O Santuário de Nossa Senhora dos Remédios em - Repositório ...
O Santuário de Nossa Senhora dos Remédios em - Repositório ...
O Santuário de Nossa Senhora dos Remédios em - Repositório ...
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
outorgaram huns e outros e me pediram lhes fizese esta que como Tabeliam publico estipulante e<br />
aseytante délies a aseytey por sol<strong>em</strong>ne escriptura hajam <strong>em</strong> seus nomes e das mais partes a que<br />
toca e toda pessoa nam parentes são test<strong>em</strong>unhas.<br />
Não teve efeito.<br />
(Segue-se uma assinatura)<br />
José António <strong>de</strong> Carvalho Freire».<br />
Nota:-Este documento foi parcialmente transcrito pelo autor e na revista acima referi<strong>dos</strong>.<br />
DOC. N° 29<br />
1783 . Junho .17<br />
Ajuste <strong>de</strong> obras no <strong>Santuário</strong><br />
ADV Livro <strong>de</strong> Notas <strong>de</strong> Lamego, N° 627/12, fis. 76-77.<br />
ALVES, Alexandre, in Artistas e Artifices da diocese <strong>de</strong> Lamego e Viseu, Revista «BEIRA<br />
ALTA»,' vol. XXX, 1971, pp.. 419 - 420. (tp)<br />
«Escriptura <strong>de</strong> obrigasão da obra da capela que per sua <strong>de</strong>vosão manda fazer o Exm° Senhor Bispo<br />
nas obras da <strong>Senhora</strong> <strong>dos</strong> <strong>R<strong>em</strong>édios</strong> que faz o pedreiro João <strong>de</strong> Crasto Nunes.<br />
Saibam quantos e por que publico este documento <strong>em</strong> forma <strong>de</strong> escriptura <strong>de</strong> obrigasão e aperta da<br />
obra que no anno do nascimento <strong>de</strong> Nosso Senhor Jesus Cristo <strong>de</strong> mil setecentos e oitenta e três<br />
annos aos quinze dias do mes <strong>de</strong> Junho <strong>de</strong>ste anno na capela da <strong>Senhora</strong> <strong>dos</strong> <strong>R<strong>em</strong>édios</strong> que he <strong>dos</strong><br />
subúrbios da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Lamego aon<strong>de</strong> eu tabelião vim ali <strong>de</strong>ntro da secrestia <strong>de</strong>lia se achavao<br />
prezentes e juntos <strong>em</strong> acto <strong>de</strong> meza o sacretario da Irmanda<strong>de</strong> da dita <strong>Senhora</strong> José Leitão <strong>de</strong><br />
Carvalho <strong>em</strong> auzencia do Excelentíssimo Juiz <strong>de</strong>lia reverendo José B<strong>em</strong>ado <strong>de</strong> Vasconcelos Pereira<br />
Telles arcediago <strong>de</strong> Coa na Santa Se da dita cida<strong>de</strong> e fidalgos da Caza Real e o mais mordomos<br />
nobres e offeciaes adiante assigna<strong>dos</strong> e b<strong>em</strong> assim Joam <strong>de</strong> Crasto Nunes mestre pedreiro e_a<br />
residir <strong>em</strong> Cazal <strong>de</strong> Naboa do mesmo subúrbio pessoas conhecidas e reconhecidas <strong>de</strong> num tabelião<br />
e <strong>dos</strong> diante asigna<strong>dos</strong> e nomea<strong>dos</strong> que outrosim também reconheço <strong>de</strong> que os sobreditos foi dito na<br />
minha presença e test<strong>em</strong>unhas que eles tinham justo e contratado com o dito João <strong>de</strong> Crasto Nunes<br />
<strong>de</strong> fazer uma capela que por sua <strong>de</strong>voção manda fazer o Excelentíssimo Senhor Bispo Juiz actual<br />
<strong>de</strong>sta Irmanda<strong>de</strong> nas obras <strong>de</strong>sta capela da dita <strong>Senhora</strong> e com effeito ajustarão no preso <strong>de</strong><br />
quatrocentos e setenta mil reis e ha <strong>de</strong> estar na forma seguinte. Primeiramente fará esta obra pelos<br />
riscos cujo autor he Cunha e seguira aquella parte que mostra o tarjão para as armas da mesma<br />
<strong>Senhora</strong> sobre a porta que neste lugar se <strong>de</strong>v<strong>em</strong> colocar as <strong>de</strong> Sua Excelência <strong>em</strong> tudo o mais<br />
seguira os mesmos riscos ortografia e geografia e iconografia (sic) com sua parte oposta na mesma<br />
correspondência e seguindo os seus vestígios por planimetria, ortometna e geometria tudo b<strong>em</strong><br />
executado seguro e b<strong>em</strong> acabado pelo mesmo risco. Também sera lagiada com o seu supedanio e<br />
tudo o mais que pertencente a pedra; e como o dito Joam <strong>de</strong> Crasto Nunes não dava fiança da dita<br />
obra se obrigavam a fazer lhes os pagamentos comrespon<strong>de</strong>ntes a <strong>de</strong>speza executando ele <strong>em</strong> tudo<br />
os apontamentos sobreditos e o risco com a forma a que elle está <strong>em</strong> tudo que hum se achava<br />
asigna<strong>dos</strong> e sera obrigado a presentar nesta meza com o Juiz e secetano <strong>de</strong>lia os rois das <strong>de</strong>spezas<br />
que for por elles pedi<strong>dos</strong> lhe for<strong>em</strong> e que ao dito mestre João <strong>de</strong> Crasto Nunes foi dito que ele se<br />
obrigava a fazer a dita obra na forma sobredita e pelo referido preso <strong>de</strong> quatrocentos e setenta mil<br />
reis e se obrigava também por sua pessoa e bens a da la finda e completa athe onze <strong>de</strong> Agosto do<br />
anno futuro <strong>de</strong> mil setecentos e oitenta e quatro calcular os pagamentos da dita obra na forma e na<br />
34