O Santuário de Nossa Senhora dos Remédios em - Repositório ...
O Santuário de Nossa Senhora dos Remédios em - Repositório ...
O Santuário de Nossa Senhora dos Remédios em - Repositório ...
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
DOC. N° 27<br />
1781, Dez<strong>em</strong>bro, 21<br />
Ajuste <strong>de</strong> obras no <strong>Santuário</strong><br />
A.D.V., Livro <strong>de</strong> Notas <strong>de</strong> Lamego, N° 133/4, fis. 144/146<br />
ALVES, Alexandre, in Artistas e Artífices na diocese <strong>de</strong> Lamego e Viseu, Revista «BEIRA<br />
ALTA»' vol. XXX, 1971, pp. 415 - 418 (tp)<br />
«Escritura <strong>de</strong> ajuste <strong>de</strong> obrigação da obra que se ha <strong>de</strong> fazer no sitio da capela da <strong>Senhora</strong> <strong>dos</strong><br />
<strong>R<strong>em</strong>édios</strong>, que faz<strong>em</strong> os mordomos da mesma com o pedreiro João <strong>de</strong> Castro Nunes.<br />
[ ] no anno <strong>de</strong> Nosso Senhor Jesus Cristo <strong>de</strong> mil setesentos e oitenta e hum anno ao hum mes <strong>de</strong><br />
Dez<strong>em</strong>bro do ditto anno nesta cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Lamego, na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Lamego, na capela <strong>de</strong> <strong>Nossa</strong><br />
<strong>Senhora</strong> <strong>dos</strong> <strong>R<strong>em</strong>édios</strong> <strong>de</strong>la aon<strong>de</strong> eu tabeliam vim e aí se achavam <strong>em</strong> ato <strong>de</strong> Mesa os mordomos<br />
no fim <strong>de</strong>sta assina<strong>dos</strong> e na auzencia do Ilustríssimo e Excelentíssimo Juiz <strong>de</strong>la, o secretario da<br />
mesma Irmanda<strong>de</strong> José Leitam <strong>de</strong> Carvalho fidalgo da casa <strong>de</strong> Sua Magesta<strong>de</strong> pelo coal foi dito <strong>em</strong><br />
nosa presensa com os mais Mordomos que eles se haviam justo com Joam <strong>de</strong> Castro Nunes mestre<br />
pedreiro assistente <strong>em</strong> Casal <strong>de</strong> Naboa o qual se achava presente <strong>de</strong>ste fazer hum patio com as<br />
galerias e escadas que mostram os apontamentos e risco que apresentou (...) esta Irmanda<strong>de</strong> o qual<br />
ha <strong>de</strong> ficar por baixo da capela e outro ajuste que está fazendo o mestre pedreiro Manoel Loureiro<br />
e se haviam justos <strong>de</strong> ele o fazer <strong>em</strong> o preço <strong>de</strong> hum conto e novecentos e cincoenta mil reis, o qual<br />
ele dito Joam <strong>de</strong> Castro Nunes disse pelo mesmo preço se obrigava a fazer, fazendo a <strong>em</strong> tudo<br />
conforme dito risco e também no <strong>dos</strong> apontamentos que sam os seguintes, que se obriga a fazer<br />
huma escada <strong>em</strong> tudo conforme o dito risco por ele assignado que he como o que se acha feito no<br />
pátio <strong>de</strong>baixo tendo os mesmos lansos, retiros, <strong>de</strong>graos, patios, e golgolos, e mostrando tudo o mais<br />
que se ve no dito risco, e ultimamente. O acresento <strong>dos</strong> <strong>de</strong>graos que for<strong>em</strong> precisos no ultimo lanso<br />
ate chegar ao patio <strong>de</strong> sima que faz Manoel Loureiro pondo elle os presisos balaustes, corrimão;<br />
pilastras como nos mais lansos, e que tirara todo o <strong>em</strong>tulho ou <strong>de</strong>s<strong>em</strong>tulho nesessário tanto do<br />
pátio como o nesessário para ele ficar ao nivel e o <strong>dos</strong> claros e vans que ficam entre as escadas que<br />
tudo ha <strong>de</strong> ficar b<strong>em</strong> <strong>de</strong>saterrado e <strong>de</strong>safogado a escada e varanda <strong>dos</strong> ditos patios e os ahserses<br />
cera <strong>em</strong> tudo como esta o do primeiro lanso e pavimento do patio e todo o entulho lansara longe da<br />
obra mais <strong>de</strong> coatro brasos e adiante daquele sitio e sera toda a alvenaria grossa a pare<strong>de</strong> b<strong>em</strong><br />
limpa rachada b<strong>em</strong> ligada asente <strong>em</strong> barro e a cantaria sera fina e lavrada com aseio e asente <strong>em</strong><br />
cal e no pátio se levantara os asentos e cantaria da baranda que for presizo para igoalar com os<br />
<strong>de</strong>graos que se ach<strong>em</strong> já asentes, e fará o ornato da dita varanda e pirâmi<strong>de</strong>s presizas <strong>de</strong>sta e do<br />
pátio que seram seis e so lhe <strong>de</strong>scontara na cantaria da dita varanda as pilastras pequenas ou meios<br />
entre os (...) que estam no dito sitio, a fonte será feita pelo risco que lhe fará os aliserses persizos<br />
<strong>em</strong> boa alvenaria e asente <strong>em</strong> barro e a cantaria fina, b<strong>em</strong> limpa e asente <strong>em</strong> cal e fará os<br />
encanamentos presizos, <strong>de</strong> barro, levar a agoa á dita fonte que sera comduzida para alcatruzes <strong>de</strong><br />
barro do pátio <strong>de</strong> sima para o paredam do pátio agora justo porque a dita agoa ha <strong>de</strong> vir <strong>de</strong> srma do<br />
pátio da capela e do sitio do tal paredam ahon<strong>de</strong> ha <strong>de</strong> prensepiar o repuxo seram os canos <strong>de</strong><br />
pedra branquiada, the a biqua da dita fonte pondo lhe sua pia como também a saída para a agoa e<br />
os batumes fará como sam pedi<strong>dos</strong> <strong>de</strong> po <strong>de</strong> pedra, tijolo, cal e azeite, s<strong>em</strong>do b<strong>em</strong> trabalhado e<br />
tudo a custa <strong>de</strong>le mestre pedreiro asim se obrigou a faze la pelo dito preso <strong>de</strong> hum conto<br />
novecentos e sincoenta mil reis pegando nela <strong>de</strong> forma que já esta prensepiada que sea <strong>em</strong>endada se<br />
nam estiver o que ja esta feito conforme o risco e apontamentos; e como já t<strong>em</strong> muita pedra asim<br />
<strong>de</strong> cantaria como <strong>de</strong> alvenaria que esta Irmanda<strong>de</strong> ali mandou por e lavrar lha largaram toda pelo<br />
preso <strong>em</strong> que for por mestres avaliada que logo <strong>em</strong> parte lhe abateram no dito preço e que como<br />
nam dava fianza a dita obra seram os seos pagamentos na forma seguintes lha iram pagando a<br />
vista <strong>dos</strong> rois que sera obrigado cada s<strong>em</strong>ana fazer <strong>de</strong>clarando os pedreiros que trás por seos<br />
30