Manual de boas práticas - pessego(276 KB) (PDF) - formei

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Tabela 1: Teores foliares normais no pessegueiro no vingamento dos frutos. Fonte: Mills and Jones (1996) 8 D I S Q U A L - M A N U A L D E B O A S P R Á T I C A S - P Ê S S E G O Após a instalação do pomar, a fertilização de uma parcela de pessegueiros tem de ter em conta as características do clima, do solo e das árvores. As aplicações de adubos devem completar a oferta do meio, que por sua vez depende de factores climáticos como a pluviosidade e temperatura e das técnicas culturais aplicadas ao solo e ao pomar. N 1,80 – 3,50 P 0,13 – 0,25 K 1,75 – 3,00 Ca 1,50 – 2,70 Mg 0,30 – 0,80 S 0,20 – 0,45 Pragas e Doenças Entre as doenças causadas por fungos destacam-se a Lepra (Taphrina deformans), o Chumbo (Chondrostereum purpurueum), o Oídio (Sphaerotheca pannosa var. persicae) e as Podridões dos frutos (Monilia laxa e Monilia fructigena). As pragas com maior importância são os Afídeos, Cochonilha de S. José (Quadraspidiotus perniciosus) e Mosca do Mediterrâneo (Ceratitis Capitata). O controlo das pragas e doenças é muito importante determinando a qualidade dos frutos e a sua conservação. COLHEITA Macronutrientes (%) Micronutrientes (ppm) Fe Mn B Cu Zn Mo 50 – 800 40 – 230 20 – 60 5 – 20 15 – 125 1,60 – 2,80 Devido ao escalonamento da maturação dos pêssegos da mesma variedade, sobre a mesma árvore e na mesma parcela, são desejáveis várias passagens sucessivas na colheita. Se o pêssego é colhido antes da sua maturação fisiológica não pode completar a sua evolução climatérica durante a conservação e a sua qualidade não é satisfatória.
D I S Q U A L - M A N U A L D E B O A S P R Á T I C A S - P Ê S S E G O Critérios de Definição da Data de Colheita A decisão da colheita é antes de mais uma questão de experiência do produtor. Em cada pomar, os frutos mais gostosos aparecem sempre com dureza menos elevada, acidez mais baixa, e teor de açúcar mais elevado. A cor externa do fruto não é adaptada ao teste de maturação, podendo induzir em erro, pois certas variedades são fortemente coloridas e adquirem cor muito cedo. No pêssego, é a cor de fundo da epiderme observada em volta da inserção peduncular que deve ser tida em conta, e que varia do verde ao amarelo. Para cada variedade, existe um padrão de cores, com tonalidades que representam o fruto ao longo da maturação. Variedades de polpa branca: O índice de aproximação da maturação comercial é a passagem do verde ao verde-creme, apreciada no ponto de inserção do pedúnculo. Variedades de polpa amarela: O índice de aproximação da maturação comercial é a passagem do verde ao verde-alaranjado, apreciada no ponto de inserção do pedúnculo. Os parâmetros mais usados para caracterizar a qualidade dos frutos e determinar a data óptima de colheita, são o teor em açúcares e a dureza dos frutos. O teor de açúcar é medido pelo índice refractométrico ( 0 Brix), que aumenta progressivamente com o aproximar da maturação, na segunda fase de crescimento do fruto, atingindo o valor máximo logo que este completa o seu calibre. A curva de evolução da dureza do fruto assemelha-se em todas as variedades, mas estabelece-se a níveis diferentes. A dureza decresce no decurso da maturação, de uma forma relativamente lenta no início e mais rápida no final. As pavias são mais duras que os pêssegos de mesa e as variedades tardias mais duras que as precoces. A dureza pode ser medida no campo com um penetrómetro manual (Magness-Taylor) - 9
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