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Tratado Sobre a Gnose Hiperbórea - Octirodae Brasil

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OCTIRODAE BRASIL<br />

Sítio:<br />

http://www.octirodaebrasil.com.br<br />

<strong>Tratado</strong> sobre a<br />

GNOSE HIPERBÓREA<br />

Gustavo Brondino<br />

Traduzido por Fenrir<br />

Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!


OCTIRODAE BRASIL<br />

Brondino, Gustavo<br />

<strong>Tratado</strong> <strong>Sobre</strong> la Gnosis <strong>Hiperbórea</strong> – 1ª. Ed – Córdoba: El autor, 2008<br />

237p.; 24x16 cm<br />

ISBN 978-987-05-4176-9<br />

1. Ensaio Argentino. I. Título<br />

CDD A864<br />

Todos os direitos reservados. Fica rigorosamente proibida, sem autorização escrita do<br />

titular do Copyrigth, baixo as sanções estabelecidas nas leis, a reprodução parcial ou<br />

total desta obra, incluindo o desenho da capa, por qualquer meio ou procedimento, inclu-<br />

indo a reprografia e o tratamento informático.<br />

Copyright © 2008 by Gustavo Brondino<br />

ISBN: 978-987-05-4176-9<br />

Está feito o depósito que prevê a Lei 11.723<br />

Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!


Índice<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

1- Introdução<br />

2- A Trindade criacionista do Demiurgo<br />

3- Os mitos e sua ação metafísica. Os símbolos sagrados e<br />

os símbolos eternos<br />

4- Os desígnios ontológicos e seus efeitos nos centros ou chakras<br />

do micro-cosmos<br />

5- Os sete chakras ou vórtices de energia do micro-cosmos<br />

6- Estudo e análise dos três chakras inferiores da alma humana<br />

7- Estudo e análise dos quatro chakras superiores desde as<br />

realidades metafísica demiúrgica e hiperbórea<br />

8- Diferença entre a realidade e o real<br />

9- O Incognoscível e os siddhas leias. O demiurgo e os deuses<br />

traidores ao espírito eterno<br />

10- A cultura e sua incidência na formação da psicologia do<br />

Pasú e do virya<br />

11- Diferenças noológicas nas atitudes éticas do virya e do pasú<br />

12- O virya e suas estratégias de liberação espiritual<br />

13- Espaço-tempos do pasú e do virya<br />

14- Consciência noológica do virya desperto sobre a estrutura<br />

cultural<br />

15- As assimetrias das éticas psicológicas do pasú e as simetrias<br />

da ética noológica do virya. Os bijas da criação<br />

16- As assimetrias metafísicas arquetípicas do demiurgo. Os bijas<br />

e sua significação na psique do pasú<br />

17- O virya e seu Signo de Origem. O vrill e a vruna do fogo frio<br />

18- O vrill, as vrunas e suas projeções na ordem criada. As vrunas<br />

e as artes hiperbóreas<br />

19- As runas, os símbolos eternos e suas imagens transcendentes<br />

aos arquétipos e aos desígnios dos símbolos sagrados do<br />

demiurgo<br />

20- O arquétipo Dama e o arquétipo Eva<br />

21- As profissões arquetípicas hereditárias. O arquétipo militar<br />

e o sacerdotal. Suas atualizações na realidade e na psique<br />

do pasúe do virya<br />

Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!


OCTIRODAE BRASIL<br />

22- Análise do arquétipo família. A escada caracol e a escada<br />

Infinita<br />

23- A evolução do arquétipo humano. O demiurgo e as projeções<br />

de seu plano no universo criado<br />

24- A cultura hiperbórea como oposição a contracultura sinárquica<br />

25- Éticas solares hiperbóreas e éticas lunares da sinarquia. O<br />

ethos e o pathos no solar hiperbóreo e no lunar demiúrgico<br />

26- Síntese extraída do <strong>Tratado</strong> de Física <strong>Hiperbórea</strong><br />

27- Análise da física desde a gnose <strong>Hiperbórea</strong><br />

28- Emanações do campo arquetípico morfológico ou teleologia<br />

morfológica arquetípica do Uno.<br />

29- A metempsicose ou reencarnação, parte do sistema evolutivo<br />

do pasú<br />

30- O virya desperto e seu dever de honra. A luta pela liberdade<br />

espiritual de seus camaradas<br />

31- O mistério da iniciação nas organizações secretas da sinarquia.<br />

32- As provas iniciáticas e as diferentes portas hiperbóreas de<br />

libertação espiritual<br />

Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!


1- INTRODUÇÃO<br />

OCTIRODAE BRASIL<br />

Companheiros, camaradas de luta, virão desde o PÓLO, as BRISAS<br />

DO SUL, PENETRARÃO TORRENTEMENTE NO HOMEM DES-<br />

PERTO SUSSURRANDO EM SEU ESPÍRITO O MISTÉRIO DA<br />

GNOSE HIPERBÓREA; companheiros, devemos estar atentos porque ne-<br />

las estão contidas as VERDADES ETERNAS.<br />

Ter paciência onde se pode ter não é o verdadeiro, mas ao tê-la onde<br />

habitualmente não se a pode ter, recém então diremos que se teve paciência.<br />

É a paciência uma das mais grandes virtudes humanas que distingue o ho-<br />

mem verdadeiro do homem comum. Poderia se afirmar que ela se determina<br />

nos indivíduos o grau de domínio de si mesmo, por dizer, as capacidades de<br />

conhecimento ontológico que tem o homem sobre si mesmo. Dessa maneira<br />

podemos afirmar que desde um ponto de vista filosófico e ontológico o SER<br />

pode chegar a pertencer plenamente ao indivíduo, sempre e quando ele te-<br />

nha chegado a dominar inteiramente sua paciência, pois a mesma é a chave<br />

interna para o conhecimento de si. Ontologicamente (onto = ser; estudo do<br />

ser e de todas as suas possibildades) podemos afirmar que o indivíduo deve<br />

orientar seu EU NOOLÓGICO (Noo = via do espírito) até sua própria rea-<br />

lidade psicológica e anímica, posto que é a única forma de conhecer-se e<br />

chegar a máxima aspiração noológica, ontológica e gnoseológica que é a<br />

INDIVIDUALIZAÇÃO ABSOLUTA.<br />

O caminho e o estudo contidos neste tratado que especifica como con-<br />

cretizar a realização das três vias iniciáticas que deve recorrer o Guerreiro<br />

Hiperbóreo, imprescindíveis para despertar-se e converter-se em um<br />

GUERREIRO SÁBIO, em um homem auto-eleito, e deificado por sua pró-<br />

pria vontade egoística livre e orientada nas linguagens hiperbóreas e símbo-<br />

los eternos.<br />

O homem vive amarrado em uma estrutura cultural e social que o<br />

tem atomizado, confinado a certas pautas morais que o converteram em um<br />

ser totalmente coletivo e gregário. Esta situação desagregou seu Eu em uma<br />

pluralidade de Eus ou Egos, que estruturados em complexos o tem levado a<br />

viver em uma constante TENSÃO DRAMÁTICA, que lenta mas paulati-<br />

namente o vai destruindo em seu ânimo e seu espírito. Mas no homem exis-<br />

Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!


OCTIRODAE BRASIL<br />

te uma possibilidade de ser, um destino que transcende os estados de cons-<br />

ciência ordinária. A este caminho a GNOSE HIPERBÓREA denomina a<br />

VIA DE INDIVIDUALIZAÇÃO.<br />

Individualização significa chegar a ser um ente singular e absoluto,<br />

com pleno conhecimento de si mesmo e fundamentalmente ORIENTADO,<br />

afirmado no EU ETERNO e em uma sabedoria que lhe permite conhecer e<br />

compreender profundamente a REALIDADE.<br />

Lamentavelmente a comédia da vida se transformou num drama que<br />

lentamente nos leva à tragédia e isto se deve de forma particular à perda que<br />

teve o homem do CENTRO, DE SEU SER. As tensões dramáticas criaram<br />

um conflito interno e externo que nos levou a uma crise existencial onde<br />

estamos imersos em uma nebulosa de desejos que só nos criam um estado de<br />

perda e confusão. Dessa forma somos desbordados por nossos complexos<br />

que são os frutos de nossos desejos que, ao não poder conscientizar-los, con-<br />

trolá-los por falta de conhecimento e sabedoria, fundem-nos irremediavel-<br />

mente numa crise moral e social da qual é cada vez mais difícil sair. Neste<br />

desespero apelamos a pedir assistência a certas instituições religiosas ou<br />

científicas, para que nos dêem a solução e nos permitam recuperar a perda<br />

volitiva e anímica.<br />

Assim, estamos perdidos dentro de um labirinto psicológico interno e pen-<br />

samos que a realidade de nosso ser se encontra em uma TENSÃO DRA-<br />

MÁTICA por nossa culpa, nossa incapacidade, nossos “pecados”, de tal<br />

maneira que recorremos a psicólogos, médicos psiquiatras e se não dão re-<br />

sultado apelamos a estruturas religiosas como o catolicismo, igrejas protes-<br />

tantes, budismo, hinduísmo, ou sistemas esotéricos como teosofia, maçona-<br />

ria, rosa cruz, yoguismo, etc., crendo que neles está a panacéia, as soluções<br />

a todas as nossas dores, nossos males. A verdade é que o princípio de nossos<br />

males não radica dentro de nós mesmos senão no destino que nos tem enga-<br />

nado, submetidos ao mundo, à esta ordem material que é dirigida por uma<br />

SINARQUIA (união de poderes) MUNDIAL QUE SÓ PRETENDE<br />

DESTRUIR-NOS MATERIAL E ESPIRITUALMENTE.<br />

É por isso que se fossem distribuídas equitativamente as riquezas se elimi-<br />

naria a pobreza e a miséria, e desta maneira o homem recuperaria sua dig-<br />

nidade e se elevaria a um nível de espiritualidade onde se desarrolhariam as<br />

melhores qualidades humanas. Elevando o nível de vida da humanidade,<br />

combatendo a ignorância e destruindo o que cria obstáculo ao crescimento<br />

Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!


OCTIRODAE BRASIL<br />

da consciência, recuperaremos a honra e o valor que sempre tivemos e que<br />

por culpa de uma ambição desmedida, de uma cobiça desenfreada por di-<br />

nheiro e poder, nós perdemos.<br />

A mudança se deve realizar profundamente, o homem deve despertar<br />

em seu ser outro nível de compreensão e de entendimento, só dessa forma<br />

surgirá o guerreiro eterno que se acha no mais profundo do espírito huma-<br />

no.<br />

Um drama se enquista na existência humana e um grito interior do<br />

mais profundo de seu espírito clama por uma existência mais digna e justa<br />

por todas as ordens. A vontade humana ante o drama existencial trata im-<br />

periosamente de elevar-se por sobre a dor e a angústia de uma existência<br />

submetida a um materialismo absoluto, a sistemas religiosos carregados de<br />

conota ões onde o homem e o destino estão sujeitos “predestina ão” e<br />

“predetermina ão”, conceitos muito afins aos expressados no HINDUÍS-<br />

MO, BUDISMO, JUDAICO-CRISTIANISMO, ISLAM, etc. Dessa ma-<br />

neira lamentavelmente o homem deixa seu destino ligado a deus e assim a<br />

personalidade se vai construindo com base em parâmetros formais constitu-<br />

ídos por modelos arquetípicos estruturados em uma axiologia moral e reli-<br />

giosa onde o estético, o formal, é determinante sobre o ético; onde a consci-<br />

ência se massifica no coletivo, perdendo autonomia volitiva e intelectual,<br />

caindo num grau ontológico onde o humano, meramente humano é deter-<br />

minado por um mecanismo inconsciente onde o homem é alimento dos deu-<br />

ses.<br />

Mas na existência, a vida está constantemente oferecendo alternati-<br />

vas de desarrolho espiritual, posto que ao ser tu mesmo um ser intrínseco ao<br />

espírito eterno, ainda que determinado em uma ontologia finita e relativa,<br />

assim mesmo no homem, na alma humana, subjaz a realidade eterna do es-<br />

pírito. É por isso que mas pra lá das incertezas da realidade distribuídas nas<br />

diferentes ordens econômicas, políticas, sociais e culturais, sempre no ho-<br />

mem está a possibilidade de ser um homem desperto, livre das premissas<br />

desse materialismo berrante e de religiões dogmáticas; essa realidade de<br />

uma compreensão espiritual e intelectual que não permita ver a mentira só<br />

é possível se tivermos em nós mesmos uma pré-disposição gnóstica de âni-<br />

mo e de espírito, que nos oriente a um conhecimento superior, diferente, a<br />

uma verdade absoluta, à VIA DE INDIVIDUALIZAÇÃO que nos prepara<br />

para ser iniciados na <strong>Gnose</strong> <strong>Hiperbórea</strong>.<br />

Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!


OCTIRODAE BRASIL<br />

É por isso que é imperativo compreender que um poder internacional<br />

político, religioso e financeiro estruturado em uma SINARQUIA MUN-<br />

DIAL determina o homem com pautas culturais que em forma preeminen-<br />

tes são vertidas em nosso ser, através da cultura e da educação, e vão assim<br />

determinando nossa complexão ontológica e noológica, limitando nossas<br />

capacidades de apreensão e compreensão, caindo o nível do ser e da consci-<br />

ência a um limite axiológico onde o EU é reduzido a sua mínima expressão.<br />

Dessa forma somos massificados, adormecidos e amarrados em um mundo<br />

exterior onde servimos como escravos à essa sinarquia internacional, a qual<br />

é um poder mundial que só quer que sejamos servos dela mesma e de seu<br />

plano de domínio universal. É por isso que é imprescindível nos reorientar e<br />

despertar do sonho ilusório dessa cultura materialista regida por um neoli-<br />

beralismo capitalista ou um marxismo pseudo-socialista e perceber que exis-<br />

te um inimigo exterior, às vezes visível (EUA, Rússia, Israel) no mundo e<br />

outras invisível (sinarquia mundial, sociedades secretas, organizações eso-<br />

téricas, etc.) aos quais devemos combater com todas as nossas forças e para<br />

isso devemos recuperar nosso espírito, sendo imprescindível aceder a uma<br />

liberação contida INDIVIDUALIZAÇÃO ABSOLUTA.<br />

Mas para nos reorientar internamente é imperativo revelar e desmas-<br />

carar o inimigo real, e o mesmo está incrustado nessa realidade, estruturado<br />

em uma sinarquia religiosa, política, financeira e econômica que opera no<br />

mundo desde o início da história, conspirando e destruindo tudo o que é<br />

espiritual e praticamente não há cultura ou nação que não tenha sido sub-<br />

metida a ela, por suas premissas culturais, religiosas ou atéias, materialis-<br />

tas, capitalistas e liberais.<br />

Por isso afirmamos enfaticamente que estar desperto não é só se cons-<br />

cientizar o ser e aceder à individualização senão que principalmente consis-<br />

te em analisar fria e objetivamente todos os acontecimentos, feitos e suces-<br />

sos da rede extensa cultural em todos os seus conteúdos e realidades passa-<br />

das, presentes e futuras. É imprescindível discernir e compreender o complô<br />

internacional deste super-governo mundial que desde as sombras constan-<br />

temente manipula as consciências coletivas e DAR-SE CONTA que o ver-<br />

dadeiro inimigo é o MATERIALISMO e sua CONTRA-CULTURA NEO-<br />

LIBERAL (a denominamos contra-cultura porque a verdadeira cultura ra-<br />

dica em princípios totalmente opostos aos do capitalismo) e compreender<br />

que sua ideologia, sua filosofia econômica e política, seus conceitos e pre-<br />

Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!


OCTIRODAE BRASIL<br />

missas, escondem puras intenções destrutivas de tudo o que seja nacional,<br />

tradicional e espiritual é o primeiro passo para DESPERTAR.<br />

Companheiros, devemos resistir e sustentar com vontade e honra,<br />

dentro de nossa verdadeira cultura, dentro dos valores espirituais do san-<br />

gue, da família e da pátria, porque o vínculo direto ao espírito eterno, à li-<br />

berdade noológica, está contido na CULTURA NACIONAL.<br />

ESTIMADOS BUSCADORES DA VERDADE E DA LIBERDA-<br />

DE ESPIRITUAL, estes escritos pretendem despertar vossas consciências,<br />

esclarecer todas as dúvidas que desde o nascimento da civilização até nossos<br />

dias vem confundindo o espírito humano. O homem é um buscador que por<br />

todos os meios trata de capturar a verdade, buscando uma trilha, um cami-<br />

nho que o conduza à liberdade, à imortalidade, à eternidade, as quais são<br />

direitos divinos que não lhe deveriam ter sido negados. Mas, o que se suce-<br />

de? Ele anda pelos mais diversos caminhos, abre todas as portas, estuda to-<br />

das as ciências, realiza-se em sua profissão, cumpre ao pé da letra os dog-<br />

mas morais e religiosos, pratica todos os ritos e cerimônias impostas por<br />

seus sacerdotes, pelos “mestres da sabedoria”. Assim, o buscador da verda-<br />

de transita por todas as escolas de aprendizagem, desde o acadêmico ao eso-<br />

térico, cumprindo à risca os condicionamentos e lineamentos sem questio-<br />

namento algum, aceita seus dogmas e premissas como verdades absolutas<br />

seguindo os instintos e desígnios impostos na alma humana por seu cria-<br />

dor. Mas analisemos previamente o PASÚ (denominaremos assim desde<br />

agora ao homem adormecido; conceito extraído do sânscrito que significa<br />

“agulha”), ao homem massificado e submetido às linhas cronológicas e de-<br />

sígnios ontológicos de sua existência com o qual os deuses da matéria tecem<br />

a trama cotidiana da vida. Primeiro, ele se desarrolha como indivíduo afir-<br />

mando seu ser em base a uma personalidade afirmada em sua idiossincrasia<br />

racial, nacional e cultural que o dota de um ego psicológico; segundo, o pa-<br />

sú trata de realizar todas as pautas sociais, culturais e religiosas que lhe<br />

impõe a sociedade e seu ser cultural: ter uma família, filhos, progredir ma-<br />

terial e economicamente, triunfar no mundo do dinheiro e do amor, obter<br />

nome, fama, status social, etc. Dessa forma transcorre toda a sua vida sen-<br />

tindo que se tem êxito “feliz” e que se não cumpre as exigências que lhe<br />

pauta a realidade e a cultura liberal é simplesmente um homem comum, é<br />

um simples fracassado mais desta trama, desse labirinto existencial e sofre<br />

Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!


OCTIRODAE BRASIL<br />

as conseqüências disto, caindo psicologicamente a um poço depressivo que o<br />

arrasta inexoravelmente à ruína e à perdição. Indubitavelmente, se isto não<br />

é suficiente a cultura atual NEOLIBERAL oferece outras alternativas para<br />

dissolver o DRAMA EXISTENCIAL, como é a PERVERSÃO pelos vícios<br />

no álcool, nas drogas, no sexo indiscriminado, na música tecno, etc. Agora<br />

se o pasú é um afortunado no mundo das circunstâncias e os acontecimen-<br />

tos azarados cheios de sentido lhe favorecem obtendo dinheiro, amor e sta-<br />

tus social, sentindo que triunfou, também o destino tem suas armadilhas e o<br />

pasú burguês sofrerá as conseqüências de uma vida hedonista, sensualista,<br />

sendo amarrado na ilusão do poder, do dinheiro e do consumismo aterrador.<br />

Mas se o homem é um VYRIA (termo extraído do sânscrito que sig-<br />

nifica homem desperto) e tem em seu ser um princípio anímico diferenciado,<br />

existindo ainda dentro de si mesmo algo espiritual, de despertará uma se-<br />

gunda intenção religiosa e poderá dar um salto ontológico reorientando seu<br />

EU até uma mística, geralmente ao princípio buscará de acordo com seu<br />

grau de vontade intelectual e de consciência relacionando-se com determi-<br />

nados grupos religiosos esotéricos: maçonaria, rosa cruz, teosofia, yoga, bu-<br />

dismo, zen, etc., aderindo a eles com convicção e lealdade, já que estas insti-<br />

tui ões prometem resolver o dilema espiritual “iniciando-o” nos “segredos”<br />

de alguma sabedoria milenar.<br />

Assim transcorrem os anos dentro dessas organizações e os discípu-<br />

los come am a perder a “f ”, exigindo e suplicando maior conhecimento aos<br />

“mestres”, argumentando eles que ainda o discípulo não est preparado pa-<br />

ra receber as “inicia ões” que permitam “evoluir”, “limpar seu karma” e<br />

assim aceder a conhecimentos superiores. Exigem dele maior fé, seguir su-<br />

plicando já que o rogado foi insuficiente, que deve ser ainda mais rigoroso<br />

consigo mesmo, que lhe falta trabalho interno, maior desintegração do ego,<br />

do Eu, etc. Lamentavelmente, como a mais funesta vítima da fatalidade, o<br />

homem se submete a esses desígnios doutrinários sujeito às suas ideologias,<br />

às estruturas hierárquicas verticais que lhe impõe as mais duras condições<br />

para aceder às suas pseudo-iniciações e a migalhas de conhecimento.<br />

Nessa situação se encontra o GUERREIRO LUCIFÉRICO quando<br />

se submete a um sacerdote, um guru, um mestre de uma doutrina esotérica<br />

ou religiosa, e exatamente igual se sucede nas formas acadêmicas; para al-<br />

cançar uma gota de sabedoria que jamais chega, que nunca se lhe outorgou<br />

ainda que lhe corresponda.<br />

Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!


OCTIRODAE BRASIL<br />

Dessa forma o buscador resulta enganado, submetido às pautas cul-<br />

turais dessas estruturas religiosas esotéricas de características estritamente<br />

devocionais e premissas conceituais de escassos níveis de conhecimento.<br />

Sua vontade usurpada e sua consciência alienada por esses mercadores, in-<br />

termedi rios do “divino”, incorporam ao discípulo, homem ou mulher, a<br />

seus dogmas, e a prestar serviços e obedecer cegamente os mestres ou gurus;<br />

essa é a premissa fundamental: o AMOR a suas hierarquias superiores vi-<br />

síveis ou invisíveis. É tão aterradora a subjugação a que se submete que in-<br />

clusive seus bens lhe são arrebatados, obrigados a se desprender ou a doá-<br />

los aos seus mestres como uma mostra de “amor”. Se o separa, recluso em<br />

clausuras, conventos, lumiciais, ashrams, etc., exigindo-lhes romper com<br />

suas famílias, abandonar seus pais, irmãos, amigos, porque o dever essenci-<br />

al é o culto, o amor a seus deuses e mestres da sabedoria; tudo deve ser a-<br />

bandonado e se queira receber um pedaço, uma gota de conhecimento, deve-<br />

rá pagá-lo cem vezes mais: dor e sofrimento. A realidade e a verdade que<br />

essas ideologias religiosas, filosófica e esotéricas, de origem oriental ou oci-<br />

dental estruturadas em seitas, lojas, instituições, etc., só enganam ao ho-<br />

mem buscador da liberdade espiritual e só buscam detê-lo em seu caminho<br />

ao conhecimento, à liberdade; isso cedo ou tarde não conduz a nada, produ-<br />

zindo no buscador um esgotamento, um desperdício de tempo, perdendo<br />

lentamente a FÉ e a esperança, chegando inexoravelmente ao desengano e à<br />

decepção pela mística e ocasionando nele o abandono da busca.<br />

É por isso que ele deve despertar, dar-se conta da verdade, compreen-<br />

der que essas seitas, lojas ou institui ões religiosas que prometem tudo, ”I-<br />

NICIAÇÕES”, “SABEDORIA”, “IMORTALIDADE”, respondem uma<br />

sinarquia mundial religiosa e política que só responde a seus interesses, a<br />

seu PLANO, e no mesmo o homem é simplesmente uma ferramenta, um<br />

meio e não um fim, e por isso é utilizável, descartável e definitivamente é<br />

prescindível.<br />

Essa sinarquia religiosa dirigida desde os c us pelos “mestres” da<br />

denominada “LOJA BRANCA” denominados hierarquia, mestres que se<br />

mostram com figurar ou imagens angelicais ou de santos e que em realidade<br />

são uns hipócritas que se chamam de iluminados, de profetas ou messias, e<br />

que portam tanta malícia e dogmatismo, em realidade são verdadeiros de-<br />

mônios disfar ados de anjos. Esses seres, emana ões “divinas” do demiur-<br />

Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!


OCTIRODAE BRASIL<br />

go, se denominam deuses menores que a escatologia cristã divide em tronos<br />

e potestades, serafins, nefilins, arcanjos e por último anjos, os representa<br />

com uma imagem de seres bondosos que ajudam ao pasú, em realidade são<br />

deuses traidores que servem estritamente ao plano do demiurgo e tem em si<br />

mesmos em grau de crueldade e frieza tais que não duvidam em sacrificar o<br />

que seja necessário se o plano do grande arquiteto o requer. É tal o engano<br />

no qual se encontra o homem que crê firmemente nestes seres e que devido<br />

às pautas que em forma preeminente adquiriu através da cultura religiosa e<br />

da educa ão, que não possível ver a realidade destes “seres celestiais”,<br />

VERDADEIROS DEMÔNIOS VESTIDOS DE CORDEIRO”.<br />

Eles e seus sequazes da sinarquia mundial ao serviço de seus planos<br />

unicamente se propõe enganar ao espírito para submetê-lo aos seus desíg-<br />

nios, aos seus planos, mantê-lo capturado na matéria, no mundo, no plano e<br />

seus projetos. O homem espiritual é VÍTIMA desses deuses traidores ao<br />

espírito eterno e o mantém adormecido, sujeito a este plano de criação, a<br />

este demente mundo de ilusão onde o DEMIURGO, ESTE DEUS ATER-<br />

RADOR IMITADOR DO ETERNO, é o principal inimigo do espiritual.<br />

O GUERREIRO TEM UMA OPORTUNIDADE DE ESCAPAR,<br />

DE ROMPER COM AS CADEIAS QUE O SUJEITAM AO MEDO, À<br />

IGNORÂNCIA E À MEDIOCRIDADE E ESTES ESCRITOS SÃO<br />

UMA PORTA, UMA JANELA À VERDADE, À SUA LIBERAÇÃO.<br />

COMPANHEIRO de busca da liberdade e da eternidade, direitos di-<br />

vinos herdados em nosso SANGUE e ESPÍRITO, PRÓPRIOS DOS HO-<br />

MENS GUERREIROS E DE CORAÇÃO FIRME, tens o direito natural e<br />

espiritual ao mais alto conhecimento, às verdades eternas, e desde esse mo-<br />

mento abrirás esses conhecimentos que são as chaves do TEMPLO DE<br />

VESTA e as chamas da sabedoria queimarão dentro de vós; se sois ousado e<br />

valoroso como um cavaleiro na contenda, tendes o direito NOOLÓGICO a<br />

começar com o estudo destes mistérios.<br />

TER O PRESENTE É TER O PODER EM TUAS MÃOS, E AS<br />

BRISAS DO SUL TE INICIARÃO NO MISTÉRIO HIPERBÓREO DA<br />

GNOSE ETERNA.<br />

Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!


OCTIRODAE BRASIL<br />

Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!


