17.04.2013 Views

déficit hídrico excessivo - Embrapa Semiárido

déficit hídrico excessivo - Embrapa Semiárido

déficit hídrico excessivo - Embrapa Semiárido

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

a doença se manifesta com pequenas manchas salientes e ásperas ao tato, de<br />

coloração marrom, de formato arredondado ou irregular. Nos ramos, os primeiros<br />

sintomas são notados nos mais jovens, através do aparecimento das áreas marrom-<br />

escuras ásperas ao tato e necrosadas, ocasionando a sua seca da ponta para a<br />

base, que após a completa desfolha, ficam escuras e secas. O fungo também pode<br />

desenvolver-se como saprófita nos ramos mortos, no áxis das folhas que não<br />

vingaram mas permanecem nas plantas ou nas panículas malformadas.<br />

Não obstante, são nos frutos que os sinais do ataque da antracnose são mais<br />

notados e sentidos, uma vez que estes são suscetíveis em qualquer estádio de seu<br />

desenvolvimento. Se a infecção se der no início na formação dos “frutinhos”,<br />

provocará a sua queda. Quando ocorre naqueles, em desenvolvimento, poderá ficar<br />

em estado latente, manifestando-se somente por ocasião da maturação, quando se<br />

exterioriza como manchas negras irregulares, afetando profundamente a polpa e<br />

que se apresenta ligeiramente deprimidas ou mostrando pequenas rachaduras em<br />

sua superfície (Ploetz, 1994). Nos frutos em fase final de desenvolvimento a<br />

infecção pode se dar através das lenticelas, algumas vezes mostrando uma<br />

pequena mancha negra e outra como pequenas e numerosas lesões corticosas<br />

pardo-amarelada na superfície da fruta.<br />

Controle químico<br />

A elaboração de um programa de controle da antracnose varia muito,<br />

dependendo sobretudo das condições climáticas e da intensidade e freqüência com<br />

que a doença se manifesta. Por essa razão, o produtor deve adotar um sistema de<br />

monitoramento freqüente do campo e das previsões meteorológicas, principalmente<br />

nos períodos de floração, frutificação e colheita, de modo a estabelecer uma<br />

adequada estratégia de controle (Cunha et al., 2000).<br />

Uma das principais estratégias de manejo desta enfermidade em mangueira<br />

visando não somente o patógeno mas diminuir a presença do inóculo no campo e<br />

com isso baratear o controle químico são:<br />

- Instalação dos pomares em regiões com baixa umidade;<br />

- Indução de floração para produção em épocas desfavoráveis ao fungo;<br />

5

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!