LULA VEM-1 AO OESTE - Nosso Tempo Digital

Após vários anus de "incansasel
luta", a AGTURB ( Associação de
Guias de Turismo do Brasil), seção
do Paraná, conseguiu levara efeito ri
tão esperado curso de guias de
turismo, visando dotar os profissionais
da área de treinamento
especiali,ado, e, ao niesmo tempo,
melhorar o atendimento aos turistas
que visitam foz do Igriaçu.
Desde que iniciou suas atividades
a Agturh desenvolveu intenso
trabalho visando regularizar essa
atividade. "Nesses quatro anos de
luta-- diz Célia Cassuli, secretária
da Agturb — realizamos vários
congressos em capitais do Brasil
para regulamentar a atividade e,
finalmente, podemos ver nosso
trabalho reconhecido'. Ela explica
que em Foz do Iguaçu houve muita
insistência para a realização desses
cursos, mas nunca encontraram
apoio lunL, .:r, orgaos municipais.
"Agora ra ela - com a
Posse dr 'a- Benvenutli e de
Homero Girei vemos que a
prefeitura passou a se preocupar e
apoiar nossa iniciativa".
Além da prefeitura, a Agturh
manteve convénio com a Emhratur,
Paranatur e Sena. O curso tem
duração de 11 dias ou horas/aula
e é ministrado por profissionais de
.ilto gabarito do Sena,. Durante esse
período os guias deverão aprender
relações interpessoais, primeiros
socorros, informações sobre os
pontos turísticos, aspectos da cultura
e folclore de loz e região e
comunicação. As aulas estão sendo
ministradas no GresÍi de segunda a
sexta-feira e têm duração d(' três
horas, sendo que para a aprovação
dos alunos será contado, além da
media obtida nas provas, assiduidade
de cada um dos parti upantes.
Ao todo existem mais de selenia
,ilLiflos inscritos e isso obrigou a
Aula inaugural: muito concorrida
Guias turísticos recebem
cursos de especialização
Secretaria de Turismo e Esportes a
dividi-los em très turmas de 3 ' guias,
ja que é esperado a inscrição de
mais pessoas.
Porém, este curso é apenas uni
complemento do projeto que a
Prefeitura pretende executar, visando
a organização da atividade destes
profissionais. Segundo o secretario
Homero Girelli, "somente poderão
exercer a profissão em Foz do
Iguaçu aqueles que possuírem o
curso". A Secretaria esta elaborando
o credencia,nv-nto de todos os guias,
Para futuramente fornecer crachás
aos aprovado,. no (urso. 'Somente
os guias credenciados terão acesso
ar is j)ontos turístico s, iru 1 tu udo a
travessia para o Paraguai e Argentina,
Parque Nacional, ltaipu e
urnas", disse (,irelli, ao mesmo
tempo em que afirma: "logo após o
encerramento dos cursos, a Secretaria
deverá iniciar uma rigorosa
fistal,zaao".
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GRUPO BORDIN
colégio São
Luis prepara
mais uma
Feira de
Ciências
Na feira do ano passado, lindos
trabalhos como um foguete e...
A
...um alambique
Esperando repetir o sucesso dos
anos anteriores, o Colégio São Juiz
está iniciando os preparativos para a
Terceira Feira de Ciências a ser
realizada nos dias ti e de setembro
prosimo, nas dependências do
proprio educandario,
Realizada anualmente na Semana
da Pátria, a leira reúne trabalhos
dos alunos daquele estabelecimento
de ensino, geralmente no campo da
Física, Química e Biologia. As
inscriçõe', estão abertas na secretaria
do Colégio até o dia 31 de agosto e
os tril),5lhos deverão ser apresentados
ate ir dia de setembro.
O objetivo principal, segundo o
viii irdenador da Feira, professor José
Sieceli, e "incentivar os alunos a
adquirir ri habito e mostrar interesse
pela pesquisa". 1, também,sua
forma de os alunos mostrarem na
pratica o que estão aprendendo
teoricamente na escola. E nesse
sentido ir resultado das últimas
feiras mostrou que o aproveitamento
dos alunos do São Lwi tem sido
dos melhores, uma vez que os
trabalhos apresentados reuniam
experiências importantes como li>guetes,
alambique, mini-serraria e
,ile mesmo o protótipo de uni vulcão
que funcionou perfeitamente.