OCTIRODAE BRASIL<br />

2 – A TRINDADE CRIACIONISTA DO DEMIUR-<br />

GO. O ENTE OU MOMENTO PRIMEIRO OU O<br />

PAI. O ESPAÇO GNOSEOLÓGICO OU MENTE<br />

MACROCÓSMICA DO UNO.<br />

O ENTE OU MOMENTO SEGUNDO OU O FILHO.<br />

O ESPAÇO ONTOLÓGICO. FINALIDADES E SU-<br />

PRAFINALIDADES DO PLANO EVOLUTIVO DO<br />

UNO.<br />

O ENTE OU MOMENTO TERCEIRO OU ESPÍRI-<br />

TO SANTO. ESPAÇO AXIOLÓGICO DA CRIA-<br />

ÇÃO. ENTELÉQUIAS ÉTICAS E ESTÉTICAS.<br />

A trindade criacionista da realidade ou do universo material do de-<br />

miurgo Jehová-Satanás e dos siddhas consta destes três atos que desde a<br />

perspectiva cristã se denomia a SANTÍSSIMA TRINDADE. A FILOSO-<br />

FIA GNOSEOLÓGICA JUSTICIALISTA denomina ao PAI: o espaço<br />

GNOSEOLÓGICO (teoria do conhecimento) ente uno da criação. Ao FI-<br />

LHO: espaço ONTOLÓGICO (teoria do ser) ou ente duo da criação. E ao<br />

ESPÍRITO SANTO: espaço AXIOLÓGICO (teoria dos valores) ou ente<br />

trino da criação.<br />

Tendo em conta isso e analisando a estrutura cultural do mundo, a realida-<br />

de, encontramos que ela está composta por uma quantidade de entes concre-<br />

tos e abstratos estruturados em um continente de objetos naturais e cultu-<br />

rais. Estes entes naturais e culturais foram projetados so mundo desde o<br />

ENTE UNO: espaço gnoseológico macro-cósmico desde onde o demiurgo<br />

extrai dos mundos eternos as idéias ou arquétipos que logo gnoseologica-<br />

mente pensa, elabora e projeta no mundo material.<br />

O demiurgo e suas hordas de entidade “divinas” portam AOS ENTES<br />

ARQUETÍPICOS sobre sí mesmos, uma série de DESÍGNIOS ONTO-<br />

LÓGICOS que predeterminam a constituição gnoseológica e ontológica da<br />

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realidade substancial do ente ou de todos os entes da criação; por dizer, no<br />

laboratório gnoseológico onde se elaboram as matrizes arquetípicas que é o<br />

ente uno da criação se executa o segundo passo ou ENTE DUO, o qual<br />

consiste em dotar aos arquétipos pensados em formas ONTOLÓGICAS,<br />

EM SER, EM VIDA. Dessa forma a realidade essencial de todos os entes<br />

da criação que subjazem nesse espaço ontológico criacionista, neste univer-<br />

so material está pré-determinada sua essência ou substância por uma série<br />

de DESÍGNIOS e finalidades que estão incorporados aos seus contextos<br />

ônticos e que incidem e formam o ENTE TRINO, o qual é o momento em<br />

que se projetam às FORMAS CONCRETAS ONTOLÓGICAS as realida-<br />

des AXIOLÓGICAS: ÉTICAS E ESTÉTICAS, por dizer, lhes outorgam<br />

significação, valor. Por onde dizemos que nas formas, nas imagens ônticas<br />

projetadas por cada ente da criação natural ou cultural existe um inconsci-<br />

ente ôntico que tem depositadas uma série de imagens e SIGNIFICADOS<br />

ônticos que contém a verdade desse ente, por dizer contém em si mesmos o<br />

SENTIDO TELEOLÓGICO, METAFÍSICO E FÍSICO DO ENTE. Por<br />

isso sustentamos que o virya com PRÉ-DISPOSIÇÃO GNÓSTICA e em<br />

relação a uma MÍSTICA HIPERBÓREA pode decifrar os desígnios e as<br />

finalidades que tem os entes no mundo, por dizer, o virya pode fazer uma<br />

LEITURA DO REGISTRO ÔNTICO, DA ALMA DO ENTE e assim<br />

compreender o porquê e para que o demiurgo projetou este ente ao mundo.<br />

No início da análise deste ponto consideramos as enteléquias como o<br />

maior desarrolho que pode alcançar um ente ou objeto cultural ou natural<br />

na criação, é que todo o ente tem em si mesmo, em seu conteúdo ôntico, de-<br />

positada em uma finalidade que o impulsiona instintivamente ou mecani-<br />

camente a desarrolhar-se como ente mesmo. A SABEDORIA HIPERBÓ-<br />

REA sustenta, por exemplo: se analisarmos o ente cavalo, seu ser em si, sua<br />

finalidade ôntica o impulsionará a ser um cavalo e o distinguirá como tal;<br />

mas o ente cavalo tem ademais de sua finalidade ou ser em si uma SUPRA-<br />

FINALIDADE ou SER PARA O HOMEM, QUE É UM MECANISMO<br />

INCONSCIENTE QUE O IMPULSIONA A SER UMA ENTELÉQUIA,<br />

POR DIZER, O MELHOR DE TODOS OS CAVALOS. Por isso desig-<br />

namos e conceituamos a essa realidade ôntica ENTELÉQUIA, a qual con-<br />

siste essencialmente no máximo desarrolho AXIOLÓGICO que todo SER,<br />

em sua estética ou aspecto BELEZA, ou em sua ética aspecto INTELI-<br />

GÊNCIA pode chegar a alcançar.<br />

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Por isso as enteléquias tem em si mesmas finalidade de capturar a a-<br />

tenção do homem, por essa razão que as enteléquias estão no mundo para<br />

FASCINAR A CONSCIÊNCIA DO VIRYA e com isso capturá-lo no re-<br />

gistro cultural do ente entelequiado. Por exemplo, voltando aos eqüinos,<br />

pensemos na quantidade de registros culturais que pertencem a esta espécie<br />

e que participam ativamente neles os viryas adormecidos (artes e esportes<br />

que tem os eqüinos como cetro de atenção), incorporados em seus registros<br />

como uma ação postora de sentido. Por isso devemos compreender profun-<br />

damente com todo o nosso ser sensível a realidade que estamos analisando<br />

porque é esse ponto um marco cognoscitivo na sabedoria. Queremos signifi-<br />

car com isso que é neste ponto onde se necessita de um princípio cognosci-<br />

tivo transcendente próprio de um VIRYA DESPERTO, posto que essa<br />

condição do espírito é a única que pode distinguir a verdade da mentira no<br />

tema dos registros culturais e seus desígnios, o ser em si ou finalidade ônti-<br />

ca e o ser para o homem ou supra-finalidade ontológica. Dessa forma e ten-<br />

do em conta o ponto anterior analisado sabemos que todos os entes da cria-<br />

ção tem em si mesmos um desígnio, o qual foi imposto no registro ôntico do<br />

objeto. Este ente em relação com o sujeito cria uma interação ontológica na<br />

qual o sujeito interioriza o objeto e a estrutura em sua tela mental, gerando-<br />

se em ESPAÇO-TEMPO MENTAL onde o objeto ou ente interiorizado é<br />

desestruturado gnoseológica ou intelectualmente para poder assim ser<br />

DISCERNIDO e COMPREENDIDO em sua totalidade em uma lingua-<br />

gem. Denominamos esse tempo interior onde o objeto é sujeito de análise<br />

pela vontade cognoscitiva do virya, TEMPO IMANENTE. Dessa forma<br />

afirmamos que todos os entes da criação contidos no continente de objetos<br />

naturais ou culturais do universo material do Uno que tem existência real<br />

no tempo transcendente do demiurgo ou consciência ontológica do mesmo,<br />

possuem ou estão determinados em sua axiologia e sua ontologia por um<br />

TEMPO INMANENTE que é o que predetermina o período de existência<br />

de vida ou de permanência do ente no espaço-tempo TRANSCEDENTE<br />

MACROCÓSMICO DO DEMIURGO. Desta maneira afirmamos que a<br />

realidade do ente se ajusta à realidade existencial de seu tempo imanente e<br />

os relógios biológicos de cada ente participam da imanência ôntica do mes-<br />

mo; somente o HOMEM EM SUA IMANÊNCIA TEMPORAL INTER-<br />

NA QUE DENOMINAMOS TEMPO IMANENTE CRONOLÓGICO<br />

TEM O PODER DE MODIFICAR OS RELÓGIOS BIOLÓGICOS E<br />

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ASSIM DETERMINAR SUA REALIDADE NO MUNDO DO DEMI-<br />

URGO. Isso se deve especificamente a que o homem é o único ser vivente<br />

que possui um atributo que não tem em sua constituição ontológica os de-<br />

mais entes da criação. O HOMEM, EM ESPECIAL O VIRYA, POR DI-<br />

ZER É UM SER DE ORIGEM DIVINA, TEM EM SÍ MESMO O PO-<br />

DER DA VONTADE ABSOLUTA, DO ESPÍRITO ETERNO. Essa ter-<br />

rível faculdade que se acha na alma de todo VIRYA DESPERTO é a que<br />

lhe permite romper com as estruturas ônticas determinantes de seu SER<br />

EM SÍ e de seu SER PARA O HOMEM, também denominadas FINALI-<br />

DADE E SUPRAFINALIDADE ONTOLÓGICA. Dessa maneira, o virya<br />

tem em seu Eu o poder para resignar todos estes conteúdos ou desígnios,<br />

utilizando as energias depositadas nos mesmos para sua estratégia de libe-<br />

ração. Indubitavelmente, é próprio de um guerreiro hiperbóreo decidido a<br />

tudo, o poder de resignar estes tremendo desígnios ontológicos depositados<br />

na alma humana.<br />

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3- OS MITOS E SUA AÇÃO METAFÍSICA. OS SÍM-<br />

BOLOS SAGRADOS E OS SÍMBOLOS ETERNOS.<br />

O tema a desarrolhar é de fundamental importância para o guerreiro<br />

se pretende compreender absolutamente o mistério de maya e a submissão<br />

da humanidade nas mãos de uma sinarquia que a escravizou para seus pro-<br />

pósitos.<br />

Qual é a estratégia de Jehová-Satanás e sua hierarquias mestafísicas?<br />

Onde radica o poder de sua sinarquia internacional?<br />

A resposta a essas perguntas é: a estratégia dos deuses da matéria está base-<br />

ada EM SEUS MITOS E EM SEUS SÍMBOLOS SAGRADOS. O poder<br />

da sinarquia mundial não está no dinheiro nem nas armas senão especifi-<br />

camente na CULTURA e em suas pautas políticas, religiosas e científicas<br />

estruturadas na superestrutura cultural do mundo.<br />

Mas para melhor entendermos esses conceitos devemos ir interpretando<br />

passos a passo tais definições, como se fôssemos armando um quebra-<br />

cabeças, porque essa analogia é a representação correta de como é a vontade<br />

que necessita o guerreiro hiperbóreo para poder reconstruir esse labiríntico<br />

quebra-cabeças e assim compreender essas verdades. A primeira resposta<br />

afirma que os mitos e os símbolos sagrados são as estratégias fundamentais<br />

do inimigo, mas o que são os mitos e os símbolos sagrados?<br />

Antes de prosseguir e para compreender claramente essas repostas<br />

devemos definir primeiramente o que é um símbolo. Para a ciência, o signo<br />

lingüístico é uma entidade psíquica de duas caras, formada pela união de<br />

um significante (imagem acústica) e de um significado (conceito). Para a<br />

<strong>Gnose</strong> <strong>Hiperbórea</strong> é esta definição um elemento de total significação estra-<br />

tégica, porque o significante do signo lingüístico que está conformado pelo<br />

conjunto de elementos fonológicos da série de sons que o sustentam, por<br />

exemplo, o significante do conceito espada seria h+o+m+e+m. O significado<br />

do signo lingüístico é o conceito é o conceito e idéia que evoca na mente, na<br />

razão significante. É vital entender e compreender desde a visão gnóstica a<br />

importância do significante e significado, porque como veremos no ponto<br />

sobre a Física <strong>Hiperbórea</strong> e ao analisar os centros energéticos do microcos-<br />

mos é de transcendental importância vislumbrar esta realidade, porque toda<br />

construção da criação, do continente de entes contidos no universo criado se<br />

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sustentam em uma magia ou cabala acústica e os sons designados do Uno<br />

com sua VOX , a qual outorga aos entes conformação ontológica; mas isso<br />

estudaremos profundamente nos próximos temas. Prosseguindo com a defi-<br />

nição, o significante da palavra homem seria o conceito de homem, por di-<br />

zer, o conjunto de características comuns a todos os homens que permite<br />

agrupá-los como classe. Há outro elemento a considerar, a parte do signifi-<br />

cante e significado está o REFERENTE, que é o ente, o objeto de identidade<br />

REAL ao que o signo se remete. O referente pode ser um objeto real, um<br />

ente concreto, ou uma criação imaginária, cultural, como é a palavra extra-<br />

terrestre; o importante é que o significante e o significado conformam uma<br />

estrutura de códigos, de símbolos, que nos permitem compreender em uma<br />

língua aos referentes ou entes concretos, naturais ou imaginários. Os sig-<br />

nos são elementos participativos fundamentais na constituição dos símbo-<br />

los, porque a conexão entre signos naturais cria relações significativas cujos<br />

referentes tem um enlace de sentido real, por exemplo, o princípio FUMO<br />

SE ENLAÇA DIRETAMENTE AO PRINCÍPIO FOGO, mas um SÍM-<br />

BOLO é uma conexão de enlaces entre os princípios ou conceitos que são<br />

aceitados socialmente de forma convencional ou arbitrária, constituindo-se<br />

em uma premissa ou lei. As premissas científicas matemáticas ou diferentes<br />

linguagens, os alfabetos, as artes estéticas, ou por exemplo os sinais de<br />

trânsito, o código Morse, são estruturas que conformam linguagens simbó-<br />

licas que de forma convencional são aceitados socialmente permitindo a co-<br />

municação humana. Mas o que nos interessa compreender são os símbolos<br />

que tem incidência em um conteúdo semiótico e lingüístico mais profundo,<br />

e nele existe uma escala axiológica, ética e estética que tem relação direta<br />

com a realidade ontológica. Neles estão contidos os símbolos religiosos e os<br />

símbolos políticos, como são os símbolos pátrios, por exemplo as cores das<br />

bandeiras, das insígnias, etc. Mas o que investigamos são os símbolos sa-<br />

cros como as imagens religiosas, porque é ali onde intervém os SÍMBOLOS<br />

SAGRADOS.<br />

Compreender isso nos coloca em uma posição interior onde podemos<br />

vislumbrar desde uma visão gnóstica que os símbolos sagrados são as ima-<br />

gens que adquirem significação sacra, porque a constituição de seus princí-<br />

pios se relaciona com uma realidade mística religiosa já que a mesma é acei-<br />

tada convencionalmente pela comunidade religiosa de Pasús como verdade,<br />

dotando aos símbolos de realidade; é assim que o símbolo da cruz se identifi-<br />

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ca com o cristianismo ou o da lua com i islã ou o da estrela de cinco pontas<br />

com o judaísmo. De tal maneira entendemos que as linguagens religiosas<br />

são estruturas místicas de conteúdo simbólico que atuam na psique do ho-<br />

mem como pautas preeminentes que geram conteúdos psicológicos, por e-<br />

xemplo os complexos místicos que dotam ao ser de sentido religioso ou de<br />

religiosidade. Agora, por que são tão importantes os símbolos sagrados?<br />

Que diferença existem entre um símbolo sacro e outro que não é?<br />

Resposta: porque os símbolos sagrados estão dispostos na memória<br />

arquetípica ou razão, na ontologia do micro-cosmos como um substrato e-<br />

nergético instintivo ou arquetípico, por dizer, são pautas ou desígnios con-<br />

tidos no SER EM SÍ do homem participando diretamente no desarrolho da<br />

constituição psíquica do mesmo. Desse modo os símbolos sagrados não es-<br />

tão fora do micro-cosmos senão que estão dentro da alma humana, deposi-<br />

tados no ser, em seu inconsciente; da mesma maneira que estão FORA, no<br />

macrocosmos, depositados na superestrutura cultural do mundo.<br />

É por isso que termos como espírito, deus, santo, virgem, anjos, ar-<br />

canjos, paraíso, inferno, etc., são estruturas simbólicas que atuam como<br />

SÍMBOLOS SAGRADOS e tem em si mesmos um poder luminoso na re-<br />

lação entre o significante (voz acústica projeção Do Uno, onde radica o ser<br />

em si, que define o ente como tal) e o significado gerando na psique do ho-<br />

mem massificado uma relação conceitual que o sacraliza e o dogmatiza no<br />

conceito ou idéia, dotando e considerando a mesma como verdade absoluta,<br />

e isto é assim, pela simples razão que a voz dessas idéias, ou seja, seus signi-<br />

ficantes, são sons BIJAS (sons mágicos), que participam na ontologia, no<br />

ser humano, como desígnios impostos pelo demiurgo na alma humana. To-<br />

memos por exemplo a idéia de DEUS, essa palavra é um símbolo sagrado<br />

que adquire significação até o indivíduo mais primitivo, porque este arqué-<br />

tipo é o símbolo que representa o deus criador, o demiurgo, o Uno e está na<br />

lama humana, nas estruturas ônticas dos microcosmos (chakras ou centros<br />

energéticos, motor, instinto emocional e intelectual), disposto por ele, em<br />

uma escala que vai desde o gnoseológico (conhecimento, logos divino) ao<br />

ontológico (ser universal, macrocosmos), e por último ao axiológico (senti-<br />

do, valor existencial do divino). A disposição deste idéia arquetípica trans-<br />

cendental é o principal enlace entre dois princípios fundamentais da cria-<br />

ção: o humano e o divino. Mas se o término ou a idéia é MÃE, CÍRCULO<br />

ou ÁRVORE, igualmente são símbolos e adquirem um valor para o pasú de<br />

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acordo com seu enlace axiológico; assim a representação da mãe adquire<br />

maio significação que a do círculo ou da árvore, simplesmente porque o<br />

principal enlace do referente do significado é por exemplo FILHO, IRMÃO,<br />

MULHER, HOMEM. Por dizer, a finalidade ou ser em si do termo mãe se<br />

relaciona especialmente a esses conceitos, e em câmbio o significado árvore<br />

ou círculo se relacionam a outros princípios conceituais (círculo: à geome-<br />

tria, etc.; árvore: ao bosque, etc.) Unicamente os símbolos sagrados são dire-<br />

tamente significativos para o pasú porque os mesmos atuam como estrutu-<br />

ras psicológicas vivas e são motores inconscientes que participam ativamen-<br />

te em sua evolução anímica e ontológica.<br />

Compreendido isto, verificamos que os mitos, segundo a definição<br />

convencional, são narrações que descrevem e retratam em uma linguagem<br />

SIMBÓLICA a origem e os supostos básicos de uma civilização. Por outro<br />

lado os mitos falam de deuses e processos sobrenaturais relacionados à reli-<br />

gião; sua natureza é a de explicar a origem dos deuses, do mundo e das civi-<br />

lizações. Geralmente a narração mitológica é um sucesso maravilhoso, fas-<br />

cinante e extraordinário situado fora do tempo presente ou histórico, reali-<br />

zado por um personagem de caráter divino ou heróico. Existem diversas<br />

classes de mitos que podem classificar-se de acordo ao tema dominante que<br />

revelam suas estruturas míticas e que se englobam em: Mitos cosmogônicos<br />

(explicam como foi a origem do mundo: o Gênesis Bíblico, o Rig Veda con-<br />

tém relatos cosmogônicos). Mitos de heróis, deuses ou semideuses (a mito-<br />

logia grega e romana tem um continente de mitos onde o herói se imortaliza<br />

graças às suas façanhas épicas). Mitos de nascimento e renascimento (rela-<br />

cionados com os ritos de iniciação, transformações dos seres humanos em<br />

novos seres. Um exemplo deste mito é o renascimento ou a ressurreição de<br />

Cristo no cristianismo). Mitos de fundação (relatam a formação de cidades;<br />

o mito de Gilgamesh na Babilônia ou o de Rômulo e Remo na Roma são mi-<br />

tos de fundação). Mitos de sacrifícios (esses mitos são estruturas rituais<br />

onde se imola um aspecto de si mesmo em favor de uma deidade. O sacrifí-<br />

cio da crucificação de Cristo ou os ritos de sacrifícios de sangue dos celtas<br />

druidas, dos cartagineses, ou na América os sacrifícios dos Astecas, etc.)<br />

Em nossa cultura ocidental, seus cimentos estão imbuídos, impregnados,<br />

constituídos seus textos culturais por preeminência míticas e desde o início<br />

das civilizações dos povos ou nações européias a mitologia e seus mitos fo-<br />

ram fatores decisivos na conformação de suas éticas e morais religiosas, po-<br />

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líticas e sociais; pensemos o determinante que foi a mitologia greco-romana<br />

na Roma Imperial, no Renascimento Italiano ou no Romantismo Europeu.<br />

A ação dos mitos foi evoluindo desde mitologias como a egípcia ou caldéia,<br />

às de maior transcendência como as mitologias grega e romana, nas que<br />

encontramos um conjunto de mitos bem especificados e estruturados em<br />

um contexto mítico harmonioso em todas as classes e ordens. No capítulo<br />

sobre a verdade da história desarrolhamos historicamente a incidência do<br />

pensamento mitológico nos fenômenos sociais hiperbóreos nas estratégias de<br />

liberação psicosocial. OS MITOS E OS SÍMBOLOS SAGRADOS DA<br />

SINARQUIA RELIGIOSA são estruturas vivas contidas no continente<br />

mítico dos textos sagrados judeus, cristãos, hindus, mulçumanos; na reali-<br />

dade todas as religiões monoteístas estão submetidas por mitos até a raiz, o<br />

eixo axial das mesmas é uma IMAGEM SAGRADA, messiânicas, de ca-<br />

racterísticas sacerdotal ou clerical, sendo o símbolo sagrado o principal pi-<br />

lar estrutural do mito e a imagem que sacraliza a consciência do pasú ou<br />

animal-homem. Os mitos Greco-romanos, base essencial da cultura latina e<br />

européia, também tem suas incidências na cultura ocidental. As mitologias<br />

pagãs européias, como a nórdica, celta e germana, logo da desaparição da<br />

Roma Imperial dos Augustos do Ocidente sofrem a insidiosa ação dos mitos<br />

judaico-cristãos, mas ainda não compreendemos a importância e a ação dos<br />

mitos na cultura e fundamentalmente na psique do homem.<br />

A <strong>Gnose</strong> <strong>Hiperbórea</strong> define aos mitos como estruturas vivas porque<br />

participam seus símbolos na formação da psique, seus complexos e o ego<br />

sendo verdadeiras máquinas literárias de transformação psicológica. Os mi-<br />

tos atuam influenciando o inconsciente coletivo social determinando a<br />

consciência social; uma vez que as pautas míticas tenham sido estruturadas<br />

em suas culturas, a ação de seus conceitos éticos e morais vai modelando de<br />

forma preeminente, formando seus princípios fundamentais: religiosos, po-<br />

líticos, sociais e culturais. Por exemplo, podemos comprovar como no oci-<br />

dente as estruturas sociais e culturais estão comentadas sobre o mito judai-<br />

co-cristão em todas as suas expressões culturais: religiosas, políticas, artís-<br />

ticas e científicas. A ação do mito de Jesus Cristo, um mito de nascimento e<br />

renascimento afirmado em uma narração onde o monge ou sacerdote, um<br />

messias chamado Jesus é morto e crucificado e volta a renascer por obra de<br />

sua própria ressurreição. Essa narração mítica religiosa que possui em seu<br />

eixo axial uma SÍMBOLO SAGRADO, a figura de cristo crucificado e sua<br />

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ressurreição é talvez o mito mais poderoso que já foi projetado sobre a hu-<br />

manidade, porque essa estrutura literária mítica teve e tem o poder de des-<br />

truir as culturas ocidentais mitológicas, pagãs, gregas e romanas que esta-<br />

vam afirmadas sobre um continente de MITOS GUERREIROS os quais se<br />

estruturavam sobre SÍMBOLOS ETERNOS. É importante diferenciar isto<br />

porque os símbolos eternos diferem bem dos símbolos sagrados, suas repre-<br />

sentações se referem em suas relações e princípios a significações ÉPICAS,<br />

HERÓICAS, etc. Por exemplo, nas civilizações gragas e romanas, suas cul-<br />

turas giravam em torno de seus mitos guerreiros, e as façanhas heróicas de<br />

seus deuses eram símbolos eternos determinantes para essas sociedades, que<br />

se modelavam em todas as suas formas políticas, religiosas, culturais e ar-<br />

tísticas baixo a ação ética e estética de seus mitos épicos. É por isso que e-<br />

ram civilizações regidas por um sentido aristocrático e guerreiro, em câm-<br />

bio, ao serem substituídos seus mitos gregos (Apolo Hiperbóreo por pelo<br />

Jesus Cristo semítico) pelo mito cristão de axiologia e moral religiosa, estes<br />

povos cristianizados perderam o sentido mítico heróico pelo sentido mítico<br />

religioso, convertendo seus povos ao cristianismo, o qual transformou toda<br />

a cultura e civilização dos povos amarrados pela ação desse mito e seu sím-<br />

bolo sagrado. Devemos compreender a ação destrutiva de um mito e sua<br />

incidência na psique do homem, e se pudermos reflexionar gnosticamente<br />

verificaremos a importância dos mitos e em especial de seus símbolos sagra-<br />

dos para a sinarquia, em suas metas de domínio mundial. Por isso afirma-<br />

mos que na estrutura psicológica do pasú, os complexos formadores de sua<br />

personalidade estão sujeitos a determinados mitos, e todos os seus processos<br />

psíquicos, éticos e morais se baseiam em preeminências conceituais que tem<br />

ao mito cristão e a Jesus como símbolo sagrado que sacraliza a consciência<br />

desse tipo de indivíduo. É tal a importância das preeminências míticas den-<br />

tro da consciência do pasú que tomando por exemplo a dois indivíduos, um<br />

ateu marxista e outro liberal capitalista, verificamos que nenhum deles tem<br />

um sentido ético e moral cristão, ainda devemos considerar que ambos fo-<br />

ram criados e educados baixo o rigor do catolicismo cristão. Mas o desarro-<br />

lhar de suas vidas os levou a alienar-se desse mito e seu dogma; entendendo<br />

isso, o raciocínio lógico nos leva a pensar que destes dois indivíduos ne-<br />

nhum padece pela ação do mito cristão, e sem embargo a realidade nos de-<br />

monstra que isso é equivocado e para verificar, observemos a Rússia socia-<br />

lista hoje convertida ao cristianismo.<br />

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Que significa isso? Por que esses homens aparentemente livres desses<br />

mitos, não o estão?<br />

A verdade é que a criação e a educação são determinantes para a inte-<br />

riorização e a ação de um mito na psique do pasú, e isto é devido a ação da<br />

sinarquia mundial e seus deuses que regem a ordem material, que tem a<br />

missão de reter em sua superestrutura cultural, em seus superconceitos re-<br />

ligiosos e políticos aos homens atados em seus desígnios.<br />

De tal modo o homem é, desde a infância, estruturado culturalmente<br />

em uma forma religiosa onde seus ritos e cerimônias afirmam no inconsci-<br />

ente da criança, do infante, seus símbolos sagrados, os quais se depositam<br />

em seu inconsciente, sua esfera de sombra, permanecendo ali em forma po-<br />

tencial. Pensemos que toda a civilização ocidental gira em torno do mito<br />

cristão desde o nascimento, o batismo, a infância com a confirmação, a ju-<br />

ventude com o rito do sacramento do matrimônio, a morte com a extrema-<br />

unção; tudo está sustentado por esse mito. A estrutura militar e os milita-<br />

res são católicos, os políticos também, a educação primária, secundária e<br />

universitária por mais laica que seja também sofre a moral deste mito. Nada<br />

escapa à ação do mito da sinarquia que rege a cultura mundial: o mito cris-<br />

tão. Este mito é a projeção da melhor estratégia do demiurgo no mundo e<br />

em seu contexto está o símbolo sagrado mais poderoso da sinarquia religio-<br />

sa: o de Jesus Cristo, o de herói sacerdotal. É importante entender que os<br />

mitos da sinarquia tem em seu eixo axial, em céu centro a um personagem<br />

religioso, um SACERDOTE ou MONGE. Esse é o SÍMBOLO SAGRA-<br />

DO e tem o poder luminoso que exerce fascinação na psique do pasú, do<br />

animal homem.<br />

Hoje a sinarquia cultural e suas ramas, a sociologia, a psicologia, a<br />

pedagogia, etc., dão explicações da realidade dos mitos e sustentam sem e-<br />

quivocar-se que os mesmos são base de complexos afirmando a realidade<br />

psicológica do mito, mas devemos entender que isso é simplesmente uma<br />

estratégia, porque a verdade da ação do mito na sociedade e na psique do<br />

homem jamais será revelada, porque essas ciências acadêmicas são aliadas<br />

aos fins e planos do Uno. O pasú só pode vivenciar a realidade luminosa do<br />

mito quando esse se afirma social ou particularmente, por exemplo, as situ-<br />

ações críticas ou trágicas são feitos significativos para a emergência de um<br />

mito. Um exemplo disso foi a guerra das Malvinas e a chegada do Papa João<br />

Paulo II, religando as massas ao seu fenômeno social. Em particular, em<br />

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qualquer situação crítica de existência, automaticamente o homem apela<br />

inconscientemente a um mito, afirmando-se no mesmo, o qual se apodera de<br />

sua existência até que o homem possa superar sua crise anímica.<br />

O importante é entender isso e especificadamente a ação dos Símbolos<br />

Sagrados nos mitos, porque eles estão contidos em todos os contextos míti-<br />

cos religiosos, já que o Símbolo sagrado é uma imagem ou pode ser também<br />

uma abstração conceitual. É por isso que no cristianismo é a imagem de Je-<br />

sus ou o conceito de amor, humildade, igualdade, e o mesmo se sucede com<br />

o Budismo, Islamismo, Lamaísmo e todas as estruturas religiosas ou esoté-<br />

ricas da sinarquia mundial.<br />

Indubitavelmente o Símbolo Sagrado é uma IMAGEM de significa-<br />

ção sacra e de acordo com o grau evolutivo do pasú, é sua ação axiológica,<br />

ética e estética; a maior evolução ontologia o símbolo sagrado que no pasú<br />

primitivo simplesmente está configurado na imagem (a imagem de Jesus<br />

Cristo na cruz ou de Buda meditando são sacras para o homem), no pasú<br />

evoluído ou no Virya essa imagem adquire SIGNIFICADO conceitual. É<br />

por isso que os homens evoluídos buscam símbolos sagrados que contenham<br />

em seu contexto certos axiomas ou premissas que tenham uma estrutura<br />

conceitual maior, religando-se dessa maneira a formas esotéricas filosóficas<br />

ou religiosas de maior significação que as religiões convencionais, como a<br />

Maçonaria, a Teosofia, Yogatantra, Filosofia Zen, etc. Lamentavelmente o<br />

Guerreiro que se abraça a esses símbolos se equivoca, porque neles também<br />

estão contidos os desígnios do demiurgo e sua sinarquia religiosa. É inte-<br />

ressante notar que essas estruturas esotéricas contém dentro de seus con-<br />

textos, mais pra lá de seus símbolos sagrados que são em realidade a estru-<br />

tura e fundação de sua ideologias, certos SÍMBOLOS ETERNOS.<br />

Como é possível que essas estruturas esotéricas da sinarquia conte-<br />

nham símbolos eternos, sendo parte da estratégia da sinarquia metafísica?<br />

Isto é simplesmente devido a ação dos deuses leais ao espírito eterno,<br />

as estruturas esotéricas as sinarquia mundial contém ainda determinados<br />

símbolos eternos porque suas ideologias religiosas e filosóficas se afirmam<br />

na idéia de liberação, de individualização. Essas idéias transcendentais se<br />

assentam sobre um símbolo eterno, sobre mitos heróicos e guerreiros que<br />

buscam a liberdade por si mesmos, pela graça de sua vontade eterna. Se bem<br />

que esses mitos heróicos, onde um símbolo eterno era um personagem guer-<br />

reiro, foram deturpados e suas estruturas modificadas a uma linguagem<br />

Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!


