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O QUE É “SER ADULTO”? – PRÁTICAS E REPRESENTAÇÕES SOCIAIS
Estes resultados permitem afirmar que os tempos de estudo e os tempos de trabalho
encontram-se separados. Nos percursos biográficos, o fim da escolaridade implica a
procura imediata de emprego. Mesmo quando existe prolongamento escolar raramente
este se verifica a par da execução de uma actividade profissional. A geração mais nova
estuda até mais tarde e a “tempo inteiro”, no máximo ensaia alguns trabalhos eventuais,
mas a actividade profissional que tem a duração de pelo menos um ano acontece quando
termina o ensino secundário ou superior.
Aprendizagem ao longo da vida
Depois de iniciar a vida activa, a aprendizagem e reconversão de competências passa,
usualmente, pela frequência de acções de formação profissional. Verifica-se que 82% da
amostra consideram muito importante, importante ou mais ou menos importante
“continuar a estudar” para se “ser adulto” (58,6% mais 23,4%) (vide figura 33), mas 61%
dos inquiridos não frequentam, por ano, qualquer curso de formação (vide figura 34).
Continuar a estudar
Figura 33. A importância de “continuar a estudar” para se “ser adulto”
Frequência de cursos de
formação profissional/ ano
18,0% 23,4% 58,6%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Nada ou pouco importante Mais ou menos importante importante ou muito importante
61,0% 27,4% 11,6%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Nenhuma 1 ou 2 vezes 3 ou mais vezes
Figura 34. Nº de vezes por ano (média) em que frequenta cursos de formação profissional
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