17.04.2013 Views

O Santuário de Nossa Senhora dos Remédios em - Repositório ...

O Santuário de Nossa Senhora dos Remédios em - Repositório ...

O Santuário de Nossa Senhora dos Remédios em - Repositório ...

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

data por esta mesa ajustada o contrato com esta Irmanda<strong>de</strong> e elle se obngavao fazer e cumprir<br />

cada hum pela sua parte a cuja satifasão se obrigavão elles mordomos e mesa da dita Irmanda<strong>de</strong> e<br />

elle pedreiro quer os ajusta<strong>dos</strong> riscos que huns e outros ser<strong>em</strong> (?) e quizerão e obrigarão e<br />

mandarão fazer esta escriptura assignada por mim tabelião que mando passar o referido <strong>em</strong> minha<br />

presensa e délies [...].<br />

José Leyttam <strong>de</strong> Carvalho<br />

José Bernardo Vasconcelos Pereira Telles<br />

Nota:-Este documento foi parcialmente transcrito pelo autor e na revista acima referi<strong>dos</strong>.<br />

DOC. N° 30<br />

1807 . Janeiro . 7<br />

Contrato com a viúva <strong>de</strong> Manuel Faustino Loutreiro<br />

"Livros <strong>dos</strong> Termos...1862", fis<br />

Termo <strong>de</strong> composição feito entre a Meza da Irmanda<strong>de</strong> da <strong>Nossa</strong> <strong>Senhora</strong> <strong>dos</strong> <strong>R<strong>em</strong>édios</strong>, e Joze<br />

Gonsalves Portella, e sua mulher Maria Soares, esta viuva que ficou <strong>de</strong> Manoel Faustino Loureiro<br />

mestre que foi das obras da Capella da Virg<strong>em</strong> <strong>Nossa</strong> <strong>Senhora</strong> <strong>dos</strong> <strong>R<strong>em</strong>édios</strong>; pelo qual elles Joze<br />

Gonsalves Portella e sua mulher ficão livres <strong>de</strong> qualquer obra que foss<strong>em</strong> obriga<strong>dos</strong> a fazer; e<br />

passão a esta Meza hua plena e geral quitação <strong>de</strong> tudo quanto lhe era <strong>de</strong>vedora.<br />

Aos cinco dias do mez <strong>de</strong> Janeiro do anno <strong>de</strong> mil oitocentos e sette na sachnstia do Santíssimo<br />

Sacramento <strong>de</strong> Sé <strong>em</strong> acto <strong>de</strong> Mêza a que eu Joze Gue<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Magalhães Osono secretario da<br />

Irmanda<strong>de</strong> presidia no impedimento do Excelentíssimo Reverendíssimo Senhor Bispo Juiz com os<br />

mais Irmãos da Meza Nobres, e officiaes no fim <strong>de</strong>ste assigna<strong>dos</strong>: ahi por <strong>de</strong>terminação do<br />

Excelentíssimo Senhor Juiz propuz á Meza que Maria Soares veuva que ficou <strong>de</strong> Manoel Faustino<br />

Loureiro Mestre que foi das obras da Capella da Virg<strong>em</strong> <strong>Nossa</strong> <strong>Senhora</strong> <strong>dos</strong> <strong>R<strong>em</strong>édios</strong>, e ora<br />

cazada com Joze Gonsalves Portella pedia que houvesse <strong>de</strong> fazer-se-lhe contas finaes. E como pelo<br />

termo feito aos vinte e quatro <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> mil settecentos e noventa, esta Meza lhe era a esse<br />

t<strong>em</strong>po <strong>de</strong>vedora da quantia <strong>de</strong> hum conto trezentos e oitenta mil trezentos e sessenta e quatro<br />

reis, e <strong>de</strong>ste esse t<strong>em</strong>po athe agora t<strong>em</strong> recebido a quantia <strong>de</strong> hum conto cento e vinte nove mil e<br />

trezentos reis estava-lhe portanto <strong>de</strong>vendo ainda a quantia <strong>de</strong> duzentos e cincoenta e hum mil e<br />

sessenta e quatro reis, <strong>de</strong> cuja quantia(l)e/o veuva como <strong>de</strong>clara o mesmo termo era obrigada a<br />

mandar fazer seis pirâmi<strong>de</strong>s que ja se achão feitas á custa da Meza, e <strong>em</strong>portarão <strong>em</strong> sessenta<br />

mil reis a fazer o <strong>de</strong>saferro do pateo, e a pare<strong>de</strong> ao lado do reducto; e como ella dizia<br />

publicamente que apesar do termo por ella assignado que não era obrigada a mais nada do que<br />

á paga das seis pirâmi<strong>de</strong>s. Por evitar questões que podião suscitar-se se assentou <strong>em</strong> que se<br />

propozesse composição á ditta viuva, e a seu actual Marido; a que eu conforme a <strong>de</strong>tr<strong>em</strong>inaçao da<br />

Meza fiz e convierão nella na forma seguinte. Que abatendo-se <strong>dos</strong> duzentos e cincoenta e hum mil<br />

e sessenta e quatro reis (2) que a Meza lhe <strong>de</strong>ve a quantia <strong>de</strong> sescenta mil reis que <strong>em</strong>portarão as<br />

pyrami<strong>de</strong>s a que elles erão obriga<strong>dos</strong> e que a Meza pagou. So lhe resta a quantia <strong>de</strong> cento e<br />

noventa, e hum mil, e sessenta, e quatro reis; Por<strong>em</strong> que elles por causa da composição a que se<br />

procedia digo por<strong>em</strong> que elles Joze Gonsalves Portela, e sua Mulher Maria Soares por causa da<br />

composição a que se procedia, atten<strong>de</strong>ndo a que a Mêza po<strong>de</strong>ria obrigallos á satisfação <strong>de</strong> todas as<br />

clausulas do termo acima <strong>de</strong>clarado, e querendo ficar <strong>de</strong> todo <strong>de</strong>sonera<strong>dos</strong> <strong>de</strong> qualquer obrigação a<br />

que estivess<strong>em</strong> liga<strong>dos</strong>; dicerão que recebendo a quantia <strong>de</strong> noventa, e seis mil reis <strong>de</strong> davao por<br />

pagos e satisfeitos <strong>de</strong> todas as contas que tinhão com esta Mêza como actuaes her<strong>de</strong>iros do <strong>de</strong>funto<br />

credor o mestre Manoel Faustino Loureiro. E como ao assignar <strong>de</strong>ste receberão a ditta quantia <strong>de</strong><br />

35

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!