. F.; NASCIMENTO, C
show all

Tecnologia de Produção do Umbuzeiro - Editora UFLA

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

Delete template?

Save as template?