OCTIRODAE BRASIL<br />

religiosa e esotérica cujas doutrinas e conhecimentos afirmados em um sím-<br />

bolo sagrado, atuam como tapa-signos que modificam, desviam e desorien-<br />

tam, afirmando em um sentido diferente a idéia de liberação, a qual agora só<br />

é possível através de um culto, da submissão aos deuses, por dizer uma<br />

conduta sacerdotal, devocional, monacal. Por isso, todos os homens desper-<br />

tos reorientados em uma mística guerreira, heróica, como a contida neste<br />

tratado, em algum instante de sua existência havia abraçado a um símbolo<br />

sagrado estruturando-se a algumas das linhas místicas esotéricas da sinar-<br />

quia religiosa mundial, porque nada entra no mundo do Uno, da ilusão,<br />

sem padecer os efeitos da mesma por mais poder espiritual que possua, pois<br />

ao encarnar sofremos a ação devastadora da Chave Kalachakra. É assim que<br />

cedo ou tarde, quando o nosso espírito e nosso Eu se reorientam, são amar-<br />

rados por um super-conceito esotérico, mas graças à ação dos deuses liber-<br />

tadores existe neles subliminarmente um símbolo eterno, o qual capturare-<br />

mos e nos permitirá escapar deste conceito esotérico e assim relacionarmos<br />

com uma ciência gnoseológica que nos uma carismaticamente em uma es-<br />

tratégia HIPERBÓREA DE LIBERTAÇÃO ESPIRITUAL.<br />

Em câmbio os mitos hiperbóreos tem em suas narrações míticas um<br />

relato heróico, tendo como eixo um SÍMBOLO ETERNO, o qual é uma i-<br />

magem guerreira, a de um herói.<br />

Devemos considerar que a maior vontade e consciência noológica,<br />

menor ação dos símbolos sagrados no espírito do virya e a possibilidade real<br />

de aceder à INDIVIDUALIZAÇÃO ABSOLUTA que é a dissolução, a de-<br />

sintegração total dos mitos e desígnios dos símbolos sagrados na alma, no<br />

micro-cosmos do guerreiro liberado e reorientado na ORIGEM. Mas à me-<br />

nor consciência e vontade, maior ação dos símbolos sagrados e maior desin-<br />

tegração do Eu e da vontade espiritual nos desígnios ontológicos dispostos<br />

pelo Uno na alma, no micro-cosmos dos pasú, do homem massificado. À<br />

maior identificação do pasú com um símbolo sagrado, maior evolução aní-<br />

mica, despertando na alma os desígnios ontológicos, que tem a missão de<br />

conduzir a consciência e a vontade aos destinos especificados que tem a si-<br />

narquia para o pasú no mundo. Os símbolos sagrados e suas INSTITUI-<br />

ÇÕES ESOTÉRICAS OU RELIGIOSAS estão estruturadas no mundo<br />

para capturar os homens às suas formas e dogmas culturais, nos quais o<br />

guerreiro será destruído em sua vontade, servindo toda a vida como um de-<br />

voto, um adepto ou um iniciado; talvez se cumpre com os princípios de seus<br />

Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!


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dogmas poderá evoluir e chegar a uma enteléquia Manú, como por exemplo<br />

é um Cardeal ou Papa no cristianismo, ou um yogui iluminado no Samad-<br />

dhi que alcançou o NIRVANA, no Hinduísmo ou Brahmanismo. É a ente-<br />

léquia ontológica Manú a máxima EVOLUÇÃO DA ALMA e a maior de-<br />

sintegração do ESPÍRITO do guerreiro, de seu EU ETERNO, ocorrendo<br />

que esta realidade significa a perda total e definitiva de chagar o homem à<br />

máxima aspiração do Guerreiro: a INDIVIDUALIZAÇÃO ABSOLUTA.<br />

Os mitos em seus contextos simbólicos possuem um ser em si, por dizer<br />

uma finalidade, que é a intenção depositada pelo demiurgo em seu conti-<br />

nente literário e no ser para o homem que está contido na supra-finalidade<br />

do mito. A FINALIDADE OU SER EM SI (a filosofia trata estes desígnios<br />

ontológicos contidos em todos os entes da criação) de um mito é cumprir<br />

seu objetivo, o qual é despregar-se sobre a superestrutura cultural ou rede<br />

extensa do mundo como um feito ou sucesso cultural. A SUPRA-<br />

FINALIDADE OU SER PARA O HOMEM está contida em uma finali-<br />

dade estratégica que tem como princípio fundamental capturar em seus<br />

contextos axiológicos a maior quantidade de pasús e guiá-los aos desígnios,<br />

que é servir em determinadas estratégias aos fins da mesma. O poder mun-<br />

dial, no caso de necessitar, por exemplo, de soldados para uma guerra, atua<br />

potencializando e despregando o mito herói sobre a cultura mundial. Para<br />

isso emergem o mito em um determinado segmento cultural que está conti-<br />

do, seja nas artes literárias, seja na arte cinematográfica (estes mitos fre-<br />

qüentemente emergem ao mundo através da arte cinematográfica e filmes<br />

do gênero bélico ou épico, como a saga do Senhor dos Anéis ou o filme Ma-<br />

trix, que são parte estratégica do ser em si do mito emergente), na televisão,<br />

nos meios de informação, na imprensa, etc. Por isso os mitos da sinarquia<br />

são estruturas vivas que participam constantemente na cultura, potenciali-<br />

zando e gerando fenômenos ou feitos culturais e sociais, nos que participam<br />

o ser em si ou finalidade, e se necessário seu ser para o homem ou supra-<br />

finalidade. Devemos ter em conta que todos os feitos culturais emergentes,<br />

sejam religiosos ou políticos, que adquirem significação coletiva ou social,<br />

sempre geram vitalidade na superestrutura cultural do mundo, dotando de<br />

movimento a mesma, estando sustentados os mesmos por um mito e seus<br />

desígnios.<br />

Para que isso não suceda, e o companheiro de luta, o guerreiro HI-<br />

PERBÓREO, possa aceder a sua própria iniciação como um guerreiro total,<br />

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absoluto, decidido a tudo por sua liberdade, deverá destruir de si mesmo<br />

qualquer vestígio dos símbolos sagrados em sua consciência e em sua in-<br />

consciência. Se isto é assim e o companheiro concretiza a dissolução absolu-<br />

ta de todos os símbolos sagrados significa isso a eliminação definitiva da<br />

esfera de sombra, do inconsciente, sendo o guerreiro VONTADE ABSO-<br />

LUTA, CONSCIÊNCIA ETERNA.<br />

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4- OS DESÍGNIOS ONTOLÓGICOS E SEUS EFEI-<br />

TOS NOS CENTROS OU CHAKRAS DO MICRO-<br />

COSMOS.<br />

Quando nos referimos aos desígnios devemos compreender que nos<br />

referimos às preeminências biológicas, fisiológicas e psicológicas que estão<br />

contidas no micro-cosmos ou máquina humana que determinam a priori<br />

nossa forma de ação e apreensão.<br />

Para desarrolhar este tema e poder discerni-lo em toda a sua comple-<br />

xidade e compreensão devemos entender que estes desígnios estão contidos<br />

nos centros energéticos, como o centro MOTOR que rege o sistema muscu-<br />

lar e ósseo, o centro INSTINTIVO que se assenta sobre o aparato reprodu-<br />

tor, o centro EMOCIONAL que rege o sistema anímico e o centro INTE-<br />

LECTUAL que dirige a razão, a memória, etc. Em realidade a esses centros<br />

os estudaremos de acordo com o que pregam as teorias orientais, como o yo-<br />

ga, o tantrismo, o yudismo, o brahmanismo, etc., qie os denominam CHA-<br />

KRAS.<br />

É importante compreender que desde a filosofia gnoseológica hiperbó-<br />

rea a terminologia que utilizamos com respeito aos chakras é a de centros<br />

energéticos, mas desarrolharemos este ponto desde a filosofia esotérica do<br />

yoga, posto que existe um forte dogmatismo neste conceito; por isso o estu-<br />

daremos baixo esta temática conceitual.Começaremos com uma descrição<br />

dos SETE CHAKRAS , seu elemento, localização, mantra, yantra, função e<br />

deidade.<br />

É importante reconhecer e entender que cada grupo racial tem incor-<br />

porado uma determinada ORDEM ESPIRITUAL que é correlativa à sua<br />

estrutura cultural. Por isso devemos entender que nós, os OCIDENTAIS<br />

de origem ÁRIO INDO-EUROPEU pertencemos a um determinado grupo<br />

de espíritos determinados HIPERBÓREOS e possuímos uma IDOSIN-<br />

CRASIA RACIAL E CULTURAL PRÓPRIA, a mesma está contida na<br />

herança cultural que provém das TRADIÇÕES GRECO-ROMANAS E<br />

DAS GRANDES CIVILIZAÇÕES QUE NASCERAM ATRAVÉS DA<br />

HISTÓRIA EUROPÉIA E AMERICANA.<br />

Por isso é imprescindível entender que de acordo a origem ESPIRI-<br />

TUAL E RACIAL é onde devemos buscar nossa LIBERTAÇÃO ESPIRI-<br />

Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!


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TUAL e é uma perda de tempo insistir em buscar a liberdade para um aria-<br />

no: latino, germano, hispânico, nórdico, etc., em teorias ORIENTAIS,<br />

POSTO QUE UNICAMENTE ACHARÃO CONFUSÃO E DESORI-<br />

ENTAÇÃO.<br />

Lamentavelmente este tipo de dogmas orientais através da história,<br />

especialmente a contemporânea, tem penetrado no corpo social do ocidental,<br />

contaminando com suas doutrinas e ideologias esotéricas a estrutura cultu-<br />

ral do ocidente Ariano Indo-Germânico ou do IMIGRANTE EUROPEU<br />

AMERICANIZADO, porque é fundamental esclarecer que não é unica-<br />

mente o SANGUE o meio desde o qual adquirimos CONSCIÊNCIA NO-<br />

OLÓGICA, mas também o SOLO contém em sua geomancia uma corolo-<br />

grafia que aporta uma mística com a qual podemos incorporar consciência<br />

espiritual; dali que a fusão de certos grupos de imigrantes europeus com o<br />

sangue indígena americano gerou uma RAÇA DE ESPÍRITOS de um po-<br />

der sem igual e uma mostra disso é o líder absoluto JUAN DOMINGO<br />

PERÓN e sua companheira, a siddha EVA PERÓN. Dessa maneira temos<br />

caído em dogmas orientais que nos tem modificado no sentido místico, reli-<br />

gioso e esotérico, introduzindo panacéias religiosas como o yoga, budismo,<br />

meditação zen, cristianismo oriental, mística mulçumana, etc., que se bem<br />

são dogmas religiosos com certa conotação hiperbórea, elas estão delineadas<br />

para os diferentes GRUPOS RACIAIS ORIENTAIS.<br />

Por isso devemos no colocar internamente e entendermos que para<br />

nós, descendentes de Ários Europeus, o CAMINHO ESTÁ CONTIDO<br />

EM NOSSAS TRADIÇÕES MÍSTICAS MITOLÓGICAS GRECO-<br />

ROMANAS, GERMANAS, NÓRDICAS, CELTAS, IBÉRICAS OU IN-<br />

DO-AMERICANAS, ETC. POR ISSO NÃO SE DEVE CAIR NO ERRO<br />

DE CRER QUE O ORIENTALISMO É A VERDADE, PORQUE NÃO<br />

É ASSIM, A VERDADE ESTÁ EM NOSSO SANGUE E SOLO, EM<br />

SEU VRILL RACIAL E ESPIRITUAL.<br />

Mas como muitos viryas se desviam e caem nos dogmas esotéricos o-<br />

rientais, nos remetermos a uma descrição dos CENTROS ENERGÉTICOS<br />

DA MÁQUINA HUMANA DESDE UMA CONCEPÇÃO ORIENTAL,<br />

mas isso o realizamos simplesmente para demonstrar ao guerreiro hiperbó-<br />

reo que nosso caminho é outro, porque DEVEMOS OLHAR PARA NÓS<br />

MESMOS, POSTO QUE TODOS SOMOS HIPERBÓREOS.<br />

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É necessário entender profundamente com nosso espírito o mistério<br />

contido no sangue, na raça e na nossa consciência coletiva racial. Queremos<br />

deter-nos nesse ponto porque não deve haver um entendimento equivocado,<br />

porque quando sustentamos que a raça é fundamental no caminho da salva-<br />

ção afirmamos essa premissa não como a única condição, senão como uma<br />

mais que participa o conjunto de condições necessárias para a transcendên-<br />

cia. Porque mais que a raça, o que distingue no indivíduo, no virya, é a sua<br />

condição ANÍMICA ESPIRITUAL, e este substrato ontológico próprio do<br />

EU é o principal princípio do espírito. Pode ser que o virya seja sanguine-<br />

amente puro, mas sua situação anímica espiritual está desequilibrada ou<br />

participe de um sem número de complexos ou traumas, os quais limitam ao<br />

virya em seu processo de individualização. Em câmbio um mujin, um guer-<br />

reiro, pode ser que sanguineamente não seja totalmente puro, que em seu<br />

sangue está participando um certo substrato sangüíneo de índole racial<br />

menor. Mas se em seu ser existe uma condição espiritual anímica aristocrá-<br />

tica, por dizer está totalmente ORIENTADO À TRANSCEDÊNCIA, isto<br />

compensa a falta de pureza racial impulsionando diretamente ao homem, ao<br />

guerreiro, em sua própria individualização; se bem que geralmente no san-<br />

gue está depositado o símbolo de Origem, sendo quase determinante a pure-<br />

za racial, pode suceder e dar-se o anterior: que com vontade o EU orientado<br />

possa resolver os complexos anímicos herdados de sua biologia inferior e<br />

possa dissolver esses conteúdos inconscientes de tal maneira que o espírito e<br />

a consciência recuperem sua liberdade espiritual.<br />

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5- OS SETE CHAKRAS OU VÓRTICES DE ENER-<br />

GIA DO MICRO-COSMOS<br />

Camaradas, conhecer nosso corpo e alma desde uma sabedoria é fun-<br />

damental para o domínio de si mesmo e a conscientização absoluta do mi-<br />

cro-cosmos e neste ponto se descreverão os sete chakras que compõe a alma<br />

desde o budismo esotérico ou yoga. Estes estão agrupados no que se deno-<br />

mina yoga kundalini ou na filosofia vedanta o corpo sutil ou astral, o qual<br />

tem denominações diversas dependendo da ciência esotérica que o estude.<br />

Assim, os lotos ou chakras estão agrupados ou alinhados energeticamente<br />

pelos nadis, que são como vasos sangüíneos ou o sistema circulatório do<br />

corpo. Os nadis mais importantes são três canais denominados Ida, Pingala<br />

e Sushumma que os unifica e os regula uniformemente, integrando-os a<br />

todos em uma unidade energética que denominamos ALMA e que o yoga<br />

kundalini chama corpo astral ou etérico.<br />

Nos capítulos anteriores denominamos alma a estrutura psico-<br />

anímica que sustenta o corpo físico e explicamos que este contém em si<br />

mesmo uma série de sistemas neurofisiológicos como ser: sistema nervoso, o<br />

qual se divide em periférico ou vegetativo e central ou volitivo. Também<br />

participam os sistemas digestivo, circulatório, respiratório, excretor, uriná-<br />

rio, endócrino, linfático. Todos estes aparatos fisiológicos em formas man-<br />

comunadas e inter-relacionados entre si estão sustentados e contidos em<br />

uma unidade motora, da qual participa um sistema ósseo, um sistema arti-<br />

cular e outro muscular. Ademais participa e determina essencialmente ao<br />

ser, um sistema psicológico que contém uma complexa rede psico-anímica<br />

determinada por um conteúdo emocional, um intelectual e outro motor. Es-<br />

tes últimos compõe a consciência e inconsciente do ser, nos quais se estru-<br />

turam uma série de complexos que são os que outorgam ao EU, ao espírito<br />

eterno, referência existencial humana.<br />

Este plano ou espaço referencial é o que contém amarrado ao espírito,<br />

ao EU ETERNO, os desígnios depositados na alma humana e são os que<br />

incidem para que o ser eterno projete sua visão ao mundo material e caia<br />

capturado neste ESPAÇO DE SIGNIFICAÇÃO DEMIÚRGICO.<br />

É interessante notar como o espírito, o qual é capturado em um ENGANO,<br />

EM UMA ARMADILHA METAFÍSICA CONTIDA NA METEMPSI-<br />

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COSIS OU REENCARNAÇÃO SE DESDOBRA ONTOLOGICA-<br />

MENTE MUDANDO GNOSEOLOGICAMENTE SUA AXIOLOGIA.<br />

Isto poderíamos exemplificar de uma forma analógica da seguinte maneira,<br />

comparando o espírito como se fosse um globo onde o aspecto interior é o<br />

espiritual, mas que com a queda ele se reverteu, verificando-se agora que o<br />

que estava contido FORA agora está guardado DENTRO e vice-versa. Este<br />

é o melhor exemplo para descrever o que se sucedeu com o espírito porque<br />

ele reverteu sua mirada, e ao fazê-lo perdeu o sentido da origem e se afirmou<br />

na ilusão. Dali que agora ele unicamente pode mirar a matéria e isto signi-<br />

fica ser capturado no engano pelas armadilhas do demiurgo que fechou ao<br />

espírito o retorno à origem.<br />

Dessa forma os arquétipos macro-cósmicos culturais do demiurgo são<br />

uma barreira, um muro, que não permite que o espírito olhe para a Origem,<br />

e é por isso que se encontra de costas ao seu retorno, tendo esse muro por<br />

trás e o que é o pior de tudo, não podendo girar para tratar de ver, ainda<br />

que seja esse muro inflanqueável, porque se pudesse ver alguma interroga-<br />

ção surgiria que o levaria a perguntar-se o porquê do mesmo, qual é a causa<br />

de tal construção. Então ele está condenado a olhar para frente, para o futu-<br />

ro, incrustado no muro cultural dos arquétipos, dos dogmas e mitos religio-<br />

sos exotéricos ou esotéricos da sinarquia mundial, e um desses mitos que é<br />

parte desse muro é a ciência esotérica do KUNDALINI YOGA.<br />

No nosso desarrolho devemos compreender que esta análise da alma<br />

desde uma linha de estudos orientalistas é simplesmente para esclarecer ao<br />

guerreiro que os CHAKRAS, O DESPERTAR DO KUNDALINI, O QUE<br />

SE DENOMINA SERPENTE ENROSCADA, QUE É A ENERGIA SE-<br />

XUAL, A LIBIDO EROTIZADA, A QUAL EXCITA E ESTIMULA OS<br />

CENTROS DE ENERGIA DA MAQUINARIA HUMANA, É UM<br />

GRAVÍSSIMO ERRO QUE PODE ATÉ CUSTAR A VIDA DO<br />

GUERREIRO, PORQUE É ASSIM COMO SE ATIVAM OS DESÍG-<br />

NIOS E FINALIDADES ONTOLÓGICAS AS QUAIS PROJETAM OS<br />

ARQUÉTIPOS PSICÓIDEOS À CONSCIÊNCIA DO VIRYA, CAP-<br />

TURANDO-O EM DIFERENTES COMPLEXOS OU TRAUMAS QUE<br />

DETEM O MONGE GUERREIRO EM SUA LIBERTAÇÃO ESPIRI-<br />

TUAL.<br />

Por isso a partir daqui começaremos a descrever passo a passo essa<br />

definição e o guerreiro, buscador incansável da verdade, poderá aceder a<br />

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esta sabedoria para comprovar baixo a luz de sua própria consciência o<br />

REAL e o SUTILMENTE ENGANOSO da ciência do yoga kundalini que<br />

tem tanto predicamento entre os adeptos das religiões orientais.<br />

Mas é mais importante compreender que também no ocidente a cultura<br />

neoliberal deste capitalismo sinárquico ateu e materialista, todas as repre-<br />

sentações culturais, todos os fenômenos sociais emergentes à consciência<br />

coletiva ou social se devem ou se deveram especificadamente do que a ciên-<br />

cia PSICOLÓGICA FREUDIANA denominou COMPLEXO SEXUAL<br />

OU LIBERAÇÃO DA LIBIDO.<br />

Essa representação na consciência do homem do Século XX é o pro-<br />

duto de um poder que em forma precisa e efetiva executou um plano perfei-<br />

tamente pensado e dirigido para despertar os complexos eróticos, com os<br />

quais instauram na psique social uma preeminência especificamente ES-<br />

TÉTICA VISUAL da realidade e do mundo.<br />

Nesta análise e nos conhecimentos que se verterão a partir de agora especi-<br />

ficamos técnica e esotericamente desde uma perspectiva HIPERBÓREA , as<br />

realidades PSICOLÓGICAS, FILOSÓFICAS E BIOLÓGICAS que se ori-<br />

ginam ao despertar o kundalini.<br />

E DESSENVOLVEMOS A CIÊNCIA DO YOGA HIPERBÓREO<br />

QUE NEUTRALIZA AS CONSEQUÊNCIAS DO YOGA KUNDALI-<br />

NI. PORQUE EM DEFINITIVO O KUNDALINI YOGA É HOJE UMA<br />

DEGRADAÇÃO TÉCNICA DA ALTA CIÊNCIA NOOLÓGICA QUE<br />

É A GINÁSTICA RÚNICA HIPERBÓREA.<br />

É fundamental compreender que existe uma ciência hiperbórea de-<br />

nominada GINÁSTICA RÚNICA HIPERBÓREA e é uma técnica psico-<br />

motriz de conscientização espiritual de todos os sistemas anímicos do corpo<br />

físico ou microcosmos. Os DEUSES LEAIS ensinaram esse sistema aos<br />

guerreiros de origem com um propósito estratégico: que o guerreiro luciféri-<br />

cos possa romper com os desígnios ontológicos e desta maneira tornar-se<br />

dono de SI MESMO.<br />

Em outro estudo explicaremos detalhadamente esta ciência espiritual,<br />

agora simplesmente sinalaremos que toda estrutura ética militar, as artes<br />

marciais, a esgrima, certos yogas, são emanações dessa técnica transcenden-<br />

te hiperbórea.<br />

Lamentavelmente a sinarquia se encarregou de destruir esses concei-<br />

tos, especialmente merece mencionar-se o MILITAR. A degradação siste-<br />

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mática que teve o ser militar e o militarismo é lamentável, porque a perda<br />

dessa forma ética tem debilitado os exércitos das nações, ficando à mercê dos<br />

imperialismos. Outra consideração especial é a modificação sofrida em cer-<br />

tos sistemas filosóficos orientais, como o yoga ou as artes marciais, os quais<br />

como emanações de um símbolo eterno foram modificados e deformados len-<br />

tamente em suas formas éticas e estéticas, por dizer axiológicas, relacionan-<br />

do seus princípios a sistemas religiosos ou filosóficos que nada tem a ver<br />

com suas verdades. Hoje nas escolas de yoga ou de artes marciais só se en-<br />

sina-as como forma de ginástica para se manter a saúde e a forma física,<br />

perdendo o verdadeiro sentido que alguma vez tiveram estas artes de libera-<br />

ção espiritual. Unicamente no ocidente os sistemas de esgrima, a luta gre-<br />

co-romana, o boxe, tem ainda algum código guerreiro herdado dos antigos<br />

sistemas de JUSTAS CAVALEIRESCAS; incrivelmente o homem ociden-<br />

tal busca no oriente o que tem ao alcance das suas mãos e tem-se perdido em<br />

dogmas marciais ou místicos, que se bem tem um contexto espiritual como<br />

especificamente o KARATE OKINAWENSE ou certas linhas de KUNG-<br />

FU chinês, não pertencem à sua esfera cultural. Mas sobre esse registro<br />

cultural sobre as artes guerreiras o autor deste TRATADO DA GNOSE<br />

HIPERBÓREA PODE OPINAR SEVERAMENTE, PORQUE FOI<br />

TREINADO EM TODAS ESSAS TÉCNICAS MARCIAIS, por isso pos-<br />

so opinar com a verdade absoluta e no livro AS ARTES GUERREIRAS,<br />

VÍNCULOS DIRETOS AOS MUNDOS ETERNOS se estudam e anali-<br />

sam todas elas, desde o TÉCNICO, o RELIGIOSO e o FILOSÓFICO.<br />

O que é importante ressaltar e é imprescindível distinguir é a relação<br />

direta que existe entre as mitologias nórdicas, como a grega, a romana, a<br />

germana ou escandinava e as artes guerreiras, porque todos os seus deuses<br />

são seres GUERREIROS e manejam à perfeição alguma arte marcial. Por<br />

essa razão entre eles e os viryas existe um PACTO DE SANGUE e os im-<br />

peradores e reis descendem de uma genealogia divina, como os Romanos ou<br />

os germanos, que primeiro eram MILITARES, eram soldados do eterno, e<br />

logo PONTÍFICES, monges guerreiros sábios, e jamais antepunham o sa-<br />

cerdotal ao GUERREIRO. A diferença entre as mitologias nórdicas medi-<br />

terrâneas européias, NO ORIENTE O SACERDOTAL PREVALECE EM<br />

SUAS MITOLOGIAS (egípcia, caldéia, judaica, cristã, hindu, brahmane,<br />

etc.), existindo um PACTO CULTURAL RELIGIOSO entre os deuses e<br />

suas criaturas, os pasús, onde o sacerdotal e suas instituições religiosas es-<br />

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tão sobre o militar, o guerreiro, subordinando estes a seus dogmas religio-<br />

sos.<br />

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6- ESTUDO E ANÁLISE DOS TRÊS CHAKRAS IN-<br />

