Tratado Sobre a Gnose Hiperbórea - Octirodae Brasil
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OCTIRODAE BRASIL<br />
Sítio:<br />
http://www.octirodaebrasil.com.br<br />
<strong>Tratado</strong> sobre a<br />
GNOSE HIPERBÓREA<br />
Gustavo Brondino<br />
Traduzido por Fenrir<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
Brondino, Gustavo<br />
<strong>Tratado</strong> <strong>Sobre</strong> la Gnosis <strong>Hiperbórea</strong> – 1ª. Ed – Córdoba: El autor, 2008<br />
237p.; 24x16 cm<br />
ISBN 978-987-05-4176-9<br />
1. Ensaio Argentino. I. Título<br />
CDD A864<br />
Todos os direitos reservados. Fica rigorosamente proibida, sem autorização escrita do<br />
titular do Copyrigth, baixo as sanções estabelecidas nas leis, a reprodução parcial ou<br />
total desta obra, incluindo o desenho da capa, por qualquer meio ou procedimento, inclu-<br />
indo a reprografia e o tratamento informático.<br />
Copyright © 2008 by Gustavo Brondino<br />
ISBN: 978-987-05-4176-9<br />
Está feito o depósito que prevê a Lei 11.723<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
Índice<br />
OCTIRODAE BRASIL<br />
1- Introdução<br />
2- A Trindade criacionista do Demiurgo<br />
3- Os mitos e sua ação metafísica. Os símbolos sagrados e<br />
os símbolos eternos<br />
4- Os desígnios ontológicos e seus efeitos nos centros ou chakras<br />
do micro-cosmos<br />
5- Os sete chakras ou vórtices de energia do micro-cosmos<br />
6- Estudo e análise dos três chakras inferiores da alma humana<br />
7- Estudo e análise dos quatro chakras superiores desde as<br />
realidades metafísica demiúrgica e hiperbórea<br />
8- Diferença entre a realidade e o real<br />
9- O Incognoscível e os siddhas leias. O demiurgo e os deuses<br />
traidores ao espírito eterno<br />
10- A cultura e sua incidência na formação da psicologia do<br />
Pasú e do virya<br />
11- Diferenças noológicas nas atitudes éticas do virya e do pasú<br />
12- O virya e suas estratégias de liberação espiritual<br />
13- Espaço-tempos do pasú e do virya<br />
14- Consciência noológica do virya desperto sobre a estrutura<br />
cultural<br />
15- As assimetrias das éticas psicológicas do pasú e as simetrias<br />
da ética noológica do virya. Os bijas da criação<br />
16- As assimetrias metafísicas arquetípicas do demiurgo. Os bijas<br />
e sua significação na psique do pasú<br />
17- O virya e seu Signo de Origem. O vrill e a vruna do fogo frio<br />
18- O vrill, as vrunas e suas projeções na ordem criada. As vrunas<br />
e as artes hiperbóreas<br />
19- As runas, os símbolos eternos e suas imagens transcendentes<br />
aos arquétipos e aos desígnios dos símbolos sagrados do<br />
demiurgo<br />
20- O arquétipo Dama e o arquétipo Eva<br />
21- As profissões arquetípicas hereditárias. O arquétipo militar<br />
e o sacerdotal. Suas atualizações na realidade e na psique<br />
do pasúe do virya<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
22- Análise do arquétipo família. A escada caracol e a escada<br />
Infinita<br />
23- A evolução do arquétipo humano. O demiurgo e as projeções<br />
de seu plano no universo criado<br />
24- A cultura hiperbórea como oposição a contracultura sinárquica<br />
25- Éticas solares hiperbóreas e éticas lunares da sinarquia. O<br />
ethos e o pathos no solar hiperbóreo e no lunar demiúrgico<br />
26- Síntese extraída do <strong>Tratado</strong> de Física <strong>Hiperbórea</strong><br />
27- Análise da física desde a gnose <strong>Hiperbórea</strong><br />
28- Emanações do campo arquetípico morfológico ou teleologia<br />
morfológica arquetípica do Uno.<br />
29- A metempsicose ou reencarnação, parte do sistema evolutivo<br />
do pasú<br />
30- O virya desperto e seu dever de honra. A luta pela liberdade<br />
espiritual de seus camaradas<br />
31- O mistério da iniciação nas organizações secretas da sinarquia.<br />
32- As provas iniciáticas e as diferentes portas hiperbóreas de<br />
libertação espiritual<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
1- INTRODUÇÃO<br />
OCTIRODAE BRASIL<br />
Companheiros, camaradas de luta, virão desde o PÓLO, as BRISAS<br />
DO SUL, PENETRARÃO TORRENTEMENTE NO HOMEM DES-<br />
PERTO SUSSURRANDO EM SEU ESPÍRITO O MISTÉRIO DA<br />
GNOSE HIPERBÓREA; companheiros, devemos estar atentos porque ne-<br />
las estão contidas as VERDADES ETERNAS.<br />
Ter paciência onde se pode ter não é o verdadeiro, mas ao tê-la onde<br />
habitualmente não se a pode ter, recém então diremos que se teve paciência.<br />
É a paciência uma das mais grandes virtudes humanas que distingue o ho-<br />
mem verdadeiro do homem comum. Poderia se afirmar que ela se determina<br />
nos indivíduos o grau de domínio de si mesmo, por dizer, as capacidades de<br />
conhecimento ontológico que tem o homem sobre si mesmo. Dessa maneira<br />
podemos afirmar que desde um ponto de vista filosófico e ontológico o SER<br />
pode chegar a pertencer plenamente ao indivíduo, sempre e quando ele te-<br />
nha chegado a dominar inteiramente sua paciência, pois a mesma é a chave<br />
interna para o conhecimento de si. Ontologicamente (onto = ser; estudo do<br />
ser e de todas as suas possibildades) podemos afirmar que o indivíduo deve<br />
orientar seu EU NOOLÓGICO (Noo = via do espírito) até sua própria rea-<br />
lidade psicológica e anímica, posto que é a única forma de conhecer-se e<br />
chegar a máxima aspiração noológica, ontológica e gnoseológica que é a<br />
INDIVIDUALIZAÇÃO ABSOLUTA.<br />
O caminho e o estudo contidos neste tratado que especifica como con-<br />
cretizar a realização das três vias iniciáticas que deve recorrer o Guerreiro<br />
Hiperbóreo, imprescindíveis para despertar-se e converter-se em um<br />
GUERREIRO SÁBIO, em um homem auto-eleito, e deificado por sua pró-<br />
pria vontade egoística livre e orientada nas linguagens hiperbóreas e símbo-<br />
los eternos.<br />
O homem vive amarrado em uma estrutura cultural e social que o<br />
tem atomizado, confinado a certas pautas morais que o converteram em um<br />
ser totalmente coletivo e gregário. Esta situação desagregou seu Eu em uma<br />
pluralidade de Eus ou Egos, que estruturados em complexos o tem levado a<br />
viver em uma constante TENSÃO DRAMÁTICA, que lenta mas paulati-<br />
namente o vai destruindo em seu ânimo e seu espírito. Mas no homem exis-<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
te uma possibilidade de ser, um destino que transcende os estados de cons-<br />
ciência ordinária. A este caminho a GNOSE HIPERBÓREA denomina a<br />
VIA DE INDIVIDUALIZAÇÃO.<br />
Individualização significa chegar a ser um ente singular e absoluto,<br />
com pleno conhecimento de si mesmo e fundamentalmente ORIENTADO,<br />
afirmado no EU ETERNO e em uma sabedoria que lhe permite conhecer e<br />
compreender profundamente a REALIDADE.<br />
Lamentavelmente a comédia da vida se transformou num drama que<br />
lentamente nos leva à tragédia e isto se deve de forma particular à perda que<br />
teve o homem do CENTRO, DE SEU SER. As tensões dramáticas criaram<br />
um conflito interno e externo que nos levou a uma crise existencial onde<br />
estamos imersos em uma nebulosa de desejos que só nos criam um estado de<br />
perda e confusão. Dessa forma somos desbordados por nossos complexos<br />
que são os frutos de nossos desejos que, ao não poder conscientizar-los, con-<br />
trolá-los por falta de conhecimento e sabedoria, fundem-nos irremediavel-<br />
mente numa crise moral e social da qual é cada vez mais difícil sair. Neste<br />
desespero apelamos a pedir assistência a certas instituições religiosas ou<br />
científicas, para que nos dêem a solução e nos permitam recuperar a perda<br />
volitiva e anímica.<br />
Assim, estamos perdidos dentro de um labirinto psicológico interno e pen-<br />
samos que a realidade de nosso ser se encontra em uma TENSÃO DRA-<br />
MÁTICA por nossa culpa, nossa incapacidade, nossos “pecados”, de tal<br />
maneira que recorremos a psicólogos, médicos psiquiatras e se não dão re-<br />
sultado apelamos a estruturas religiosas como o catolicismo, igrejas protes-<br />
tantes, budismo, hinduísmo, ou sistemas esotéricos como teosofia, maçona-<br />
ria, rosa cruz, yoguismo, etc., crendo que neles está a panacéia, as soluções<br />
a todas as nossas dores, nossos males. A verdade é que o princípio de nossos<br />
males não radica dentro de nós mesmos senão no destino que nos tem enga-<br />
nado, submetidos ao mundo, à esta ordem material que é dirigida por uma<br />
SINARQUIA (união de poderes) MUNDIAL QUE SÓ PRETENDE<br />
DESTRUIR-NOS MATERIAL E ESPIRITUALMENTE.<br />
É por isso que se fossem distribuídas equitativamente as riquezas se elimi-<br />
naria a pobreza e a miséria, e desta maneira o homem recuperaria sua dig-<br />
nidade e se elevaria a um nível de espiritualidade onde se desarrolhariam as<br />
melhores qualidades humanas. Elevando o nível de vida da humanidade,<br />
combatendo a ignorância e destruindo o que cria obstáculo ao crescimento<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
da consciência, recuperaremos a honra e o valor que sempre tivemos e que<br />
por culpa de uma ambição desmedida, de uma cobiça desenfreada por di-<br />
nheiro e poder, nós perdemos.<br />
A mudança se deve realizar profundamente, o homem deve despertar<br />
em seu ser outro nível de compreensão e de entendimento, só dessa forma<br />
surgirá o guerreiro eterno que se acha no mais profundo do espírito huma-<br />
no.<br />
Um drama se enquista na existência humana e um grito interior do<br />
mais profundo de seu espírito clama por uma existência mais digna e justa<br />
por todas as ordens. A vontade humana ante o drama existencial trata im-<br />
periosamente de elevar-se por sobre a dor e a angústia de uma existência<br />
submetida a um materialismo absoluto, a sistemas religiosos carregados de<br />
conota ões onde o homem e o destino estão sujeitos “predestina ão” e<br />
“predetermina ão”, conceitos muito afins aos expressados no HINDUÍS-<br />
MO, BUDISMO, JUDAICO-CRISTIANISMO, ISLAM, etc. Dessa ma-<br />
neira lamentavelmente o homem deixa seu destino ligado a deus e assim a<br />
personalidade se vai construindo com base em parâmetros formais constitu-<br />
ídos por modelos arquetípicos estruturados em uma axiologia moral e reli-<br />
giosa onde o estético, o formal, é determinante sobre o ético; onde a consci-<br />
ência se massifica no coletivo, perdendo autonomia volitiva e intelectual,<br />
caindo num grau ontológico onde o humano, meramente humano é deter-<br />
minado por um mecanismo inconsciente onde o homem é alimento dos deu-<br />
ses.<br />
Mas na existência, a vida está constantemente oferecendo alternati-<br />
vas de desarrolho espiritual, posto que ao ser tu mesmo um ser intrínseco ao<br />
espírito eterno, ainda que determinado em uma ontologia finita e relativa,<br />
assim mesmo no homem, na alma humana, subjaz a realidade eterna do es-<br />
pírito. É por isso que mas pra lá das incertezas da realidade distribuídas nas<br />
diferentes ordens econômicas, políticas, sociais e culturais, sempre no ho-<br />
mem está a possibilidade de ser um homem desperto, livre das premissas<br />
desse materialismo berrante e de religiões dogmáticas; essa realidade de<br />
uma compreensão espiritual e intelectual que não permita ver a mentira só<br />
é possível se tivermos em nós mesmos uma pré-disposição gnóstica de âni-<br />
mo e de espírito, que nos oriente a um conhecimento superior, diferente, a<br />
uma verdade absoluta, à VIA DE INDIVIDUALIZAÇÃO que nos prepara<br />
para ser iniciados na <strong>Gnose</strong> <strong>Hiperbórea</strong>.<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
É por isso que é imperativo compreender que um poder internacional<br />
político, religioso e financeiro estruturado em uma SINARQUIA MUN-<br />
DIAL determina o homem com pautas culturais que em forma preeminen-<br />
tes são vertidas em nosso ser, através da cultura e da educação, e vão assim<br />
determinando nossa complexão ontológica e noológica, limitando nossas<br />
capacidades de apreensão e compreensão, caindo o nível do ser e da consci-<br />
ência a um limite axiológico onde o EU é reduzido a sua mínima expressão.<br />
Dessa forma somos massificados, adormecidos e amarrados em um mundo<br />
exterior onde servimos como escravos à essa sinarquia internacional, a qual<br />
é um poder mundial que só quer que sejamos servos dela mesma e de seu<br />
plano de domínio universal. É por isso que é imprescindível nos reorientar e<br />
despertar do sonho ilusório dessa cultura materialista regida por um neoli-<br />
beralismo capitalista ou um marxismo pseudo-socialista e perceber que exis-<br />
te um inimigo exterior, às vezes visível (EUA, Rússia, Israel) no mundo e<br />
outras invisível (sinarquia mundial, sociedades secretas, organizações eso-<br />
téricas, etc.) aos quais devemos combater com todas as nossas forças e para<br />
isso devemos recuperar nosso espírito, sendo imprescindível aceder a uma<br />
liberação contida INDIVIDUALIZAÇÃO ABSOLUTA.<br />
Mas para nos reorientar internamente é imperativo revelar e desmas-<br />
carar o inimigo real, e o mesmo está incrustado nessa realidade, estruturado<br />
em uma sinarquia religiosa, política, financeira e econômica que opera no<br />
mundo desde o início da história, conspirando e destruindo tudo o que é<br />
espiritual e praticamente não há cultura ou nação que não tenha sido sub-<br />
metida a ela, por suas premissas culturais, religiosas ou atéias, materialis-<br />
tas, capitalistas e liberais.<br />
Por isso afirmamos enfaticamente que estar desperto não é só se cons-<br />
cientizar o ser e aceder à individualização senão que principalmente consis-<br />
te em analisar fria e objetivamente todos os acontecimentos, feitos e suces-<br />
sos da rede extensa cultural em todos os seus conteúdos e realidades passa-<br />
das, presentes e futuras. É imprescindível discernir e compreender o complô<br />
internacional deste super-governo mundial que desde as sombras constan-<br />
temente manipula as consciências coletivas e DAR-SE CONTA que o ver-<br />
dadeiro inimigo é o MATERIALISMO e sua CONTRA-CULTURA NEO-<br />
LIBERAL (a denominamos contra-cultura porque a verdadeira cultura ra-<br />
dica em princípios totalmente opostos aos do capitalismo) e compreender<br />
que sua ideologia, sua filosofia econômica e política, seus conceitos e pre-<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
missas, escondem puras intenções destrutivas de tudo o que seja nacional,<br />
tradicional e espiritual é o primeiro passo para DESPERTAR.<br />
Companheiros, devemos resistir e sustentar com vontade e honra,<br />
dentro de nossa verdadeira cultura, dentro dos valores espirituais do san-<br />
gue, da família e da pátria, porque o vínculo direto ao espírito eterno, à li-<br />
berdade noológica, está contido na CULTURA NACIONAL.<br />
ESTIMADOS BUSCADORES DA VERDADE E DA LIBERDA-<br />
DE ESPIRITUAL, estes escritos pretendem despertar vossas consciências,<br />
esclarecer todas as dúvidas que desde o nascimento da civilização até nossos<br />
dias vem confundindo o espírito humano. O homem é um buscador que por<br />
todos os meios trata de capturar a verdade, buscando uma trilha, um cami-<br />
nho que o conduza à liberdade, à imortalidade, à eternidade, as quais são<br />
direitos divinos que não lhe deveriam ter sido negados. Mas, o que se suce-<br />
de? Ele anda pelos mais diversos caminhos, abre todas as portas, estuda to-<br />
das as ciências, realiza-se em sua profissão, cumpre ao pé da letra os dog-<br />
mas morais e religiosos, pratica todos os ritos e cerimônias impostas por<br />
seus sacerdotes, pelos “mestres da sabedoria”. Assim, o buscador da verda-<br />
de transita por todas as escolas de aprendizagem, desde o acadêmico ao eso-<br />
térico, cumprindo à risca os condicionamentos e lineamentos sem questio-<br />
namento algum, aceita seus dogmas e premissas como verdades absolutas<br />
seguindo os instintos e desígnios impostos na alma humana por seu cria-<br />
dor. Mas analisemos previamente o PASÚ (denominaremos assim desde<br />
agora ao homem adormecido; conceito extraído do sânscrito que significa<br />
“agulha”), ao homem massificado e submetido às linhas cronológicas e de-<br />
sígnios ontológicos de sua existência com o qual os deuses da matéria tecem<br />
a trama cotidiana da vida. Primeiro, ele se desarrolha como indivíduo afir-<br />
mando seu ser em base a uma personalidade afirmada em sua idiossincrasia<br />
racial, nacional e cultural que o dota de um ego psicológico; segundo, o pa-<br />
sú trata de realizar todas as pautas sociais, culturais e religiosas que lhe<br />
impõe a sociedade e seu ser cultural: ter uma família, filhos, progredir ma-<br />
terial e economicamente, triunfar no mundo do dinheiro e do amor, obter<br />
nome, fama, status social, etc. Dessa forma transcorre toda a sua vida sen-<br />
tindo que se tem êxito “feliz” e que se não cumpre as exigências que lhe<br />
pauta a realidade e a cultura liberal é simplesmente um homem comum, é<br />
um simples fracassado mais desta trama, desse labirinto existencial e sofre<br />
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OCTIRODAE BRASIL<br />
as conseqüências disto, caindo psicologicamente a um poço depressivo que o<br />
arrasta inexoravelmente à ruína e à perdição. Indubitavelmente, se isto não<br />
é suficiente a cultura atual NEOLIBERAL oferece outras alternativas para<br />
dissolver o DRAMA EXISTENCIAL, como é a PERVERSÃO pelos vícios<br />
no álcool, nas drogas, no sexo indiscriminado, na música tecno, etc. Agora<br />
se o pasú é um afortunado no mundo das circunstâncias e os acontecimen-<br />
tos azarados cheios de sentido lhe favorecem obtendo dinheiro, amor e sta-<br />
tus social, sentindo que triunfou, também o destino tem suas armadilhas e o<br />
pasú burguês sofrerá as conseqüências de uma vida hedonista, sensualista,<br />
sendo amarrado na ilusão do poder, do dinheiro e do consumismo aterrador.<br />
Mas se o homem é um VYRIA (termo extraído do sânscrito que sig-<br />
nifica homem desperto) e tem em seu ser um princípio anímico diferenciado,<br />
existindo ainda dentro de si mesmo algo espiritual, de despertará uma se-<br />
gunda intenção religiosa e poderá dar um salto ontológico reorientando seu<br />
EU até uma mística, geralmente ao princípio buscará de acordo com seu<br />
grau de vontade intelectual e de consciência relacionando-se com determi-<br />
nados grupos religiosos esotéricos: maçonaria, rosa cruz, teosofia, yoga, bu-<br />
dismo, zen, etc., aderindo a eles com convicção e lealdade, já que estas insti-<br />
tui ões prometem resolver o dilema espiritual “iniciando-o” nos “segredos”<br />
de alguma sabedoria milenar.<br />
Assim transcorrem os anos dentro dessas organizações e os discípu-<br />
los come am a perder a “f ”, exigindo e suplicando maior conhecimento aos<br />
“mestres”, argumentando eles que ainda o discípulo não est preparado pa-<br />
ra receber as “inicia ões” que permitam “evoluir”, “limpar seu karma” e<br />
assim aceder a conhecimentos superiores. Exigem dele maior fé, seguir su-<br />
plicando já que o rogado foi insuficiente, que deve ser ainda mais rigoroso<br />
consigo mesmo, que lhe falta trabalho interno, maior desintegração do ego,<br />
do Eu, etc. Lamentavelmente, como a mais funesta vítima da fatalidade, o<br />
homem se submete a esses desígnios doutrinários sujeito às suas ideologias,<br />
às estruturas hierárquicas verticais que lhe impõe as mais duras condições<br />
para aceder às suas pseudo-iniciações e a migalhas de conhecimento.<br />
Nessa situação se encontra o GUERREIRO LUCIFÉRICO quando<br />
se submete a um sacerdote, um guru, um mestre de uma doutrina esotérica<br />
ou religiosa, e exatamente igual se sucede nas formas acadêmicas; para al-<br />
cançar uma gota de sabedoria que jamais chega, que nunca se lhe outorgou<br />
ainda que lhe corresponda.<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
Dessa forma o buscador resulta enganado, submetido às pautas cul-<br />
turais dessas estruturas religiosas esotéricas de características estritamente<br />
devocionais e premissas conceituais de escassos níveis de conhecimento.<br />
Sua vontade usurpada e sua consciência alienada por esses mercadores, in-<br />
termedi rios do “divino”, incorporam ao discípulo, homem ou mulher, a<br />
seus dogmas, e a prestar serviços e obedecer cegamente os mestres ou gurus;<br />
essa é a premissa fundamental: o AMOR a suas hierarquias superiores vi-<br />
síveis ou invisíveis. É tão aterradora a subjugação a que se submete que in-<br />
clusive seus bens lhe são arrebatados, obrigados a se desprender ou a doá-<br />
los aos seus mestres como uma mostra de “amor”. Se o separa, recluso em<br />
clausuras, conventos, lumiciais, ashrams, etc., exigindo-lhes romper com<br />
suas famílias, abandonar seus pais, irmãos, amigos, porque o dever essenci-<br />
al é o culto, o amor a seus deuses e mestres da sabedoria; tudo deve ser a-<br />
bandonado e se queira receber um pedaço, uma gota de conhecimento, deve-<br />
rá pagá-lo cem vezes mais: dor e sofrimento. A realidade e a verdade que<br />
essas ideologias religiosas, filosófica e esotéricas, de origem oriental ou oci-<br />
dental estruturadas em seitas, lojas, instituições, etc., só enganam ao ho-<br />
mem buscador da liberdade espiritual e só buscam detê-lo em seu caminho<br />
ao conhecimento, à liberdade; isso cedo ou tarde não conduz a nada, produ-<br />
zindo no buscador um esgotamento, um desperdício de tempo, perdendo<br />
lentamente a FÉ e a esperança, chegando inexoravelmente ao desengano e à<br />
decepção pela mística e ocasionando nele o abandono da busca.<br />
É por isso que ele deve despertar, dar-se conta da verdade, compreen-<br />
der que essas seitas, lojas ou institui ões religiosas que prometem tudo, ”I-<br />
NICIAÇÕES”, “SABEDORIA”, “IMORTALIDADE”, respondem uma<br />
sinarquia mundial religiosa e política que só responde a seus interesses, a<br />
seu PLANO, e no mesmo o homem é simplesmente uma ferramenta, um<br />
meio e não um fim, e por isso é utilizável, descartável e definitivamente é<br />
prescindível.<br />
Essa sinarquia religiosa dirigida desde os c us pelos “mestres” da<br />
denominada “LOJA BRANCA” denominados hierarquia, mestres que se<br />
mostram com figurar ou imagens angelicais ou de santos e que em realidade<br />
são uns hipócritas que se chamam de iluminados, de profetas ou messias, e<br />
que portam tanta malícia e dogmatismo, em realidade são verdadeiros de-<br />
mônios disfar ados de anjos. Esses seres, emana ões “divinas” do demiur-<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
go, se denominam deuses menores que a escatologia cristã divide em tronos<br />
e potestades, serafins, nefilins, arcanjos e por último anjos, os representa<br />
com uma imagem de seres bondosos que ajudam ao pasú, em realidade são<br />
deuses traidores que servem estritamente ao plano do demiurgo e tem em si<br />
mesmos em grau de crueldade e frieza tais que não duvidam em sacrificar o<br />
que seja necessário se o plano do grande arquiteto o requer. É tal o engano<br />
no qual se encontra o homem que crê firmemente nestes seres e que devido<br />
às pautas que em forma preeminente adquiriu através da cultura religiosa e<br />
da educa ão, que não possível ver a realidade destes “seres celestiais”,<br />
VERDADEIROS DEMÔNIOS VESTIDOS DE CORDEIRO”.<br />
Eles e seus sequazes da sinarquia mundial ao serviço de seus planos<br />
unicamente se propõe enganar ao espírito para submetê-lo aos seus desíg-<br />
nios, aos seus planos, mantê-lo capturado na matéria, no mundo, no plano e<br />
seus projetos. O homem espiritual é VÍTIMA desses deuses traidores ao<br />
espírito eterno e o mantém adormecido, sujeito a este plano de criação, a<br />
este demente mundo de ilusão onde o DEMIURGO, ESTE DEUS ATER-<br />
RADOR IMITADOR DO ETERNO, é o principal inimigo do espiritual.<br />
O GUERREIRO TEM UMA OPORTUNIDADE DE ESCAPAR,<br />
DE ROMPER COM AS CADEIAS QUE O SUJEITAM AO MEDO, À<br />
IGNORÂNCIA E À MEDIOCRIDADE E ESTES ESCRITOS SÃO<br />
UMA PORTA, UMA JANELA À VERDADE, À SUA LIBERAÇÃO.<br />
COMPANHEIRO de busca da liberdade e da eternidade, direitos di-<br />
vinos herdados em nosso SANGUE e ESPÍRITO, PRÓPRIOS DOS HO-<br />
MENS GUERREIROS E DE CORAÇÃO FIRME, tens o direito natural e<br />
espiritual ao mais alto conhecimento, às verdades eternas, e desde esse mo-<br />
mento abrirás esses conhecimentos que são as chaves do TEMPLO DE<br />
VESTA e as chamas da sabedoria queimarão dentro de vós; se sois ousado e<br />
valoroso como um cavaleiro na contenda, tendes o direito NOOLÓGICO a<br />
começar com o estudo destes mistérios.<br />
TER O PRESENTE É TER O PODER EM TUAS MÃOS, E AS<br />
BRISAS DO SUL TE INICIARÃO NO MISTÉRIO HIPERBÓREO DA<br />
GNOSE ETERNA.<br />
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OCTIRODAE BRASIL<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
2 – A TRINDADE CRIACIONISTA DO DEMIUR-<br />
GO. O ENTE OU MOMENTO PRIMEIRO OU O<br />
PAI. O ESPAÇO GNOSEOLÓGICO OU MENTE<br />
MACROCÓSMICA DO UNO.<br />
O ENTE OU MOMENTO SEGUNDO OU O FILHO.<br />
O ESPAÇO ONTOLÓGICO. FINALIDADES E SU-<br />
PRAFINALIDADES DO PLANO EVOLUTIVO DO<br />
UNO.<br />
O ENTE OU MOMENTO TERCEIRO OU ESPÍRI-<br />
TO SANTO. ESPAÇO AXIOLÓGICO DA CRIA-<br />
ÇÃO. ENTELÉQUIAS ÉTICAS E ESTÉTICAS.<br />
A trindade criacionista da realidade ou do universo material do de-<br />
miurgo Jehová-Satanás e dos siddhas consta destes três atos que desde a<br />
perspectiva cristã se denomia a SANTÍSSIMA TRINDADE. A FILOSO-<br />
FIA GNOSEOLÓGICA JUSTICIALISTA denomina ao PAI: o espaço<br />
GNOSEOLÓGICO (teoria do conhecimento) ente uno da criação. Ao FI-<br />
LHO: espaço ONTOLÓGICO (teoria do ser) ou ente duo da criação. E ao<br />
ESPÍRITO SANTO: espaço AXIOLÓGICO (teoria dos valores) ou ente<br />
trino da criação.<br />
Tendo em conta isso e analisando a estrutura cultural do mundo, a realida-<br />
de, encontramos que ela está composta por uma quantidade de entes concre-<br />
tos e abstratos estruturados em um continente de objetos naturais e cultu-<br />
rais. Estes entes naturais e culturais foram projetados so mundo desde o<br />
ENTE UNO: espaço gnoseológico macro-cósmico desde onde o demiurgo<br />
extrai dos mundos eternos as idéias ou arquétipos que logo gnoseologica-<br />
mente pensa, elabora e projeta no mundo material.<br />
O demiurgo e suas hordas de entidade “divinas” portam AOS ENTES<br />
ARQUETÍPICOS sobre sí mesmos, uma série de DESÍGNIOS ONTO-<br />
LÓGICOS que predeterminam a constituição gnoseológica e ontológica da<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
realidade substancial do ente ou de todos os entes da criação; por dizer, no<br />
laboratório gnoseológico onde se elaboram as matrizes arquetípicas que é o<br />
ente uno da criação se executa o segundo passo ou ENTE DUO, o qual<br />
consiste em dotar aos arquétipos pensados em formas ONTOLÓGICAS,<br />
EM SER, EM VIDA. Dessa forma a realidade essencial de todos os entes<br />
da criação que subjazem nesse espaço ontológico criacionista, neste univer-<br />
so material está pré-determinada sua essência ou substância por uma série<br />
de DESÍGNIOS e finalidades que estão incorporados aos seus contextos<br />
ônticos e que incidem e formam o ENTE TRINO, o qual é o momento em<br />
que se projetam às FORMAS CONCRETAS ONTOLÓGICAS as realida-<br />
des AXIOLÓGICAS: ÉTICAS E ESTÉTICAS, por dizer, lhes outorgam<br />
significação, valor. Por onde dizemos que nas formas, nas imagens ônticas<br />
projetadas por cada ente da criação natural ou cultural existe um inconsci-<br />
ente ôntico que tem depositadas uma série de imagens e SIGNIFICADOS<br />
ônticos que contém a verdade desse ente, por dizer contém em si mesmos o<br />
SENTIDO TELEOLÓGICO, METAFÍSICO E FÍSICO DO ENTE. Por<br />
isso sustentamos que o virya com PRÉ-DISPOSIÇÃO GNÓSTICA e em<br />
relação a uma MÍSTICA HIPERBÓREA pode decifrar os desígnios e as<br />
finalidades que tem os entes no mundo, por dizer, o virya pode fazer uma<br />
LEITURA DO REGISTRO ÔNTICO, DA ALMA DO ENTE e assim<br />
compreender o porquê e para que o demiurgo projetou este ente ao mundo.<br />
No início da análise deste ponto consideramos as enteléquias como o<br />
maior desarrolho que pode alcançar um ente ou objeto cultural ou natural<br />
na criação, é que todo o ente tem em si mesmo, em seu conteúdo ôntico, de-<br />
positada em uma finalidade que o impulsiona instintivamente ou mecani-<br />
camente a desarrolhar-se como ente mesmo. A SABEDORIA HIPERBÓ-<br />
REA sustenta, por exemplo: se analisarmos o ente cavalo, seu ser em si, sua<br />
finalidade ôntica o impulsionará a ser um cavalo e o distinguirá como tal;<br />
mas o ente cavalo tem ademais de sua finalidade ou ser em si uma SUPRA-<br />
FINALIDADE ou SER PARA O HOMEM, QUE É UM MECANISMO<br />
INCONSCIENTE QUE O IMPULSIONA A SER UMA ENTELÉQUIA,<br />
POR DIZER, O MELHOR DE TODOS OS CAVALOS. Por isso desig-<br />
namos e conceituamos a essa realidade ôntica ENTELÉQUIA, a qual con-<br />
siste essencialmente no máximo desarrolho AXIOLÓGICO que todo SER,<br />
em sua estética ou aspecto BELEZA, ou em sua ética aspecto INTELI-<br />
GÊNCIA pode chegar a alcançar.<br />
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Por isso as enteléquias tem em si mesmas finalidade de capturar a a-<br />
tenção do homem, por essa razão que as enteléquias estão no mundo para<br />
FASCINAR A CONSCIÊNCIA DO VIRYA e com isso capturá-lo no re-<br />
gistro cultural do ente entelequiado. Por exemplo, voltando aos eqüinos,<br />
pensemos na quantidade de registros culturais que pertencem a esta espécie<br />
e que participam ativamente neles os viryas adormecidos (artes e esportes<br />
que tem os eqüinos como cetro de atenção), incorporados em seus registros<br />
como uma ação postora de sentido. Por isso devemos compreender profun-<br />
damente com todo o nosso ser sensível a realidade que estamos analisando<br />
porque é esse ponto um marco cognoscitivo na sabedoria. Queremos signifi-<br />
car com isso que é neste ponto onde se necessita de um princípio cognosci-<br />
tivo transcendente próprio de um VIRYA DESPERTO, posto que essa<br />
condição do espírito é a única que pode distinguir a verdade da mentira no<br />
tema dos registros culturais e seus desígnios, o ser em si ou finalidade ônti-<br />
ca e o ser para o homem ou supra-finalidade ontológica. Dessa forma e ten-<br />
do em conta o ponto anterior analisado sabemos que todos os entes da cria-<br />
ção tem em si mesmos um desígnio, o qual foi imposto no registro ôntico do<br />
objeto. Este ente em relação com o sujeito cria uma interação ontológica na<br />
qual o sujeito interioriza o objeto e a estrutura em sua tela mental, gerando-<br />
se em ESPAÇO-TEMPO MENTAL onde o objeto ou ente interiorizado é<br />
desestruturado gnoseológica ou intelectualmente para poder assim ser<br />
DISCERNIDO e COMPREENDIDO em sua totalidade em uma lingua-<br />
gem. Denominamos esse tempo interior onde o objeto é sujeito de análise<br />
pela vontade cognoscitiva do virya, TEMPO IMANENTE. Dessa forma<br />
afirmamos que todos os entes da criação contidos no continente de objetos<br />
naturais ou culturais do universo material do Uno que tem existência real<br />
no tempo transcendente do demiurgo ou consciência ontológica do mesmo,<br />
possuem ou estão determinados em sua axiologia e sua ontologia por um<br />
TEMPO INMANENTE que é o que predetermina o período de existência<br />
de vida ou de permanência do ente no espaço-tempo TRANSCEDENTE<br />
MACROCÓSMICO DO DEMIURGO. Desta maneira afirmamos que a<br />
realidade do ente se ajusta à realidade existencial de seu tempo imanente e<br />
os relógios biológicos de cada ente participam da imanência ôntica do mes-<br />
mo; somente o HOMEM EM SUA IMANÊNCIA TEMPORAL INTER-<br />
NA QUE DENOMINAMOS TEMPO IMANENTE CRONOLÓGICO<br />
TEM O PODER DE MODIFICAR OS RELÓGIOS BIOLÓGICOS E<br />
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ASSIM DETERMINAR SUA REALIDADE NO MUNDO DO DEMI-<br />
URGO. Isso se deve especificamente a que o homem é o único ser vivente<br />
que possui um atributo que não tem em sua constituição ontológica os de-<br />
mais entes da criação. O HOMEM, EM ESPECIAL O VIRYA, POR DI-<br />
ZER É UM SER DE ORIGEM DIVINA, TEM EM SÍ MESMO O PO-<br />
DER DA VONTADE ABSOLUTA, DO ESPÍRITO ETERNO. Essa ter-<br />
rível faculdade que se acha na alma de todo VIRYA DESPERTO é a que<br />
lhe permite romper com as estruturas ônticas determinantes de seu SER<br />
EM SÍ e de seu SER PARA O HOMEM, também denominadas FINALI-<br />
DADE E SUPRAFINALIDADE ONTOLÓGICA. Dessa maneira, o virya<br />
tem em seu Eu o poder para resignar todos estes conteúdos ou desígnios,<br />
utilizando as energias depositadas nos mesmos para sua estratégia de libe-<br />
ração. Indubitavelmente, é próprio de um guerreiro hiperbóreo decidido a<br />
tudo, o poder de resignar estes tremendo desígnios ontológicos depositados<br />
na alma humana.<br />
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3- OS MITOS E SUA AÇÃO METAFÍSICA. OS SÍM-<br />
BOLOS SAGRADOS E OS SÍMBOLOS ETERNOS.<br />
O tema a desarrolhar é de fundamental importância para o guerreiro<br />
se pretende compreender absolutamente o mistério de maya e a submissão<br />
da humanidade nas mãos de uma sinarquia que a escravizou para seus pro-<br />
pósitos.<br />
Qual é a estratégia de Jehová-Satanás e sua hierarquias mestafísicas?<br />
Onde radica o poder de sua sinarquia internacional?<br />
A resposta a essas perguntas é: a estratégia dos deuses da matéria está base-<br />
ada EM SEUS MITOS E EM SEUS SÍMBOLOS SAGRADOS. O poder<br />
da sinarquia mundial não está no dinheiro nem nas armas senão especifi-<br />
camente na CULTURA e em suas pautas políticas, religiosas e científicas<br />
estruturadas na superestrutura cultural do mundo.<br />
Mas para melhor entendermos esses conceitos devemos ir interpretando<br />
passos a passo tais definições, como se fôssemos armando um quebra-<br />
cabeças, porque essa analogia é a representação correta de como é a vontade<br />
que necessita o guerreiro hiperbóreo para poder reconstruir esse labiríntico<br />
quebra-cabeças e assim compreender essas verdades. A primeira resposta<br />
afirma que os mitos e os símbolos sagrados são as estratégias fundamentais<br />
do inimigo, mas o que são os mitos e os símbolos sagrados?<br />
Antes de prosseguir e para compreender claramente essas repostas<br />
devemos definir primeiramente o que é um símbolo. Para a ciência, o signo<br />
lingüístico é uma entidade psíquica de duas caras, formada pela união de<br />
um significante (imagem acústica) e de um significado (conceito). Para a<br />
<strong>Gnose</strong> <strong>Hiperbórea</strong> é esta definição um elemento de total significação estra-<br />
tégica, porque o significante do signo lingüístico que está conformado pelo<br />
conjunto de elementos fonológicos da série de sons que o sustentam, por<br />
exemplo, o significante do conceito espada seria h+o+m+e+m. O significado<br />
do signo lingüístico é o conceito é o conceito e idéia que evoca na mente, na<br />
razão significante. É vital entender e compreender desde a visão gnóstica a<br />
importância do significante e significado, porque como veremos no ponto<br />
sobre a Física <strong>Hiperbórea</strong> e ao analisar os centros energéticos do microcos-<br />
mos é de transcendental importância vislumbrar esta realidade, porque toda<br />
construção da criação, do continente de entes contidos no universo criado se<br />
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sustentam em uma magia ou cabala acústica e os sons designados do Uno<br />
com sua VOX , a qual outorga aos entes conformação ontológica; mas isso<br />
estudaremos profundamente nos próximos temas. Prosseguindo com a defi-<br />
nição, o significante da palavra homem seria o conceito de homem, por di-<br />
zer, o conjunto de características comuns a todos os homens que permite<br />
agrupá-los como classe. Há outro elemento a considerar, a parte do signifi-<br />
cante e significado está o REFERENTE, que é o ente, o objeto de identidade<br />
REAL ao que o signo se remete. O referente pode ser um objeto real, um<br />
ente concreto, ou uma criação imaginária, cultural, como é a palavra extra-<br />
terrestre; o importante é que o significante e o significado conformam uma<br />
estrutura de códigos, de símbolos, que nos permitem compreender em uma<br />
língua aos referentes ou entes concretos, naturais ou imaginários. Os sig-<br />
nos são elementos participativos fundamentais na constituição dos símbo-<br />
los, porque a conexão entre signos naturais cria relações significativas cujos<br />
referentes tem um enlace de sentido real, por exemplo, o princípio FUMO<br />
SE ENLAÇA DIRETAMENTE AO PRINCÍPIO FOGO, mas um SÍM-<br />
BOLO é uma conexão de enlaces entre os princípios ou conceitos que são<br />
aceitados socialmente de forma convencional ou arbitrária, constituindo-se<br />
em uma premissa ou lei. As premissas científicas matemáticas ou diferentes<br />
linguagens, os alfabetos, as artes estéticas, ou por exemplo os sinais de<br />
trânsito, o código Morse, são estruturas que conformam linguagens simbó-<br />
licas que de forma convencional são aceitados socialmente permitindo a co-<br />
municação humana. Mas o que nos interessa compreender são os símbolos<br />
que tem incidência em um conteúdo semiótico e lingüístico mais profundo,<br />
e nele existe uma escala axiológica, ética e estética que tem relação direta<br />
com a realidade ontológica. Neles estão contidos os símbolos religiosos e os<br />
símbolos políticos, como são os símbolos pátrios, por exemplo as cores das<br />
bandeiras, das insígnias, etc. Mas o que investigamos são os símbolos sa-<br />
cros como as imagens religiosas, porque é ali onde intervém os SÍMBOLOS<br />
SAGRADOS.<br />
Compreender isso nos coloca em uma posição interior onde podemos<br />
vislumbrar desde uma visão gnóstica que os símbolos sagrados são as ima-<br />
gens que adquirem significação sacra, porque a constituição de seus princí-<br />
pios se relaciona com uma realidade mística religiosa já que a mesma é acei-<br />
tada convencionalmente pela comunidade religiosa de Pasús como verdade,<br />
dotando aos símbolos de realidade; é assim que o símbolo da cruz se identifi-<br />
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ca com o cristianismo ou o da lua com i islã ou o da estrela de cinco pontas<br />
com o judaísmo. De tal maneira entendemos que as linguagens religiosas<br />
são estruturas místicas de conteúdo simbólico que atuam na psique do ho-<br />
mem como pautas preeminentes que geram conteúdos psicológicos, por e-<br />
xemplo os complexos místicos que dotam ao ser de sentido religioso ou de<br />
religiosidade. Agora, por que são tão importantes os símbolos sagrados?<br />
Que diferença existem entre um símbolo sacro e outro que não é?<br />
Resposta: porque os símbolos sagrados estão dispostos na memória<br />
arquetípica ou razão, na ontologia do micro-cosmos como um substrato e-<br />
nergético instintivo ou arquetípico, por dizer, são pautas ou desígnios con-<br />
tidos no SER EM SÍ do homem participando diretamente no desarrolho da<br />
constituição psíquica do mesmo. Desse modo os símbolos sagrados não es-<br />
tão fora do micro-cosmos senão que estão dentro da alma humana, deposi-<br />
tados no ser, em seu inconsciente; da mesma maneira que estão FORA, no<br />
macrocosmos, depositados na superestrutura cultural do mundo.<br />
É por isso que termos como espírito, deus, santo, virgem, anjos, ar-<br />
canjos, paraíso, inferno, etc., são estruturas simbólicas que atuam como<br />
SÍMBOLOS SAGRADOS e tem em si mesmos um poder luminoso na re-<br />
lação entre o significante (voz acústica projeção Do Uno, onde radica o ser<br />
em si, que define o ente como tal) e o significado gerando na psique do ho-<br />
mem massificado uma relação conceitual que o sacraliza e o dogmatiza no<br />
conceito ou idéia, dotando e considerando a mesma como verdade absoluta,<br />
e isto é assim, pela simples razão que a voz dessas idéias, ou seja, seus signi-<br />
ficantes, são sons BIJAS (sons mágicos), que participam na ontologia, no<br />
ser humano, como desígnios impostos pelo demiurgo na alma humana. To-<br />
memos por exemplo a idéia de DEUS, essa palavra é um símbolo sagrado<br />
que adquire significação até o indivíduo mais primitivo, porque este arqué-<br />
tipo é o símbolo que representa o deus criador, o demiurgo, o Uno e está na<br />
lama humana, nas estruturas ônticas dos microcosmos (chakras ou centros<br />
energéticos, motor, instinto emocional e intelectual), disposto por ele, em<br />
uma escala que vai desde o gnoseológico (conhecimento, logos divino) ao<br />
ontológico (ser universal, macrocosmos), e por último ao axiológico (senti-<br />
do, valor existencial do divino). A disposição deste idéia arquetípica trans-<br />
cendental é o principal enlace entre dois princípios fundamentais da cria-<br />
ção: o humano e o divino. Mas se o término ou a idéia é MÃE, CÍRCULO<br />
ou ÁRVORE, igualmente são símbolos e adquirem um valor para o pasú de<br />
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acordo com seu enlace axiológico; assim a representação da mãe adquire<br />
maio significação que a do círculo ou da árvore, simplesmente porque o<br />
principal enlace do referente do significado é por exemplo FILHO, IRMÃO,<br />
MULHER, HOMEM. Por dizer, a finalidade ou ser em si do termo mãe se<br />
relaciona especialmente a esses conceitos, e em câmbio o significado árvore<br />
ou círculo se relacionam a outros princípios conceituais (círculo: à geome-<br />
tria, etc.; árvore: ao bosque, etc.) Unicamente os símbolos sagrados são dire-<br />
tamente significativos para o pasú porque os mesmos atuam como estrutu-<br />
ras psicológicas vivas e são motores inconscientes que participam ativamen-<br />
te em sua evolução anímica e ontológica.<br />
Compreendido isto, verificamos que os mitos, segundo a definição<br />
convencional, são narrações que descrevem e retratam em uma linguagem<br />
SIMBÓLICA a origem e os supostos básicos de uma civilização. Por outro<br />
lado os mitos falam de deuses e processos sobrenaturais relacionados à reli-<br />
gião; sua natureza é a de explicar a origem dos deuses, do mundo e das civi-<br />
lizações. Geralmente a narração mitológica é um sucesso maravilhoso, fas-<br />
cinante e extraordinário situado fora do tempo presente ou histórico, reali-<br />
zado por um personagem de caráter divino ou heróico. Existem diversas<br />
classes de mitos que podem classificar-se de acordo ao tema dominante que<br />
revelam suas estruturas míticas e que se englobam em: Mitos cosmogônicos<br />
(explicam como foi a origem do mundo: o Gênesis Bíblico, o Rig Veda con-<br />
tém relatos cosmogônicos). Mitos de heróis, deuses ou semideuses (a mito-<br />
logia grega e romana tem um continente de mitos onde o herói se imortaliza<br />
graças às suas façanhas épicas). Mitos de nascimento e renascimento (rela-<br />
cionados com os ritos de iniciação, transformações dos seres humanos em<br />
novos seres. Um exemplo deste mito é o renascimento ou a ressurreição de<br />
Cristo no cristianismo). Mitos de fundação (relatam a formação de cidades;<br />
o mito de Gilgamesh na Babilônia ou o de Rômulo e Remo na Roma são mi-<br />
tos de fundação). Mitos de sacrifícios (esses mitos são estruturas rituais<br />
onde se imola um aspecto de si mesmo em favor de uma deidade. O sacrifí-<br />
cio da crucificação de Cristo ou os ritos de sacrifícios de sangue dos celtas<br />
druidas, dos cartagineses, ou na América os sacrifícios dos Astecas, etc.)<br />
Em nossa cultura ocidental, seus cimentos estão imbuídos, impregnados,<br />
constituídos seus textos culturais por preeminência míticas e desde o início<br />
das civilizações dos povos ou nações européias a mitologia e seus mitos fo-<br />
ram fatores decisivos na conformação de suas éticas e morais religiosas, po-<br />
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líticas e sociais; pensemos o determinante que foi a mitologia greco-romana<br />
na Roma Imperial, no Renascimento Italiano ou no Romantismo Europeu.<br />
A ação dos mitos foi evoluindo desde mitologias como a egípcia ou caldéia,<br />
às de maior transcendência como as mitologias grega e romana, nas que<br />
encontramos um conjunto de mitos bem especificados e estruturados em<br />
um contexto mítico harmonioso em todas as classes e ordens. No capítulo<br />
sobre a verdade da história desarrolhamos historicamente a incidência do<br />
pensamento mitológico nos fenômenos sociais hiperbóreos nas estratégias de<br />
liberação psicosocial. OS MITOS E OS SÍMBOLOS SAGRADOS DA<br />
SINARQUIA RELIGIOSA são estruturas vivas contidas no continente<br />
mítico dos textos sagrados judeus, cristãos, hindus, mulçumanos; na reali-<br />
dade todas as religiões monoteístas estão submetidas por mitos até a raiz, o<br />
eixo axial das mesmas é uma IMAGEM SAGRADA, messiânicas, de ca-<br />
racterísticas sacerdotal ou clerical, sendo o símbolo sagrado o principal pi-<br />
lar estrutural do mito e a imagem que sacraliza a consciência do pasú ou<br />
animal-homem. Os mitos Greco-romanos, base essencial da cultura latina e<br />
européia, também tem suas incidências na cultura ocidental. As mitologias<br />
pagãs européias, como a nórdica, celta e germana, logo da desaparição da<br />
Roma Imperial dos Augustos do Ocidente sofrem a insidiosa ação dos mitos<br />
judaico-cristãos, mas ainda não compreendemos a importância e a ação dos<br />
mitos na cultura e fundamentalmente na psique do homem.<br />
A <strong>Gnose</strong> <strong>Hiperbórea</strong> define aos mitos como estruturas vivas porque<br />
participam seus símbolos na formação da psique, seus complexos e o ego<br />
sendo verdadeiras máquinas literárias de transformação psicológica. Os mi-<br />
tos atuam influenciando o inconsciente coletivo social determinando a<br />
consciência social; uma vez que as pautas míticas tenham sido estruturadas<br />
em suas culturas, a ação de seus conceitos éticos e morais vai modelando de<br />
forma preeminente, formando seus princípios fundamentais: religiosos, po-<br />
líticos, sociais e culturais. Por exemplo, podemos comprovar como no oci-<br />
dente as estruturas sociais e culturais estão comentadas sobre o mito judai-<br />
co-cristão em todas as suas expressões culturais: religiosas, políticas, artís-<br />
ticas e científicas. A ação do mito de Jesus Cristo, um mito de nascimento e<br />
renascimento afirmado em uma narração onde o monge ou sacerdote, um<br />
messias chamado Jesus é morto e crucificado e volta a renascer por obra de<br />
sua própria ressurreição. Essa narração mítica religiosa que possui em seu<br />
eixo axial uma SÍMBOLO SAGRADO, a figura de cristo crucificado e sua<br />
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ressurreição é talvez o mito mais poderoso que já foi projetado sobre a hu-<br />
manidade, porque essa estrutura literária mítica teve e tem o poder de des-<br />
truir as culturas ocidentais mitológicas, pagãs, gregas e romanas que esta-<br />
vam afirmadas sobre um continente de MITOS GUERREIROS os quais se<br />
estruturavam sobre SÍMBOLOS ETERNOS. É importante diferenciar isto<br />
porque os símbolos eternos diferem bem dos símbolos sagrados, suas repre-<br />
sentações se referem em suas relações e princípios a significações ÉPICAS,<br />
HERÓICAS, etc. Por exemplo, nas civilizações gragas e romanas, suas cul-<br />
turas giravam em torno de seus mitos guerreiros, e as façanhas heróicas de<br />
seus deuses eram símbolos eternos determinantes para essas sociedades, que<br />
se modelavam em todas as suas formas políticas, religiosas, culturais e ar-<br />
tísticas baixo a ação ética e estética de seus mitos épicos. É por isso que e-<br />
ram civilizações regidas por um sentido aristocrático e guerreiro, em câm-<br />
bio, ao serem substituídos seus mitos gregos (Apolo Hiperbóreo por pelo<br />
Jesus Cristo semítico) pelo mito cristão de axiologia e moral religiosa, estes<br />
povos cristianizados perderam o sentido mítico heróico pelo sentido mítico<br />
religioso, convertendo seus povos ao cristianismo, o qual transformou toda<br />
