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- Nossa primeira preocupação tem que ser ganhar tempo, por isso temos que instalar novas lojas em comunidades em que os ataques deles sejam mais difíceis. Simultaneamente, temos que entrar em contato com todos os imperiais, aliados em potencial, que possam nos ajudar direta ou indiretamente, e finalmente temos que... A voz continuou, mas McAllister não estava escutando mais. Desvairado, o seu olhar encontrou a moça parada perto da porta de entrada, silenciosa e apagada. Andou em sua direção; seu olhar ou a sua presença eram assustadores porque ela empalideceu e encolheu-se. - Olhe! - disse ele. - Estou metido nisto até a raiz dos cabelos. Qual é o risco? Tenho que saber quais são as minhas oportunidades. Diga-me exatamente: qual é o galho? - É o atrito - murmurou finalmente. - Talvez não consiga fazer todo o percurso de volta no tempo. Veja, o senhor será uma espécie de "peso" e... McAllister afastou-se dela violentamente. Vestiu a combinação, macia e muito fina, colocando-a, como um macacão, em cima de sua roupa. - Envolve a cabeça também, não é? - perguntou. - Sim - era o pai de Lystra que estava respondendo. - Assim que o senhor puxar o fecho, a combinação se tornará completamente invisível. Para os outros, parecerá que está com as suas roupas normais. A combinação é totalmente equipada. Com ela o senhor poderia viver na Lua. - 0 que eu não estou compreendendo - queixou-se McAllister - é por que tenho de usar este traje. Cheguei aqui muito bem sem ele. Franziu a testa. Tinha dito aquelas palavras automaticamente mas, abruptamente, teve um pensamento. - Um momento - disse - o que vai acontecer à energia de que estou carregado, agora que estou dentro deste traje isolante? Pela expressão dos presentes percebeu que tinha tocado num ponto crítico. - Então é isso! - exclamou. - O isolamento é para impedir que eu perca qualquer parcela dessa energia. É isto que constitui o "peso". Não tenho mais dúvidas de que existe uma conexão entre este traje e aquela máquina. Bom, ainda não é tarde demais. Com um movimento desesperado tentou fugir às mãos dos quatro homens que o agarravam. Mas eles o seguraram firmemente, de forma que ele não podia escapar. Peter Cadron Druion puxou o fecho e disse: - Sinto muito mas, quando saímos daqui, também vestimos trajes isolantes. É por isso que o senhor não pode nos fazer mal. E lembre-se disto: não existe certeza de que o senhor esteja sendo sacrificado. O fato de não existir uma cratera em nossa Terra prova que o senhor não explodiu no passado, e que o problema foi resolvido de alguma maneira. Agora, alguém abra a porta, rápido! Sem poder oferecer resistência, foi empurrado para fora. E então... - Esperem! Era a moça. Seus olhos faiscavam e na sua mão estava a pequena arma brilhante que anteriormente tinha apontado contra McAllister. O pequeno grupo que segurava McAllister parou imediatamente. Ele mal percebia. Para ele, existia apenas a moça e a maneira pela qual os músculos de seus lábios estavam trabalhando e como a sua voz surgiu de repente: - Isto é o cúmulo do ultraje. Somos tão covardes... é possível que o espírito da liberdade só possa sobreviver por meio de um ato infame de assassinato e um grosseiro desafio aos direitos do indivíduo? Eu digo que não! O Sr. McAllister tem que ter a proteção do tratamento hipnótico; certamente uma tão pequena demora

não será fatal. - Lystra! Era o pai e McAllister percebeu pelos seus movimentos rápidos que ele tinha apreendido todos os aspectos da situação. Adiantou-se e tirou a arma da mão de sua filha - era a única pessoa na sala, pensou McAllister, que podia ousar aproximar-se dela com a certeza de que ela não dispararia a arma. Percebeu que Peter Cadron largara seu braço, afastando-se. Seus olhos estavam calmos, a cabeça orgulhosamente erguida. Disse: - Sua filha tem razão. Devemos nos colocar acima de nossas apreensões e dizermos a este infeliz rapaz: tenha coragem. Nunca será esquecido. Não podemos garantir nada, nem mesmo lhe dizer exatamente o que vai acontecer. Mas podemos dizer que, se depender de nós, tudo será feito para ajudá-lo! E agora, precisamos protegê-lo das pressões psicológicas devastadoras que de outra forma o destruiriam, simples mas efetivamente. Tarde demais, McAllister percebeu que os outros tinham se desviado daquela parede fantástica, aquela que já tinha demonstrado a mais estranha versatilidade. Nem chegou a ver quem apertou os botões para o que devia se passar depois. Primeiro, viu uma luz ofuscante; por um momento teve a impressão de que sua mente estava sendo dissecada e nesta sensação ouviu a voz de Peter Cadron, penetrante: - Manter o seu autocontrole e a sua sanidade, esta é a nossa esperança; conseguiremos apesar de tudo! E, para sua própria segurança, só fale de sua experiência a cientistas ou àqueles investidos de autoridade em que possa confiar e que possam compreender e ajudar! Felicidades! O efeito da luz ainda era tão intenso que mal percebeu que o empurravam para fora. Sentiu que estava caindo.