FERIORES DA ALMA HUMANA<br />

A sexualidade é um dos grandes mistérios de que muito se escreveu<br />

nos últimos tempos, e com o surgimento da psicologia essa deixa de ser um<br />

TABÚ e sua análise foi e é objeto de estudo pela ciência. A liberação sexual<br />

que se experimenta hoje em dia forjou dois extremos éticos bem delineados.<br />

Por uma lado se gerou uma conscientização do centro sexual, expandindo<br />

os limites da consciência volitiva intelectual, permitindo assim conter o ins-<br />

tinto com a vontade e dessa maneira poder dirigir as energias sexuais. Por<br />

outro lado essa liberação sexual potencializou na superestrutura cultural do<br />

mundo uma tendência instintiva e sexual na cultura, que afetou e modifi-<br />

cou os delineamentos éticos e estéticos, por exemplo na arte, em todas as<br />

manifestações da mesma, sofrem consciente ou inconscientemente de uma<br />

inclinação sexual em suas temáticas, obras e argumentos.<br />

A realidade estética, a imagem visual das coisas, foi alterada em seus<br />

valores, estas modificações determinadas pelo complexo sexual que ao ter<br />

preeminência na consciência social incidiu nas significações estéticas e a-<br />

xiológicas. Por esse motivo, o arquétipo beleza se modificou em seus símbo-<br />

los, sendo os mesmos sacralizados por certos símbolos com uma carga afeti-<br />

va exclusiva, passional e erótica. A modificação de toda essa esfera da cultu-<br />

ra afeta em realidade a toda uma cultura, porque o estético hoje está deter-<br />

minando o ético e esta alteração do REAL que cria uma realidade estrutu-<br />

rada em um mundo onde o estético está determinado pelo ERÓTICO (libido<br />

erotizada) diminui drasticamente o ÉTICO, perdendo este arquétipo função<br />

simbólica na consciência social. O que nos interessa ao descrever sintetica-<br />

mente o complexo sexual instalado na consciência coletiva social, em reali-<br />

dade não é o princípio psicosocial de massas enquanto as variáveis axiológi-<br />

cas ao referente, senão nas conseqüências psicológicas que se gera na cons-<br />

ciência do virya quando se ativa o chakra Muladhara, localizado na base da<br />

espinha dorsal, entre o ânus e os genitais. Os chakras possuem forma, ele-<br />

mento, yantra, mantra, deidade e função, mas o que nos interessa saber es-<br />

pecificamente é a formação de complexos que gera este chakra quando se<br />

ativa e seu correspondente acionar na consciência do pasú e do virya. Este<br />

centro de energia indubitavelmente ativa no INCONSCIENTE DA ALMA<br />

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HUMANA UM ARQUÉTIPO FUNDAMENTAL, NO HOMEM O<br />

“ANIMUS” E NA MULHER O “ANIMA”.<br />

Essas imagens arquetípicas se formam na consciência processadas<br />

com a energia que aporta o chakra e estruturam certos complexos que serão<br />

determinantes no pasú e no virya, porque disso depende fundamentalmente<br />

o destino ÉTICO e ESTÉTICO, por dizer, axiológico do guerreiro. Este ar-<br />

quétipo tem em sua conformação estrutural ontológica uma série de DE-<br />

SÍGNIOS que ao fixarem-se na consciência, na esfera de luz, projeta ao EU<br />

determinados BIJAS que se combinam para fagocitar o ser e levá-lo a estru-<br />

turar-se de acordo com a FINALIDADE DO SER EM SI CONTIDA NO<br />

ARQUÉTIPO ANIMUS OU ANIMA.<br />

É indubitável que inconscientemente esse arquétipo serve à projeção e<br />

à formação de um complexo que será projetado exteriormente servindo na<br />

busca da PARELHA IDEAL, da namorada, noiva, esposa, amante, virgem,<br />

deusa, etc. Depende isso da relação existente entre esse chakra e outros,<br />

porque A RELAÇÃO AXIOLÓGICA NA ATITUDE DO VIRYA E O<br />

MEIO EXTERIOR É A RESULTANTE ENTRE A INTERAÇÃO DE<br />

VÁRIOS COMPLEXOS OU O QUE É O MESMO DA FORMAÇÃO<br />

POTENCIAL NA CONSCIÊNCIA DE CERTAS IMAGENS ARQUE-<br />

TÍPICAS EMERGIDAS PELA RELAÇÃO DE DOIS OU MAIS CHA-<br />

KRAS.<br />

Por exemplo, se o chakra muladhara emerge relacionado com o chakra<br />

anahata, gerará uma imagem arquetípica de anima sustentada por uma for-<br />

te conotação MÍSTICA E DEVOCIONAL, REPRESENTANDO O<br />

COMPLEXO A FIGURA DE UMA VIRGEM, SACERDOTISA, ESPO-<br />

SA MÍSTICA, DEUSA, POR DIZER UMA SHAKTI.<br />

Agora, se a relação do muladhara em sua ativação se produz com um<br />

chakra menor, como o svadhistana, que é um centro energético da região<br />

púbica e contém certos bijas que ativam determinadas funções instintivas,<br />

as quais desencadeiam arquétipos de porte dramático gerando na consciên-<br />

cia complexos e tendências obscuras e viciosas. Essas relações de chakras<br />

quando emergem do inconsciente à consciência e não são designados seus<br />

contextos arquetípicos desde o EU e a vontade noológica, sempre submetem<br />

a consciência a seus complexos e a estruturam a certos dramas ou condutas<br />

dramáticas que só podem terminar baixo circunstâncias trágicas. Porque<br />

afirmamos isso, simplesmente pelo feito fundamental de que os chakras<br />

Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!


OCTIRODAE BRASIL<br />

MULADHARA, SVADHISTANA E MANIPURA contém em suas estru-<br />

turas ontológicas os DESÍGNIOS ÔNTICOS PRIMORDIAIS DOS<br />

DESTINO FÍSICO DA ALMA E PRINCIPALMENTE O ARQUÉTIPO<br />

MORTE.<br />

Queremos significar com isso que todas as energias da alma, as que<br />

se desencadearam para desarrolhar o micro-cosmos, o corpo físico, sua con-<br />

formação, sua figura estética, sua potência motriz, sua fortaleza neurológi-<br />

ca, fisiológica, anatômica, etc., estão contidas nestes três chakras menores<br />

que são em definitiva em CADA ALMA UM REGISTRO ÔNTICO DAS<br />

VIDAS PASSADAS.<br />

Assim nos encontramos que nesses centros energéticos vitais do mi-<br />

cro-cosmos estão depositadas as energias que potencializam ARQUÉTI-<br />

POS QUE CONTÉM OS REGISTROS ÔNTICOS DA METEMPSICO-<br />

SIS OU REENCARNAÇÃO DA ALMA EM TODAS AS SUAS EN-<br />

CARNAÇÕES NESTE PLANETA, E POR ISSO ESTÁ CONTIDO<br />

TAMBÉM O ARQUÉTIPO MORTE, QUE É PARTE ESSENCIAL DO<br />

FIM DA VIDA FÍSICA.<br />

Por isso esses três chakras menores, quando por algum meio os ati-<br />

vamos, seja pelas ciências como o YOGA, o TANTRA, as ARTES MAR-<br />

CIAIS OU CERTAS TÉCNICAS ESOTÉRICAS COMO REPETIÇÃO<br />

DE MANTRAS OU MUDRAS, ETC., DEVEMOS SABER QUE RISCO<br />

CORREMOS SE NÃO TEMOS A SABEDORIA, O CONHECIMENTO<br />

DE COMO RESIGNAR OS ASPECTOS DEMIÚRGICOS DOS MES-<br />

MOS, POR DIZER SUAS FINALIDADES, SUPREFINALIDADES E<br />

DESÍGNIOS DEPOSITADOS PELO UNO NA ALMA. DEVEMOS<br />

COMPREEDNDER QUE DEPENDE ESSENCIALMENTE DESSAS<br />

TÉCNICAS DE SEPARAÇÃO ARQUETÍPICA DOS CHAKRAS, O<br />

PODER DO GUERREIRO PARA TRANSMUTAR-SE EM UM MU-<br />

JIN, UM VIRYA DESPERTO OU TALVEZ EM UM SIDDHA.<br />

O pasú geralmente é vítima desses centros energéticos ou chakras<br />

menores. No geral, no pasú, seu centro de gravidade, seu ser se estrutura<br />

nestes complexos e jamais pode escapar dos mesmos, a não ser que seja cap-<br />

turado por alguma estrutura arquetípica da sinarquia religiosa que o evolua<br />

animicamente.<br />

Se isso não se sucede, o pasú vive eternamente em uma vida INS-<br />

TINTIVA, a de um animal racional como está previamente estabelecido<br />

Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!


OCTIRODAE BRASIL<br />

pelo demiurgo, seguindo mecanicamente os desígnios ontológicos determi-<br />

nados pelo Uno e os deuses traidores criadores da alam material. Por isso<br />

afirmamos que o animal homem criado jamais pode escapar de seus desíg-<br />

nios ontológicos se não é pela EVOLUÇÃO LENTA E MECÂNICA DA<br />

LEI DO KARMA, ELE DEVERÁ RECORRER OS FINITOS CAMI-<br />

NHOS DA LEI DA EVOLUÇÃO, ENCARNANDO SUCESSIVA-<br />

MENTE ATRAVÉS DE TODA A ESCALA AXIOLÓGICA, DESDE OS<br />

MAIS BAIXOS REINOS COMO O MINERAL, VEGETAL , ANIMAL<br />

E HUMANO, EVOLUINDO NOS DOGMAS DA SINARQUIA ME-<br />

TAFÍSICA, CUMPRINDO COM OS PRECEITOS ARQUETÍPICOS<br />

DA ALMA DESIGNADA SEM PODER DAR UM SALTO ONTOLÓ-<br />

GICO, SOFRENDO AS VICISSITUDES DOS DEUSES E SENDO A-<br />

LIMENTO DOS MESMOS.<br />

Por isso afirmamos que o animal homem, cópia criada e evoluída pelo<br />

Uno e seus deuses traidores ao mundo espiritual do eterno, é um ser que<br />

tem um espírito que adquiriu por mesclas de raças, produto da evolução<br />

histórica, feito acontecido nos dois últimos milênios. Por isso a antropologi-<br />

a, a psicologia, a filosofia, a história são ciências que tem sido alteradas por<br />

uma cultura sinárquica que pretende demosntrar a igualdade dos homens<br />

ante deus, e isso é uma vulgar mentira, porque nem sequer eles permitem<br />

que essa realidade seja assim, já que o verdadeiro Deus ao permitir que o<br />

pasú tenha espírito admite que o mesmo pode SER, mas o demiurgo jamais<br />

permitirá que ele chegue a ser. O pasú ou virya adormecido jamais escapará<br />

das redes ilusórias do mundo sensorial do demiurgo, ele nunca poderá indi-<br />

vidualizar a si mesmo, porque seu ser por mais que tenha vivenciado o<br />

MISTÉRIO DA PEDRA FRIA TEM IMPOSTO EM SUA ALMA OS<br />

DESÍGNIOS DO CRIADOR E ESTE NÃO PERMITIRÁ QUE O PASÚ<br />

SE DESLIGUE DOS MESMOS TRANSMUTANDO-SE E INDIVI-<br />

DUALIZANDO-SE.<br />

Por isso o homem deve resignar seus conteúdos inconscientes estru-<br />

turados em seus centros energéticos menores, porque é ali onde radicam os<br />

desígnios ontológicos da alma criada, porque nestes chakras é onde se en-<br />

contram os arquétipos sacros instintivos e passionais do animal racional,<br />

porque são nestes contextos anímicos que o homem perde ante o humano e<br />

desintegra a única possibilidade de SER, porque é ali onde o virya deve uti-<br />

lizar essas energias para transmutar seu ser animal e poder AISLAR SEU<br />

Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!


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SER ANÍMICO, SUA ALMA, PARA PODER POTENCIALIZAR SEU<br />

EU E SEU ESPÍRITO.<br />

Esses três chakras sustentadores da alma humana, do instinto huma-<br />

no, são a pedra angular da alquimia ontológica do encadeamento humano,<br />

porque o virya através deles caiu em sua escala axiológica, perdendo suas<br />

capacidades espirituais, afetando especialmente sua vontade intelectual, sua<br />

vontade motriz, sua sensibilidade noológica. Em contrapartida o virya a-<br />

dormeceu, criando sua prole de forma indiscriminada, caindo nas redes de<br />

Maya, SUBMETENDO-SE AOS ARQUÉTIPOS MATERIAIS E AOS<br />

DESÍGNIOS DO GÊNERO HUMANO.<br />

Psicologicamente, nestes centros energéticos se enquadra a LIBIDO, e essa<br />

força energética é a que impulsiona os instintos e os arquétipos que deter-<br />

minam o desarrolho ontológico da alma e através dela se potencializam os<br />

complexos, que são as formas egóicas que lhes darão constituição à indivi-<br />

dualidade ou personalidade. Carl G. Jung, o eminente psicólogo sustenta<br />

que a evolução do desarrolho psíquico no homem se gera a partir da libido,<br />

que é um correlato inconsciente que emerge desde as funções instintivas<br />

fisiológicas, as quais estão intimamente ligadas às estruturas mentais ar-<br />

quetípicas da alma. Segundo Jung, não existe uma separação ou divisão en-<br />

tre os instintos manifestados nos diferentes sentidos ou funções fisiológicas<br />

e os arquétipos estruturados nas operações lógicas e racionais da mente ou<br />

da consciência, porque ambas energias são substratos da libido, e mais, esse<br />

psicólogo suíço afirma que ambas as funções, os instintos estruturados nas<br />

energias inferiores ou nos chakras menores e os arquétipos, energias superi-<br />

ores estruturadas nos chakras maiores que estudaremos à continuação, são<br />

as bases essenciais da formação do INCONSCIENTE.<br />

Jung segue afirmando que em definitivo a energética da lama ou do<br />

inconsciente é a libido, e isso engloba aos instintos e aos arquétipos, inclu-<br />

indo-se este virya desperto a definir como princípio ou gênesis na formação<br />

da estrutura psicoanímica da alma aos arquétipos por sobre os instintos.<br />

Essa afirmação é assim, porque a alma é uma emanação e um desdobramen-<br />

to do SER NOOLÓGICO E ETERNO que se plasma no mundo material<br />

do Uno em um SER ONTOLÓGICO, sujeito primeiro às ordens arquetípi-<br />

cas e metafísicas e em segundo, ainda que pareça em primeiro, aos desígnios<br />

materiais designados pelas morfologias fisiológicas e anatômicas contidas<br />

nos instintos. É importante compreender que tanto os instintos quanto os<br />

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desígnios ontológicos são definitivamente as mesmas realidades, simples-<br />

mente diferem em um espaço axiológico dentro da atuação que cada um de-<br />

les tem nos centros ou chakras, porque definitivamente podemos afirmar<br />

que os desígnios aos quais está sujeito o ser são os limites naturais e metafí-<br />

sicos que como pautas típicas de ação condicionam e determinam o homem.<br />

Por exemplo, ninguém pode deixar de alimentar-se, de excretar ou de respi-<br />

rar porque essas pautas de ação instintivas são DESÍGNIOS impostos à<br />

priori na ontologia humana.<br />

Mas devemos recolocar internamente primeiro e fundamentalmente as for-<br />

mações arquetípicas, porque elas são estruturas que determinam a formação<br />

do EGO e dotarão a personalidade de significação ontológica e das caracte-<br />

rísticas psíquicas do ser. Podemos comprovar que o arquetípico é anterior<br />

ao instintivo na gênesis humana, tanto particular quanto coletiva, primeiro<br />

sobre a base da definição anteriormente dada e segundo verificando empiri-<br />

camente como certos arquétipos tem preeminência fundamental no desarro-<br />

lho, por exemplo no menino, os arquétipos amor, mãe, pai, jogo, proteção<br />

etc.<br />

Indubitavelmente a base de um menino ao nascer se forma em certos<br />

instintos, mas não se trata aqui de uma ordem cronológica no psicológico,<br />

senão em que se assenta a lama, se no material ou no espiritual, e unica-<br />

mente um materialista ateu, fundamentado em uma psicologia freudiana e<br />

em uma filosofia positivista e marxista pode negar que os atributos trans-<br />

cendentes e arquetípicos da alma estão sobre as formações instintivas e fi-<br />

siológicas da mesma.<br />

Lamentavelmente essa é a posição mais comum da ciência e da filoso-<br />

fia clássica existente hoje em dia, e devido a isso o homem não pode compre-<br />

ender o funcionamento de seu ser e reverte a importância dessas formações<br />

psicológicas, estruturando seu Eu em um si mesmo onde tem preeminência<br />

os centros energéticos inferiores e os complexos que estes injetam na consci-<br />

ência como desejos e paixões. Dessa maneira o EU se dilui em um SI<br />

MESMO que tem aos complexos egóicos instintivos como eixo axial da per-<br />

sonalidade, deformando os arquétipos diretores e formadores do ser.<br />

É principalmente vítima disso o animal homem, porque nem sequer<br />

responde aos mandos arquetípicos naturais, senão que ao ser massificado<br />

em uma cultura netamente materialista só tem como diretor o estritamente<br />

instintivo, sendo cada dia mais animal; em câmbio poderíamos dizer que o<br />

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vírya dormido se desenvolve dentro dos cânones ontológicos e normais, e<br />

está dirigida sua evolução anímica e psicológica o estritamente arquetípico,<br />

tendo preeminência nele arquétipos formadores da personalidade, como o do<br />

monge ou sacerdote, o do guerreiro ou militar, do comerciante ou burguês,<br />

ou o arquétipo das profissões, como por exemplo médico, advogado, arqueó-<br />

logo, geólogo, arquiteto, desportista, etc.<br />

EM CÂMBIO O VIRYA DESPERTO, O GUERREIRO LUCIFÉ-<br />

RICO REGIDO POR UMA MENTALIDADE CRÍSTICA TRANS-<br />

CENDENTE, COLOCA SEU DESPERTAR SOBRE TODA COMPLE-<br />

XÃO ONTOLÓGICA DE SI MESMO, RESIGNANDO INTERIOR-<br />

MENTE OS DESÍGNIOS INSTINTIVOS E OS ARQUÉTIPOS SA-<br />

CROS FORMADORES DO EGO E DA PERSONALIDADE OU DE SI<br />

MESMO.<br />

DESSA FORMA O MUJIN, O VIRYA DESPERTO, SE SITUA EM<br />

UMA ESCALA AXIOLÓGICA E ONTOLÓGICA SUPERIOR AOS<br />

INSTINTOS E PRINCIPALMENTE AOS ARQUÉTIPOS PERMITIN-<br />

DO-LHE DESESTRUTURAR O EU DOS RECORTES PSÍQUICOS<br />

DOS COMPLEXOS CONTIDOS EM CADA ARQUÉTIPO OU EM<br />

CADA INSTINTO.<br />

ESSA POSTURA INTERIOR RECOLOCA O EU POR SOBRE SI<br />

MESMO E NÃO CAI O SER TRANSCENDENTE OU NOOLÓGICO<br />

NAS REDES ARQUETÍPICAS OU INSTINTIVAS DA ALMA.<br />

DESSA FORMA AFIRMAMOS:<br />

1- QUE O PASÚ OU ANIMAL HOMEM É UM SER ESTRITA-<br />

MENTE INSTINTIVO<br />

2- O VIRYA DORMIDO OU O HOMEM EVOLUÍDO É UM SER<br />

ESTRITAMENTE ENTELEQUIADO PELOS ARQUÉTIPOS<br />

3- O VIRYA DESPERTO É UM SER TOTALMENTE NOOLÓGI-<br />

CO QUE RECUPEROU SUAS FACULDADES EIDÉTICAS E<br />

MNEMICA, SENDO SEU SER CONSCIÊNCIA TRANSCEN-<br />

DENTE LIVRE DO INCONSCIENTE NO ÂMBITO DOS INS-<br />

TINTOS E DOS ARQUÉTIPOS<br />

4- UMA MENÇÃO À PARTE É A PSIQUE DOS SIDDHAS OU<br />

DOS HERÓIS DIVINOS, CUJO SER É UMA FORMAÇÃO<br />

NOOLÓGICA QUE PRESCINDE DO PSICOLÓGICO, DESEN-<br />

VOLVENDO SEU SER SOBRE A BASE DE CERTOS SÍMBO-<br />

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LOS ETERNOS ATRIBUTOS PRÓPRIOS DO DIVINO E DO<br />

ETERNO, QUE PRATICAMENTE PARA NOSSA REALIDADE<br />

E NOSSA COMPREENSÃO DO REAL É IMPOSSÍVEL DEFI-<br />

NIR.<br />

SOMENTE PODEMOS DIZER QUE OS SIDDHAS HIPERBÓ-<br />

REOS TEM UMA CONSCIÊNCIA AFIRMADA NO ETERNO E<br />

PODEM OLHAR TODAS AS REALIDADES DE TODOS OS<br />

MUNDOS CRIADOS E INCRIADOS PORQUE ELES SE SUS-<br />

TENTAM NO ABSOLUTO E SÃO PARTE DO MESMO.<br />

PODERÍAMOS AFIRMAR QUE AS MÁXIMAS POSSIBILI-<br />

DADES NOOLÓGICAS DO VIRYA DESPERTO, COMO A LE-<br />

ALDADE, O HEROÍSMO, O A-MOR, A HONRA, O VALOR, A<br />

JUSTIÇA NOOLÓGICA, ETC., SÃO ATRIBUTOS DE UM SID-<br />

DHA, DE UM ESPÍRITO ESFERA HIPERBÓREO.<br />

Uma das propriedades do guerreiro transcendido afirmado no infinito, nos<br />

mundos absolutos, é SUA CONDIÇÃO DE ABSOLUTO, PODENDO<br />

AUTO-REPRESENTAR-SE ONTICAMENTE À VONTADE MORFO-<br />

LÓGICA. Dessa maneira ele adquire forma de acordo com sua relação es-<br />

tratégica segundo o espaço-tempo existencial. Uma dessas manifestações<br />

mais factíveis dos SIDDHAS é a ONTOLÓGICA ESFÉRICA, em outras<br />

palavras, um ESPÍRITO ESFERA, esta estruturação ontológica e morfoló-<br />

gica é uma propriedade ÚNICA e ABSOLUTA dos deuses liberados e é uti-<br />

lizada especificadamente em concordância estratégica.<br />

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7- ESTUDO E ANÁLISE DOS QUATRO CHAKRAS<br />

SUPERIORES DESDE AS REALIDADES METAFÍ-<br />

SICAS DEMIÚRGICA E HIPERBÓREA<br />

Se temos compreendido sabiamente e com profundidade intelectual e<br />

espiritual a análise sintética mas precisa dos chakras menores sustentadores<br />

da alma e especificadamente do animal racional, entraremos de cheio a es-<br />

tudar os chakras superiores, conformadores da parte mais “espiritual” da<br />

alma humana. Afirmamos isso porque os centros de energia ou chakras que<br />

compreendem a parte mais elevada da alma criada são o aspecto mais baixo<br />

do NOSSO SER TRANSCENDENTE.<br />

Neles estão depositados os conteúdos anímicos, sensitivos, emocionais, sen-<br />

síveis, intelectuais e cognoscitivo, ARQUETÍPICOS da alma, os que com-<br />

põe a ESTRUTURA EMOCIONAL E PSÍQUICA DA CONSCIÊNCIA.<br />

Devemos recordar que a alma está composta por um consciente e um in-<br />

consciente o qual se divide em particular e coletivo. A consciência contém<br />

em seu continente a esses quatro chakras superiores e o inconsciente aos<br />

três chakras inferiores analisados anteriormente.<br />

Em uma análise, primeiro nos encontramos com o centro energético mais<br />

sensível da alma humana, o chakra Anahata, localizado ao nível do coração.<br />

Dizemos que ele é o mais delicado porque ele é o centro de gravidade per-<br />

manente das energias da alma humana, é o mesmo a união ou enlace entre o<br />

aspecto animal ou alma inferior, também denominado SER ANÍMICO, e a<br />

lama superior ou aspecto espiritual, denominado SER CONSCIENTE.<br />

Afirmamos isso porque neste ponto nevrálgico coincidem as energias<br />

inconscientes do ser anímico ou anima em sua escala axiológica mais alta e<br />

as energias do ser consciente em suas escalas axiológicas mais baixas.<br />

É importante compreender que o Eu consciente tem a capacidade pa-<br />

ra determinar e dominar a consciência volitiva em toda sua individualida-<br />

de, mas esse é um processo de crescimento espiritual e de compreensão on-<br />

tológica de acordo a cada um dos centros de consciência da lama humana,<br />

desde os chakras menores aos maiores. Este crescimento da consciência é<br />

um despertar que de alguma maneira todos os dogmas religiosos e esotéri-<br />

cos de suas doutrinas predicam em forma similar. É o processo de domínio<br />

da alma, por exemplo, o dogma cristão predica contra a luxúria, a gula, a<br />

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preguiça, etc., que são condições axiológicas próprias da alma inferior, ou<br />

mesmo o budismo fala sobre o corpo e os desejos onde radicam as paixões do<br />

animal racional, etc. Doutrinas esotéricas como a gnose ou a teosofia ou a<br />

maçonaria, etc., predicam que tem que dissolver o ego ou os diversos egos<br />

ou a atitude egóica, para assim poder resignar o aspecto mais baixo da alma<br />

humana.<br />

Todos esses sistemas aconselham esse processo, mas sustentamos que é ne-<br />

cessário para isso possuir um conhecimento, uma técnica esotérica muito<br />

sábia, porque se não a possuímos seremos destruídos pela ação dos DE-<br />

SÍGNIOS ONTOLÓGICOS DEPOSITADOS PELO DEMIURGO<br />

DENTRO DA ALMA HUMANA, POR ISSO AFIRMAMOS QUE SÓ<br />

COM UMA SABEDORIA TRANSCENDENTE COMO A HIPERBÓ-<br />

REA PODEREMOS DOMINAR E CONSCIENTIZAR A ALMA.<br />

O animal homem ou pasú deve sua realidade ontológica à evolução<br />

material e está completamente determinado pela mecanização de sua alma<br />

arquetípica não podendo jamais escapar aos limites axiológicos dos mesmos,<br />

por isso ele evolui até a enteléquia ôntica através da evolução kármica ou a<br />

eterna roda de Samsara. Em câmbio o virya tem em si mesmo um EU E-<br />

TERNO, e pode reverter seu ser consciente que, se bem está amarrado aos<br />

desígnios anímicos de sua alma e na rede macro-cósmica do maya, possui o<br />

poder interior para libertar-se; o primeiro passo é o de aislar a sua alma,<br />

CHAKRA POR CHAKRA, E REALIZAR O PROCESSO DE INDIVI-<br />

DUALIZAÇÃO, MAS O DRAMÁTICO PARA AQUELE QUEESTÁ<br />

NA VIA DE DESPERTAR É VER NO MUNDO DE MAYA O CAMI-<br />

NHO, OS SÍMBOLOS QUE O CONDUZAM A LIBERAÇÃO, POR-<br />

QUE O VIRYA PODE OBTER UM DOMÍNIO ABSOLUTO DE SUA<br />

ALMA, MAS DE NADA LHE VALE SE ELE ESTÁ PERDIDO NO<br />

LABIRINTO DE MAYA, AMARRADO PELOS SÍMBOLOS SAGRA-<br />

DOS MACRO-CÓSMICOS DO UNIVERSO ILUSÓRIO CRIADO PE-<br />

LO UNO, EXTRAVIADO EM UMA MULTIPLICIDADE DE ESPA-<br />

ÇOS TEMPORAIS QUE DE FORMA LABIRÍNTICA SE TEM AO<br />

REDOR DE SI. POR ISSO NÃO BASTA SER DONO DE SI MESMO,<br />

SÓ PODEMOS LIBERTAR-NOS SE COMPREENDEMOS PROFUN-<br />

DAMENTE O TERRENO DO INIMIGO E AO INIMIGO METAFÍSI-<br />

CO QUE NOS ENGANOU E NOS SUBMETEU A ESTE MUNDO<br />

INFERNAL DE MAYA, QUE SE BEM É ILUSÃO, É REALIDADE I-<br />

Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!