a cultura e civilização dos povos amarrados pela ação desse mito e seu sím-<br />
bolo sagrado. Devemos compreender a ação destrutiva de um mito e sua<br />
incidência na psique do homem, e se pudermos reflexionar gnosticamente<br />
verificaremos a importância dos mitos e em especial de seus símbolos sagra-<br />
dos para a sinarquia, em suas metas de domínio mundial. Por isso afirma-<br />
mos que na estrutura psicológica do pasú, os complexos formadores de sua<br />
personalidade estão sujeitos a determinados mitos, e todos os seus processos<br />
psíquicos, éticos e morais se baseiam em preeminências conceituais que tem<br />
ao mito cristão e a Jesus como símbolo sagrado que sacraliza a consciência<br />
desse tipo de indivíduo. É tal a importância das preeminências míticas den-<br />
tro da consciência do pasú que tomando por exemplo a dois indivíduos, um<br />
ateu marxista e outro liberal capitalista, verificamos que nenhum deles tem<br />
um sentido ético e moral cristão, ainda devemos considerar que ambos fo-<br />
ram criados e educados baixo o rigor do catolicismo cristão. Mas o desarro-<br />
lhar de suas vidas os levou a alienar-se desse mito e seu dogma; entendendo<br />
isso, o raciocínio lógico nos leva a pensar que destes dois indivíduos ne-<br />
nhum padece pela ação do mito cristão, e sem embargo a realidade nos de-<br />
monstra que isso é equivocado e para verificar, observemos a Rússia socia-<br />
lista hoje convertida ao cristianismo.<br />
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Que significa isso? Por que esses homens aparentemente livres desses<br />
mitos, não o estão?<br />
A verdade é que a criação e a educação são determinantes para a inte-<br />
riorização e a ação de um mito na psique do pasú, e isto é devido a ação da<br />
sinarquia mundial e seus deuses que regem a ordem material, que tem a<br />
missão de reter em sua superestrutura cultural, em seus superconceitos re-<br />
ligiosos e políticos aos homens atados em seus desígnios.<br />
De tal modo o homem é, desde a infância, estruturado culturalmente<br />
em uma forma religiosa onde seus ritos e cerimônias afirmam no inconsci-<br />
ente da criança, do infante, seus símbolos sagrados, os quais se depositam<br />
em seu inconsciente, sua esfera de sombra, permanecendo ali em forma po-<br />
tencial. Pensemos que toda a civilização ocidental gira em torno do mito<br />
cristão desde o nascimento, o batismo, a infância com a confirmação, a ju-<br />
ventude com o rito do sacramento do matrimônio, a morte com a extrema-<br />
unção; tudo está sustentado por esse mito. A estrutura militar e os milita-<br />
res são católicos, os políticos também, a educação primária, secundária e<br />
universitária por mais laica que seja também sofre a moral deste mito. Nada<br />
escapa à ação do mito da sinarquia que rege a cultura mundial: o mito cris-<br />
tão. Este mito é a projeção da melhor estratégia do demiurgo no mundo e<br />
em seu contexto está o símbolo sagrado mais poderoso da sinarquia religio-<br />
sa: o de Jesus Cristo, o de herói sacerdotal. É importante entender que os<br />
mitos da sinarquia tem em seu eixo axial, em céu centro a um personagem<br />
religioso, um SACERDOTE ou MONGE. Esse é o SÍMBOLO SAGRA-<br />
DO e tem o poder luminoso que exerce fascinação na psique do pasú, do<br />
animal homem.<br />
Hoje a sinarquia cultural e suas ramas, a sociologia, a psicologia, a<br />
pedagogia, etc., dão explicações da realidade dos mitos e sustentam sem e-<br />
quivocar-se que os mesmos são base de complexos afirmando a realidade<br />
psicológica do mito, mas devemos entender que isso é simplesmente uma<br />
estratégia, porque a verdade da ação do mito na sociedade e na psique do<br />
homem jamais será revelada, porque essas ciências acadêmicas são aliadas<br />
aos fins e planos do Uno. O pasú só pode vivenciar a realidade luminosa do<br />
mito quando esse se afirma social ou particularmente, por exemplo, as situ-<br />
ações críticas ou trágicas são feitos significativos para a emergência de um<br />
mito. Um exemplo disso foi a guerra das Malvinas e a chegada do Papa João<br />
Paulo II, religando as massas ao seu fenômeno social. Em particular, em<br />
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qualquer situação crítica de existência, automaticamente o homem apela<br />
inconscientemente a um mito, afirmando-se no mesmo, o qual se apodera de<br />
sua existência até que o homem possa superar sua crise anímica.<br />
O importante é entender isso e especificadamente a ação dos Símbolos<br />
Sagrados nos mitos, porque eles estão contidos em todos os contextos míti-<br />
cos religiosos, já que o Símbolo sagrado é uma imagem ou pode ser também<br />
uma abstração conceitual. É por isso que no cristianismo é a imagem de Je-<br />
sus ou o conceito de amor, humildade, igualdade, e o mesmo se sucede com<br />
o Budismo, Islamismo, Lamaísmo e todas as estruturas religiosas ou esoté-<br />
ricas da sinarquia mundial.<br />
Indubitavelmente o Símbolo Sagrado é uma IMAGEM de significa-<br />
ção sacra e de acordo com o grau evolutivo do pasú, é sua ação axiológica,<br />
ética e estética; a maior evolução ontologia o símbolo sagrado que no pasú<br />
primitivo simplesmente está configurado na imagem (a imagem de Jesus<br />
Cristo na cruz ou de Buda meditando são sacras para o homem), no pasú<br />
evoluído ou no Virya essa imagem adquire SIGNIFICADO conceitual. É<br />
por isso que os homens evoluídos buscam símbolos sagrados que contenham<br />
em seu contexto certos axiomas ou premissas que tenham uma estrutura<br />
conceitual maior, religando-se dessa maneira a formas esotéricas filosóficas<br />
ou religiosas de maior significação que as religiões convencionais, como a<br />
Maçonaria, a Teosofia, Yogatantra, Filosofia Zen, etc. Lamentavelmente o<br />
Guerreiro que se abraça a esses símbolos se equivoca, porque neles também<br />
estão contidos os desígnios do demiurgo e sua sinarquia religiosa. É inte-<br />
ressante notar que essas estruturas esotéricas contém dentro de seus con-<br />
textos, mais pra lá de seus símbolos sagrados que são em realidade a estru-<br />
tura e fundação de sua ideologias, certos SÍMBOLOS ETERNOS.<br />
Como é possível que essas estruturas esotéricas da sinarquia conte-<br />
nham símbolos eternos, sendo parte da estratégia da sinarquia metafísica?<br />
Isto é simplesmente devido a ação dos deuses leais ao espírito eterno,<br />
as estruturas esotéricas as sinarquia mundial contém ainda determinados<br />
símbolos eternos porque suas ideologias religiosas e filosóficas se afirmam<br />
na idéia de liberação, de individualização. Essas idéias transcendentais se<br />
assentam sobre um símbolo eterno, sobre mitos heróicos e guerreiros que<br />
buscam a liberdade por si mesmos, pela graça de sua vontade eterna. Se bem<br />
que esses mitos heróicos, onde um símbolo eterno era um personagem guer-<br />
reiro, foram deturpados e suas estruturas modificadas a uma linguagem<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
religiosa e esotérica cujas doutrinas e conhecimentos afirmados em um sím-<br />
bolo sagrado, atuam como tapa-signos que modificam, desviam e desorien-<br />
tam, afirmando em um sentido diferente a idéia de liberação, a qual agora só<br />
é possível através de um culto, da submissão aos deuses, por dizer uma<br />
conduta sacerdotal, devocional, monacal. Por isso, todos os homens desper-<br />
tos reorientados em uma mística guerreira, heróica, como a contida neste<br />
tratado, em algum instante de sua existência havia abraçado a um símbolo<br />
sagrado estruturando-se a algumas das linhas místicas esotéricas da sinar-<br />
quia religiosa mundial, porque nada entra no mundo do Uno, da ilusão,<br />
sem padecer os efeitos da mesma por mais poder espiritual que possua, pois<br />
ao encarnar sofremos a ação devastadora da Chave Kalachakra. É assim que<br />
cedo ou tarde, quando o nosso espírito e nosso Eu se reorientam, são amar-<br />
rados por um super-conceito esotérico, mas graças à ação dos deuses liber-<br />
tadores existe neles subliminarmente um símbolo eterno, o qual capturare-<br />
mos e nos permitirá escapar deste conceito esotérico e assim relacionarmos<br />
com uma ciência gnoseológica que nos uma carismaticamente em uma es-<br />
tratégia HIPERBÓREA DE LIBERTAÇÃO ESPIRITUAL.<br />
Em câmbio os mitos hiperbóreos tem em suas narrações míticas um<br />
relato heróico, tendo como eixo um SÍMBOLO ETERNO, o qual é uma i-<br />
magem guerreira, a de um herói.<br />
Devemos considerar que a maior vontade e consciência noológica,<br />
menor ação dos símbolos sagrados no espírito do virya e a possibilidade real<br />
de aceder à INDIVIDUALIZAÇÃO ABSOLUTA que é a dissolução, a de-<br />
sintegração total dos mitos e desígnios dos símbolos sagrados na alma, no<br />
micro-cosmos do guerreiro liberado e reorientado na ORIGEM. Mas à me-<br />
nor consciência e vontade, maior ação dos símbolos sagrados e maior desin-<br />
tegração do Eu e da vontade espiritual nos desígnios ontológicos dispostos<br />
pelo Uno na alma, no micro-cosmos dos pasú, do homem massificado. À<br />
maior identificação do pasú com um símbolo sagrado, maior evolução aní-<br />
mica, despertando na alma os desígnios ontológicos, que tem a missão de<br />
conduzir a consciência e a vontade aos destinos especificados que tem a si-<br />
narquia para o pasú no mundo. Os símbolos sagrados e suas INSTITUI-<br />
ÇÕES ESOTÉRICAS OU RELIGIOSAS estão estruturadas no mundo<br />
para capturar os homens às suas formas e dogmas culturais, nos quais o<br />
guerreiro será destruído em sua vontade, servindo toda a vida como um de-<br />
voto, um adepto ou um iniciado; talvez se cumpre com os princípios de seus<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
dogmas poderá evoluir e chegar a uma enteléquia Manú, como por exemplo<br />
é um Cardeal ou Papa no cristianismo, ou um yogui iluminado no Samad-<br />
dhi que alcançou o NIRVANA, no Hinduísmo ou Brahmanismo. É a ente-<br />
léquia ontológica Manú a máxima EVOLUÇÃO DA ALMA e a maior de-<br />
sintegração do ESPÍRITO do guerreiro, de seu EU ETERNO, ocorrendo<br />
que esta realidade significa a perda total e definitiva de chagar o homem à<br />
máxima aspiração do Guerreiro: a INDIVIDUALIZAÇÃO ABSOLUTA.<br />
Os mitos em seus contextos simbólicos possuem um ser em si, por dizer<br />
uma finalidade, que é a intenção depositada pelo demiurgo em seu conti-<br />
nente literário e no ser para o homem que está contido na supra-finalidade<br />
do mito. A FINALIDADE OU SER EM SI (a filosofia trata estes desígnios<br />
ontológicos contidos em todos os entes da criação) de um mito é cumprir<br />
seu objetivo, o qual é despregar-se sobre a superestrutura cultural ou rede<br />
extensa do mundo como um feito ou sucesso cultural. A SUPRA-<br />
FINALIDADE OU SER PARA O HOMEM está contida em uma finali-<br />
dade estratégica que tem como princípio fundamental capturar em seus<br />
contextos axiológicos a maior quantidade de pasús e guiá-los aos desígnios,<br />
que é servir em determinadas estratégias aos fins da mesma. O poder mun-<br />
dial, no caso de necessitar, por exemplo, de soldados para uma guerra, atua<br />
potencializando e despregando o mito herói sobre a cultura mundial. Para<br />
isso emergem o mito em um determinado segmento cultural que está conti-<br />
do, seja nas artes literárias, seja na arte cinematográfica (estes mitos fre-<br />
qüentemente emergem ao mundo através da arte cinematográfica e filmes<br />
do gênero bélico ou épico, como a saga do Senhor dos Anéis ou o filme Ma-<br />
trix, que são parte estratégica do ser em si do mito emergente), na televisão,<br />
nos meios de informação, na imprensa, etc. Por isso os mitos da sinarquia<br />
são estruturas vivas que participam constantemente na cultura, potenciali-<br />
zando e gerando fenômenos ou feitos culturais e sociais, nos que participam<br />
o ser em si ou finalidade, e se necessário seu ser para o homem ou supra-<br />
finalidade. Devemos ter em conta que todos os feitos culturais emergentes,<br />
sejam religiosos ou políticos, que adquirem significação coletiva ou social,<br />
sempre geram vitalidade na superestrutura cultural do mundo, dotando de<br />
movimento a mesma, estando sustentados os mesmos por um mito e seus<br />
desígnios.<br />
Para que isso não suceda, e o companheiro de luta, o guerreiro HI-<br />
PERBÓREO, possa aceder a sua própria iniciação como um guerreiro total,<br />
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OCTIRODAE BRASIL<br />
absoluto, decidido a tudo por sua liberdade, deverá destruir de si mesmo<br />
qualquer vestígio dos símbolos sagrados em sua consciência e em sua in-<br />
consciência. Se isto é assim e o companheiro concretiza a dissolução absolu-<br />
ta de todos os símbolos sagrados significa isso a eliminação definitiva da<br />
esfera de sombra, do inconsciente, sendo o guerreiro VONTADE ABSO-<br />
LUTA, CONSCIÊNCIA ETERNA.<br />
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OCTIRODAE BRASIL<br />
4- OS DESÍGNIOS ONTOLÓGICOS E SEUS EFEI-<br />
TOS NOS CENTROS OU CHAKRAS DO MICRO-<br />
COSMOS.<br />
Quando nos referimos aos desígnios devemos compreender que nos<br />
referimos às preeminências biológicas, fisiológicas e psicológicas que estão<br />
contidas no micro-cosmos ou máquina humana que determinam a priori<br />
nossa forma de ação e apreensão.<br />
Para desarrolhar este tema e poder discerni-lo em toda a sua comple-<br />
xidade e compreensão devemos entender que estes desígnios estão contidos<br />
nos centros energéticos, como o centro MOTOR que rege o sistema muscu-<br />
lar e ósseo, o centro INSTINTIVO que se assenta sobre o aparato reprodu-<br />
tor, o centro EMOCIONAL que rege o sistema anímico e o centro INTE-<br />
LECTUAL que dirige a razão, a memória, etc. Em realidade a esses centros<br />
os estudaremos de acordo com o que pregam as teorias orientais, como o yo-<br />
ga, o tantrismo, o yudismo, o brahmanismo, etc., qie os denominam CHA-<br />
KRAS.<br />
É importante compreender que desde a filosofia gnoseológica hiperbó-<br />
rea a terminologia que utilizamos com respeito aos chakras é a de centros<br />
energéticos, mas desarrolharemos este ponto desde a filosofia esotérica do<br />
yoga, posto que existe um forte dogmatismo neste conceito; por isso o estu-<br />
daremos baixo esta temática conceitual.Começaremos com uma descrição<br />
dos SETE CHAKRAS , seu elemento, localização, mantra, yantra, função e<br />
deidade.<br />
É importante reconhecer e entender que cada grupo racial tem incor-<br />
porado uma determinada ORDEM ESPIRITUAL que é correlativa à sua<br />
estrutura cultural. Por isso devemos entender que nós, os OCIDENTAIS<br />
de origem ÁRIO INDO-EUROPEU pertencemos a um determinado grupo<br />
de espíritos determinados HIPERBÓREOS e possuímos uma IDOSIN-<br />
CRASIA RACIAL E CULTURAL PRÓPRIA, a mesma está contida na<br />
herança cultural que provém das TRADIÇÕES GRECO-ROMANAS E<br />
DAS GRANDES CIVILIZAÇÕES QUE NASCERAM ATRAVÉS DA<br />
HISTÓRIA EUROPÉIA E AMERICANA.<br />
Por isso é imprescindível entender que de acordo a origem ESPIRI-<br />
TUAL E RACIAL é onde devemos buscar nossa LIBERTAÇÃO ESPIRI-<br />
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OCTIRODAE BRASIL<br />
TUAL e é uma perda de tempo insistir em buscar a liberdade para um aria-<br />
no: latino, germano, hispânico, nórdico, etc., em teorias ORIENTAIS,<br />
POSTO QUE UNICAMENTE ACHARÃO CONFUSÃO E DESORI-<br />
ENTAÇÃO.<br />
Lamentavelmente este tipo de dogmas orientais através da história,<br />
especialmente a contemporânea, tem penetrado no corpo social do ocidental,<br />
contaminando com suas doutrinas e ideologias esotéricas a estrutura cultu-<br />
ral do ocidente Ariano Indo-Germânico ou do IMIGRANTE EUROPEU<br />
AMERICANIZADO, porque é fundamental esclarecer que não é unica-<br />
mente o SANGUE o meio desde o qual adquirimos CONSCIÊNCIA NO-<br />
OLÓGICA, mas também o SOLO contém em sua geomancia uma corolo-<br />
grafia que aporta uma mística com a qual podemos incorporar consciência<br />
espiritual; dali que a fusão de certos grupos de imigrantes europeus com o<br />
sangue indígena americano gerou uma RAÇA DE ESPÍRITOS de um po-<br />
der sem igual e uma mostra disso é o líder absoluto JUAN DOMINGO<br />
PERÓN e sua companheira, a siddha EVA PERÓN. Dessa maneira temos<br />
caído em dogmas orientais que nos tem modificado no sentido místico, reli-<br />
gioso e esotérico, introduzindo panacéias religiosas como o yoga, budismo,<br />
meditação zen, cristianismo oriental, mística mulçumana, etc., que se bem<br />
são dogmas religiosos com certa conotação hiperbórea, elas estão delineadas<br />
para os diferentes GRUPOS RACIAIS ORIENTAIS.<br />
Por isso devemos no colocar internamente e entendermos que para<br />
nós, descendentes de Ários Europeus, o CAMINHO ESTÁ CONTIDO<br />
EM NOSSAS TRADIÇÕES MÍSTICAS MITOLÓGICAS GRECO-<br />
ROMANAS, GERMANAS, NÓRDICAS, CELTAS, IBÉRICAS OU IN-<br />
DO-AMERICANAS, ETC. POR ISSO NÃO SE DEVE CAIR NO ERRO<br />
DE CRER QUE O ORIENTALISMO É A VERDADE, PORQUE NÃO<br />
É ASSIM, A VERDADE ESTÁ EM NOSSO SANGUE E SOLO, EM<br />
SEU VRILL RACIAL E ESPIRITUAL.<br />
Mas como muitos viryas se desviam e caem nos dogmas esotéricos o-<br />
rientais, nos remetermos a uma descrição dos CENTROS ENERGÉTICOS<br />
DA MÁQUINA HUMANA DESDE UMA CONCEPÇÃO ORIENTAL,<br />
mas isso o realizamos simplesmente para demonstrar ao guerreiro hiperbó-<br />
reo que nosso caminho é outro, porque DEVEMOS OLHAR PARA NÓS<br />
MESMOS, POSTO QUE TODOS SOMOS HIPERBÓREOS.<br />
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OCTIRODAE BRASIL<br />
É necessário entender profundamente com nosso espírito o mistério<br />
contido no sangue, na raça e na nossa consciência coletiva racial. Queremos<br />
deter-nos nesse ponto porque não deve haver um entendimento equivocado,<br />
porque quando sustentamos que a raça é fundamental no caminho da salva-<br />
ção afirmamos essa premissa não como a única condição, senão como uma<br />
mais que participa o conjunto de condições necessárias para a transcendên-<br />
cia. Porque mais que a raça, o que distingue no indivíduo, no virya, é a sua<br />
condição ANÍMICA ESPIRITUAL, e este substrato ontológico próprio do<br />
EU é o principal princípio do espírito. Pode ser que o virya seja sanguine-<br />
amente puro, mas sua situação anímica espiritual está desequilibrada ou<br />
participe de um sem número de complexos ou traumas, os quais limitam ao<br />
virya em seu processo de individualização. Em câmbio um mujin, um guer-<br />
reiro, pode ser que sanguineamente não seja totalmente puro, que em seu<br />
sangue está participando um certo substrato sangüíneo de índole racial<br />
menor. Mas se em seu ser existe uma condição espiritual anímica aristocrá-<br />
tica, por dizer está totalmente ORIENTADO À TRANSCEDÊNCIA, isto<br />
compensa a falta de pureza racial impulsionando diretamente ao homem, ao<br />
guerreiro, em sua própria individualização; se bem que geralmente no san-<br />
gue está depositado o símbolo de Origem, sendo quase determinante a pure-<br />
za racial, pode suceder e dar-se o anterior: que com vontade o EU orientado<br />
possa resolver os complexos anímicos herdados de sua biologia inferior e<br />
possa dissolver esses conteúdos inconscientes de tal maneira que o espírito e<br />
a consciência recuperem sua liberdade espiritual.<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
5- OS SETE CHAKRAS OU VÓRTICES DE ENER-<br />
GIA DO MICRO-COSMOS<br />
Camaradas, conhecer nosso corpo e alma desde uma sabedoria é fun-<br />
damental para o domínio de si mesmo e a conscientização absoluta do mi-<br />
cro-cosmos e neste ponto se descreverão os sete chakras que compõe a alma<br />
desde o budismo esotérico ou yoga. Estes estão agrupados no que se deno-<br />
mina yoga kundalini ou na filosofia vedanta o corpo sutil ou astral, o qual<br />
tem denominações diversas dependendo da ciência esotérica que o estude.<br />
Assim, os lotos ou chakras estão agrupados ou alinhados energeticamente<br />
pelos nadis, que são como vasos sangüíneos ou o sistema circulatório do<br />
corpo. Os nadis mais importantes são três canais denominados Ida, Pingala<br />
e Sushumma que os unifica e os regula uniformemente, integrando-os a<br />
todos em uma unidade energética que denominamos ALMA e que o yoga<br />
kundalini chama corpo astral ou etérico.<br />
Nos capítulos anteriores denominamos alma a estrutura psico-<br />
anímica que sustenta o corpo físico e explicamos que este contém em si<br />
mesmo uma série de sistemas neurofisiológicos como ser: sistema nervoso, o<br />
qual se divide em periférico ou vegetativo e central ou volitivo. Também<br />
participam os sistemas digestivo, circulatório, respiratório, excretor, uriná-<br />
rio, endócrino, linfático. Todos estes aparatos fisiológicos em formas man-<br />
comunadas e inter-relacionados entre si estão sustentados e contidos em<br />
uma unidade motora, da qual participa um sistema ósseo, um sistema arti-<br />
cular e outro muscular. Ademais participa e determina essencialmente ao<br />
ser, um sistema psicológico que contém uma complexa rede psico-anímica<br />
determinada por um conteúdo emocional, um intelectual e outro motor. Es-<br />
tes últimos compõe a consciência e inconsciente do ser, nos quais se estru-<br />
turam uma série de complexos que são os que outorgam ao EU, ao espírito<br />
eterno, referência existencial humana.<br />
Este plano ou espaço referencial é o que contém amarrado ao espírito,<br />
ao EU ETERNO, os desígnios depositados na alma humana e são os que<br />
incidem para que o ser eterno projete sua visão ao mundo material e caia<br />
capturado neste ESPAÇO DE SIGNIFICAÇÃO DEMIÚRGICO.<br />
É interessante notar como o espírito, o qual é capturado em um ENGANO,<br />
EM UMA ARMADILHA METAFÍSICA CONTIDA NA METEMPSI-<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
COSIS OU REENCARNAÇÃO SE DESDOBRA ONTOLOGICA-<br />
MENTE MUDANDO GNOSEOLOGICAMENTE SUA AXIOLOGIA.<br />
Isto poderíamos exemplificar de uma forma analógica da seguinte maneira,<br />
comparando o espírito como se fosse um globo onde o aspecto interior é o<br />
espiritual, mas que com a queda ele se reverteu, verificando-se agora que o<br />
que estava contido FORA agora está guardado DENTRO e vice-versa. Este<br />
é o melhor exemplo para descrever o que se sucedeu com o espírito porque<br />
ele reverteu sua mirada, e ao fazê-lo perdeu o sentido da origem e se afirmou<br />
na ilusão. Dali que agora ele unicamente pode mirar a matéria e isto signi-<br />
fica ser capturado no engano pelas armadilhas do demiurgo que fechou ao<br />
espírito o retorno à origem.<br />
Dessa forma os arquétipos macro-cósmicos culturais do demiurgo são<br />
uma barreira, um muro, que não permite que o espírito olhe para a Origem,<br />
e é por isso que se encontra de costas ao seu retorno, tendo esse muro por<br />
trás e o que é o pior de tudo, não podendo girar para tratar de ver, ainda<br />
que seja esse muro inflanqueável, porque se pudesse ver alguma interroga-<br />
ção surgiria que o levaria a perguntar-se o porquê do mesmo, qual é a causa<br />
de tal construção. Então ele está condenado a olhar para frente, para o futu-<br />
ro, incrustado no muro cultural dos arquétipos, dos dogmas e mitos religio-<br />
sos exotéricos ou esotéricos da sinarquia mundial, e um desses mitos que é<br />
parte desse muro é a ciência esotérica do KUNDALINI YOGA.<br />
No nosso desarrolho devemos compreender que esta análise da alma<br />
desde uma linha de estudos orientalistas é simplesmente para esclarecer ao<br />
guerreiro que os CHAKRAS, O DESPERTAR DO KUNDALINI, O QUE<br />
SE DENOMINA SERPENTE ENROSCADA, QUE É A ENERGIA SE-<br />
XUAL, A LIBIDO EROTIZADA, A QUAL EXCITA E ESTIMULA OS<br />
CENTROS DE ENERGIA DA MAQUINARIA HUMANA, É UM<br />
GRAVÍSSIMO ERRO QUE PODE ATÉ CUSTAR A VIDA DO<br />
GUERREIRO, PORQUE É ASSIM COMO SE ATIVAM OS DESÍG-<br />
NIOS E FINALIDADES ONTOLÓGICAS AS QUAIS PROJETAM OS<br />
ARQUÉTIPOS PSICÓIDEOS À CONSCIÊNCIA DO VIRYA, CAP-<br />
TURANDO-O EM DIFERENTES COMPLEXOS OU TRAUMAS QUE<br />
DETEM O MONGE GUERREIRO EM SUA LIBERTAÇÃO ESPIRI-<br />
TUAL.<br />
Por isso a partir daqui começaremos a descrever passo a passo essa<br />
definição e o guerreiro, buscador incansável da verdade, poderá aceder a<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
esta sabedoria para comprovar baixo a luz de sua própria consciência o<br />
REAL e o SUTILMENTE ENGANOSO da ciência do yoga kundalini que<br />
tem tanto predicamento entre os adeptos das religiões orientais.<br />
Mas é mais importante compreender que também no ocidente a cultura<br />
neoliberal deste capitalismo sinárquico ateu e materialista, todas as repre-<br />
sentações culturais, todos os fenômenos sociais emergentes à consciência<br />
coletiva ou social se devem ou se deveram especificadamente do que a ciên-<br />
cia PSICOLÓGICA FREUDIANA denominou COMPLEXO SEXUAL<br />
OU LIBERAÇÃO DA LIBIDO.<br />
Essa representação na consciência do homem do Século XX é o pro-<br />
duto de um poder que em forma precisa e efetiva executou um plano perfei-<br />
tamente pensado e dirigido para despertar os complexos eróticos, com os<br />
quais instauram na psique social uma preeminência especificamente ES-<br />
TÉTICA VISUAL da realidade e do mundo.<br />
Nesta análise e nos conhecimentos que se verterão a partir de agora especi-<br />
ficamos técnica e esotericamente desde uma perspectiva HIPERBÓREA , as<br />
realidades PSICOLÓGICAS, FILOSÓFICAS E BIOLÓGICAS que se ori-<br />
ginam ao despertar o kundalini.<br />
E DESSENVOLVEMOS A CIÊNCIA DO YOGA HIPERBÓREO<br />
QUE NEUTRALIZA AS CONSEQUÊNCIAS DO YOGA KUNDALI-<br />
NI. PORQUE EM DEFINITIVO O KUNDALINI YOGA É HOJE UMA<br />
DEGRADAÇÃO TÉCNICA DA ALTA CIÊNCIA NOOLÓGICA QUE<br />
É A GINÁSTICA RÚNICA HIPERBÓREA.<br />
É fundamental compreender que existe uma ciência hiperbórea de-<br />
nominada GINÁSTICA RÚNICA HIPERBÓREA e é uma técnica psico-<br />
motriz de conscientização espiritual de todos os sistemas anímicos do corpo<br />
físico ou microcosmos. Os DEUSES LEAIS ensinaram esse sistema aos<br />
guerreiros de origem com um propósito estratégico: que o guerreiro luciféri-<br />
cos possa romper com os desígnios ontológicos e desta maneira tornar-se<br />
dono de SI MESMO.<br />
Em outro estudo explicaremos detalhadamente esta ciência espiritual,<br />
agora simplesmente sinalaremos que toda estrutura ética militar, as artes<br />
marciais, a esgrima, certos yogas, são emanações dessa técnica transcenden-<br />
te hiperbórea.<br />
Lamentavelmente a sinarquia se encarregou de destruir esses concei-<br />
tos, especialmente merece mencionar-se o MILITAR. A degradação siste-<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
mática que teve o ser militar e o militarismo é lamentável, porque a perda<br />
dessa forma ética tem debilitado os exércitos das nações, ficando à mercê dos<br />
imperialismos. Outra consideração especial é a modificação sofrida em cer-<br />
tos sistemas filosóficos orientais, como o yoga ou as artes marciais, os quais<br />
como emanações de um símbolo eterno foram modificados e deformados len-<br />
tamente em suas formas éticas e estéticas, por dizer axiológicas, relacionan-<br />
do seus princípios a sistemas religiosos ou filosóficos que nada tem a ver<br />
com suas verdades. Hoje nas escolas de yoga ou de artes marciais só se en-<br />
sina-as como forma de ginástica para se manter a saúde e a forma física,<br />
perdendo o verdadeiro sentido que alguma vez tiveram estas artes de libera-<br />
ção espiritual. Unicamente no ocidente os sistemas de esgrima, a luta gre-<br />
co-romana, o boxe, tem ainda algum código guerreiro herdado dos antigos<br />
sistemas de JUSTAS CAVALEIRESCAS; incrivelmente o homem ociden-<br />
tal busca no oriente o que tem ao alcance das suas mãos e tem-se perdido em<br />
dogmas marciais ou místicos, que se bem tem um contexto espiritual como<br />
especificamente o KARATE OKINAWENSE ou certas linhas de KUNG-<br />
FU chinês, não pertencem à sua esfera cultural. Mas sobre esse registro<br />
cultural sobre as artes guerreiras o autor deste TRATADO DA GNOSE<br />
HIPERBÓREA PODE OPINAR SEVERAMENTE, PORQUE FOI<br />
TREINADO EM TODAS ESSAS TÉCNICAS MARCIAIS, por isso pos-<br />
so opinar com a verdade absoluta e no livro AS ARTES GUERREIRAS,<br />
VÍNCULOS DIRETOS AOS MUNDOS ETERNOS se estudam e anali-<br />
sam todas elas, desde o TÉCNICO, o RELIGIOSO e o FILOSÓFICO.<br />
O que é importante ressaltar e é imprescindível distinguir é a relação<br />
direta que existe entre as mitologias nórdicas, como a grega, a romana, a<br />
germana ou escandinava e as artes guerreiras, porque todos os seus deuses<br />
são seres GUERREIROS e manejam à perfeição alguma arte marcial. Por<br />
essa razão entre eles e os viryas existe um PACTO DE SANGUE e os im-<br />
peradores e reis descendem de uma genealogia divina, como os Romanos ou<br />
os germanos, que primeiro eram MILITARES, eram soldados do eterno, e<br />
logo PONTÍFICES, monges guerreiros sábios, e jamais antepunham o sa-<br />
cerdotal ao GUERREIRO. A diferença entre as mitologias nórdicas medi-<br />
terrâneas européias, NO ORIENTE O SACERDOTAL PREVALECE EM<br />
SUAS MITOLOGIAS (egípcia, caldéia, judaica, cristã, hindu, brahmane,<br />
etc.), existindo um PACTO CULTURAL RELIGIOSO entre os deuses e<br />
suas criaturas, os pasús, onde o sacerdotal e suas instituições religiosas es-<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
tão sobre o militar, o guerreiro, subordinando estes a seus dogmas religio-<br />
sos.<br />
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OCTIRODAE BRASIL<br />
6- ESTUDO E ANÁLISE DOS TRÊS CHAKRAS IN-<br />
FERIORES DA ALMA HUMANA<br />
A sexualidade é um dos grandes mistérios de que muito se escreveu<br />
nos últimos tempos, e com o surgimento da psicologia essa deixa de ser um<br />
TABÚ e sua análise foi e é objeto de estudo pela ciência. A liberação sexual<br />
que se experimenta hoje em dia forjou dois extremos éticos bem delineados.<br />
Por uma lado se gerou uma conscientização do centro sexual, expandindo<br />
os limites da consciência volitiva intelectual, permitindo assim conter o ins-<br />
tinto com a vontade e dessa maneira poder dirigir as energias sexuais. Por<br />
outro lado essa liberação sexual potencializou na superestrutura cultural do<br />
mundo uma tendência instintiva e sexual na cultura, que afetou e modifi-<br />
cou os delineamentos éticos e estéticos, por exemplo na arte, em todas as<br />
manifestações da mesma, sofrem consciente ou inconscientemente de uma<br />
inclinação sexual em suas temáticas, obras e argumentos.<br />
A realidade estética, a imagem visual das coisas, foi alterada em seus<br />
valores, estas modificações determinadas pelo complexo sexual que ao ter<br />
preeminência na consciência social incidiu nas significações estéticas e a-<br />
xiológicas. Por esse motivo, o arquétipo beleza se modificou em seus símbo-<br />
los, sendo os mesmos sacralizados por certos símbolos com uma carga afeti-<br />
va exclusiva, passional e erótica. A modificação de toda essa esfera da cultu-<br />
ra afeta em realidade a toda uma cultura, porque o estético hoje está deter-<br />
minando o ético e esta alteração do REAL que cria uma realidade estrutu-<br />
rada em um mundo onde o estético está determinado pelo ERÓTICO (libido<br />
erotizada) diminui drasticamente o ÉTICO, perdendo este arquétipo função<br />
simbólica na consciência social. O que nos interessa ao descrever sintetica-<br />
mente o complexo sexual instalado na consciência coletiva social, em reali-<br />
dade não é o princípio psicosocial de massas enquanto as variáveis axiológi-<br />
cas ao referente, senão nas conseqüências psicológicas que se gera na cons-<br />
ciência do virya quando se ativa o chakra Muladhara, localizado na base da<br />
espinha dorsal, entre o ânus e os genitais. Os chakras possuem forma, ele-<br />
mento, yantra, mantra, deidade e função, mas o que nos interessa saber es-<br />
pecificamente é a formação de complexos que gera este chakra quando se<br />
ativa e seu correspondente acionar na consciência do pasú e do virya. Este<br />
centro de energia indubitavelmente ativa no INCONSCIENTE DA ALMA<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
HUMANA UM ARQUÉTIPO FUNDAMENTAL, NO HOMEM O<br />
“ANIMUS” E NA MULHER O “ANIMA”.<br />
Essas imagens arquetípicas se formam na consciência processadas<br />
com a energia que aporta o chakra e estruturam certos complexos que serão<br />
determinantes no pasú e no virya, porque disso depende fundamentalmente<br />
o destino ÉTICO e ESTÉTICO, por dizer, axiológico do guerreiro. Este ar-<br />
quétipo tem em sua conformação estrutural ontológica uma série de DE-<br />
SÍGNIOS que ao fixarem-se na consciência, na esfera de luz, projeta ao EU<br />
determinados BIJAS que se combinam para fagocitar o ser e levá-lo a estru-<br />
turar-se de acordo com a FINALIDADE DO SER EM SI CONTIDA NO<br />
ARQUÉTIPO ANIMUS OU ANIMA.<br />
É indubitável que inconscientemente esse arquétipo serve à projeção e<br />
à formação de um complexo que será projetado exteriormente servindo na<br />
busca da PARELHA IDEAL, da namorada, noiva, esposa, amante, virgem,<br />
deusa, etc. Depende isso da relação existente entre esse chakra e outros,<br />
porque A RELAÇÃO AXIOLÓGICA NA ATITUDE DO VIRYA E O<br />
MEIO EXTERIOR É A RESULTANTE ENTRE A INTERAÇÃO DE<br />
VÁRIOS COMPLEXOS OU O QUE É O MESMO DA FORMAÇÃO<br />
POTENCIAL NA CONSCIÊNCIA DE CERTAS IMAGENS ARQUE-<br />
TÍPICAS EMERGIDAS PELA RELAÇÃO DE DOIS OU MAIS CHA-<br />
KRAS.<br />
Por exemplo, se o chakra muladhara emerge relacionado com o chakra<br />
anahata, gerará uma imagem arquetípica de anima sustentada por uma for-<br />
te conotação MÍSTICA E DEVOCIONAL, REPRESENTANDO O<br />
COMPLEXO A FIGURA DE UMA VIRGEM, SACERDOTISA, ESPO-<br />
SA MÍSTICA, DEUSA, POR DIZER UMA SHAKTI.<br />
Agora, se a relação do muladhara em sua ativação se produz com um<br />
chakra menor, como o svadhistana, que é um centro energético da região<br />
púbica e contém certos bijas que ativam determinadas funções instintivas,<br />
as quais desencadeiam arquétipos de porte dramático gerando na consciên-<br />
cia complexos e tendências obscuras e viciosas. Essas relações de chakras<br />
quando emergem do inconsciente à consciência e não são designados seus<br />
contextos arquetípicos desde o EU e a vontade noológica, sempre submetem<br />
a consciência a seus complexos e a estruturam a certos dramas ou condutas<br />
dramáticas que só podem terminar baixo circunstâncias trágicas. Porque<br />
afirmamos isso, simplesmente pelo feito fundamental de que os chakras<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
MULADHARA, SVADHISTANA E MANIPURA contém em suas estru-<br />
turas ontológicas os DESÍGNIOS ÔNTICOS PRIMORDIAIS DOS<br />
DESTINO FÍSICO DA ALMA E PRINCIPALMENTE O ARQUÉTIPO<br />
MORTE.<br />
Queremos significar com isso que todas as energias da alma, as que<br />
se desencadearam para desarrolhar o micro-cosmos, o corpo físico, sua con-<br />
formação, sua figura estética, sua potência motriz, sua fortaleza neurológi-<br />
ca, fisiológica, anatômica, etc., estão contidas nestes três chakras menores<br />
que são em definitiva em CADA ALMA UM REGISTRO ÔNTICO DAS<br />
VIDAS PASSADAS.<br />
Assim nos encontramos que nesses centros energéticos vitais do mi-<br />
cro-cosmos estão depositadas as energias que potencializam ARQUÉTI-<br />
POS QUE CONTÉM OS REGISTROS ÔNTICOS DA METEMPSICO-<br />
SIS OU REENCARNAÇÃO DA ALMA EM TODAS AS SUAS EN-<br />
CARNAÇÕES NESTE PLANETA, E POR ISSO ESTÁ CONTIDO<br />
TAMBÉM O ARQUÉTIPO MORTE, QUE É PARTE ESSENCIAL DO<br />
FIM DA VIDA FÍSICA.<br />
Por isso esses três chakras menores, quando por algum meio os ati-<br />
vamos, seja pelas ciências como o YOGA, o TANTRA, as ARTES MAR-<br />
CIAIS OU CERTAS TÉCNICAS ESOTÉRICAS COMO REPETIÇÃO<br />
DE MANTRAS OU MUDRAS, ETC., DEVEMOS SABER QUE RISCO<br />
CORREMOS SE NÃO TEMOS A SABEDORIA, O CONHECIMENTO<br />
DE COMO RESIGNAR OS ASPECTOS DEMIÚRGICOS DOS MES-<br />
MOS, POR DIZER SUAS FINALIDADES, SUPREFINALIDADES E<br />
DESÍGNIOS DEPOSITADOS PELO UNO NA ALMA. DEVEMOS<br />
COMPREEDNDER QUE DEPENDE ESSENCIALMENTE DESSAS<br />
TÉCNICAS DE SEPARAÇÃO ARQUETÍPICA DOS CHAKRAS, O<br />
PODER DO GUERREIRO PARA TRANSMUTAR-SE EM UM MU-<br />
JIN, UM VIRYA DESPERTO OU TALVEZ EM UM SIDDHA.<br />
O pasú geralmente é vítima desses centros energéticos ou chakras<br />
menores. No geral, no pasú, seu centro de gravidade, seu ser se estrutura<br />
nestes complexos e jamais pode escapar dos mesmos, a não ser que seja cap-<br />
turado por alguma estrutura arquetípica da sinarquia religiosa que o evolua<br />
animicamente.<br />
Se isso não se sucede, o pasú vive eternamente em uma vida INS-<br />
TINTIVA, a de um animal racional como está previamente estabelecido<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
pelo demiurgo, seguindo mecanicamente os desígnios ontológicos determi-<br />
nados pelo Uno e os deuses traidores criadores da alam material. Por isso<br />
afirmamos que o animal homem criado jamais pode escapar de seus desíg-<br />
nios ontológicos se não é pela EVOLUÇÃO LENTA E MECÂNICA DA<br />
LEI DO KARMA, ELE DEVERÁ RECORRER OS FINITOS CAMI-<br />
NHOS DA LEI DA EVOLUÇÃO, ENCARNANDO SUCESSIVA-<br />
MENTE ATRAVÉS DE TODA A ESCALA AXIOLÓGICA, DESDE OS<br />
MAIS BAIXOS REINOS COMO O MINERAL, VEGETAL , ANIMAL<br />
E HUMANO, EVOLUINDO NOS DOGMAS DA SINARQUIA ME-<br />
TAFÍSICA, CUMPRINDO COM OS PRECEITOS ARQUETÍPICOS<br />
DA ALMA DESIGNADA SEM PODER DAR UM SALTO ONTOLÓ-<br />
GICO, SOFRENDO AS VICISSITUDES DOS DEUSES E SENDO A-<br />
LIMENTO DOS MESMOS.<br />
Por isso afirmamos que o animal homem, cópia criada e evoluída pelo<br />
Uno e seus deuses traidores ao mundo espiritual do eterno, é um ser que<br />
tem um espírito que adquiriu por mesclas de raças, produto da evolução<br />
histórica, feito acontecido nos dois últimos milênios. Por isso a antropologi-<br />
a, a psicologia, a filosofia, a história são ciências que tem sido alteradas por<br />
uma cultura sinárquica que pretende demosntrar a igualdade dos homens<br />
ante deus, e isso é uma vulgar mentira, porque nem sequer eles permitem<br />
que essa realidade seja assim, já que o verdadeiro Deus ao permitir que o<br />
pasú tenha espírito admite que o mesmo pode SER, mas o demiurgo jamais<br />
permitirá que ele chegue a ser. O pasú ou virya adormecido jamais escapará<br />
das redes ilusórias do mundo sensorial do demiurgo, ele nunca poderá indi-<br />
vidualizar a si mesmo, porque seu ser por mais que tenha vivenciado o<br />
MISTÉRIO DA PEDRA FRIA TEM IMPOSTO EM SUA ALMA OS<br />
DESÍGNIOS DO CRIADOR E ESTE NÃO PERMITIRÁ QUE O PASÚ<br />
SE DESLIGUE DOS MESMOS TRANSMUTANDO-SE E INDIVI-<br />
DUALIZANDO-SE.<br />
Por isso o homem deve resignar seus conteúdos inconscientes estru-<br />
turados em seus centros energéticos menores, porque é ali onde radicam os<br />
desígnios ontológicos da alma criada, porque nestes chakras é onde se en-<br />
contram os arquétipos sacros instintivos e passionais do animal racional,<br />
porque são nestes contextos anímicos que o homem perde ante o humano e<br />
desintegra a única possibilidade de SER, porque é ali onde o virya deve uti-<br />
lizar essas energias para transmutar seu ser animal e poder AISLAR SEU<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
SER ANÍMICO, SUA ALMA, PARA PODER POTENCIALIZAR SEU<br />
EU E SEU ESPÍRITO.<br />
Esses três chakras sustentadores da alma humana, do instinto huma-<br />
no, são a pedra angular da alquimia ontológica do encadeamento humano,<br />
porque o virya através deles caiu em sua escala axiológica, perdendo suas<br />
capacidades espirituais, afetando especialmente sua vontade intelectual, sua<br />
vontade motriz, sua sensibilidade noológica. Em contrapartida o virya a-<br />
dormeceu, criando sua prole de forma indiscriminada, caindo nas redes de<br />
Maya, SUBMETENDO-SE AOS ARQUÉTIPOS MATERIAIS E AOS<br />
DESÍGNIOS DO GÊNERO HUMANO.<br />
Psicologicamente, nestes centros energéticos se enquadra a LIBIDO, e essa<br />
força energética é a que impulsiona os instintos e os arquétipos que deter-<br />
minam o desarrolho ontológico da alma e através dela se potencializam os<br />
complexos, que são as formas egóicas que lhes darão constituição à indivi-<br />
dualidade ou personalidade. Carl G. Jung, o eminente psicólogo sustenta<br />
que a evolução do desarrolho psíquico no homem se gera a partir da libido,<br />
que é um correlato inconsciente que emerge desde as funções instintivas<br />
fisiológicas, as quais estão intimamente ligadas às estruturas mentais ar-<br />
quetípicas da alma. Segundo Jung, não existe uma separação ou divisão en-<br />
tre os instintos manifestados nos diferentes sentidos ou funções fisiológicas<br />
e os arquétipos estruturados nas operações lógicas e racionais da mente ou<br />
da consciência, porque ambas energias são substratos da libido, e mais, esse<br />
psicólogo suíço afirma que ambas as funções, os instintos estruturados nas<br />
energias inferiores ou nos chakras menores e os arquétipos, energias superi-<br />
ores estruturadas nos chakras maiores que estudaremos à continuação, são<br />
as bases essenciais da formação do INCONSCIENTE.<br />
Jung segue afirmando que em definitivo a energética da lama ou do<br />
inconsciente é a libido, e isso engloba aos instintos e aos arquétipos, inclu-<br />
indo-se este virya desperto a definir como princípio ou gênesis na formação<br />
da estrutura psicoanímica da alma aos arquétipos por sobre os instintos.<br />
Essa afirmação é assim, porque a alma é uma emanação e um desdobramen-<br />
to do SER NOOLÓGICO E ETERNO que se plasma no mundo material<br />
do Uno em um SER ONTOLÓGICO, sujeito primeiro às ordens arquetípi-<br />
cas e metafísicas e em segundo, ainda que pareça em primeiro, aos desígnios<br />
materiais designados pelas morfologias fisiológicas e anatômicas contidas<br />
nos instintos. É importante compreender que tanto os instintos quanto os<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
desígnios ontológicos são definitivamente as mesmas realidades, simples-<br />
mente diferem em um espaço axiológico dentro da atuação que cada um de-<br />
les tem nos centros ou chakras, porque definitivamente podemos afirmar<br />
que os desígnios aos quais está sujeito o ser são os limites naturais e metafí-<br />
sicos que como pautas típicas de ação condicionam e determinam o homem.<br />
Por exemplo, ninguém pode deixar de alimentar-se, de excretar ou de respi-<br />
rar porque essas pautas de ação instintivas são DESÍGNIOS impostos à<br />
priori na ontologia humana.<br />
Mas devemos recolocar internamente primeiro e fundamentalmente as for-<br />
mações arquetípicas, porque elas são estruturas que determinam a formação<br />
do EGO e dotarão a personalidade de significação ontológica e das caracte-<br />
rísticas psíquicas do ser. Podemos comprovar que o arquetípico é anterior<br />
ao instintivo na gênesis humana, tanto particular quanto coletiva, primeiro<br />
sobre a base da definição anteriormente dada e segundo verificando empiri-<br />
camente como certos arquétipos tem preeminência fundamental no desarro-<br />
lho, por exemplo no menino, os arquétipos amor, mãe, pai, jogo, proteção<br />
etc.<br />
Indubitavelmente a base de um menino ao nascer se forma em certos<br />
instintos, mas não se trata aqui de uma ordem cronológica no psicológico,<br />
senão em que se assenta a lama, se no material ou no espiritual, e unica-<br />
mente um materialista ateu, fundamentado em uma psicologia freudiana e<br />
em uma filosofia positivista e marxista pode negar que os atributos trans-<br />
cendentes e arquetípicos da alma estão sobre as formações instintivas e fi-<br />
siológicas da mesma.<br />
Lamentavelmente essa é a posição mais comum da ciência e da filoso-<br />
fia clássica existente hoje em dia, e devido a isso o homem não pode compre-<br />
ender o funcionamento de seu ser e reverte a importância dessas formações<br />
psicológicas, estruturando seu Eu em um si mesmo onde tem preeminência<br />
os centros energéticos inferiores e os complexos que estes injetam na consci-<br />
ência como desejos e paixões. Dessa maneira o EU se dilui em um SI<br />
MESMO que tem aos complexos egóicos instintivos como eixo axial da per-<br />
sonalidade, deformando os arquétipos diretores e formadores do ser.<br />
É principalmente vítima disso o animal homem, porque nem sequer<br />
responde aos mandos arquetípicos naturais, senão que ao ser massificado<br />
em uma cultura netamente materialista só tem como diretor o estritamente<br />
instintivo, sendo cada dia mais animal; em câmbio poderíamos dizer que o<br />
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OCTIRODAE BRASIL<br />
vírya dormido se desenvolve dentro dos cânones ontológicos e normais, e<br />
está dirigida sua evolução anímica e psicológica o estritamente arquetípico,<br />
tendo preeminência nele arquétipos formadores da personalidade, como o do<br />
monge ou sacerdote, o do guerreiro ou militar, do comerciante ou burguês,<br />
ou o arquétipo das profissões, como por exemplo médico, advogado, arqueó-<br />
logo, geólogo, arquiteto, desportista, etc.<br />
EM CÂMBIO O VIRYA DESPERTO, O GUERREIRO LUCIFÉ-<br />
RICO REGIDO POR UMA MENTALIDADE CRÍSTICA TRANS-<br />
CENDENTE, COLOCA SEU DESPERTAR SOBRE TODA COMPLE-<br />
XÃO ONTOLÓGICA DE SI MESMO, RESIGNANDO INTERIOR-<br />
MENTE OS DESÍGNIOS INSTINTIVOS E OS ARQUÉTIPOS SA-<br />
CROS FORMADORES DO EGO E DA PERSONALIDADE OU DE SI<br />
MESMO.<br />
DESSA FORMA O MUJIN, O VIRYA DESPERTO, SE SITUA EM<br />
UMA ESCALA AXIOLÓGICA E ONTOLÓGICA SUPERIOR AOS<br />
INSTINTOS E PRINCIPALMENTE AOS ARQUÉTIPOS PERMITIN-<br />
DO-LHE DESESTRUTURAR O EU DOS RECORTES PSÍQUICOS<br />
DOS COMPLEXOS CONTIDOS EM CADA ARQUÉTIPO OU EM<br />
CADA INSTINTO.<br />
ESSA POSTURA INTERIOR RECOLOCA O EU POR SOBRE SI<br />
MESMO E NÃO CAI O SER TRANSCENDENTE OU NOOLÓGICO<br />
NAS REDES ARQUETÍPICAS OU INSTINTIVAS DA ALMA.<br />
DESSA FORMA AFIRMAMOS:<br />
1- QUE O PASÚ OU ANIMAL HOMEM É UM SER ESTRITA-<br />
MENTE INSTINTIVO<br />
2- O VIRYA DORMIDO OU O HOMEM EVOLUÍDO É UM SER<br />
ESTRITAMENTE ENTELEQUIADO PELOS ARQUÉTIPOS<br />
3- O VIRYA DESPERTO É UM SER TOTALMENTE NOOLÓGI-<br />
CO QUE RECUPEROU SUAS FACULDADES EIDÉTICAS E<br />
MNEMICA, SENDO SEU SER CONSCIÊNCIA TRANSCEN-<br />
DENTE LIVRE DO INCONSCIENTE NO ÂMBITO DOS INS-<br />
TINTOS E DOS ARQUÉTIPOS<br />
4- UMA MENÇÃO À PARTE É A PSIQUE DOS SIDDHAS OU<br />
DOS HERÓIS DIVINOS, CUJO SER É UMA FORMAÇÃO<br />
NOOLÓGICA QUE PRESCINDE DO PSICOLÓGICO, DESEN-<br />
VOLVENDO SEU SER SOBRE A BASE DE CERTOS SÍMBO-<br />
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OCTIRODAE BRASIL<br />
LOS ETERNOS ATRIBUTOS PRÓPRIOS DO DIVINO E DO<br />
ETERNO, QUE PRATICAMENTE PARA NOSSA REALIDADE<br />
E NOSSA COMPREENSÃO DO REAL É IMPOSSÍVEL DEFI-<br />
NIR.<br />
SOMENTE PODEMOS DIZER QUE OS SIDDHAS HIPERBÓ-<br />
REOS TEM UMA CONSCIÊNCIA AFIRMADA NO ETERNO E<br />
PODEM OLHAR TODAS AS REALIDADES DE TODOS OS<br />
MUNDOS CRIADOS E INCRIADOS PORQUE ELES SE SUS-<br />
TENTAM NO ABSOLUTO E SÃO PARTE DO MESMO.<br />
PODERÍAMOS AFIRMAR QUE AS MÁXIMAS POSSIBILI-<br />
DADES NOOLÓGICAS DO VIRYA DESPERTO, COMO A LE-<br />
ALDADE, O HEROÍSMO, O A-MOR, A HONRA, O VALOR, A<br />
JUSTIÇA NOOLÓGICA, ETC., SÃO ATRIBUTOS DE UM SID-<br />
DHA, DE UM ESPÍRITO ESFERA HIPERBÓREO.<br />
Uma das propriedades do guerreiro transcendido afirmado no infinito, nos<br />
mundos absolutos, é SUA CONDIÇÃO DE ABSOLUTO, PODENDO<br />
AUTO-REPRESENTAR-SE ONTICAMENTE À VONTADE MORFO-<br />
LÓGICA. Dessa maneira ele adquire forma de acordo com sua relação es-<br />
tratégica segundo o espaço-tempo existencial. Uma dessas manifestações<br />
mais factíveis dos SIDDHAS é a ONTOLÓGICA ESFÉRICA, em outras<br />
palavras, um ESPÍRITO ESFERA, esta estruturação ontológica e morfoló-<br />
gica é uma propriedade ÚNICA e ABSOLUTA dos deuses liberados e é uti-<br />
lizada especificadamente em concordância estratégica.<br />
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OCTIRODAE BRASIL<br />
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OCTIRODAE BRASIL<br />
