Manual de boas práticas - pessego(276 KB) (PDF) - formei

Tabela 5:
Condições favoráveis
para a conservação de
pêssego
Fonte: CTIFL, cit. Vidaut,
J. (1990)
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D I S Q U A L - M A N U A L D E B O A S P R Á T I C A S - P Ê S S E G O
nientemente e sofrerão danos internos. Frutos menos maduros podem ser
armazenados a 0 0C até 2 a 3 semanas, após o que também surgirão dados
internos. Na Tabela 5 estão indicadas as temperaturas no armazenamento
em diferentes períodos e precauções a tomar.
Pré refrigeração
Armazenagem
Precauções
Saída de Frio
Curto Prazo (1 a 4 dias) Longo Prazo (> 5 dias)
8 a 12 ºC
10 ºC – 1 dia
5 a 8 ºC – 3 dias
Higrometria elevada
Ventilação para reduzir a
condensação
3 a 5 ºC
2 a 4 ºC – 5 dias
0 ºC - >5 dias
Higrometria elevada
Ventilação elevada após a refrigeração
Vigilância de doenças fúngicas
Reaquecimento progressivo
Concentração em O 2 e CO 2 Óptimas
A composição gasosa de 6% O 2 +17% CO 2 (Tabela 4) é sugerida para a
redução de danos internos durante o transporte. No entanto, a eficácia
desta atmosfera está relacionada com factores como a variedade, factores
pré colheita e tempo de transporte.
Resposta ao Etileno
De uma forma geral, pêssegos colhidos após a sua maturação fisiológica,
prosseguem o processo de maturação sem necessitar de exposição a
etileno exógeno. Este promoverá apenas o amadurecimento mais uniforme
sem contudo o acelerar. Só algumas variedades poderão precisar
da exposição ao etileno para amadurecerem de forma adequada.
Resposta a Atmosferas Controladas (AC)
O principal benefício do uso de AC no armazenamento é a retenção da
firmeza e da cor do fruto. Fontes bibliográficas sugerem que uma composição
de 6% de oxigénio e 17% de dióxido de carbono de atmosfera
reduz a ocorrência de danos internos na conservação dependendo no
entanto da cultivar, de factores pré colheita entre outros.