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O QUE É “SER ADULTO”? – PRÁTICAS E REPRESENTAÇÕES SOCIAIS
As funções de apoio da família de origem – a dependência residencial
A independência residencial (juntamente com a independência financeira) é muito
valorizada no âmbito da definição do estatuto de adulto – 84,3% dos indivíduos
consideram-na importante ou muito importante (vide figura 44). Devido ao elevado
preço de aluguer ou compra de casa, esta é, contudo, cada vez mais tardia e são muitos
os jovens adultos que prolongam a estadia em casa da família de origem.
Ser independente (em termos
financeiros e residenciais)
Figura 44. A importância da “independência residencial e financeira” para se “ser adulto”
Comparando as gerações mais afastadas, em cerca de trinta anos, a percentagem de
inquiridos que deixaram de residir em casa da família de origem até aos 25 anos
diminuiu cerca de 26%. Até essa idade, 84,2% dos que têm hoje mais de 44 anos
(geração de 1952-61) já tinham saído de casa da família de origem. Este valor desce para
70,6% entre os indivíduos da geração de 1962-71 e para os 58,4% na geração de 1972-81
(vide figura 45).
6,9% 8,8% 84,3%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Nada ou pouco importante Mais ou menos importante importante ou muito importante
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