7- ESTUDO E ANÁLISE DOS QUATRO CHAKRAS<br />
SUPERIORES DESDE AS REALIDADES METAFÍ-<br />
SICAS DEMIÚRGICA E HIPERBÓREA<br />
Se temos compreendido sabiamente e com profundidade intelectual e<br />
espiritual a análise sintética mas precisa dos chakras menores sustentadores<br />
da alma e especificadamente do animal racional, entraremos de cheio a es-<br />
tudar os chakras superiores, conformadores da parte mais “espiritual” da<br />
alma humana. Afirmamos isso porque os centros de energia ou chakras que<br />
compreendem a parte mais elevada da alma criada são o aspecto mais baixo<br />
do NOSSO SER TRANSCENDENTE.<br />
Neles estão depositados os conteúdos anímicos, sensitivos, emocionais, sen-<br />
síveis, intelectuais e cognoscitivo, ARQUETÍPICOS da alma, os que com-<br />
põe a ESTRUTURA EMOCIONAL E PSÍQUICA DA CONSCIÊNCIA.<br />
Devemos recordar que a alma está composta por um consciente e um in-<br />
consciente o qual se divide em particular e coletivo. A consciência contém<br />
em seu continente a esses quatro chakras superiores e o inconsciente aos<br />
três chakras inferiores analisados anteriormente.<br />
Em uma análise, primeiro nos encontramos com o centro energético mais<br />
sensível da alma humana, o chakra Anahata, localizado ao nível do coração.<br />
Dizemos que ele é o mais delicado porque ele é o centro de gravidade per-<br />
manente das energias da alma humana, é o mesmo a união ou enlace entre o<br />
aspecto animal ou alma inferior, também denominado SER ANÍMICO, e a<br />
lama superior ou aspecto espiritual, denominado SER CONSCIENTE.<br />
Afirmamos isso porque neste ponto nevrálgico coincidem as energias<br />
inconscientes do ser anímico ou anima em sua escala axiológica mais alta e<br />
as energias do ser consciente em suas escalas axiológicas mais baixas.<br />
É importante compreender que o Eu consciente tem a capacidade pa-<br />
ra determinar e dominar a consciência volitiva em toda sua individualida-<br />
de, mas esse é um processo de crescimento espiritual e de compreensão on-<br />
tológica de acordo a cada um dos centros de consciência da lama humana,<br />
desde os chakras menores aos maiores. Este crescimento da consciência é<br />
um despertar que de alguma maneira todos os dogmas religiosos e esotéri-<br />
cos de suas doutrinas predicam em forma similar. É o processo de domínio<br />
da alma, por exemplo, o dogma cristão predica contra a luxúria, a gula, a<br />
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OCTIRODAE BRASIL<br />
preguiça, etc., que são condições axiológicas próprias da alma inferior, ou<br />
mesmo o budismo fala sobre o corpo e os desejos onde radicam as paixões do<br />
animal racional, etc. Doutrinas esotéricas como a gnose ou a teosofia ou a<br />
maçonaria, etc., predicam que tem que dissolver o ego ou os diversos egos<br />
ou a atitude egóica, para assim poder resignar o aspecto mais baixo da alma<br />
humana.<br />
Todos esses sistemas aconselham esse processo, mas sustentamos que é ne-<br />
cessário para isso possuir um conhecimento, uma técnica esotérica muito<br />
sábia, porque se não a possuímos seremos destruídos pela ação dos DE-<br />
SÍGNIOS ONTOLÓGICOS DEPOSITADOS PELO DEMIURGO<br />
DENTRO DA ALMA HUMANA, POR ISSO AFIRMAMOS QUE SÓ<br />
COM UMA SABEDORIA TRANSCENDENTE COMO A HIPERBÓ-<br />
REA PODEREMOS DOMINAR E CONSCIENTIZAR A ALMA.<br />
O animal homem ou pasú deve sua realidade ontológica à evolução<br />
material e está completamente determinado pela mecanização de sua alma<br />
arquetípica não podendo jamais escapar aos limites axiológicos dos mesmos,<br />
por isso ele evolui até a enteléquia ôntica através da evolução kármica ou a<br />
eterna roda de Samsara. Em câmbio o virya tem em si mesmo um EU E-<br />
TERNO, e pode reverter seu ser consciente que, se bem está amarrado aos<br />
desígnios anímicos de sua alma e na rede macro-cósmica do maya, possui o<br />
poder interior para libertar-se; o primeiro passo é o de aislar a sua alma,<br />
CHAKRA POR CHAKRA, E REALIZAR O PROCESSO DE INDIVI-<br />
DUALIZAÇÃO, MAS O DRAMÁTICO PARA AQUELE QUEESTÁ<br />
NA VIA DE DESPERTAR É VER NO MUNDO DE MAYA O CAMI-<br />
NHO, OS SÍMBOLOS QUE O CONDUZAM A LIBERAÇÃO, POR-<br />
QUE O VIRYA PODE OBTER UM DOMÍNIO ABSOLUTO DE SUA<br />
ALMA, MAS DE NADA LHE VALE SE ELE ESTÁ PERDIDO NO<br />
LABIRINTO DE MAYA, AMARRADO PELOS SÍMBOLOS SAGRA-<br />
DOS MACRO-CÓSMICOS DO UNIVERSO ILUSÓRIO CRIADO PE-<br />
LO UNO, EXTRAVIADO EM UMA MULTIPLICIDADE DE ESPA-<br />
ÇOS TEMPORAIS QUE DE FORMA LABIRÍNTICA SE TEM AO<br />
REDOR DE SI. POR ISSO NÃO BASTA SER DONO DE SI MESMO,<br />
SÓ PODEMOS LIBERTAR-NOS SE COMPREENDEMOS PROFUN-<br />
DAMENTE O TERRENO DO INIMIGO E AO INIMIGO METAFÍSI-<br />
CO QUE NOS ENGANOU E NOS SUBMETEU A ESTE MUNDO<br />
INFERNAL DE MAYA, QUE SE BEM É ILUSÃO, É REALIDADE I-<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
LUSÓRIA QUE DEVEMOS VIVER E COMPREENDER PARA PO-<br />
DER RESIGNÁ-LA NA HORA DE NOSSA LIBERAÇÃO.<br />
Mas se os três chakras menores anteriormente analisados de forma<br />
precisa mas sintética são centros de registros ônticos que devemos abrir e<br />
discernir profundamente separando os elementos conteúdos semióticos de-<br />
miúrgicos dos hiperbóreos, atravessando cada um deles como se fosse um<br />
túnel, da mesma forma devemos proceder com os quatro chakras restantes,<br />
tendo em conta que se nos três primeiros corríamos riscos ao penetrar em<br />
suas profundidades, em suas sombras, nestes os mesmos se incrementam de<br />
forma potencial. Deve-se isso a que nesses centros energéticos não radicam<br />
energias primordiais, instintivas e sensitivas da alma como nos centros<br />
menores, senão as energias mais sutis, sensíveis e arquetípicas da alma,<br />
porque nos anteriores prevalecem os INSTINTOS, mas nesses chakras su-<br />
periores as energias ativam todos os ARQUÉTIPOS TRANSCENDEN-<br />
TES que contém os SÍMBOLOS SAGRADOS, que são as armadilhas mais<br />
sutis preparadas em cada um destes chakras pelo demiurgo para deter o<br />
processo de INDIVIDUALIZAÇÃO E TRANSMUTAÇÃO DO VIRYA.<br />
Para melhor entendimento do virya devemos revisar o ponto anterior<br />
denominado “Os símbolos sagrados e os símbolos eternos”, neste estudo<br />
verificamos que os símbolos sagrados são determinados arquétipos que em<br />
seus registros semióticos contém certos símbolos eternos ou signos de ima-<br />
gens SACRAS, gerando no pasú ou virya adormecido uma constelação de<br />
complexos sensitivos e sensíveis que tem como eixo axial em seus contextos<br />
imagens de paixão, amor, devoção, etc. É neste ponto que devemos deter-nos<br />
e examinar profundamente estes símbolos que geralmente sacralizam a<br />
consciência e debilitam a VONTADE LUCIFÉRICA e o EU ETERNO.<br />
Sustentamos que tem que discernir e abrir conscientemente essas i-<br />
magens, esses símbolos, porque neles se encerra a principal armadilha ilu-<br />
sória deixada pelo demiurgo para seduzir e capturar o virya na ilusão do<br />
maya. Anteriormente analisamos que os chakras menores ativam os INS-<br />
TINTOS e os mesmos contém símbolos PASSIONAIS QUE ATIVAM<br />
ENERGIAS GROSSEIRAS DE CARÁTER HEDONISTA OU VICIA-<br />
DAS DE ANIMOSIDADE, LUXURIOSAS, LÚDICAS, PERNICIOSAS<br />
E EGOÍSTAS.<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
Por isso, se esses centros energéticos menores, os quais são registros ônti-<br />
cos, que contém certos conteúdos semióticos que nos podem conduzir a um<br />
extravio axiológico interno e já relacionar-nos com as estruturas culturais<br />
do mundo da mais baixa condição humana, admitindo que a pornografia, o<br />
sexo desenfreado, as drogas, o álcool, a gula, os jogos de azar, os esportes<br />
coletivos ou de massa sejam parte da cultura, que são, mas de uma parte da<br />
cultura que atua como CONTRA-CULTURA e que analisaremos em outro<br />
ponto. Aprofundemos e compreendamos o que contém as imagens arquetí-<br />
picas contidas nos centros superiores da alma humana e as conseqüências<br />
que encerram cada um dos arquétipos que contém os símbolos sagrados<br />
mais demiurgícos.<br />
Especificadamente devemos analisar o Anahata Chakra. Este é um<br />
centro energético que ao controlar o coração e o sistema circulatório, por<br />
dizer o sangue, controla basicamente a distribuição harmônica de todas as<br />
tensões energéticas da alma; poderíamos afirmar que este chakra é o nó es-<br />
sencial das energias dos canais energéticos de YIN e YANG, ou Ida e Pin-<br />
gala, ou das polaridades neurológicas e fisiológicas do sistema nervos. Este<br />
chakra é o centro de gravidade dos chakras do corpo sutil, tendo na alma<br />
supremacia por todos os demais, à exceção do SAHASRARA, PORQUE<br />
NESTE CHAKRA RADICA O EU CONSCIENTE.<br />
Mas devemos recordar que o espírito é um ser revertido, que o que<br />
antes estava fora agora está dentro, e para representar essa idéia havíamos<br />
utilizado a idéia de um globo reversível. Com isso queremos significar que o<br />
EU, ao estar capturado no interior da psique anímica e egóica se discorre<br />
em todos os centros da máquina humana, especialmente se assenta no Ana-<br />
hata Chakra, no coração, e praticamente sua psique está constituída por<br />
complexos ou símbolos sagrados desse centro sutil.<br />
Agora, porque o Eu se situa mais nos sentimentos que nos pensa-<br />
mentos? Qual é o motivo desse assentamento no chakra coração?<br />
Isto é assim porque o sistema neurofisiológico ou corpo físico tem seu<br />
desarrolho primário nos instintos e fundamentalmente em duas imagens<br />
transcendentes que o demiurgo imitou e copiou dos mundos eternos, degra-<br />
dando-as em forma arquetípica. A primeira é o arquétipo A-MOR e a se-<br />
gunda é o arquétipo MÃE ou ETERNO FEMININO, os quais o demiurgo<br />
integrou e depositou no SÍMBOLO SAGRADO DO ANAHATA CHA-<br />
KRA. Psicologicamente poderíamos dizer que todo o desarrolho ontológico<br />
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OCTIRODAE BRASIL<br />
da alma se produz de forma inconsciente e na medida que se acrescenta à<br />
consciência u esfera de luz vai diminuindo certo aspecto do inconsciente ou<br />
esfera de sombra. Este acrescentar do centro de consciência se dá de FOR-<br />
MA ESPIRAL OU ESPIROFORME, girando os conteúdos conscientiza-<br />
dos da esfera de sombra ao redor de uma função emocional ou afetiva. Essa<br />
condição estrutura a alma ao centro emocional que é o núcleo axial ao redor<br />
do qual se enlaçarão posteriormente todos os demais conteúdos da consciên-<br />
cia. Dessa forma os aspectos formam no desarrolho do homem a primeira<br />
camada psicológica que recobrirá como as camadas de uma cebola o EU e<br />
junto a certos princípios instintivos fisiológicos vão consolidando a perso-<br />
nalidade ou Ego.<br />
Estes conteúdos emergentes arquetípicos do chakra coração são for-<br />
mas universais típicas de reação, comum a todos os seres, por isso essas<br />
manifestações da alma no desarrolho da libido se estruturam em um conte-<br />
údo emocional estaticamente erotizado; por dizer, o sentimento de amor é o<br />
pilar da estrutura psíquica da alma. Agora, como é este amor? Que quali-<br />
dade axiológica o gera e que desperta psicologicamente na alma humana?<br />
Psicologicamente a emergência dos sentimentos e dos complexos emocionais<br />
(utilizamos o termo COMPLEXO porque devemos aprender a estudar a<br />
alma com linguagem psicológica e especialmente desde a psicologia analíti-<br />
ca de Carl Gustav Jung) são o produto dos conteúdos energéticos aportados<br />
por um quantum da libido que ativa ao princípio um SÍMBOLO ETER-<br />
NO, que é de profunda nobreza espiritual como no caso específico do amor<br />
eterno do filho ao pai ou fundamentalmente à mãe fundamentalmente. Por<br />
dizer o conteúdo emergente do Anahata chakra no mais profundo de seu<br />
aspecto espiritual, no eixo axial do chakra coração, se edifica ao princípio no<br />
desarrolho de um menino em um SÍMBOLO ETERNO; O QUE SE SU-<br />
CEDE É QUE AO SER REVERTIDO NA ALMA, O SÍMBOLO ETER-<br />
NO É A PRIMEIRA MANIFESTAÇÃO ONTOLÓGICA DO SER. A<br />
POSTERIORI DISSO, O QUE SE DESENCADEARÁ É UMA AMPLA<br />
GAMA DE SÍMBOLS SAGRADOS.<br />
Para verificar visualmente melhor a idéia voltaremos ao exemplo do<br />
tubérculo cebola, e neste caso o símbolo eterno está estruturado no núcleo<br />
da mesma e os símbolos sagrados nas diferentes camadas que se constituem<br />
ao redor do centro. Mas ao ser revertida a alma este sucesso se produz de<br />
igual maneira em todos os centros energético da alma, por dizer os chakras<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
são modificados em sua conformação gnoseológica e o que estava no núcleo,<br />
no centro de gravidade do mesmo, agora se encontra na periferia e o que se<br />
encontrava nela passou a formar parte do núcleo. Dessa forma o símbolo<br />
eterno do anahata chakra é a primeira manifestação emergente no menino e<br />
a mesma é uma imagem transcendente, ESPIRITUAL.<br />
O lamentável disto é que nessa imagem do verdadeiro A-MOR, junto<br />
a outro SÍMBOLO ETERNO EMERGENTE DO AJNA CHAKRA SE<br />
PRODUZIU A QUEDA E O ENCADEAMENTO DO ESPÍRITO À<br />
ORDEM MATERIAL.<br />
Assim é a realidade da queda, a mesma é produto de um canto de amor, des-<br />
se imenso mistério terrivelmente transcendente que só os deuses em sua<br />
infinita e eterna sabedoria compreenderão, porque o homem caído e aprisio-<br />
nado no mundo infernal de maya, neste VALE DE LÁGRIMAS, não pode<br />
entender de forma absoluta este profundo mistério metafísico.<br />
SÓ O VALOR E O CONHECIMENTO QUE NOS APORTA A GNOSE<br />
HIPERBÓREA , LEGADO DE NOSSOS ANTEPASSADOS DIVINOS<br />
AO VIRYA, AO HOMEM INDOÁRIO, AO GUERREIRO QUE TEM<br />
UMA ATITUDE HERÓICA, NOS PERMITIRÁ REVELAR O MISTÉ-<br />
RIO E COMPREENDER O REAL DO MESMO.<br />
Compreender o funcionamento do chakra coração é essencial no pro-<br />
cesso da individualização, já que este centro energético é o maior problema<br />
do ser humano, do homem, do guerreiro ou da amazona. É por isso que per-<br />
demos a capacidade de ação noológica e se debilita nossa vontade, porque ao<br />
sermos tão emocionais e tomarmos as coisas afetivamente ou sentimental-<br />
mente perdemos a capacidade de consciência. As emoções são um motor da<br />
vontade e ela está intrinsicamente relacionada ao pensamento, podemos a-<br />
firmar que todo pensamento ou todas as capacidades racionais, intelectivas<br />
e cognoscitivas são estruturas psicológicas que tem um assento fisiológico<br />
no sistema neurológico cerebral ou cranial, mas também subjaz uma raiz<br />
emocional.<br />
O VISHUDHA CHAKRA, centro energético da máquina humana<br />
que se localiza no plexo da laringe, ao nível da garganta, no lugar em que a<br />
medula espinhal se converte em bulbo raquídeo, é o nexo direto entre o<br />
ANAHATA CHAKRA e o chakra superior AJNA, o qual se localiza na<br />
glândula pineal, entre as sombrancelhas, denominado TERCEIRO OLHO.<br />
O ajna chakra é onde se situa o pensamento, fisiologicamente no neuronal,<br />
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mas o que nos interessa entender mais pra lá do desarrolho técnico místico<br />
oriental que estamos analisando é o psicológico. Entendemos pois que as<br />
capacidades cognoscitivas emergentes na consciência são intelectivas pelo<br />
EU, ou seja, são percebidas em todos os seus contextos quando estas se es-<br />
tabelecem na esfera de luz da conxciência e podem ali ser observadas e dis-<br />
cernidas pelo EU, porque devemos compreender que as mesmas ao emergir<br />
na esfera de luz contém em suas estruturas uma forte conotação emocional.<br />
Queremos significar com isso que uma intenção pensante surge de uma i-<br />
déia e que a mesma nasce porque algo impressiona a esfera sensorial do vir-<br />
ya ou do pasú produzindo isso uma impressão que geralmente é EMO-<br />
CIONAL e que a posteriori se estrutura no RACIONAL, por dizer, nasce<br />
no Anahata chakra, ativa as energias desse centro, se translada ao vishu-<br />
dha, que é o centro da linguagem, e logo se existe tal realidade pode estrutu-<br />
rar-se no ajna chakra. Podemos visualizar que existe um correlato direto<br />
entre esses centros, por dizer, há uma conexão biunívoca entre cada um de-<br />
les, relacionando todos os centros superiores da alma para intervir na má-<br />
xima capacidade que tem a mesma, o PENSAMENTO, já seja o DISCER-<br />
NIMENTO CONSCIENTE ANALÍTICO ou o INTUITIVO. É importan-<br />
te entender esse processo interior e fundamentalmente compreender a fun-<br />
ção da linguagem, do Vishudha chakra, porque esse centro energético é vital<br />
no enlace entre as emoções e o pensamento já que todo símbolo cognoscitivo<br />
deve ser expressado em uma linguagem e neste centro do microcosmos se<br />
estrutura essa função. É dizer que uma vez que a impressão golpeou a esfe-<br />
ra sensorial do homem e projetou a emergência de um símbolo e este correu<br />
pelo coração e lgo se situou no pensamento, isto se concretiza de acordo com<br />
uma linguagem, porque a razão, que é o meio por onde se realiza o ato pen-<br />
sante, utiliza como ferramenta a estrutura cultural, e ela se forma sobre a<br />
base de dados adquiridos ou LINGUAGEM.<br />
Queremos significar com isso que o ato de pensar está diretamente<br />
relacionado à estrutura cultural que tem incorporada o homem em sua ra-<br />
zão e que a mesma está dada pala quantidade de conhecimento que o mesmo<br />
armazenou ao longo de sua existência. Anteriormente desarrolhamos esse<br />
ponto, mas é imprescindível revisá-lo novamente, porque as linguagens são<br />
ferramentas cognoscitivas que nos permitem interpretar o mundo real e a<br />
realidade ilusória do maya. Mas o que é uma língua ou uma linguagem?<br />
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Descrever cientificamente essa definição levaria cem tomos porque os<br />
campos científicos onde se pode estudar a linguagem são imensos; a filosofi-<br />
a, a psicologia, a lingüística, etc., são alguns dos meios onde se estudam<br />
esse conceito cultural. Simplesmente analisaremos sinteticamente essa<br />
premissa dizendo que uma linguagem é um meio de comunicação oral ou<br />
escrito que permite o entendimento entre as pessoas. A linguagem se estru-<br />
tura de uma forma lingüística, em uma língua, e a mesma está composta<br />
por morfemas que são palavras estruturadas em proposições. As palavras se<br />
formam por LETRAS e as mesmas são partes de um ALFABETO que é<br />
uma estrutura formada por SIGNOS ou SÍMBOLOS.<br />
Assim, todo conteúdo ótico é uma estrutura formada pela inter-<br />
relação de signos que representam símbolos, os quais são a redução de ima-<br />
gens ou formas estéticas que adquirem significação lingüística enquanto<br />
são quantificados axiologicamente de acordo com seu valor ontológico. Des-<br />
sa forma deduzimos que os símbolos interiorizados, são reduzidos semioti-<br />
camente em alguma linguagem que pode variar de acordo com a estrutura<br />
cultural do virya em uma escala de valor determinada pelo sentido ontoló-<br />
gico que tenham esses símbolos para o virya. Isto se deve a que os símbolos<br />
são IDÉIAS e que as mesmas são realidades do macro-cosmos que emanam<br />
do mundo REAL e que conformam REALIDADE e esta tem um valor de-<br />
terminado para o virya e para o pasú; por isso difere especificamente a lin-<br />
guagem de cada um deles, porque os valores axiológicos e espirituais são<br />
diferentes. Assim, sustentamos que a linguagem é fundamental para o<br />
guerreiro hiperbóreo porque através dela o mesmo pode VER melhor a rea-<br />
lidade e fazer uma melhor LEITURA dela, permitindo distinguir o real do<br />
ilusório. O homem desperto deve recuperar a linguagem e é imprescindível<br />
ampliar em sua máxima potência a estrutura cultural dominando o maior<br />
número de linguagens possíveis, porque à maior estrutura cultural maior<br />
conhecimento e à menor estrutura cultural maio ignorância. O homem em<br />
seu caminho ao despertar deve necessariamente cultivar-se em um maior<br />
número de linguagens possíveis, em ciências como a FILOSOFIA, PSICO-<br />
LOGIA, TEOLOGIA, POLÍTICA, HISTÓRIA, etc., tem que ser estudadas<br />
com rigor científicos porque são partes indispensáveis do SABER e da SA-<br />
BEDORIA, já que como compreendemos não só é necessário despertar e ter<br />
o domínio de si mesmo porque isso é só uma parte do processo de liberação.<br />
A INDIVIDUALIZAÇÃO ABSOLUTA requer uma SABEDORIA e a<br />
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OCTIRODAE BRASIL<br />
mesma está composta pelo conhecimento de si mesmo, do MACRO-<br />
COSMOS COM TODAS AS MANIFESTAÇÕES CONTIDAS EM<br />
SUA SUPERESTRUTURA CULTURAL EXTERNA, POR DIZER,<br />
COM TODAS AS SUAS LINGUAGENS CULTURAIS.<br />
Se analisarmos o animal homem, comprovaremos que ele NÃO SA-<br />
BE NEM ENTENDE NADA, comprovaremos que ele não tem estrutura<br />
cultural, simplesmente é um mecanismo inconsciente desta grande engre-<br />
nagem que é a realidade; se analisarmos o homem evoluído ou entelequiado<br />
comprovaremos que este tipo de indivíduo tem no geral uma estrutura cul-<br />
tural FRAGMENTADA, por dizer, participa de certos conhecimentos de<br />
forma específica de acordo com a sua condição ARQUETÍPICA. Queremos<br />
significar com isso que seu desarrolho cultural é correlativo à sua EVO-<br />
LUÇÃO ONTOLÓGICA estando seu ser intelectual e cognoscitivo deter-<br />
minado axiologicamente pelo alcance gnoseológico do arquétipo que o con-<br />
tenha. Por exemplo, se está baixo o arquétipo profissão, seu limite será dado<br />
pela profissão que exerce; se é médico, saberá de medicina, se é arquiteto de<br />
arquitetura, se é veterinário de animais, etc. Mas nunca poderá escapar aos<br />
limites de sua forma arquetípica que o fagocitou, pode talvez conter certos<br />
conhecimentos mas jamais poderá COMPREENDER NOOLOGICA-<br />
MENTE os mesmos.<br />
É AÍ QUE RADICA A DIFERENÇA ENTRE O VIRYA E O PA-<br />
SÚ, JÁ QUE O HOMEM DESPERTO E ORIENTADO NÃO SÓ MA-<br />
NEJA TODAS AS LINGUAGENS POSSÍVEIS SENÃO QUE AS<br />
COMPREENDE DESDE UMA MÍSTICA HIPERBÓREA, PERMI-<br />
TINDO ISTO ACEDER À VERDADE DE CADA UMA DELAS CO-<br />
LOCANDO-AS EM SEU JUSTO VALOR. EM CÂMBIO, O HOMEM<br />
ENTELEQUIADO POR MAIS QUE MANEJE UMA MULTIPLICI-<br />
DADE DE LINGUAGENS JAMAIS PODERÁ ACEDER À VERDADE<br />
DE CADA UMA DELAS PORQUE CARECE DE UMA MÍSTICA<br />
TRANSCENDENTE QUE LHE PERMITA LER OS SÍMBOLOS E-<br />
TERNOS DAS MESMAS.<br />
O HOMEM ENTELEQUIADO SIMPLESMENTE ESTÁ ADORME-<br />
CIDO E SUA ESTRUTURA CULTURAL ESTÁ COMPLETAMENTE<br />
DESORDENADA E FRAGMENTADA, EM CÂMBIO O VIRYA TEM<br />
SUA ESTRUTURA CULTURAL ORDENADA E CLASSIFICADAS AS<br />
LINGUAGENS CONTIDAS NA MESMA DE ACORDO COM SEU<br />
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OCTIRODAE BRASIL<br />
VALOR ESTRATÉGICO, UTILIZANDO A CULTURA NÃO COMO<br />
UM FIM, SENÃO COMO UM ELEMENTO TÁTICO PARA SUA<br />
PRÓPRIA LIBERAÇÃO ESPIRITUAL.<br />
A análise desenvolvida nos leva à compreensão e esclarecimento de<br />
nossos centros superiores, entendendo que as impressões provenientes da<br />
ordem macro-cósmica das redes culturais externas do universo material do<br />
Uno que causam impacto em nossa esfera sensorial, são estruturadas pela<br />
consciência, produzindo a mesma a emergência de certos complexos, os<br />
quais são provenientes da esfera de sombra ou centros inferiores da nossa<br />
realidade ontológica, ou seja, dos nossos chakras inferiores ou de nossos<br />
centros superiores que também são parte da esfera de sombra ou inconscien-<br />
te pessoal ou coletivo. Mas se o homem é um virya a mesma se caracteriza<br />
por estar reduzida pela ação conscientizadora do Eu.<br />
Como sabemos a SOMBRA é o inconsciente pessoal e coletivo e a ge-<br />
ralmente o homem comum vive sua consciência em uma sombra, porque ele<br />
desconhece a realidade última de sua própria psique e se encontra massifi-<br />
cado pela ação de seu inconsciente coletivo que o integra aos diferentes ar-<br />
quétipos-massa. A esfera de sombra está composta fundamentalmente pelos<br />
complexos radicados em nossa psique inferior ou inconsciente, porque não<br />
existe em realidade superior ou inferior já que a PSIQUE É UM TODO,<br />
mas para uma melhor compreensão dividimos a mesma nesses termos. Nes-<br />
ta psique inferior estão contidos os chakras menores e os mesmos nos apare-<br />
cem em um claro-escuro para a consciência, por isso denominamos de ES-<br />
FERA DE SOMBRA e ESFERA DE LUZ à consciência ou às partes da<br />
esfera de sombra que tenham sido reduzidas à consciência pelo EU.<br />
POR ISSO DIZEMOS QUE A PSIQUE É UM TODO, PORQUE<br />
EM UM PRINCÍPIO É O EU RODEADO PELO INCONSCIENTE,<br />
POR DIZER, A CONSCIÊNCIA É UM ACONTECIMENTO QUE SE<br />
GERA A PARTIR DO EU QUANDO O MESMO ADQUIRI CAPACI-<br />
DADE NOOLÓGICA PARA PODER REDUZIR A ESFERA DE<br />
SOMBRA E CRIAR CONSCIÊNCIA OU ESFERA DE LUZ.<br />
Afirmamos com isso que todo o ser está sumido no inconsciente e a consci-<br />
ência é uma criação do EU ETERNO, quando o mesmo tem a capacidade<br />
volitiva como que para reduzir os complexos e especialmente os símbolos<br />
sagrados depositados nos chakras da máquina humana.<br />
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OCTIRODAE BRASIL<br />
Como analisamos anteriormente comprovamos que o Vishudha chakra é o<br />
vórtice de energia que psicologicamente harmoniza o pensamento com a<br />
linguagem, traduzindo e expressando o mesmo oralmente. É importante<br />
entender corretamente a função que tem esse centro, porque nele se localiza<br />
a VOX ou o SOM DO VERBO, O MISTÉRIO DO FOGO OU DO SO-<br />
LAR, porque neste centro está o princípio de despertar já que os SÍMBO-<br />
LOS ETERNOS se manifestam neste chakra em sua POTÊNCIA NOO-<br />
LÓGICA superando aos símbolos sagrados. Neurologicamente o animal<br />
homem utiliza só o hemisfério esquerdo do cérebro onde radicam as funções<br />
da mente racional e prima o empírico, o pragmático e o afetivo devocional,<br />
diminuindo a utilização do hemisfério cerebral direito, onde estão consciên-<br />
cia volitiva dirigida, a intuição, as idealizações e o pensamento superior me-<br />
tafísico. O virya desperto ativa todo o seu cérebro, utiliza todas as potências<br />
da sua alma, porque ele resignou previamente os desígnios e os símbolos<br />
sagrados, utilizando para si mesmo sua alma como estratégia de cerco para<br />
sua própria INDIVIDUALIZAÇÃO.<br />
Em câmbio o animal racional chamado homem diminui a utilização<br />
consciente dessas funções, ativando o chakra vishudha, sendo capturado<br />
pelso símbolos sagrados e estruturas lingüísticas subjacentes nele, sejam<br />
religiosas, políticas, filosóficas, científicas, de características notoriamente<br />
sinárquicas. É o caso dos gurus, mestres, mãos-santas, políticos, intelectua-<br />
lóides científicos, etc., da sinarquia mundial que ativaram consciente ou<br />
inconscientemente este chakra, despertando no mesmo as forças luminosas<br />
dos símbolos sagrados depositadas na ontologia, no ser do chakra, gerando<br />
com isso a emergência psicológica de certos complexos arquetípicos que in-<br />
cidem diretamente na formação da personalidade e do ego. No chakra vi-<br />
shudha, como no anahata, se estruturam os símbolos sagrados que contém<br />
as forças luminosas mais perigosas da alma criada, nela se enquadra um<br />
substrato inconsciente desses centros ou vórtices de energia anímica, o ar-<br />
quétipo devoção e o arquétipo verbo sagrado, dois dos complexos mais alie-<br />
nantes da consciência humana que tem potência sedutora para FAGOCI-<br />
TAR ao Eu e sumi-lo nas condições psicóideas destes complexos. Por isso<br />
afirmamos que os que se crêem profetas, messias ou enviados divinos e que<br />
atuam em nome das grandes organizações religiosas, políticas ou científicas<br />
da sinarquia mundial são simplesmente seres adormecidos, parte de um me-<br />
canismo metafísico demiúrgico que suprimiu suas vontade alienando-as em<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
certas enteléquias sagradas ao serviço dos demônios sustentadores dessa<br />
criação.<br />
Só podemos escapar do poder destes centros se não despertamos estes<br />
chakras. Se os ativamos devemos conhecer as técnicas hiperbóreas para re-<br />
signar os símbolos sagrados, as quais estamos desarrolhando neste ponto.<br />
Por isso é importante compreender que este caminho é a trilha do GUER-<br />
REIRO, DO HERÓI, DO CAVALEIRO QUE CAVALGA SOBRE SEU<br />
PRÓPRIO CAVALO, QUE TEM EM SEU PODER A ESPADA DO<br />
CONHECIMENTO E O ESCUDO DA ESTRATÉGIA, mas que funda-<br />
mentalmente porta em si o VALOR e a HONRA dos homens que, caídos na<br />
ordem material, pretendem levantar-se e dignificar-se de sua condição de<br />
criaturas criadas e pecadoras a homens em sério. Quando no referimos a ser<br />
HOMENS EM SÉRIO nos situamos no plano do CAVALEIRO, DO<br />
MONGE GUERREIRO, DO NOBRE DE ESPÍRITO QUE SABENDO-<br />
SE HUMANO QUER DEIXAR DE SER DEMASIADO HUMANO,<br />
PORQUE ELE SABE QUE PORTA EM SEU ESPÍRITO O DIREITO<br />
TRANSCENDENTE DO DIVINO, DO ETERNO.<br />
Para realizar esse processo ele deve ativar os símbolos eternos de seu<br />
próprio espírito e desarrolhar todos os aspectos interiores de si mesmo, des-<br />
pejando sua própria debilidade, compreendendo o A-MOR sem cair no<br />
AMOR, compreendendo a PIED-ADE sem cair na DOR, compreendendo a<br />
PAIXÃO sem cair na DEVOÇÃO, compreendendo a CRIAÇÃO sem cair<br />
na ILUSÃO.<br />
Se não caímos nestas armadilhas e resignamos os conteúdos sacros do<br />
vishudha obteremos o poder as SABEDORIA compreendendo o VERBO<br />
que nos permite viver o A-MOR ETERNO LIVRE DA DOR, DA DE-<br />
VOÇÃO E DA CRIAÇÃO.<br />
Por último, temos os dois centro superiores da alma criada, os cha-<br />
kras superiores AJNA e SAHASRARA que são em definitivo os dois aspec-<br />
tos mais inferiores do NOSSO SER ETERNO, O LUGAR DA CONSCI-<br />
ÊNCIA O PRIMEIRO E ONDE RADICA O NOSSO EU ETERNO O<br />
SEGUNDO.<br />
O ajna chakra também se localiza no cérebro, tendo certa importância<br />
a glândula pineal. Psicologicamente é um terreno psíquico onde se desen-<br />
volve a CONSCIÊNCIA e onde se estruturam os processos racionais e o<br />
pensamento. É interessante compreender noologicamente este centro da<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
máquina humana, do micro-cosmos, porque assim como o vishudha, tam-<br />
bém no ajna estão as armadilhas do maya, mas devemos salientar que existe<br />
unicamente UM SÍMBOLO SAGRADO que porta o mais poderoso dos<br />
arquétipos, o ARQUÉTIPO DEUS.<br />
Neste arquétipo se encontra a figura do COMPLEXO PSICOLÓ-<br />
GICO MAIS PODEROSO DA ALMA HUMANA, O DE CRER-SE UM<br />
DEUS, UM ENVIADO, UM AVATAR, ANJO, ARCANJO, ETC., RE-<br />
PRESENTADA NO MITO DO PROFETA.<br />
O homem discípulo de algum centro da sinarquia religiosa ou esoté-<br />
rica, depois de haver ativado todos os chakras e símbolos sagrados se con-<br />
verte em uma ENTELÉQUIA MANÚ, em uma criatura evoluída que<br />
cumpriu à risca com o plano evolutivo de sua MÔNADA. A alma entele-<br />
quiada no arquétipo MANÚ, desta forma se incorpora na ilusão mesma,<br />
sendo a mesma parte deste todo, desta grande obra criacionista do UNO, do<br />
demiurgo satânico. Este ser deixou de existir em seu EU e se fundiu no si<br />
mesmo entelequial, participando de uma MÔNADA ARQUETÍPICA ,<br />
sendo um elemento das hierarquias dos deuses do maya, um ser que geral-<br />
mente participa executivamente na estrutura religiosa esotérica da sinar-<br />
quia como rabino, sacerdote de alta hierarquia, bispo, cardeal, papa, guru,<br />
yoguini, santo, ou um grande mestre da maçonaria, teosofia, etc. Seja qual<br />
for o caso sempre está seu ser tomado pelo ARQUÉTIPO DEUS OU SA-<br />
CERDOTAL e participa das estratégias demiúrgicas, sendo um enganado<br />
que jamais escapará da ilusão, da criação, por melhor na hierarquia que es-<br />
teja. Ao despertar o arquétipo deus ou sacerdotal, ele se fundiu na alma cri-<br />
ada e deixou de lado toda a possibilidade de individualização, tendo perdido<br />
seu Eu, e seu Espírito escorrido da alma. O SER TRANSCENDENTE E<br />
ETERNO DESCEU COMPLETAMENTE À ORDEM MATERIAL,<br />
DEIXANDO DE SER ESPÍRITO PARA SER UMA ALMA PURA,<br />
PARA SER PARTE DA CRIAÇÃO ILUSÓRIA DO MAYA, SEM A<br />
MÍNIMA POSSIBILIDADE DE RECUPERAR SUA ORIGEM, DE-<br />
VENDO EXISTIR NESTE ESPAÇO DE CRIAÇÃO MATERIAL ATÉ<br />
O FINAL, ATÉ QUE O INCOGNOSCÍVEL, JUNTO AOS GUERREI-<br />
ROS DE KRISTOS-WOTAN, DESENCADEIEM A DESTRUIÇÃO DA<br />
CRIAÇÃO DO UNO ATRAVÉS DA NOITE CÓSMICA, QUANDO<br />
TODOS OS MUNDOS DO UNO SE DESINTEGREM NO ETERNO.<br />
Que deve realizar o virya para não desencadear este símbolo sagrado?<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
Qual é a técnica ou estratégia hiperbórea para desativar ontologica-<br />
mente os símbolos sagrados e os complexos psíquicos que cercam o mesmo?<br />
Indubitavelmente e depois de ter analisado os chakras menores e ago-<br />
ra os centros superiores, devemos compreender que desligar-se das estrutu-<br />
ras dogmáticas e não apegar-se aos símbolos sagrados ou sacros que se en-<br />
contram disseminados na superestrutura mundial esotérica e religiosa é<br />
uma condição fundamental, se não queremos que os mesmos despertem em<br />
nosso interior os seus desígnios anímicos e psicológicos. Para que isto não<br />
se suceda é inevitável adquirir ESTRATÉGIA e a mesma se encontra nestes<br />
escritos, mais especificadamente, para não produzir a emergência dos aspec-<br />
tos demiúrgicos destes centros devemos resignar primeiro os desígnios do<br />
anahata chakra, porue automaticamente o aspecto devoção desperta no ajna<br />
seu símbolo sagrado, mas se resignamos o mesmo podemos utilizar todas as<br />
potências noológicas e gnoseológicas que se encontram em nosso cérebro e<br />
desenvolver consciência ABSOLUTA, podendo com isso desencadear o<br />
SÍMBOLO ETERNO QUE SUBJAZ NESTE CENTRO DE CONSCI-<br />
ÊNCIA: O SÍMBOLO DE ORIGEM.<br />
Queremos significar com esta definição que somos amos absolutos de<br />
nossa alma, e se conseguimos concretizar a difícil tarefa de SEPARAR A<br />
ALMA ou minor mundus, da ALMA CÓSMICA ou maior mundus, po-<br />
demos aceder internamente a REVERTER A ALMA PELO ESPÍRITO, E<br />
SEREMOS HOMENS EM SÉRIO, SERES DESPERTOS PRONTOS<br />
PARA ADQUIRIR POR SI MESMOS O DIREITO DIVINO DO E-<br />
TERNO, A TRANSMUTARNOS EM VIRYAS, EM TULKUS, EM<br />
GUERREIROS DE KRISTOS-LÚCIFER.<br />
Mas unicamente acedermos a essa REAL possibilidade sempre e<br />
quando compreendamos nosso SÍMBOLO DE ORIGEM, o qual é um po-<br />
der que denominamos Vril, que representa em si mesmo psicologicamente<br />
uma ATITUDE NOOLÓGICA ANTE A REALIDADE E O INIMIGO<br />
ESCONDIDO NELA.<br />
O mistério do SÍMBOLO DE ORIGEM é a terrível imagem da<br />
QUEDA DE NOSSO SER ETERNO AO MUNDO DO UNO e através<br />
de sua visualização interior podemos compreender toda história pessoal,<br />
familiar, racial e espiritual do MOMENTO e ATO em que fomos engana-<br />
dos e projetados na ordem material, mas é importante destacar que nela não<br />
só encontramos as causas gerais do engano senão que penetramos em nos-<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
sos motivos particulares, nossos motivos KÁRMICOS pelos quais cedemos<br />
noológicamente e descemos ao universo demiúrgico.<br />
O símbolo de ORIGEM contém em seu contexto ôntico um aspecto<br />
TRANSCENDENTE DO SI MESMO NOOLÓGICO, DE NOSSO E-<br />
TERNO ORIGINAL.<br />
Podemos afirmar que SAHASRARA CHAKRA ou centro de<br />
CONSCIÊNCIA ABSOLUTA, ONDE RADICA O EU, quando o mesmo<br />
se libera do símbolo sagrado do ajna chakra, é o único chakra ou centro de<br />
energia superior no demiúrgico, porque em realidade ao estar nosso ser es-<br />
truturado na alma enquanto estamos adormecidos, a energia do mesmo a-<br />
nima a alma, mas ao nos libertamos da mesma e nos tornarmos senhores de<br />
sua realidade nos situamos no VRIL , que é a energia do sahasrara e desde<br />
ali acedemos a nosso símbolo de ORIGEM despertando definitivamente em<br />
nossos mundos espirituais interiores.<br />
Dessa forma nos convertemos em TULKUS, em seres que podem e-<br />
xistir em consciência absoluta cá nesta ordem criacionista e conhecer seu<br />
DESTINO, compreendendo o PASSADO, entendendo totalmente o PRE-<br />
SENTE e intuindo noologicamente o FUTURO.<br />
COMPANHEIROS DE CAUSA, CAMARADAS DE LUTA, ES-<br />
PERO QUE COMPREENDAM INTELECTUALMENTE O DESCRITO<br />
NESTA ANÁLISE DOS CHAKRAS. É IMPORTANTE ENTENDER<br />
QUE OS LIMITES SEMÂNTICOS DA LINGUAGEM NÃO PERMI-<br />
TEM UMA DESCRIÇÃO MELHOR DO MISTÉRIO ANALISADO,<br />
MAS ESPERO QUE VÓS, OS VERDADEIROS BUSCADORES DO<br />
MISTÉRIO DA LIBERAÇÃO DOESPÍRITO APELEM À SUA MÁXI-<br />
MA VONTADE INTELECTUAL E ESPIRITUAL PARA ENTENDER<br />
E COMPREENDER O QUE PRETENDO QUE ALCANCEM A VI-<br />
SUALIZAR.<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
8 – A DIFERENÇA ENTRE A REALIDADE E O RE-<br />
AL<br />
É imprescindível compreender a realidade e suas manifestações den-<br />
tro do todo porque a consciência individual está dentro do todo, por dizer,<br />
nossa realidade participa de forma direta dor real. Essa relação entre o todo<br />
ou a consciência coletiva, ou melhor dizendo, o inconsciente coletivo do<br />
mundo do demiurgo, do Uno, cria uma ilusão tal na realidade do sujeito ou<br />
do homem que este percebe o mundo de acordo com as manifestações prove-<br />
nientes de duas ordens metafísicas. A primeira ordem está representada pe-<br />
la natureza concreta dos entes concretos e finitos, por dizer, essa primeira<br />
da percepção da realidade, a realizamos através da nossa consciência, de a-<br />
cordo com os parâmetros que se traduzem dos ARQUÉTIPOS E SEUS<br />
DESÍGNIOS NATURAIS. Por dizer, a natureza se manifesta na nossa<br />
consciência tal como é em sua manifestação arquetípica e tal como é em sua<br />
realidade, o qual permite que em sua inter-relação entre o real do natural e<br />
o real do humano, por dizer, a consciência livre da realidade se comunique<br />
entre si permitindo uma mancomunação entre o espírito eterno subjacente<br />
na ordem incriada pelo INCOGNOSCIBLE e o espírito eterno dentro da<br />
alma humana.<br />
É dessa maneira que a realidade das formas é uma manifestação do real, de-<br />
formada pela metafísica dos deuses traidores ao espírito eterno, a qual está<br />
condicionada pelos arquétipos psicóideos projetados pela sinarquia ao real,<br />
os quais incidem diretamente sobre uma nova conformação e formação do<br />
real na consciência do homem, o qual percebe esta realidade distorcendo-a.<br />
Isto significa que o homem em sua consciência é capturado por estes<br />
desígnios e em conseqüência disso sua subjetividade natural, a qual é cons-<br />
ciência real, determinada pelos parâmetros emanados da realidade do demi-<br />
urgo. Assim, na consciência do homem se forma uma imagem do real difu-<br />
sa, na qual o real é modificado pela ação direta dos desígnios subjacentes em<br />
cada ente da realidade. É importante compreender este ponto porque o de-<br />
miurgo, ao poder interceder no real do INCOGNOSCIBLE e modificar a<br />
criação de acordo com seus planos, mistério tremendo que só o verdadeiro<br />
eterno sabe porquê, instalou na consciência coletiva ou inconsciente coleti-<br />
vo do real suas estratégias estruturadas nos desígnios arquetípicos. Essa<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
emergência do demiurgo no real e a projeção dos desígnios não modificou<br />
todo o REAL, senão que modificou certo número de entes, mas devemos<br />
considerar que os modificados em seus contextos ontológicos e axiológicos<br />
são lamentavelmente o mais importante dentro do mundo, dentro deste es-<br />
paço-tempo de existência humana. Por isso sustentamos que se bem o real é<br />
modificado pela ação direta do demiurgo e dos deuses traidores, o guerreiro<br />
pode perceber em sua consciência o REAL DA REALIDADE já que ainda<br />
assim temos em nós certa pré-disposição gnóstica em nosso espírito, o EU<br />
PODE resignar A REALIDADE DE DETERMINADOS ENTES E<br />
PERCEBER O VERDADEIRO SENTIDO RAL QUE EXISTE HIPOS-<br />
TASIADO NELES.<br />
Devemos saber que o demiurgo tem em mente um plano para a evo-<br />
lução, que a mesma está pré-determinada de acordo com os propósitos dos<br />
deuses traidores ao espírito eterno. Isto se deve a que eles também sofrem a<br />
fascinação de sua própria obra e por isso esta cópia do real, dos mundos e-<br />
ternos, se sustenta pela vontade eterna deles mesmos e da vontade anímica<br />
dos espíritos eternos que caíram por um engano de A-MOR a este espaço de<br />
significação material.<br />
Indubitavelmente é um mistério decifrar porque o Absoluto, o IN-<br />
COGNOSCIVEL, em sua infinita e eterna sabedoria permite este mundo<br />
de dor e de tragédias onde a alegria é simplesmente uma gota de água doce<br />
disseminada num oceano de água salgada. Mas nós, os seres que participa-<br />
mos do eterno em nosso ser, devemos lutar de acordo com nosso nível de<br />
consciência por libertar-nos das cadeias de desígnios impostos sobre a cul-<br />
tura, a qual determina a realidade. Lamentavelmente neste plano de consci-<br />
ência o homem espiritual só pode perceber certos conceitos do porque deste<br />
tremendo mistério e tentar entender o mundo e as mentiras sujeitas através<br />
da história pela sinarquia internacional é o principal objetivo dos camara-<br />
das que pretendem libertar-se das redes ilusórias da realidade.<br />
Só devemos lutar pelo homem de amanhã, pelo o princípio eterno de<br />
honra e lealdade a tudo o que é espiritual e saber que unicamente esta ilusão<br />
cedo ou tarde se desvanecerá. Por isso o mujin deve permanecer alerta sem<br />
importar o caminho individual ou coletivo que ele eleja seguir, ele deve pla-<br />
nejar sua estratégia de liberação de acordo com as táticas que ele considera<br />
mais convenientes. HAJA ELE ELEITO UM CAMINHO APOLÍNIO OU<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
UM CAMINHO DIONISÍACO, ELE DEVE ESTAR ALERTA E DECI-<br />
DIDO A DAR O SALT AO ETERNO.<br />
Por isso devemos distinguir a árvore do bosque, devemos compreen-<br />
der os desígnios subjacentes nos arquétipos e saber lê-los e resigná-los baixo<br />
as redes hipnóticas dos mesmos, porque nos sumirão na dor, no sofrimento<br />
e adormecerão nossa consciência capturando ao EU e ao nosso ESPÍRITO<br />
aos conteúdos axiológicos, éticos e estéticos dos mesmos.<br />
Para que isso não se suceda é primordial compreender os arquétipos<br />
essenciais dessa criação, como são: o arquétipo mãe, o arquétipo pai, o ar-<br />
quétipo dinheiro, o arquétipo monge, o arquétipo sangue, o arquétipo guer-<br />
reiro, o arquétipo mago, o arquétipo guerra, o arquétipo amor, o arquétipo<br />
homem, o arquétipo mulher, o arquétipo profissão, o arquétipo deus, etc.<br />
Simplesmente nomeamos uma lista dos quais consideramos os mais signifi-<br />
cativos, por isso devemos compreender que todo ente da criação, concreto ou<br />
abstrato, é em si um arquétipo, e tem sobre si uma REALIDADE DESIG-<br />
NADA ONTOLOGICAMENTE E AXIOLOGICAMENTE , MAS DE-<br />
VEMOS ENTENDER QUE RESIGNADOS O SEU SER EM SI E SEU<br />
SER PARA O HOMEM, CADA ARQUÉTIPO SE ABRE GNOSEO-<br />
LOGICAMENTE E PODEMOS PERCEBER GNOSTICAMENTE E<br />
PODEMOS PERCEBER O REAL E O ETERNO HIPOSTASIADO PE-<br />
LO INCOGNOSCÍVEL PARA NOSSA MELHOR COMPREENSÃO<br />
DO REAL E DO ETERNO.<br />
O mundo é uma diversificação de arquétipos coletivos psicóideos que<br />
se manifestam em uma ordenada ilusão, estruturada em diferentes ordens<br />
de significação espaço-temporais tridimensionais. Assim o que denomina-<br />
mos realidade são fenômenos que se sustentam no real, mas que sofrem a<br />
ação do demiurgo e de suas ciências gnoseológicas, com as quais ele tem o<br />
poder de modificar os espaços topológicos e as formas arquetípicas contidas<br />
neles. Indubitavelmente em nossa psique, capturada no mundo de Maya e<br />
revertida pelo engano ilusório dos arquétipos psicóideos, o real se distorce<br />
pela ação dos complexos sociais ativados na cultura, sendo vítima das proje-<br />
ções virtuais que emanam das estratégias culturais geradas pela sinarquia<br />
política, religiosa, financeira, etc. Nosso ser, nosso EU, tem uma relação<br />
direta e carismática com o espírito subjacente nas formas essenciais do RE-<br />
AL, e pode saber e compreender a verdade da mentira ilusória que se projeta<br />
pela ação dos desígnios arquetípicos psicóideos emanados pelo demiurgo e<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
sustentados pelos homens mecânicos e adormecidos fascinados pela REA-<br />
LIDADE.<br />
Existe uma relação direta entre a ilusão de MAYA, o DEMIURGO e a<br />
HUMANIDADE DOENTE, porque há uma retroalimentação biunívoca<br />
entre a realidade e a humanidade adormecida. Isto se deve a que o ANIMAL<br />
HOMEM EVOLUÍDO é um ser permeável às contingências da cultura<br />
mundial e responde mecanicamente a todos os complexos sociais e culturais<br />
promovidos pela sinarquia mundial.<br />
Isto é assim porque o demiurgo necessita da mecânica humanidade, e<br />
estes homens, criaturas evoluídas de raças não puras necessitam de seu cri-<br />
ador para continuar existindo; por isso existe uma humanidade que respon-<br />
de ativamente aos planos do demiurgo e serve às finalidades ou supra-<br />
finalidades do mesmo. A única vítima dessa engrenagem ilusória é o ho-<br />
mem espiritual, o homem em vias de sua própria INDIVIDUALIZAÇÃO,<br />
porque primeiro deve lutar como um guerreiro em si mesmo para conter<br />
sua alma material e resignar os conteúdos inconscientes incorporados a sua<br />
psique individual, e segundo porque tem que resistir até o último de seus<br />
dias com valor e honra ao bombardeio cultural e psicológico que o inimigo<br />
projetou ao seu EU para destruí-lo anímica e espiritualmente.<br />
Por isso o verdadeiro homem que busca sua própria INDIVIDUALIZA-<br />
ÇÃO e vive carismaticamente no REAL, deve saber e compreender que re-<br />
quer uma VONTADE CONSTANTE, DE UM INTELECTO LÚCIDO E<br />
DE UMA TOTAL CONVICCÇÃO DE CONSCIÊNCIA HIPERBÓREA<br />
PARA RESISTIR COM VALOR E HONRA ÀS EMANAÇÕES DES-<br />
TRUTIVAS DA REALIDADE PROJETADAS PELO INIMIGO. Em po-<br />
der de di mesmo e decidido a dar batalha, o guerreiro hiperbóreo resistirá e<br />
destruirá a mentira ilusória de maya e se transmutará em um virya desper-<br />
to conectando-se carismaticamente com os DEUSES HIPERBÓREOS E<br />
SEUS CAMARADAS NO MUNDO, COM OS QUAIS COMBATERÁ<br />
O INIMIGO ATÉ QUE CHEGUE A BATALHA FINAL ONDE TODA<br />
A REALIDADE ILUSÓRIA DE MAYA SERÁ DESTRUÍDA E TODOS<br />
PODEREMOS RETORNAR À PATRIA DO ESPÍRITO, AOS MUN-<br />
DOS ETERNOS.<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
9- O INCOGNOSCÍVEL E OS SIDDHAS LEAIS. O<br />
DEMIURGO E OS DEUS TRAIDORES AO ESPÍRI-<br />
TO ETERNO.<br />
No capítulo anterior revisamos a relação existente entre a realidade<br />
do mundo de maya, contida em uma superestrutura cultural ou consciência<br />
coletiva social, da qual emanam e se projetam os arquétipos psicóideos às<br />
massas com seus correspondentes desígnios. Também analisamos o que se<br />
encontra detrás dessa consciência coletiva social ou mundial em um incons-<br />
ciente coletivo mundial, onde se encontra depositado o REAL do mundo e<br />
seu verdadeiro sentido.<br />
Havendo examinado estes pontos devemos compreender estas verda-<br />
des e saber que detrás da realidade está o DEMIURGO e suas hordas ala-<br />
vancando esta estrutura cultural e sustentando seu plano evolutivo mundi-<br />
al.<br />
Agora, o que é o demiurgo? Ou quem é? Ou quem são estes deuses?<br />
Porque os deuses aliados do espírito eterno permitem a ação do demiurgo?<br />
Por que os deuses eternos não destroem a obra do Uno? Por que o Incog-<br />
noscível, o qual é perfeito e infinito, permite ao demiurgo criar algo finito e<br />
perecedor?<br />