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LUSÓRIA QUE DEVEMOS VIVER E COMPREENDER PARA PO-<br />

DER RESIGNÁ-LA NA HORA DE NOSSA LIBERAÇÃO.<br />

Mas se os três chakras menores anteriormente analisados de forma<br />

precisa mas sintética são centros de registros ônticos que devemos abrir e<br />

discernir profundamente separando os elementos conteúdos semióticos de-<br />

miúrgicos dos hiperbóreos, atravessando cada um deles como se fosse um<br />

túnel, da mesma forma devemos proceder com os quatro chakras restantes,<br />

tendo em conta que se nos três primeiros corríamos riscos ao penetrar em<br />

suas profundidades, em suas sombras, nestes os mesmos se incrementam de<br />

forma potencial. Deve-se isso a que nesses centros energéticos não radicam<br />

energias primordiais, instintivas e sensitivas da alma como nos centros<br />

menores, senão as energias mais sutis, sensíveis e arquetípicas da alma,<br />

porque nos anteriores prevalecem os INSTINTOS, mas nesses chakras su-<br />

periores as energias ativam todos os ARQUÉTIPOS TRANSCENDEN-<br />

TES que contém os SÍMBOLOS SAGRADOS, que são as armadilhas mais<br />

sutis preparadas em cada um destes chakras pelo demiurgo para deter o<br />

processo de INDIVIDUALIZAÇÃO E TRANSMUTAÇÃO DO VIRYA.<br />

Para melhor entendimento do virya devemos revisar o ponto anterior<br />

denominado “Os símbolos sagrados e os símbolos eternos”, neste estudo<br />

verificamos que os símbolos sagrados são determinados arquétipos que em<br />

seus registros semióticos contém certos símbolos eternos ou signos de ima-<br />

gens SACRAS, gerando no pasú ou virya adormecido uma constelação de<br />

complexos sensitivos e sensíveis que tem como eixo axial em seus contextos<br />

imagens de paixão, amor, devoção, etc. É neste ponto que devemos deter-nos<br />

e examinar profundamente estes símbolos que geralmente sacralizam a<br />

consciência e debilitam a VONTADE LUCIFÉRICA e o EU ETERNO.<br />

Sustentamos que tem que discernir e abrir conscientemente essas i-<br />

magens, esses símbolos, porque neles se encerra a principal armadilha ilu-<br />

sória deixada pelo demiurgo para seduzir e capturar o virya na ilusão do<br />

maya. Anteriormente analisamos que os chakras menores ativam os INS-<br />

TINTOS e os mesmos contém símbolos PASSIONAIS QUE ATIVAM<br />

ENERGIAS GROSSEIRAS DE CARÁTER HEDONISTA OU VICIA-<br />

DAS DE ANIMOSIDADE, LUXURIOSAS, LÚDICAS, PERNICIOSAS<br />

E EGOÍSTAS.<br />

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Por isso, se esses centros energéticos menores, os quais são registros ônti-<br />

cos, que contém certos conteúdos semióticos que nos podem conduzir a um<br />

extravio axiológico interno e já relacionar-nos com as estruturas culturais<br />

do mundo da mais baixa condição humana, admitindo que a pornografia, o<br />

sexo desenfreado, as drogas, o álcool, a gula, os jogos de azar, os esportes<br />

coletivos ou de massa sejam parte da cultura, que são, mas de uma parte da<br />

cultura que atua como CONTRA-CULTURA e que analisaremos em outro<br />

ponto. Aprofundemos e compreendamos o que contém as imagens arquetí-<br />

picas contidas nos centros superiores da alma humana e as conseqüências<br />

que encerram cada um dos arquétipos que contém os símbolos sagrados<br />

mais demiurgícos.<br />

Especificadamente devemos analisar o Anahata Chakra. Este é um<br />

centro energético que ao controlar o coração e o sistema circulatório, por<br />

dizer o sangue, controla basicamente a distribuição harmônica de todas as<br />

tensões energéticas da alma; poderíamos afirmar que este chakra é o nó es-<br />

sencial das energias dos canais energéticos de YIN e YANG, ou Ida e Pin-<br />

gala, ou das polaridades neurológicas e fisiológicas do sistema nervos. Este<br />

chakra é o centro de gravidade dos chakras do corpo sutil, tendo na alma<br />

supremacia por todos os demais, à exceção do SAHASRARA, PORQUE<br />

NESTE CHAKRA RADICA O EU CONSCIENTE.<br />

Mas devemos recordar que o espírito é um ser revertido, que o que<br />

antes estava fora agora está dentro, e para representar essa idéia havíamos<br />

utilizado a idéia de um globo reversível. Com isso queremos significar que o<br />

EU, ao estar capturado no interior da psique anímica e egóica se discorre<br />

em todos os centros da máquina humana, especialmente se assenta no Ana-<br />

hata Chakra, no coração, e praticamente sua psique está constituída por<br />

complexos ou símbolos sagrados desse centro sutil.<br />

Agora, porque o Eu se situa mais nos sentimentos que nos pensa-<br />

mentos? Qual é o motivo desse assentamento no chakra coração?<br />

Isto é assim porque o sistema neurofisiológico ou corpo físico tem seu<br />

desarrolho primário nos instintos e fundamentalmente em duas imagens<br />

transcendentes que o demiurgo imitou e copiou dos mundos eternos, degra-<br />

dando-as em forma arquetípica. A primeira é o arquétipo A-MOR e a se-<br />

gunda é o arquétipo MÃE ou ETERNO FEMININO, os quais o demiurgo<br />

integrou e depositou no SÍMBOLO SAGRADO DO ANAHATA CHA-<br />

KRA. Psicologicamente poderíamos dizer que todo o desarrolho ontológico<br />

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da alma se produz de forma inconsciente e na medida que se acrescenta à<br />

consciência u esfera de luz vai diminuindo certo aspecto do inconsciente ou<br />

esfera de sombra. Este acrescentar do centro de consciência se dá de FOR-<br />

MA ESPIRAL OU ESPIROFORME, girando os conteúdos conscientiza-<br />

dos da esfera de sombra ao redor de uma função emocional ou afetiva. Essa<br />

condição estrutura a alma ao centro emocional que é o núcleo axial ao redor<br />

do qual se enlaçarão posteriormente todos os demais conteúdos da consciên-<br />

cia. Dessa forma os aspectos formam no desarrolho do homem a primeira<br />

camada psicológica que recobrirá como as camadas de uma cebola o EU e<br />

junto a certos princípios instintivos fisiológicos vão consolidando a perso-<br />

nalidade ou Ego.<br />

Estes conteúdos emergentes arquetípicos do chakra coração são for-<br />

mas universais típicas de reação, comum a todos os seres, por isso essas<br />

manifestações da alma no desarrolho da libido se estruturam em um conte-<br />

údo emocional estaticamente erotizado; por dizer, o sentimento de amor é o<br />

pilar da estrutura psíquica da alma. Agora, como é este amor? Que quali-<br />

dade axiológica o gera e que desperta psicologicamente na alma humana?<br />

Psicologicamente a emergência dos sentimentos e dos complexos emocionais<br />

(utilizamos o termo COMPLEXO porque devemos aprender a estudar a<br />

alma com linguagem psicológica e especialmente desde a psicologia analíti-<br />

ca de Carl Gustav Jung) são o produto dos conteúdos energéticos aportados<br />

por um quantum da libido que ativa ao princípio um SÍMBOLO ETER-<br />

NO, que é de profunda nobreza espiritual como no caso específico do amor<br />

eterno do filho ao pai ou fundamentalmente à mãe fundamentalmente. Por<br />

dizer o conteúdo emergente do Anahata chakra no mais profundo de seu<br />

aspecto espiritual, no eixo axial do chakra coração, se edifica ao princípio no<br />

desarrolho de um menino em um SÍMBOLO ETERNO; O QUE SE SU-<br />

CEDE É QUE AO SER REVERTIDO NA ALMA, O SÍMBOLO ETER-<br />

NO É A PRIMEIRA MANIFESTAÇÃO ONTOLÓGICA DO SER. A<br />

POSTERIORI DISSO, O QUE SE DESENCADEARÁ É UMA AMPLA<br />

GAMA DE SÍMBOLS SAGRADOS.<br />

Para verificar visualmente melhor a idéia voltaremos ao exemplo do<br />

tubérculo cebola, e neste caso o símbolo eterno está estruturado no núcleo<br />

da mesma e os símbolos sagrados nas diferentes camadas que se constituem<br />

ao redor do centro. Mas ao ser revertida a alma este sucesso se produz de<br />

igual maneira em todos os centros energético da alma, por dizer os chakras<br />

Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!


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são modificados em sua conformação gnoseológica e o que estava no núcleo,<br />

no centro de gravidade do mesmo, agora se encontra na periferia e o que se<br />

encontrava nela passou a formar parte do núcleo. Dessa forma o símbolo<br />

eterno do anahata chakra é a primeira manifestação emergente no menino e<br />

a mesma é uma imagem transcendente, ESPIRITUAL.<br />

O lamentável disto é que nessa imagem do verdadeiro A-MOR, junto<br />

a outro SÍMBOLO ETERNO EMERGENTE DO AJNA CHAKRA SE<br />

PRODUZIU A QUEDA E O ENCADEAMENTO DO ESPÍRITO À<br />

ORDEM MATERIAL.<br />

Assim é a realidade da queda, a mesma é produto de um canto de amor, des-<br />

se imenso mistério terrivelmente transcendente que só os deuses em sua<br />

infinita e eterna sabedoria compreenderão, porque o homem caído e aprisio-<br />

nado no mundo infernal de maya, neste VALE DE LÁGRIMAS, não pode<br />

entender de forma absoluta este profundo mistério metafísico.<br />

SÓ O VALOR E O CONHECIMENTO QUE NOS APORTA A GNOSE<br />

HIPERBÓREA , LEGADO DE NOSSOS ANTEPASSADOS DIVINOS<br />

AO VIRYA, AO HOMEM INDOÁRIO, AO GUERREIRO QUE TEM<br />

UMA ATITUDE HERÓICA, NOS PERMITIRÁ REVELAR O MISTÉ-<br />

RIO E COMPREENDER O REAL DO MESMO.<br />

Compreender o funcionamento do chakra coração é essencial no pro-<br />

cesso da individualização, já que este centro energético é o maior problema<br />

do ser humano, do homem, do guerreiro ou da amazona. É por isso que per-<br />

demos a capacidade de ação noológica e se debilita nossa vontade, porque ao<br />

sermos tão emocionais e tomarmos as coisas afetivamente ou sentimental-<br />

mente perdemos a capacidade de consciência. As emoções são um motor da<br />

vontade e ela está intrinsicamente relacionada ao pensamento, podemos a-<br />

firmar que todo pensamento ou todas as capacidades racionais, intelectivas<br />

e cognoscitivas são estruturas psicológicas que tem um assento fisiológico<br />

no sistema neurológico cerebral ou cranial, mas também subjaz uma raiz<br />

emocional.<br />

O VISHUDHA CHAKRA, centro energético da máquina humana<br />

que se localiza no plexo da laringe, ao nível da garganta, no lugar em que a<br />

medula espinhal se converte em bulbo raquídeo, é o nexo direto entre o<br />

ANAHATA CHAKRA e o chakra superior AJNA, o qual se localiza na<br />

glândula pineal, entre as sombrancelhas, denominado TERCEIRO OLHO.<br />

O ajna chakra é onde se situa o pensamento, fisiologicamente no neuronal,<br />

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mas o que nos interessa entender mais pra lá do desarrolho técnico místico<br />

oriental que estamos analisando é o psicológico. Entendemos pois que as<br />

capacidades cognoscitivas emergentes na consciência são intelectivas pelo<br />

EU, ou seja, são percebidas em todos os seus contextos quando estas se es-<br />

tabelecem na esfera de luz da conxciência e podem ali ser observadas e dis-<br />

cernidas pelo EU, porque devemos compreender que as mesmas ao emergir<br />

na esfera de luz contém em suas estruturas uma forte conotação emocional.<br />

Queremos significar com isso que uma intenção pensante surge de uma i-<br />

déia e que a mesma nasce porque algo impressiona a esfera sensorial do vir-<br />

ya ou do pasú produzindo isso uma impressão que geralmente é EMO-<br />

CIONAL e que a posteriori se estrutura no RACIONAL, por dizer, nasce<br />

no Anahata chakra, ativa as energias desse centro, se translada ao vishu-<br />

dha, que é o centro da linguagem, e logo se existe tal realidade pode estrutu-<br />

rar-se no ajna chakra. Podemos visualizar que existe um correlato direto<br />

entre esses centros, por dizer, há uma conexão biunívoca entre cada um de-<br />

les, relacionando todos os centros superiores da alma para intervir na má-<br />

xima capacidade que tem a mesma, o PENSAMENTO, já seja o DISCER-<br />

NIMENTO CONSCIENTE ANALÍTICO ou o INTUITIVO. É importan-<br />

te entender esse processo interior e fundamentalmente compreender a fun-<br />

ção da linguagem, do Vishudha chakra, porque esse centro energético é vital<br />

no enlace entre as emoções e o pensamento já que todo símbolo cognoscitivo<br />

deve ser expressado em uma linguagem e neste centro do microcosmos se<br />

estrutura essa função. É dizer que uma vez que a impressão golpeou a esfe-<br />

ra sensorial do homem e projetou a emergência de um símbolo e este correu<br />

pelo coração e lgo se situou no pensamento, isto se concretiza de acordo com<br />

uma linguagem, porque a razão, que é o meio por onde se realiza o ato pen-<br />

sante, utiliza como ferramenta a estrutura cultural, e ela se forma sobre a<br />

base de dados adquiridos ou LINGUAGEM.<br />

Queremos significar com isso que o ato de pensar está diretamente<br />

relacionado à estrutura cultural que tem incorporada o homem em sua ra-<br />

zão e que a mesma está dada pala quantidade de conhecimento que o mesmo<br />

armazenou ao longo de sua existência. Anteriormente desarrolhamos esse<br />

ponto, mas é imprescindível revisá-lo novamente, porque as linguagens são<br />

ferramentas cognoscitivas que nos permitem interpretar o mundo real e a<br />

realidade ilusória do maya. Mas o que é uma língua ou uma linguagem?<br />

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Descrever cientificamente essa definição levaria cem tomos porque os<br />

campos científicos onde se pode estudar a linguagem são imensos; a filosofi-<br />

a, a psicologia, a lingüística, etc., são alguns dos meios onde se estudam<br />

esse conceito cultural. Simplesmente analisaremos sinteticamente essa<br />

premissa dizendo que uma linguagem é um meio de comunicação oral ou<br />

escrito que permite o entendimento entre as pessoas. A linguagem se estru-<br />

tura de uma forma lingüística, em uma língua, e a mesma está composta<br />

por morfemas que são palavras estruturadas em proposições. As palavras se<br />

formam por LETRAS e as mesmas são partes de um ALFABETO que é<br />

uma estrutura formada por SIGNOS ou SÍMBOLOS.<br />

Assim, todo conteúdo ótico é uma estrutura formada pela inter-<br />

relação de signos que representam símbolos, os quais são a redução de ima-<br />

gens ou formas estéticas que adquirem significação lingüística enquanto<br />

são quantificados axiologicamente de acordo com seu valor ontológico. Des-<br />

sa forma deduzimos que os símbolos interiorizados, são reduzidos semioti-<br />

camente em alguma linguagem que pode variar de acordo com a estrutura<br />

cultural do virya em uma escala de valor determinada pelo sentido ontoló-<br />

gico que tenham esses símbolos para o virya. Isto se deve a que os símbolos<br />

são IDÉIAS e que as mesmas são realidades do macro-cosmos que emanam<br />

do mundo REAL e que conformam REALIDADE e esta tem um valor de-<br />

terminado para o virya e para o pasú; por isso difere especificamente a lin-<br />

guagem de cada um deles, porque os valores axiológicos e espirituais são<br />

diferentes. Assim, sustentamos que a linguagem é fundamental para o<br />

guerreiro hiperbóreo porque através dela o mesmo pode VER melhor a rea-<br />

lidade e fazer uma melhor LEITURA dela, permitindo distinguir o real do<br />

ilusório. O homem desperto deve recuperar a linguagem e é imprescindível<br />

ampliar em sua máxima potência a estrutura cultural dominando o maior<br />

número de linguagens possíveis, porque à maior estrutura cultural maior<br />

conhecimento e à menor estrutura cultural maio ignorância. O homem em<br />

seu caminho ao despertar deve necessariamente cultivar-se em um maior<br />

número de linguagens possíveis, em ciências como a FILOSOFIA, PSICO-<br />

LOGIA, TEOLOGIA, POLÍTICA, HISTÓRIA, etc., tem que ser estudadas<br />

com rigor científicos porque são partes indispensáveis do SABER e da SA-<br />

BEDORIA, já que como compreendemos não só é necessário despertar e ter<br />

o domínio de si mesmo porque isso é só uma parte do processo de liberação.<br />

A INDIVIDUALIZAÇÃO ABSOLUTA requer uma SABEDORIA e a<br />

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mesma está composta pelo conhecimento de si mesmo, do MACRO-<br />

COSMOS COM TODAS AS MANIFESTAÇÕES CONTIDAS EM<br />

SUA SUPERESTRUTURA CULTURAL EXTERNA, POR DIZER,<br />

COM TODAS AS SUAS LINGUAGENS CULTURAIS.<br />

Se analisarmos o animal homem, comprovaremos que ele NÃO SA-<br />

BE NEM ENTENDE NADA, comprovaremos que ele não tem estrutura<br />

cultural, simplesmente é um mecanismo inconsciente desta grande engre-<br />

nagem que é a realidade; se analisarmos o homem evoluído ou entelequiado<br />

comprovaremos que este tipo de indivíduo tem no geral uma estrutura cul-<br />

tural FRAGMENTADA, por dizer, participa de certos conhecimentos de<br />

forma específica de acordo com a sua condição ARQUETÍPICA. Queremos<br />

significar com isso que seu desarrolho cultural é correlativo à sua EVO-<br />

LUÇÃO ONTOLÓGICA estando seu ser intelectual e cognoscitivo deter-<br />

minado axiologicamente pelo alcance gnoseológico do arquétipo que o con-<br />

tenha. Por exemplo, se está baixo o arquétipo profissão, seu limite será dado<br />

pela profissão que exerce; se é médico, saberá de medicina, se é arquiteto de<br />

arquitetura, se é veterinário de animais, etc. Mas nunca poderá escapar aos<br />

limites de sua forma arquetípica que o fagocitou, pode talvez conter certos<br />

conhecimentos mas jamais poderá COMPREENDER NOOLOGICA-<br />

MENTE os mesmos.<br />

É AÍ QUE RADICA A DIFERENÇA ENTRE O VIRYA E O PA-<br />

SÚ, JÁ QUE O HOMEM DESPERTO E ORIENTADO NÃO SÓ MA-<br />

NEJA TODAS AS LINGUAGENS POSSÍVEIS SENÃO QUE AS<br />

COMPREENDE DESDE UMA MÍSTICA HIPERBÓREA, PERMI-<br />

TINDO ISTO ACEDER À VERDADE DE CADA UMA DELAS CO-<br />

LOCANDO-AS EM SEU JUSTO VALOR. EM CÂMBIO, O HOMEM<br />

ENTELEQUIADO POR MAIS QUE MANEJE UMA MULTIPLICI-<br />

DADE DE LINGUAGENS JAMAIS PODERÁ ACEDER À VERDADE<br />

DE CADA UMA DELAS PORQUE CARECE DE UMA MÍSTICA<br />

TRANSCENDENTE QUE LHE PERMITA LER OS SÍMBOLOS E-<br />

TERNOS DAS MESMAS.<br />

O HOMEM ENTELEQUIADO SIMPLESMENTE ESTÁ ADORME-<br />

CIDO E SUA ESTRUTURA CULTURAL ESTÁ COMPLETAMENTE<br />

DESORDENADA E FRAGMENTADA, EM CÂMBIO O VIRYA TEM<br />

SUA ESTRUTURA CULTURAL ORDENADA E CLASSIFICADAS AS<br />

LINGUAGENS CONTIDAS NA MESMA DE ACORDO COM SEU<br />

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VALOR ESTRATÉGICO, UTILIZANDO A CULTURA NÃO COMO<br />

UM FIM, SENÃO COMO UM ELEMENTO TÁTICO PARA SUA<br />

PRÓPRIA LIBERAÇÃO ESPIRITUAL.<br />

A análise desenvolvida nos leva à compreensão e esclarecimento de<br />

nossos centros superiores, entendendo que as impressões provenientes da<br />

ordem macro-cósmica das redes culturais externas do universo material do<br />

Uno que causam impacto em nossa esfera sensorial, são estruturadas pela<br />

consciência, produzindo a mesma a emergência de certos complexos, os<br />

quais são provenientes da esfera de sombra ou centros inferiores da nossa<br />

realidade ontológica, ou seja, dos nossos chakras inferiores ou de nossos<br />

centros superiores que também são parte da esfera de sombra ou inconscien-<br />

te pessoal ou coletivo. Mas se o homem é um virya a mesma se caracteriza<br />

por estar reduzida pela ação conscientizadora do Eu.<br />

Como sabemos a SOMBRA é o inconsciente pessoal e coletivo e a ge-<br />

ralmente o homem comum vive sua consciência em uma sombra, porque ele<br />

desconhece a realidade última de sua própria psique e se encontra massifi-<br />

cado pela ação de seu inconsciente coletivo que o integra aos diferentes ar-<br />

quétipos-massa. A esfera de sombra está composta fundamentalmente pelos<br />

complexos radicados em nossa psique inferior ou inconsciente, porque não<br />

existe em realidade superior ou inferior já que a PSIQUE É UM TODO,<br />

mas para uma melhor compreensão dividimos a mesma nesses termos. Nes-<br />

ta psique inferior estão contidos os chakras menores e os mesmos nos apare-<br />

cem em um claro-escuro para a consciência, por isso denominamos de ES-<br />

FERA DE SOMBRA e ESFERA DE LUZ à consciência ou às partes da<br />

esfera de sombra que tenham sido reduzidas à consciência pelo EU.<br />

POR ISSO DIZEMOS QUE A PSIQUE É UM TODO, PORQUE<br />

EM UM PRINCÍPIO É O EU RODEADO PELO INCONSCIENTE,<br />

POR DIZER, A CONSCIÊNCIA É UM ACONTECIMENTO QUE SE<br />

GERA A PARTIR DO EU QUANDO O MESMO ADQUIRI CAPACI-<br />

DADE NOOLÓGICA PARA PODER REDUZIR A ESFERA DE<br />

SOMBRA E CRIAR CONSCIÊNCIA OU ESFERA DE LUZ.<br />

Afirmamos com isso que todo o ser está sumido no inconsciente e a consci-<br />

ência é uma criação do EU ETERNO, quando o mesmo tem a capacidade<br />

volitiva como que para reduzir os complexos e especialmente os símbolos<br />

sagrados depositados nos chakras da máquina humana.<br />

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Como analisamos anteriormente comprovamos que o Vishudha chakra é o<br />

vórtice de energia que psicologicamente harmoniza o pensamento com a<br />

linguagem, traduzindo e expressando o mesmo oralmente. É importante<br />

entender corretamente a função que tem esse centro, porque nele se localiza<br />

a VOX ou o SOM DO VERBO, O MISTÉRIO DO FOGO OU DO SO-<br />

LAR, porque neste centro está o princípio de despertar já que os SÍMBO-<br />

LOS ETERNOS se manifestam neste chakra em sua POTÊNCIA NOO-<br />

LÓGICA superando aos símbolos sagrados. Neurologicamente o animal<br />

homem utiliza só o hemisfério esquerdo do cérebro onde radicam as funções<br />

da mente racional e prima o empírico, o pragmático e o afetivo devocional,<br />

diminuindo a utilização do hemisfério cerebral direito, onde estão consciên-<br />

cia volitiva dirigida, a intuição, as idealizações e o pensamento superior me-<br />

tafísico. O virya desperto ativa todo o seu cérebro, utiliza todas as potências<br />

da sua alma, porque ele resignou previamente os desígnios e os símbolos<br />

sagrados, utilizando para si mesmo sua alma como estratégia de cerco para<br />

sua própria INDIVIDUALIZAÇÃO.<br />

Em câmbio o animal racional chamado homem diminui a utilização<br />

consciente dessas funções, ativando o chakra vishudha, sendo capturado<br />

pelso símbolos sagrados e estruturas lingüísticas subjacentes nele, sejam<br />

religiosas, políticas, filosóficas, científicas, de características notoriamente<br />

sinárquicas. É o caso dos gurus, mestres, mãos-santas, políticos, intelectua-<br />

lóides científicos, etc., da sinarquia mundial que ativaram consciente ou<br />

inconscientemente este chakra, despertando no mesmo as forças luminosas<br />

dos símbolos sagrados depositadas na ontologia, no ser do chakra, gerando<br />

com isso a emergência psicológica de certos complexos arquetípicos que in-<br />

cidem diretamente na formação da personalidade e do ego. No chakra vi-<br />

shudha, como no anahata, se estruturam os símbolos sagrados que contém<br />

as forças luminosas mais perigosas da alma criada, nela se enquadra um<br />

substrato inconsciente desses centros ou vórtices de energia anímica, o ar-<br />

quétipo devoção e o arquétipo verbo sagrado, dois dos complexos mais alie-<br />

nantes da consciência humana que tem potência sedutora para FAGOCI-<br />

TAR ao Eu e sumi-lo nas condições psicóideas destes complexos. Por isso<br />

afirmamos que os que se crêem profetas, messias ou enviados divinos e que<br />

atuam em nome das grandes organizações religiosas, políticas ou científicas<br />

da sinarquia mundial são simplesmente seres adormecidos, parte de um me-<br />

canismo metafísico demiúrgico que suprimiu suas vontade alienando-as em<br />

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certas enteléquias sagradas ao serviço dos demônios sustentadores dessa<br />

criação.<br />

Só podemos escapar do poder destes centros se não despertamos estes<br />

chakras. Se os ativamos devemos conhecer as técnicas hiperbóreas para re-<br />

signar os símbolos sagrados, as quais estamos desarrolhando neste ponto.<br />

Por isso é importante compreender que este caminho é a trilha do GUER-<br />

REIRO, DO HERÓI, DO CAVALEIRO QUE CAVALGA SOBRE SEU<br />

PRÓPRIO CAVALO, QUE TEM EM SEU PODER A ESPADA DO<br />

CONHECIMENTO E O ESCUDO DA ESTRATÉGIA, mas que funda-<br />

mentalmente porta em si o VALOR e a HONRA dos homens que, caídos na<br />

ordem material, pretendem levantar-se e dignificar-se de sua condição de<br />

criaturas criadas e pecadoras a homens em sério. Quando no referimos a ser<br />

HOMENS EM SÉRIO nos situamos no plano do CAVALEIRO, DO<br />

MONGE GUERREIRO, DO NOBRE DE ESPÍRITO QUE SABENDO-<br />

SE HUMANO QUER DEIXAR DE SER DEMASIADO HUMANO,<br />

PORQUE ELE SABE QUE PORTA EM SEU ESPÍRITO O DIREITO<br />

TRANSCENDENTE DO DIVINO, DO ETERNO.<br />

Para realizar esse processo ele deve ativar os símbolos eternos de seu<br />

próprio espírito e desarrolhar todos os aspectos interiores de si mesmo, des-<br />

pejando sua própria debilidade, compreendendo o A-MOR sem cair no<br />

AMOR, compreendendo a PIED-ADE sem cair na DOR, compreendendo a<br />

PAIXÃO sem cair na DEVOÇÃO, compreendendo a CRIAÇÃO sem cair<br />

na ILUSÃO.<br />

Se não caímos nestas armadilhas e resignamos os conteúdos sacros do<br />

vishudha obteremos o poder as SABEDORIA compreendendo o VERBO<br />

que nos permite viver o A-MOR ETERNO LIVRE DA DOR, DA DE-<br />

VOÇÃO E DA CRIAÇÃO.<br />

Por último, temos os dois centro superiores da alma criada, os cha-<br />

kras superiores AJNA e SAHASRARA que são em definitivo os dois aspec-<br />

tos mais inferiores do NOSSO SER ETERNO, O LUGAR DA CONSCI-<br />

ÊNCIA O PRIMEIRO E ONDE RADICA O NOSSO EU ETERNO O<br />

SEGUNDO.<br />

O ajna chakra também se localiza no cérebro, tendo certa importância<br />

a glândula pineal. Psicologicamente é um terreno psíquico onde se desen-<br />

volve a CONSCIÊNCIA e onde se estruturam os processos racionais e o<br />

pensamento. É interessante compreender noologicamente este centro da<br />

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máquina humana, do micro-cosmos, porque assim como o vishudha, tam-<br />

bém no ajna estão as armadilhas do maya, mas devemos salientar que existe<br />

unicamente UM SÍMBOLO SAGRADO que porta o mais poderoso dos<br />

arquétipos, o ARQUÉTIPO DEUS.<br />

Neste arquétipo se encontra a figura do COMPLEXO PSICOLÓ-<br />

GICO MAIS PODEROSO DA ALMA HUMANA, O DE CRER-SE UM<br />

DEUS, UM ENVIADO, UM AVATAR, ANJO, ARCANJO, ETC., RE-<br />

PRESENTADA NO MITO DO PROFETA.<br />

O homem discípulo de algum centro da sinarquia religiosa ou esoté-<br />

rica, depois de haver ativado todos os chakras e símbolos sagrados se con-<br />

verte em uma ENTELÉQUIA MANÚ, em uma criatura evoluída que<br />

cumpriu à risca com o plano evolutivo de sua MÔNADA. A alma entele-<br />

quiada no arquétipo MANÚ, desta forma se incorpora na ilusão mesma,<br />

sendo a mesma parte deste todo, desta grande obra criacionista do UNO, do<br />

demiurgo satânico. Este ser deixou de existir em seu EU e se fundiu no si<br />

mesmo entelequial, participando de uma MÔNADA ARQUETÍPICA ,<br />

sendo um elemento das hierarquias dos deuses do maya, um ser que geral-<br />

mente participa executivamente na estrutura religiosa esotérica da sinar-<br />

quia como rabino, sacerdote de alta hierarquia, bispo, cardeal, papa, guru,<br />

