déficit hídrico excessivo - Embrapa Semiárido
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- Nas regiões onde ocorre durante todo o ano períodos de elevada umidade<br />
relativa, sugere-se o plantio com maior espaçamento, para favorecer a ventilação e<br />
insolação entre as plantas, bem como as podas leves, para abrir a copa e para<br />
aumentar a aeração e penetração dos raios solares.<br />
- Durante os períodos de repouso devem-se proceder às podas de limpeza,<br />
para eliminar os galhos secos, os restos de panículas e os frutos velhos<br />
remanescentes, recolhendo-se ainda os frutos caídos. Estas medidas devem ser<br />
feitas com a finalidade de reduzir as fontes de inóculo do fungo na área de plantio.<br />
Atualmente existem registrados 26 produtos no Ministério da Agricultura para<br />
serem utilizados nos programas de controle da antracnose da mangueira, entre eles<br />
existem nove produtos à base de cobre inorgãnico, nos distintos ingredientes ativos<br />
(oxicloreto, hidróxido e óxido cuproso); duas estrubilurinas (azoxistrobina,<br />
piraclostrobina); dois benzimidazois (tiofanato metílico e tiabendazol); seis triazois<br />
(difenoconazole, tebuconazole e tetraconazole); um ditiocarbamato (mancozeb); um<br />
imidazolilcarboxamida (imazalil) e uma mistura de um ditiocarbamato com um<br />
inorgânico (mancozeb + oxicloreto de cobre) (Tabela 1) (Agrofit, 2005).<br />
Vale ressaltar que as aplicações químicas voltadas para o controle desta<br />
enfermidade devem obedecer um manejo de resistência adequado, onde os<br />
produtos devem ser aplicados de forma alternada de acordo com o modo de ação no<br />
patógeno.<br />
Nas regiões de clima favorável à doença, a primeira pulverização é<br />
geralmente efetuada antes do florescimento, quando os botões florais se<br />
apresentam intumescidos. Outras pulverizações devem ser feitas durante o<br />
florescimento e a frutificação, em intervalos variáveis de 15 a 20 dias, de acordo com<br />
as condições climáticas e a gravidade da doença (Cunha et al., 2000).<br />
Diversos trabalhos foram realizados visando a obtenção de um produto que<br />
se apresenta eficiente no controle da antracnose da mangueira. Sales Júnior et al.<br />
(2002; 2004) e Mascarenhas (2003), demonstraram a eficiência do produto<br />
azoxistrobina no controle desta enfermidade. Nos dois ensaio realizados na região<br />
de Assú-RN, este produto se destacou dos demais tratamentos, sendo este<br />
acrescido de óleo mineral nas suas pulverizações. Trabalho este corroborado por<br />
Moreira et al. (2002), onde concluiu que o produto azoxystrobina oferece um bom<br />
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