Indubitavelmente são centenas ou talvez milhares de perguntas a se<br />
responder, e sem lugar a dúvidas, quanto mais penetramos em um terreno<br />
que escapa aos limites axiológicos de nossa esfera gnoseológica de conheci-<br />
mento, vamo-nos introduzindo em um mundo metafísico onde as perguntas<br />
se convertem em tremendas dúvidas que cada vez mais requerem de nós<br />
uma vontade intelectual e espiritual ciclópea, gigantesca.<br />
É importante destacar o aportado por grandes gênios, viryas desper-<br />
tos ou em vias de despertar que consciente ou inconscientemente, sendo<br />
partícipes de uma estratégia hiperbórea, contribuíram a plantar certos sím-<br />
bolos tradicionalistas, nacionalistas e hiperbóreos. Muitos filósofos, psicólo-<br />
gos, literatos, historiadores, etc., descreveram em suas linguagens à perfei-<br />
ção, o demiúrgico do mundo e especificadamente o demiurgo e seus asseclas<br />
dirigentes da sinarquia internacional, tanto física quanto meta-física. Mas é<br />
fundamental destacar um ponto que alguns por motivos estratégicos não<br />
explicam totalmente em seus comentários. Por exemplo, o psiquiatra Carl<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
Gustav Jung ou os tradicionalistas René Guenon e Julius Evola. Simples-<br />
mente por razões estratégicas muitos não escrevem a luta que desencadea-<br />
ram no mundo os inimigos do demiurgo para libertar aos virya presos e as<br />
estratégias levadas a cabo por esses poderes HIPERBÓREOS.<br />
Devemos considerar este ponto mui seriamente, porque ele é a causa<br />
fundamental das estratégias do demiurgo para a destruição espiritual e cul-<br />
tural dos sistemas políticos, culturais, filosóficos, religiosos, etc., que pos-<br />
suam certos símbolos ou signos HIPERBÓREOS.<br />
O que é importante diferenciar é que, como analisamos no princípio e<br />
que de alguma maneira Jung, Guenon e Evola determinaram intelectual-<br />
mente e afirmaram por um entendimento metafísico superior a realidade<br />
desde suas concepções éticas, axiológicas e lingüísticas, todos os aspectos<br />
visíveis e invisíveis da criação do Uno e do espírito cativo de acordo com<br />
suas linguagens. Mas unicamente a GNOSE HIPERBÓREA descreve tati-<br />
camente e em forma absoluta as realidades concretas ou abstratas que parti-<br />
cipam de uma dualidade sustentada pelo demiurgo desde o plano gnoseoló-<br />
gico ou ente Uno da criação material.<br />
Prosseguindo e como sustentamos anteriormente, todos os entes, incluídos<br />
seu ser em si e seu ser para o homem (especialmente o homem, em sua alma<br />
como ser criado, material e finito e em seu espírito como ser incriado, eterno<br />
e infinito) e participam de uma totalidade anímica e psicológica dos eternos<br />
opostos ontológicos, os quais se encontram estruturados em cada centro as<br />
máquina humana. Mas o que nos concerne primeiramente é compreender<br />
como o criado pelo demiurgo em sua ciência mágica ilusória está labirinti-<br />
camente ordenado em um mundo axiológico onde as concepções diferem em<br />
opostos. Por exemplo, na religião, cristianismo, budismo, etc., em política<br />
capitalismo, marxismo, etc., em filosofia, idealismo e materialismo, em éti-<br />
ca, o bem e o mal, etc. Também podemos encontrar estes opostos em múlti-<br />
plos entes naturais, como o dia e a noite, cão e gato, montanha e planície,<br />
etc. Essas situações são o jogo dos ARQUÉTIPOS, OS QUAIS SÃO E-<br />
MANAÇÕES E PROJEÇÕES DO DEMIURGO PARA DISSOLVER A<br />
CONSCIÊNCIA DO VIRYA NA MULTIPLICIDADE ONTOLÓGICA<br />
E AXIOLÓGICA, CIRCUNSTÂNCIA QUE LEVA À ATOMIZAÇÃO<br />
DE COMPLEXOS E À DESINTEGRAÇÃO DO EU NOS OPOSTOS<br />
LABERÍNTICOS.<br />
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OCTIRODAE BRASIL<br />
Neste xadrez metafísico, onde a realidade, distorção ôntica do real é<br />
um jogo de aparências e de imagens que se apresentam ao Eu com todo o<br />
seu poder luminoso e fascinador. Isto exerce um efeito na consciência do<br />
homem por um motivo bem particular, é a constituição ambivalente da es-<br />
trutura lógica da razão ou do discernimento mental. Como afirmamos em<br />
outros pontos, a alma ou MICRO-COSMOS é uma réplica do MACRO-<br />
COSMOS, por dizer um minus mundus que contém em seu interior todas<br />
as imagens do maior mundus. Podemos deduzir que a mecânica da estrutu-<br />
ra mental está constituída por dois princípios arquetípicos contraditórios e<br />
opostos, exatamente como os dois arquétipos micro-cósmicos sustentadores<br />
da criação material do uno. Mas adiante detalharemos baixo o estudo da<br />
CABALA ÔNTICA HIPERBÓREA A CONSTITUIÇÃO MÁGICA CI-<br />
ENTÍFICA DO MACRO-COSMOS.<br />
Por isso essa formação epistemológica da mente ou do princípio primordial<br />
que é a lógica formal ou razão, se relaciona a duas ANTÍTESES ONTO-<br />
LÓGICAS, onde o EU, SER ETERNO, deve fazer uma leitura da realidade<br />
em seu espaço mental ante uma disjuntiva BINÁRIA, constituídas por o-<br />
postos arquetípicos que se podem representar como: 1) simples princípios<br />
opostos; 2) enlaces de princípios opostos; 3) relações de enlaces opostos e 4)<br />
estruturas conceituais compostas. Sem dúvida que essas interações lógicas e<br />
ontológicas de opostos se desenvolvem dessa maneira segundo a intensidade<br />
mental do virya ou a capacidade energética do espírito do mujin, já que o<br />
pasú, simples homem animal racional unicamente pode abarcar um princí-<br />
pio lógico pensante que rara vez alcança a segunda opção. Em câmbio o vir-<br />
ya desperto, sua lógica mental desenvolve a máxima capacidade intelectual<br />
atuando no máximo expoente lógico, que é a análise da realidade através<br />
das estruturas lógicas.<br />
Essa diferenciação entre o pasú e o virya se deve a que o animal ho-<br />
mem racional, ao não ter vontade intelectual, suas capacidades estão dimi-<br />
nuídas. Em câmbio o mujin, ao possuir um EU firme em uma capacidade<br />
intelectual orientada, pode discernir a realidade e o real da mesma, utili-<br />
zando todas as opções lógicas, podendo decifrar, podendo decifrar através de<br />
sua razão ou intelecto os labirintos ilusórios de MAYA em suas diferentes<br />
conformações culturais emergentes na superestrutura cultural macro-<br />
cósmica do demiurgo.<br />
Por isso afirmamos que espírito é sinônimo de vontade.<br />
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OCTIRODAE BRASIL<br />
Que à maior vontade, maior força espiritual.<br />
Que o espírito eterno é vontade, energia vital transcendente.<br />
Que com a maior vontade o espírito desperta as capacidades ontológicas.<br />
Que com a maior capacidade lógica maior estrutura cultural.<br />
Que com a maior estrutura cultural melhor leitura da verdade do Maya.<br />
Que com a maior vontade intelectual, maior vontade nos demais centros.<br />
Que a maior vontade resigna os complexos.<br />
Que os complexos são estruturas psicóideas geradas por falta de vontade.<br />
Que os complexos diluem a vontade do EU.<br />
Que os complexos são partes de estruturas conceituais macro-cósmicas do<br />
mundo externo que participam da psique do virya que perdeu a vontade.<br />
Que unicamente o virya resigna a alma com vontade e entendimento inte-<br />
lectual.<br />
Que a realidade do mundo do demiurgo se decifra intelectualmente.<br />
Que se pode com vontade resignar as intenções depositadas nos entes.<br />
Que o virya deve utilizar todo o poder de sua vontade para resignar seus<br />
complexos psicológicos e também resignar o real das estruturas culturais<br />
ilusórias sustentadas pela sinarquia cultural do Uno.<br />
Que a liberdade é vontade e a vontade é o EU ETERNO.<br />
POR ISSO O GUERREIRO É VONTADE PURA EM AÇÃO ATÉ A<br />
ETERNA VONTADE DO INCOGNOSCÍVEL.<br />
O guerreiro que compreende interiormente que o inimigo está em to-<br />
das as partes e que o único que lhe pertence é seu mundo interior, sempre e<br />
quando ele tenha conseguido destruir e resignar sua própria alma, seu ser<br />
anímico, pode entender as profundas raízes do engano ao que esteve subme-<br />
tido quando era presa de si mesmo e das redes do destino. Devemos reco-<br />
nhecer que unicamente conseguiremos que os siddhas leais apóiem nossa<br />
estratégia individual e coletiva sempre e quando recuperemos nossa inte-<br />
gridade espiritual e nos reorientemos interiormente, ocupando o CENTRO<br />
desde qual o EU se afirme em uma mística hiperbórea e desde ali possa ES-<br />
CUTAR O CANTO DOS SIDDHAS.<br />
Mas é imprescindível compreender que nem sempre os deuses leais coinci-<br />
dirão com nossa estratégia, posto que talvez o KAIROS ainda não se tenha<br />
feito presente, não esqueçamos que estamos baixo a era do KALY YUGA e<br />
essa se caracteriza pelo rigor do MATERIALISMO e a MASSIFICAÇÃO<br />
DA CONSCIÊNCIA.<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
Esta era nem sempre é igual a todas as geografias do planeta, já que<br />
em determinadas zonas é menor que em outras e um exemplo disso é a ação<br />
do mesmo em nosso país*. A Argentina hoje tem uma ação direta do Kaly<br />
Yuga e todas as forças do inimigo estão orientadas em uma estratégia de<br />
destruição nacional, onde a sinarquia com suas diferentes arestas de poder,<br />
junto a um poderoso aporte metafísico por parte dos siddhas traidores está<br />
tratando de suprimir totalmente o terrível SÍMBOLO ETERNO GRA-<br />
VADO A FOGO NA DOUTRINA PERONISTA PELA VIRYA DES-<br />
PERTA EVA PERON.<br />
Por isso devemos compreender que não é fácil reorientar a mirada dos<br />
deuses, porque existem ainda outros lugares onde as estratégias hiperbóreas<br />
são mais importantes e elas sim requerem a assistência dos camaradas divi-<br />
nos. Por isso o guerreiro deve assistir-se a si mesmo sem pedir nada, supor-<br />
tando tudo, é o GRANDE SOLO, e unicamente conta com uma só arma<br />
para lutar contra as hordas da sinarquia mundial, e é a sua VONTADE<br />
LUCIFÉRICA.<br />
Mas em realidade jamais estamos sós, porque sempre temos o carisma<br />
de nosso divino ser original, de nosso camarada eterno que desde a ORI-<br />
GEM nos assiste e nos anima a resistir com todas as forças à dor, ao sofri-<br />
mento que os tiranos nos submetem neste universo material. Por isso, ainda<br />
que pareça que estamos totalmente sós e que à nossa volta estão todos sub-<br />
mersos no oceano da vida, com sua consciência fascinada pelos luminosos<br />
arquétipos burgueses que seduzem aos viryas e os arrastam a uma loucura<br />
coletiva onde o único princípio é o dinheiro, o poder, o sexo, em definitiva o<br />
de viver como um burguês. Devemos saber que a verdade está com o homem<br />
desperto, com o homem íntegro e firme em suas convicções doutrinárias,<br />
que lhe outorgam lucidez intelectual, ousadia emocional e um valor de espí-<br />
rito, próprio da sabedoria que o nutriu.<br />
O guerreiro que realize essa construção em si mesmo cedo ou tarde se rela-<br />
cionará com seus camaradas e com os deuses leais, porque só jamais perma-<br />
necerá, já que à medida que resistimos às forças desatadas pelo inimigo, in-<br />
ternamente nos TRANSMUTAMOS EM VIRYAS DESPERTOS, EM<br />
TULKUS, EM SIDDHAS.<br />
*NOTA DO TRADUTOR: o autor é argentino.<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
ESTE É O GRANDE FEITO DO GUERREIRO, SER UM DEUS<br />
EM SI MESMO, DESENVOLVENDO O PODER.] NOOLÓGICO<br />
PRÓPRIO DOS SIDDHAS LEAIS E COM ELES SOMARMO-NOS ÀS<br />
HORDAS HIPERBÓREAS QUE AO FINAL DERROTARÃO O DE-<br />
MIURGO E SUA SINARQUIA MUNDIAL.<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
10- A CULTURA E SUA INCIDÊNCIA NA FORMA-<br />
ÇÃO DA PSICOLOGIA DO PASÚ E DO VIRYA.<br />
Este inimigo na realidade se apresenta como um sistema de estrutu-<br />
ras culturais diversas, nas quais de forma piramidal se colocam dois extra-<br />
tos sociais. Primeiro os político-religiosos e segundo os econômico-<br />
financeiros, que são as colunas principais deste templo que sustenta a reali-<br />
dade do mundo. Essas estruturas são o cimento de toda estrutura de poder<br />
da sinarquia mundial e é sumariamente importante reconhecer o tremendo<br />
impacto que tem na formação da realidade social, da realidade econômica,<br />
da realidade financeira, da realidade cultural, etc. Por dizer, o todo cultural<br />
que nos rodeia e nos engloba se forma no exterior como uma grande organi-<br />
zação supra-internacional que agrupa em seu seio as maiores estruturas<br />
econômicas, políticas e financeiras, unificadas baixo a ação de um poder te-<br />
ocrático que pretende instaurar no mundo um governo mundial único e<br />
absoluto.<br />
O perigo é iminente, o virya será atacado em todos os seus flancos e<br />
deverá estar preparado, com as armas nas mãos se pretende sobreviver, por-<br />
que essa não é uma simples comédia, é o drama da vida, é a tragédia da al-<br />
ma. Só os que tem uma vontade de ferro suportarão o karma do seu destino<br />
e se negarão ao demiurgo.<br />
Devemos entender que o maior inimigo é a CULTURA SINÁR-<br />
QUICA, em realidade está mal conceituado, porque cultura é um termo que<br />
tem em si mesmo um valor transcendente, é hiperbóreo já que as raças pu-<br />
ras e nobres como os dórios, os latinos, os germanos, os godos, são os verda-<br />
deiros criadores de civilização e cultura. Por isso dizemos que está mal em-<br />
pregado o termo e deveríamos denominar o mesmo de CONTRA-<br />
CULTURA SINÁRQUICA DESTRUIDORA DA CULTURA E DA CI-<br />
VILIZAÇÃO.<br />
Desde uma ótica e perspectiva hiperbórea é imprescindível a cultura, por-<br />
que ela nos permite desenvolver todos os aspectos do ser. Basicamente desde<br />
a infância somos frutos de um cultivo interior que se dá progressivamente,<br />
primeiro desde a família, logo através da escola, e finalmente por diversos<br />
meios de acordo com nossa eleição; isto está diretamente relacionado ao nos-<br />
so nível de ser interior ou nossa realidade sócio-econômica, sócio-cultural e<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
a múltiplos fatores externos. Indubitavelmente desde crianças e de acordo<br />
com o arquétipo família que encarnamos seguindo a herança genética de<br />
nosso sangue, porque sempre se encarna sobre a mesma genealogia, nossa<br />
formação cultural está determinada por vários fatores a se ter em conta, en-<br />
tre eles o inconsciente coletivo racial de nosso sangue, porque dele provem<br />
nossa idiossincrasia familiar, variando se somos descendentes de uma etnia<br />
italiana, espanhola, germana, semita ou judia. Jung sustentava que de a-<br />
cordo com nosso inconsciente coletivo racial se estruturavam os complexos<br />
formadores da personalidade e do ego, e isto era determinante na conforma-<br />
ção de nosso ser anímico egóico ou nossa alma. Dessa maneira nossa psique<br />
sofre de uma formação primeira pelos aportes psicogenéticos determinados<br />
pelos arquétipos e os instintos contidos no sangue ou etnia, que é a que nos<br />
contem em nosso micro-cosmos. Nossa formação parte assim de vários fei-<br />
tos essenciais que se entrelaçam entre si: a raça, o sangue, a família, as cir-<br />
cunstâncias etiológicas culturais, as características geomânticas do solo e as<br />
influências metafísicas astrológicas e astronômicas. Todos esses fatores<br />
mais os aspectos kármicos e dármicos adquiridos nas sucessivas encarna-<br />
ções nesta ordem material DETERMINAM NOSSA FORMAÇÃO ON-<br />
TOLÓGICA ATUAL.<br />
Agora, o que é mais determinante: o que existe na alma como subs-<br />
trato kármico ou o meio cultural?<br />
Esta pergunta é uma das questões mais profundas de nossa existên-<br />
cia, porque em realidade nosso ser eterno, nosso EU, ao estar amarrado na<br />
alma material deveria potencializar os substratos anímicos kármicos e dár-<br />
micos. Mas isso não é assim, devido ao feito certo que a alma ao desencar-<br />
nar baixo a ação de um símbolo sagrado pela ação dos senhores do KARMA<br />
OU OS DEUSES DO DESTINO, quando eles intervém no fim da existên-<br />
cia de forma trágica, tal é o caso da morte por acidente, etc., que encurta a<br />
vida do pasú ou simplesmente pela morte ou fim da vida física pela ATI-<br />
VAÇÃO DO ARQUÉTIPO MORTE, a alma desencarnada fica assim em<br />
um estado de SUSPENSÃO ANÍMICA E PSICOLÓGICA, POR DIZER<br />
QUE OS SENHORES DO DESTINO EXECUTAM NA ALMA UM<br />
PROCESSO DE SUBTRAÇÃO DA MEMÓRIA OU DE LIMPEZA<br />
ONTOLÓGICA, GERANDO ISSO A PERDA DE SUA CONSCIÊN-<br />
CIA INDIVIDUAL, DE SUA INDIVIDUALIDADE. O PASÚ EM SEU<br />
ETERNO RETORNO AO MUNDO ILUSÓRIO DO MAYA, O FAZ<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
SEM RECORDAÇÕES DE SUA VIDA ANTERIOR, PORQUE SEU<br />
SER FOI MANIPULADO E SUA MEMÓRIA FOI DESESTRUTURA-<br />
DA.<br />
Mas devemos relembrar que ele tem em seu inconsciente, nos regis-<br />
tros ônticos de seus chakras, certos conteúdos psíquicos de suas vidas pas-<br />
sadas, mas estes não podem ser ativados pelo mesmo, pela ação dos TAPA<br />
SIGNOS que lhe impuseram os deuses do karma sobre sua alma.<br />
Em outro ponto analisaremos detalhadamente este tema, simplesmente que-<br />
remos adiantar que a alma não é uma TÁBUA RASA, mas nem sempre o<br />
karma determina a futura existência do ser. O afirmado no ponto anterior,<br />
que o que se traz a existência como valores ontológicos kármicos, são fatores<br />
psicoanímicos que estão de forma inconsciente, por dizer em estado potenci-<br />
al, e eles podem ser despertados ou não, tendo que ver nisso o grau de evo-<br />
lução do pasú ou virya adormecido. Em realidade devemos compreender<br />
profundamente os conteúdos inconscientes que ficam como resíduos psico-<br />
lógicos no registro histórico do ser, são formações psíquicas que ficam estru-<br />
turadas em cada um dos centros do micro-cosmos, nos chakras, em forma de<br />
COMPLEXOS PSÍQUICOS ARQUETÍPICOS, os quais analisaremos.<br />
DESSA FORMA PODEMOS AFIRMAR QUE EM CADA CHA-<br />
KRA OU VÓRTICE DE ENERGIA DA MÁQUINA HUMANA, EM<br />
UM SUBSTRATO INCONSCIENTE DO REGISTRO ONTOLÓGICO<br />
DE CADA CHAKRA, VÃO FICANDO REGISTRADOS CERTOS<br />
CONTEÚDOS DE CONSCIÊNCIA QUE GERALMENTE SÃO OS<br />
QUE FORAM MUITO SIGNIFICATIVOS NA VIDA DESSA ALMA<br />
OU DESSE SER EM PARTICULAR.<br />
Dessa forma os sucessos que comoveram a vida deste indivíduo e que<br />
foram muito significativos, seja emocionalmente a nível do chakra do cora-<br />
ção, ou intelectualmente a nível do ajna chakra, ou talvez instintivamente a<br />
nível dos chakras inferiores, com segurança esses acontecimentos se gravam<br />
a fogo. Primeiro na consciência do pasú ou virya e logo se depositam como<br />
recordações no inconsciente pessoal do mesmo, estruturando-se de acordo<br />
com seu contexto axiológico no centro ou chakra que lhe é correlativo. Isto<br />
se sucede dessa maneira porque a impressão ou o que impressiona a esfera<br />
sensorial do pasú é tão vital oou importante para sua existência que no ge-<br />
ral produz um SALTO EVOLUTIVO ONTOLÓGICO em seu ser.<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
Por essa causa ficam registrados certos feitos ou complexos dentro da<br />
alma humana, e desta maneira estes conteúdos psíquicos são FORMAS<br />
PSICÓIDEAS OU COMPLEXOS PSÍQUICOS QUE PODEM DE-<br />
TERMINAR A PRIORI A REALIDADE ONTOLÓGICA DA ALMA<br />
EM SUA PRÓXIMA ENCARNAÇÃO.<br />
Mas é importante compreender que só os feitos ou sucessos altamente<br />
significativos, e geralmente de um profundo choque emocional, são os estru-<br />
turados no registro ôntico kármico da alma. Geralmente estes conteúdos<br />
estão marcados por alguma situação arquetípica, sendo de especial signifi-<br />
cação o ARQUÉTIPO FAMÍLIA, O ARQUÉTIPO AMOR, O ARQUÉ-<br />
TIPO PROFISSÃO, ESPECIALMENTE TEM MUITA SIGNIFICAÇÃO<br />
O ARQUÉTIPO SACERDOTAL E OMILITAR.<br />
Geralmente essas estruturas arquetípicas são as que produzem deci-<br />
sivos CHOQUES ou GOLPES na realidade psíquica do pasú ou virya,<br />
produzindo estes estados interiores tão críticos que geram profundas mu-<br />
danças anímicas. Essas situações impactam a psique do pasú ou virya , es-<br />
truturando condições instintivas e fundamentalmente arquetípicas que ge-<br />
ram tal TENSÃO DRAMÁTICA que levam a modificar sua realidade a-<br />
xiológica e ontológica. Por dizer, afetam de tal maneira o interior que des-<br />
pertam certos SÍMBOLOS SAGRADOS OU DESÍGNIOS ARQUETÍ-<br />
PICOS QUE MODIFICAM A PSICOLOGIA DO MESMO.<br />
Dali que esses substratos energéticos psíquicos ou complexos podem<br />
ser potencializados novamente em certos momentos de uma vida futura, e<br />
isso é possível se há uma COINCIDÊNCIA KÁRMICA CULTURAL, por-<br />
que em realidade o pasú jamais pode por si mesmo ativar esses registros. Só<br />
o VIRYA DESPERTO PODE FAZÊ-LO E UNICAMENTE EM CASO<br />
DE REQUERIMENTO ESTRATÉGICO. Em câmbio, o homem adormeci-<br />
do e mecânico, sumido na realidade ilusória do maya, esse processo unica-<br />
mente é possível se há uma coincidência cultural que exerça tal pressão do<br />
meio no interior do homem que leve este à ativação de determinados chakras<br />
e à emergência de certos conteúdos mnênicos ou recordações, mas devemos<br />
assinalar que o indivíduo jamais poderá compreender esta realidade de onde<br />
provém tal visão interior, unicamente poderá entender isso se tem algum<br />
guru ou sacerdote esotérico que lhe indique tal processo. Geralmente o pasú<br />
ativa esses conteúdos sempre e quando pertença a alguma organização mís-<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
tica religiosa ou política da sinarquia, por dizer, está baixo a tutela de um<br />
símbolo sagrado.<br />
Mas essa situação a produz a sinarquia e os deuses da mesma sempre<br />
e quando seja mais conveniente para suas estratégias, tal é o caso de algum<br />
MANÚ EVOLUÍDO, porque se não for assim, o homem comum, por mais<br />
que pertença a uma organização mística esotérica ou religiosa ou política da<br />
sinarquia rara vez terá alguma recordação de sua vida anterior e menos a-<br />
inda de suas encarnações passadas, porque ele jamais conhecerá as técnicas<br />
esotéricas noológicas para poder aceder aos registros ônticos devido a que a<br />
sinarquia religiosa jamais lhe ensinará estes conhecimentos.<br />
Unicamente o VIRYA DESPERTO, O TULKU, tem as capacidades<br />
gnoseológicas para produzir a abertura de seus registros ônticos kármicos,<br />
sendo em determinado momento estas técnicas imprescindíveis se queremos<br />
DESTRUIR NOSSO KARMA, porque cedo ou tarde no despertar a <strong>Gnose</strong><br />
<strong>Hiperbórea</strong> nos indicará quando é necessário ROMPER com nossa alma e<br />
com o kármico da mesma e para isso estamos ensinando as técnicas de SE-<br />
PARAÇÃO NOOLÓGICA DOS CHAKRAS. Em poder deste conheci-<br />
mento o virya desperto, o mujin, poderá recordar todas as suas vidas ante-<br />
riores já que é VONTADE ABSOLUTA, CONSCIÊNCIA ETERNA E<br />
PORTADOR DA MAIS ALTA SABEDORIA, e em poder dela ele pode<br />
colocar-se além do bem e do mal, de todo o kármico ou dármico do metafísi-<br />
co sinárquico.<br />
Sem dúvida que todas essas heranças genéticas e psíquicas são cons-<br />
trutoras de uma idiossincrasia espiritual e cultural da qual nos nutrimos.<br />
Dessa forma, e através da formação familiar e dos mecanismos culturais<br />
próprios do sistema, como a educação pela escola ou universidade, isto es-<br />
truturará novos códigos culturais os quais são formativos de uma consciên-<br />
cia pessoal que determinará a personalidade do indivíduo. A contra-cultura<br />
imposta pela sinarquia mundial e dirigida pelos setores do poder das AL-<br />
TAS FINANÇAS ECONÔMICAS INTERNACIONAIS, JUNTO A<br />
CERTAS ORGANIZAÇÕES RELIGIOSAS E POLÍTICAS, são em reali-<br />
dade os entes que tem imposto esse modelo de homem que lamentavelmente<br />
se derruba cada vez mais sobre suas próprias RUÍNAS.<br />
Assim, a queda de todos os valores e a degradação sofrida pelo MA-<br />
TERIALISMO, que de forma atroz tem corrompido a psicologia das pessoas<br />
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OCTIRODAE BRASIL<br />
tem sido vítimas do consumismo e da mui comentada GLOBALIZAÇÃO,<br />
nos conduz a uma situação onde a única alternativa é a busca de um cami-<br />
nho que nos conduza a uma verdade diferente, porque ao seguir o DESTI-<br />
NO dessa cultura neoliberal e desse capitalismo econômico, nós, O POVO<br />
ARGENTINO, ESTAMOS PERDIDOS.<br />
Não pretendemos desenvolver um estudo profundo sobre a realidade<br />
do mundo nessas ordens, porque deveríamos escrever mil páginas, mas em<br />
outro ponto desenvolveremos sinteticamente a evolução política, religiosa e<br />
histórica dessas organizações; só queremos indicar que esta cultura é MA-<br />
YA, E SABEMOS QUE MAYA É PORTADORA DE UMA ILUSÃO<br />
DEMONÍACA, DESTRUIDORA DE TUDO O QUE É HIPERBÓREO,<br />
É A AÇÃO DO DEMIURGO JEHOVÁ-SATANÁS E DE SUAS HOR-<br />
DAS DE DEUSES ADORADORES DO MUNDO MATERIAL, SUS-<br />
TENTADORES DESSA GRANDE MAGIA ESOTÉRICA ILUSÓRIA<br />
QUE SUBMETE O HOMEM A UM ENGANO CULTURAL QUE O<br />
SEPULTA EM SUA PRÓPRIA ARMADILHA.<br />
Indubitavelmente esta é a realidade e em definitiva é o que nos toca<br />
viver cotidianamente, é o que nos marca na vida diária em todas as nossas<br />
ações, e nada pode fazer o homem comum para modificá-lo. Isto é assim e<br />
devemos tomar estas pautas, a realidade é o que é, estamos sumidos nela, e<br />
seu rigor e dureza nos golpeiam, nos bombardeiam cotidianamente na nossa<br />
cabeça, e temos de suportá-la da melhor maneira possível. Nela nada de bom<br />
existe para a grande massa humana, que está sujeita à dor e ao sofrimento,<br />
só uns poucos gozam da “boa vida” e dos prazeres hedonistas e materialis-<br />
tas de uma classe social BURGUESA E OLIGARCA.<br />
Essa é a REALIDADE PURA do homem nesta vida, somos carne nesta<br />
grande trituradora que é a VIDA ORDINÁRIA e como vacas ao matadou-<br />
ro, somos conduzidos sem resistência alguma. Por isso, COMPANHEI-<br />
ROS, DEVEMOS DESPERTAR, porque é a única saída honorável do ho-<br />
mem com honra, do homem com valor, sem medo do destino e que é consci-<br />
ente de si mesmo, já que a grande maré humana são gotas deste oceano de<br />
ignorância e de dor. Mas os que pertencem à realidade do Uno, os que são<br />
eleitos pelo grande enganador, são os que fecham a armadilha, são os que<br />
nos executam em sua ignorância, os que nos oprimem crendo que está certo<br />
o que fazem, porque assim é o sistema e todos o alavancam. Esta é a lei e a<br />
justiça do demiurgo, e somos CRUCIFICADOS neste VALE DE LÁGRI-<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
MAS, sem poder fazer nada, porque estamos de pés e mãos atados. Por isso<br />
é imperativo despertar e retomar o caminho da consciência hiperbórea, le-<br />
gado de nossos antepassados divinos que através de nosso sangue ainda<br />
permanece no mundo. Só esse é o caminho, devemos agarrar-nos a nosso a<br />
nosso destino de sangue, de luta, de GUERRA, e transmutar-nos em<br />
MONGES GUERREIROS, endurecer-nos por dentro e por fora como PE-<br />
DRAS, como ROCHAS, ser FOGO E LUZ que ilumina POR SI MESMO<br />
e tomar o CÉU POR ASSALTO.<br />
Se nos tornarmos brandos, se nos entregarmos ao destino traçado pe-<br />
la sinarquia cairemos num poço do qual jamais poderemos sair, unicamente<br />
a derrota nos espera porque nada nos ajudará, ao contrário, receberemos<br />
uma pá de terra para sepultar-nos. Por isso devemos declarar-nos em estado<br />
de GUERRA, porque isso é a realidade e sua superestrutura cultural, são<br />
os inimigos a vencer, já que perseguem a destruição do espírito, do homem<br />
ARIO-HIPERBÓREO.<br />
O PASÚ É PARTE DESTA CULTURA E EXISTE ATRAVÉS DA<br />
MESMA, SENDO UMA ENGRENAGEM DESTE MECANISMO ILU-<br />
SÓRIO QUE É A VIDA, EM CÂMBIO O VIRYA É SUA VÍTIMA.<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
11- DIFERENÇA NOOLÓGICA ENTRE AS ATITU-<br />
DES ÉTICAS PSICOLÓGICAS DO VIRYA E DO<br />
PASÚ<br />
Existem realidades bem diferenciadas entre a psique do vírya e do pa-<br />
sú, dois tipos de atitude que se diferenciam eticamente uma da outra. O a-<br />
nimal homem, mecanizado no mundo, se rege em sua vida, em todas as ma-<br />
nifestações diárias e cotidianas por uma ÉTICA PSICOLÓGICA, por dizer,<br />
ele só responde de uma maneira ante os acontecimentos e seus processos<br />
interiores: psicologicamente. Queremos significar com isso que o pasú, uni-<br />
camente responde assim, porque ao não ter um centro de gravidade perma-<br />
nente, ele é parte de uma maquinaria psicológica coletiva que o forma em<br />
seu interior, programando sua mente e seu ser para que atue de acordo a<br />
essas premissas e responda a elas, sem perguntar, sem interrogar, sem ques-<br />
tionar. Assim, sua MENTE e CORPO atuam e se condicionam inconscien-<br />
temente respondendo mecanicamente aos estímulos do meio social e cultu-<br />
ral sem poder questionar nada. Sua mente DOGMÁTICA responde com<br />
atitudes PSICOLÓGICAS e seu CORPO está totalmente condicionado a<br />
uma resposta que adoece DE CONSCIÊNCIA MOTRIZ.<br />
Os processos internos representados em suas ASSOCIAÇÕES<br />
MENTAIS estruturadas em IDÉIAS E PENSAMENTOS e os externos em<br />
atitudes PSICOFÍSICAS, são simplesmente respostas indutivas, mecânicas<br />
e inconscientes, por isso o pensar do pasú é ASSOCIATIVO e INDUTIVO<br />
e sua atitude postural é eticamente ANIMAL.<br />
É interessante recordar e ter em conta que a mente do pasú, sua es-<br />
trutura psicológica está composta por uma ESFERA DE SOMBRA OU<br />
INCONSCIENTE pessoal e coletivo, e de alguma maneira tem certa cono-<br />
tação de LUZ OU CONSCIÊNCIA desenvolvida ao longo da vida que lhe<br />
permite raciocinar de acordo com a mecânica de sua estrutura cultural ou<br />
razão. Descrevemos essa situação do homem adormecido porque é interes-<br />
sante descrever os processos ilusórios e fantásticos com que se reveste a<br />
consciência do pasú. Como é o sujeito de suas próprias fantasias e de suas<br />
ilusões, as quais são protótipos dos mitos culturais da superestrutura cul-<br />
tural do mundo exterior, as fantasias e os mitos são a base evolutiva ontoló-<br />
gica do pasú. Anteriormente tínhamos estudado que todo pensamento se<br />
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OCTIRODAE BRASIL<br />
origina a partir de uma idéia que origina um processo de associação de en-<br />
laces e princípios. Esses enlaces de princípios, os quais são partícipes de um<br />
mesmo sentido axiológico, geram uma relação que a partir dela se iniciará<br />
um segundo processo mental, sempre e quando o pasú tenha capacidade,<br />
donde essa RELAÇÃO ou pensamento, o qual se baseou em uma idéia, a<br />
qual é uma representação da interior de uma imagem ou ente, seja cultural<br />
ou natural, em forma associativa se enlaçará a outra RELAÇÃO, que ge-<br />
ralmente é a antítese da primeira síntese. Se isso se concretiza, os enlaces de<br />
relações criam uma ESTRUTURA, e a partir dela por ASSOCIAÇÃO<br />
INDUTIVA INCONSCIENTE se estruturará ou enlaçará a outra ES-<br />
TRUTURA ANÁLOGA. Quando isso se potencializa no pasú e se atualiza<br />
em sua razão desenvolve uma seqüencia de associações livres que se carac-<br />
terizam por gerar um correlato pensante no qual a razão, sem intervenção<br />
do EU, se posiciona sobre cada contexto pensante que de forma mecânica e<br />
indutiva vai associando livremente outros princípios análogos situados no<br />
mesmo contexto. Dessa forma, esse mecanismo totalmente inconsciente se<br />
desencadeia e a introdução de uma idéia se deriva em todo um contexto de<br />
associações livres, onde as relações que se enlaçam ao conteúdo da idéia ini-<br />
cial no ANIMAL HOMEM SE DISTORCEM, de acordo com a magnitude<br />
da impressão recebida ou da que segue recebendo o pasú através de sua esfe-<br />
ra sensorial. Indubitavelmente o ser do pasú, por sua escassa capacidade de<br />
discernimento consciente, não pode deter esse processo, sendo sua vontade<br />
cada vez mais submergida e disseminada na estrutura associativa. Esta me-<br />
cânica desencadeia uma distorção do pensamento que se denomina FAN-<br />
TASIA OU ILUSÃO, PSICOLOGICAMENTE SABEMOS QUE ELAS<br />
MESMAS SÃO DISTORÇÕES DA REALIDADE OU SIMPLESMEN-<br />
TE COMPLEXOS QUE ATUAM PSICOLOGICAMENTE, DESEN-<br />
CADEANDO CERTAS FOBIAS OU MANIAS, TALVEZ OBCESSÕES<br />
QUE O ARRASTAM A SITUAÇÕES DE PERDA DO REAL E DA<br />
REALIDADE.<br />
A psique do pasú sempre está preenchida por ILUSÕES ou fantasias<br />
que o levam a existir baixo uma constante psicose mental. Na verdade o pa-<br />
sú vive uma perpétua patologia mental porque sua continuidade psicológi-<br />
ca, ao estar sustentada pela imanência cultural externa o projeta no tempo,<br />
no sentido LINEAR TRANSCENDENTE, por dizer, ele está sujeito ao<br />
FUTURO e às premissas culturais do mesmo segundo seu contexto ontoló-<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
gico. Dali que seu ser não tenha existência REAL, porque ele é parte de<br />
uma FANTASIA UTÓPICA DE SI MESMO E DA REALIDADE.<br />
Por isso o homem adormecido é um ENTE mais entre todos os entes mais<br />
da criação, já que ele tem CONTINUIDADE PSÍQUICA E INTEGRI-<br />
DADE PSICOLÓGICA quando existe baixo os processos de mitos e fanta-<br />
sias, porque de não participar o pasú dessas manifestações psíquicas SE<br />
DESINTEGRA ANÍMICA E PSICOLOGICAMENTE.<br />
Não importa a condição social ou econômica, não importa seu status<br />
ou classe, se ele perde animosidade por falta de fantasias ou ilusões se preci-<br />
pitará a uma extinção de sua continuidade psíquica, levando-o esta a sua<br />
própria desintegração psicológica que o arrastará à NEUROSE e logo a<br />
uma PSICOSE que irremediavelmente o conduzirá à LOUCURA e talvez<br />
à TRAGÉDIA.<br />
Isto significa que o homem cheio de fantasias ou de ilusões não é um<br />
ser prudente e são, todo o contrário, ele é psicologicamente enfermo, mas<br />
esta condição é COMUM A TODOS, porque é parte da grande maquinaria<br />
ilusória que é MAYA, que é a criação deste demiurgo cosmo-criador e suas<br />
hordas de deuses fundidos em suas próprias fantasias e ilusões.<br />
DEVEMOS COMPREENDER QUE ASSIM COMO O PASÚ<br />
NO MUNDO, TAMBÉM OS DEUSES DO UNO E SUAS HORDAS<br />
DE SERES IMORTAIS SÃO VÍTIMAS DA ILUSÃO E DE SUAS<br />
FANTASIAS, UNICAMENTE DIFEREM EM QUE UNS SÃO PARTE<br />
DO MUNDO MATERIAL E OUTROS DO MUNDO “ESPIRITUAL”.<br />
MAS AO FINAL DO TEMPO CÓSMICO, AO FINAL DO UNI-<br />
VERSO MATERIAL, QUANDO SE TERMINE A EXISTÊNCIA DA<br />
REALIDADE TUDO SE FINALIZARÁ AQUI, NA MATÉRIA, EM<br />
TODAS AS SUAS SUBSTÂNCIAS, DESDE AS MAIS FINAS OU ES-<br />
PIRITUAIS ÀS MAIS GROSSEIRAS OU MATERIAIS. AO FINAL,<br />
DEUSES E IMORTAIS E HOMENS DESAPARECERÃO NA GRAN-<br />
DE NOITE CÓSMICA, RETORNANDO CADA ESPÍRITO A SEU<br />
SER ORIGINAL.<br />
Depois da análise realizada devemos compreender como a ética do pa-<br />
sú, do homem adormecido, se é que realmente podemos denominar compor-<br />
tamento ético a isso, simplesmente devemos considerá-lo como uma MO-<br />
RAL PSICOLÓGICA OU ARQUETÍPICA porque em realidade o pasú é<br />
simplesmente uma vítima, seja ele um homem comum sem preparação cul-<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
tural, ou um intelectual evoluído em algum arquétipo profissão, sempre<br />
atuará PSICOLOGICAMENTE de acordo com a sua condição ARQUE-<br />
TÍPICA.<br />
Em câmbio, é uma realidade totalmente diferente a que existe no ho-<br />
mem desperto ou VIRYA, porque sua condição interior é totalmente distin-<br />
ta e ao sê-lo sua resposta ao meio não é psicológica e sim NOOLÓGICA,<br />
por dizer, ele atua com uma ÉTICA e não com uma moral.<br />
Essa ÉTICA NOOLÓGICA se deve de forma particular a que o virya tem<br />
um centro de gravidade permanente, que seu EU e todo o seu SER giram ao<br />
redor de si mesmo e de sua estratégia de liberação estruturada em determi-<br />
nada SABEDORIA ou CONHECIMENTO.<br />
Devido a esta condição espiritual, o homem desperto não responde<br />
com atitudes psicológicas, se não que sua ação e reação estão sempre conti-<br />
das e definidas por sua estratégia, e ela ao ser NOOLÓGICA, POR DIZER<br />
AO NÃO SER ARQUETÍPICA, AO NÃO ESTAR DESIGNADA PELO<br />
DEMIURGO, IMPULSIONA AO HOMEM DESPERTO A ATUAR<br />
DE TAL MANEIRA, POR DIZER COM ATITUDES NOOLÓGICAS.<br />
Por isso o guerreiro vive em um estado de ALERTA INTERIOR, ele<br />
sempre existe NO MOMENTO e sua realidade psicológica não depende de<br />
mitos e fantasias, porque em seu interior seu EU CONSCIENTE o dirige e<br />
o CONSCIENTIZA TODO, sendo seu espaço psíquico um território<br />
CERCADO, SEPARADO, UM CASTELO AMURALHADO, onde o que<br />
se permite entrar ou participar é parte da mística ou afim dela.<br />
É importante reconhecer intelectual e espiritualmente o que temos<br />
analisado neste ponto em formas sintéticas, porque entender as diferenças<br />
éticas entre a moral do homem comum e a ética do homem desperto ou em<br />
vias de despertar é fundamental e essencial na estratégia do guerreiro espi-<br />
ritual. Por isso recomendamos observar e compreender isto, não só na reali-<br />
dade do mundo e no contato cotidiano do mesmo, senão em NOSSO IN-<br />
TERIOR, em nossa PSIQUE.<br />
Vou fazer uma pausa nesta parte do estudo da <strong>Gnose</strong> <strong>Hiperbórea</strong> pa-<br />
ra narrar um sucesso que me comoveu internamente. Este acontecimento<br />
tão significativo para mim se deu num espaço de significação interior, no<br />
que se denomina linguagem onírica, mas para mim esse é um campo de a-<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
ção onde o EU pode relacionar-se com um aspecto de si mesmo regido por<br />
seu Símbolo de Origem, por seu ser noológico.<br />
Encontrava-me em um cemitério cheio de mausoléus e criptas e de<br />
repente me sentei na posição de lótus ou uma muito similar, sucedeu que<br />
nesse instante apareceu uma mulher vestida de negro e de uma beleza ex-<br />
trema, que começou a dançar ao redor de mim. Sua dança era sensual e ter-<br />
rivelmente erótica, podia-se perceber o encanto de sua figura, e buscava<br />
despertar em mim certo conteúdo erótico, sentindo Eu em meu interior o<br />
surgimento desse instinto, e minha alma ia se sexualizando, mas sabia que<br />
devia resignar isso e assim o fiz. A bela dançarina insistia com sua dança<br />
erótica e cada vez mais se insinuava, já deixando à mostra sua parte eróge-<br />
na, e roçando em mim com seu véu ou seu olhar desafiante. Mas EU SEN-<br />
TIA QUE UMA FORÇA INTERIOR SUGIA DE MEU SER, A QUAL<br />
ME PERMITIA VALORIZAR A MAGIA ESTÉTICA DA DANÇA<br />
MAS NÃO CAIR ANTE AS INSINUAÇÕES ÉTICA DA DANÇARI-<br />
NA. Assim transcorreu todo este ato onde perdi a consciência que estava<br />
rodeado de sepulcros, os quais representavam a morte. De repente a dança-<br />
rina deu por finalizada a sua coreografia dançante e se deteve, e senti admi-<br />
ração ante a beleza da mesma, MS meu ser e meu EU estava com uma luci-<br />
dez de consciência que pressenti um diálogo entre essa WALQUÍRIA e um<br />
guerreiro como Eu, e o mesmo começou. A mulher disse:<br />
- Minha dança é a dança do fogo, e tu resististe a ela, por isso tens o direito<br />
a uma verdade. A verdade está depositada nos pólos e no fogo frio que existe<br />
neles. Só meditando nesta verdade encontrará em teu interior a essência do<br />
verdadeiro e do eterno.<br />
Logo depois despertei.<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
12- O VIRYA E SUA ESTRATÉGIA DE LIBERAÇÃO<br />
ESPIRITUAL<br />
Neste ponto analisaremos a situação do guerreiro que pretende des-<br />
pertar e como pode levar adiante e a cabo tal processo interior. Para isso é<br />
importante compreender dois pontos chaves para o companheiro de luta.<br />
Primeiro: fazer um exame ontológico sobre sua realidade interior.<br />
Segundo: desenvolver uma atitude compreensiva ante nosso ser.<br />
No primeiro ponto, que é o mais crítico psicologicamente falando, devemos<br />
ser EXTENSIVOS, significando isso que não só se deve visualizar nossa<br />
constituição psico-anímica senão tudo o que está relacionado conosco mes-<br />
mo. Partindo de nós mesmos devemos ir estendendo até todos os arquétipos<br />
que temos incorporados, seja a família ou o arquétipo família, pai, mãe, es-<br />
posa, filhos, etc., o arquétipo profissão, também o meio cultural no qual nos<br />
encontramos e sua realidade política, religiosa, cultural etc. devemos ser<br />
desapiedados com tudo o que temos incorporados em nossa alma e devemos<br />
proceder partindo do PARTICULAR ao GERAL.<br />
Por dizer, primeiro devemos FLEXIONAR-NOS SOBRE NOSSA<br />
REALIDADE ANÍMICA E ESPIRITUAL, PARTICULAR, e desde lá nos<br />
estenderemos até todas as partes de nossa alma, AO GERAL, porque em<br />
realidade nossa ALMA É PARTE DA ALMA FAMILIAR E DA ALMA<br />
SOCIAL. Somos um ser, um MICRO-COSMOS INTEGRADO À<br />
GRANDE ALMA UNIVERSAL OU MACRO-COSMOS E SE PRE-<br />
TENDEMOS DESPERTAR DEVEMOS ROMPER DEFINITIVA-<br />
MENTE COM O COLETIVO, COM O MECÂNICO, COM O MA-<br />
CRO-COSMOS E O DEMIURGICO.<br />
Por isso, com o bisturi da <strong>Gnose</strong> <strong>Hiperbórea</strong> e com o aprendido e as-<br />
similado neste conhecimento procederemos a CONSCIENTIZAR e a por<br />
LUZ sobre o inconsciente particular e sobre o coletivo geral.<br />
Sem dúvida que essa alquimia interior, esse trabalho de Hércules que não é<br />
tarefa fácil de realizar requer toda nossa vontade e paciência, porque se deve<br />
ser cauteloso e estratégico.<br />
Por isso devemos seguir os delineamentos de uma estratégia mencio-<br />
nada: A ESTRATÉGIA DO CERCO.<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
Ela requer um princípio fundamental, o de saber como SEPARAR-<br />
NOS internamente de nossa realidade anímica até poder dissolver e destru-<br />
ir nossa psicologia de complexos, e para isso devemos aplicar o ensinado nos<br />
pontos estudados nestes escritos. Logo de concretizar em nosso interior esta<br />
tática, devemos prosseguir com nosso exterior, por isso devemos ser EX-<br />
TENSIVOS, por dizer, continuar com tudo o que nos circunda e tem pu-<br />
nho psicológico em nosso interior.<br />
Em nosso exterior é necessário reconhecer as realidades que nos ro-<br />
deiam em toda a sua complexidade analisando cada parte dela apenas sob a<br />
ótica do FOGO FRIO, porque se a análise desse meio for realizada animi-<br />
camente seremos vítimas do ARQUÉTIPO CORAÇÃO e de todos os de-<br />
sígnios que ali se encontram: o guerreiro deve estar ALERTA E PROCE-<br />
DER A EXECUTAR ESSA ESTRATÉGIA SEM SENTIMENTOS.<br />
Para utilizar uma analogia, devemos ser como os guerreiros cavalei-<br />
ros entrincheirados em seus próprios castelos e ao estarem rodeados de ini-<br />
migos estrategicamente aplicavam a tática da surpresa, fazendo incursões<br />
inesperadas sobre eles e logo retornando rapidamente à proteção de seus<br />
castelos amuralhados, onde eram praticamente invulneráveis.<br />
Dessa forma, aplicando o PRINCÍPIO DO CERCO e logo o da SE-<br />
PARAÇÃO, os quais nos permitirão nos fortalecer, empregaremos as técni-<br />
cas do ÂNGULO RETO e do FOGO FRIO, para penetrar no mundo exte-<br />
rior, nas estruturas micro-cósmicas do demiurgo e poder ENTRAR e ES-<br />
CAPAR delas sem sermos detectados. Porque não só devemos destruir nos-<br />
sa PSICOLOGIA PASÚ, incorporadas em nosso ser pelas aderências ar-<br />
quetípicas senão que também devemos CONSCIENTIZAR o mundo que<br />
nos rodeia. Isso significa que temos que abrir TODOS OS REGISTROS<br />
CULTURAIS DO MESMO, TANTO OS PARTICULARES QUANTO<br />
OS GERAIS.<br />
Anteriormente analisamos e estudamos as técnicas hiperbóreas para operar<br />
sobre os registros culturais do demiurgo, e são as mesmas essenciais para<br />
tal operação estratégica se pretendemos libertar-nos das ataduras dos deuses<br />
deste universo material que nos tem encarcerados a seu destino.<br />
Todas essas técnicas da mais alta ciência espiritual hiperbórea nos<br />
dão a estratégia necessária para destruir as técnicas de oposição estratégica<br />
que nos projeta o inimigo aqui no mundo.<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
Dessa maneira temos que no primeiro ponto nos encontramos com o desen-<br />
volvimento de certas condições táticas estratégicas que devemos aplicar se<br />
pretendemos conhecer nossa ontologia. Elas se dividem em quatro fases:<br />
- A ESTRATÉGIA DO CERCO<br />
- A ESTRATÉGIA DE SEPARAÇÃO<br />
- A ESTRATÉGIA DO ÂNGULO RETO<br />
- A ESTRATÉGIA DO FOGO FRIO<br />
Realizando estes procedimentos entramos na segunda fase: o desen-<br />
volvimento de uma atitude COMPREENSIVA, porque uma vez que o<br />
guerreiro se consolidou espiritualmente, nele se expande uma CONSCI-<br />
ÊNCIA NOOLÓGICA COMPREENSIVA, a qual lhe permite entender<br />
intelectualmente o mundo dos símbolos eternos e o mundo dos símbolos<br />
sagrados. Por dizer, no poder de si mesmo e no domínio da mais alta sabe-<br />
doria, o guerreiro havendo combatido as forças ilusórias de maya entende o<br />
MISTÉRIO DE SUA PRÓPRIA QUEDA E DA CRIAÇÃO e desperta ao<br />
mais alto conhecimento: A COMPREENSÃO NOOLÓGICA TRANS-<br />
CENDETAL HIPERBÓREA.<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
13- ESPAÇO-TEMPO DO PASÚ E DO VIRYA.<br />
TEMPO TRANSCENDENTE E TEMPO IMANENTE.<br />
Uma das diferenças fundamentais entre o pasú e o guerreiro hiperbó-<br />
reo encontra-se determinadas em suas realidades psicoanímicas, já que o<br />
pasú vive cravado na REALIDADE e na contemporaneidade do mundo<br />
fenomênico e deve ao mesmo sua estrutura ontológica. Sua psicologia for-<br />
mada pela soma de complexos repartidos em uma pluralidade de egos con-<br />
forma um todo ontológico, cujo centro de gravidade varia de acordo ao<br />
complexo que tenha maior implicância axiológica, o qual poderíamos dizer<br />
que é o eu do pasú em si mesmo. Por isso é imprescindível compreender que<br />
o PASÚ é um ser completamente anímico sem um EU ETERNO INTE-<br />
GRADO, senão que seu ser espiritual, sua vontade, se desintegrou ao longo<br />
das evoluções kármicas aos aspectos ontológicos conformadores da PER-<br />
SONALIDADE e do EGO, o qual está psicologicamente estruturado por<br />
complexos. Sem dúvida este processo interior vai desintegrando ao homem<br />
nos complexos, os quais são substratos energéticos emergentes dos diferen-<br />
tes centros da máquina humana, por dizer dos chakras, os quais lhe vão qui-<br />
tando energia porque cada complexo é um corpo psicológico que tem signi-<br />
ficação ôntica própria. Queremos afirmar com isso que o pasú tem existên-<br />
cia ôntica própria graças aos complexos, porque são os mesmos que lhe ou-<br />
torgam CONSCIÊNCIA PSICOLÓGICA. POR ISSO AFIRMAMOS<br />
ANTERIORMENTE QUE O PASÚ TEM UNICAMENTE UMA ÉTI-<br />
CA PSICOLÓGICA, porque se entende que o mesmo é um todo psíquico<br />
que está integrado por uma pluralidade de complexos ou EUS (utilizamos<br />
essa definição conceitual a qual pertence ao grande taumaturgo russo G. I.<br />
Gurdijieff. Esse mestre esotérico russo teve grande relevância em determi-<br />
nados círculos intelectuais da Inglaterra e França depois da primeira guerra<br />
mundial, formando uma linha esot rica denominada “Caminho ou Trilha<br />
do Fio da Navalha”, a qual tinha certa linguagem hiperbórea. Se poderia<br />
afirmar que Gudjierff era um siddha adormecido e seu pensamento é ainda<br />
de grande importância, por isso recomendamos o estudo de toda a sua lite-<br />
ratura, já que a mesma é uma ante-sala ao pensamento hiperbóreo).<br />
Assim o homem adormecido, seu ser, seu centro de gravidade o qual é o eixo<br />
axial de sua simetria psicológica é um COMPLEXO, uma estrutura psí-<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
quica com autonomia arquetípica que o condiciona interiormente em um<br />
espaço psíquico o qual denominamos TEMPO TRANSCENDENTE.<br />
Por que se denomina tempo transcendente o tempo psíquico do homem a-<br />
dormecido ou pasú? A que nos referimos por simetrias psicológicas?<br />
Denominamos tempo transcendente ao tempo psicológico do homem ador-<br />