yoguini, santo, ou um grande mestre da maçonaria, teosofia, etc. Seja qual<br />

for o caso sempre está seu ser tomado pelo ARQUÉTIPO DEUS OU SA-<br />

CERDOTAL e participa das estratégias demiúrgicas, sendo um enganado<br />

que jamais escapará da ilusão, da criação, por melhor na hierarquia que es-<br />

teja. Ao despertar o arquétipo deus ou sacerdotal, ele se fundiu na alma cri-<br />

ada e deixou de lado toda a possibilidade de individualização, tendo perdido<br />

seu Eu, e seu Espírito escorrido da alma. O SER TRANSCENDENTE E<br />

ETERNO DESCEU COMPLETAMENTE À ORDEM MATERIAL,<br />

DEIXANDO DE SER ESPÍRITO PARA SER UMA ALMA PURA,<br />

PARA SER PARTE DA CRIAÇÃO ILUSÓRIA DO MAYA, SEM A<br />

MÍNIMA POSSIBILIDADE DE RECUPERAR SUA ORIGEM, DE-<br />

VENDO EXISTIR NESTE ESPAÇO DE CRIAÇÃO MATERIAL ATÉ<br />

O FINAL, ATÉ QUE O INCOGNOSCÍVEL, JUNTO AOS GUERREI-<br />

ROS DE KRISTOS-WOTAN, DESENCADEIEM A DESTRUIÇÃO DA<br />

CRIAÇÃO DO UNO ATRAVÉS DA NOITE CÓSMICA, QUANDO<br />

TODOS OS MUNDOS DO UNO SE DESINTEGREM NO ETERNO.<br />

Que deve realizar o virya para não desencadear este símbolo sagrado?<br />

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Qual é a técnica ou estratégia hiperbórea para desativar ontologica-<br />

mente os símbolos sagrados e os complexos psíquicos que cercam o mesmo?<br />

Indubitavelmente e depois de ter analisado os chakras menores e ago-<br />

ra os centros superiores, devemos compreender que desligar-se das estrutu-<br />

ras dogmáticas e não apegar-se aos símbolos sagrados ou sacros que se en-<br />

contram disseminados na superestrutura mundial esotérica e religiosa é<br />

uma condição fundamental, se não queremos que os mesmos despertem em<br />

nosso interior os seus desígnios anímicos e psicológicos. Para que isto não<br />

se suceda é inevitável adquirir ESTRATÉGIA e a mesma se encontra nestes<br />

escritos, mais especificadamente, para não produzir a emergência dos aspec-<br />

tos demiúrgicos destes centros devemos resignar primeiro os desígnios do<br />

anahata chakra, porue automaticamente o aspecto devoção desperta no ajna<br />

seu símbolo sagrado, mas se resignamos o mesmo podemos utilizar todas as<br />

potências noológicas e gnoseológicas que se encontram em nosso cérebro e<br />

desenvolver consciência ABSOLUTA, podendo com isso desencadear o<br />

SÍMBOLO ETERNO QUE SUBJAZ NESTE CENTRO DE CONSCI-<br />

ÊNCIA: O SÍMBOLO DE ORIGEM.<br />

Queremos significar com esta definição que somos amos absolutos de<br />

nossa alma, e se conseguimos concretizar a difícil tarefa de SEPARAR A<br />

ALMA ou minor mundus, da ALMA CÓSMICA ou maior mundus, po-<br />

demos aceder internamente a REVERTER A ALMA PELO ESPÍRITO, E<br />

SEREMOS HOMENS EM SÉRIO, SERES DESPERTOS PRONTOS<br />

PARA ADQUIRIR POR SI MESMOS O DIREITO DIVINO DO E-<br />

TERNO, A TRANSMUTARNOS EM VIRYAS, EM TULKUS, EM<br />

GUERREIROS DE KRISTOS-LÚCIFER.<br />

Mas unicamente acedermos a essa REAL possibilidade sempre e<br />

quando compreendamos nosso SÍMBOLO DE ORIGEM, o qual é um po-<br />

der que denominamos Vril, que representa em si mesmo psicologicamente<br />

uma ATITUDE NOOLÓGICA ANTE A REALIDADE E O INIMIGO<br />

ESCONDIDO NELA.<br />

O mistério do SÍMBOLO DE ORIGEM é a terrível imagem da<br />

QUEDA DE NOSSO SER ETERNO AO MUNDO DO UNO e através<br />

de sua visualização interior podemos compreender toda história pessoal,<br />

familiar, racial e espiritual do MOMENTO e ATO em que fomos engana-<br />

dos e projetados na ordem material, mas é importante destacar que nela não<br />

só encontramos as causas gerais do engano senão que penetramos em nos-<br />

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sos motivos particulares, nossos motivos KÁRMICOS pelos quais cedemos<br />

noológicamente e descemos ao universo demiúrgico.<br />

O símbolo de ORIGEM contém em seu contexto ôntico um aspecto<br />

TRANSCENDENTE DO SI MESMO NOOLÓGICO, DE NOSSO E-<br />

TERNO ORIGINAL.<br />

Podemos afirmar que SAHASRARA CHAKRA ou centro de<br />

CONSCIÊNCIA ABSOLUTA, ONDE RADICA O EU, quando o mesmo<br />

se libera do símbolo sagrado do ajna chakra, é o único chakra ou centro de<br />

energia superior no demiúrgico, porque em realidade ao estar nosso ser es-<br />

truturado na alma enquanto estamos adormecidos, a energia do mesmo a-<br />

nima a alma, mas ao nos libertamos da mesma e nos tornarmos senhores de<br />

sua realidade nos situamos no VRIL , que é a energia do sahasrara e desde<br />

ali acedemos a nosso símbolo de ORIGEM despertando definitivamente em<br />

nossos mundos espirituais interiores.<br />

Dessa forma nos convertemos em TULKUS, em seres que podem e-<br />

xistir em consciência absoluta cá nesta ordem criacionista e conhecer seu<br />

DESTINO, compreendendo o PASSADO, entendendo totalmente o PRE-<br />

SENTE e intuindo noologicamente o FUTURO.<br />

COMPANHEIROS DE CAUSA, CAMARADAS DE LUTA, ES-<br />

PERO QUE COMPREENDAM INTELECTUALMENTE O DESCRITO<br />

NESTA ANÁLISE DOS CHAKRAS. É IMPORTANTE ENTENDER<br />

QUE OS LIMITES SEMÂNTICOS DA LINGUAGEM NÃO PERMI-<br />

TEM UMA DESCRIÇÃO MELHOR DO MISTÉRIO ANALISADO,<br />

MAS ESPERO QUE VÓS, OS VERDADEIROS BUSCADORES DO<br />

MISTÉRIO DA LIBERAÇÃO DOESPÍRITO APELEM À SUA MÁXI-<br />

MA VONTADE INTELECTUAL E ESPIRITUAL PARA ENTENDER<br />

E COMPREENDER O QUE PRETENDO QUE ALCANCEM A VI-<br />

SUALIZAR.<br />

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8 – A DIFERENÇA ENTRE A REALIDADE E O RE-<br />

AL<br />

É imprescindível compreender a realidade e suas manifestações den-<br />

tro do todo porque a consciência individual está dentro do todo, por dizer,<br />

nossa realidade participa de forma direta dor real. Essa relação entre o todo<br />

ou a consciência coletiva, ou melhor dizendo, o inconsciente coletivo do<br />

mundo do demiurgo, do Uno, cria uma ilusão tal na realidade do sujeito ou<br />

do homem que este percebe o mundo de acordo com as manifestações prove-<br />

nientes de duas ordens metafísicas. A primeira ordem está representada pe-<br />

la natureza concreta dos entes concretos e finitos, por dizer, essa primeira<br />

da percepção da realidade, a realizamos através da nossa consciência, de a-<br />

cordo com os parâmetros que se traduzem dos ARQUÉTIPOS E SEUS<br />

DESÍGNIOS NATURAIS. Por dizer, a natureza se manifesta na nossa<br />

consciência tal como é em sua manifestação arquetípica e tal como é em sua<br />

realidade, o qual permite que em sua inter-relação entre o real do natural e<br />

o real do humano, por dizer, a consciência livre da realidade se comunique<br />

entre si permitindo uma mancomunação entre o espírito eterno subjacente<br />

na ordem incriada pelo INCOGNOSCIBLE e o espírito eterno dentro da<br />

alma humana.<br />

É dessa maneira que a realidade das formas é uma manifestação do real, de-<br />

formada pela metafísica dos deuses traidores ao espírito eterno, a qual está<br />

condicionada pelos arquétipos psicóideos projetados pela sinarquia ao real,<br />

os quais incidem diretamente sobre uma nova conformação e formação do<br />

real na consciência do homem, o qual percebe esta realidade distorcendo-a.<br />

Isto significa que o homem em sua consciência é capturado por estes<br />

desígnios e em conseqüência disso sua subjetividade natural, a qual é cons-<br />

ciência real, determinada pelos parâmetros emanados da realidade do demi-<br />

urgo. Assim, na consciência do homem se forma uma imagem do real difu-<br />

sa, na qual o real é modificado pela ação direta dos desígnios subjacentes em<br />

cada ente da realidade. É importante compreender este ponto porque o de-<br />

miurgo, ao poder interceder no real do INCOGNOSCIBLE e modificar a<br />

criação de acordo com seus planos, mistério tremendo que só o verdadeiro<br />

eterno sabe porquê, instalou na consciência coletiva ou inconsciente coleti-<br />

vo do real suas estratégias estruturadas nos desígnios arquetípicos. Essa<br />

Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!


OCTIRODAE BRASIL<br />

emergência do demiurgo no real e a projeção dos desígnios não modificou<br />

todo o REAL, senão que modificou certo número de entes, mas devemos<br />

considerar que os modificados em seus contextos ontológicos e axiológicos<br />

são lamentavelmente o mais importante dentro do mundo, dentro deste es-<br />

paço-tempo de existência humana. Por isso sustentamos que se bem o real é<br />

modificado pela ação direta do demiurgo e dos deuses traidores, o guerreiro<br />

pode perceber em sua consciência o REAL DA REALIDADE já que ainda<br />

assim temos em nós certa pré-disposição gnóstica em nosso espírito, o EU<br />

PODE resignar A REALIDADE DE DETERMINADOS ENTES E<br />

PERCEBER O VERDADEIRO SENTIDO RAL QUE EXISTE HIPOS-<br />

TASIADO NELES.<br />

Devemos saber que o demiurgo tem em mente um plano para a evo-<br />

lução, que a mesma está pré-determinada de acordo com os propósitos dos<br />

deuses traidores ao espírito eterno. Isto se deve a que eles também sofrem a<br />

fascinação de sua própria obra e por isso esta cópia do real, dos mundos e-<br />

ternos, se sustenta pela vontade eterna deles mesmos e da vontade anímica<br />

dos espíritos eternos que caíram por um engano de A-MOR a este espaço de<br />

significação material.<br />

Indubitavelmente é um mistério decifrar porque o Absoluto, o IN-<br />

COGNOSCIVEL, em sua infinita e eterna sabedoria permite este mundo<br />

de dor e de tragédias onde a alegria é simplesmente uma gota de água doce<br />

disseminada num oceano de água salgada. Mas nós, os seres que participa-<br />

mos do eterno em nosso ser, devemos lutar de acordo com nosso nível de<br />

consciência por libertar-nos das cadeias de desígnios impostos sobre a cul-<br />

tura, a qual determina a realidade. Lamentavelmente neste plano de consci-<br />

ência o homem espiritual só pode perceber certos conceitos do porque deste<br />

tremendo mistério e tentar entender o mundo e as mentiras sujeitas através<br />

da história pela sinarquia internacional é o principal objetivo dos camara-<br />

das que pretendem libertar-se das redes ilusórias da realidade.<br />

Só devemos lutar pelo homem de amanhã, pelo o princípio eterno de<br />

honra e lealdade a tudo o que é espiritual e saber que unicamente esta ilusão<br />

cedo ou tarde se desvanecerá. Por isso o mujin deve permanecer alerta sem<br />

importar o caminho individual ou coletivo que ele eleja seguir, ele deve pla-<br />

nejar sua estratégia de liberação de acordo com as táticas que ele considera<br />

mais convenientes. HAJA ELE ELEITO UM CAMINHO APOLÍNIO OU<br />

Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!


OCTIRODAE BRASIL<br />

UM CAMINHO DIONISÍACO, ELE DEVE ESTAR ALERTA E DECI-<br />

DIDO A DAR O SALT AO ETERNO.<br />

Por isso devemos distinguir a árvore do bosque, devemos compreen-<br />

der os desígnios subjacentes nos arquétipos e saber lê-los e resigná-los baixo<br />

as redes hipnóticas dos mesmos, porque nos sumirão na dor, no sofrimento<br />

e adormecerão nossa consciência capturando ao EU e ao nosso ESPÍRITO<br />

aos conteúdos axiológicos, éticos e estéticos dos mesmos.<br />

Para que isso não se suceda é primordial compreender os arquétipos<br />

essenciais dessa criação, como são: o arquétipo mãe, o arquétipo pai, o ar-<br />

quétipo dinheiro, o arquétipo monge, o arquétipo sangue, o arquétipo guer-<br />

reiro, o arquétipo mago, o arquétipo guerra, o arquétipo amor, o arquétipo<br />

homem, o arquétipo mulher, o arquétipo profissão, o arquétipo deus, etc.<br />

Simplesmente nomeamos uma lista dos quais consideramos os mais signifi-<br />

cativos, por isso devemos compreender que todo ente da criação, concreto ou<br />

abstrato, é em si um arquétipo, e tem sobre si uma REALIDADE DESIG-<br />

NADA ONTOLOGICAMENTE E AXIOLOGICAMENTE , MAS DE-<br />

VEMOS ENTENDER QUE RESIGNADOS O SEU SER EM SI E SEU<br />

SER PARA O HOMEM, CADA ARQUÉTIPO SE ABRE GNOSEO-<br />

LOGICAMENTE E PODEMOS PERCEBER GNOSTICAMENTE E<br />

PODEMOS PERCEBER O REAL E O ETERNO HIPOSTASIADO PE-<br />

LO INCOGNOSCÍVEL PARA NOSSA MELHOR COMPREENSÃO<br />

DO REAL E DO ETERNO.<br />

O mundo é uma diversificação de arquétipos coletivos psicóideos que<br />

se manifestam em uma ordenada ilusão, estruturada em diferentes ordens<br />

de significação espaço-temporais tridimensionais. Assim o que denomina-<br />

mos realidade são fenômenos que se sustentam no real, mas que sofrem a<br />

ação do demiurgo e de suas ciências gnoseológicas, com as quais ele tem o<br />

poder de modificar os espaços topológicos e as formas arquetípicas contidas<br />

neles. Indubitavelmente em nossa psique, capturada no mundo de Maya e<br />

revertida pelo engano ilusório dos arquétipos psicóideos, o real se distorce<br />

pela ação dos complexos sociais ativados na cultura, sendo vítima das proje-<br />

ções virtuais que emanam das estratégias culturais geradas pela sinarquia<br />

política, religiosa, financeira, etc. Nosso ser, nosso EU, tem uma relação<br />

direta e carismática com o espírito subjacente nas formas essenciais do RE-<br />

AL, e pode saber e compreender a verdade da mentira ilusória que se projeta<br />

pela ação dos desígnios arquetípicos psicóideos emanados pelo demiurgo e<br />

Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!


OCTIRODAE BRASIL<br />

sustentados pelos homens mecânicos e adormecidos fascinados pela REA-<br />

LIDADE.<br />

Existe uma relação direta entre a ilusão de MAYA, o DEMIURGO e a<br />

HUMANIDADE DOENTE, porque há uma retroalimentação biunívoca<br />

entre a realidade e a humanidade adormecida. Isto se deve a que o ANIMAL<br />

HOMEM EVOLUÍDO é um ser permeável às contingências da cultura<br />

mundial e responde mecanicamente a todos os complexos sociais e culturais<br />

promovidos pela sinarquia mundial.<br />

Isto é assim porque o demiurgo necessita da mecânica humanidade, e<br />

estes homens, criaturas evoluídas de raças não puras necessitam de seu cri-<br />

ador para continuar existindo; por isso existe uma humanidade que respon-<br />

de ativamente aos planos do demiurgo e serve às finalidades ou supra-<br />

finalidades do mesmo. A única vítima dessa engrenagem ilusória é o ho-<br />

mem espiritual, o homem em vias de sua própria INDIVIDUALIZAÇÃO,<br />

porque primeiro deve lutar como um guerreiro em si mesmo para conter<br />

sua alma material e resignar os conteúdos inconscientes incorporados a sua<br />

psique individual, e segundo porque tem que resistir até o último de seus<br />

dias com valor e honra ao bombardeio cultural e psicológico que o inimigo<br />

projetou ao seu EU para destruí-lo anímica e espiritualmente.<br />

Por isso o verdadeiro homem que busca sua própria INDIVIDUALIZA-<br />

ÇÃO e vive carismaticamente no REAL, deve saber e compreender que re-<br />

quer uma VONTADE CONSTANTE, DE UM INTELECTO LÚCIDO E<br />

DE UMA TOTAL CONVICCÇÃO DE CONSCIÊNCIA HIPERBÓREA<br />

PARA RESISTIR COM VALOR E HONRA ÀS EMANAÇÕES DES-<br />

TRUTIVAS DA REALIDADE PROJETADAS PELO INIMIGO. Em po-<br />

der de di mesmo e decidido a dar batalha, o guerreiro hiperbóreo resistirá e<br />

destruirá a mentira ilusória de maya e se transmutará em um virya desper-<br />

to conectando-se carismaticamente com os DEUSES HIPERBÓREOS E<br />

SEUS CAMARADAS NO MUNDO, COM OS QUAIS COMBATERÁ<br />

O INIMIGO ATÉ QUE CHEGUE A BATALHA FINAL ONDE TODA<br />

A REALIDADE ILUSÓRIA DE MAYA SERÁ DESTRUÍDA E TODOS<br />

PODEREMOS RETORNAR À PATRIA DO ESPÍRITO, AOS MUN-<br />

DOS ETERNOS.<br />

Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!


OCTIRODAE BRASIL<br />

9- O INCOGNOSCÍVEL E OS SIDDHAS LEAIS. O<br />

DEMIURGO E OS DEUS TRAIDORES AO ESPÍRI-<br />

TO ETERNO.<br />

No capítulo anterior revisamos a relação existente entre a realidade<br />

do mundo de maya, contida em uma superestrutura cultural ou consciência<br />

coletiva social, da qual emanam e se projetam os arquétipos psicóideos às<br />

massas com seus correspondentes desígnios. Também analisamos o que se<br />

encontra detrás dessa consciência coletiva social ou mundial em um incons-<br />

ciente coletivo mundial, onde se encontra depositado o REAL do mundo e<br />

seu verdadeiro sentido.<br />

Havendo examinado estes pontos devemos compreender estas verda-<br />

des e saber que detrás da realidade está o DEMIURGO e suas hordas ala-<br />

vancando esta estrutura cultural e sustentando seu plano evolutivo mundi-<br />

al.<br />

Agora, o que é o demiurgo? Ou quem é? Ou quem são estes deuses?<br />

Porque os deuses aliados do espírito eterno permitem a ação do demiurgo?<br />

Por que os deuses eternos não destroem a obra do Uno? Por que o Incog-<br />

noscível, o qual é perfeito e infinito, permite ao demiurgo criar algo finito e<br />

perecedor?<br />

Indubitavelmente são centenas ou talvez milhares de perguntas a se<br />

responder, e sem lugar a dúvidas, quanto mais penetramos em um terreno<br />

que escapa aos limites axiológicos de nossa esfera gnoseológica de conheci-<br />

mento, vamo-nos introduzindo em um mundo metafísico onde as perguntas<br />

se convertem em tremendas dúvidas que cada vez mais requerem de nós<br />

uma vontade intelectual e espiritual ciclópea, gigantesca.<br />

É importante destacar o aportado por grandes gênios, viryas desper-<br />

tos ou em vias de despertar que consciente ou inconscientemente, sendo<br />

partícipes de uma estratégia hiperbórea, contribuíram a plantar certos sím-<br />

bolos tradicionalistas, nacionalistas e hiperbóreos. Muitos filósofos, psicólo-<br />

gos, literatos, historiadores, etc., descreveram em suas linguagens à perfei-<br />

ção, o demiúrgico do mundo e especificadamente o demiurgo e seus asseclas<br />

dirigentes da sinarquia internacional, tanto física quanto meta-física. Mas é<br />

fundamental destacar um ponto que alguns por motivos estratégicos não<br />

explicam totalmente em seus comentários. Por exemplo, o psiquiatra Carl<br />

Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!


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Gustav Jung ou os tradicionalistas René Guenon e Julius Evola. Simples-<br />

mente por razões estratégicas muitos não escrevem a luta que desencadea-<br />

ram no mundo os inimigos do demiurgo para libertar aos virya presos e as<br />

estratégias levadas a cabo por esses poderes HIPERBÓREOS.<br />

Devemos considerar este ponto mui seriamente, porque ele é a causa<br />

fundamental das estratégias do demiurgo para a destruição espiritual e cul-<br />

tural dos sistemas políticos, culturais, filosóficos, religiosos, etc., que pos-<br />

suam certos símbolos ou signos HIPERBÓREOS.<br />

O que é importante diferenciar é que, como analisamos no princípio e<br />

que de alguma maneira Jung, Guenon e Evola determinaram intelectual-<br />

mente e afirmaram por um entendimento metafísico superior a realidade<br />

desde suas concepções éticas, axiológicas e lingüísticas, todos os aspectos<br />

visíveis e invisíveis da criação do Uno e do espírito cativo de acordo com<br />

suas linguagens. Mas unicamente a GNOSE HIPERBÓREA descreve tati-<br />

camente e em forma absoluta as realidades concretas ou abstratas que parti-<br />

cipam de uma dualidade sustentada pelo demiurgo desde o plano gnoseoló-<br />

gico ou ente Uno da criação material.<br />

Prosseguindo e como sustentamos anteriormente, todos os entes, incluídos<br />

seu ser em si e seu ser para o homem (especialmente o homem, em sua alma<br />

como ser criado, material e finito e em seu espírito como ser incriado, eterno<br />

e infinito) e participam de uma totalidade anímica e psicológica dos eternos<br />

opostos ontológicos, os quais se encontram estruturados em cada centro as<br />

máquina humana. Mas o que nos concerne primeiramente é compreender<br />

como o criado pelo demiurgo em sua ciência mágica ilusória está labirinti-<br />

camente ordenado em um mundo axiológico onde as concepções diferem em<br />

opostos. Por exemplo, na religião, cristianismo, budismo, etc., em política<br />

capitalismo, marxismo, etc., em filosofia, idealismo e materialismo, em éti-<br />

ca, o bem e o mal, etc. Também podemos encontrar estes opostos em múlti-<br />

plos entes naturais, como o dia e a noite, cão e gato, montanha e planície,<br />

etc. Essas situações são o jogo dos ARQUÉTIPOS, OS QUAIS SÃO E-<br />

MANAÇÕES E PROJEÇÕES DO DEMIURGO PARA DISSOLVER A<br />

CONSCIÊNCIA DO VIRYA NA MULTIPLICIDADE ONTOLÓGICA<br />

E AXIOLÓGICA, CIRCUNSTÂNCIA QUE LEVA À ATOMIZAÇÃO<br />

DE COMPLEXOS E À DESINTEGRAÇÃO DO EU NOS OPOSTOS<br />

LABERÍNTICOS.<br />

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OCTIRODAE BRASIL<br />

Neste xadrez metafísico, onde a realidade, distorção ôntica do real é<br />

um jogo de aparências e de imagens que se apresentam ao Eu com todo o<br />

seu poder luminoso e fascinador. Isto exerce um efeito na consciência do<br />

homem por um motivo bem particular, é a constituição ambivalente da es-<br />

trutura lógica da razão ou do discernimento mental. Como afirmamos em<br />

outros pontos, a alma ou MICRO-COSMOS é uma réplica do MACRO-<br />

COSMOS, por dizer um minus mundus que contém em seu interior todas<br />

as imagens do maior mundus. Podemos deduzir que a mecânica da estrutu-<br />

ra mental está constituída por dois princípios arquetípicos contraditórios e<br />

opostos, exatamente como os dois arquétipos micro-cósmicos sustentadores<br />

da criação material do uno. Mas adiante detalharemos baixo o estudo da<br />

CABALA ÔNTICA HIPERBÓREA A CONSTITUIÇÃO MÁGICA CI-<br />

ENTÍFICA DO MACRO-COSMOS.<br />

Por isso essa formação epistemológica da mente ou do princípio primordial<br />

que é a lógica formal ou razão, se relaciona a duas ANTÍTESES ONTO-<br />

LÓGICAS, onde o EU, SER ETERNO, deve fazer uma leitura da realidade<br />

em seu espaço mental ante uma disjuntiva BINÁRIA, constituídas por o-<br />

postos arquetípicos que se podem representar como: 1) simples princípios<br />

opostos; 2) enlaces de princípios opostos; 3) relações de enlaces opostos e 4)<br />

estruturas conceituais compostas. Sem dúvida que essas interações lógicas e<br />

ontológicas de opostos se desenvolvem dessa maneira segundo a intensidade<br />

mental do virya ou a capacidade energética do espírito do mujin, já que o<br />

pasú, simples homem animal racional unicamente pode abarcar um princí-<br />

pio lógico pensante que rara vez alcança a segunda opção. Em câmbio o vir-<br />

ya desperto, sua lógica mental desenvolve a máxima capacidade intelectual<br />

atuando no máximo expoente lógico, que é a análise da realidade através<br />

das estruturas lógicas.<br />

Essa diferenciação entre o pasú e o virya se deve a que o animal ho-<br />

mem racional, ao não ter vontade intelectual, suas capacidades estão dimi-<br />

nuídas. Em câmbio o mujin, ao possuir um EU firme em uma capacidade<br />

intelectual orientada, pode discernir a realidade e o real da mesma, utili-<br />

zando todas as opções lógicas, podendo decifrar, podendo decifrar através de<br />

sua razão ou intelecto os labirintos ilusórios de MAYA em suas diferentes<br />

conformações culturais emergentes na superestrutura cultural macro-<br />

cósmica do demiurgo.<br />

Por isso afirmamos que espírito é sinônimo de vontade.<br />

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Que à maior vontade, maior força espiritual.<br />

Que o espírito eterno é vontade, energia vital transcendente.<br />

Que com a maior vontade o espírito desperta as capacidades ontológicas.<br />

Que com a maior capacidade lógica maior estrutura cultural.<br />

Que com a maior estrutura cultural melhor leitura da verdade do Maya.<br />

Que com a maior vontade intelectual, maior vontade nos demais centros.<br />

Que a maior vontade resigna os complexos.<br />

Que os complexos são estruturas psicóideas geradas por falta de vontade.<br />

Que os complexos diluem a vontade do EU.<br />

Que os complexos são partes de estruturas conceituais macro-cósmicas do<br />

mundo externo que participam da psique do virya que perdeu a vontade.<br />

Que unicamente o virya resigna a alma com vontade e entendimento inte-<br />

lectual.<br />

Que a realidade do mundo do demiurgo se decifra intelectualmente.<br />

Que se pode com vontade resignar as intenções depositadas nos entes.<br />

Que o virya deve utilizar todo o poder de sua vontade para resignar seus<br />

complexos psicológicos e também resignar o real das estruturas culturais<br />

ilusórias sustentadas pela sinarquia cultural do Uno.<br />

Que a liberdade é vontade e a vontade é o EU ETERNO.<br />

POR ISSO O GUERREIRO É VONTADE PURA EM AÇÃO ATÉ A<br />

ETERNA VONTADE DO INCOGNOSCÍVEL.<br />

O guerreiro que compreende interiormente que o inimigo está em to-<br />

das as partes e que o único que lhe pertence é seu mundo interior, sempre e<br />

quando ele tenha conseguido destruir e resignar sua própria alma, seu ser<br />

anímico, pode entender as profundas raízes do engano ao que esteve subme-<br />

tido quando era presa de si mesmo e das redes do destino. Devemos reco-<br />

nhecer que unicamente conseguiremos que os siddhas leais apóiem nossa<br />

estratégia individual e coletiva sempre e quando recuperemos nossa inte-<br />

gridade espiritual e nos reorientemos interiormente, ocupando o CENTRO<br />

desde qual o EU se afirme em uma mística hiperbórea e desde ali possa ES-<br />

CUTAR O CANTO DOS SIDDHAS.<br />

Mas é imprescindível compreender que nem sempre os deuses leais coinci-<br />

dirão com nossa estratégia, posto que talvez o KAIROS ainda não se tenha<br />

feito presente, não esqueçamos que estamos baixo a era do KALY YUGA e<br />

essa se caracteriza pelo rigor do MATERIALISMO e a MASSIFICAÇÃO<br />

DA CONSCIÊNCIA.<br />

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OCTIRODAE BRASIL<br />

Esta era nem sempre é igual a todas as geografias do planeta, já que<br />

em determinadas zonas é menor que em outras e um exemplo disso é a ação<br />

do mesmo em nosso país*. A Argentina hoje tem uma ação direta do Kaly<br />

Yuga e todas as forças do inimigo estão orientadas em uma estratégia de<br />

destruição nacional, onde a sinarquia com suas diferentes arestas de poder,<br />

junto a um poderoso aporte metafísico por parte dos siddhas traidores está<br />

tratando de suprimir totalmente o terrível SÍMBOLO ETERNO GRA-<br />

VADO A FOGO NA DOUTRINA PERONISTA PELA VIRYA DES-<br />

PERTA EVA PERON.<br />

Por isso devemos compreender que não é fácil reorientar a mirada dos<br />

deuses, porque existem ainda outros lugares onde as estratégias hiperbóreas<br />

são mais importantes e elas sim requerem a assistência dos camaradas divi-<br />

nos. Por isso o guerreiro deve assistir-se a si mesmo sem pedir nada, supor-<br />

tando tudo, é o GRANDE SOLO, e unicamente conta com uma só arma<br />

para lutar contra as hordas da sinarquia mundial, e é a sua VONTADE<br />

LUCIFÉRICA.<br />

Mas em realidade jamais estamos sós, porque sempre temos o carisma<br />

de nosso divino ser original, de nosso camarada eterno que desde a ORI-<br />

GEM nos assiste e nos anima a resistir com todas as forças à dor, ao sofri-<br />

mento que os tiranos nos submetem neste universo material. Por isso, ainda<br />

que pareça que estamos totalmente sós e que à nossa volta estão todos sub-<br />

mersos no oceano da vida, com sua consciência fascinada pelos luminosos<br />

arquétipos burgueses que seduzem aos viryas e os arrastam a uma loucura<br />

coletiva onde o único princípio é o dinheiro, o poder, o sexo, em definitiva o<br />

de viver como um burguês. Devemos saber que a verdade está com o homem<br />

desperto, com o homem íntegro e firme em suas convicções doutrinárias,<br />

que lhe outorgam lucidez intelectual, ousadia emocional e um valor de espí-<br />

rito, próprio da sabedoria que o nutriu.<br />

O guerreiro que realize essa construção em si mesmo cedo ou tarde se rela-<br />

cionará com seus camaradas e com os deuses leais, porque só jamais perma-<br />

necerá, já que à medida que resistimos às forças desatadas pelo inimigo, in-<br />

ternamente nos TRANSMUTAMOS EM VIRYAS DESPERTOS, EM<br />

TULKUS, EM SIDDHAS.<br />

*NOTA DO TRADUTOR: o autor é argentino.<br />

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ESTE É O GRANDE FEITO DO GUERREIRO, SER UM DEUS<br />

EM SI MESMO, DESENVOLVENDO O PODER.] NOOLÓGICO<br />

PRÓPRIO DOS SIDDHAS LEAIS E COM ELES SOMARMO-NOS ÀS<br />

HORDAS HIPERBÓREAS QUE AO FINAL DERROTARÃO O DE-<br />

MIURGO E SUA SINARQUIA MUNDIAL.<br />

Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!


