Manual de boas práticas - pessego(276 KB) (PDF) - formei

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D I S Q U A L - M A N U A L D E B O A S P R Á T I C A S - P Ê S S E G O
mência dos gomos e florescer uniformemente variam segundo as variedades
entre as 650 e 950 horas. Nas regiões com risco de geadas primaveris
e ventos frios, deve evitar-se o cultivo do pessegueiro. É uma cultura
que exige valores elevados de luminosidade e temperatura durante
a sua vegetação, apresentando um óptimo térmico bastante elevado para
a fotossíntese. Beneficia ainda com a alternância entre temperaturas
quentes durante o dia e frescas de noite. Por estas razões e por questões
fitossanitárias, a cultura está adaptada a condições de baixa pluviosidade
e humidade relativa, desde que se recorra ao regadio. A temperatura é
determinante na extensão da cultura e na possibilidade de utilização de
variedades temporãs (risco de geadas primaveris) ou serôdias (condições
de boa maturação).
Solo
O pessegueiro é uma planta que não tolera excesso de humidade, ou valores
elevados de calcário activo. Não suporta solos com calcário activo
superior a 8%, sobretudo quando o porta enxerto é franco, e em condições
de asfixia, não devem ser ultrapassados os 3%. Actualmente a selecção de
novos porta enxertos permite a utilização de solos com 15 a 18% de calcário
activo. O pessegueiro requer solos com espessura efectiva superior
a 80 cm, de textura franco arenosa, bem drenados, bem estruturados e
com pH neutro a ligeiramente alcalino.
Operações Culturais
As práticas culturais desempenham um papel muito importante na produtividade
do pomar e na qualidade final dos pêssegos - organoléptica e
comercial.
Preparação do Terreno
A preparação do terreno para a plantação do pomar, deve assegurar um
bom desenvolvimento radicular e boas condições para a alimentação hídrica
e mineral. Recomenda-se, durante o Verão precedente à plantação, a
mobilização do solo até 1 metro de profundidade sem alteração do seu
perfil.