Os trabalhos apresentados serão
julgados por protessores de outros
colégios, e os cinco primeiros
colocados receberão diversos prémios,
O professor Milton Urbano
Nied explica que nos critérios para o
julgamento são observados o modo
de apresentação do trabalho,
recursos utilizados, triatis idade e
finalidade.
.••
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1 , •s .- I • '•.5. -
''iii clima de medo impera erin, as fa,,.1i.as
Famílias sofrem com
bandidos e policiais
Um matagal situado entre as ruas
Jorge Samvsays e Rui Barbosa,
passando pela Bartolomeu de
Gusmão, em foz, tem sido motivo
de insatisfação para dezenas de
família-, moradoras nas imediações.
Sao praticamente duas quadras de
capoeira em pleno centro da cidade
margeando o rio Paraná depois da
rua Naipi. Nesta área, pertencente
ao município, moravam até algum
tempo atrás umas quantas famílias,
mas furam despejadas. Algumas
foram assentadas no Porto Meira,
outras foram engrossar as favelas do
Bom Jesus, Maracanã e Cemitério.
No matagal só ficaram as estacas
dos ranchos, árvores frutíferas e
Outros vestígios da presença do ser
humano. O despejo, ocorrido
durante o período de arbítrio
chefiado pelo coronel Cunha
Vianna, foi feito na surdina e
a parentemente com o objetivo de se
construir ali uni complexo de lazer
urbano. Mas comi) naquela época a
desplanificação, o improviso e o
desrespeito para com a população
eram a característica da administração
municipal, nada foi efetivado.
Ficou o matagal como antro de
bandidagem, onde se escondem
nialk-rtores de todo tipo. As famílias
que moram nas proximidades têm
feito apelos aos poderes públicos e
as autoridades policiais sem que até
agora algo fosse resolvido. Elas
pedem o (orte da capoeira e a
BLOCOS EXTRAVIADOS
Apare(ido Tavares de Oliveira,
restaurante, firma estabelecida em
rh, do lguaçu-Pr, comunica o
"strasiis de 20 blocos de Notas
Fiscais, com a numeração de 001 a
1000.
o, do Iguaçu, 24 de agosto de
1')84,
Preservação das arvores frutíferas.
"Esta ê uma área histórica da cidade,
A Prefeitura deveria mantê-la limpa
Afinal, são quase duas quadras que
pertencem ao município", afirma
um dos moradores, que prefere não
dar seu nome, pois tens medo dos
marginais.
Mas o problema de quem mora
próximo ao matagal é muito mais
sério. José Estêvão, por exemplo, diz
que entre os 'ovens existe um medo
generalizado. "Durante a noite não
Podemos sair, pois em qualquer
momento os bandidos do matagal
podem aprontar uma prá cima da
gente. De dia temos que nos cuidar
da policia. Eles chegam aqui e vão
Prendendo os que encontram nas
imediações".
'A maioria dos chefes de família e
pessoas de baixa renda que vivem
na margem do rio Paraná, na
paralela da rua Naipi, estão sitiados
entre bandidos e organismos policiais.
Quase todos são desempregados,
sendo que os mais sortudos
conseguem alguma "gambiarra" por
ai nas construções e serviços".
'tuando sai a civil vem a federal, é
um problema sério. Aqui quem
escapa de ser preso e ficar três dias
no xilindró cai nas mãos dos
marginais", diz um morador,
que afima ter saudade dos tempos
em que a área era habitada pelas
famílias que foram expulsas pela
Prefeitura,
E não resta dúvida de que o
pessoal tem uma boa parcela de
razão. Basta afirmar que há poucos
dias um jovem que estuda no
Colégio Monsenhor Guilherme ficou
sem roupa, pois os bandidos
levaram tudo que estava estendido
novaral.a um seu vizinho, morador
da rua Bartolomeu de Gusnsão, foi
preso e espancado no pátio da casa
Por um grupo de policiais da 6 1 SDP.
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