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10- A CULTURA E SUA INCIDÊNCIA NA FORMA-<br />

ÇÃO DA PSICOLOGIA DO PASÚ E DO VIRYA.<br />

Este inimigo na realidade se apresenta como um sistema de estrutu-<br />

ras culturais diversas, nas quais de forma piramidal se colocam dois extra-<br />

tos sociais. Primeiro os político-religiosos e segundo os econômico-<br />

financeiros, que são as colunas principais deste templo que sustenta a reali-<br />

dade do mundo. Essas estruturas são o cimento de toda estrutura de poder<br />

da sinarquia mundial e é sumariamente importante reconhecer o tremendo<br />

impacto que tem na formação da realidade social, da realidade econômica,<br />

da realidade financeira, da realidade cultural, etc. Por dizer, o todo cultural<br />

que nos rodeia e nos engloba se forma no exterior como uma grande organi-<br />

zação supra-internacional que agrupa em seu seio as maiores estruturas<br />

econômicas, políticas e financeiras, unificadas baixo a ação de um poder te-<br />

ocrático que pretende instaurar no mundo um governo mundial único e<br />

absoluto.<br />

O perigo é iminente, o virya será atacado em todos os seus flancos e<br />

deverá estar preparado, com as armas nas mãos se pretende sobreviver, por-<br />

que essa não é uma simples comédia, é o drama da vida, é a tragédia da al-<br />

ma. Só os que tem uma vontade de ferro suportarão o karma do seu destino<br />

e se negarão ao demiurgo.<br />

Devemos entender que o maior inimigo é a CULTURA SINÁR-<br />

QUICA, em realidade está mal conceituado, porque cultura é um termo que<br />

tem em si mesmo um valor transcendente, é hiperbóreo já que as raças pu-<br />

ras e nobres como os dórios, os latinos, os germanos, os godos, são os verda-<br />

deiros criadores de civilização e cultura. Por isso dizemos que está mal em-<br />

pregado o termo e deveríamos denominar o mesmo de CONTRA-<br />

CULTURA SINÁRQUICA DESTRUIDORA DA CULTURA E DA CI-<br />

VILIZAÇÃO.<br />

Desde uma ótica e perspectiva hiperbórea é imprescindível a cultura, por-<br />

que ela nos permite desenvolver todos os aspectos do ser. Basicamente desde<br />

a infância somos frutos de um cultivo interior que se dá progressivamente,<br />

primeiro desde a família, logo através da escola, e finalmente por diversos<br />

meios de acordo com nossa eleição; isto está diretamente relacionado ao nos-<br />

so nível de ser interior ou nossa realidade sócio-econômica, sócio-cultural e<br />

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a múltiplos fatores externos. Indubitavelmente desde crianças e de acordo<br />

com o arquétipo família que encarnamos seguindo a herança genética de<br />

nosso sangue, porque sempre se encarna sobre a mesma genealogia, nossa<br />

formação cultural está determinada por vários fatores a se ter em conta, en-<br />

tre eles o inconsciente coletivo racial de nosso sangue, porque dele provem<br />

nossa idiossincrasia familiar, variando se somos descendentes de uma etnia<br />

italiana, espanhola, germana, semita ou judia. Jung sustentava que de a-<br />

cordo com nosso inconsciente coletivo racial se estruturavam os complexos<br />

formadores da personalidade e do ego, e isto era determinante na conforma-<br />

ção de nosso ser anímico egóico ou nossa alma. Dessa maneira nossa psique<br />

sofre de uma formação primeira pelos aportes psicogenéticos determinados<br />

pelos arquétipos e os instintos contidos no sangue ou etnia, que é a que nos<br />

contem em nosso micro-cosmos. Nossa formação parte assim de vários fei-<br />

tos essenciais que se entrelaçam entre si: a raça, o sangue, a família, as cir-<br />

cunstâncias etiológicas culturais, as características geomânticas do solo e as<br />

influências metafísicas astrológicas e astronômicas. Todos esses fatores<br />

mais os aspectos kármicos e dármicos adquiridos nas sucessivas encarna-<br />

ções nesta ordem material DETERMINAM NOSSA FORMAÇÃO ON-<br />

TOLÓGICA ATUAL.<br />

Agora, o que é mais determinante: o que existe na alma como subs-<br />

trato kármico ou o meio cultural?<br />

Esta pergunta é uma das questões mais profundas de nossa existên-<br />

cia, porque em realidade nosso ser eterno, nosso EU, ao estar amarrado na<br />

alma material deveria potencializar os substratos anímicos kármicos e dár-<br />

micos. Mas isso não é assim, devido ao feito certo que a alma ao desencar-<br />

nar baixo a ação de um símbolo sagrado pela ação dos senhores do KARMA<br />

OU OS DEUSES DO DESTINO, quando eles intervém no fim da existên-<br />

cia de forma trágica, tal é o caso da morte por acidente, etc., que encurta a<br />

vida do pasú ou simplesmente pela morte ou fim da vida física pela ATI-<br />

VAÇÃO DO ARQUÉTIPO MORTE, a alma desencarnada fica assim em<br />

um estado de SUSPENSÃO ANÍMICA E PSICOLÓGICA, POR DIZER<br />

QUE OS SENHORES DO DESTINO EXECUTAM NA ALMA UM<br />

PROCESSO DE SUBTRAÇÃO DA MEMÓRIA OU DE LIMPEZA<br />

ONTOLÓGICA, GERANDO ISSO A PERDA DE SUA CONSCIÊN-<br />

CIA INDIVIDUAL, DE SUA INDIVIDUALIDADE. O PASÚ EM SEU<br />

ETERNO RETORNO AO MUNDO ILUSÓRIO DO MAYA, O FAZ<br />

Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!


OCTIRODAE BRASIL<br />

SEM RECORDAÇÕES DE SUA VIDA ANTERIOR, PORQUE SEU<br />

SER FOI MANIPULADO E SUA MEMÓRIA FOI DESESTRUTURA-<br />

DA.<br />

Mas devemos relembrar que ele tem em seu inconsciente, nos regis-<br />

tros ônticos de seus chakras, certos conteúdos psíquicos de suas vidas pas-<br />

sadas, mas estes não podem ser ativados pelo mesmo, pela ação dos TAPA<br />

SIGNOS que lhe impuseram os deuses do karma sobre sua alma.<br />

Em outro ponto analisaremos detalhadamente este tema, simplesmente que-<br />

remos adiantar que a alma não é uma TÁBUA RASA, mas nem sempre o<br />

karma determina a futura existência do ser. O afirmado no ponto anterior,<br />

que o que se traz a existência como valores ontológicos kármicos, são fatores<br />

psicoanímicos que estão de forma inconsciente, por dizer em estado potenci-<br />

al, e eles podem ser despertados ou não, tendo que ver nisso o grau de evo-<br />

lução do pasú ou virya adormecido. Em realidade devemos compreender<br />

profundamente os conteúdos inconscientes que ficam como resíduos psico-<br />

lógicos no registro histórico do ser, são formações psíquicas que ficam estru-<br />

turadas em cada um dos centros do micro-cosmos, nos chakras, em forma de<br />

COMPLEXOS PSÍQUICOS ARQUETÍPICOS, os quais analisaremos.<br />

DESSA FORMA PODEMOS AFIRMAR QUE EM CADA CHA-<br />

KRA OU VÓRTICE DE ENERGIA DA MÁQUINA HUMANA, EM<br />

UM SUBSTRATO INCONSCIENTE DO REGISTRO ONTOLÓGICO<br />

DE CADA CHAKRA, VÃO FICANDO REGISTRADOS CERTOS<br />

CONTEÚDOS DE CONSCIÊNCIA QUE GERALMENTE SÃO OS<br />

QUE FORAM MUITO SIGNIFICATIVOS NA VIDA DESSA ALMA<br />

OU DESSE SER EM PARTICULAR.<br />

Dessa forma os sucessos que comoveram a vida deste indivíduo e que<br />

foram muito significativos, seja emocionalmente a nível do chakra do cora-<br />

ção, ou intelectualmente a nível do ajna chakra, ou talvez instintivamente a<br />

nível dos chakras inferiores, com segurança esses acontecimentos se gravam<br />

a fogo. Primeiro na consciência do pasú ou virya e logo se depositam como<br />

recordações no inconsciente pessoal do mesmo, estruturando-se de acordo<br />

com seu contexto axiológico no centro ou chakra que lhe é correlativo. Isto<br />

se sucede dessa maneira porque a impressão ou o que impressiona a esfera<br />

sensorial do pasú é tão vital oou importante para sua existência que no ge-<br />

ral produz um SALTO EVOLUTIVO ONTOLÓGICO em seu ser.<br />

Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!


OCTIRODAE BRASIL<br />

Por essa causa ficam registrados certos feitos ou complexos dentro da<br />

alma humana, e desta maneira estes conteúdos psíquicos são FORMAS<br />

PSICÓIDEAS OU COMPLEXOS PSÍQUICOS QUE PODEM DE-<br />

TERMINAR A PRIORI A REALIDADE ONTOLÓGICA DA ALMA<br />

EM SUA PRÓXIMA ENCARNAÇÃO.<br />

Mas é importante compreender que só os feitos ou sucessos altamente<br />

significativos, e geralmente de um profundo choque emocional, são os estru-<br />

turados no registro ôntico kármico da alma. Geralmente estes conteúdos<br />

estão marcados por alguma situação arquetípica, sendo de especial signifi-<br />

cação o ARQUÉTIPO FAMÍLIA, O ARQUÉTIPO AMOR, O ARQUÉ-<br />

TIPO PROFISSÃO, ESPECIALMENTE TEM MUITA SIGNIFICAÇÃO<br />

O ARQUÉTIPO SACERDOTAL E OMILITAR.<br />

Geralmente essas estruturas arquetípicas são as que produzem deci-<br />

sivos CHOQUES ou GOLPES na realidade psíquica do pasú ou virya,<br />

produzindo estes estados interiores tão críticos que geram profundas mu-<br />

danças anímicas. Essas situações impactam a psique do pasú ou virya , es-<br />

truturando condições instintivas e fundamentalmente arquetípicas que ge-<br />

ram tal TENSÃO DRAMÁTICA que levam a modificar sua realidade a-<br />

xiológica e ontológica. Por dizer, afetam de tal maneira o interior que des-<br />

pertam certos SÍMBOLOS SAGRADOS OU DESÍGNIOS ARQUETÍ-<br />

PICOS QUE MODIFICAM A PSICOLOGIA DO MESMO.<br />

Dali que esses substratos energéticos psíquicos ou complexos podem<br />

ser potencializados novamente em certos momentos de uma vida futura, e<br />

isso é possível se há uma COINCIDÊNCIA KÁRMICA CULTURAL, por-<br />

que em realidade o pasú jamais pode por si mesmo ativar esses registros. Só<br />

o VIRYA DESPERTO PODE FAZÊ-LO E UNICAMENTE EM CASO<br />

DE REQUERIMENTO ESTRATÉGICO. Em câmbio, o homem adormeci-<br />

do e mecânico, sumido na realidade ilusória do maya, esse processo unica-<br />

mente é possível se há uma coincidência cultural que exerça tal pressão do<br />

meio no interior do homem que leve este à ativação de determinados chakras<br />

e à emergência de certos conteúdos mnênicos ou recordações, mas devemos<br />

assinalar que o indivíduo jamais poderá compreender esta realidade de onde<br />

provém tal visão interior, unicamente poderá entender isso se tem algum<br />

guru ou sacerdote esotérico que lhe indique tal processo. Geralmente o pasú<br />

ativa esses conteúdos sempre e quando pertença a alguma organização mís-<br />

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tica religiosa ou política da sinarquia, por dizer, está baixo a tutela de um<br />

símbolo sagrado.<br />

Mas essa situação a produz a sinarquia e os deuses da mesma sempre<br />

e quando seja mais conveniente para suas estratégias, tal é o caso de algum<br />

MANÚ EVOLUÍDO, porque se não for assim, o homem comum, por mais<br />

que pertença a uma organização mística esotérica ou religiosa ou política da<br />

sinarquia rara vez terá alguma recordação de sua vida anterior e menos a-<br />

inda de suas encarnações passadas, porque ele jamais conhecerá as técnicas<br />

esotéricas noológicas para poder aceder aos registros ônticos devido a que a<br />

sinarquia religiosa jamais lhe ensinará estes conhecimentos.<br />

Unicamente o VIRYA DESPERTO, O TULKU, tem as capacidades<br />

gnoseológicas para produzir a abertura de seus registros ônticos kármicos,<br />

sendo em determinado momento estas técnicas imprescindíveis se queremos<br />

DESTRUIR NOSSO KARMA, porque cedo ou tarde no despertar a <strong>Gnose</strong><br />

<strong>Hiperbórea</strong> nos indicará quando é necessário ROMPER com nossa alma e<br />

com o kármico da mesma e para isso estamos ensinando as técnicas de SE-<br />

PARAÇÃO NOOLÓGICA DOS CHAKRAS. Em poder deste conheci-<br />

mento o virya desperto, o mujin, poderá recordar todas as suas vidas ante-<br />

riores já que é VONTADE ABSOLUTA, CONSCIÊNCIA ETERNA E<br />

PORTADOR DA MAIS ALTA SABEDORIA, e em poder dela ele pode<br />

colocar-se além do bem e do mal, de todo o kármico ou dármico do metafísi-<br />

co sinárquico.<br />

Sem dúvida que todas essas heranças genéticas e psíquicas são cons-<br />

trutoras de uma idiossincrasia espiritual e cultural da qual nos nutrimos.<br />

Dessa forma, e através da formação familiar e dos mecanismos culturais<br />

próprios do sistema, como a educação pela escola ou universidade, isto es-<br />

truturará novos códigos culturais os quais são formativos de uma consciên-<br />

cia pessoal que determinará a personalidade do indivíduo. A contra-cultura<br />

imposta pela sinarquia mundial e dirigida pelos setores do poder das AL-<br />

TAS FINANÇAS ECONÔMICAS INTERNACIONAIS, JUNTO A<br />

CERTAS ORGANIZAÇÕES RELIGIOSAS E POLÍTICAS, são em reali-<br />

dade os entes que tem imposto esse modelo de homem que lamentavelmente<br />

se derruba cada vez mais sobre suas próprias RUÍNAS.<br />

Assim, a queda de todos os valores e a degradação sofrida pelo MA-<br />

TERIALISMO, que de forma atroz tem corrompido a psicologia das pessoas<br />

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tem sido vítimas do consumismo e da mui comentada GLOBALIZAÇÃO,<br />

nos conduz a uma situação onde a única alternativa é a busca de um cami-<br />

nho que nos conduza a uma verdade diferente, porque ao seguir o DESTI-<br />

NO dessa cultura neoliberal e desse capitalismo econômico, nós, O POVO<br />

ARGENTINO, ESTAMOS PERDIDOS.<br />

Não pretendemos desenvolver um estudo profundo sobre a realidade<br />

do mundo nessas ordens, porque deveríamos escrever mil páginas, mas em<br />

outro ponto desenvolveremos sinteticamente a evolução política, religiosa e<br />

histórica dessas organizações; só queremos indicar que esta cultura é MA-<br />

YA, E SABEMOS QUE MAYA É PORTADORA DE UMA ILUSÃO<br />

DEMONÍACA, DESTRUIDORA DE TUDO O QUE É HIPERBÓREO,<br />

É A AÇÃO DO DEMIURGO JEHOVÁ-SATANÁS E DE SUAS HOR-<br />

DAS DE DEUSES ADORADORES DO MUNDO MATERIAL, SUS-<br />

TENTADORES DESSA GRANDE MAGIA ESOTÉRICA ILUSÓRIA<br />

QUE SUBMETE O HOMEM A UM ENGANO CULTURAL QUE O<br />

SEPULTA EM SUA PRÓPRIA ARMADILHA.<br />

Indubitavelmente esta é a realidade e em definitiva é o que nos toca<br />

viver cotidianamente, é o que nos marca na vida diária em todas as nossas<br />

ações, e nada pode fazer o homem comum para modificá-lo. Isto é assim e<br />

devemos tomar estas pautas, a realidade é o que é, estamos sumidos nela, e<br />

seu rigor e dureza nos golpeiam, nos bombardeiam cotidianamente na nossa<br />

cabeça, e temos de suportá-la da melhor maneira possível. Nela nada de bom<br />

existe para a grande massa humana, que está sujeita à dor e ao sofrimento,<br />

só uns poucos gozam da “boa vida” e dos prazeres hedonistas e materialis-<br />

tas de uma classe social BURGUESA E OLIGARCA.<br />

Essa é a REALIDADE PURA do homem nesta vida, somos carne nesta<br />

grande trituradora que é a VIDA ORDINÁRIA e como vacas ao matadou-<br />

ro, somos conduzidos sem resistência alguma. Por isso, COMPANHEI-<br />

ROS, DEVEMOS DESPERTAR, porque é a única saída honorável do ho-<br />

mem com honra, do homem com valor, sem medo do destino e que é consci-<br />

ente de si mesmo, já que a grande maré humana são gotas deste oceano de<br />

ignorância e de dor. Mas os que pertencem à realidade do Uno, os que são<br />

eleitos pelo grande enganador, são os que fecham a armadilha, são os que<br />

nos executam em sua ignorância, os que nos oprimem crendo que está certo<br />

o que fazem, porque assim é o sistema e todos o alavancam. Esta é a lei e a<br />

justiça do demiurgo, e somos CRUCIFICADOS neste VALE DE LÁGRI-<br />

Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!


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MAS, sem poder fazer nada, porque estamos de pés e mãos atados. Por isso<br />

é imperativo despertar e retomar o caminho da consciência hiperbórea, le-<br />

gado de nossos antepassados divinos que através de nosso sangue ainda<br />

permanece no mundo. Só esse é o caminho, devemos agarrar-nos a nosso a<br />

nosso destino de sangue, de luta, de GUERRA, e transmutar-nos em<br />

MONGES GUERREIROS, endurecer-nos por dentro e por fora como PE-<br />

DRAS, como ROCHAS, ser FOGO E LUZ que ilumina POR SI MESMO<br />

e tomar o CÉU POR ASSALTO.<br />

Se nos tornarmos brandos, se nos entregarmos ao destino traçado pe-<br />

la sinarquia cairemos num poço do qual jamais poderemos sair, unicamente<br />

a derrota nos espera porque nada nos ajudará, ao contrário, receberemos<br />

uma pá de terra para sepultar-nos. Por isso devemos declarar-nos em estado<br />

de GUERRA, porque isso é a realidade e sua superestrutura cultural, são<br />

os inimigos a vencer, já que perseguem a destruição do espírito, do homem<br />

ARIO-HIPERBÓREO.<br />

O PASÚ É PARTE DESTA CULTURA E EXISTE ATRAVÉS DA<br />

MESMA, SENDO UMA ENGRENAGEM DESTE MECANISMO ILU-<br />

SÓRIO QUE É A VIDA, EM CÂMBIO O VIRYA É SUA VÍTIMA.<br />

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11- DIFERENÇA NOOLÓGICA ENTRE AS ATITU-<br />

DES ÉTICAS PSICOLÓGICAS DO VIRYA E DO<br />

PASÚ<br />

Existem realidades bem diferenciadas entre a psique do vírya e do pa-<br />

sú, dois tipos de atitude que se diferenciam eticamente uma da outra. O a-<br />

nimal homem, mecanizado no mundo, se rege em sua vida, em todas as ma-<br />

nifestações diárias e cotidianas por uma ÉTICA PSICOLÓGICA, por dizer,<br />

ele só responde de uma maneira ante os acontecimentos e seus processos<br />

interiores: psicologicamente. Queremos significar com isso que o pasú, uni-<br />

camente responde assim, porque ao não ter um centro de gravidade perma-<br />

nente, ele é parte de uma maquinaria psicológica coletiva que o forma em<br />

seu interior, programando sua mente e seu ser para que atue de acordo a<br />

essas premissas e responda a elas, sem perguntar, sem interrogar, sem ques-<br />

tionar. Assim, sua MENTE e CORPO atuam e se condicionam inconscien-<br />

temente respondendo mecanicamente aos estímulos do meio social e cultu-<br />

ral sem poder questionar nada. Sua mente DOGMÁTICA responde com<br />

atitudes PSICOLÓGICAS e seu CORPO está totalmente condicionado a<br />

uma resposta que adoece DE CONSCIÊNCIA MOTRIZ.<br />

Os processos internos representados em suas ASSOCIAÇÕES<br />

MENTAIS estruturadas em IDÉIAS E PENSAMENTOS e os externos em<br />

atitudes PSICOFÍSICAS, são simplesmente respostas indutivas, mecânicas<br />

e inconscientes, por isso o pensar do pasú é ASSOCIATIVO e INDUTIVO<br />

e sua atitude postural é eticamente ANIMAL.<br />

É interessante recordar e ter em conta que a mente do pasú, sua es-<br />

trutura psicológica está composta por uma ESFERA DE SOMBRA OU<br />

INCONSCIENTE pessoal e coletivo, e de alguma maneira tem certa cono-<br />

tação de LUZ OU CONSCIÊNCIA desenvolvida ao longo da vida que lhe<br />

permite raciocinar de acordo com a mecânica de sua estrutura cultural ou<br />

razão. Descrevemos essa situação do homem adormecido porque é interes-<br />

sante descrever os processos ilusórios e fantásticos com que se reveste a<br />

consciência do pasú. Como é o sujeito de suas próprias fantasias e de suas<br />

ilusões, as quais são protótipos dos mitos culturais da superestrutura cul-<br />

tural do mundo exterior, as fantasias e os mitos são a base evolutiva ontoló-<br />

gica do pasú. Anteriormente tínhamos estudado que todo pensamento se<br />

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origina a partir de uma idéia que origina um processo de associação de en-<br />

laces e princípios. Esses enlaces de princípios, os quais são partícipes de um<br />

mesmo sentido axiológico, geram uma relação que a partir dela se iniciará<br />

um segundo processo mental, sempre e quando o pasú tenha capacidade,<br />

donde essa RELAÇÃO ou pensamento, o qual se baseou em uma idéia, a<br />

qual é uma representação da interior de uma imagem ou ente, seja cultural<br />

ou natural, em forma associativa se enlaçará a outra RELAÇÃO, que ge-<br />

ralmente é a antítese da primeira síntese. Se isso se concretiza, os enlaces de<br />

relações criam uma ESTRUTURA, e a partir dela por ASSOCIAÇÃO<br />

INDUTIVA INCONSCIENTE se estruturará ou enlaçará a outra ES-<br />

TRUTURA ANÁLOGA. Quando isso se potencializa no pasú e se atualiza<br />

em sua razão desenvolve uma seqüencia de associações livres que se carac-<br />

terizam por gerar um correlato pensante no qual a razão, sem intervenção<br />

do EU, se posiciona sobre cada contexto pensante que de forma mecânica e<br />

indutiva vai associando livremente outros princípios análogos situados no<br />

mesmo contexto. Dessa forma, esse mecanismo totalmente inconsciente se<br />

desencadeia e a introdução de uma idéia se deriva em todo um contexto de<br />

associações livres, onde as relações que se enlaçam ao conteúdo da idéia ini-<br />

cial no ANIMAL HOMEM SE DISTORCEM, de acordo com a magnitude<br />

da impressão recebida ou da que segue recebendo o pasú através de sua esfe-<br />

ra sensorial. Indubitavelmente o ser do pasú, por sua escassa capacidade de<br />

discernimento consciente, não pode deter esse processo, sendo sua vontade<br />

cada vez mais submergida e disseminada na estrutura associativa. Esta me-<br />

cânica desencadeia uma distorção do pensamento que se denomina FAN-<br />

TASIA OU ILUSÃO, PSICOLOGICAMENTE SABEMOS QUE ELAS<br />

MESMAS SÃO DISTORÇÕES DA REALIDADE OU SIMPLESMEN-<br />

TE COMPLEXOS QUE ATUAM PSICOLOGICAMENTE, DESEN-<br />

CADEANDO CERTAS FOBIAS OU MANIAS, TALVEZ OBCESSÕES<br />

QUE O ARRASTAM A SITUAÇÕES DE PERDA DO REAL E DA<br />

REALIDADE.<br />

A psique do pasú sempre está preenchida por ILUSÕES ou fantasias<br />

que o levam a existir baixo uma constante psicose mental. Na verdade o pa-<br />

sú vive uma perpétua patologia mental porque sua continuidade psicológi-<br />

ca, ao estar sustentada pela imanência cultural externa o projeta no tempo,<br />

no sentido LINEAR TRANSCENDENTE, por dizer, ele está sujeito ao<br />

FUTURO e às premissas culturais do mesmo segundo seu contexto ontoló-<br />

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gico. Dali que seu ser não tenha existência REAL, porque ele é parte de<br />