- Nossa primeira preocupação t<strong>em</strong> que ser ganhar t<strong>em</strong>po, por isso t<strong>em</strong>os que<br />

instalar novas lojas <strong>em</strong> comunidades <strong>em</strong> que os ataques deles sejam mais difíceis.<br />

Simultaneamente, t<strong>em</strong>os que entrar <strong>em</strong> contato com todos os imperiais, aliados <strong>em</strong><br />

potencial, que possam nos ajudar direta ou indiretamente, e finalmente t<strong>em</strong>os que...<br />

A voz continuou, mas McAllister não estava escutando mais. Desvairado, o seu<br />

olhar encontrou a moça parada perto da porta de entrada, silenciosa e apagada.<br />

Andou <strong>em</strong> sua direção; seu olhar ou a sua presença eram assustadores porque ela<br />

<strong>em</strong>palideceu e encolheu-se.<br />

- Olhe! - disse ele. - Estou metido nisto até a raiz dos cabelos. Qual é o risco?<br />

Tenho que saber quais são as minhas oportunidades. Diga-me exatamente: qual é o<br />

galho?<br />

- É o atrito - murmurou finalmente. - Talvez não consiga fazer todo o percurso de<br />

volta no t<strong>em</strong>po. Veja, o senhor será uma espécie de "peso" e...<br />

McAllister afastou-se dela violentamente. Vestiu a combinação, macia e muito fina,<br />

colocando-a, como um macacão, <strong>em</strong> cima de sua roupa.<br />

- Envolve a cabeça também, não é? - perguntou.<br />

- Sim - era o pai de Lystra que estava respondendo. - Assim que o senhor puxar o<br />

fecho, a combinação se tornará completamente invisível. Para os outros, parecerá<br />

que está com as suas roupas normais. A combinação é totalmente equipada. Com<br />

ela o senhor poderia viver na Lua.<br />

- 0 que eu não estou compreendendo - queixou-se McAllister - é por que tenho de<br />

usar este traje. Cheguei aqui muito b<strong>em</strong> s<strong>em</strong> ele.<br />

Franziu a testa. Tinha dito aquelas palavras automaticamente mas, abruptamente,<br />

teve um pensamento.<br />

- Um momento - disse - o que vai acontecer à energia de que estou carregado,<br />

agora que estou dentro deste traje isolante?<br />

Pela expressão dos presentes percebeu que tinha tocado num ponto crítico.<br />

- Então é isso! - exclamou. - O isolamento é para impedir que eu perca qualquer<br />

parcela dessa energia. É isto que constitui o "peso". Não tenho mais dúvidas de que<br />

existe uma conexão entre este traje e aquela máquina. Bom, ainda não é tarde<br />

d<strong>em</strong>ais.<br />

Com um movimento desesperado tentou fugir às mãos dos quatro homens que o<br />

agarravam. Mas eles o seguraram firm<strong>em</strong>ente, de forma que ele não podia escapar.<br />

Peter Cadron Druion puxou o fecho e disse:<br />

- Sinto muito mas, quando saímos daqui, também vestimos trajes isolantes. É por<br />

isso que o senhor não pode nos fazer mal. E l<strong>em</strong>bre-se disto: não existe certeza de<br />

que o senhor esteja sendo sacrificado. O fato de não existir uma cratera <strong>em</strong> nossa<br />

Terra prova que o senhor não explodiu no passado, e que o probl<strong>em</strong>a foi resolvido<br />

de alguma maneira. Agora, alguém abra a porta, rápido!<br />

S<strong>em</strong> poder oferecer resistência, foi <strong>em</strong>purrado para fora. E então...<br />

- Esper<strong>em</strong>!<br />

Era a moça. Seus olhos faiscavam e na sua mão estava a pequena arma brilhante<br />

que anteriormente tinha apontado contra McAllister. O pequeno grupo que segurava<br />

McAllister parou imediatamente. Ele mal percebia. Para ele, existia apenas a moça e<br />

a maneira pela qual os músculos de seus lábios estavam trabalhando e como a sua<br />

voz surgiu de repente:<br />

- Isto é o cúmulo do ultraje. Somos tão covardes... é possível que o espírito da<br />

liberdade só possa sobreviver por meio de um ato infame de assassinato e um<br />

grosseiro desafio aos direitos do indivíduo? Eu digo que não! O Sr. McAllister t<strong>em</strong><br />

que ter a proteção do tratamento hipnótico; certamente uma tão pequena d<strong>em</strong>ora

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