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O Santuário de Nossa Senhora dos Remédios em - Repositório ...

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na mesma obra durante o anno subiu a reis 466$730. A tutalida<strong>de</strong> da <strong>de</strong>spesa feita esta anno foi,<br />

pois,<strong>de</strong>l.376$730.<br />

Como sabeis adquiriu-se o <strong>de</strong> ha tanto <strong>de</strong>sejado plano <strong>de</strong> obras feito <strong>em</strong> Pariz pelo architecte (...)<br />

Sobre proposta do Sr. Agustinho, a Meza resolveu que a commissão das obras proce<strong>de</strong>sse ao<br />

exame in<strong>de</strong>spensavel, para se verificar se as condições estipuladas para a obra <strong>de</strong> pedraria da<br />

sachristia foram todas cumpridas.<br />

O senhor vice-juiz disse era indispensável a construção da estrada para os <strong>R<strong>em</strong>édios</strong>, conforme se<br />

expos mais <strong>de</strong> uma vez, e que se reconhecera que o projecto que houvera <strong>de</strong> a fazer atravessar <strong>em</strong><br />

arcos por <strong>de</strong>baixo <strong>de</strong> alguns <strong>dos</strong> patins da escadaria era d'alguma forma impraticável e excessivamente<br />

dispendioso; que também não lhe parecia muito conveniente que, alias, muito possível que<br />

a estrada po<strong>de</strong>sse atravessar por cima <strong>dos</strong> patamares para a esquerda da escadaria porque o terreno<br />

d'esse lado é muito acci<strong>de</strong>ntado; que pelos trabalhos <strong>de</strong> reconhecimento do terreno a que o<br />

engenheiro Augusto Cid t<strong>em</strong> procedido <strong>em</strong> alguns <strong>dos</strong> quaes t<strong>em</strong> sido acompanhado por elle vice<br />

juiz e pelo thesoureiro, se reconheceu que a estrada mais conveniente e praticável era a que<br />

partindo do souto <strong>de</strong> D.Ignez Couraça, e <strong>de</strong>senvolvendo-se <strong>em</strong> quatro ou cinco lancetes pelo monte<br />

a cima, fosse entrar no largo das estatuas pelo portão da direita; e que n'esse sentido ia ser feito o<br />

respectivo projecto pelo mencionado engenheiro, o qual prometteu tel-o prompto no proximo fim<br />

<strong>de</strong> Março. Que al<strong>em</strong> d'esta estrada po<strong>de</strong>ria <strong>de</strong>pois fazer-se outra, que, partindo da parte posterior<br />

do adro da egreja, entroncando com aquella, seguisse <strong>de</strong>pois quase n'uma linha recta <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong><br />

um kilometro, e com <strong>de</strong>clive suave, a entroncar na mesma estrada real, numero 7, no sitio proximo<br />

da casa do senhor Santos Leitão. Que esta última estrada po<strong>de</strong>ria por <strong>em</strong> quanto prescindir-se<br />

d'ella;mas a primeira não po<strong>de</strong>ria ser preterida por mais t<strong>em</strong>po; que lhe parecia que a Confraria<br />

não podia com toda a <strong>de</strong>speza a fazer com a construção d'ella, mas julgava que conseguiria essa<br />

construção se a Câmara Municipal obtivesse <strong>dos</strong> po<strong>de</strong>res públicos o classificar-se como estrada<br />

municipal. Que perante a Câmara se <strong>em</strong>penharia elle para tal resultado mesmo porque estava<br />

convencido que esta corporação <strong>de</strong>veria fazer algum sacrifício para se construir a estrada, por isso<br />

o município também indirectamente lucrava muito com a sua construção, <strong>de</strong>senvolvendo largamente<br />

esse ponto; que quanta mais facilida<strong>de</strong> houver na viabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> carro para os <strong>R<strong>em</strong>édios</strong><br />

tanta mais ha<strong>de</strong> ser a concorrência ao Sanctuário, e, portanto, á cida<strong>de</strong>, no que esta lucra pelo que<br />

to<strong>dos</strong> dispen<strong>de</strong>m, lucrandoegualmente a Câmara pelo que mais ren<strong>de</strong>rá o imposto <strong>de</strong> consumo do<br />

concelho, etc.. Que era, pois, <strong>de</strong> parecer que a Mesa representasse á Câmara pedindo-lhe para ella<br />

fazer inscrever <strong>em</strong> o numero das estradas municipaes a <strong>de</strong> que se trata e se proce<strong>de</strong>sse <strong>de</strong>pois á<br />

sua construção. Depois <strong>de</strong> diferentes senhores mesarios usar<strong>em</strong> da palavra concurdando com a<br />

valiozo serviço que se faria á Confraria realisando-se o <strong>de</strong>sejo do senhor vice juiz, resolver por fim<br />

a mesa que se representasse á Camará no sentido exposto, e que ficasse encarregado o tesoureiro<br />

<strong>de</strong> redigir a representação. (...).<br />

Senhores:<br />

(...) Parece a esta mesa que essa estrada ficará <strong>em</strong> excellentes condições <strong>de</strong> viabilida<strong>de</strong> se partir do<br />

fundo do monte <strong>de</strong> Santo Estevão, <strong>em</strong> um ponto apropriado da referida estrada real n° 7, e subir <strong>em</strong><br />

lancetes pelo mencionado monte até ao adro do T<strong>em</strong>plo, ou largo das Estatuas.<br />

Mas se por um lado a Real Confraria, que esta Mesa administra, tendo <strong>de</strong> custear <strong>de</strong>spesas<br />

avultadas com as obras que quasi diariamente manda fazer no Sanctuário afora a sua <strong>de</strong>speza<br />

obrigatório que é gran<strong>de</strong>, não possue por isso os recursos indispensáveis para construir a referida<br />

estrada, por outro lado vê que não é só ella mas sim toda esta cida<strong>de</strong> e municipio qu<strong>em</strong> egualmente<br />

approveitam com a realisação <strong>de</strong> tão monumentosa obra.<br />

É evi<strong>de</strong>nte que ha<strong>de</strong> ser mais consi<strong>de</strong>rável a concurrencia <strong>de</strong> estranhos a visitar<strong>em</strong> o pittoresco e<br />

grandioso monumento <strong>dos</strong> <strong>R<strong>em</strong>édios</strong> logo que exista uma boa e larga estrada para os carros, que<br />

ligue a cida<strong>de</strong> ao Sanctuário. Faz<strong>em</strong>-no suppor não só a belleza e grandiosida<strong>de</strong> do local e do<br />

Sanctuário, já é muita e mais será quando se houver<strong>em</strong> realisado os aformoseamentos que se<br />

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