mecido porque a realidade psíquica de seu pensamento, do contexto estrutu-<br />
ral de suas ações mentais são produtos inconscientes que tem uma base nos<br />
arquétipos ou complexos, cujos símbolos emergentes são correlatos análogos<br />
às projeções culturais emergentes na superestrutura cultural do mundo ou<br />
macro-cosmos. Com isso queremos denominar que o homem adormecido<br />
projetado nos arquétipos culturais do mundo NÃO TEM UM PENSA-<br />
MENTO CONSCIENTE, porque seu ser está disseminado nos problemas<br />
do mundo exterior que tem assentamento em seu interior, e por tanto seu<br />
tempo psicológico é sem dúvidas uma TRANSFERÊNCIA OU PROJE-<br />
ÇÃO DO TEMPO TRANSCEDENTE DO DEMIURGO.<br />
Dessa forma asseguramos que o pasú é um homem determinado em<br />
seu interior pelos complexos arquetípicos do macro-cosmos e do tempo<br />
transcendente do mesmo, com o qual se poderia dizer que ele é parte de todo<br />
esse geral que é o macro-cosmos, por isso em realidade não existe um MI-<br />
CRO-COSMOS E UM MACRO-COSMOS DIFERENCIADOS PSICO-<br />
LOGICAMENTE FALANDO, porque o pasú psicologicamente é uma<br />
PROJEÇÃO DO DEMIURGO, é um ENTE MAIS DE SUA CRIAÇÃO.<br />
Unicamente é um ser diferenciado, um MICRO-COSMOS, o homem que<br />
ROMPE com as estruturas arquetípicas culturais exsitentes dentro do<br />
tempo transcendente do demiurgo.<br />
Agora, o que é o tempo transcendente do demiurgo?<br />
Indubitavelmente, se compreendemos a resposta anterior deduzire-<br />
mos que o tempo transcendente do demiurgo é sua CONSCIÊNCIA, ou<br />
melhor dito, É UM ASPECTO DA CONSCIÊNCIA OU ESFERA DE<br />
LUZ MACRO-CÓSMICA QUE A NOSSOS OLHOS SE APRESENTA<br />
COMO A REALIDADE.<br />
Porque devemos compreender que a REALIDADE DO MUNDO é o<br />
DEMIURGO e o tempo cronológico que nos parece uma projeção de PAS-<br />
SADO, PRESENTE E FUTURO é simplesmente a transcendência dos<br />
ENTES contidos em seu ser, que dão ao momento o sentido espaço-<br />
temporal, um ASPECTO DE CONTINUIDADE OU TRANSCENDEN-<br />
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OCTIRODAE BRASIL<br />
CIA ATÉ ADIANTE, ATÉ O FUTURO. Mas este estado de realidade que<br />
na psique do pasú lhe outorga referência temporal e sentido de posiciona-<br />
mento no meio ou habitat é simplesmente uma ilusão, que se bem é real pa-<br />
ra ele, é simplesmente porque o pasú também um ENTE MAIS DA CRIA-<br />
ÇÃO e seu ser está participando das ASSIMETRIAS ILUSÓRIAS DE<br />
MAYA.<br />
Antes de prosseguirmos no desenvolvimento desta temática diremos<br />
que a mesma pertence ao TRATADO DE FÍSICA HIPERBÓREA e o<br />
mesmo não compete a este livro, mas simplesmente estamos analisando cer-<br />
tos pontos porque tem certa implicância na psicologia do pasú. Prosseguin-<br />
do, sustentamos que o homem massificado é uma projeção arquetípica do<br />
demiurgo e que seu interior, sua imanência psicológica está ocupada pela<br />
transcendência do demiurgo. Dessa maneira ele é uma gota desse universo<br />
de ilusão que é maya e por isso afirmamos que o homem adormecido não<br />
tem existência REAL.<br />
Assim, afirmamos que unicamente tem EXISTÊNCIA REAL o<br />
VIRYA DESPERTO, porque o mesmo tem um TEMPO IMANENTE<br />
PRÓPRIO, e quando ele se desliga da realidade rompe com as cadeias ilusó-<br />
rias do espaço-tempo do tempo transcendente do demiurgo. É importante<br />
compreender a significação psicológica da aquisição do tempo imanente na<br />
consciência do VIRYA DESPERTO, porque essa condição é a que permitiu<br />
ao EU desenvolver o PENSAMENTO DEDUTIVO, o qual foi a razão do<br />
desenvolvimento das ciências abstratas como a matemática, a filosofia, a<br />
geometria, etc. O guerreiro, ao sair psicologicamente do tempo transcen-<br />
dente do demiurgo pode, em sua imanência psíquica, analisar e refletir so-<br />
bre os arquétipos em suas diferentes estruturas lógicas, podendo assim dis-<br />
cernir sobre seus registros ontológicos em todos os seus espaços-tempos his-<br />
tóricos. Essa atitude estratégica permite ao monge guerreiro separar o con-<br />
ceito, o ente da realidade inerente aos seus arquétipos, por dizer, escapar dos<br />
desígnios e seus símbolos sagrados, especificadamente dos bijas estrutura-<br />
dos no mesmo e VER A VERDADE do registro cultural analisado. Mas o<br />
pasú ou virya adormecido, ao estar sua consciência massificada capturada<br />
no tempo transcendente, participando seu ser de alguma das realidades psi-<br />
cológicas dos ou do arquétipo, sendo vítima consciente ou inconsciente da<br />
finalidade do demiurgo, será vítima dos fenômenos ou feitos sociais arquetí-<br />
picos. Um exemplo disso são os movimentos de massa, seja por motivos po-<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
líticos ou religiosos; ao estarem impulsionados por um arquétipo social eles<br />
geram uma atração de massas cujas conseqüências desbordam a vontade do<br />
pasú, sendo este arrastado a seguir inconscientemente o desenvolvimento<br />
total do feito ou sucesso social o qual se desprega em toda a sua magnitude.<br />
Pode terminar em um fenômeno trágico, podendo ser vítima fatal deste ar-<br />
quétipo social. Em câmbio o guerreiro luciférico, colocado o mesmo em sua<br />
consciência imanente separada do tempo linear do Uno, operando com a<br />
precisão de um cirurgião, poderá abrir todos os registros culturais que es-<br />
trategicamente necessite, verificando o REAL, a verdade da mentira e assim<br />
conhecerá a realidade dos mesmos. Sem dúvida que essa técnica estratégica<br />
gnoseológica hiperbórea é a causa da cultura e do pensamento dedutivo, e<br />
teve origem histórica nos homens despertos, viryas que contribuíram com<br />
seu pensamento a desenvolver a consciência em todos os campos da cultura<br />
universal.<br />
Por isso é imperativo que o virya desenvolva essa faculdade de conhe-<br />
cimento porque ela é a única forma de ter um PENSAMENTO DIRIGIDO<br />
COM O QUAL PODE OPERAR SOBRE OS ARQUÉTIPOS E SEUS<br />
REGISTROS CULTURAIS. Dessa maneira o virya, o monge guerreiro<br />
com essa estratégia se apropria, torna-se dono de si mesmo, e realiza sua<br />
INDIVIDUALIZAÇÃO, gerando uma CONSCIÊNCIA IMANENTE re-<br />
gida por seu EU, desligando-se das realidade e das projeções arquetípicas<br />
emergentes do mundo, do TEMPO TRANSCENDENTE do demiurgo que<br />
simplesmente pretendem mantê-lo dentro da armadilha do maya, dentro do<br />
mundo. Dessa forma o virya escapa e se libera da realidade do espaço-tempo<br />
do demiurgo, escapando da CONTINUIDADE espaço-temporal dominado<br />
pelas referências dimensionais comprido, largo e alto. Por exemplo, um re-<br />
gistro cultural que é importante abrir é os das ciências Física e Matemática,<br />
atualmente regidas por leis universais que a comunidade científica certifica<br />
como verdades absolutas. Elas são em realidade verdades parciais que estão<br />
determinadas pelo ARQUÉTIPO CIÊNCIA, o qual em sua complexão físi-<br />
ca e matemática desenvolveu simplesmente uma parte de todo o que é seu<br />
registro cultural. A ciência atual ainda dista muito de estar completamente<br />
desenvolvida e ademais a sinarquia mundial colocou sobre ela um TAPA-<br />
SIGNO que não permitem que investigadores científicos possam aceder a<br />
verdades mais TRANSCENDENTAIS. Isto se deve a que esta área da cul-<br />
tura, a coluna científica, é uma das estratégias da sinarquia mundial com a<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
qual se seduz e captura viryas perdidos a seu registro cultural; por isso a<br />
ciência e a técnica, líderes na formação de preceitos culturais absorvem as<br />
maiores inteligências em seu arquétipo e as adormecem nele. Lamentavel-<br />
mente a física clássica e a astronomia detém uma das mentiras mais atrozes<br />
da história, porque impulsionam certas investigações espaciais que conso-<br />
mem imensas quantidades de dinheiro para investigar espaços VAZIOS E<br />
CHEIOS DE NADA.<br />
Mas devemos compreender que esta idéia é simplesmente uma tática<br />
da sinarquia para afirmar a MATÉRIA sobre o ESPÍRITO e a estes tiranos<br />
não lhes importa gastar siderais somas de dinheiro com as quais terminari-<br />
am com a fome e a miséria do planeta. Enquanto isso conseguiram instalar<br />
a física como o SÍMBOLO SAGRADO mais poderoso de sua estratégia de<br />
desintegração espiritual, levando com isso a afirmar na consciência coletiva<br />
mundial as premissas científicas como verdades absolutas as quais são in-<br />
questionáveis. Por isso a SABEDORIA HIPERBÓREA, EM SEU TRA-<br />
TADO DE FÍSICA HIPERBÓREA revela as verdades científicas desco-<br />
nhecidas para a ciência atual e o virya hiperbórea que esteja em sincronia<br />
carismática e estratégica com elas poderá aceder a estes mistérios. Uma des-<br />
sas leis, a gravidade e a das três dimensões podem ser alteradas com certas<br />
técnicas esotéricas científicas hiperbóreas que demonstram que as mesmas<br />
NÃO SÃO VERDADES ABSOLUTAS, mas não é neste tratado que as<br />
desenvolveremos, simplesmente queremos esclarecer este ponto porque o<br />
mesmo é de vital importância para certos camaradas.<br />
Quando o virya desperta à essas realidades adquire uma COMPRE-<br />
ENSÃO ABSOLUTA e entende onde está parado, convertendo-se a si<br />
mesmo em um CONSTRUTOR, porque ele entende que só pode despertar<br />
do engano construindo em seu interior uma realidade hierbórea, a qual edi-<br />
ficará uma CONSTRUÇÃO PSICOLÓGICA IMANENTE AO ETER-<br />
NO. Assim, o camarada desperto acederá às verdades noológicas e se rela-<br />
cionará com uma mística guerreira que lhe permitirá sustentar a batalha<br />
que ele deverá travar contra a hostilidade de maya.<br />
É importante diferenciar que o virya desperto, quando cristaliza in-<br />
ternamente sua própria individualização e tem pleno domínio consciente de<br />
seu espaço-tempo de consciência absoluta, se coloca de forma TRANSVER-<br />
SAL à realidade, que ao ter sentido de continuidade, adquire um sentido<br />
LINEAR ou HORIZONTAL. É vital compreender este conceito porque em<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
algum ponto anterior denominamos a essas assimetrias de consciência tem-<br />
poral o MISTÉRIO DO ÂNGULO RETO, o qual é parte da física hiperbó-<br />
rea que o estuda desde uma perspectiva física, mas nós o faremos desde um<br />
ponto de vista ESPIRITUAL, PSICOLÓGICO, porque em realidade pri-<br />
meiro devemos compreender como aplicar esta técnica nos mundos internos<br />
para poder realizá-la logo nos mundos externos.<br />
Prosseguindo a análise entendemos que o tempo cronológico, que é o<br />
que está determinado pelas horas do relógio, o qual é a medida científica que<br />
o quantifica fisicamente em suas diferentes variáveis culturais, rege todas<br />
as medidas espaciais consideradas em função da velocidade. Por isso, desde<br />
o começo da humanidade o homem começou a ordenar suas realidades in-<br />
corporando-as a uma forma de mensurá-las e ao tempo, aos dias e às noites,<br />
od distribiui matematicamente em segundos, horas, meses, anos etc. Essa<br />
formalidade social, que por convenção foi aceitada universalmente, estrutu-<br />
ra na consciência uma premissa linear do tempo delineada por uma consci-<br />
ência de PASSADO, PRESENTE e FUTURO que está contida em uma<br />
geometria espacial formada por três dimensões, COMPRIDO, LARGO E<br />
ALTO.<br />
Sem dúvidas, desde um estruturalismo SIMBÓLICO psicológico, na<br />
consciência do pasú essa realidade se estrutura de forma psicológica em um<br />
complexo que representa essas realidades em forma UNIFICADAS, IN-<br />
CORPORADAS UMA À OUTRA BAIXO UM SENTIDO DE CONTI-<br />
NUIDADE TRANSCENDENTE ESPACIAL-TEMPORAL. Se reduzi-<br />
mos o símbolo psicologicamente À LINGUAGEM HABITUAL poderíamos<br />
dizer que existe como que uma INÉRCIA DO TEMPO ADIANTE, como<br />
se algo o impulsionara ao futuro. Para o homem comum, o presente é um<br />
contínuo caminhar ao futuro, e ele se projeta até o futuro, porque para ele, o<br />
tempo e o espaço o contém em sua complexão com algo mais, como um ente<br />
mais. Esta percepção da realidade, se bem que é real porque nessa dimensão<br />
criada o mundo está determinado por estas leis e todos os entes da criação<br />
estão sujeitos às mesmas, devemos compreender o conhecimento hiperbóreo<br />
que nos permite transcender os limites gnoseológicos das leis físicas. En-<br />
tendemos assim que a alma e o corpo, o micro-cosmos, é um ser integrado<br />
ao macro-cosmos, por onde o mesmo participa diretamente de todas as or-<br />
dens criacionistas do Uno, por isso estamos PRISIONEIROS, ENCAR-<br />
CERADOS, subordinados aos registros ontológicos e axiológicos que os<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
DESÍGNIOS postos na alma determinam. Dessa forma a alma é simples-<br />
mente uma projeção do demiurgo e é uma extensão do uno, por isso a psi-<br />
que do pasú é EXTENSIVA E SEU SER ESTÁ INCORPORADO AO<br />
TRANSCENDENTE DO UNO. Em câmbio no virya desperto, seu ser ao<br />
escapar das ordens do demiurgo adota uma posição TRANSVERSAL à me-<br />
cânica horizontal da criação e gera uma consciência que é IMANENTE A<br />
SEU EU, que lhe permite abarcar toda a realidade desde o real e ver a ilusão<br />
do maya, a sedução dos arquétipos macro-cósmicos e a armadilha de Isis<br />
sem padecer de suas conseqüências. Mas para isso é necessário TRANS-<br />
MUTAR ALQUIMICAMENTE A ALMA, modificar seus desígnios des-<br />
pertando todas as potências gnoseológicas e axiológicas de nosso espírito<br />
eterno, as quais são partes REAIS DE SI MESMO, mas ao dormirmos não<br />
nos damos conta de sua existência.<br />
Despertando essas qualidades obteremos certas capacidades espiritu-<br />
ais que nos permitam CAMINHAR INTERNAMENTE, SEJA INTE-<br />
LECTUALMENTE PELOS MUNDOS INTERNOS E, SE QUERE-<br />
MOS, TAMBÉM POR NOSSO VEÍCULO FÍSICO POR TODO O ES-<br />
PAÇO-TEMPO CRIACIONISTA DO UNO SEM PADECER DE NE-<br />
NHUMA CONSEQÜÊNCIA.<br />
Mas o importante na estratégia do Ângulo Reto é a visão interna que<br />
se abre em 360° e nos permite vislumbrar toda a realidade desde uma pers-<br />
pectiva superior, e dominar toda a estrutura cultural do mundo, verifican-<br />
do desde o REAL as diferentes manifestações do demiurgo e da sinarquia<br />
mundial, cá neste universo material. Isto é o essencial no despertar, na in-<br />
dividualização, porque a aquisição de poderes não é imprescindível para o<br />
virya na matéria, o imprescindível para sobreviver nela é a condição de LI-<br />
BERDADE, o resto são simples fascínios e ao final, quando se libere, tudo<br />
será acrescentado. Por isso recomendamos que o monge guerreiro compre-<br />
enda qual é a finalidade do homem que pretende religar-se interiormente a<br />
seu ser divino original, porque senão será VÍTIMA DE SEU PRÓPRIO<br />
PODER e unicamente este deve ser o fim dos viryas SEMPRE E QUAN-<br />
DO UMA ESTRATÉGIA SUPERIOR O REQUISITE.<br />
Nas estratégias e táticas dos sinarcas, dentro de suas enteléquias religiosas<br />
e esotéricas o demiurgo os prepara em seus desígnios com a atualização de<br />
certos poderes os quais lhe são incorporados, mas essas técnicas da sinar-<br />
quia tem uma finalidade e é a de impressionar às massas e aos viryas para<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
capturá-los em suas finalidades culturais, mas também a sinarquia utiliza<br />
essas técnicas em último caso, porque na verdade a ela já é suficiente emer-<br />
gir com certas enteléquias na ciência ou na arte ou talvez na política. Ainda<br />
devemos considerar que as principais enteléquias Manú estão estruturadas<br />
no ARQUÉTIPO SACERDOTAL e a sinarquia mundial estrategicamente<br />
prepara certos discípulos para alcançar estes estados anímicos e o mesmo<br />
contém determinados poderes.<br />
Anteriormente desenvolvemos esse ponto e não é necessário prosse-<br />
guir sobre o mesmo, simplesmente devemos esclarecer que dentro das facul-<br />
dades que nos outorgam a <strong>Gnose</strong> e o despertar está a de poder gerar condi-<br />
ções estratégicas diferentes que nos permitem vencer certas leis psíquicas e<br />
físicas. Mas reafirmamos, essas são úteis sempre e quando a estratégia o<br />
requisite, ademais não é tão simples despertar essas qualidades porque elas<br />
são faculdades de nosso EU LIBERADO e para isso é imprescindível haver<br />
completado nossa própria INDIVIDUALIZAÇÃO ABSOLUTA.<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
14- CONSCIÊNCIA NOOLÓGICA DO VIRYA DES-<br />
PERTO SOBRE A ESTRUTURA CULTURAL<br />
É importante significar a realidade imanente da consciência do virya<br />
porque ela é uma estrutura cercada e separada da realidade transcendente<br />
do demiurgo e de seus arquétipos culturais. A consciência do virya deve<br />
estar assentada nos símbolos eternos e no VRIL e por nada no mundo deve<br />
transladar o seu centro de gravidade permanente que é o EU, por isso sus-<br />
tentamos o sentido SIMÉTRICO DA PSIQUE, onde o EU deve ordenar e<br />
distribuir os complexos emergentes de acordo às realidades significativas do<br />
mesmo. Por isso devemos compreender que se bem ao realizarmos o proces-<br />
so de INDIVUDUALIZAÇÃO em nosso ser e compreender a REALIDA-<br />
DE ABSOLUTA DO ESPÍRITO, enquanto estivermos submetidos a este<br />
espaço-tempo onde nosso corpo físico está prisioneiro ou encadeado, sempre<br />
teremos que resistir aos ataques que os deuses sustentadores da ordem ma-<br />
terial realizem sobre nossa estratégia. Por isso, por mais que tenhamos ab-<br />
solutamente dominado nossa alma devemos compreender que o inimigo<br />
sempre está presente e que o mesmo espera uma debilidade nossa, um vestí-<br />
gio de descuido para projetar sobre nós suas armas de destruição.<br />
O virya deve entender seu inimigo e saber que o mesmo não se rende<br />
jamais, ele nunca se resignará a perder um virya de sangue puro quando<br />
este declare uma guerra total ao mundo material, e por isso, companheiros<br />
de luta, sempre nos entrincheiraremos em nosso sangue, em nossos ideais, e<br />
por sobre todas as coisas na GNOSE HIPERBÓREA QUE É A CIÊNCIA<br />
ESPIRITUAL ONDE O VIRYA ENCONTRARÁ SEMPRE UM ALÍ-<br />
VIO DE SUA ALMA.<br />
É necessário ter presente as dificuldades de tomar o caminho da via<br />
da espada, da trilha mística metafísica de monge guerreiro, porque esta via<br />
de liberação que conduz à INDIVIDUALIZAÇÃO ABSOLUTA, ao SU-<br />
PER-HOMEM, não tem descanso, não tem um ombro onde apoiar a cabe-<br />
ça, só tem o rigor da verdade sacrifício, dor contínua da alma e muito, mui-<br />
to sofrimento consciente, porque é o caminho do fio da navalha, um cami-<br />
nho de duras provas onde nada do mundo nos é dado, ao contrário, tudo<br />
nos é tomado e uma solidão infinita rodeia nossa vida, ainda que tenhamos<br />
a melhor família, a realidade ordenada materialmente e que sejamos donos<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
da realidade, tudo isto é ilusão e cedo ou tarde poderemos perdê-la e isto é<br />
assim, gostemos ou não. Unicamente temos assegurado algo, este caminho<br />
que para o homem que tem raça, que é diferente, que pode mudar tudo, que<br />
não é deste mundo, porque se é ou foi com segurança não poderá vencer e<br />
perecerá, mas se ele não é, se realmente tem um espírito diferente e sua es-<br />
sência espiritual tem o SIGNO DE ORIGEM gravado em sua consciência,<br />
ele poderá recorrer com VALOR e HONRA o caminho HIPERBÓREO até<br />
a liberdade.<br />
Esta é a realidade do guerreiro, ele é um grande solo, ele não tem dei-<br />
dade, nem culto, nem nada, só se tem a si mesmo e se relaciona-se carisma-<br />
ticamente com certos camaradas divinos velarão espiritualmente por ele.<br />
Por isso nessa luta interior não há súplica, nem rogo, nem reza, porque<br />
nossos deuses já nos assistiram, eles nos tem dado a maior das ajudas, a me-<br />
lhor das assistências, eles nos proporcionaram a GNOSE HIPERBÓREA,<br />
A SABEDORIA, O CONHECIMENTO TRANSCENDENTAL DE<br />
COMO DESPERTAR O ETERNO.<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
15- AS ASSIMETRIAS DAS ÉTICAS PSICOLÓGI-<br />
CAS DO PASÚ E AS SIMETRIAS DA ÉTICA NOO-<br />
LÓGICA DO VÍRYA. OS BIJAS DA CRIAÇÃO.<br />
Neste ponto analisaremos as assimetrias psicológicas do pasú e de-<br />
vemos dizer que com assimetrias nos referimos ao processo psíquico interno<br />
do homem massificado que tem sua consciência fragmentada, dividida em<br />
múltiplos complexos os quais se alternam para ocupar a consciência do pa-<br />
sú e deslocar seu centro de gravidade que ao invés de estar situado no EU, o<br />
mesmo é absorvido pelos símbolos sagrados emergentes no complexo que<br />
tem preeminência axiológica na ontologia do indivíduo.<br />
O pasú ao estar situado no tempo, no tempo transcendente do demi-<br />
urgo é um ente mais da criação e seu ser participa dos aconteceres do mun-<br />
do sendo um colocador de sentido e cumprindo com a finalidade ontológica<br />
depositada em sua alma, ele está em harmonia com seu criador porque<br />
cumpre com os planos pactuados pelo demiurgo para com sua existência.<br />
Por isso essa máquina humana que é o homem vive e existe de acordo aos<br />
objetivos que os deuses criadores e suas hordas de hierarquias metafísicas<br />
delinearam para ele e nada lhe será dado, o homem criado deve cumprir com<br />
seus desígnios arquetípicos e se rebelar-se contra eles será destruído.<br />
Assinalamos isso porque na psique do homem adormecido, ao estar<br />
sujeito de si mesmo, sua consciência crê que ele é um ser normal e não pode<br />
verificar as assimetrias anímicas ou psicológicas que o projetam a certas<br />
neuroses ou psicoses. Porque devemos entender que o homem comum, ao<br />
estar centrado na realidade desde a visão dos arquétipos culturais, estes lhe<br />
deformam a visão gerando um sentido simétrico da mesma.<br />
Isto é como um jogo de espelhos onde um crê ver a imagem correta<br />
sem dar-se conta que a mesma não só está invertida como também é disfor-<br />
me, totalmente assimétrica.<br />
A CONSCIÊNCIA ARQUETÍPICA se caracteriza por gerar ima-<br />
gens da realidade e de nós mesmos com um sentido ético e estético simétri-<br />
co, por dizer colocando-nos em um ponto ontológico onde tudo é normal.<br />
Essas manifestações axiológicas dos arquétipos que nos contém tem o poder<br />
de gerar certa luminosidade na consciência que dota a realidade de um sen-<br />
tido ilusório tão perfeito que o pasú o percebe como algo natural. Por isso os<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
complexos, os quais são manifestações psíquicas e anímicas dos arquétipos,<br />
são encarregados de manifestar ao EU o simétrico da vida e tem a capacida-<br />
de de gerar uma imagem da realidade e de si mesmo dotada de uma simetria<br />
onde tudo está rodeado de VERDADE, NOBREZA E BELEZA.<br />
Sem dúvidas esta percepção da realidade é verídica porque a consci-<br />
ência tem em sua primeira percepção consciente da realidade a capacidade<br />
de captar os SÍMBOLOS ETERNOS, por isso na nossa apreciação do<br />
mundo e de nós mesmos esta visão arquetípica está fundamentada primei-<br />
ramente nos símbolos eternos. Dessa maneira vemos essencialmente a vida<br />
como uma simetria de formas e cores essencialmente no terreno natural,<br />
isto é assim, mas no espaço cultural a realidade nos demosntra que o AS-<br />
SIMÉTRICO é o que rege a ordem humana.<br />
Temos que compreender que por isso o homem comum ou o virya a-<br />
dormecido tem uma relação com a vida de AMOR, BONDADE E BELE-<br />
ZA e isso se deve aos aspectos inconscientes dos símbolos eternos subjacen-<br />
tes nos arquétipos macro-cósmicos com os quais o demiurgo ou este demi-<br />
urgo cosmo-criador, Jehová-Satanás, copiou e plasmou dos mundos eternos<br />
e infinitos nesta criação. O homem através de seu ESPÍRITO capta os sím-<br />
bolos eternos mas logo sua RAZÃO ARQUETÍPICA percebe a realidade e<br />
uma confusão axiológica, um daltonismo gnoseológico ocorre dentro de sua<br />
consciência, porque a realidade assimétrica e dolorosa do mundo é modifi-<br />
cada por uma assimetria psicológica onde a consciência do homem é fasci-<br />
nada por uma magia axiológica que lhe faz perceber o mal, a dor, a miséria,<br />
como se não existissem e isto se deve a que o demiurgo, na razão arquetípica<br />
do pasú dispôs em complexo de um arquétipo onde plasmou uma técnica<br />
gnoseológica que lhe permitiu dotar a certos arquétipos de um BIJA, de um<br />
som metafísico eterno que tem o poder de tornar SIMÉTRICO AO ASSI-<br />
MÉTRICO.<br />
A isso se deve a falta de sensibilidade de certas classes sociais, de cer-<br />
tos poderes econômicos e financeiros, da classe política, dos que se golpeiam<br />
constantemente suplicando a deus, das organizações internacionais que di-<br />
zem muito mas não fazem nada, etc. Todo o conjunto desses indivíduos que<br />
incrivelmente vêem o mal, a dor e a miséria desta criação onde a humanida-<br />
de doente morre na pobreza e na ignorância e sem embargo esses senhores<br />
com uma cegueira, com uma viseira, com um prisma que lhe deforma a<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
consciência dizem que o mundo evolui, que com o tempo se solucionam as<br />
coisas, que estão trabalhando pelo bem da humanidade; POR FAVOR, OS<br />
SENHORES DEVEM DESPERTAR E SAIR DO ENGANO PORQUE<br />
VÓS, EM SEUS ENSINAMENTOS, SÃO OS CAUSADORES DA<br />
DOR.<br />
Políticos, banqueiros, com havanos e prostitutas em suas pernas e to-<br />
da uma tropa de lacaios vende-pátrias ao serviço da grande rameira capita-<br />
lista sofrem de uma visão arquetípica da realidade onde OBSERVAM AS<br />
ASSIMETRIAS SOCIAIS E VÊEM SIMETRIAS ONDE ELAS NÃO<br />
EXISTEM. Mas esta realidade, que é a que religa o homem à dor e à maté-<br />
ria, é o mistério de um dos espelhos que dá nascimento à MAYA, à ILU-<br />
SÃO, à luz que cega a consciência e deforma as idéias. Por isso afirmamos<br />
que essa assimetria na consciência do pasú ou virya adormecido, conse-<br />
qüência direta do ARQUÉTIPO AMOR, é o que faz perceber os opostos<br />
arquetípicos em forma modificada axiologicamente falando.<br />
É importante compreender que o poder destes BIJAS METAFÍSI-<br />
COS MODIFICAM A DUALIDADE AXIOLÓGICA E GNOSEOLÓ-<br />
GICA DO ARQUÉTIPO, PORQUE SE TEMOS EM CONTA QUE<br />
TODO ARQUÉTIPO CONTÉM EM SI MESMO SEU OPOSTO SIM-<br />
BÓLICO EM SEU CONTEXTO AXIOLÓGICO COMPREENDEMOS<br />
QUE O ARQUÉTIPO AMOR, CONTÉM EM SEU CONTINENTE<br />
AXIOLÓGICO SUA CONTRA-PARTE, O ÓDIO, E QUE O ARQUÉ-<br />
TIPO BELEZA CONTÉM AO SEU OPOSTO ESTÉTICO, A FEIURA,<br />
ETC.<br />
DALI QUE AO AFIRMARMOS QUE A MAGIA ESOTÉRICA DO<br />
DEMIURGO É A DE MODIFICAR NA RAZÃO ARQUETÍPICA A<br />
SEMIOLOGIA SIMBÓLICA DOS ARQUÉTIPOS, O QUE OCASIO-<br />
NA QUE ONDE EXISTA A DOR, ESTA SEJA PERCEBIDA COMO<br />
AMOR E ASSIM OCORRE COM TODA A REALIDADE, POR E-<br />
XEMPLO, A POBREZA É PERCEBIDA DESDE A RIQUEZA, O VA-<br />
LOR DESDE O MEDO, ETC.<br />
Para dizer a verdade seria interminável nomear estas realidades, mas<br />
vou descrever um caso sucinto e muito comum, o dos meninos de rua que<br />
vão mendigando uma moeda ou um pedaço de pão e lamentavelmente as<br />
pessoas negam, argumentando que ao darem fazem um mal porque no futu-<br />
ro serão vagabundos ou porque fantasiam que detrás deles há verdadeiras<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
organizações que os exploram ou que os pais depois lhes tomam o dinheiro e<br />
o gastam e lhe negam uma moeda crendo que dessa forma fazem um BEM.<br />
INCRIVELMENTE ISSO É ASSIM, VÊEM A DOR E RESPONDEM<br />
COM UM TIPO DE AMOR QUE LHES FAZ SENTIR UM ATO DE<br />
BEM QUANDO NA VERDADE OBRAM MAL.<br />
Isto é assim porque não interessa o que exista por trás, nas sombras,<br />
no menino o que geralmente há é dor, e a sensibilidade não arquetípica vê<br />
isso, e se pode o ajuda, ademais para o segundo se existe é problema do esta-<br />
do ou de certos organismos públicos do estado que devem solucioná-lo. O<br />
HOMEM DESPERTO VÊ A DOR E COMPREENDE DESDE A DOR<br />
O SOFRIMENTO E NÃO VICE-VERSA.<br />
Lamentavelmente a realidade da existência, marcada primeiro pelo<br />
desejo de realizar primeiro o bem-estar material e segundo por desfrutar os<br />
prazeres da vida, levou o homem a desenvolver-se em um só âmbito cultural<br />
e social para que isso lhe permita aceder rapidamente a solucionar o pro-<br />
blema do bem-estar, preocupando-se por conseguir urgentemente uma casa,<br />
um veículo e tudo relacionado aos bens materiais. Essa programação in-<br />
consciente, viciada de cobiça e poder, gera um homem despossuído de sensi-<br />
bilidade e brutalmente ignorante, arrastado por suas metas, perdendo o sen-<br />
tido do bem e do mal.<br />
Este penoso tipo de indivíduo que tristemente é o arquétipo cultural mais<br />
comum da realidade de hoje em dia é o portador e o construtor de um mun-<br />
do DURO, PENOSO, INCERTO, DOLOROSO, TRISTE E SEM SEN-<br />
TIDO.<br />
Incorrendo em tópicos proféticos como as profecias do Evangelho de são Jo-<br />
ão, podemos observar que este indivíduo é o que esparrama as pragas sobre<br />
a humanidade, é o que abre e romperá os selos para que se suceda o profeti-<br />
zado nestas escrituras. Por suposto por trás do mesmo está a grande traição<br />
da sinarquia mundial e de seus deuses que, fechados em sua própria criação,<br />
projetam esta ENTELÉQUIA HUMANA geradora de dor, mas sabemos<br />
pelo estudado que a dor, que é irmã da miséria e prima do sofrimento, todos<br />
filhos da GRANDE MÃE IGNORÂNCIA, são os elementos indispensáveis<br />
para manter os espíritos cativos nesta criação do Uno, no mundo de maya.<br />
Olhando a realidade e abrindo a mesma como se fosse um registro<br />
histórico, que o é, comprovaremos, especialmente vendo o presente, toda a<br />
miséria humana que se esconde detrás de um mundo que na aparência é<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
todo burguês, cheio de conforto, status social, altas finanças, mercado, etc.<br />
este tipo de conforto muito bem vendido por HOLLYWOOD, por seus<br />
mercadores neo-liberais que inventam e emergem à luz do mundo, à consci-<br />
ência coletiva social BELAS E CHARMOSAS MENTIRAS culturais, ci-<br />
entíficas, esportivas, artísticas e as panacéias religiosas esotéricas e exotéri-<br />
cas. O REAL DO MESMO É A POBREZA QUE AUMENTA DIA A<br />
DIA, A MORTE POR FALTA DE ALIMENTO E AS ENFERMIDA-<br />
DES QUE ISTO ACARRETA, AS SEQUELAS DAS GUERRAS IN-<br />
VENTADAS E LEVADAS A CABO DE FORMA DESPIEDADA PE-<br />
LOS SINARCAS E SEUS AMOS SECRETOS, ETC.<br />
Tristemente essa é a verdade e por mais que pretendam mascarar a vida de<br />
beleza e de AMOR em realidade só achamos na grande maioria da humani-<br />
dade doente MEDO, TERROR DE UMA EXISTÊNCIA QUE É PARA<br />
QUASE TODOS CARENTE DE PRESENTE E DE FUTURO.<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
16- AS ASSIMETRIAS METAFÍSICAS ARQUETÍPI-<br />
CAS DO DEMIURGO. OS BIJAS E SUA SIGNIFI-<br />
CAÇÃO NA PSIQUE DO PASÚ.<br />
Este tema das assimetrias psicológicas é a chave essencial para com-<br />
preender o egoísmo humano e a falta de sensibilidade da gente rica, endi-<br />
nheirada, até a pobreza e a verdade. É que eles são as primeiras vítimas de<br />
toda uma máquina ilusória que está perfeitamente desenhada para enganar<br />
e seduzir as consciências das pessoas. O que denominamos simetrias psico-<br />
lógicas são as diferenciações existentes entre o real do homem desperto e o<br />
ilusório do homem adormecido, mas devemos reconhecer que este último é<br />
vitima dos conteúdos arquetípicos de sua psique racional ou de sua razão<br />
arquetípica. Por isso os que mais se submetem aos planos do Uno são os que<br />
se submetem mecanicamente, seja instintiva ou racionalmente aos estímu-<br />
los de ordem cultural macro-cósmica. Isto é assim porque o micro-cosmos é<br />
análogo ao macro-cosmos, a alma individual é uma emanação da alma uni-<br />
versal e dessa forma o homem é um organismo desse motor que aciona e<br />
move a ordem material. Em câmbio o guerreiro sábio e orientado é assimé-<br />
trico em sua memória arquetípica ou razão, porque é um ser separado e in-<br />
dividualizado, ele é um recorte da consciência coletiva da ordem cultural<br />
macro-cósmica, gerando a partir dele um pensamento e um discernimento<br />
diferente.<br />
Como sabemos os arquétipos, que são as formas eidéticas com as<br />
quais se estruturam as matrizes de todos os entes da criação e com a qual se<br />
formou biologicamente a rede neurofisiológica do cérebro, que é o órgão on-<br />
de se produz a ativação neuro-cerebral gerando sinapses e caminhos neurô-<br />
nicos que psicologicamente se traduzem simbolicamente em idéias e pensa-<br />
mentos. São esses conteúdos preeminentes os que contém os BIJAS, a VOX<br />
do demiurgo, com a qual modificou os símbolos eternos contidos original-<br />
mente neles e adaptou os símbolos sagrados que são as estruturas arquetípi-<br />
cas mães, sustentadoras da ordem material.<br />
POR ISSO É IMPORTANTE COMPREENDER O SENTIDO DA CA-<br />
BALA ACÚSTICA E A SIGNIFICAÇÃO DO SOM DA VOX CONTI-<br />
DA NA FONÉTICA DE CADA ARQUÉTIPO, PORQUE É NESSE<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
SOM, EM SUA ACÚSTICA MÂNTRICA ONDE SE ATIVAM IN-<br />
CONSCIENTEMENTE OS SÍMBOLOS SAGRADOS.<br />
Podemos assegurar que só com a presença sonora de um bija que ressoa em<br />
algum contexto, se produz na consciência do pasú ou virya adormecido a<br />
emergência do arquétipo biunívoco, com o bija ativado na superestrutura<br />
cultural do mundo a emergência de um feito social ou sucesso cultural, que<br />
tem base no arquétipo correspondente ao bija; em forma indutiva, associati-<br />
va e mecânica NO CÉREBRO DO PASÚ, EM SUA REDE NEURO-<br />
CEREBRAL SE GERA UM CAMINHO NEURÔNICO, O QUAL É<br />
ANÁLOGO NA PSIQUE À EMERGÊNCIA DE UMA IDÉIA QUE<br />
POR ASSOCIAÇÃO GERA UM PENSAMENTO QUE TEM BASE<br />
EM UM ARQUÉTIPO QUE SE CORRESPONDE AO BIJA ATUALI-<br />
ZADO NO MUNDO.<br />
Essa assimetria metafísica e psicológica é o resultado da pronúncia de<br />
um BIJA. Agora, quem pronuncia os bijas no mundo, sejam visíveis ou in-<br />
visíveis? Que conseqüências tem os bijas nas simetrias psicológicas? Como<br />
é possível neutralizar o poder desta cabala acústica sinárquica?<br />
Indubitavelmente este é um dos mistérios mais profundos da existência, é<br />
tratar de penetrar no princípio essencial do absoluto, é uma ciência que só<br />
os deuses liberados que participam do eterno e são parte do INCOGNOS-<br />
CíVEL conhecem em sua infinita sabedoria. Nós, os viryas despertos, só<br />
podemos entender como atuam os bijas na criação deste demiurgo e seus<br />
sócios, as hierarquias traidoras, porque esse é um conhecimento só acessível<br />
aos guerreiros hiperbóreos.<br />
Respondendo à primeira pergunta diremos: os BIJAS são emanações<br />
do absoluto, a VOX do Incognoscível que tem correspondência direta com<br />
os SÍMBOLOS ETERNOS QUE SÃO IMAGENS SUBLIMES E MAIS<br />
PURAS DOS MUNDOS ETERNOS ONDE MORAM OS ESPÍRITOS<br />
INFINITOS.<br />
Mas estes bijas foram os essenciais, as matrizes com as quais o demiurgo, o<br />
COSMO-CRIADOR DESTE UNIVERSO MATERIAL criou os AR-<br />
QUÉTIPOS MACRO-CÓSMICOS com os quais ordenou e plasmou sua<br />
ilusão material, mas devemos compreender que os bijas do demiurgo são<br />
BIJAS ARQUETÍPICOS e que os arquétipos do demiurgo se bem se basei-<br />
am nos SÍMBOLOS ETERNOS, ESTES FORAM SUPLANTADOS EM<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
SEUS DESÍGNIOS PELOS DESÍGNOS DOS SÍMBOLOS SAGRA-<br />
DOS.<br />
Por isso devemos responder que os bijas pronunciados pelo demiurgo e suas<br />
hordas de seguidores são BIJAS SAGRADOS ARQUETÍPICOS, os quais<br />
são a sustentação energética da CABALA ACÚSTICA DA SINARQUIA<br />
MUNDIAL, que tem duas instituições encarregadas de pronunciar os bijas<br />
sagrados de forma constante e CONTÍNUA no mundo, porque esses sns<br />
sempre estão ressoando já que se deixarem-se de pronunciar a criação ilusó-<br />
ria do Uno desapareceria. Desde uma perspectiva física os bijas são os sons<br />
que permitem a fusão atômica e molecular da matéria, constituindo-se esses<br />
elementos a substância elementar da criação material, em câmbio os símbo-<br />
los sagrados são as matrizes gnoseológicas que outorgam constituição onto-<br />
lógica aos arquétipos macro-cósmicos. Os bijas como ondas sonoras tem<br />
uma propriedade eletromagnética que aglutina as energias atômicas e mole-<br />
culares nas diversas matrizes ontológicas arquetípicas com as quais o de-<br />
miurgo ordena toda a criação material, por isso constantemente esses sons<br />
devem ser emanados no mundo físico porque a matéria se sustenta desde a<br />
matéria mesma.<br />
Os principais responsáveis pela recitação desses bijas sagrados são<br />
OS MONGES TIBETANOS DOS MONASTÉRIOS LAMAÍSTAS DO<br />
TIBET QUE RESPONDEM À SINARQUIA RELIGIOSA METAFÍSI-<br />
CA DE SHAMBALÁ, A CIDADE ONDE RESIDE O GRANDE EN-<br />
GANADOR E AS ORDENS RELIGIOSAS DAS GRANDES RELIGI-<br />
ÕES DO OCIDENTE.<br />
A recitação de MANTRAS, o canto CORAL e as ORAÇÕES E RE-<br />
ZAS são derivações degradadas dos bijas sagrados e mais ainda, certas<br />
LINGUAGENS e LÍNGUAS são projeções dos BIJAS SAGRADOS DO<br />
DEMIURGO. TUDO ISSO É PARTE DESSA CABALA ACÚSTICA<br />
QUE ESTÁ REPRESENTADA ESOTERICAMENTE NA CABALA<br />
HEBRAICA OU ÁRVORE SEPHIRÓTICA, MUITO ESTUDADA NAS<br />
ORGANIZAÇÕES ESOTÉRICAS DA SINARQUIA, COMO A MA-<br />
ÇONARIA, TEOSOFIA, ROSA CRUZ, FALSA GNOSE, ETC.<br />
Se estamos analisando corretamente esse conhecimento e vamos com-<br />
preendendo estes mistérios prosseguiremos com o estudo dos mesmos mas<br />
se ainda temos dúvidas é importante revisar e ler tudo até que as dúvidas se<br />
dissipem, assim devemos proceder. Então devemos saber que a tão fomenta-<br />
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OCTIRODAE BRASIL<br />
da prática de mantras propostas pelas organizações esotéricas da sinarquia<br />
religiosa e tão na moda nas tendências orientalistas impostas no ocidente,<br />
são o inimigo tático e esotérico do monge guerreiro, porque com estas estra-<br />
tégias se despertam os símbolos sagrados e os contextos arquetípicos demi-<br />
úrgicos contidos nos chakras. Anteriormente dissemos que em cada vórtice<br />
de energia ou centro da máquina humana há um som ou mantra ou BIJA<br />
SAGRADO que lhe corresponde. Tecnicamente sabemos que cada mantra<br />
tem a propriedade de ativar certas energias e que as mesmas desativam os<br />
complexos estruturados na realidade ôntica de cada chakra. Esses mantras<br />
são como as chaves que permitem a abertura desses centro energéticos e<br />
uma vez abertos se desencadeiam, se precipitam tudo o que se encontra de-<br />
positado em cada contexto psico-anímico, os quais psicologicamente deno-<br />
minamos complexos alienantes da consciência. Os mantras não só abrem os<br />
chakras senão, pior ainda, potencializam energeticamente os mesmos, do-<br />
sando um quantum extra de energia que é a que aporta o bija sagrado; isso<br />
faz com que o poder da realidade axiológica do chakara fascine e seduza o<br />
EU e o obrigue a seguir seus desígnios e as finalidades dos mesmos sem que<br />
a vontade do pasú ou virya adormecido possa fazer algo para lhe contra-<br />
arrastar.<br />
POR ISSO SUSTENTAMOS QUE SE ATIVAMOS UM CHA-<br />
KRA PELA REPETIÇÃO DE UM MANTRA SEREMOS ESCRAVOS<br />
DE SEUS DESÍGNIOS. Devemos entender perfeitamente estes conceitos<br />
porque é aí onde estão as chaves da sinarquia religiosa, o segredo dos bijas<br />
sagrados e a técnica da repetição de mantras são as estratégias para DES-<br />
TRUIR O GUERREIRO SÁBIO, PARA ADORMECÊ-LO E REGIS-<br />
TRÁ-LO EM SEUS DESÍGNIOS CULTURAIS.<br />
Ademais, está toda uma série de artes como a MÚSICA, o CANTO,<br />
a POESIA, o CINEMA, a DANÇA que hoje respondem diretamente às<br />
estratégias da sinarquia cultural e estas artes, que em realidade são formas<br />
degradadas das ARTES TRADICIONAIS, legado das verdadeiras culturas<br />
hiperbóreas, contém em seu contexto diversos símbolos sagrados. Também<br />
estas artes são ciências esotéricas que ativam os chakras correspondentes de<br />
acordo com a arte em questão, por exemplo: a música o chakra coração, a<br />
dança o chakra motriz, a poesia o chakra coração e o da laringe e assim su-<br />
cessivamente.<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
Também as CIÊNCIAS DA SINARQUIA como em determinadas<br />
carreiras tem suas linguagens sustentadas em símbolos sagrados, por e-<br />
xemplo: a PSICOLOGIA FREUDIANA, A PSIQUIATRIA, A FÍSICA,<br />
CARTAS RAMIFICAÇÕES DA FILOSOFIA, etc. É certo que é função do<br />
virya desperto descobrir a verdade da mentira e aceder à compreensão de<br />
tudo o que existe hoje na cultura mundial.<br />
Sem dúvidas que toda a cultura, que hoje tem uma alienação com o<br />
poder político e religioso está contaminada pelas tendências do capitalismo<br />
neoliberal e do materialismo consumista que, guiados por teólogos e filóso-<br />
fos da sinarquia internacional construíram esta verdadeira contra-cultura<br />
do espírito, um muro onde os contextos hiperbóreos, os símbolos do espírito,<br />
não tem espaço.<br />
Lamentavelmente a cultura é o inimigo do espírito e ela é o maior<br />
TAPA-SIGNO que tem o virya, porque a mesma é uma cortina às verdades<br />
dos mundos infinitos, por isso a única maneira de penetrar nela e romper<br />
com os selos de seus tapa-signos é com o poder que nos dotam os deuses a-<br />
través da sabedoria contida nestes escritos. Assim a única possibilidade que<br />
tem o guerreiro de penetrar na cultura universal e desvendar os registros<br />
culturais sem ser danificado é com o conhecimento que nos outorgam os<br />
deuses e com o poder que subjaz no VRIL de nossa consciência liberada.<br />
Só compreendendo e aceitando essas verdades e resignando nossa al-<br />
ma, nosso ser anímico, poderemos entender o mistério dos bijas sagrados e<br />
romper com o arquétipo dessa contra-cultura neoliberal. O guerreiro hiper-<br />
bóreo, o homem com decisão e pré-disposição gnóstica ao espírito sempre<br />
reconhecerá os enganos esotéricos e exotéricos cravados na rede extensa cul-<br />
tural do mundo e evitará ser capturado pelas armadilhas mortais que o ini-<br />
migo lhe preparará ao largo de sua luta.<br />
É importante estar ALERTA E EM TENSÃO DRAMÁTICA para evitar<br />
ser seduzido pelas estratégias dos demônios satânicos da ordem material,<br />
porque no caminho da individualização os mesmos procurarão em nós um<br />
calcanhar de Aquiles e tratarão de projetar-nos a arma mais terrível que<br />
tem em seu poder: a atualização arquetípica de um bija sagrado. Em algum<br />
centro de nosso ser, buscam cravar suas adagas mais afiadas, no chakra co-<br />
ração, é ali onde esses seres da insídia tratarão de ativar o bija sagrado mais<br />
poderoso e mortal: o ARQUÉTIPO AMOR.<br />
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OCTIRODAE BRASIL<br />
É aqui onde encontramos a maior assimetria psicológica do homem porque<br />
esse arquétipo amor é em realidade dor, paixão sofrimento, encadeamento e<br />
morte. Esse conceito que em realidade é o resultante de um bija eterno e que<br />
nos mundo infinitos é uma das principais essência e substâncias do eterno,<br />
cá neste mundo material, no universo finito do uno, está desvirtuado e es-<br />
truturado nos símbolos sagrados que sacralizam o amor a um dogma estri-<br />
tamente material, definindo sempre sua significação axiológica a uma onto-<br />
logia, a um ser, a um ente material. Não pretendemos dar uma aula filosófi-<br />
ca sobre o amor ou o verbo amar, simplesmente sustentamos que o amor<br />
deste mundo é uma cópia degradada do A-mor eterno e é um dos símbolos<br />
sagrados que maior poder tem em seus diversos contextos axiológicos.<br />
O COMPLEXO DO AMOR TEM EM SEU CONTEÚDO SEMI-<br />
ÓTICO UMA AXIOLOGIA ASSIMÉTRICA QUE INCIDE NA AFIR-<br />
MAÇÃO DA CONSCIÊNCIA DO HOMEM NOS ARQUÉTIPOS DE-<br />
VOCIONAIS DA CULTURA.<br />
Indubitavelmente o amor como complexo é uma das manifestações mais<br />
luminosas da consciência e sua emergência está contida em certos arquéti-<br />
pos que incidem diretamente na ontologia do homem. Relaciona-se de forma<br />
associativa com uma pluralidade de enlaces que geram umas das relações<br />
mais significativas, as quais dão forma ao COMPLEXO ARQUETÍPICO<br />
MAIS CATIVANTE DA CONSCIÊNCIA HUMANA.<br />
Podemos designar certos enlaces que vão aparecendo à priori do surgimento<br />
da consciência e mais, se poderia afirmar que o impulso da LIBIDO está<br />
inter-relacionado com o despertar do arquétipo amor e se poderia classificar<br />
o mesmo como substrato energético depositário do desenvolvimento dos ins-<br />
tinto e dos arquétipos. A libido, que é a energia da alma, se projeta no in-<br />
consciente, transferindo sua energia ao Eu que vai gerando consciência a<br />
partir das diferentes estruturações que o complexo arquetípico amor vai<br />
formando. No início da vida indubitavelmente o amor se localiza como um<br />
instinto, mas na medida que vai se produzindo o desenvolvimento do ser<br />
este se transfere a um arquétipo. Psicologicamente existe uma transferência<br />
significativa do instinto materno ao complexo mãe que progressivamente se<br />
vai estendendo à sua complexão anímica e afetiva ao arquétipo família (pai,<br />
avós, tios, irmãos, etc). Dessa forma o complexo vai incidindo diretamente<br />
no crescimento da consciência, na identificação da mesma com sua realida-<br />
de ontológica. Essa afirmação do complexo na consciência vai crescendo e<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
estendendo-se a partir da inserção de outros fatores arquetípicos como a e-<br />
ducação e a aquisição de conhecimento da realidade e do meio. Devemos en-<br />
tender que na psique do pasú é significativa a reafirmação constante do<br />
complexo e o mesmo se mimetiza de tal maneira que poderíamos afirmar a<br />
exsitência de uma SIMBIOSE entre o COMPLEXO AMOR E A ESTRU-<br />
TURA DA CONSCIÊNCIA. O animal homem, ao reafirmar a si mesmo<br />
sempre o realiza através de sua axiologia, e na escala da mesma o complexo<br />
amor se enlaça a certos entes que são os que lhe outorgam substância con-<br />
ceitual e mental, por exemplo, o amor à casa, ao trabalho, aos bens, ao bem-<br />
estar, ao dinheiro, às amizades, à profissão, à religião, etc. Poderíamos se-<br />
guir descrevendo muitas relações mais porque em definitiva, a percepção<br />
que o pasú realiza do arquétipo é em função da relação dos entes entrelaça-<br />
dos ao mesmo. Jamais o animal homem criado pode compreender o amor em<br />
sua significação transcendente, a contida nos bijas sagrado, e unicamente<br />
tem direito e capacidade ontológica certos homens evoluídos nos arquétipos<br />
monacais e nos que tem relação com determinadas artes.<br />
O que é imprescindível compreender é a SIGNIFICAÇÃO QUE<br />
TEM O ARQUÉTIPO AMOR E OS COMPLEXOS EMERGENTES<br />
ATRAVÉS DO MESMO PARA A CONSCIÊNCIA. PRATICAMENTE<br />
É O COMPLEXO-SUPORTE DA CONSCIÊNCIA DO PASÚ.<br />
É tal a incidência do complexo na constituição anímica do homem<br />
adormecido, que se por algum motivo este perde potência energética na esfe-<br />
ra de luz do pasú, decaindo em sua extensão e complexão simbólica e caindo<br />
ou descendo à esfera de sombra ou inconsciente do pasú, este sofrerá uma<br />
perda de consciência, sendo submergido em um vazio anímico e em uma<br />
assimetria psicológica que pode chegar à loucura e incluso o suicídio. Mas<br />
podemos assegurar que chegado o caso de uma perda energética do comple-<br />
xo na consciência do pasú o demiurgo dispôs no chakra coração em seu ar-<br />
quuétipo amor um BIJA SAGRADO RELIGIOSO QUE EMERGE E<br />
ATUA SUSTENTANDO A CONSCIÊNCIA DO PASÚ NO CASO<br />
QUE ESTE PERCA SENTIDO ANÍMICO E PSICOLÓGICO.<br />
Dessa maneira podemos confirmar que a perda de ação axiológica na<br />
consciência do pasú do arquétipo amor e a queda do mesmo na esfera de<br />
sombra automaticamente, de forma indutiva e associativa, ativa o meca-<br />
