Sociologia da adultez livro.pdf - Memoriamedia

O QUE É “SER ADULTO”? – PRÁTICAS E REPRESENTAÇÕES SOCIAIS
Exceptuando a situação em que não se iniciou nenhuma dimensão (sequência 24 -
1,3% do total da amostra), a entrada na adultez através de “outras sequências
incompletas” representa, na sua totalidade, metade das trajectórias dos inquiridos do
modelo de diversidade até aos 25 anos (17,9%) e um quarto do modelo da diversidade
aos 30 anos (10%) (vide figuras 22 e 23).
Comparando as diferentes gerações verifica-se que, nos últimos trinta anos, a
percentagem daqueles que entram na vida adulta através das “outras sequências
completas” do modelo da diversidade diminui 7,8% na trajectória até aos 25 anos (de
20,9% na geração de 1952-61 passou-se para 13,1% na geração de 1972-81).
Considerando o percurso de vida até aos 30 anos a percentagem diminui 5% (de 30% na
geração de 1952-61 passou-se para 25% na geração de 1972-81) (vide figura 24). Esta
diminuição, tal como acontece com a diminuição da sequência vinculada ao modelo
tradicional, dá lugar ao aumento do número de indivíduos que iniciam a adultez através
da sequência que caracteriza o modelo alternativo, isto é, que apenas iniciam a vida
activa.
35%
30%
25%
20%
15%
10%
20,9%
19,8%
13,1%
Figura 24. Modelo da diversidade – “outras sequências completas” por etapas e gerações
A percentagem de indivíduos que entram na vida adulta através das “outras
sequências incompletas” do modelo da diversidade tem sido relativamente constante
210
30,0%
29,9%
25,0%
até 25 anos até 30 anos até 35 anos
34,0%
32,8%
Geração 1952-61 Geração 1962-71 Geração 1972-81