nismo psicológico emocional de um COMPLEXO SUPORTE cujo centro<br />
axial tem um ARQUÉTIPO RELIGIOSO E O BIJA SAGRADO EM SI<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
MESMO. Este complexo ativado tem o poder de sustentar a integridade<br />
anímica e psicológica do pasú suplantando o eu do mesmo, registrando-o ao<br />
mundo novamente e permanecendo na esfera de luz até que o eu do mesmo<br />
possa fazer-se cargo de sua ontologia, o que geralmente sucede porque o ar-<br />
quétipo suporte o estruturará a uma organização ou instituição religiosa<br />
que impulsionará novamente o pasú animicamente para que este recobre<br />
seu “si mesmo” ou personalidade.<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
17- O VIRYA E SEU SIGNO DE ORIGEM. O VRIL E<br />
A VRUNA DO FOGO FRIO<br />
O guerreiro deve compreender profundamente a realidade que se en-<br />
contra atrás de determinados movimentos culturais e tem que saber a ver-<br />
dade que se encontra detrás, no inconsciente coletivo mundial do mundo,<br />
porque nem tudo aparenta ser o que é e lamentavelmente a cultura é hoje a<br />
principal ferramenta da sinarquia internacional. Suas grandes estruturas<br />
ideológicas são montadas em feitos culturais que emergem a luz da consci-<br />
ência social como formas delineadas para realizar o bem, mas sem embargo<br />
essas manifestações são estratégias dos poderes ocultos que estão nas som-<br />
bras para atrair e reter aos seus dogmas os viryas que tem predisposição<br />
espiritual. As premissas científicas e religiosas são estruturas por excelên-<br />
cia onde os viryas se registram aos seus dogmas e o camarada adormecido<br />
que se enlaça a elas perde a possibilidade de convergir nas simetrias nooló-<br />
gicas dos símbolos eternos. A única possibilidade de um virya escapar aos<br />
cantos de Circe, das musas encantadoras das artes sensuais e passionais dos<br />
deuses da matéria está em seu SANGUE ESPIRITUAL, porque se seu ser<br />
tem sido fascinado por uma das doutrinas ideológicas da sinarquia só pode-<br />
rá sair do engano se tem em seu espírito o SIGNO LUCIFÉRICO-<br />
KRÍSTICO DO FOGO FRIO.<br />
Este signo é uma condição inerente à sua ORIGEM espiritual e se<br />
caracteriza por ter uma axiologia diferente edificada em certos valores éticos<br />
e estéticos que provém de seu sangue ANCESTRAL, DE SUA ORIGEM<br />
DIVINA.<br />
Se no guerreiro, no homem, existe essa imagem, esse signo de origem,<br />
ele tem em seu ser o fogo frio suficiente como que para apagar as chamas<br />
dos símbolos sagrados e poderá renascer das cinzas, como a AVE FÊNIX,<br />
até a sabedoria dos deuses de Apolo, de Wotan, de KRISTOS LÚCIFER.<br />
Por isso sustentamos que ainda que o virya esteja submetido a um segmen-<br />
to ideológico da cultura sinárquica dentro de si mesmo, cedo ou tarde seu<br />
Eu se reorientará e compreenderá a situação, o contexto cultural que o tem<br />
incorporado. Dessa forma, compreendendo a realidade que o contém em um<br />
continente de ilusões e de paixões que por mais intelectuais que sejam são<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
assimétricas do real, o companheiro buscará em si mesmo a compreensão<br />
estratégica para escapar disso na forma mais noológica.<br />
Talvez isso requeira tempo e uma técnica de DESORIENTAÇÃO<br />
ESTRATÉGICA para poder escapar do jugo da tirania do inimigo sem ser<br />
identificado, mas o guerreiro saberá internamente qual o momento e o modo<br />
de realizar tal ato de VALOR e HONRA.<br />
É necessário entender que se bem neste combate, nesta guerra que é a<br />
vida, e o duro que é sair vitorioso dela NÃO ESTAMOS SÓS, porque exis-<br />
tem nossos CAMARADAS DIVINOS e desde a Origem, no eterno espe-<br />
ram por nós e constantemente estão dando batalha ao inimigo neste PLA-<br />
NO E EM TODOS OS ESPAÇOS DA CRIAÇÃO ONDE HAJA QUE<br />
RESGATAR AOS IRMÃOS CAÍDOS.<br />
Por isso o guerreiro nem sequer necessita deles, porque tem no mun-<br />
do, cravado na cultura do inimigo as VRUNAS ETERNAS, OS SONS<br />
DO SÍMBOLO DE ORIGEM que carismaticamente ressoam em todos os<br />
mundos criados e incriados, e em seus ouvidos ressoam estes mistérios<br />
SUSSURANDO-LHE o caminho da GNOSE HIPERBÓREA.<br />
Por isso o guerreiro desperto perpetua em sua consciência uma SI-<br />
METRIA GNOSEOLÓGICA E NOOLÓGICA, PORQUE SEU SER<br />
TRANSCENDENTAL PARTICIPA DO VRIL (o noológico) E DOS<br />
SÍMBOLOS ETERNOS (o gnoseológico), E SUA ONTOLOGIA HU-<br />
MANA DO REAL E DA REALIDADE. Ele se converteu em JANO, no<br />
deus romano bicéfalo que tem seu olhar posto na Origem e no mundo.<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
18- O VRIL, AS VRUNAS E AS SUAS PROJEÇÕES<br />
NA ORDEM CRIADA. AS RUNAS E AS ARTES HI-<br />
PERBÓREAS<br />
No incriado, no profundo de seu mistério, ao qual só podem aceder os<br />
homens verdadeiros que com o fogo frio de seus espíritos se libertaram, pe-<br />
netrando por direito próprio na sabedoria do Incognoscível, o VRIL é a for-<br />
ça incriada e absoluta que no mundo de maya se cravou em um conheci-<br />
mento transcendental para o homem e sua liberação.<br />
Esse conhecimento se formalizou em uma linguagem que se denomi-<br />
nou linguagem RÚNICA, ciência hiperbórea que nos permite ler e compre-<br />
ender as estratégias dos deuses de AGARTHA e suas táticas de liberação.<br />
Não vamos neste tratado desenvolver tudo o que esta ciência significa nem<br />
vamos narrar seus desenvolvimentos históricos porque esta é uma tarefa<br />
que os Viryas devem investigar por si mesmos e existe abundante literatura<br />
sobre as Runas em qualquer livraria. Unicamente o guerreiro deverá saber<br />
ver e ler que textos contém verdades e quais são simplesmente enganos ver-<br />
tidos sobre a literatura rúnica para desorientar. No princípio para desmen-<br />
tir certas teorias sinárquicas afirmaremos que as runas não são um ALFA-<br />
BETO que pertenceu a determinados povos da antiguidade, nem se consti-<br />
tuíram jamais como uma língua. Por isso afirmamos que não há uma lin-<br />
guagem rúnica porque as RUNAS, CADA UMA DELAS, SÃO ÚNICAS,<br />
SINGULARES E ABSOLUTAS.<br />
PODEMOS ASSEGURAR QUE CERTAS LÍNGUAS OU LIN-<br />
GUAGENS SE DESENVOLVERAM A PARTIR DAS RUNAS, especifi-<br />
cadamente as línguas de determinados povos ÁRIOS de sangue hiperbóreo,<br />
como os helênicos, troianos, etruscos, romanos, etc. O que sim geraram as<br />
RUNAS são CULTURAS QUE SE DESENVOLVERAM BAIXO A<br />
LUZ E O PODER DE UMA RUNA ESPECÍFICA, POR EXEMPLO: A<br />
ROMA IMPERIAL DOS CÉSARES.<br />
Roma na antiguidade foi berço e nascimento da mais alta estratégia hiper-<br />
bórea lideradas por viryas despertos e em pontos posteriores descreveremos<br />
e analisaremos pontualmente a significação histórica deste império que foi e<br />
é a ORIGEM DE TODA A CIVILIZAÇÃO.<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
Simplesmente encurtaremos que o Império Romano teve em sua mís-<br />
tica transcendental a imagem eidética de uma RUNA que é a que captaram<br />
os guerreiros e plasmaram em toda a sua cultura, na política, na justiça, na<br />
arte bélica, na ética familiar, nas artes menores, etc.<br />
A RUNA que desceu e capturaram carismaticamente os romanos é a<br />
mais poderosa das Runas, é uma runa que em sua complexão gnoseológica<br />
contém em seu continente os SÍMBOLOS ETERNOS que transmitem as<br />
mais altas estratégias coletivas de liberação espiritual, é a RUNA DO<br />
SANGUE E DO FOGO, A RUNA DA ORIGEM, A QUE DEU INÍCIO<br />
A TODAS AS DEMAIS RUNAS.<br />
Podemos afirmar também que certas RUNAS deram origem a deter-<br />
minadas técnicas de liberação PARTICULAR, como certos YOGAS ou<br />
ARTES MARCIAIS ou BÉLICAS, mas é imprescindível descrever que es-<br />
tas RUNAS só se ativam não de forma coletiva e sim de forma unicamente<br />
PARTICULAR. Na realidade, na cultura existente hoje no mundo essas<br />
técnicas de YOGA E DAS ARTES MARCIAIS PERDERAM A AÇÃO E<br />
PROTEÇÃO DE SUAS RUNAS, SENDO SIMPLESMENTE UMA<br />
MÁSCARA AO SERVIÇO DA SINARQUIA QUE PROJETOU SOBRE<br />
ELAS SEUS SÍMBOLOS E AS SACRALIZOU EM SEUS DOGMAS.<br />
Dessa forma podemos assegurar que nos yogas atuais não existe nenhuma<br />
mística hiperbórea, a qual foi modificada pela sinarquia religiosa que estru-<br />
turou nessa ciência uma ética estritamente DEVOCIONAL. O mesmo o-<br />
corre nas artes marciais tanto do ocidente quanto do oriente, estas foram<br />
modificadas eticamente em suas axiologias. Mas sempre o yoga e a arte<br />
marcial são VÍNCULOS DIRETOS ÀS SUAS RUNAS, ESPECIFICA-<br />
DAMENTE CERTAS LINHAS DE KARATÊ OKINAWENSE E<br />
KUNG-FU, AINDA O GUERREIRO PODE PERCEBER NOOLOGI-<br />
CAMENTE A RUNA QUE CORRESPONDE E DE FORMA PARTI-<br />
CULAR SINCRONIZAR-SE CARISMATICAMENTE COM O PODER<br />
SUBJACENTE NELA.<br />
Em verdade as Runas são representações das qualidades noológicas<br />
dos deuses incriados, aliados à estratégia de KRISTOS LÚCIFER, DE<br />
WOTAN, DE SHIVA, DE QUETZACOATL, E SUAS HORDAS DE<br />
SIDDHAS LEAIS ÀS RAÇAS PURAS CAPTURADAS NA ILUSÃO<br />
DO UNO. Por isso, em cada Runa subjaz em seu espírito um mistério que<br />
não pode não pode ser racionalizado, que unicamente pode aceder ao mesmo<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
o que COINCIDA CARISMATICAMENTE COM SEU ESPÍRITO,<br />
COM O PODER QUE RADICA NA RUNA.<br />
Mas é imprescindível entender que quando nos referimos ao poder da<br />
runa, o mesmo não é nenhuma faculdade que adquire o guerreiro em sua<br />
ontologia, como vulgarmente se crê, a ruan é simplesmente para o guerreiro<br />
SEU SGINO, o qual o identifica em seu ESPÍRITO.<br />
A RUNA que o camarada descobre por seu próprio mérito é o VERDA-<br />
DEIRO REFLEXO DE SI MESMO, o que o identifica NOOLOGICA-<br />
MENTE COMO TAL e que lhe permite aceder aos impenetráveis mistérios<br />
dos mundos eternos. Dessa maneira afirmamos que o que a cultura esotéri-<br />
ca afirma sobre elas esta viciada de enganos porque à sinarquia interessa<br />
DESTRUIR o real que existe nelas e como isso é impossível se encarrega de<br />
estruturá-las em um contexto cultural que desoriente estrategicamente ao<br />
buscador de suas verdades.<br />
Assim, companheiro, deve primeiro resolver esse dilema gnoseológico<br />
que se encontra na cultura com respeito às realidades culturais que cernem<br />
sobre elas já que tudo o que se escreveu são simplesmente artimanhas literá-<br />
rias do inimigo para desorientar-nos. Assim devemos romper com o que de<br />
forma preeminente temos incorporado em nossa estrutura mental, por que<br />
isso é um limite axiológico que nos dogmatiza em uma crença onde enten-<br />
demos as mesmas como uma magia esotérica de adivinhação. Esse terrível<br />
erro é uma crença popular entre os esotéricos, que vêem nelas uma lingua-<br />
gem de adivinhação tipo Tarô ou I Ching e lamentavelmente isso tem leva-<br />
do muitos camaradas a crer nisso, afirmando-se nessa realidade e perdendo<br />
o verdadeiro sentido de suas sabedorias. Outro dos erros muito comuns é<br />
crer que as mesmas atuam de forma conjunta em uma sinergia organizada<br />
onde pode-se ler certas mensagens, por isso repetimos que AS RUNAS<br />
UNICAMENTE ATUAM EM FORMA UNIFICADA NO CASO DE<br />
UMA ESTRATÉGIA COLETIVA DE GUERRA, MAS MANTENDO<br />
SUA ABSOLUTA INDIVIDUALIDADE GNOSEOLÓGICA E NOO-<br />
LÓGICA.<br />
O importante é compreender que sobre elas há uma realidade que não<br />
é deste mundo e que jamais interveio nele nem em sua gênese nem em seu<br />
desenvolvimento evolutivo, porque o demiurgo se aterroriza só em vê-las já<br />
que elas lhe recordam de uma origem que cedo u tarde ele deverá assumir e<br />
isso é assim. AS RUNAS SÃO O SIGNO DE ORIGEM INCRIADO DO<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
ESPÍRITO ETERNO E SÃO AS IMAGENS DESTRUTIVAS DA ILU-<br />
SÃO QUE CEDO OU TARDE ATUARÃO DESDE O ETERNO JUS-<br />
TIÇANDO A REALIDADE E SEU UNIVERSO DE DOR.<br />
Mas isso é ação dos deuses, e não compete a nós, porque estando aqui,<br />
na armadilha de maya, unicamente temos uma missão difícil de realizar:<br />
RETORNAR A NOSSA PÁTRIA ORIGINAL, e para isso é imprescindí-<br />
vel realizar nossa INDIVIDUALIZAÇÃO ABSOLUTA.<br />
As runas, cada uma delas, descrevem qualidades inerentes ao espírito<br />
eterno e elas se manifestam quando em nós quando o processo iniciático se<br />
concretiza na deificação, na individualização absoluta. Nesse ato onde o<br />
humano de nós mesmos perde ante o divino de nosso espírto, transmutan-<br />
do-se o designado da alma criada em CONSCIÊNCIA NOOLÓGICA,<br />
quando a runa de nossa origem se revela indicando o caminho e o mistério<br />
da liberação. Podemos afirmar que existe um SINCRONISMO CARIS-<br />
MÁTICO NOOLÓGICO entre a RUNA e nosso espírito. Essa COINCI-<br />
DÊNCIA não é casual, por dizer, está fora das realidades lógicas e formas<br />
da razão e do tempo transcendente. MARCA UM SIGNO NO ESPÍRITO<br />
DO VIRYA QUE LHE OUTORGA UMA COMPREENSÃO, UMA<br />
CAPACIDADE DE ANÁLISE QUE NÃO PROVÉM DA ALMA E SIM<br />
DO VRIL, QUE É A ORIGEM DA RUNA MESMA.<br />
Por isso, os que pretendam entender logicamente as runas, enclausu-<br />
rando-as dogmaticamente em uma linguagem de interpretação racional,<br />
mascarando seu mistério em alguma ciência, não só não captarão absoluta-<br />
mente nada senão se arriscam a perder tudo, porque com esse mistério não<br />
se pode julgar nem sacralizar em um dogma de fé. Essa atitude é própria da<br />
sinarquia religiosa e dos traidores do espírito eterno, eles perpetuam na cul-<br />
tura mundial esse conceito, conclamando aos pasús e aos viryas adormeci-<br />
dos a estruturarem-se em cada uma das mentiras depositadas sobre as ru-<br />
nas, perdendo-se nossos camaradas nesse labirinto conceitual demiúrgico<br />
sem poder compreender nada.<br />
DEVEMOS ENTENDER QUE NÓS JAMAIS ENCONTRAREMOS AS<br />
RUNAS, PORQUE SÃO ELAS QUE NOS ENCONTRAM QUANDO<br />
EM NÓS MESMOS TENHAMOS REALIZADO O MISTÉRIO<br />
TRANSCENDENTE DA INDIVIDUALIZAÇÃO ABSOLUTA.<br />
Essa é a realidade das runas, elas não pertencem a esta ordem de cria-<br />
ção porque são emanações do ente uno, dos espaços gnoseológicos do Incog-<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
noscível, participam do VRIL, do ETERNO, e aqui no mundo estão crava-<br />
das na matéria para nos fazer RECORDAR. Por isso tem sido gravadas nas<br />
PEDRAS, nas ROCHAS, porque o simbolismo da mesma representa o e-<br />
terno, o duro, o frio, e assim são as runas, elas são a dura e fria imagem da<br />
eternidade da ORIGEM DIVINA E EXTRATERRESTRE DO ESPÍRI-<br />
TO, advertindo no mundo o destino de todo o homem e da humanidade in-<br />
teira. Se entendermos essas verdades e compreendermos o sentido noológico<br />
plasmado nas imagens das mesmas compreenderemos que elas estão em to-<br />
das as culturas, introduzidas em todas as linguagens da mesma como por-<br />
tas hiperbóreas a uma realidade diferente. PODEMOS DISTIGUIR RU-<br />
NAS EM TODAS AS ÁREAS DA CULTURA EM GERAL, POR E-<br />
XEMPLO, NA MATEMÁTICA, NA ARQUITETURA, NA GEOME-<br />
TRIA, NA GRAMÁTICA, ETC.<br />
Elas se acham misteriosamente em todas as culturas porque em defi-<br />
nitivo são conhecimento divino provindo do eterno, que deu origem às civi-<br />
lizações do Espírito que se opuseram estrategicamente às culturas atéias e<br />
materialistas ou religiosas e sinárquicas surgidas dos povos adoradores do<br />
bezerro de ouro.<br />
Em outro ponto desenvolveremos especificamente este tema, só agre-<br />
garemos que elas ESTÃO e PERMANECERÃO na cultura universal e que<br />
o virya com pré-disposição gnóstica pode reconhecê-las. Mas é fundamental<br />
entender que por mais que as reconheçamos isso não significa nada, SE<br />
BEM QUE É UM MÉRITO DESCOBRÍ-LAS, isto simplesmente nos leva<br />
a dar-nos conta que os deuses do eterno nos estão assistindo e constante-<br />
mente obram para que nós recuperemos por nosso mérito próprio, por nosso<br />
esforço, o poder do conhecimento verdadeiro para com ele realizar nossa<br />
própria liberação.<br />
CAMARADAS, COMPANHEIROS, DEVEMOS REENCON-<br />
TRAR A RUNA DE NOSSO EU, A QUE CARISMATICAMENTE CO-<br />
INCIDA COM NOSSO ESPÍRITO E EM RELAÇÃO SINCRONÍSTICA<br />
COM SEU PODER MARCHAR DECIDIDAMENTE À VERDADE<br />
QUE NOS LIBERA DA FANTASIA DO MUNDO DE DOR.<br />
Principalmente devemos compreender os seguintes passos:<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
PRIMEIRO: o guerreiro sábio deve decidir-se pelo CAMINHO DA LIBE-<br />
RAÇÃO de seu Espírito, marchando decididamente em busca de um conhe-<br />
cimento que coincida com seu destino.<br />
SEGUNDO: esse conhecimento no mundo está contido nas línguas pro-<br />
vindas das VRUNAS ETERNAS.<br />
TERCEIRO: deve-se coincidir com alguma língua que tenha sua origem em<br />
uma VRUNA ETERNA, como as ARTES: a MÚSICA, as ARTES MAR-<br />
CIAIS, a DANÇA, a LITERATURA, etc. Também nas ciências hiperbó-<br />
reas: ARQUITETURA, ENGENHARIA, etc.<br />
QUARTO: através de uma arte podemos ver o signo da vruna que é análo-<br />
go à uma RUNA, porque as VRUNAS INCRIADAS SÃO A ORIGEM<br />
DAS RUNAS e como estudamos, elas estão em todas as linguagens da cri-<br />
ação.<br />
QUINTO: relacionar-se com uma linguagem divina é introduzir a runa no<br />
sangue e em poder da runa compreenderemos A IMAGEM INCRIADA<br />
DAS VRUNAS DE NOSSO ESPÍRITO.<br />
SEXTO: com a sabedoria da vruna incriada e com a estratégia que nos ou-<br />
torga a LÍNGUA SÁBIA da vruna compreenderemos a SERPENTE ES-<br />
PIRALADA (na alma e na psique) que no mundo representa aos BIJAS E<br />
SEUS SÍMBOLOS SACROS.<br />
SÉTIMO: a língua sábia nos converte em guerreiros luciféricos e com sua<br />
sabedoria compreendemos O SIGNO LUCIFÉRICO DO FOGO FRIO E A<br />
ESPADA CANTORA DE LUZ INCRIADA e com isso descerá o EU ao<br />
PARAÍSO ADÂMICO E DESTRUIREMOS A SERPENTE ENROS-<br />
CADA NA ÁRVORE DO ETERNO.<br />
OITAVO: quem entende essas palavras é um homem de PEDRA e sua<br />
missão se revela ao seu espírito, tendo a obrigação ética de cumprir ao que<br />
os deuses de AGARTHA junto à GNOSE HIPERBÓREA LHE REVE-<br />
LARÃO EM SEU OUVIDO INTERNO.<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
19- AS RUNAS, OS SÍMBOLOS ETERNOS E SUAS<br />
IMAGENS TRANSCENDENTES AOS ARQUÉTI-<br />
POS E AOS DESÍGNIOS DOS SÍMBOLOS SA-<br />
GRADOS DO DEMIURGO.<br />
O guerreiro sábio reorientado e estrategicamente ordenado em seu<br />
conhecimento da realidade dos labirínticos caminhos do Maya, da Ilusão<br />
encantadora dos cantos de Circe deve reconhecer a VERDADE que se en-<br />
contram detrás das formas, das imagens que estruturam a realidade tridi-<br />
mensional do espaço-tempo, conformada por um delineamento espacial<br />
constituído por três dimensões, alto, comprido e largo, e por um sentido<br />
temporal integrado em uma continuidade representada em três tempos:<br />
passado, presente e futuro. Esses princípios fundamentam a realidade e sus-<br />
tentam o mundo material e a vida dotando-a de REALIDADE, incrivel-<br />
mente todo o fundamento em que se sustenta a criação se estrutura neste<br />
CONTINENTE de CONTEÚDO DE IMAGENS que constituem e dão<br />
forma e ser, por dizer existência a TODOS OS REINOS DA CRIAÇÃO.<br />
Assim nosso mundo, nossa realidade, se determina pela soma de fe-<br />
nômenos e sucessos que se apresentam de forma simbólica que tem a entes<br />
como portadores dos mesmos, mas é importante entender que em nossa<br />
consciência psíquica e anímica tudo recepcionamos em forma de IMA-<br />
GENS, AS QUAIS SÃO PRINCÍPIOS OU SÍMBOLOS, REPRESEN-<br />
TAM ENTES. Esse mundo de imagens é o que rodeia a realidade psíquica<br />
do virya e constantemente estamos injetando em nosso mundo interior as<br />
mesmas e lhes dotamos sentido, seja intelectual, interpretando-as em algu-<br />
ma linguagem racional ou emocional, cravando-as arquetípica ou instinti-<br />
vamente em nosso mundo passional. Esse conceito temos analisado detalha-<br />
damente em outros pontos, mas é imperativo entender que a realidade é a-<br />
náloga em ESPELHO que REFLETE O REAL, mas que por suas assime-<br />
trias CÔNCAVAS E CONVEXAS distorce o REAL em uma REALIDA-<br />
DE DE IMAGENS ONDE AS REPRESENTAÇÕES DO REAL SE ES-<br />
TRUTURAM EM UM MUNDO DE SIGNOS E SÍMBOLOS QUE<br />
CRIAM UMA LINGUAGEM CULTURAL QUE NOS LEVA A CON-<br />
VENCER-NOS INTERIORMENTE, AFIRMANDO EM NOSSO IN-<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
TERIOR A REALIDADE DO MUNDO ILUSÓRIO FINITO COMO O<br />
REAL DESTA VIDA.<br />
Por isso afirmamos que essa magia demiúrgica levada a cabo nos la-<br />
boratórios da sinarquia metafísica dos deuses traidores ao espírito cativo no<br />
mundo da dor, tem o poder de gerar um mundo de imagens onde os limites<br />
gnoseológico e axiológico estão contidos em um recipiente físico determina-<br />
dos por certos dogmas CIENTÍFICOS E RELIGIOSOS IMPOSSÍVEIS<br />
DE VIOLAR, porque de atrever-se a realizá-lo o virya, o guerreiro sábio<br />
deverá assumir as conseqüências que lhe projetará o demiurgo ao seu desti-<br />
no. Indubitavelmente estes limites são os que nos mantém capturados, apri-<br />
sionados no mundo, limitando-nos na compreensão física e metafísica, seja<br />
em ordem científica ou na ordem mística da realidade, do engano e o que é<br />
pior ainda, do real da verdade absoluta.<br />
MAS É IMPORTANTE COMPREENDER QUE ESTE ESPAÇO<br />
TRIDIMENSIONAL É UMA ILUSÃO CONFORMADA POR UM<br />
RECIPIENTE FECHADO DE IMAGENS E SIGNIFICADOS QUE<br />
SÃO OS QUE DETERMINAM EM FORMA PREEMINENTE NOS-<br />
SAS CONCEPÇÕES E CRENÇAS.<br />
Dessa forma nossa realidade se encontra fechada em um círculo re-<br />
corrente onde a DIVERSIDADE e a UNIDADE se apresentam unificadas<br />
em um todo absoluto e resulta disso que já não se distingue o bem do mal, o<br />
belo do feio, a verdade da mentira, a sabedoria do engano, etc. Por dizer,<br />
esse círculo fechado que a <strong>Gnose</strong> Alexandrina denominava com o nome de<br />
deus ABRAXÁS, representando um DRAGÃO QUE DEVORA A SI<br />
MESMO, ou também na figura simbólica do budismo do ETERNO RE-<br />
TORNO, o que é o mesmo LABIRINTO DE MAYA. Isto está edificado em<br />
uma ciência enganosa tão perfeita em seu desenho que incide diretamente<br />
na alma humana incorporando-a como um ENTE MAIS DA CRIAÇÃO,<br />
COMO UMA PARTE MAIS DO TODO. Essa terrível confusão que se<br />
desata na cabeça, na consciência do guerreiro é o que o leva a criar uma i-<br />
magem de si mesmo de HUMANO, SIMPLESMENTE HUMANO, e pro-<br />
jetar-se na vida como um ser FINITO E PERECEDOR, PARTE DESTA<br />
CRIAÇÃO.<br />
Por isso, elucidar certas imagens arquetípicas é uma estratégia fun-<br />
damental do virya e verificar o que realmente está por trás delas, no incons-<br />
ciente, em sua esfera de sombra, oculto por desígnios impostos pelo demiur-<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
go nas finalidades e suprefinalidades que temos estudado anteriormente é a<br />
MISSÃO ÉTICA DO GUERREIRO HIPERBÓREO.<br />
Para isso vamos analisar gnoseologicamente baixo a luz da GNOSE HI-<br />
PERBÓREA CERTAS IMAGENS DA CRIAÇÃO, exatamente como fi-<br />
zemos com o arquétipo sacerdotal, militar e família. Procedermos de igual<br />
maneira com duas imagens essenciais da criação, o ARQUÉTIPO EVA<br />
OU MULHER, QUE DENOMINAREMOS DAMA, E O ARQUÉTIPO<br />
HOMEM, QUE DENOMINAREMOS CAVALEIRO.<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
20- O ARQUÉTIPO DAMA E O ARQUÉTIPO EVA.<br />
É importante compreender a realidade, o real que se acha no incons-<br />
ciente, no profundo do espírito de um camarada, de um virya, de uma vir-<br />
gem pura, de uma musa orientadora, imagem do infinito do espírito, da vi-<br />
da bela e eterna, assim é nossa musa imaculada, nossa esposa eterna, irmã<br />
espiritual de vínculo transcendente que nos liga internamente a nosso ori-<br />
ginal primordial através da BELEZA SUBLIME, ABSOLUTA E ETER-<br />
NA, que emana desde seu ser infinito. Nossa MUSA INSPIRADORA,<br />
nossa WALQUÍRIA LIBERTADORA, NOSSA DAMA, nos outorga e<br />
desperta pela irradiação de seu espírito em nosso interior de um fogo frio<br />
que nos converte em guerreiros e pela pureza transparente de sua beleza<br />
infinita em homens sábios. Por isso essas duas condições nos transmutam<br />
em guerreiros sábios donos da verdade absoluta que nos desnuda interna-<br />
mente para que possamos verificar o espírito eterno de si mesmo.<br />
Nossa dama é a virgem transparente de mirada profunda com a infi-<br />
nitude da noite eterna, que nos observa em nosso interior e nos desnuda em<br />
nossa alma, penetrando nela como a luz do fogo que ilumina em uma noite<br />
absoluta, permitindo ver-nos a nós mesmos no mais profundo de nossas<br />
obscuridades infinitas e podendo dessa maneira conhecer-nos em toda a pro-<br />
fundidade de nosso ser eterno.<br />
Assim a Walquíria, DEUSA DO ABSOLUTO, EMANAÇÃO DO<br />
ETERNO, cravada na BELEZA INFINITA nos transmite desde o mais<br />
profundo de seu ser essa visão de vida onde o verdadeiro sentido dela é a<br />
busca pela liberdade através do conhecimento, do caminho que nos leva a<br />
SABEDORIA ETERNA DOS DEUSES LIBERTADORES DO ESPÍRI-<br />
TO DAS CADEIAS DE MAYA DO DEMIURGO JEHOVÁ-<br />
SATANÁS.<br />
A compreensão da realidade que se encontra por trás da mulher, do espírito<br />
feminino, do eterno feminino, é um dos maiores mistérios da criação do<br />
ABSOLUTO, do ETERNO neste mundo e que constantemente tem busca-<br />
do destruir e senão degradar a VERDADE DO ESPÍRITO FEMININO.<br />
Pretendemos significar com este desenvolvimento a importância do<br />
FEMININO no espírito humano e sua significação histórica na consciência<br />
da humanidade, porque a partir da tomada de consciência do homem de to-<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
do o feminino incorporado no mundo, é quando se dá a origem da arte e su-<br />
as sensibilidades, dotando assim a alma humana de um novo despertar até<br />
as esferas de idéias mais sublimes da criação. A consciência do homem sem<br />
seu aspecto feminino é parte do pasú, porque no animal homem o feminino<br />
está codificado simplesmente como INSTINTO SEXUAL e cumpre a fun-<br />
ção da procriação, e é este o ponto de inflexão entre o pasú e o virya, POR-<br />
QUE O FEMININO NO VIRYA CONOTA COM CERTAS IMAGENS<br />
QUE TRANSCENDEM A ORDEM NATURAL INSTINTIVA SEXU-<br />
AL, PORTANDO ELAS MESMAS UM SÍMBOLO ETERNO QUE<br />
DESPERTAM NO HOMEM O VRIL.<br />
Por isso é diferente a percepção que o virya realiza do arquétipo dama<br />
em relação ao pasú. No pasú essa imagem ativa certas emergências no seu<br />
interior que despertam certos símbolos em determinados chakras, que em<br />
geral são os inferiores, como o manipura ou a anahata. Esses símbolos con-<br />
tém determinado conteúdo semiótico cuja recepção na consciência do pasú<br />
se estruturam como complexos de índole sexual ou emocional. Toda a psico-<br />
logia de Freud se desenrola a partir dessas realidades, tomando o complexo<br />
sexual como o princípio fundamental do desenvolvimento de sua psicologia.<br />
Queremos significar com isso que o pasú determina à dama e ao espírito<br />
feminino o aspecto mais baixo de sua ontologia, por dizer o de fêmea, o de<br />
mulher, descartando dela outro tipo de atributo, estruturando o feminino<br />
como um atributo mais da natureza material sem nenhum tipo de condição<br />
espiritual, por isso o pasú vê a mulher simplesmente como um ser sem espí-<br />
rito, sem intelecto, e condicionada a seus desígnios estritamente de mãe, de<br />
fêmea e nada mais. E mais, todo o desenvolvimento da cultura universal,<br />
desde as ciências acadêmicas como a psicologia, a filosofia, a sociologia ou<br />
nas grandes religiões privaram a mulher de suas verdadeiras condições es-<br />
pirituais. E se levarmos em conta especificadamente o religioso, desde as<br />
doutrinas monopteístas como o judaísmo ou o cristianismo, verificaremos<br />
que em suas teologias, a realidade do feminino, do eterno feminino não exis-<br />
te. Esta idéia foi ELIMINADA POR COMPLETO DESSES DOGMAS<br />
RELIGIOSOS. A VERDADE É QUE A SINARQUIA, EM SEUS DI-<br />
FERENTES DOGMAS, ODEIA A ESSÊNCIA TRANSCENDENTE<br />
QUE É IMANENTE AO ESPÍRITO FEMININO, PORQUE ELA É<br />
PORTADORA DE CERTOS SÍMBOLOS ETERNOS, QUE O VIRYA<br />
QUE ENTRA EM RELAÇÃO CARISMÁTICA COM O MISTÉRIO<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
FEMININO DESCOBRE EM SÍ MESMO: O PODER TRANSCEN-<br />
DENTAL QUE LHE TRANSFERE O VRIL DAS VRUNAS OU RU-<br />
NAS GRAVADAS NO ESPÍRITO FEMININO.<br />
Dessa forma afirmamos o desprezo que a sinarquia metafísica tem<br />
com todo o feminino que conote essencialmente com seu aspecto transcen-<br />
dente e especial AO FEMININO DENTRO DA MULHER, E MAIS A-<br />
INDA SE ELA É UMA VIRYA, UMA GUERREIRA SANTA PORTA-<br />
DORA DO MAIS ALTO SIGNO HIPERBÓREO: O DA DAMA.<br />
Existem inúmeros exemplos dentro da história universal de grandes<br />
viryas que desenvolveram feitos históricos altamente significativos, que<br />
deixaram uma trilha, um caminho de justiça e de liberdade e que o poder as<br />
destruiu, projetando sobre elas todo tipo de mentiras e falsidades. Duas des-<br />
sas guerreiras do Espírito que tem transcendido historicamente são: JOA-<br />
NA D’ARCK E NOSSA GUERREIRA SANTA EVA DUARTE DE PE-<br />
RON.<br />
Por isso devemos compreender profundamente este mistério e para isso é<br />
imperativo entender como se despreza ao feminino e em especial à portadora<br />
dessa imagem de eternidade, e lamentavelmente se elas não conseguem des-<br />
cobrir em si mesmas a sua Dama <strong>Hiperbórea</strong>, se não conseguem despertar, é<br />
tal a reação da sinarquia metafísica com esse tipo de espíritos que geralmen-<br />
te as colocam nas mais duras provas, nos maiores dilemas e mais, se não<br />
despertam nessa encarnação tratarão de encarná-las, se for possível, nas<br />
piores condições arquetípicas. Assim as realidades das camaradas são dra-<br />
máticas se não conseguem reorientar-se e o pasú, o homem adormecido hoje<br />
perdeu o reconhecimento do feminino, depreciando-o e colocando esta con-<br />
dição na escala mais baixa dos valores.<br />
O pasú, o virya adormecido no estado de sua realidade ontológica e<br />
na degradação de sua axiologia, determinado por uma série de arquétipos<br />
culturais que o registram a uma psicologia, a uma filosofia política, econô-<br />
mica e cultural materialista, consumista, baseada netamente na ação e rea-<br />
ção dos instintos, percebe na mulher o aspecto mais arquetípico do femini-<br />
no, não podendo perceber o que subjaz detrás, no espírito dessas camaradas.<br />
Por isso é totalmente o virya desperto,porque ele reconhece em si<br />
mesmo o feminino sabendo que a realidade do mesmo se transfere a um as-<br />
pecto da criação que é o mais puro da mesma e que está contido no profundo<br />
da alma de uma DAMA. O guerreiro sábio reorientado compreende a signi-<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
ficação ontológica do feminino, ele sabe que A MULHER DE SANGUE<br />
ESPIRITUAL, ETICAMENTE DIGNA DE SI MESMA TEM EM SEU<br />
SER, EM SEU SANGUE UM SIGNO NOOLÓGICO QUE A IDENTI-<br />
FICA E QUE O MESMO SE TRADUZ EM UMA PUREZA E UMA<br />
BELEZA SUBLIME QUE A DISTINGUE E A INDIVIDUALIZA CO-<br />
MO UMA DAMA.<br />
O cavaleiro hiperbóreo vê no feminino o doce, o brando, o flexível,<br />
percebe no feminino o canto do sublime e compreende através disso sua<br />
própria essência interior, seu eterno feminino representado no SI MESMO<br />
AXIOLÓGICO DE SUA PRÓPRIA ONTOLOGIA, EM SEU ÁNIMA,<br />
NO ASPECTO FEMININO DE SUA PRÓPRIA ALMA. O guerreiro<br />
sábio sabe porque conhece o criado de si mesmo, sua dualidade interior e<br />
compreende que seu EU, seu ser eterno original deve transcender as reali-<br />
dades psico-anímicas estruturadas na ontologia de sua ÁNIMA, seu aspec-<br />
to feminino. Ele, ao compreender sua realidade, sabe que deve decifrar a rea-<br />
lidade de seu ánima e potencializar o real de seu animus, de sua MASCU-<br />
LINIDADE, e para isso ele tem afora, no mundo, o feminino da DAMA,<br />
DA MULHER DE FOGO FRIO, PORQUE ELA LHE TRANSFERE AO<br />
SEU INTERIOR UM PODER COM O QUAL RESIGNAR A ONTO-<br />
LOGIA FEMININA DE SUA PRÓPRIA ALMA E POTENCIALIZAR A<br />
VIRILIDADE HERÓICA DO GUERREIRO SÁBIO. É por isso vital<br />
compreender o arquétipo Dama e revelar seu conteúdo semiótico inerente à<br />
realidade arquetípica dessa imagem da criação, designada pelos deuses da<br />
matéria com uma série de desígnios que obram como tapa-signos que des-<br />
virtuam os aspectos TRANSCENDENTES incorporados desde o eterno no<br />
ESPÍRITO FEMININO.<br />
O virya desperto sabe e compreende que o feminino é uma graça de<br />
sublime beleza que contém em seu ser as imagens mais profundas de um<br />
aspecto do eterno e ele se nutre delas, mas também sabe que a sinarquia pre-<br />
tende projetar este ARQUÉTIPO À CONSCIÊNCIA COLETIVA MUN-<br />
DIAL DESVIRTUANDO O ESPIRITUAL E AFIRMANDO A DEBI-<br />
LIDADE, O SENTIMENTALISMO, A DEVOÇÃO, A PAIXÃO INS-<br />
TINTIVA E SEXUAL COM O FIM DE DEBILITAR O GUERREIRO,<br />
O CAVALEIRO, COM O FIM DE QUE ELE PERCA SUA MASCULI-<br />
NIDADE, SUA VIRILIDADE, SEU HEROÍSMO, E PARA ISSO UTI-<br />
LIZA O ARQUÉTIPO EVA, QUE É A CONTRAPARTE AXIOLÓGI-<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
CA DO ARQUÉTIPO DAMA, PARA PROJETAR NA PSIQUE<br />
MUNDIAL A CONTRA-CULTURA SINÁRQUICA, O FEMININO<br />
DESDE O INSTINTIVO, DESDE O SEXUAL, DESDE O ANIMAL.<br />
Jung descreve com certa inteligência a realidade arquetípica do femi-<br />
nino, descrevendo este aspecto com a figura de ANIMUS, o qual é a con-<br />
traparte masculina da alma feminina, e denomina ÁNIMA a contraparte<br />
feminina da alma masculina.<br />
Jung descreve a realidade psicológica dessas figuras como dois aspec-<br />
tos psíquicos que influenciam a consciência e a determinam em sua comple-<br />
xão e formação, ele descreve estes processos em seus célebres livros PSICO-<br />
LOGIA DA TRANSFERÊNCIA e TRANSFORMAÇÕES DA LIBIDO,<br />
que recomendamos estudar. Sem embargo, é imperativo que compreenda-<br />
mos que Jung aborda este estudo de uma perspectiva psicológica, em câmbio<br />
neste caso particular nós ampliamos o campo de estudo junguiano e o des-<br />
crevemos desde a <strong>Gnose</strong> <strong>Hiperbórea</strong> que o analisa desde o metafísico, filosó-<br />
fico, psicológico, etc. Encontraremos correspondências diretas desde o estu-<br />
do de Jung e o da <strong>Gnose</strong> <strong>Hiperbórea</strong> porque indubitavelmente Jung era um<br />
virya desperto e compreendia toda a mecânica gnoseológica do desenvolvi-<br />
mento ontológico do indivíduo, mas por razões estratégicas ele desenvolveu<br />
essas verdades de forma parcial, em câmbio nesses escritos a desenvolvemos<br />
por completo.<br />
É importante que o monge guerreiro compreenda essas verdades transcen-<br />
dentais, para resignar o arquétipo Eva e compreender o arquétipo Dama e é<br />
vital resignar os complexos que se geram a partir da atuação do arquétipo<br />
Eva, o qual começa a tuar na juventude a partir da adolescência. Recorde-<br />
mos que o micro-cosmos, a alma, contém essa realidade ontológica e em ca-<br />
da centro da máquina humana ou vórtice de energia motriz, instintiva, e-<br />
mocional e intelectual existe em seu inconsciente, em sua sombra, uma con-<br />
traparte assimétrica arquetípica. Por exemplo, no homem, em seus centros<br />
energéticos, em seu aspecto sombra, há uma assimetria arquetípica conten-<br />
do símbolos femininos ou, como menciona Jung, o ÁNIMA, e no caso da<br />
mulher essa assimetria arquetípica se denomina ANIMUS, ou seja, sua<br />
contraparte masculina.<br />
Considerando este ponto entendemos porque os desígnios e finalidades da<br />
alma têm nesses aspectos, em sua dualidade ontológica e arquetípica certos<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
símbolos sagrados e bijas que são determinantes quando se ativam com re-<br />
lação com outro ser de diferente sexo.<br />
E mais, entendemos o motivo da neurose e de certos problemas insu-<br />
peráveis quando a PSIQUE DO HOMEM ESTÁ POSSUÍDA POR SUA<br />
ÁNIMA E VICE-VERSA, QUANDO A DA MULHER ESTÁ POSSUÍ-<br />
DA POR SEU ANIMUS. Os psicólogos entenderiam e tratariam de me-<br />
lhor maneira as neuroses se compreendessem perfeitamente como funciona<br />
este aspecto da alma criada; graças ao professor Jung, algumas pessoas des-<br />
sa ciência conseguiram compreender a realidade da alma e suas funções in-<br />
conscientes.<br />
POR ISSO É IMPORTANTE DESTRUIRMOS ESSAS FORMA-<br />
ÇÕES PSÍQUICAS, PORQUE DEVEMOS ENTENDER QUE O FE-<br />
MININO, ESTRUTURADO NO ARQUÉTIPO EVA DEBILITA E<br />
DESTROI O GUERREIRO E A VIRILIDADE DOS MASCULINO. IS-<br />
TO NOS REGISTRA EM CERTOS SÍMBOLOS SAGRADOS PROTÓ-<br />
TIPOS DO FEMININO QUE DESPERTAM POTENCIALIDADES<br />
INCONSCIENTES QUE NOS FEMINILIZAM A CONSCIÊNCIA. EM<br />
CÂMBIO, SE RESGINAMOS O ASPECTO EVA ACEDEREMOS À<br />
COMPREENSÃO DO MAIS ELEVADO DO FEMININO, PENE-<br />
TRANDO EM UMA IMAGEM SUPERIOR NÃO DESIGNADA AR-<br />
QUETIPICAMENTE QUE É A DA DAMA OU VIRGEM DE AGAR-<br />
THA, VIRGEM DOS HOMENS DESPERTOS, DOS GUERREIROS<br />
SÁBIOS QUE RECONHECERAM EM SI MESMOS A NECESSIDA-<br />
DE IMPERATIVA DA LIBERAÇÃO.<br />
EM RELAÇÃO DIRETA COM ELA PODEMOS ENTENDER E<br />
COMPREENDER DESDE O EU A NOSSO ESPÍRITO INCRIADO, O<br />
ETERNO MASCULINO EM SUA GENERALIDADE NÃO SÓ MI-<br />
CRO-CÓSMICA SENÃO MACRO-CÓSMICA.<br />
POR DIZER QUE AO COMPREENDER O FEMININO DESDE<br />
O ARQUÉTIPO DAMA REVELAREMOS A REALIDADE ARQUE-<br />
TÍPICA DA DOR REPRESENTADA NAS IMAGENS SOFRIDAS DO<br />
ARQUÉTIPO EVA, PERMITINDO ISTO DESCOBRIR OS DESÍG-<br />
NIOS E FINALIDADES ESTRUTURADOS NA ALMA PELO DEMI-<br />
URGO E ASSIM, DE POSSE DESSE SABER, PODER DESTRUIR SO<br />
BIJAS E OS SÍMBOLOS SAGRADOS DA ALMA CRIADA.<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
ESTE PODER NOS PERMITE, AO DESTRUIR E RESIGNAR O<br />
ARQUÉTIPO EVA RELACIONAR-NOS CARISMATICA E ESPIRI-<br />
TUALMENTE COM O ARQUÉTIPO DAMA, QUE É A IMAGEM<br />
QUE TEM AS VIRYAS, AS GUERREIRAS SÁBIAS OU AS FILHAS<br />
DO FOGO FRIO, AS CAMARADAS DE PEDRA, TODAS ELAS RE-<br />
PRESENTADAS PELA VIRGEM DE AGARTHA. PORQUE É A I-<br />
MAGEM DA DAMA A QUE DESPERTA EM NOSSO INTERIOR AS<br />
RUNAS HIPERBÓREAS, O VRIL TRANSCENDENTE QUE NOS I-<br />
LUMINA COM UM ÓDIO ESCLARECEDOR A VERDADE E A<br />
MENTIRA POSTULADAS SOBRE A REALIDADE DE SI MESMO.<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
21- AS PROFISSÕES ARQUETÍPICAS HEREDITÁ-<br />
RIAS. O ARQUÉTIPO MILITAR E O SACERDO-<br />
TAL. SUAS ATUALIZAÇÕES NA REALIDADE E<br />
NA PSIQUE DO PASÚ E DO VIRYA.<br />
A vontade consciente, o EU, nossa subjetividade ou consciência par-<br />
ticular está imersa como uma ilha no oceano da consciência coletiva ou u-<br />
niversal. Estes fatores, a consciência e a inconsciente estão integrados aos<br />
instintos em um aspecto eminentemente biológico e pelas representações<br />
arquetípicas coletivas em um aspecto psicológico. Todos estes conteúdos<br />
pressionam constantemente o EU, sumindo a consciência em uma diversi-<br />
dade de COMPLEXOS instintivos ou arquetípicos que, se atualizam-se na<br />
esfera de luz, capturam a vontade do homem adormecido de um determina-<br />
do complexo, que se desprega na consciência em sua total complexão. Nessa<br />
circunstância o homem deixa de ser, sendo sujeito da representação anímica<br />
do complexo que, emergido da ESFERA DE SOMBRA OU INCONSCI-<br />
ENTE, e atualizado na consciência ou ESFERA DE LUZ, SUBMETE A<br />
VONTADE DO VIRYA A REPRESENTAR O PERSONAGEM AR-<br />
QUETÍPICO do complexo potencializado.<br />
As profissões como a medicina, advocacia, arquitetura, comerciantes,<br />
banqueiros, militares, clérigos, são uma parte de uma complexa rede exten-<br />
sa social e cultural, sendo estruturas arquetípicas hereditárias, transmitin-<br />
do-se de geração em geração, por exemplo na de BANQUEIROS podemos<br />
encontrar genealogias completas neste mesmo ramo. Mas o que trataremos<br />
de entender são dois arquétipos base da sinarquia internacional e dos deuses<br />
da ilusão: o arquétipo MILITAR e o SACERDOTAL. Partindo desta defi-<br />
nição podemos ordenadamente COMPREENDER a atuação do complexo<br />
militar dentro da psique do homem adormecido ou PASÚ: o militar, igual<br />
ao sacerdotal, são complexos arquetípicos base da constituição da superes-<br />
trutura cultural. São super-conceitos culturais que desde o alvorecer do<br />
homem radicam na alma humana, sendo ambos os dois pilares arquetípicos<br />
das profissões coletivas.<br />
Indubitavelmente sabemos que detrás de um arquétipo coletivo, em si<br />
mesmo estão contidos um símbolo sagrado e um bija, projetados pelos deu-<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
ses traidores que neutralizam a atuação do aspecto transcendente que tem<br />
estes arquétipos. Devemos compreender que os arquétipos militar e sacerdo-<br />
tal tem um SUBSTRATO NOOLÓGICO HIPERBÓREO, portanto em<br />
sua imagem uma RUNA. Unicamente podemos verificar esta realidade<br />
noológica se o VIRYA tem uma sabedoria gnoseológica para resignar os<br />
símbolos sagrados e os bijas, estruturados pelo UNO na representação ar-<br />
quetípica militar ou sacerdotal. É importante entender que a projeção desses<br />
arquétipos ao mundo gerou na realidade uma superestrutura cultural sus-<br />
tentada por uma série de instituições militares (casta guerreira) e no caso<br />
do sacerdotal de igrejas (cristianismo, budismo, islamismo, judaísmo, etc.)<br />
que no social se afirmaram como pilares da cultura. É dizer que ao longo da<br />
história esses dois arquétipos são os que estruturaram na realidade o poder<br />
que hoje ostentam os militares, os prelados e suas instituições, e tem um<br />
poder luminoso que incide no pasú a somar-se a elas. Se analisarmos a Igre-<br />
ja Católica ou o Exército Norte-Americano e suas escolas de formação po-<br />
demos dimensionar estruturas terrivelmente poderosas que tem uma inser-<br />
ção determinante na sociedade. Constantemente estão em crescimento e o<br />
homem adormecido é vítima do poder fascinador destes arquétipos, que cap-<br />
turam a vontade do pasú, religando o mesmo a seus mitos e ideologias.<br />
Sem dúvidas essas profissões arquetípicas tem uma escala axiológica<br />
tal que em seus diferentes níveis éticos e estéticos possuem uma escala hie-<br />
rárquica que piramidalmente conduzem à ENTELÉQUIA ARQUETÍPI-<br />
CA. Nestes graus de representação entelequial variam as representações,<br />
desde um simples soldado a um general no militar, ou de um monge a um<br />
bispo ou cardeal no religioso; depende do grau de evolução ontológica e<br />
kármica do pasú a hierarquia alcançada e só chegam às enteléquias os seres<br />
que de alguma maneira são iniciados ou eleitos na sinarquia religiosa ou<br />
militar, previamente acordado pelos deuses traidores sustentadores do pla-<br />
no evolutivo da ordem mundial.<br />
É necessário compreender o poder destes arquétipos e seus mitos sus-<br />
tentados por uma estrutura ideológica literária. Por exemplo, vale destacar<br />
a incidência dos textos religiosos como a BÍBLIA, o TORÁ, o ALCORÃO,<br />
o BAGHAVAD GITA, etc., no monacal e no militar, os relatos épicos de<br />
grandes batalhas, guerras etc. Ademais de seus grandes complexos edilícios,<br />
especialmente no clerical, suas igrejas, catedrais, monastérios, abadias que<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
afirmam sua realidade material concreta a essas profissões arquetípicas; tu-<br />
do isso é determinante para capturar o pasú e fagocitá-lo em seus dogmas.<br />
Devemos reconhecer que estas imagens sacralizantes dessas profis-<br />
sões capturam o pasú porque ele não pode compreender e dissolver os sím-<br />
bolos sagrados e menos ainda os bijas; em câmbio o Guerreiro Hiperbóreo,<br />
reorientado e reafirmado em seu EU absoluto, detém e dissolve esses símbo-<br />
los acedendo carismaticamente à RUNA NOOLÓGICA subjacente nessas<br />
formações que no militar é o HERÓICO, a imagem espiritual do HERÓI, e<br />
no sacerdotal a imagem do SÁBIO contida na SABEDORIA HIPERBÓ-<br />
REA.<br />
É dessa maneira que o homem desperto que acedeu à INDIVIDUA-<br />
LIZAÇÃO ABSOLUTA é um SÁBIO HERÓICO, um guerreiro luciféri-<br />
co, já que para aceder ao eterno é imprescindível compreender essas figuras<br />
arquetípicas, dissolver seus registros culturais históricos e aceder às suas<br />
RUNAS, relacionando-se carismaticamente à imagem transcendente do<br />
HERÓI e do SÁBIO, adquirindo assim seu poder e sabedoria.<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
22- ANÁLISE DO ARQUÉTIPO FAMÍLIA. A ES-<br />
CADA CARACOL E A ESCADA INFINITA.<br />
Anteriormente descrevemos de forma sintética determinados arquéti-<br />
pos, indubitavelmente estudar os instintos é tarefa quantitativa e a biologia<br />
e a fisiologia a fazem corretamente, mas é quase impossível realizar o mes-<br />
mo com os arquétipos já que eles são estruturas da razão e requerem da par-<br />
te do guerreiro uma reflexão ontológica sobre si mesmo muito profunda.<br />
Isto se deve especificadamente a que estes atuam em um espaço de significa-<br />
ção macro-cósmico e micro-cósmico onde é difícil de estudar, já que a ener-<br />
gia dos arquétipos na consciência se quantifica como fenômenos psicológi-<br />
cos.<br />
Resulta de tal maneira uma escabrosa tarefa de reduzir os arquétipos,<br />
já que os mesmos como complexos psicológicos tem a capacidade de hiposta-<br />
ciar-se dentro do contexto de uma representação mental, em geral uma idéi-<br />
a, um pensamento que cremos que nos pertence e que é produto de nossa<br />
vontade consciente, é em realidade um fator desencadeante do dito processo<br />
psicológico a ação de um arquétipo.<br />
Na revisão anterior dos arquétipos dama, militar e sacerdotal trata-<br />
mos de chegar a uma compreensão da ação dos mesmos, mas nesta análise<br />
desenvolveremos o arquétipo FAMÍLIA porque o mesmo é o eixo axial do<br />
social e do individual. Analisando o termo família verificamos que o esmo<br />
engloba uma diversidade de significados, e definindo alguns deles compro-<br />
vamos que família significa a convivência de pessoas ou indivíduos dentro<br />
de um mesmo espaço, unidos por vínculos sangüíneos de parentescos regi-<br />
dos por determinadas normas convencionalmente aceitadas dentro do grupo<br />
familiar ou social. O que pretendemos assinalar com isto é a relação direta<br />
que existe entre o arquétipo família e o SANGUE ESPIRITUAL, já que há<br />
um enlace direto entre ambos porque nele radica a queda, a prisão do espíri-<br />
to à matéria, sendo este o segredo mais bem guardado dos deuses do Uno.<br />
Daí que seja sumariamente importante compreender as incidências que tem<br />
todos os componentes do mesmo: pai, mãe, irmãos e seus ascendentes dire-<br />
tos, avôs, avós, bisavôs, por dizer nossa árvore genealógica, porque existe<br />
uma preeminência sangüínea e psicológica na formação da personalidade do<br />
indivíduo. Mas lamentavelmente a cultura sinárquica destruiu o relevo<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
NOOLÓGICO, os símbolos eternos subjacentes na família, corrompendo<br />
suas estrturas éticas e morais e modificando seus verdadeiros valores por<br />
outros onde a decadência se apodera levando a família a uma ruína total. O<br />
mais significativo para o guerreiro hiperbóreo é a reintegração noológica do<br />
arquétipo família, e esta estratégia nos permitirá aceder a um reconheci-<br />
mento gnoseológico de nossos registros ontoógicos, por dizer, uma vivência<br />
de nossas existências passadas.<br />
Nesta tática estratégica noológica familiar é imprescindível utilizar a<br />
ESTRATÉGIA DO CERCO, com a qual podemos cercar e separar cada<br />
componente do nosso arquétipo família, desde as relações mais significati-<br />
vas ou princípios mais essenciais de nossa existência: pai, mãe, filhos, fi-<br />
lhas, esposa, irmãos, tios, etc. Uma vez que cercamos cada componente ar-<br />
quetípico devemos resignar seu ser em si e assinalar a cada representação<br />
uma nova conexão de sentido, porque é imprescindível não ter nenhuma<br />
TENSÃO DRAMÁTICA com nenhum aspecto do arquétipo família. É por<br />
isso que aconselhamos não romper com o argumento familiar se não se trata<br />
estrategicamente de assinalar um valor noológico, o qual nos permitirá as-<br />
cender pela escada genealógica e assim poder penetrar nos ascendentes san-<br />
güíneos mais inconscientes, por exemplo, avô, bisavô, tataravô, etc.<br />
Vamos especificar mais detalhadamente tal processo, e para isso de-<br />
vemos considerar esta situação: cada figura familiar contém sua representa-<br />
ção arquetípica, um enlace do seu ser em si com o arquétipo profissão, o<br />
qual atua como um tapa-signo que reveste o mesmo de uma axiologia que<br />
modifica o sentido real e espiritual do parente. Geralmente o arquétipo pro-<br />
fissão é a conexão de sentido com a qual se enlaçam os componentes do ar-<br />
quétipo família, dotando ao mesmo de uma relação axiológica a qual habitu-<br />
almente gera uma tensão dramática a qual sacraliza as relações entre os<br />
componentes. É imprescindível entendendo isso, reestruturar cada parente<br />
familiar em seu argumento, cercando com uma RUNA sua conformação<br />
familiar, profissional, social, etc. Realizada esta estratégia podemos reinte-<br />
grar o ser familiar sem conexão de sentido, podendo de tal maneira compre-<br />
ender e visualizar sua realidade espiritual, de tal maneira que nessa intros-<br />
pecção ontológica encontraremos aspectos significativos de valor estratégico<br />
para nossa conscientização e reintegração do sangue familiar que possua<br />
aspectos HIPERBÓREOS.<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
Devemos compreender que existem nas atividades de nossos parentes<br />
profissionais que são formas éticas ou estéticas que se transladaram de ge-<br />
ração em geração através do sangue familiar, afirmando um componente<br />
hiperbóreo ou demiúrgico e visualizar a realidade essencial para conhecer a<br />
gênese ontológica familiar. Sem dúvida se nosso arquétipo familiar está re-<br />
gistrado a uma profissão que tem argumento hiperbóreo isso é estrategica-<br />
mente favorável para o guerreiro e o processo de reintegração de nosso ar-<br />
quétipo familiar será menos dramático; mas se a realidade indica o contrá-<br />
rio, o virya deve ser um guerreiro frio e tomar medidas trágicas, e depen-<br />
dendo de seu valor deverá romper definitivamente com algum componente<br />
familiar, mas sempre estrategicamente.<br />
Remontar-nos a ascender através de nossa árvore genealógica nos<br />
permite compreender a ESCADA INFINITA e visualizar nosso registro<br />
ontológico, especificando em nosso sujeito histórico as encarnações ou vidas<br />
anteriores. Cada escalão, degrau da escada infinita é um elemento arquetí-<br />
pico que devemos superar e assim dessa forma vamos configurando uma<br />
escada que passo a passo nos permite ascender, avançar, afirmando o EU<br />
em um espaço noológico onde nada nos pode deter. Todo o contrário sucede<br />
nas estratégias da sinarquia, em que as evoluções das enteléquias culturais<br />
se realizam de forma arquetípica, de onde especificadamente radica o senti-<br />
do evolutivo no arquétipo PROFISSÃO. Por dizer, nas profissões arquetí-<br />
picas da sinarquia estão depositadas de forma espiralada (por isso se deno-<br />
mina ESCADA CARACOL) os desígnios que tem a finalidade e supra-<br />
finalidade de escorrer e desintegrar o EU em seus complexos, os quais afir-<br />
marão a profissão arquetípica, tendo a missão de projetar e levar o mesmo à<br />
sua máxima expressão entelequial, ao seu arquétipo profissão. De tal modo<br />
que as profissões arquetípicas evoluem de forma espiral ascendente até sua<br />
enteléquia, por exemplo, um espírito submetido a uma profissão que serve<br />
aos fins da sinarquia mundial, como um banqueiro, um político ou sacerdo-<br />
te, sua evolução é HIERÁRQUICA, sempre sua existência gira em torno ao<br />
PATHOS, a sua supra-finalidade estruturada em sua ESCADA CARA-<br />
COL, a qual tem o objetivo essencial de escorrer o ser no parecer, na ética e<br />
na estética profissional. O liberalismo, o capitalismo, o socialismo marxista,<br />
são grandes estruturas que chegaram à enteléquia política micro-cósmica de<br />
forma análoga, por exemplo, Lênin foi uma enteléquia micro-cósmica se-<br />
guindo o sentido evolutivo estruturado na Escada Caracol.<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
Anteriormente explicamos como remontar a escada infinita que nos<br />
leva a nosso antepassado divino e nos entrona no eterno; revelamos que pa-<br />
ra isso é necessário utilizar a ESTRATÉGIA DO CERCO e expressamos<br />
como se deve aplicar tal técnica para separar noologicamente o arquétipo<br />
família e para resignar seus argumentos demiúrgicos. Agora explicaremos<br />
como, remontando nosso arquétipo família, podemos aceder à nossa memó-<br />
ria histórica e poder visualizar o conteúdo mnêmico dentro de nosso sujeito<br />
histórico no qual podemos referenciar, recordar e vivenciar nossas metemp-<br />
sicoses. Para poder aceder a estas vivências é imperatico utilizar a ESTRA-<br />
TÉGIA DO ÂNGULO RETO, já que é a indicada para conseguir alcançar<br />
a visualização de nossos registros históricos. A técnica consiste em que na<br />
medida em que vamos subindo pela escada de nossa genealogia, em deter-<br />
minado ser ancestral, em seu espaço de significação ontológico, está seu re-<br />
gistro cultural onde se acha sua profissão arquetípica, nesse mesmo espaço<br />
de significação que coincide com um aspecto do tempo transcendente histó-<br />
rico, obliquamente e em forma análoga teve existência real uma realidade<br />
ontológica nossa, de tal maneira que coincidem de forma simétrica uma de<br />
nossas existências com a de um ou mais de nossos antepassados, podendo<br />
através do registro ontológico de nosso familiar sair perpendicularmente do<br />
mesmo e visualizar o contexto histórico no qual tivemos uma existência re-<br />
al. Em outras palavras, remontando nossos antepassados, por exemplo<br />
compreendendo um de nossos avós, que é a terceira geração, visualizamos<br />
que ele nasceu em 1880 e faleceu em 1958. Abrindo seu registro ontológico<br />
visualizamos que era de sangue italiano, que sua profissão era agricultor,<br />
dedicado ao cultivo de uma vinha e à produção de vinhos. Vivenciando sua<br />
existência compreendemos que ele nasceu na Itália e viveu entre 1880 até<br />
1939, e logo se estabeleceu na Argentina desempenhando a mesma função,<br />
elaborando vinhos e trabalhando a terra na produção de cereais. Podemos<br />
entender que esse italiano nativo era semi-culto por natureza, bom leitor e à<br />
sua vez que sua Itália politizada da época aderia ao fascismo, e durante o<br />
conflito bélico do eixo; ademais vemos que na Argentina sua realidade polí-<br />
tica era peronista, sua afiliação religiosa era cristã, devoto especificadamen-<br />
te da virgem, e suas tradições culturais eram uma simbiose entre o italiano<br />
e o nativo, seja no gosto pela música, pelo baile, pelos esportes, pelo canto e<br />
especialmente as comidas de suas terras ancestrais.<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
Ante essa situação podemos compreender que nessa mesma época em<br />
que existia nosso avô é análoga a uma de nossa existência; podemos aceder a<br />
esta verdade sem equivocar-nos utilizando a técnica do ângulo reto, porque<br />
no mesmo instante da escada infinita, no degrau onde se encontra nosso<br />
avô, analogamente ao mesmo, em um lugar do degrau tem realidade histó-<br />
rica nosso contexto histórico onde tivemos existência real, de tal modo que<br />
desde o registro de nosso avô podemos sair perpendicularmente no ângulo<br />
reto e ver essa vida anterior, visualizando todo nosso registro cultural his-<br />
tórico. Alertamos que essa técnica é factível e real, mas é nosso dever adver-<br />
tir que ela não é indispensável para nossa INDIVIDUALIZAÇÃO ABSO-<br />
LUTA e nossa LIBERAÇÃO ESPIRITUAL, simplesmente porque se existe<br />
tal necessidade estratégica no Guerreiro Luciférico de ver seu registro histó-<br />
rico revelamos este mistério, mas alertamos seguir passo a passo o descrito,<br />
porque corremos o risco de ficar capturados em um argumento histórico, em<br />
uma obliqüidade ontológica da qual é difícil sair, AINDA QUE NÃO IM-<br />
POSSÍVEL.<br />
Devemos considerar que NA REALIDADE ESTÁ A VERDADE e é<br />
muito comum nos fascinarmos em crer que fomos grandes personagens his-<br />
tóricos; é incrível que não possamos entender que este é um dos símbolos<br />
sagrados esotéricos da sinarquia que melhor serve a sua estratégia. Se ob-<br />
servarmos os institutos psiquiátricos estão repletos de loucos que se crêem<br />
Jesus, Napoleão, etc. Unicamente é importante penetrar nessas verdades se<br />
é importante estrategicamente, é por isso que devemos ter paciência e recor-<br />
dar que tudo chega a seu devido tempo, sendo necessário ter em conta que<br />
os deuses nos guiarão, indicando porque devemos abrir determinados regis-<br />
tros históricos particulares ou coletivos, enquanto isso é importante enten-<br />
der essa técnica, esse conhecimento que nos permite compreender nosso ar-<br />
quétipo família. O guerreiro deve reconhecer seu sangue e genealogia, sendo<br />
fundamental conhecer nossa origem porque é necessário estrategicamente<br />
para o guerreiro luciférico hiperbóreo, mas não é imprescindível abrir nosso<br />
registro particular; mas só o virya sabe em sua infinita sabedoria, em sua<br />
vontade e em seu espírito o caminho a seguir.<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
23- A EVOLUÇÃO DO ARQUÉTIPO HUMANO. O<br />
DEMIURGO E AS PROJEÇÕES DE SEU PLANO<br />
NO UNIVERSO CRIADO.<br />
Este é o principal objetivo dos inimigos do espírito: demonstrar que o<br />
homem do presente é melhor que o homem do passado, E QUE O HOMEM<br />
EVOLUI EM UM SENTIDO PROGRESSISTA E FUTURISTA ATÉ<br />
UMA ENTELÉQUIA DE PERFEIÇÃO HUMANA. Essa é talvez uma<br />
realidade à posteriori, e talvez o homem de amanhã consiga seu máximo<br />
desenvolvimento ontológico e aceda à enteléquia manú, se assimile evoluti-<br />
vamente ao projeto idealizado pelo demiurgo Jehová-Satanás e suas hordas<br />
de deuses traidores que por um mistério de A-MOR amarraram o espírito<br />
eterno na alma criada, iniciando-se com isso a evolução do animal homem.<br />
Talvez se consiga evoluir a alma do homem e certo setor da humanidade se<br />
transmute psicoanimicamente e dê um salto ontológico. A cada certos perí-<br />
odos a sinarquia metafísica executa determinados RITOS INICIÁTICOS<br />
COLETIVOS onde se SACRIFICAM E IMOLAM VIRYAS E PASÚS<br />
PARA LIBERAR O VRIL ESPIRITUAL DESSAS RAÇAS OU POVOS,<br />
PARA COM ISSO EVOLUIR A CERTOS SERES A ESTADOS ANÍ-<br />
MICOS SUPERIORES.<br />
Esses tiros de sangue que regularmente realiza a sinarquia matafísica<br />
e que logo desenvolveremos em outros pontos, são uma realidade, e os ver-<br />
dadeiros holocaustos de fogo que ultimamente vem se realizando, como por<br />
exemplo no Iraque e Palestina, tem além das metas econômicas e políticas<br />
uma realidade TEOLÓGICA. Afirmamos isso porque simplesmente por<br />
trás da sinarquia política e da sinarquia financeira enontram-se o DEMI-<br />
URGO E OS SIDDHAS TRAIDORES dirigindo este processo, desde uma<br />
ordem metafísica e desde uma ordem física. Há no mundo uma sinarquia<br />
religiosa e esotérica que tem como chefes a PRELADOS, RABINOS E<br />
MAÇONS, que são verdadeiros dirigentes na ordem mundial do destino da<br />
humanidade.<br />
Por isso é que esses senhores, quando um deles está suficientemente<br />
evoluído para dar um salto ontológico e ascender a uma HIERARQUIA<br />
SUPERIOR, dentro da escala evolutiva das entidades criadas pelo demiur-<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
go, NÃO DUVIDAM EM REALIZAR CERTOS RITUAIS DE SAN-<br />
GUE COLETIVOS PARA PRODUZIR ESSAS INICIAÇÕES.<br />
Indubitavelmente este é um tema profundamente misterioso e um dos<br />
BIJAS SAGRADOS mais poderosos da sinarquia metafísica, compreender<br />
essas verdades requer de certos despertares na consciência do guerreiro. Só<br />
podemos dimensionar tais atos de sacrifício de horror e terror, onde milha-<br />
res de seres humanos são sacrificados sem a mínima piedade, se nos temos<br />
SEPARADO E CERCADO NOOLOGICAMENTE e fundamentalmente<br />
se temos conseguido certa compreensão absoluta da GNOSE HIPERBÓ-<br />
REA.<br />
Porque em realidade a sinarquia metafísica é uma MATRIX, UM<br />
GRANDE CENTRO DESDE ONDE DIRIGEM TUDO E DESDE ON-<br />
DE NÃO DUVIDAM EM DIZIMAR A HUMANIDADE PARA AL-<br />
CANÇAR SEUS OBJETIVOS.<br />
Por isso sustentamos que talvez a humanidade ALGUM DIA possa<br />
alcançar a evolução anímica que pretende a sinarquia internacional e o de-<br />
miurgo “O UNO”, mas esta sempre estar adormecida, e como no filme<br />
MATRIX, será um grande sonho, obra dos arquitetos e dos desígnios.<br />
O real disso é que unicamente despertam os que escapam da MA-<br />
TRIX E CONSEGUEM REBELAR-SE CONTRA SEU DESTINO E<br />
FAZER DO SEU EU ALGO PRÓPRIO.<br />
Devemos reconhecer que a humanidade é para os deuses algo sacrifi-<br />
cável e a natureza se renova constantemente pelo sangue e fogo e a huma-<br />
nidade é sangue e fogo. Dessa forma o mundo fenomênico que percebemos e<br />
recepcionamos de formas arquetípicas ou modelos eidéticos e que represen-<br />
tamos, é a projeção da vontade do demiurgo e dos deuses traidores, e ainda<br />
nosso corpo físico, nosso micro-cosmos, é parte das moléculas e átomos<br />
componentes dessa projeção demiúrgica. Devemos entender que corpo e al-<br />
ma são projeções do Uno e que nossa realidade só é MENTE ARQUETÍPI-<br />
CA E DESÍGNIOS ONTOLÓGICOS.<br />
Todos os componentes da realidade, a qual percebemos em nossa<br />
mente, em nossos sentimentos e em nossa carne indubitavelmente estão do-<br />
tados de uma verdade, de algo estritamente real porque o vivenciamos inte-<br />
riormente dessa forma. É impossível negar que o mundo também se apre-<br />
senta em nosso interior em nosso interior como algo estritamente REAL e<br />
essas representações sensíveis ou sensitivas coincidem com a REALIDADE<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
estruturada no mundo fenomênico. A realidade da dor, da alegria, da pena,<br />
do sofrimento e da felicidade, são elementos inegáveis porque cotidianamen-<br />
te os percebemos, seja em nosso ser ou no mundo, nas pessoas que cotidia-<br />
namente vivem e lutam por sobreviver. Nossa mente arquetípica representa<br />
tudo e pode assimilar a realidade fenomênica com todas as variantes axioló-<br />
gicas e gnoseológicas. Por dizer que os ontos, as formas e suas sensibilida-<br />
des são percebidas pelo EU, e a mente arquetípica representa essas projeções<br />
e as interpreta de acordo com seus desígnios e finalidades.<br />
Descrevemos essa interação entre o ser e a realidade porque é impera-<br />
tivo entender que o ser é parte essencial do todo universal, nossa alma está<br />
integrada em todos os seus componentes essenciais, seja molecularmente,<br />
em seus átomos e QUANTUNS ENERGÉTICOS à ILUSÃO DE MAYA,<br />
à CRIAÇÃO.<br />
O gnoticismo, herdeiro direto da <strong>Gnose</strong> <strong>Hiperbórea</strong>, sustenta, e temos<br />
explicado anteriormente, a relação de nosso micro-cosmos e do macro-<br />
cosmos, explicando que o minus mundus é parte do maior mundus. O mi-<br />
cro-cosmos é a projeção prototípica do macro-cosmos e por isso o que está no<br />
macro-cosmos encontra-se potencialmente no micro-cosmos. Por isso os<br />
gnósticos alexandrinos acreditavam que era imprescindível ajustar-se in-<br />
ternamente ao todo, à GRANDE ALMA UNIVERSAL para poder evoluir,<br />
e daí nasce o erro, porque eles acreditavam que a assimilação ontológica do<br />
ser individual ao ser universal , ao PAI, ERA O CAMINHO À LIBER-<br />
DADE ESPIRITUAL E ESSE É O GRANDE ERRO DE TODAS AS<br />
SEITAS QUE SURGIRAM NO OCIDENTE ATRAVÉS DO GNOTI-<br />
CISMO.<br />
Esta integração ao oceano universal, esta união com o pai, significa<br />
nada mais nada menos que a perda absoluta da vontade individual, deve-<br />
mos ter presente que somos átomos e que a criação é átomos, em suma, toda<br />
a criação são emanações de ÁTOMOS DIFERENCIADOS ARQUETIPI-<br />
CAMENTE, que foram dotados pelo demiurgo de um PONTO INDIS-<br />
CERNÍVEL, que quando coincidem entre si sem importar a constituição<br />
ontológica de suas formas se produz uma FUSÃO AXIOLÓGICA E<br />
GNOSEOLÓGICA, INTEGRANDO-SE MUTUAMENTE AO UNO,<br />
AO DEMIURGO.<br />
Compreende, camarada, o demiurgo e sua ciência esotérica represen-<br />
tada no mundo por suas hierarquias celestiais planetárias e especialmente<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
no planeta Terra, distorcem as energias da origem que provém dos MUN-<br />
DOS ETERNOS DO INCOGNOSCIVEL do qual somos sua essência, por<br />
isso é nosso ser eterno e infinito. Faz-lo arquetipicamente desde seus labora-<br />
tórios científicos esotéricos de CHANG SHAMBALA, a qual é uma cidade<br />
localizada em certos pontos topológicos entre o sol e a terra. Desde esse pon-<br />
to o demiurgo modifica as energias da Origem e as deforma, codificando-as<br />
arquetipicamente, projetando em seus núcleos atômicos esse ponto indis-<br />
cernível que lhe permite controlar absolutamente tudo. Essa grande MÁ-<br />
QUINA METAFÍSICA é uma complicada ciência mágica metafísica que<br />
tem as propriedades de MODIFICAR O REAL DA ORIGEM E SIGNI-<br />
FICAR UMA REALIDADE QUE NOS APRESENTA COMO REAL,<br />
MAS QUE É UMA ILUSÃO.<br />
Afirmamos essa realidade como absoluta e asseveramos a mesma por-<br />
que a vivência do VIRYA DESPERTO a confirma, mas compreendemos<br />
que desde a perspectiva do pasú, desde o homem sumido no mar das pai-<br />
xões, nos sentimentos encontrados, na razão arquetípica e nos desígnios de<br />
sua alma, a realidade lhe transfere uma referência onde o fenomênico é sim-<br />
plesmente medido com os LIMITES AXIOLÓGICOS DO MERAMENTE<br />
HUMANO.<br />
O homem percebe a realidade como algo estritamente REAL e seu ser<br />
representa o mundo tal como o vivencia, incidindo nele sua subjetividade, a<br />
qual dota de significação o mundo fenomênico de acordo a sua estrutura<br />
cultural. Sabemos perfeitamente que a razão pensa e elabora pensamentos<br />
dependendo estritamente do que tem incorporado em sua memória, a qual é<br />
parte de seu inconsciente. A memória é um conteúdo semiótico de símbolos<br />
e signos que são reduções de conceitos e hiper-conceitos introduzidos atra-<br />
vés da educação e da cultura que ficam incorporados na esfera de sombra.<br />
Todas essas formações semióticas, todos esses conteúdos assimilados ao lon-<br />
go da existência do pasú vão compor o SUJEITO HISTÓRICO CULTU-<br />
RAL e suas capacidades gnoseológicas, de conhecimento, vão ser definidas<br />
pela extensão de sua memória arquetípica intelectual ou ESTRUTURA<br />
CULTURAL.<br />
Vamos dar um exemplo prático para melhor compreensão desta idéia:<br />
se nomearmos uma figura arquetípica como MÃE, indubitavelmente de<br />
forma automática emergirá a figura estética da mesma. Rapidamente qual-<br />
quer indivíduo compreenderá este conceito porque ele á comum a todo, de-<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
vido a que na razão arquetípica este ente é uma IMAGEM À PRIORI, É<br />
UM ARQUÉTIPO. É a imagem da MÃE UMA IDÉIA INATA que está<br />
depositada na memória arquetípica e instintiva do animal homem. Sem dú-<br />
vidas que essa imagem não necessita ser raciocinada, porque tem em si<br />
mesma um impulso, um desígnio inconsciente que foi previsto pelo demiur-<br />
go na constituição da alma humana. É este arquétipo tão singular que as<br />
crianças em seu espírito, sem conhecer, sabem o que ele significa. Dessa<br />
forma podemos significar centenas de arquétipos eidéticos essenciais que<br />
estão à priori na alma humana e não necessitam de um raciocínio à posteri-<br />
ori.<br />
Mas essa realidade cognoscitiva é em essência MECÂNICA, INS-<br />
TINTIVA, mas se em vez de nomear um arquétipo essencial nos referirmos<br />
ao termo ARQUITETURA comprovaremos que na captação desse conceito<br />
o animal homem, o pasú, não terá uma resposta inconsciente pela simples<br />
razão que este conceito é uma aquisição cultural, por dizer, requer para sua<br />
compreensão cognoscitiva de uma aprendizagem referencial ou formal.<br />
Queremos significar com isso que o pasú ou animal homem tem um<br />
alcance volitivo em sua razão como para compreender instintiva ou arque-<br />
tipicamente as idéias inatas ou arquétipos essenciais, mas que requer outra<br />
condição volitiva e anímica para entender cognoscitivamente as referências<br />
significativas dos CONCEITOS CULTURAIS OU ARQUÉTIPOS CUL-<br />
TURAIS.<br />
Unicamente o virya adormecido ou desperto tem em seu ser suficien-<br />
te vontade para poder representar estas idéias culturais, porque ele tem um<br />
espírito, um quantum de energia diferente denominada VRIL pela <strong>Gnose</strong><br />
<strong>Hiperbórea</strong>.<br />
Por isso o virya tem em seu inconsciente uma tendência que o leva a<br />
SABER E CONHECER, é este impulso algo que não provém de sua alma<br />
designada senão de seu ESPÍRITO.<br />
Esta é a grande diferença entre o homem com espírito e o pasú: o vir-<br />
ya tem em seu ser um EU DIFERENCIADO que o faz diferente. Esse algo<br />
é o que o diferencia e o leva inconscientemente à busca da verdade sobre SI<br />
MESMO, primeiro fora, no mundo, na superestrutura cultural do mesmo,<br />
buscando resolver as interrogações e inquietudes de seu ser, e depois em seu<br />
interior, buscando em sua própria alma.<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
Para o virya nada no mundo é suficiente, nenhuma estrutura habitu-<br />
al e dogmática lhe resultará absoluta, só permanecerá nela momentanea-<br />
mente, logo saltará de uma à outra, mas jamais encontrará respostas. Cedo<br />
ou tarde ele sempre escapará delas rebelando-se contra os DOGMAS, não<br />
importando a realidade deles, sejam religiosos, cientificou, políticos. Ele se<br />
converterá em um REBELDE LUCIFÉRICO, em um ser que não quer na-<br />
da com a cultura sinárquica. Ele terminará odiando o mundo de constitui-<br />
ção mentirosa e embusteira, depreciando todo o engano que está estrutura-<br />
do no mesmo.<br />
Em realidade o virya deve compreender que o mundo, este espaço de<br />
significação existencial onde caímos pela ação de um sutil engano orques-<br />
trado pelo demiurgo e os deuses traidores ao espírito eterno é um TERRE-<br />
NO HOSTIL, porque é área do inimigo. Por isso sustentamos que o guer-<br />
reiro tem que compreender esta profunda verdade: NÃO VIEMOS À CRI-<br />
AÇÃO DO UNO PARA REDIMÍ-LA OU MODIFICÁ-LA, PORQUE<br />
ISSO É IMPOSSÍVEL. VIEMOS À REALIDADE DA DOR, AO UNI-<br />
VERSO DA ILUSÃO, AO RESGATE DE NOSSOS COMPANHEIROS<br />
CAÍDOS, CAPTURADOS NO PANTEÍSMO DO UNO JEOHVÁ-<br />
SATANÁS. POR ISSO É QUE DESCEMOS AO PLANO EXISTENCI-<br />
AL DA ALMA E NOS DEIXAMOS ADORMECER E SEDUZIR,<br />
PORQUE É A ÚNICA MANEIRA DE PENETRAR NO ENGANO DO<br />
UNO, MAS SEMPRE DESPERTAMOS E NOS ENCAMINHAMOS<br />
AO RESGATE DE NOSSOS IRMÃOS E ATÉ QUE O ÚLTIMO DE-<br />
LES SEJA RESGATADO NÃO DEIXAREMOS DE COMBATER.<br />
ASSIM, CAMARADAS, A GRANDE BATALHA AINDA ESTÁ<br />
POR TRAVAR-SE E ESTE COMBATE O FAREMOS ATÉ O FINAL,<br />
DANDO O MÁXIMO ESFORÇO ESPIRITUAL E MATERIAL PARA<br />
DERROTAR AOS DEMÔNIOS DE JEHOVÁ-SATANÁS E SUAS<br />
HORDAS DE LACAIOS SINÁRQUICOS.<br />
Devemos gravar a fogo essa idéia e é por ela que nossa missão é com-<br />
prometer-nos com o espírito e especificadamente com a GUERRA, que é a<br />
raiz desse compromisso. De nada serve crer que podemos liberar-nos por<br />
nós mesmos porque é uma GRANDE ILUSÃO, UMA GRANDE MEN-<br />
TIRA, JAMAIS NOS LIBERTAREMOS SÓS, E SIM SEMPRE COM<br />
TODOS OS NOSSOS CAMARADAS.<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
Se entendermos essa verdade, compreenderemos que a batalha que i-<br />
niciaram nossos antepassados divinos, nossos DIVINOS HIPERBÓREOS,<br />
não finalizou e jamais finalizará. Por isso é indispensável compreender que<br />
é uma estratégia da mais alta sabedoria a de ocupar certos espaços políticos<br />
e a de realizar neles certo período de TEMPO HIPERBÓREO, mas que a<br />
realidade do mesmo é simplesmente resgatar ao maior número possível de<br />
viryas adormecidos. Só são necessárias estas estratégias de domínio do<br />
mundo para gerar ESTRATÉGIAS COLETIVAS DE REORIENTAÇÃO<br />
ESPIRITUAL e os grandes seres hiperbóreos que realizaram esta missão no<br />
mundo e conseguiram concretizá-la fizeram com este objetivo. A META,<br />
CAMARADAS, É A LIBERAÇÃO DO ESPÍRITO E NÃO A ESPIRI-<br />
TUALIZAÇÃO DA MATÉRIA, PORQUE ISSO NÃO NOS CORRES-<br />
PONDE, TALVEZ ESSA SEJA A MISSÃO DO DEMIURGO, TALVEZ<br />
ELE EM SUA FUNÇÃO TENHA ESSA META. Nossa função essencial é<br />
a de despojar as massas hiperbóreas de sangue espiritual eterno, da ilusão<br />
da realidade e nisso comprometemos nossa Honra e nosso Valor, incluso até<br />
a última gota de sangue. O mundo e a ilusão que se cerne nele não é mais<br />
que o inimigo disfarçado de matéria, PORQUE ELE É PARTÍCIPE NE-<br />
CESSÁRIO DO ENGANO, PARTE FUNDAMENTAL DA REALIDA-<br />
DE.<br />
Se vivenciamos espiritualmente a verdade que se esconde detrás desse<br />
manto de mentira, se captamos com nossa consciência intelectual as idéias<br />
transcendentes, compreenderemos que esse espaço demiúrgico finito da cri-<br />
ação é o terreno do inimigo onde simplesmente liberaremos a GRANDE<br />
BATALHA FINAL. Dessa forma é que devemos proceder, penetrar como<br />
NINJAS na noite e realizar o que a Honra nos requer, por dizer, combater,<br />
resgatar e retirar-nos à nossa trincheira, a qual nos protege dos inimigos.<br />
Por isso cada camarada em seu POSTO, EM SEU CASTELO CER-<br />
CADO E AMURALHADO saberá quando atuar, cada qual em seu CAS-<br />
TRUM deve preparar-se para quando o KAIROS HIPERBÓREO se preci-<br />
pite e a batalha final comece. Enquanto isso devemos ESPERAR COMO<br />
GUERREIROS NA NOITE, DETRÁS DAS SOMBRAS, COM AS AR-<br />
MAS NAS MÃOS, PORQUE O INESPERADO SEMPRE NOS CER-<br />
CA E A MÃO DO DEMIURGO É SURPREENDENTE. POR ISSO OS<br />
CAMARADAS DEVEM ESTAR ALERTAS E PREVENIDOS, MAS<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
SEMPRE TEMOS QUE PASSAR DESPERCEBIDOS PORQUE SE<br />
NOS IDENTIFICAM TRATARÃO DE ELIMINAR-NOS.<br />
JAMAIS O GUERREIRO SÁBIO DEVE SAIR DE SUA ESTRA-<br />
TÉGIA, SABEMOS QUE POR MAIS SÓS QUE PERMANEÇAMOS,<br />
POR MAIS QUE TENHAMOS QUE ESPERAR ETERNAMENTE,<br />
CEDO OU TARDE KRISTOS-LÚCIFER COM AS HORDAS FURIO-<br />
SAS DE ODIN, DE APOLO, DE SHIVA, DE QUETZACOATL, RE-<br />
TORNARÃO PARA RESGATAR-NOS E ASSIM PODER LIVRAR A<br />
GRANDE BATALHA CONTRA AS HORDAS DO UNO E SEUS<br />
DEUSES DA ILUSÃO.<br />
Companheiros de causa e de luta, sei que esperar para nós significa<br />
sofrer a dor e a miséria do engano, e sei perfeitamente que o mesmo se cerne<br />
sobre nós como um fantasma na noite. Sei qu em certos momentos parece<br />
que nos sentimos perdidos e nossas forças se desvanecem, mas devemos en-<br />
tender que é ALI ONDE RADICA EM VERDADE NOSSA BATALHA,<br />
a que DIA A DIA travamos contra nossa ALMA CRIADA, porque o ini-<br />
migo é parte dela e se nos descuidamos, nos entregamos às seduções de Cir-<br />
ce, ele penetrará nela tratando de recuperar o que ele crê que lhe pertence e<br />
que por obra de nossa vontade temos conquistado. Agora que somos donos e<br />
amos de nós mesmos, que temos nos separado do mundo, que nos cercamos<br />
e amuralhamos da ilusão, não devemos baixar a guarda, os braços devem<br />
estar em alto com as RUNAS NAS MÃOS, porque o inimigo sempre está<br />
aí. CAMARADAS, DEVEMOS ESPERAR O INESPERADO E COM-<br />
PREENDER QUE ESSE É O CAMPO DO INIMIGO E QUE O CA-<br />
RISMA E OS SIDDHAS NOS PROTEGERÃO ATÉ O TRIUNFO FI-<br />
NAL, ATÉ O RETORNO À PÁTRIA ORIGINAL ONDE SEMPRE<br />
FOMOS DEUSES ETERNOS, ESPÍRITOS DO INCOGNOSCÍVEL.<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
24- A CULTURA HIPERBÓREA COMO OPOSI-<br />
ÇÃO À CONTRA-CULTURA SINÁRQUICA<br />
A cultura é uma ferramenta fundamental para o desenvolvimento da<br />
civilização e é a única possibilidade real que tem o homem para sua evolu-<br />
ção, tanto anímica como espiritual. Desde essa perspectiva a cultura é edu-<br />
cadora dos instintos e uma condutora das energias humanas até uma mais<br />
elevada consciência; ela lhe aporta as possibilidades de dirigir a libido a fins<br />
mais elevados. Na história da humanidade, que em realidade começa quan-<br />
do o homem se converte em um ser cultural, o homem ao converter-se em<br />
portador de cultura iniciou um processo de aprendizagem e de conhecimen-<br />
to que não se deteve jamais. O produto deste movimento se refletiu em um<br />
complexo número de estruturas culturais que se distribuíram em três gran-<br />
des áreas culturais: POLÍTICA, CIÊNCIA E RELIGIÃO.<br />
Indubitavelmente a axiologia cultural tem origem na alma humana,<br />
entendemos que a priori, na ontologia humana, em seu ser, em seu incons-<br />
ciente ontológico se encontram de forma potencial uma série de imagens<br />
que eideticamente foram aprendidas e representadas pela consciência, e à<br />
posteriori concretizadas na realidade como formas tipos ou modelos cultu-<br />
rais. Não vem ao caso discutir se na realidade a cultura é produto das expe-<br />
riências sensíveis ou se é puramente um atributo da mente humana. Dize-<br />
mos isso porque entendemos que o que realmente se sucede é uma simbiose<br />
de ambas as concepções filosóficas, por dizer, na alma estão as imagens pri-<br />
mordiais ou idéias inatas, arquétipos de todas as coisas sensíveis, e também<br />
as experiência sensitiva incentivando a emergência desses arquétipos. Por<br />
exemplo, a hostilidade do frio levou o homem a descobrir o fogo e reproduzi-<br />
lo, mas o homem em seu interior tinha essas imagens em forma simbólica.<br />
Por dizer, no inconsciente do homem projetava certas condições semióticas<br />
como o calor, a paixão, a dor, o sofrimento, etc., que em realidade eram sig-<br />
nos ou arquétipos que se condensavam em uma só imagem, a do fogo.<br />
O homem sempre tratou de discernir a realidade, especificadamente o<br />
homem ocidental considerou a natureza, o mundo, algo alheio a ele; a reali-<br />
dade natural estava fora e era objeto de estudo e análise em suas diferentes<br />
formas. Esta era tratada com total objetividade e era sujeito de uma minu-<br />
ciosa análise científica por parte do homem europeu, o qual fazia uma dis-<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
tinção entre a realidade do sujeito observante e o objeto observado. É dessa<br />
maneira que na cultura ocidental a ciência empírica experimental nasceu<br />
pela observação estrita dos fenômenos, os quais foram classificados e quanti-<br />
ficados em diferentes ramos científicos. Isto se realizava tendo em conta que<br />
para que um fenômeno seja classificado cientificamente e considerado uma<br />
LEI ou NORMA devia repetir-se de forma recorrente e exata através do<br />
tempo, seja na realidade fenomenológica natural ou pela comprovação cien-<br />
tífica realizada em laboratórios.<br />
Poderíamos dizer que de alguma maneira este método de observação<br />
deu origem à ciência, e de posse da mesma o homem pode civilizar e ativar<br />
seus desígnios, tanto os contidos na alma como os de seu espírito. É este<br />
ponto que realmente nos interessa analisar detalhadamente, porque em ri-<br />
gor da verdade devemos entender que desde que o demiurgo e seus deuses<br />
da ordem material projetaram este universo criado e plasmaram um homem<br />
edênico, cópia degradada do espírito eterno, o ADÃO KADMON, fracassa-<br />
ram no intento de faze evoluir este homem arquetípico. É por isso que de<br />
alguma maneira e com certos subterfúgios precipitaram ao universo mate-<br />
rial do Uno os espíritos eternos e os cravaram no homem arquetípico, con-<br />
seguindo com isto PLASMAR NA MEMÓRIA ARQUETÍPICA DO<br />
HOMEM O SIGNO DE ORIGEM. Indubitavelmente este é um profundo<br />
mistério que só se entende de posse da VRUNA DA ORIGEM, mas trata-<br />
remos de realizar uma aproximação intelectual ou racional para entender<br />
essa verdade.<br />
O importante é que desde a realidade do atual e logo que o espírito ca-<br />
iu no mundo e se mimetizou na matéria, toda uma série de RAÇAS PU-<br />
RAS SE MESCLARAM COM O ANIMAL HOMEM E DOSARAM,<br />
PELA MESCLA GENÉTICA, COM INTELIGÊNCIA HIPERBÓREA<br />
ÀS RAÇAS EVOLUÍDAS. Isto possibilitou a emergência de um HOMEM<br />
CULTURA, E ANTERIOMENTE ANALISAMOS QUE O HOMEM<br />
CAPTURADO NA VIDA É UM SUJEITO CULTURAL, UM SER<br />
PROJETADO BAIXO A AÇÃO DOS ARQUÉTIPOS CULTURAIS.<br />
Por isso sustentamos que a ação da emergência da cultura própria<br />
das raças espirituais gerou um campo propício para a evolução das raças<br />
criadas e a assimilação delas às raças do espírito. A cultura permitiu ao<br />
homem adormecido assimilar-se ao homem espiritual, e logo de 4000 ou<br />
5000 anos de história pôr-se intelectualmente ou animicamente ao lado do<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
homem espiritual. Mas devemos considerar e devemos DISTINGUIR que<br />
se bem que este homem evoluído se para ao lado do homem espiritual pro-<br />
venientes das raças puras como as de tronco INDO-ÁRIO, por exemplo, os<br />
indo-germânicos, sejam dórios, áqüeos, etruscos, latinos, francos, germa-<br />
nos, godos, saxões, anglos, em definitiva, as raças indo-árias européias,<br />
JAMAIS ESTE HOMEM ARQUETÍPICO EVOLUÍDO MIMETIZADO<br />
CULTURALMENTE TERÁ A MESMA POSSIBILIDADE DE LIBE-<br />
RAR-SE QUE TEM O HOMEM HIPERBÓREO. Sustentamos essa afir-<br />
mação porque esse ser evolui CULTURALMENTE, por dizer, o que real-<br />
mente é e será está determinado pelo meio e a ação dos arquétipos culturais,<br />
porque se bem que o pasú adquiriu consciência e um Eu, em seu ser não<br />
existe VONTADE ESPIRITUAL, unicamente tem VONTADE ANÍMI-<br />
CA, e a mesma não é suficiente para LIBERAÇÃO. Devemos entender e<br />
compreender que existe uma diferenciação noológica e axiológica bem de-<br />
terminada entre a vontade espiritual do virya e a do pasú. O virya tem pela<br />
ação de seu espírito seu Eu afirmado no VRIL, e isto lhe outorga uma carga<br />
energética adicional, um quantum de energia que lhe permite resignar os<br />
desígnios ontológicos anímicos. Em câmbio o pasú, ao estar seu Eu afirma-<br />
do nos arquétipos culturais, esses se acionam diretamente na ontologia do<br />
pasú ativando seus desígnios anímicos e isso se deve estritamente à simples<br />
razão que no pasú não prevalece seu ser espiritual e sim seu ser animal.<br />
É diferente o caso do homem espiritual, ele tem em seu ser um EU<br />
VOLITIVO TRANSCENDENTE e isto lhe permite ser mais pra lá de toda<br />
a dor e sofrimento que deve padecer. O homem desperto tem a capacidade de<br />
sobrepor-se à loucura da realidade, à contra-cultura liberal sustentada em<br />
um materialismo econômico e em uma filosofia pragmática empírica e atéia<br />
que representa ao homem um aspecto da vida onde a axiologia da moral e da<br />
ética está contida na matéria. Isto não detém ao homem espiritual, ele de<br />
alguma maneira, consciente ou inconscientemente se relacionará com as<br />
linguagens do espírito e com os símbolos eternos hiperbóreos plasmados pe-<br />
los deuses do espírito nas diferentes áreas da cultura através da história.<br />
Por isso devemos distinguir que há dois antagonismos culturais, um<br />
situado nos conceitos lingüísticos hiperbóreos e outro nas estruturas cultu-<br />
rais da sinarquia. Indubitavelmente as realidades hiperbóreas são emergên-<br />
cias culturais provenientes do NOUS INTELECTUAL do homem espiritu-<br />
al, em câmbio as realidades culturais da sinarquia são provenientes da<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
MEMÓRIA ARQUETÍPICA OU MENTE KÁDMICA do homem psico-<br />
lógico.<br />
A realidade do mundo é a medida da realidade interior das massas e a<br />
civilização e sua progressiva evolução se determina pelos valores marcados<br />
em sua estrutura cultural. Não se necessita ser um gênio para compreender<br />
que os conteúdos culturais afirmados nas éticas e nas filosofias do mundo só<br />
tendem ao desenvolvimento de UM TIPO PSICOLÓGICO DE HOMEM,<br />
e o mesmo está delineado por um critério material. Por dizer, o homem atu-<br />
al se desenvolve a partir de premissas totalmente pragmáticas e científico-<br />
materialistas, sua ética se condensa no mundo material, sua consciência se<br />
determina pelo AFORA e tudo o que existem em seu ser está contido pelas<br />
realidades aparentes do mundo fenomênico. Esse critério não é indubita-<br />
velmente absoluto, mas podemos afirmar que é a tendência massiva que se<br />
inclina paulatinamente a afirmar o mundo da ordem material como a ver-<br />
dade absoluta, pelo menos aqui no ocidente. É fácil de comprovar o porquê,<br />
simplesmente dando uma olhada na constituição psicoanímica de nossos<br />
jovens que são a realidade de amanhã, porque eles são os homens que dirigi-<br />
rão as condutas mundiais e os destinos da humanidade; comprovaremos a<br />
incidência da cultura mundial nas tendências psicológicas estruturadas em<br />
sua consciência que os determinam, em jovens de débeis vontades e de falta<br />
de caráter e de espírito. Podemos verificar esta realidade analisando siste-<br />
maticamente o que há na juventude do homem ocidental e nem sequer ne-<br />
cessitamos ser psicólogos e médicos psiquiatras para compreender e verifi-<br />
car a penosa realidade do jovem na atualidade. O mesmo carece de VON-<br />
TADE, não tem RIGOR FÍSICO, perdeu a capacidade INTELECTUAL e<br />
sua consciência está totalmente possuída por um sentimento emocional de-<br />
terminado por seus INSTINTOS.<br />
Preservar o destino da juventude de todos os povos e gerar nelas ha-<br />
bilidades e atitudes éticas noológicas e intelectuais que os orientem inter-<br />
namente ao REAL e os alienem das REALIDADES ILUSÓRIAS dessa es-<br />
trutura virtual e consumista é a finalidade dos DEUSES HIPERBÓREOS<br />
E DOS HOMENS DESPERTOS.<br />
O DESTINO ESTÁ NOS FUTUROS GUERREIROS SÁBIOS<br />
QUE TERÃO EM SI MESMOS, EM SUAS MÃOS, O PODER PARA<br />
DERROTAR O INIMIGO E SUAS ESTRATÉGIAS.<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
É por isso que recomendamos aos companheiros que pronto empreen-<br />
derão o caminho do conhecimento, da sabedoria, que edifiquem suas estra-<br />
tégias em certas técnicas de proteção como as ARTES MARCIAIS, porque<br />
é esta estrutura noológica talvez uma das únicas que outorga ao guerreiro,<br />
ao virya, uma ATITUDE INTERIOR GUERREIRA CAVALEIRESCA.<br />
Companheiro, é importante compreender espiritualmente esta idéia,<br />
estamos no mundo da guerra e este é o começo da batalha final; devemos<br />
saber com todo nosso entender intelectual e nosso compreender espiritual<br />
que isto é uma GUERRA. O virya que não tenha presente esta realidade,<br />
que não compreenda que este é um terreno de combate e que deve estar pre-<br />
parado e treinado para o combate, a luta e a vitória ou a derrota, não poderá<br />
jamais LIBERTAR-SE, porque esta é a única verdade ABSOLUTA e todo o<br />
demais é mentira e ilusão.<br />
Afirmamos essa verdade por um só motivo, porque o sabemos, porque<br />
a temos vivenciado e porque a história assim o demonstra e é nela onde en-<br />
contramos as pautas conceituais que nos indicam que isto é assim. Se anali-<br />
sarmos a mesma poderemos verificar que é uma guerra contínua entre dois<br />
bandos: OS ÁSES HIPERBÓREOS, SUAS RAÇAS DE HERÓIS E<br />
GUERREIROS SÁBIOS; no outro bando se encontram todos os seguidores<br />
da SINARQUIA UNIVERSAL DO UNO E SUAS HORDAS DE LA-<br />
CAIOS SERVIS.<br />
Por isso, se não entendemos essa idéia da guerra final, do combate<br />
que se transladou desde os céus até os infernos e que hoje se situa em todos<br />
os mundos da criação, é porque ainda devemos DESPERTAR.<br />
Assim é, camaradas de luta e companheiros de causa, se não vencer-<br />
mos o medo e o temor de nossas almas nunca acederemos aos símbolos eter-<br />
nos e às verdades absolutas e o motivo disso é que ainda somos PRESAS<br />
DO VENENO SERPENTINO E DA RAIVA CANINA. É por isso que<br />
somos QUASE NADA, seremos efêmeros capturados no mundo de ima-<br />
gens e significados, formas e sons, confundidos neste labirinto serpentino<br />
interminável de sentidos axiológicos éticos e estéticos sem poder escapar<br />
nem sair deste nada ontológico, mas em contrapartida e oposição somos<br />
QUASE ETERNOS porque temos uma possibilidade real de eternidade e a<br />
ela observamos na capacidade criadora do homem em sua atividade cultu-<br />
ral, o qual lhe permitiu manejar as forças naturais e com elas modificar a<br />
realidade. Essas energias emanadas do interior do homem, se são conduzi-<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
das à consciência e em ciência estratégica HIPERBÓREA, NOS PERMI-<br />
TIRÁ DESTRUIR E ELIMINAR OS VENENOS PERVERSOS E LIBE-<br />
RAR-NOS DAS CAVERNAS OBSCURAS E LABIRÍNTICAS DO<br />
TERRÍVEL PODER DE MAYA.<br />
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OCTIRODAE BRASIL<br />
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25- ÉTICAS SOLARES HIPERBÓREAS E ÉTICAS<br />
LUNARES DA SINARQUIA. O ETHOS E O PA-<br />
THOS NO SOLAR HIPERBÓREO E NO LUNAR<br />
DEMIÚRGICO.<br />
Devemos considerar a existência de duas éticas filosóficas bem defi-<br />
nidas: a primeira representada pela ATITUDE GUERREIRA, ARISTO-<br />
CRÁTICA, a segunda pela atitude religiosa, sacerdotal. Uma constitui o<br />
pólo viril, a outra o pólo feminino. O primeiro tem como simbolismo o SOL,<br />
seus consignas são o triunfo, a vitória, tudo o que diferencia o homem atra-<br />
vés de sua vontade, e o que o eleva por sobre o temporal e o material. Afirma<br />
o ideal de uma espiritualidade sustentada em uma ordem disciplinada, onde<br />
o indivíduo e a sociedade em seu conjunto participam de premissas éticas<br />
que apontem a uma realização simultânea do temporal e do espiritual. Edi-<br />
fica-se na idealização do nobre, do perpétuo, do simples, tendo como metas<br />
sociais a concretização da justiça social, a soberania política, a independên-<br />
cia econômica, mas tudo isso contido num marco de princípios e máximas<br />
onde o ETHOS se funde em uma mística heróica guerreira e transcendente.<br />
Quando nos referimos a ETHOS, estamos indicando uma qualidade<br />
inerente ao ser interior, ao mundo eterno do homem que roça seu espírito e<br />
que se desloca pela psique em todo o seu sistema anímico sensível. É o E-<br />
THOS o aspecto mais transcendente do EU, porque o ETHOS é uma orien-<br />
tação estratégica desde DENTRO para FORA.<br />
Principalmente seu ethos faz insistir na vontade individual, nos va-<br />
lores onde o homem por si mesmo se edifica e se realiza. Tendo o mesmo<br />
como centro e núcleo onde participa o todo social e desde o qual é possível<br />
realizar o impossível. O fim dessas éticas solares é a realização do homem<br />
em todas as suas condições, especificadamente a transcendência de sua hu-<br />
manidade e espiritualidade, entronando-o em uma ordem divina através de<br />
sua própria ação.<br />
Estas éticas solares têm como estandarte ideológico em seu PAHTOS<br />
social ou coletivo (pathos é a realidade do homem que representa o exterior<br />
de si mesmo, sua imagem, o de FORA. Devemos entender que o pahtos está<br />
sustentado sempre na ilusão, na realidade fenomenológica do mundo exteri-<br />
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OCTIRODAE BRASIL<br />
or) é IMPÉRIO E NAÇÃO, O SANGUE E A RAÇA; a entronização de<br />
um indivíduo em um mundo onde o homem transcenda o humano e se per-<br />
petue no super-homem, em um homem que possa suportar o insuportável,<br />
onde supere constantemente a si mesmo pelo esforço, o sacrifício e a vonta-<br />
de. Esse super-homem dessas éticas se identifica com o solar, porque como o<br />
sol tem LUZ própria, ilumina-se a si mesmo e aos demais. Mas ainda po-<br />
demos afirmar que as verdadeiras éticas solares hiperbóreas tinham como<br />
símbolo o SOL NEGRO e é interessante notar que este faz referência ao Sol<br />
do Incognoscível, do Deus absoluto que está além dos deuses ordenadores<br />
do universo material, aos quais lhe rendem culto as éticas lunares das reli-<br />
giões sacerdotais.<br />
Em câmbio, o ideal das éticas lunares se identifica com uma condição<br />
anímica e psicológica, onde o ETHOS do homem imperiosamente se auto-<br />
considera uma criatura criada e limitada por seu criador, sustentando-se a<br />
si mesma pela ação e à graça de sua divindade à qual ele rende adoração e<br />
devoção. Assim como a LUA não possui luz própria e deve seu brilho a ou-<br />
tros astros, da mesma maneira nos homens afirmados nessas éticas lunares<br />
sua luz é propiciada por suas divindades e seu se participa de um PA-<br />
THOS, de uma paixão onde a humilhação, a igualdade, a debilidade e o sen-<br />
timentalismo estão entronados no culto ao sacerdotal e ao religioso. Nas<br />
sociedades lunares o homem em si mesmo não interessa, porque ele é um<br />
participante mais do valor supremo e coletivo dessas éticas onde o TEO-<br />
CRÁTICO, o culto, o rito, o sacerdotal está sobre a verdade individual.<br />
Se vemos o mundo antigo e em especial dentro do mesmo a magnífica<br />
civilização greco-latina, observaremos que sua filosofia advertia, em boa de<br />
filósofos como SÓCRATES, PLATÃO E ARISTÓTELES, para nomear os<br />
mais conhecidos, que no ETHOS se encontra a verdade so ser e que em sua<br />
vivência anterior se podem abrir as PORTAS DE URANO, os mistérios da<br />
sabedoria eterna. Em câmbio, afirmavam que no PATHOS se encontram as<br />
máscaras das expressões dramáticas coletivas que submergem o ser na rea-<br />
lidade e no mundo exterior de MAYA.<br />
Indubitavelmente o ETHOS é, psicologicamente falando, a trilha que<br />
deve seguir o EU no caminho do Iniciado Hiperbóreo e se coloca interna-<br />
mente na estratégia do CERCO. Como estudamos em pontos anteriores, o<br />
cerco interior é análogo ao ETHOS interior, e gnoseologicamente este E-<br />
THOS é a SABEDORIA OU CONHECIMENTO HIPÉRBÓREO, o qual<br />
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OCTIRODAE BRASIL<br />
permite reconhecer o que os shivaístas da Índia denominam KULA e AKU-<br />
LA interior. Desde já compreendemos por lógica analógica hiperbórea que o<br />
KULA é sem dúvida os caminhos labirínticos da alma designada, por um<br />
lado representada nos desígnios ontológicos, e AKULA é o chamado do es-<br />
pírito interior recordando o caminho das VRUNAS e do VRIL.<br />
Interiorizando-nos no mundo do Budismo ou do caminho das doutri-<br />
nas orientais descobriríamos que as mesmas contém certos dogmas que po-<br />
demos estudar de uma perspectiva hiperbórea, mas isto o realizaremos em<br />
outro ponto. Só indicaremos que o NIRVANA É ANÁLOGO A CERTOS<br />
CÉUS HIPERBÓREOS E QUE O SAMADHI É SIMILAR A CONSCI-<br />
ÊNCIA IMANENTE DO VIRYA DESPERTO.<br />
Por isso o Kula e Akula que são caminhos a seguir para chegar ou<br />
subir ao samadhi são análogos aos TETRARKIS PITÁGORICOS, por di-<br />
zer, BUSCA, ELEIÇÃO E OPÇÃO DO EU NOS CONHECIMENTOS<br />
DA AUTO-LIBRAÇÃO DO ESPÍRITO.<br />
Por isso e continuando com a perspectiva grega, o ETHOS é análogo<br />
ao VRIL e ao conhecimento que em nosso interior possuímos na consciência<br />
e no EU, por dizer que é participe de nosso ser noológico, que constante-<br />
mente e através da semiótica hiperbórea nos indicam o sentido a seguir.<br />
Sem dúvidas que alguns considerarão que o ETHOS é a ALMA e que de<br />
acordo à ética da moral o mesmo representa a VONTADE, o INTELECTO<br />
e o EMOCIONAL e não estamos negando que assim seja, o que estamos é<br />
realizando em definitivo um esclarecimento gnoseológico, porque se bem<br />
podemos dar tal forma normativa ao ETHOS, devemos ser claros em dis-<br />
cernir que o mesmo é a parte mais elevada e sublime da alma, onde se acha<br />
entronado o EU e o ESPÍRITO.<br />
É fundamental distinguir essa definição para compreender profun-<br />
damente esse conceito, porque se não cairemos no erro. O Ethos em si mes-<br />
mo é a alma, mas SEPARADA do macro-cosmos. No mundo grego, Platão<br />
sustentava que o homem necessitava dialogar com seu ETHOS, porque ele<br />
lhe indicaria o caminho das IDÉIAS, ao NOUS INTELECTUAL, único<br />
meio para aceder aos mundos ETERNOS, ABSOLUTOS DO INCOG-<br />
NOSCÍVEL.<br />
No caminho, estes grandes filósofos gregos estudavam ao PATHOS<br />
como a referência DRAMÁTICA DO ETHOS quando esse se exteriorizava<br />
no mundo através dos sentidos. Esses filósofos gregos em sua infinita sabe-<br />
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OCTIRODAE BRASIL<br />
doria compreendiam e explicavam que o PATHOS representava a EX-<br />
PRESSÃO DRAMÁTICA dos arquétipos estruturados nos desígnios onto-<br />
lógicos da alma da psique do pasú. Por isso Platão afirmava que o homem<br />
que era dominado por seu PATHOS perdia seu ETHOS e caía na rede psi-<br />
cológica do Ego, ficando amarrado aos PERSONAGENS arquetípicos da<br />
alma designada. Desde uma perspectiva hiperbórea o PATHOS é a ALMA<br />
quando ela dissolveu o ETHOS, nos DESÍGNIOS ANÍMICOS PSICO-<br />
LÓGICOS impostos pelo demiurgo na ALMA CRIADA.<br />
DEFINITIVAMENTE, O VIRYA DESPERTO ANIMA SEU E-<br />
THOS E ATRAVÉS DO MESMO SE REORIENTA AOS CONHECI-<br />
MENTOS HIPERBÓREOS, EM CÂMBIO O PASÚ ATIVA E ANIMA<br />
SEU PATHOS, QUE O REGISTRA AOS ARQUÉTIPOS MACRO-<br />
CÓSMICOS DO UNO.<br />
É importante enteder que o ETHOS desde a perspectiva HIPERBÓ-<br />
REA é APOLÍNEO-SOLAR, cravado em uma ética heróica e guerreira;<br />
dessa definição de Ethos Solar afirmamos que se refere ao VRIL e ao MAS-<br />
CULINO, como o caminho CAVALEIRESCO que nos conduz a afirmação<br />
do EU e do ser em uma INDIVIDUALIZAÇÃO HERÓICA.<br />
Esta definição devemos entendê-la psicológica e filosóficamente como<br />
que a afirmação do EU na alma, na psique, que se realiza especificadamente<br />
sobre o ANIMUS, POR DIZER SOBRE O ASPECTO MASCULINO<br />
quanto ao homem e no aspecto FEMININO QUANTO `A MULHER. É<br />
interessante notar esta realidade filosófica, porque desde a perspectiva reli-<br />
giosa ou sacerdotal o Ethos lunar afirma no homem, em seu ser, a realidade<br />
psíquica FEMININA, LEVANDO À PERDA ABSOLUTA DA MAS-<br />
CULINIDADE E DA VIRILIDADE.<br />
Indubitavelmente no Virya hiperbóreo a afirmação de sua masculini-<br />
dade nasce da necessidade de fortalecer-se espiritualmente no mundo da dor<br />
e de ser duro e firme ante o mesmo, senão este nos dobrará, porque a reali-<br />
dade é dura e o demiurgo e seu plano não contemplam a piedade. Por isso o<br />
homem que se quer firmar em si mesmo deve realizá-lo em sua virilidade e<br />
em sua fortaleza interior, o qual o leva diretamente ao caminho da INDI-<br />
VIDUALIZAÇÃO.<br />
Apesar das dificuldades que nos aparecem de forma constante e re-<br />
corrente na realidade, o homem deve imperiosamente recorrer a uma condi-<br />
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OCTIRODAE BRASIL<br />
ção a qual é a única possibilidade real de escapar dos problemas que se apre-<br />
sentam e essa condição é sua própria VONTADE.<br />
Indubitavelmente quando nos referimos à vontade estamos nos base-<br />
ando em um conceito que diferem do que usualmente fazem uso a psicologia<br />
e a psiquiatria. Essas ciências especificadamente definem a vontade como<br />
um ato de querer ou de poder que está diretamente relacionado ao neuroló-<br />
gico ou ao fisiológico, ou em todo caso ao estritamente psicológico. Unica-<br />
mente a PSICOLOGIA ANALÍTICA DE C. G. JUNG define a vontade<br />
como uma qualidade do ser de índole diferente, relacionando a mesma com<br />
um princípio ontológico que tem sua origem em duas condições à priori:<br />
uma de ordem neurofisiológica que é a energia da alma ou psique e outro<br />
princípio que é de ordem noológica, por dizer metafísico que tem relação<br />
com o divino. Quando explicamos desde o sentido hiperbóreo nos estamos<br />
referindo especificadamente à segunda ordem tomando a definição de<br />
JUNG; por dizer a realidade transcendente da vontade no homem desperto.<br />
É importante realizar um ato de pensamento superior para poder entender e<br />
compreender este princípio VOLITIVO, porque lamentavelmente desde a<br />
lógica formal do homem comum é impossível definir esta idéia transcenden-<br />
tal.<br />
Por isso quando nos referimos à VONTADE do VIRYA DESPER-<br />
TO estamos indicando uma condição psico-anímica que provém não da al-<br />
ma senão do espírito, e entendemos a mesma como uma energia que provém<br />
do EU e de sua relação com o ETERNO.<br />
É importante explicar bem esta definição porque é imperativo definir<br />
bem os conceitos, já que o entendimento e a compreensão são dados à cons-<br />
ciência e ao Eu pelo intelecto. Em definitiva, em todo ato ontológico intelec-<br />
tivo, a sabedoria é dada à consciência pela apreensão intelectiva ou intuitiva<br />
e a capacidade axiológica, o valor desse ato compreensivo está determinado<br />
inexoravelmente pela VONTADE do EU na consciência.<br />
Disso resulta que podemos definir que a verdade de um ato COG-<br />
NOSCITIVO está determinada por dois motivos essenciais; primeiro pela<br />
VONTADE e segundo pela magnitude do EU CONSCIENTE.<br />
A VONTADE É O VRIL, a energia noológica do VIRYA DESPER-<br />
TO.<br />
O EU CONSCIENTE é a magnitude espiritual e o poder ontológico,<br />
gnoseológico e noológico que o virya resumiu e realizou em si mesmo.<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
Dadas essas duas pautas no guerreiro, podemos afirmar que nele se<br />
produzem a ILUMINAÇÃO e o DESPERTAR, produzindo a TRANS-<br />
MUTAÇÃO NOOLÓGICA, onde o ser humano se transmuta internamen-<br />
te adquirindo um corpo diamantino de uma dureza divina e eterna.<br />
O ETHOS SE FUNDIU NO VRIL, E O VIRYA SE TRANSMU-<br />
TOU EM SIDDHA, EM UM DIVINO HIPERBÓREO.<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
26- SÍNTESE EXTRAÍDA DO TRATADO DE FÍSICA<br />
HIPERBÓREA<br />
A obra do demiurgo, por dizer, sua criação material, sua ordem cria-<br />
cional é uma prejeção arquetípica ESPAÇO TEMPORAL CONSTITUÍ-<br />
DO POR UM QUANTUM ENERGÉTICO DE ÁTOMOS, ORDENA-<br />
DOS EM FORMAS E CONTEÚDOS, DESIGNADOS ARQUETIPI-<br />
CAMENTE DE ACORDO AO PLANO DO DEMIURGO E DOS<br />
DEUSES TRAIDORES AO ESPÍRITO ETERNO.<br />
No ordenamento, a matéria é forma e energia, ou em rigor científico<br />
diremos que a mesma é energia ELETROMAGNÉTICA PLASMADA EM<br />
MATRIZES ARQUETÍPICAS QUE LHE OUTORGAM SUBSTÂNCIA<br />
ONTOLÓGICA QUE SE MATERIALIZA NOS ENTES CONCRETOS<br />
E ABSTRATOS DA CRIAÇÃO.<br />
A esta energia ou vajra ou VRIL, o demiurgo a projeta extaindo-as<br />
dos mundos eternos, transformando-a em energia atômica (denominâmo-la<br />
energia atômica porque sua estrutura está composta por átomos que são<br />
componentes dos núcleos moleculares, os quais compõem os núcleos mole-<br />
culares, os quais compõem as células de todos os tecidos), a qual se constitui<br />
em matéria. Esta é em essência perecedora, corrupitível, se degrada, mas<br />
tem paradoxalmente uma essência eterna. Indubitavelmente algo ocorreu<br />
para que a essência da substância incorruptível do eterno, o VRIL, tenha<br />
sido projetado na ordem criacional do demiurgo e se degradou, participando<br />
desta criação ilusória e demoníaca.<br />
Este mistério, o qual é impossível compreender com a lógica formal<br />
humana, é só compreensível por homens despertos que tem certo discerni-<br />
mento superior, é em realidade o que permite que a matéria e a vida sejam o<br />
que são.<br />
O Uno e os deuses do universo ordenam desde a mais fina das partí-<br />
culas até a última porção de matéria; nesta imaginação criativa ele estabele-<br />
ce uma ordem que delinia o conjunto do universo criado em uma série de<br />
leis que se cumprem rigorosamente. Nestas leis se estabelece aos arquétipos<br />
macro-cósmicos como os ordenadores do mundo material regendo todos os<br />
mecanismos físicos e químicos da matéria, por dizer que a matéria se confi-<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
na e conforma em base a essas matrizes que dão ordem GNOSEOLÓGICA<br />
e ONTOLÓGICA à suas substâncias.<br />
Podemos afirmar que o substrato de energia que o demiurgo extrai<br />
dos mundos ABSOLUTOS E ETERNOS é moldado arquetipicamente em<br />
TRÊS PRINCÍPIOS ARQUETÍPICOS: O PRIMEIRO GNOSEOLÓGI-<br />
CO, O SEGUNDO ONTOLÓGICO E O TERCEIRO AXIOLÓGICO, os<br />
quais desencadeiam toda esta obre de engenharia metefísica.<br />
O primeiro princípio está contido em uma ciência arquetípica cuja<br />
matriz gera matéria, a qual é ordenada pelo demiurgo. Na física atual se<br />
traduz que esta matéria é a que o todo, em realidade o universo está consti-<br />
tuído por PLASMA ou matéria PROTOPLASMÁTICA; em FÍSICA HI-<br />
PERBÓREA o universo se plasma estruturado em diferentes componentes<br />
químicos, este plasma está em princípio em estado gasoso condensando-se<br />
em matéria de acordo aos CAMPOS ARQUETÍPICOS UNIFICADOS ou<br />
da força que incide sobre ele. Entendemos que esses campos são forças, mas<br />
em realidade são arquétipos que atuam como leis físicas, gerando a partir<br />
dele matéria condensada. As estrelas, o sol, os planetas, toda a matéria está<br />
formada por matéria PROTOPLASMÁTICA OU PLASMA, O MESMO<br />
QUE A ALMA. Dessa forma podemos compreender porque a alma é um<br />
veículo que pode transladar-se pelas dez dimensões do espaço-tempo, isto é<br />
devido a que o plasma é a matéria da alma e o VRIL é a matéria do espírito.<br />
É importante realizar um ato de imaginação consciente desde o EU para<br />
compreender noologicamente este mistério, porque há uma relação física<br />
entre o micro-cosmos e o macro-cosmos e nas leis que regem os mesmos, é<br />
por isso que psicologicamente em nosso interior também nossos centros a-<br />
nímicos ou chakras estão subordinados às mesmas leis do universo. Os cen-<br />
tros ou vórtices de energia da alma humana em realidade são similares às<br />
estrelas, que são plasma condensado. Dessa forma o corpo físico é matéria<br />
condensada, ou seja, plasma, mas devemos considerar que a diferença es-<br />
sencial entre o plasma ou a matéria nuclear e a matéria humana é que onto-<br />
logicamente a alma humana contém nas raças puras um componente essen-<br />
cial incorporado ao plasma e esse componente, que não o contém as demais<br />
formas ou conteúdos da criação do Uno é o VRIL, o espírito, a ANTIMA-<br />
TÉRIA da matéria protoplasmática, a que se traduz no mundo em CONS-<br />
CIÊNCIA HIPERBÓREA.<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
O guerreiro em todo o seu poder tem a capacidade de romper com os<br />
limites axiológicos da alma, desestruturando seu ser das leis físicas e adqui-<br />
rindo com isso as capacidades ineterntes aos poderes do espírito com os<br />
quais ele tem a sabedoria e o conhecimento para transformar-se em MUJIN,<br />
em um SIDDHA LIBERADO.<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
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OCTIRODAE BRASIL<br />
27- ANÁLISE DA FÍSICA DESDE A GNOSE HI-<br />
PERBÓREA<br />
Na teoria dos CAMPOS UNIFICADOS se enuncia o que permite que o<br />
universo não se derrame sobre si mesmo é a ação de quatro forças que em<br />
questão seriam: a GRAVITATÓRIA, e ELETROMAGNÉTICA, a INTE-<br />
RAÇÃO FORTE e por último a INTERAÇÃO DÉBIL. São interessantes<br />
essas forças porque em definitivo são elas que dão CONSISTÊNCIA FÍSI-<br />
CA À MATÉRIA.<br />
Anteriomente analisamos o ente uno da criação, o qual é a emanação<br />
da matéria desde o eterno e a condensação física da mesma em determinadas<br />
leis cosmogônicas. Consideramos à mesma como uma alteração dos deuses<br />
cosmocriadores, que com uma ciência arquetípica modelaram o VRIL OU<br />
VAJRA ETERNO CRIANDO A PARTIR DELE A MATÉRIA. Nesse<br />
momento se pode definir como a emanação de sete princípios ontológicos<br />
cosmogônicos, os quais foram forças emanadas desde o ABSOLUTO e que<br />
dotaram o universo de sentido material e espiritual.<br />
Podemos definir cada momento criacionista como CAMPOS, esse<br />
termo em realidade é usado pela ciência física acadêmica e também o utili-<br />
zamos neste estudo; por isso nomearemos a estes princípios desta maneira:<br />
CAMPOS LUMÍNICOS<br />
CAMPOS ACÚSTICOS<br />
CAMPOS ATÔMICOS<br />
CAMPOS ELÉTRICOS<br />
CAMPOS MAGNÉTICOS<br />
CAMPOS ARQUETÍPICOS MORFOLÓGICOS<br />
CAMPOS BIOLÓGICOS ENTELEQUIAIS<br />
É IMPERATIVO COMPREENDER QUE ESTES CAMPOS A-<br />
TUAM ONDE HAJA MATÉRIA, NOS ESPAÇOS-TEMPOS TRIDI-<br />
MENSIONAIS DO UNO.<br />
Mas devemos compreender que em física existem erros de concepção,<br />
partindo desde a teoria da gravidade de Newton, porque se bem que no<br />
campo tridimensional isto é real, é implacável fora do mesmo, posto que pa-<br />
ra que existam campos gravitatórios ou campos eletromagnéticos é impera-<br />
tivo a existência da matéria, e como sabemos, o Universo está composto u-<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
nicamente por um quarto por cento por matéria atômica contida nas galá-<br />
xias, o demais, os espaços interestelares ou vazios ou, como o chama a ciên-<br />
cia astronômica atual, matéria negra (TAMBÉM DENOMINADOS<br />
CAMPOS ETÉRICOS OU ÉTER) ou energia escura. É por isso que este<br />
princípio da física astronômica, que o universo se sustenta em base a esses<br />
CAMPOS FÍSICOS É SIMPLESMENTE UMA ILUSÃO ACADÊMI-<br />
CA.<br />
Em realidade o universo se sustenta porque está composto por um só<br />
componente atômico que é denominado pela física HIPERBÓREA ÁTO-<br />
MO GRAVIS, E TODA A MATÉRIA UNIVERSAL ESTÁ CONFOR-<br />
MADA POR ELE, TANTO A MATÉRIA ATÔMICA QUANTO A<br />
MATÉRIA NEGRA, TUDO É UM E O DEMAIS É SIMPLESMENTE<br />
A AÇÃO DOS ARQUÉTIPOS QUE, JUNTO A UM SISTEMA CRIA-<br />
DO PELOS SIDDHAS TRAIDORES DENOMINDO A CHAVA KA-<br />
LACHAKRA, GERAM PELA AÇÃO DESSA CIÊNCIA A REALIDA-<br />
DE E A DIVERSIDADE ESPAÇO-TEMPORAL, QUE É NADA MAIS<br />
NADA MENOS QUE A PROJEÇÃO ARQUETÍPICA DO UNO EM<br />
SUA PRÓPRIA MANIFESTAÇÃO TEMPORAL.<br />
Assim é importante compreender que a matéria é a projeção<br />
arquetípica do Uno e dos deuses traidores e que isso é possível porque al-<br />
gum MISTÉRIO DO INCOGNSCÍVEL, desde a LUZ INCRIADA e do<br />
VERBO ETERNO, o ABSOLUTO, permite aos deuses traidores a cosmo-<br />
gênese, o sustentamento da ordem demiúrgica, o desenvolvimento do plano<br />
evolucionista e este é o maior mistério ao qual só podem entender os guer-<br />
reiros despertos.<br />
Desde o eterno os deuses extraíram o VRIL, a antimatéria VAJRA<br />
QUE DÁ ORIGEM aos átomos gravis e estes aos campos lumínicos que<br />
geram a radiação e aos campos acústicos que estruturam juntos aos lumíni-<br />
cos a MATÉRIA ATÔMICA. É a união crítica desses dois princípios, des-<br />
sas duas emanações de luz incriada o que estrutura o CAMPO ATÔMI-<br />
CO, PRINCÍPIO ESSENCIAL PARA O DESENVOLVIMENTO DO<br />
UNIVERSO DO UNO. Mas devemos considerar que a matéria atômica<br />
(plasma arquetípico), em cujas ordens estão contidas os componentes ou<br />
conteúdos emanados desde o BIG BANG, POR DIZER, A MATÉRIA ES-<br />
TELAR, estruturada em milhões de sóis, estrelas e sistemas é matéria inerte<br />
e é aqui onde atua a segunda intenção do UNO e a CHAVE KALACHA-<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
KRA, dotando a matéria de dois campos: um elétrico, o qual desencadeia o<br />
complexo mundo atômico, incorporando o elétron aos átomos, e o segundo<br />
princípio e conseqüência disso é o campo magnético, que vai dotar de MO-<br />
VIMENTO EVOLUTIVO A CRIAÇÃO, POR DIZER DE VIDA ANI-<br />
MADA.<br />
Dessa maneira é QUE DEPOIS DA PRIMEIRA TRÍADE CRIA-<br />
CIONISTA e a partir dela intervem na criação os DEUSES TRAIDORES,<br />
EXECUTANDO A PARTIR DISSO A SEGUNDA ETAPA DO PLANO<br />
DEMIÚRGICO. É nesse momento que DOTANDO DE MOVIMENTO<br />
EVOLUCIONISTA À MATÉRIA, a inteligência do UNO e dos DEUSES<br />
TRAIDORES INTERVEM MODULANDO A MATÉRIA, criando para<br />
isso uma ciência denominada CIÊNCIA ARQUETÍPICA MORFOLÓGI-<br />
CA, com a qual conforma e dão forma ontológica à realidade emergindo em<br />
determinada ordem definida por uma escatologia axiológica o ONTOS e<br />
seus sistemas. Nesta SEGUNDA TRÍADE CRIACIONISTA SURGE O<br />
ESPAÇO-TEMPO, A VIDA BIOLÓGICA E A EVOLUÇÃO DAS ES-<br />
PÉCIES, CHEGANDO A MESMA À SUA MÁXIMA EXPRESSÃO<br />
COM A EMERGÊNCIA DO PRIMATA e é nesse momento da evolução<br />
que se consuma a grande traição dos deuses sobre os espíritos puros, é aqui<br />
onde se gesta o grande engano e se gera a TERCEIRA TRÍADE, a emana-<br />
ção da ARMADILHA DE MAYA, A QUAL OCASIONA A QUEDA<br />
DOS ESPÍRITOS ETERNOS AO UNIVERSO DO UNO. CONSE-<br />
QUÊNCIA DISSO É A QUEDA DAS RAÇAS ETERNAS À ORDEM<br />
MATERIAL, OCASIONANDO ISSO AS EVOLUÇÕES ENTELEQUI-<br />
AIS DO ANIMAL HOMEM.<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
28- EMANAÇÕES DO CAMPO ARQUETÍPICO<br />
MORFOLÓGICO OU TELEOLOGIA MORFOLÓ-<br />
GICA ARQUETÍPICA DO UNO<br />
É importante compreender o ARQUÉTIPO MÃE o qual é o ente uno da<br />
criação, a raiz que sustenta a matéria e a ordena ATOMICAMENTE. Esta<br />
matriz é a que plasma o VAJRA ETERNO nos ÁTOMOS ARQUETÍPI-<br />
COS, que são os que além das partículas e subpartículas que cientificamen-<br />
te se dividem, compõem em si mesmos a MATÉRIA.<br />
Este processo onde o ENTE UNO OU MENTE ARQUETÍPICA<br />
DO DEMIURGO que denominamos espaço arquetípico gnoseológico mo-<br />
dela o VAJRA ETERNO NA MATÉRIA ATÔMICA GRAVIS, é sucedido<br />
por um segundo ato criacionista denominado ENTE DUO que é o ESPA-<br />
ÇO ONTOLÓGICO ONDE O DEMIURGO DÁ CONSTITUIÇÃO<br />
ONTOLÓGICA À MATÉRIA BAIXO A LEI DE QUATRO ARQUÉTI-<br />
POS FORMADORES DE TODAS AS MATRIZES ÔNTICAS, estes ar-<br />
quétipos base são os arquétipos FOGO, AR ÁGUA e TERRA.<br />
Em realidade esses arquétipos macro-cósmicos formadores das matri-<br />
zes ônticas de todos os entes da criação estão relacionados desde um ponto<br />
indiscernével ou desde um plano astral em forma simétrica com cada uma<br />
dessas quatro forças anteriormente mencionadas; mas não pretendo desen-<br />
volver esse ponto porque é matéria de estudo no TRATADO DE FÍSICA<br />
HIPERBÓREA.<br />
É fundamental compreender que estes arquétipos são as imagens<br />
primordiais, gênese de todo o criado, e se o guerreiro ou camarada apelam à<br />
visão gnoseológica de seu espírito compreenderão pela compreensão hiper-<br />
bórea transcendental que podemos praticamente associar a cada um desses<br />
arquétipos com todos os símbolos sagrados ou, o que é o mesmo, com os<br />
principais arquétipos formadores da criação. Por exemplo, no MICRO-<br />
COSMOS ou corpo humano o arquétipo fogo está animando todos os pro-<br />
cessos do sangue e dos nervos, o arquétipo água com os processos gástricos<br />
ou linfáticos, o arquétipo ar com os pulmonares e o arquétipo terra com os<br />
ósseos e musculares. Por isso denominamos esses arquétipos base macro-<br />
cósmicos os QUATRO ELEMENTOS, porque esses arquétipos, matrizes<br />
ontológicas, são os que projetam a matéria a DOZE PRINCÍPIOS AR-<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
QUETÍPICOS ONTOLÓGICOS QUE CONTÉM EM SI MESMOS OS<br />
ELEMENTOS QUE DERAM ORIGEM À VIDA, POR DIZER QUE<br />
ESTES DOZE ARQUÉTIPOS CONTÉM AS MATRIZES ONTOLÓ-<br />
GICAS DE TODOS OS ENTES, DE TODO O CRIADO.<br />
Podemos assinalar a estes arquétipos com as propriedades criativas<br />
com as quais o demiurgo da forma a todos os elementos derivados desses<br />
arquétipos base, por dizer constitue a ordem material ou os mundos e seus<br />
conteúdos biológicos que originam a VIDA.<br />
Progressivamente a este segundo princípio criacionista denominado<br />
ente DUO emerge o terceiro princípio que lhe assinalamos o nome de EN-<br />
TE TRINO, o mesmo é o mais importante, gerando-se a partir dos DOZE<br />
ARQUÉTIPOS QUE SE BIFURCAM EM VINTE E QUATRO AR-<br />
QUÉTIPOS, que tem em si mesmos as SUPRAFINALIDADES E ADE-<br />
MAIS OS DESÍGNIOS AXIOLÓGICOS.<br />
Dessa maneira temos os quatro arquétipos macro-cósmicos que são<br />
AR, FOGO, ÁGUA e TERRA, e que a sua vez se multiplicam em oito ar-<br />
quétipos que compõem o ente DUO da criação, onde se encontram os AR-<br />
QUÉTIPOS RAÍZES UNIVERSAIS, dos quais podemos nomear por e-<br />
xemplo: arquétipo da MÃE, do PAI, do FILHO, o arquétipo REI e RAI-<br />
NHA, o arquétipo GUERREIRO e SACERDOTE, o arquétipo MAGO;<br />
todos esses arquétipos são os principais e os que dotam de sentido ontológi-<br />
co a alma na matéria. São indubitavelmente estes oito arquétipos as raízes<br />
ônticas onde se edificam as MATRIZES ontológicas da alma humana, os<br />
restantes arquétipos derivam desses oito principais, que em realidade vari-<br />
am estruturalmente em sua conformação ôntica. Desde uma perspectiva<br />
sinárquica e demiúrgica esotérica, nas teorias da CABALA e do ZOHAR,<br />
se detalha a constituição da realidade ilusória do Uno, mas devemos com-<br />
preender profundamente que estudar a cabala hebréia, interiorizar-se nessa<br />
doutrina esotérica, é despertar uma série de desígnios e símbolos sagrados<br />
que possuem determinados BIJAS ARQUETÍPICOS que não são aconse-<br />
lháveis para o MUJIN HIPERBÓREO. É por isso que, se bem considera-<br />
mos fisicamente a estrutura morfológica da criação, em realidade aos<br />
GUERREIROS DO ESPÍRITO SÓ NOS DEVE INTERESSAR TAL<br />
COMPREENSÃO POR MOTIVOS ESTRATÉGICOS, PORQUE EM<br />
DEFINITIVA É MAYA, ILUSÃO, ONDE UNICAMENTE RESIDE A<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
DOR, O ERRO E O TERROR, E A ÚNICA ESTRATÉGIA ESPIRITU-<br />
AL DO VIRYA É LIBERTAR-SE DA ILUSÃO DO UNO.<br />
Esses oito arquétipos RAÍZES, JUNTO AOS QUATRO ARQUÉ-<br />
TIPOS BASE, estruturados nos quatro elementos que são as propriedades<br />
gnoseológicas que conformam a matéria e tem ademais a projeção de vinte e<br />
quatro mais, que são os que conformam todos os entes da criação e que de-<br />
signam a mesma em toda a sua conformação. ESSES VINTE E QUATRO<br />
ARQUÉTIPOS SÃO OS SONS DO DEMIURGO, A VOX DO UNO<br />
QUE DESIGNAM A TODAS AS FORMAS CRIADAS. Em realidade<br />
esses vinte e quatro arquétipos são os BIJAS SAGRADOS QUE CON-<br />
FORMAM ONTOLOGICAMENTE CERTOS ARQUÉTIPOS, COMO<br />
POR EXEMPLO: o arquétipo ÁRVORE, o arquétipo CÃO, o arquétipo<br />
CAVALO, o arquétipo SERPENTE, o arquétipo ÁGUIA, o arquétipo PE-<br />
DRA, o arquétipo MONTANHA, o arquétipo MAR, o arquétipo TEM-<br />
PLO, o arquétipo ESPADA, o arquétipo LIVRO, o arquétipo COROA. É<br />
importante compreender que esses entes arquetípicos em realidade são<br />
SÍMBOLOS SAGRADOS QUE SUSTENTAM QUALIDADES OU<br />
VIRTUDES DO UNO QUE SE INCORPORAM A SUAS ONTOLO-<br />
GIAS. E temos que compreender que estes arquétipos são SOM e FORMA,<br />
entendendo por isso que em cada arquétipo se encontra depositada UMA<br />
VOZ DO UNO que o sustenta e o designia como tal. Dentro das associa-<br />
ções qualificativas de cada arquétipo podemos relacionar, por exemplo, a<br />
serpente com a esfera de conhecimento da alma; a espada com a dor, a cons-<br />
ciência, a inteligência; o cavalo com a nobreza, a realeza, o vigor e a vontade<br />
inquebrantável; a árvore com a beleza, o crescmento interior e exterior, com<br />
a vida e a morte; ao templo com a magnificência, o coletivo, o divino, a es-<br />
tratégia; a coroa com a glória, o real, o heróico, o sagrado e luminoso; a pe-<br />
dra como o eterno, o indestrutível, o firme interior; a montanha como a ele-<br />
vação terrenal; o mar como o sensível, profundo e inconsciente. PARA<br />
UMA MAIOR COMPREENSÃO DEVEMOS ASSINALAR QUE A<br />
CABALA HEBRAICA, NA ÁRVORE SEPHIROT, EM SUAS DEZ FI-<br />
GURAS ARQUETÍPICAS, ENCONTRAMOS AS MANIFESTAÇÕES<br />
DO UNO SENDO ESTAS ANÁLOGAS AO EXPOSTO. TAMBÉM<br />
NO TARÔ EGÍPICIO OU NO ESPANHOL, ASSIM COMO NAS IN-<br />
TERPRETAÇÕES DO I-CHIN ENCONTRAMOS RELAÇÕES DIRE-<br />
TAS COM O EXPOSTO, PORQUE EM DEFINITIVAS ESSAS LIN-<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
GUAGENS ESOTÉRICAS SÃO EXPRESSÕES CABALÍSTICAS DOS<br />
PRINCÍPIOS GNOSEOLÓGICOS COM OS QUAIS O DEMIURGO,<br />
ESSE DEUS COSMO-CRIADOR, CRIOU E PROJETOU A ARQUI-<br />
TETURA DESSE ESPAÇO DE ENDEMONIADA ILUSÃO.<br />
Derivados desses doze arquétipos existem todos os entes que conhe-<br />
cemos, porque devemos entender que os arquétipos tem em si mesmos UM<br />
PONTO INDISCERNÍVEL QUE LHES PERMITE COMBINAREM-SE<br />
GEOMETRICAMENTE, permitindo assim gerar todos os entes da criação,<br />
tanto NATURAIS como CULTURAIS.<br />
Indubitavelmente nos entes culturais existem uma multiplicidade<br />
que são formas básicas que deram existência a um longo processo criativo<br />
do homem e que se diversificou em toda uma ciência tecnológica, por exem-<br />
plo, se pegamos o ARQUÉTIPO ÁGUIA o relacionaremos com o VÔO e<br />
este aspecto ou desígnio do arquétipo águia inspirou a emergência de um<br />
arquétipo cultural que deu início a toda uma ciência arquetípica AEROES-<br />
PACIAL, desde o primeiro avião dos irmãos Wright até a atualidade não<br />
deixaram de produzir entes nessa ciência, talvez a mais significativa da al-<br />
ma humana.<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
29- A METEMPSICOSE OU REENCARNAÇÃO,<br />
PARTE DO SISTEMA EVOLUTIVO DO PASÚ.<br />
Nos incisos anteriores temos tratado detalhadamente que a alma<br />
transmigrava reencarnando em diversos micro-cosmos, o que faz possível<br />
sua evolução através da mônada, até q enteléquia humana. Nesse contínuo<br />
ir e vir de um micro-cosmos à mônada e da mesma a um novo micro-<br />
cosmos, a alma vai evoluindo em cada vida transcorrida, transformando<br />
cada uma delas em ESQUEMA DE SI MESMO, UMA IMAGEM DE SI<br />
que a cada evolução tende à perfeição, acercando-se cada vez mais à enten-<br />
léquia que é em definitiva a supra-finalidade ontológica que o UNO tem<br />
planificada para o PASÚ.<br />
Indubitavelmente, este transcorrer de uma encarnação a outra tem<br />
um sentido, o qual foi definido pelos deuses da ordema material e especifica-<br />
damente os SENHORES DO KARMA, que são os encarregados do terrível<br />
segredo denominado CHAVE KALACHAKRA. Eles são os encarregados<br />
em verificar o grau de evolução anímica desenvolvida pelo animal homem e<br />
determinar o nível ontológico que alcançou o pasú nessa vida. Devemos<br />
compreender profundamente como é esse processo metafísico e ontológico,<br />
porque o mesmo é a raiz de nosso esquecimento, de nosso extravio e da per-<br />
da total do conteúdo MNÊMICO ou da memória das vidas anteriores. O<br />
micro-cosmos está designado teleologicamente final em seu por uma série de<br />
arquétipos que sabemos ter especificadamente a ver com a VELHICE, a<br />
ENFERMIDADE e a MORTE, representada em determinadas figuras mís-<br />
ticas que são o ANCIÃO SÁBIO e a do REI AGONIZANDO.<br />
O micro-cosmos está assim determinado ontologicamente e é quase<br />
impossível deter este processo, porque para isso deveria deter os relógios<br />
biológicos que estão registrados no tempo macro-cósmico e para isso é im-<br />
prescindível ser um SIDDHA, um Deus Hiperbóreo. Dessa maneira o vir-<br />
ya, por mais compreensão e consciência que tenha, verá em si mesmo como<br />
o corpo e os sujeitos anímicos de si mesmo amarrados ao micro-cosmos vão<br />
perdendo capacidade energética, que traduzido psicologicamente é contade<br />
psíquica anímica, e por esta simples razão que o veículo de manifestação<br />
espaço-temporal vai se deteriorando pela ação dos arquétipos estruturados<br />
nos desígnios da desencarnação ôntica.<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
Dessa forma a realidade do micro-cosmos está determinada por uma<br />
entropia psico-energética que se origina em todas as estruturas anímicas do<br />
micro-cosmos. Em realidade devemos compreender que o micro-cosmos é<br />
como um condensador energético, que é como uma bateria recarregável e<br />
que através do uso sua estrutura vai sofrendo um desgaste até a destruição<br />
total. Essa analogia representa o que sucede com o corpo humano, o mesmo<br />
vai sofrendo uma entropia energética em todos os seus sistemas, degradan-<br />
so-se com isso as faculdades psico-anímicas, o que repercute em uma perda<br />
da consciência.<br />
O micro-cosmos, como todo ente criado e de acordo ao estudado ante-<br />
riormente tem em si mesmos os desígnios e nisso está a finalidade e a supra-<br />
finalidade ontológica, a qual em forma teleológica foi depositada na alma<br />
pelo demiurgo. Isto resulta em um determinismo mecânico e biológico onde<br />
a atividade dos arquétipos e dos instintos vão demarcando a existência aní-<br />
mica e fisiológica da alma humana. Assim a realidade da existência está li-<br />
mitada pelos limites axiológicos que estão contidos nos diferentes registros<br />
fisiológicos e psicológicos. Em outras palavras, nos CHAKRAS da alma<br />
humana se encontram estruturados os arquétipos que teleologicamente de-<br />
terminam o final da existência material do corpo físico ou micro-cosmos.<br />
Sem dúvida é importante compreender a necessiadade de uma elimi-<br />
nação dos agregados psicológicos ou vícios psíquicos que constantemente<br />
estão contaminando o SER NOOLÓGICO.<br />
É vital entender que essa estratégia de pureza interior é imprescindí-<br />
vel para o guerreiro sábio que pretende derrotar seu inimigo interior, repre-<br />
sentado em seus instintos e arquétipos que animam sua alma criada, a qual<br />
deve ser separada desses conteúdos e conquistada para sua separação das<br />
cadeias arquetípicas e instintivas da ordem material. As capacidades voliti-<br />
vas dos espírito humano inerentes ao EU transcendente tem em si mesmas<br />
o poder noológico para destruir e desintegrar as raízes dos complexos mais<br />
fortes e ante o poder do discernimento, da intuição do EU e da CONSCI-<br />
ÊNCIA DO GUERREIRO MORTAL nada pode opor-se, nem sequer os<br />
demônios, os deuses menores e todas as suas estratégias de destruição psi-<br />
cosocial. Ninguém poderá impedir a ação do guerreiro espiritual e físico,<br />
soldado da ação orientadora e lutador pelo retorno à Pátria do Espírito, lu-<br />
gar de nosso sangue espiritual e divino.<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
30- O VIRYA DESPERTO E SEU DEVER DE HON-<br />
RA. A LUTA PELA LIBERDADE ESPIRITUAL DE<br />
SEUS CAMARADAS.<br />
Este é um dos pontos mais importantes de se estudar, porque uma vez que o<br />
guerreiro tenha se orientado tem um só dever: indicar o caminho iniciático<br />
aos seus companheiros de luta, aos seus camaradas de sangue espiritual.<br />
Nessa estratégia o virya não deve falhar, porque dela depende o vínculo ca-<br />
rismático entre a origem, os deuses leais e as estratégias de reorientação so-<br />
cial, é importanta saber que este momento interior é o PONTO TAU, UM<br />
MOMENTO TRANSCENDENTE PARA O MUJIN, PARA O GUER-<br />
REIRO, JÁ QUE DEVE DECIDIR SE ASSUME A RESPONSABILI-<br />
DADE QUE A ESTRATÉGIA E SUA HONRA LHE EXIGEM.<br />
Qual é esta responsabilidade e que conseqüência tem a mesma? Es-<br />
tamos obrigados a assumi-la? E se não o fazemos, o que se sucede? Que fi-<br />
nalidade há nela? Os Deuses se comprometem com os camaradas na mes-<br />
ma?<br />
Indubitavelmente todas essas perguntas requerem um entendimento<br />
superior, e para isso solicitamos ao guerreiro luciférico que se reoriente e<br />
coloque seu EU em seu interior no ponto TAU, em seu espaço-tempo de luz<br />
incriada onde ele é ETERNO E INFINITO, posto que somente nesse misté-<br />
rio do infinito é desde onde o EU do guerreiro pode aceder a estas verdades<br />
e respostas a essas perguntas. E quanto ao compromisso estratégico susten-<br />
tamos que o mesmo está dado em duas condições: primeira, o guerreiro deve<br />
ter uma estratégia social e estar junto a um grupo de companheiros desper-<br />
tos relacionados carismática e ideologicamente entre si em um fim comum.<br />
Segundo, os camaradas tem que ter um espaço de coincidência e o mesmo é<br />
um ponto separado desde o qual possam realizar-se as estratégias de OPO-<br />
SIÇÃO cultural, espiritual e material. Devem os companheiros entender<br />
que entre eles existe uma coincidência noológica e noológica, estando todos<br />
eles comprometidos com a mística e suas missões devem ter a honra, o valor<br />
e lealdade como o vínculo que sela o compromisso entre os homens e os deu-<br />
ses.<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
31- O MISTÉRIO DAS INICIAÇÕES NAS ORGA-<br />
NIZAÇÕES SECRETAS DA SINARQUIA. AS INI-<br />
CIAÇÕES HIPERBÓREAS.<br />
Este é um tema que analisaremos no estudo sobre AS INICIAÇÕES<br />
DO GUERREIRO HIPERBÓREO, para compreender um tema que ge-<br />
ralmente é tabu e que dentro das estruturas esotéricas e religiosas da sinar-<br />
quia é parte de seus símbolos religiosos, sendo proibido revelar o segredo se<br />
suas iniciações. Nas lojas da Maçonaria, ou Franco-Maçonaria, que são<br />
parte da mais alta hierarquia da sinarquia mundial, junto com as grandes<br />
religiões como o judaísmo, o catolicismo e outras derivadas sempre delas;<br />
suas doutrinas esotéricas e religiosas estão divididas em graus e categorias<br />
que representam o nível da posição hierárquica. Por exemplo, o primeiro<br />
grau da maçonaria é o de aprendiz, e o último grau 33 é o de Grande Mes-<br />
tre Maçon, e o mesmo sucede em quase todas as organizações esotéricas e<br />
religiosas da sinarquia, sejam elas Rosa Cruz, teosofia, Budismo tântrico,<br />
hatha yoga, etc. Sempre existe o tabu secreto das iniciações sendo provas<br />
que incondicionalmente o discípulo deve superar se pretende ascender a es-<br />
trutura hierárquica a graus superiores. Estas tão famosas iniciações, que<br />
geralmente nessas lojas e organizações secretas se caracterizam por estarem<br />
contidas em uma estrutura de RITOS onde através de uma cerimônia o a-<br />
luno é iniciado em um conhecimento ou mistério ao qual só acederá se pu-<br />
der superaras ditas provas. Tais cerimônias de iniciação são representações<br />
SIMBÓLICAS montadas em uma escenografia ritual sem significação de<br />
realidade, onde o sacerdote ou grande mestre invoca a seus superiores des-<br />
conhecidos, anjos, devas, mestres da loja branca, etc., os quais com sua pre-<br />
sença dão aval a tais ritos de ascensão. Em realidade essa iniciação tem um<br />
terrívelmente sugestivo no pasú, porque o rito afirma em seu coração o<br />
SÍMBOLO SAGRADO, aferrando a vontade e a consciência do iniciado no<br />
dogmatismo ideológico de seu credo gerando nele um COMPLEXO PSI-<br />
COLÓGICO arquetípico que registra o pasú de forma fanática a sua dou-<br />
trina, a uma MÍSTICA DEVOCIONAL onde se crê que ele é um eleito.<br />
Queremos especificar com esta análise que os RITOS INICIÁTICOS<br />
das organizações ou sociedades secretas são o SÍMBOLO SAGRADO que<br />
mais sacraliza a consciência e a vontade do discípulo, são A GRANDE<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
MENTIRA e a estrutura do engano porque a realidade é que os GRAUS ou<br />
categorias hierárquicas são sempre os mesmos, não muda nada, simples-<br />
mente é um preconceito que determina ao pasú dentro dessas organizações.<br />
Unicamente dentro de um grupo muito seleto de seres entelequiados, ge-<br />
ralmente relacionados racialmente com os amos da sinarquia e eleitos pelos<br />
DEUSES TRAIDORES existem certas iniciações que produzem mudanças<br />
e modificações nesses iniciados, mas sempre em vista de aprofundar a servi-<br />
dão ao demiurgo, o Uno. Mas o pasú, o homem agulha com o qual os deuses<br />
do Karma tecem o destino da humanidade, sacrificando-a em um constante<br />
rito de sangue e dor, jamais nas estruturas secretas esotéricas ou religiosas<br />
da qual é adepto ou discípulo receberá conhecimento algum, por mais inici-<br />
ações que tenha recebido; simplesmente é ele uma peça mais dessa grande<br />
máquina ilusória e fantástica que está contida nas PSEUDOINICIAÇÕES<br />
que é um dos símbolos sagrados mais significativos das armadilhas da SI-<br />
NARQUIA RELIGIOSA MUNDIAL.<br />
As lojas e organizações secretas de caráter místico, religioso, contem-<br />
plativo deste poder mundial, que desde as sombras rege através de suas co-<br />
lunas, a científica-política e a mística-religiosa o destino da humanidade,<br />
seguem os doutrinamentos e lineamentos, ordenados por seus superiores<br />
desconhecidos, os quais são iniciados nos mistérios mais profundos dos pla-<br />
nos do Uno. Em realidade a sociedade massificada tem um desconhecimento<br />
total e absoluto da exsitência dessas sociedades secretas, sendo moldada e<br />
modelada aos seus arquétipos culturais. O ser humano é utilizado (a huma-<br />
nidade é um ente totalmente sacrificável) para cumprir a finalidade teleoló-<br />
gica imposta pelo demiurgo em sua criação, a qual está contida desde o gê-<br />
nese da matéria e é a culminação e a concretização das ENTELÉQUIAS de<br />
seu plano. É por isso que as seitas e religiões em seus cultos têm preeminên-<br />
cia às categorias de classificação e em cada uma delas, de acordo às provas<br />
ou ritos iniciáticos, está determinada a hierarquia, o grau de evolução onto-<br />
lógica do discípulo. Não nos interessa explicar os métodos iniciáticos dessas<br />
lojas, só assinalaremos que seus rituais são de conotações onde a SUBMIS-<br />
SÃO e a OBEDIÊNCIA aos seus irmãos maiores ou mestres é a condição<br />
fundamental de tais ritos cheios de perversidade satânica.<br />
As três vias iniciáticas <strong>Hiperbórea</strong>s carecem de ritos e cultos, partici-<br />
pando o guerreiro luciférico em uma vivência real pragmática onde ele se<br />
encontra cara a cara com a MORTE e o RENASCIMENTO. Mas devemos<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
entender que quando dizemos e afirmamos um encontro com a morte o<br />
mesmo é totalmente real ocorrendo este processo aqui, neste espaço-tempo,<br />
onde o guerreiro se fracassa pode chegar a perder a vida ou cair na loucura<br />
absoluta. Aqui não existe um mestre que nos ilumine nem um superior que<br />
nos ascenda através de um rito ou culto, hierarquicamente. Nela tudo é re-<br />
al, nos autoiniciamos a nós mesmos se temos a força de vontadade, o poder<br />
de enfretar cara a cara o Demiurgo e vencê-lo em um combate, em uma luta<br />
real onde o guerreiro gera uma circunstância, um fenômeno que terá como<br />
resultado um enfrentamento, um duelo onde o guerreiro tratará de resistir e<br />
sobreviver aos limites do combate, que é a tudo ou nada, cujo resultado será<br />
a LIBERDADE ESPIRITUAL ou a ESCRAVIDÃO TOTAL.<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
32- AS PROVAS INICIÁTICAS E AS DIFERENTES<br />
PORTAS HIPERBÓREAS DE LIBERAÇÃO ESPI-<br />
RITUAL<br />
É imprescindível compreender certos processos iniciáticos no cami-<br />
nho do guerreiro hiperbóreo. Dentro do caminho se encontram estruturdas<br />
as CHAVES que operam seu mundo interior, gerando em sua psique as<br />
aberturas psicológicas e noológicas que dotam aos guerreiros de certas fa-<br />
culdades transcendentais. O iniciado hiperbóreo sabe reconhecer e buscar<br />
internamente os SIGNOS exteriores e os SÍMBOLOS interiores que o ori-<br />
entem no descobrimento da verdade; estes símbolos se manifestam em seu<br />
interior, preferencialmente em seu MUNDO ONÍRICO e em sua REALI-<br />
DADE e é ali onde o homem desperto pode PENETRAR NOS MAIS<br />
PROFUNDOS MISTÉRIOS DE SEU ESPÍRITO.<br />
É importante primeiro saber LER OS SIGNIFICADOS das imagens<br />
ou símbolos para poder reconhecer o sentido existente neles, porque o enga-<br />
no é a arma estratégica do inimigo e elucidar os mesmos é a principal e<br />
PRIMEIRA INICIAÇÃO DO VIRYA.<br />
A INICIAÇÃO NA GNOSE HIPERBÓREA NOS OUTORGA A<br />
VISÃO NOOLÓGIA QUE É A CIÊNCIA QUE NOS ENSINA A DIS-<br />
TIGUIR A REALIDADE DO MUNDO EXTERIOR E INTERIOR, ES-<br />
TRUTURADO EM UMA ESCENOGRAFIA DE IMAGENS DE VER-<br />
DADE E FICÇÃO. PERMITE-NOS VER OLHAR DENTRO SO SER<br />
MICRO-CÓSMICO E RECONHECER O SER MACRO-CÓSMICO,<br />
QUE É O QUE CONTEM A REALIDADE E A NÓS MESMOS.<br />
POR ISSO DEVEMOS SABER QUE O ENTENDER E O COM-<br />
PREENDER ESTÃO DIRETAMENTE RELACIONADOS AO VER E<br />
OBSERVAR, A OLHAR E A ESCUTAR, PORQUE A VISÃO INTE-<br />
RIOR E O OUVIDO INTERNO SÃO PARTES INDISPENSÁVEIS<br />
PARA O DESPERTAR E A ORIENTAÇAO ESTRATÉGICA.<br />
Por isso devemos enteder que o princípio iniciático que desenvolve o<br />
guerreiro é a visão interior, a mesma é um reconhecimento das imagens de<br />
nosso mundo e dos conteúdos ônticos da criação material. É a representação<br />
morfológica da realidade a que se manifesta em nosso interior como um ser<br />
em si mesmo, dotado de significação e com a qual nos identificamos, permi-<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
tindo-nos reconhecer a nós mesmos como ente esntre os entes; essa visão<br />
nos permite conscientizar a estrutura diversa da realidade e os conteúdos<br />
estruturais que representam a mesma. É por isso que afirmamos que essa<br />
iniciação primária é fundamental e necessária para desenvolver o principal<br />
princípio gnoseológico hiperbóreo do guerreiro desperto: a VISÃO INTE-<br />
RIOR que nos permite FLEXIONAR-NOS e ler as verdades da realidade<br />
em todas as suas formas (políticas, culturais, sociais, históricas, etc) nas<br />
SIMETRIAS ÓTICAS INTERNAS E EXTERNAS.<br />
Essas simetrias estão representadas no CÔNCAVO e no CONVE-<br />
XO DAS REALIDADES INTERIORES E EXTERIORES, no jogo exoté-<br />
rico e esotérico determinado pelo demiurgo e os deuses, no qual o homem é o<br />
eixo da ilusão e à sua vez o principal ator e único espectador, porque em<br />
verdade disso se trata todo esse drama criacionista. O mesmo é em sua pior<br />
figura trágica simplesmente um LÚDICO SISTEMA ÓTICO onde somos<br />
espelhos côncavos e convexos, estamos representando-nos nos mesmos,<br />
vendo-nos a nós mesmos, identificando-nos com a imagem de tal maneira<br />
que perdemos a consciência do ser, animando mais a imagem que represen-<br />
tamos no espelho da vida do que a que realmente somos. Esse é um símbolo<br />
que representa a realidade do homem adormecido, porque o mesmo está ali-<br />
mentando constantemente uma realidade de si mesmo (o Ego ou alma in-<br />
flamada; é interessante notar, como descrevia Jung, que a analogia psicoló-<br />
gica existente entre o simbolismo do ESPELHO é a INFLAÇÃO DO EGO<br />
ou da ALMA EGÓICA, porque é interssante notar que quando o homem se<br />
coloca frente a um espelho e observa-se a si mesmo surgem determinados<br />
complexos que INFLAMAM O EGO), onde ele se projeta no espaço-tempo<br />
como um ente, um objeto mais da criação, sendo ele partícipe desse mundo,<br />
incorporando-se ao mesmo e fenchando-se a si mesmo dentro de sua reali-<br />
dade. Lamentavelmente o virya adormecido se esqueceu de si mesmo em sua<br />
realidade noológica e perdeu as capadidades que lhe permitem reconhecer a<br />
si mesmo como um ser eterno e único que é. Isto é assim porque se esque-<br />
ceu, e se partiu em uma assimetria gnoseológica onde o Eu se desvinculou<br />
do simétrico do eterno e se condenou ao assimétrico da matéria.<br />
É importante compreender a realidade do espírito capturado na alma,<br />
é interessante notar a justaposição interior que adota o mesmo já que ao<br />
estar dividido, partido em duas posições interiores óticas geométricas, côn-<br />
cava e convexa; a realidade deste espaço de significação temporal, o EU se<br />
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OCTIRODAE BRASIL<br />
estrutura em uma posição que é mista e justaposta com o estudado anteri-<br />
ormente em ótica; o EU está situado em um eixo simétrico axial entre O<br />
CÔNCAVO E O CONVEXO, entre o fora e o dentro. É o EU no mundo<br />
uma introversão noológica espiritual e uma extraversão anímica psicológi-<br />
ca, por dizer que o divino e o humano se unificam em uma realidade única<br />
na qual participam duas realidades bem definidas: A REALIDADE DO<br />
ETERNO E A REALIDADE DO EFÊMERO. Essa unificação dessas duas<br />
perspectivas existenciais produz uma confusão ontológica, porque o ser nes-<br />
ta condição não pode distinguir-se a di mesmo entre seus dois ONTOS, já<br />
que por estar separado participa de ambos, sendo em sua maior parte efême-<br />
ro, extrovertido, fenomênico, convexo e em sua menor parte eterno, intro-<br />
vertido, espiritual, côncavo.<br />
Essa participação, divisão do ser que só podem distinguir os VIRYAS<br />
DESPERTOS (o animal homem não tem a capacidade de reconheceer a si<br />
mesmo nessa situação) a que o mantem escravizado em uma justaposição<br />
onde o EU e a consciência se detem no YIN e YANG, KULA e AKULA,<br />
ANIMA e ANIMUS.<br />
Nessas circunstancias no encontramos amarrados de modo específico<br />
entre dois mundos, ou seja, nos encontramos submersos em um imenso<br />
mistério, em um paradgima espiritual onde o ser eterno, absoluto e noológi-<br />
co, relativiza-se em um desvaneio onde estamos amarrados no labirinto de<br />
MAYA, na ilusão dos ESPELHOS e a este mistério, que por algum sentido<br />
metafísico devemos viver, fomos CONDENADOS pelos deuses. A realida-<br />
de nos indica que a matéria nos tem subjugado e amarrados sem que pos-<br />
samos fazer absolutamente nada se não despertamos; posto que essa armadi-<br />
lha jamais poderá ser aberta pelo VIRYA HIPERBÓREO se não há reali-<br />
zado em si mesmo a INDIVIDUALIZAÇÃO ABSOLUTA QUE NOS<br />
OUTORGA O PODER PARA DAR FIM A KULA E AKULA, AO YIN<br />
E YANG, AO ANIMA E ANIMUS, À ILUSÃO DESTA REALIDADE<br />
DEMENCIAL.<br />
O guerreiro, o homem que se orientou e consolidou em si mesmo, do-<br />
no absoluto de sua vontade e sua estratégia, que sabe e conhece os segrados<br />
de maya e que entende a gnose transcendente dos deuses camaradas hiper-<br />
bóreos, vai decididamente com as armas em mãos em busca de sua LIBER-<br />
DADE e nada nem ninguém poderá detê-lo, porque ele é portador de um<br />
divino signo, o SÍMBOLO DA ORIGEM, que o identifica como um ser<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
terrorífico, implacável, DESTRUTIVO DA ORDEM MATERIAL, impie-<br />
doso com os inimigos do Espírito.<br />
É um guerreiro do eterno, do INCOGNOSCÍVEL, e é um nascido<br />
duas vezes, na alma e no espírito, é um ser rebelde porque sabe e conhece a<br />
realidade do eterno e o efêmero da matéria. Este guerreiro não teme a nada<br />
porque em si mesmo só habita o mistério do espírito e nele já não existe o<br />
anímico, não se encontra o medo, a debilidade humana, o meramente ani-<br />
mal, só é um guerreiro, um ser absoluto, um HOMEM DESPERTO NES-<br />
TA REALIDADE E EM QUALQUER REALIDADE QUE TENHA<br />
QUE SUPORTAR.<br />
VADEM RETRUM, SUM QUI DIVINUM INFINITUM ET AE-<br />
TERNUM<br />
Esta afirmação em latin é uma frase que nos permite proteger-nos e<br />
nos dá poder de reação às hostilidades do meio, provenientes do mundo ex-<br />
terior. É um MANTRA HIPERBÓREO, uma RUNA ACÚSTICA e é<br />
fundamental compreender o PODER de proteção e de ação que nos outorga.<br />
É importante compreender o significado espiritual de suas afirmações<br />
e DECIDIR SABIAMENTE QUANDO É IMPRESCINDÍVEL UTILI-<br />
ZÁ-LAS, PORQUE O PODER QUE TEM ESSAS RUNAS ACÚSTI-<br />
CAS TEM A CAPACIDADE DE DESTRUIR A MATÉRIA MESMA E<br />
TODA A SUA MORFOLOGIA.<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL<br />
Terminou-se de imprimir em 20 de abril de 2008, em San Martin<br />
s/n, Córdoba, República Argentina<br />
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!