uma FANTASIA UTÓPICA DE SI MESMO E DA REALIDADE.<br />

Por isso o homem adormecido é um ENTE mais entre todos os entes mais<br />

da criação, já que ele tem CONTINUIDADE PSÍQUICA E INTEGRI-<br />

DADE PSICOLÓGICA quando existe baixo os processos de mitos e fanta-<br />

sias, porque de não participar o pasú dessas manifestações psíquicas SE<br />

DESINTEGRA ANÍMICA E PSICOLOGICAMENTE.<br />

Não importa a condição social ou econômica, não importa seu status<br />

ou classe, se ele perde animosidade por falta de fantasias ou ilusões se preci-<br />

pitará a uma extinção de sua continuidade psíquica, levando-o esta a sua<br />

própria desintegração psicológica que o arrastará à NEUROSE e logo a<br />

uma PSICOSE que irremediavelmente o conduzirá à LOUCURA e talvez<br />

à TRAGÉDIA.<br />

Isto significa que o homem cheio de fantasias ou de ilusões não é um<br />

ser prudente e são, todo o contrário, ele é psicologicamente enfermo, mas<br />

esta condição é COMUM A TODOS, porque é parte da grande maquinaria<br />

ilusória que é MAYA, que é a criação deste demiurgo cosmo-criador e suas<br />

hordas de deuses fundidos em suas próprias fantasias e ilusões.<br />

DEVEMOS COMPREENDER QUE ASSIM COMO O PASÚ<br />

NO MUNDO, TAMBÉM OS DEUSES DO UNO E SUAS HORDAS<br />

DE SERES IMORTAIS SÃO VÍTIMAS DA ILUSÃO E DE SUAS<br />

FANTASIAS, UNICAMENTE DIFEREM EM QUE UNS SÃO PARTE<br />

DO MUNDO MATERIAL E OUTROS DO MUNDO “ESPIRITUAL”.<br />

MAS AO FINAL DO TEMPO CÓSMICO, AO FINAL DO UNI-<br />

VERSO MATERIAL, QUANDO SE TERMINE A EXISTÊNCIA DA<br />

REALIDADE TUDO SE FINALIZARÁ AQUI, NA MATÉRIA, EM<br />

TODAS AS SUAS SUBSTÂNCIAS, DESDE AS MAIS FINAS OU ES-<br />

PIRITUAIS ÀS MAIS GROSSEIRAS OU MATERIAIS. AO FINAL,<br />

DEUSES E IMORTAIS E HOMENS DESAPARECERÃO NA GRAN-<br />

DE NOITE CÓSMICA, RETORNANDO CADA ESPÍRITO A SEU<br />

SER ORIGINAL.<br />

Depois da análise realizada devemos compreender como a ética do pa-<br />

sú, do homem adormecido, se é que realmente podemos denominar compor-<br />

tamento ético a isso, simplesmente devemos considerá-lo como uma MO-<br />

RAL PSICOLÓGICA OU ARQUETÍPICA porque em realidade o pasú é<br />

simplesmente uma vítima, seja ele um homem comum sem preparação cul-<br />

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tural, ou um intelectual evoluído em algum arquétipo profissão, sempre<br />

atuará PSICOLOGICAMENTE de acordo com a sua condição ARQUE-<br />

TÍPICA.<br />

Em câmbio, é uma realidade totalmente diferente a que existe no ho-<br />

mem desperto ou VIRYA, porque sua condição interior é totalmente distin-<br />

ta e ao sê-lo sua resposta ao meio não é psicológica e sim NOOLÓGICA,<br />

por dizer, ele atua com uma ÉTICA e não com uma moral.<br />

Essa ÉTICA NOOLÓGICA se deve de forma particular a que o virya tem<br />

um centro de gravidade permanente, que seu EU e todo o seu SER giram ao<br />

redor de si mesmo e de sua estratégia de liberação estruturada em determi-<br />

nada SABEDORIA ou CONHECIMENTO.<br />

Devido a esta condição espiritual, o homem desperto não responde<br />

com atitudes psicológicas, se não que sua ação e reação estão sempre conti-<br />

das e definidas por sua estratégia, e ela ao ser NOOLÓGICA, POR DIZER<br />

AO NÃO SER ARQUETÍPICA, AO NÃO ESTAR DESIGNADA PELO<br />

DEMIURGO, IMPULSIONA AO HOMEM DESPERTO A ATUAR<br />

DE TAL MANEIRA, POR DIZER COM ATITUDES NOOLÓGICAS.<br />

Por isso o guerreiro vive em um estado de ALERTA INTERIOR, ele<br />

sempre existe NO MOMENTO e sua realidade psicológica não depende de<br />

mitos e fantasias, porque em seu interior seu EU CONSCIENTE o dirige e<br />

o CONSCIENTIZA TODO, sendo seu espaço psíquico um território<br />

CERCADO, SEPARADO, UM CASTELO AMURALHADO, onde o que<br />

se permite entrar ou participar é parte da mística ou afim dela.<br />

É importante reconhecer intelectual e espiritualmente o que temos<br />

analisado neste ponto em formas sintéticas, porque entender as diferenças<br />

éticas entre a moral do homem comum e a ética do homem desperto ou em<br />

vias de despertar é fundamental e essencial na estratégia do guerreiro espi-<br />

ritual. Por isso recomendamos observar e compreender isto, não só na reali-<br />

dade do mundo e no contato cotidiano do mesmo, senão em NOSSO IN-<br />

TERIOR, em nossa PSIQUE.<br />

Vou fazer uma pausa nesta parte do estudo da <strong>Gnose</strong> <strong>Hiperbórea</strong> pa-<br />

ra narrar um sucesso que me comoveu internamente. Este acontecimento<br />

tão significativo para mim se deu num espaço de significação interior, no<br />

que se denomina linguagem onírica, mas para mim esse é um campo de a-<br />

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ção onde o EU pode relacionar-se com um aspecto de si mesmo regido por<br />

seu Símbolo de Origem, por seu ser noológico.<br />

Encontrava-me em um cemitério cheio de mausoléus e criptas e de<br />

repente me sentei na posição de lótus ou uma muito similar, sucedeu que<br />

nesse instante apareceu uma mulher vestida de negro e de uma beleza ex-<br />

trema, que começou a dançar ao redor de mim. Sua dança era sensual e ter-<br />

rivelmente erótica, podia-se perceber o encanto de sua figura, e buscava<br />

despertar em mim certo conteúdo erótico, sentindo Eu em meu interior o<br />

surgimento desse instinto, e minha alma ia se sexualizando, mas sabia que<br />

devia resignar isso e assim o fiz. A bela dançarina insistia com sua dança<br />

erótica e cada vez mais se insinuava, já deixando à mostra sua parte eróge-<br />

na, e roçando em mim com seu véu ou seu olhar desafiante. Mas EU SEN-<br />

TIA QUE UMA FORÇA INTERIOR SUGIA DE MEU SER, A QUAL<br />

ME PERMITIA VALORIZAR A MAGIA ESTÉTICA DA DANÇA<br />

MAS NÃO CAIR ANTE AS INSINUAÇÕES ÉTICA DA DANÇARI-<br />

NA. Assim transcorreu todo este ato onde perdi a consciência que estava<br />

rodeado de sepulcros, os quais representavam a morte. De repente a dança-<br />

rina deu por finalizada a sua coreografia dançante e se deteve, e senti admi-<br />

ração ante a beleza da mesma, MS meu ser e meu EU estava com uma luci-<br />

dez de consciência que pressenti um diálogo entre essa WALQUÍRIA e um<br />

guerreiro como Eu, e o mesmo começou. A mulher disse:<br />

- Minha dança é a dança do fogo, e tu resististe a ela, por isso tens o direito<br />

a uma verdade. A verdade está depositada nos pólos e no fogo frio que existe<br />

neles. Só meditando nesta verdade encontrará em teu interior a essência do<br />

verdadeiro e do eterno.<br />

Logo depois despertei.<br />

Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!


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12- O VIRYA E SUA ESTRATÉGIA DE LIBERAÇÃO<br />

ESPIRITUAL<br />

Neste ponto analisaremos a situação do guerreiro que pretende des-<br />

pertar e como pode levar adiante e a cabo tal processo interior. Para isso é<br />

importante compreender dois pontos chaves para o companheiro de luta.<br />

Primeiro: fazer um exame ontológico sobre sua realidade interior.<br />

Segundo: desenvolver uma atitude compreensiva ante nosso ser.<br />

No primeiro ponto, que é o mais crítico psicologicamente falando, devemos<br />

ser EXTENSIVOS, significando isso que não só se deve visualizar nossa<br />

constituição psico-anímica senão tudo o que está relacionado conosco mes-<br />

mo. Partindo de nós mesmos devemos ir estendendo até todos os arquétipos<br />

que temos incorporados, seja a família ou o arquétipo família, pai, mãe, es-<br />

posa, filhos, etc., o arquétipo profissão, também o meio cultural no qual nos<br />

encontramos e sua realidade política, religiosa, cultural etc. devemos ser<br />

desapiedados com tudo o que temos incorporados em nossa alma e devemos<br />

proceder partindo do PARTICULAR ao GERAL.<br />

Por dizer, primeiro devemos FLEXIONAR-NOS SOBRE NOSSA<br />

REALIDADE ANÍMICA E ESPIRITUAL, PARTICULAR, e desde lá nos<br />

estenderemos até todas as partes de nossa alma, AO GERAL, porque em<br />

realidade nossa ALMA É PARTE DA ALMA FAMILIAR E DA ALMA<br />

SOCIAL. Somos um ser, um MICRO-COSMOS INTEGRADO À<br />

GRANDE ALMA UNIVERSAL OU MACRO-COSMOS E SE PRE-<br />

TENDEMOS DESPERTAR DEVEMOS ROMPER DEFINITIVA-<br />

MENTE COM O COLETIVO, COM O MECÂNICO, COM O MA-<br />

CRO-COSMOS E O DEMIURGICO.<br />

Por isso, com o bisturi da <strong>Gnose</strong> <strong>Hiperbórea</strong> e com o aprendido e as-<br />

similado neste conhecimento procederemos a CONSCIENTIZAR e a por<br />

LUZ sobre o inconsciente particular e sobre o coletivo geral.<br />

Sem dúvida que essa alquimia interior, esse trabalho de Hércules que não é<br />

tarefa fácil de realizar requer toda nossa vontade e paciência, porque se deve<br />

ser cauteloso e estratégico.<br />

Por isso devemos seguir os delineamentos de uma estratégia mencio-<br />

nada: A ESTRATÉGIA DO CERCO.<br />

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Ela requer um princípio fundamental, o de saber como SEPARAR-<br />

NOS internamente de nossa realidade anímica até poder dissolver e destru-<br />

ir nossa psicologia de complexos, e para isso devemos aplicar o ensinado nos<br />

pontos estudados nestes escritos. Logo de concretizar em nosso interior esta<br />

tática, devemos prosseguir com nosso exterior, por isso devemos ser EX-<br />

TENSIVOS, por dizer, continuar com tudo o que nos circunda e tem pu-<br />

nho psicológico em nosso interior.<br />

Em nosso exterior é necessário reconhecer as realidades que nos ro-<br />

deiam em toda a sua complexidade analisando cada parte dela apenas sob a<br />

ótica do FOGO FRIO, porque se a análise desse meio for realizada animi-<br />

camente seremos vítimas do ARQUÉTIPO CORAÇÃO e de todos os de-<br />

sígnios que ali se encontram: o guerreiro deve estar ALERTA E PROCE-<br />

DER A EXECUTAR ESSA ESTRATÉGIA SEM SENTIMENTOS.<br />

Para utilizar uma analogia, devemos ser como os guerreiros cavalei-<br />

ros entrincheirados em seus próprios castelos e ao estarem rodeados de ini-<br />

migos estrategicamente aplicavam a tática da surpresa, fazendo incursões<br />

inesperadas sobre eles e logo retornando rapidamente à proteção de seus<br />

castelos amuralhados, onde eram praticamente invulneráveis.<br />

Dessa forma, aplicando o PRINCÍPIO DO CERCO e logo o da SE-<br />

PARAÇÃO, os quais nos permitirão nos fortalecer, empregaremos as técni-<br />

cas do ÂNGULO RETO e do FOGO FRIO, para penetrar no mundo exte-<br />

rior, nas estruturas micro-cósmicas do demiurgo e poder ENTRAR e ES-<br />

CAPAR delas sem sermos detectados. Porque não só devemos destruir nos-<br />

sa PSICOLOGIA PASÚ, incorporadas em nosso ser pelas aderências ar-<br />

quetípicas senão que também devemos CONSCIENTIZAR o mundo que<br />

nos rodeia. Isso significa que temos que abrir TODOS OS REGISTROS<br />

CULTURAIS DO MESMO, TANTO OS PARTICULARES QUANTO<br />

OS GERAIS.<br />

Anteriormente analisamos e estudamos as técnicas hiperbóreas para operar<br />

sobre os registros culturais do demiurgo, e são as mesmas essenciais para<br />

tal operação estratégica se pretendemos libertar-nos das ataduras dos deuses<br />

deste universo material que nos tem encarcerados a seu destino.<br />

Todas essas técnicas da mais alta ciência espiritual hiperbórea nos<br />

dão a estratégia necessária para destruir as técnicas de oposição estratégica<br />

que nos projeta o inimigo aqui no mundo.<br />

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Dessa maneira temos que no primeiro ponto nos encontramos com o desen-<br />

volvimento de certas condições táticas estratégicas que devemos aplicar se<br />

pretendemos conhecer nossa ontologia. Elas se dividem em quatro fases:<br />

- A ESTRATÉGIA DO CERCO<br />

- A ESTRATÉGIA DE SEPARAÇÃO<br />

- A ESTRATÉGIA DO ÂNGULO RETO<br />

- A ESTRATÉGIA DO FOGO FRIO<br />

Realizando estes procedimentos entramos na segunda fase: o desen-<br />

volvimento de uma atitude COMPREENSIVA, porque uma vez que o<br />

guerreiro se consolidou espiritualmente, nele se expande uma CONSCI-<br />

ÊNCIA NOOLÓGICA COMPREENSIVA, a qual lhe permite entender<br />

intelectualmente o mundo dos símbolos eternos e o mundo dos símbolos<br />

sagrados. Por dizer, no poder de si mesmo e no domínio da mais alta sabe-<br />

doria, o guerreiro havendo combatido as forças ilusórias de maya entende o<br />

MISTÉRIO DE SUA PRÓPRIA QUEDA E DA CRIAÇÃO e desperta ao<br />

mais alto conhecimento: A COMPREENSÃO NOOLÓGICA TRANS-<br />

CENDETAL HIPERBÓREA.<br />

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13- ESPAÇO-TEMPO DO PASÚ E DO VIRYA.<br />

TEMPO TRANSCENDENTE E TEMPO IMANENTE.<br />

Uma das diferenças fundamentais entre o pasú e o guerreiro hiperbó-<br />

reo encontra-se determinadas em suas realidades psicoanímicas, já que o<br />

pasú vive cravado na REALIDADE e na contemporaneidade do mundo<br />

fenomênico e deve ao mesmo sua estrutura ontológica. Sua psicologia for-<br />

mada pela soma de complexos repartidos em uma pluralidade de egos con-<br />

forma um todo ontológico, cujo centro de gravidade varia de acordo ao<br />

complexo que tenha maior implicância axiológica, o qual poderíamos dizer<br />

que é o eu do pasú em si mesmo. Por isso é imprescindível compreender que<br />

o PASÚ é um ser completamente anímico sem um EU ETERNO INTE-<br />

GRADO, senão que seu ser espiritual, sua vontade, se desintegrou ao longo<br />

das evoluções kármicas aos aspectos ontológicos conformadores da PER-<br />

SONALIDADE e do EGO, o qual está psicologicamente estruturado por<br />

complexos. Sem dúvida este processo interior vai desintegrando ao homem<br />

nos complexos, os quais são substratos energéticos emergentes dos diferen-<br />

tes centros da máquina humana, por dizer dos chakras, os quais lhe vão qui-<br />

tando energia porque cada complexo é um corpo psicológico que tem signi-<br />

ficação ôntica própria. Queremos afirmar com isso que o pasú tem existên-<br />

cia ôntica própria graças aos complexos, porque são os mesmos que lhe ou-<br />

torgam CONSCIÊNCIA PSICOLÓGICA. POR ISSO AFIRMAMOS<br />

ANTERIORMENTE QUE O PASÚ TEM UNICAMENTE UMA ÉTI-<br />

CA PSICOLÓGICA, porque se entende que o mesmo é um todo psíquico<br />

que está integrado por uma pluralidade de complexos ou EUS (utilizamos<br />

essa definição conceitual a qual pertence ao grande taumaturgo russo G. I.<br />

Gurdijieff. Esse mestre esotérico russo teve grande relevância em determi-<br />

nados círculos intelectuais da Inglaterra e França depois da primeira guerra<br />

mundial, formando uma linha esot rica denominada “Caminho ou Trilha<br />

do Fio da Navalha”, a qual tinha certa linguagem hiperbórea. Se poderia<br />

afirmar que Gudjierff era um siddha adormecido e seu pensamento é ainda<br />

de grande importância, por isso recomendamos o estudo de toda a sua lite-<br />

ratura, já que a mesma é uma ante-sala ao pensamento hiperbóreo).<br />

Assim o homem adormecido, seu ser, seu centro de gravidade o qual é o eixo<br />

axial de sua simetria psicológica é um COMPLEXO, uma estrutura psí-<br />

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quica com autonomia arquetípica que o condiciona interiormente em um<br />

espaço psíquico o qual denominamos TEMPO TRANSCENDENTE.<br />

Por que se denomina tempo transcendente o tempo psíquico do homem a-<br />

dormecido ou pasú? A que nos referimos por simetrias psicológicas?<br />

Denominamos tempo transcendente ao tempo psicológico do homem ador-<br />

mecido porque a realidade psíquica de seu pensamento, do contexto estrutu-<br />

ral de suas ações mentais são produtos inconscientes que tem uma base nos<br />

arquétipos ou complexos, cujos símbolos emergentes são correlatos análogos<br />

às projeções culturais emergentes na superestrutura cultural do mundo ou<br />

macro-cosmos. Com isso queremos denominar que o homem adormecido<br />

projetado nos arquétipos culturais do mundo NÃO TEM UM PENSA-<br />

MENTO CONSCIENTE, porque seu ser está disseminado nos problemas<br />

do mundo exterior que tem assentamento em seu interior, e por tanto seu<br />

tempo psicológico é sem dúvidas uma TRANSFERÊNCIA OU PROJE-<br />

ÇÃO DO TEMPO TRANSCEDENTE DO DEMIURGO.<br />

Dessa forma asseguramos que o pasú é um homem determinado em<br />

seu interior pelos complexos arquetípicos do macro-cosmos e do tempo<br />

transcendente do mesmo, com o qual se poderia dizer que ele é parte de todo<br />

esse geral que é o macro-cosmos, por isso em realidade não existe um MI-<br />

CRO-COSMOS E UM MACRO-COSMOS DIFERENCIADOS PSICO-<br />

LOGICAMENTE FALANDO, porque o pasú psicologicamente é uma<br />

PROJEÇÃO DO DEMIURGO, é um ENTE MAIS DE SUA CRIAÇÃO.<br />

Unicamente é um ser diferenciado, um MICRO-COSMOS, o homem que<br />

ROMPE com as estruturas arquetípicas culturais exsitentes dentro do<br />

tempo transcendente do demiurgo.<br />

Agora, o que é o tempo transcendente do demiurgo?<br />

Indubitavelmente, se compreendemos a resposta anterior deduzire-<br />

mos que o tempo transcendente do demiurgo é sua CONSCIÊNCIA, ou<br />

melhor dito, É UM ASPECTO DA CONSCIÊNCIA OU ESFERA DE<br />

LUZ MACRO-CÓSMICA QUE A NOSSOS OLHOS SE APRESENTA<br />

COMO A REALIDADE.<br />

Porque devemos compreender que a REALIDADE DO MUNDO é o<br />

DEMIURGO e o tempo cronológico que nos parece uma projeção de PAS-<br />

SADO, PRESENTE E FUTURO é simplesmente a transcendência dos<br />

ENTES contidos em seu ser, que dão ao momento o sentido espaço-<br />

temporal, um ASPECTO DE CONTINUIDADE OU TRANSCENDEN-<br />

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CIA ATÉ ADIANTE, ATÉ O FUTURO. Mas este estado de realidade que<br />

na psique do pasú lhe outorga referência temporal e sentido de posiciona-<br />

mento no meio ou habitat é simplesmente uma ilusão, que se bem é real pa-<br />

ra ele, é simplesmente porque o pasú também um ENTE MAIS DA CRIA-<br />

ÇÃO e seu ser está participando das ASSIMETRIAS ILUSÓRIAS DE<br />

MAYA.<br />

Antes de prosseguirmos no desenvolvimento desta temática diremos<br />

que a mesma pertence ao TRATADO DE FÍSICA HIPERBÓREA e o<br />

mesmo não compete a este livro, mas simplesmente estamos analisando cer-<br />

tos pontos porque tem certa implicância na psicologia do pasú. Prosseguin-<br />

do, sustentamos que o homem massificado é uma projeção arquetípica do<br />

demiurgo e que seu interior, sua imanência psicológica está ocupada pela<br />

transcendência do demiurgo. Dessa maneira ele é uma gota desse universo<br />

de ilusão que é maya e por isso afirmamos que o homem adormecido não<br />

tem existência REAL.<br />

Assim, afirmamos que unicamente tem EXISTÊNCIA REAL o<br />

VIRYA DESPERTO, porque o mesmo tem um TEMPO IMANENTE<br />

PRÓPRIO, e quando ele se desliga da realidade rompe com as cadeias ilusó-<br />

rias do espaço-tempo do tempo transcendente do demiurgo. É importante<br />

compreender a significação psicológica da aquisição do tempo imanente na<br />

consciência do VIRYA DESPERTO, porque essa condição é a que permitiu<br />

ao EU desenvolver o PENSAMENTO DEDUTIVO, o qual foi a razão do<br />

desenvolvimento das ciências abstratas como a matemática, a filosofia, a<br />

geometria, etc. O guerreiro, ao sair psicologicamente do tempo transcen-<br />

dente do demiurgo pode, em sua imanência psíquica, analisar e refletir so-<br />

bre os arquétipos em suas diferentes estruturas lógicas, podendo assim dis-<br />

cernir sobre seus registros ontológicos em todos os seus espaços-tempos his-<br />

tóricos. Essa atitude estratégica permite ao monge guerreiro separar o con-<br />

ceito, o ente da realidade inerente aos seus arquétipos, por dizer, escapar dos<br />

desígnios e seus símbolos sagrados, especificadamente dos bijas estrutura-<br />

dos no mesmo e VER A VERDADE do registro cultural analisado. Mas o<br />

pasú ou virya adormecido, ao estar sua consciência massificada capturada<br />

no tempo transcendente, participando seu ser de alguma das realidades psi-<br />

cológicas dos ou do arquétipo, sendo vítima consciente ou inconsciente da<br />

finalidade do demiurgo, será vítima dos fenômenos ou feitos sociais arquetí-<br />

picos. Um exemplo disso são os movimentos de massa, seja por motivos po-<br />

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líticos ou religiosos; ao estarem impulsionados por um arquétipo social eles<br />

geram uma atração de massas cujas conseqüências desbordam a vontade do<br />

pasú, sendo este arrastado a seguir inconscientemente o desenvolvimento<br />

total do feito ou sucesso social o qual se desprega em toda a sua magnitude.<br />

Pode terminar em um fenômeno trágico, podendo ser vítima fatal deste ar-<br />

quétipo social. Em câmbio o guerreiro luciférico, colocado o mesmo em sua<br />

consciência imanente separada do tempo linear do Uno, operando com a<br />

precisão de um cirurgião, poderá abrir todos os registros culturais que es-<br />

trategicamente necessite, verificando o REAL, a verdade da mentira e assim<br />

conhecerá a realidade dos mesmos. Sem dúvida que essa técnica estratégica<br />

gnoseológica hiperbórea é a causa da cultura e do pensamento dedutivo, e<br />

teve origem histórica nos homens despertos, viryas que contribuíram com<br />

seu pensamento a desenvolver a consciência em todos os campos da cultura<br />

universal.<br />

Por isso é imperativo que o virya desenvolva essa faculdade de conhe-<br />

cimento porque ela é a única forma de ter um PENSAMENTO DIRIGIDO<br />

COM O QUAL PODE OPERAR SOBRE OS ARQUÉTIPOS E SEUS<br />

REGISTROS CULTURAIS. Dessa maneira o virya, o monge guerreiro<br />

com essa estratégia se apropria, torna-se dono de si mesmo, e realiza sua<br />

INDIVIDUALIZAÇÃO, gerando uma CONSCIÊNCIA IMANENTE re-<br />

gida por seu EU, desligando-se das realidade e das projeções arquetípicas<br />

emergentes do mundo, do TEMPO TRANSCENDENTE do demiurgo que<br />

simplesmente pretendem mantê-lo dentro da armadilha do maya, dentro do<br />

mundo. Dessa forma o virya escapa e se libera da realidade do espaço-tempo<br />

do demiurgo, escapando da CONTINUIDADE espaço-temporal dominado<br />

pelas referências dimensionais comprido, largo e alto. Por exemplo, um re-<br />

gistro cultural que é importante abrir é os das ciências Física e Matemática,<br />

atualmente regidas por leis universais que a comunidade científica certifica<br />

como verdades absolutas. Elas são em realidade verdades parciais que estão<br />

determinadas pelo ARQUÉTIPO CIÊNCIA, o qual em sua complexão físi-<br />

ca e matemática desenvolveu simplesmente uma parte de todo o que é seu<br />

registro cultural. A ciência atual ainda dista muito de estar completamente<br />

desenvolvida e ademais a sinarquia mundial colocou sobre ela um TAPA-<br />

SIGNO que não permitem que investigadores científicos possam aceder a<br />

verdades mais TRANSCENDENTAIS. Isto se deve a que esta área da cul-<br />

tura, a coluna científica, é uma das estratégias da sinarquia mundial com a<br />

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qual se seduz e captura viryas perdidos a seu registro cultural; por isso a<br />

ciência e a técnica, líderes na formação de preceitos culturais absorvem as<br />

maiores inteligências em seu arquétipo e as adormecem nele. Lamentavel-<br />

mente a física clássica e a astronomia detém uma das mentiras mais atrozes<br />

da história, porque impulsionam certas investigações espaciais que conso-<br />

mem imensas quantidades de dinheiro para investigar espaços VAZIOS E<br />

CHEIOS DE NADA.<br />

Mas devemos compreender que esta idéia é simplesmente uma tática<br />

da sinarquia para afirmar a MATÉRIA sobre o ESPÍRITO e a estes tiranos<br />

não lhes importa gastar siderais somas de dinheiro com as quais terminari-<br />

am com a fome e a miséria do planeta. Enquanto isso conseguiram instalar<br />

a física como o SÍMBOLO SAGRADO mais poderoso de sua estratégia de<br />

desintegração espiritual, levando com isso a afirmar na consciência coletiva<br />

mundial as premissas científicas como verdades absolutas as quais são in-<br />

questionáveis. Por isso a SABEDORIA HIPERBÓREA, EM SEU TRA-<br />

TADO DE FÍSICA HIPERBÓREA revela as verdades científicas desco-<br />

nhecidas para a ciência atual e o virya hiperbórea que esteja em sincronia<br />

carismática e estratégica com elas poderá aceder a estes mistérios. Uma des-<br />

sas leis, a gravidade e a das três dimensões podem ser alteradas com certas<br />

técnicas esotéricas científicas hiperbóreas que demonstram que as mesmas<br />

NÃO SÃO VERDADES ABSOLUTAS, mas não é neste tratado que as<br />

desenvolveremos, simplesmente queremos esclarecer este ponto porque o<br />

mesmo é de vital importância para certos camaradas.<br />

Quando o virya desperta à essas realidades adquire uma COMPRE-<br />

ENSÃO ABSOLUTA e entende onde está parado, convertendo-se a si<br />

mesmo em um CONSTRUTOR, porque ele entende que só pode despertar<br />

do engano construindo em seu interior uma realidade hierbórea, a qual edi-<br />

ficará uma CONSTRUÇÃO PSICOLÓGICA IMANENTE AO ETER-<br />

NO. Assim, o camarada desperto acederá às verdades noológicas e se rela-<br />

cionará com uma mística guerreira que lhe permitirá sustentar a batalha<br />

que ele deverá travar contra a hostilidade de maya.<br />

É importante diferenciar que o virya desperto, quando cristaliza in-<br />

ternamente sua própria individualização e tem pleno domínio consciente de<br />

seu espaço-tempo de consciência absoluta, se coloca de forma TRANSVER-<br />

SAL à realidade, que ao ter sentido de continuidade, adquire um sentido<br />

LINEAR ou HORIZONTAL. É vital compreender este conceito porque em<br />

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algum ponto anterior denominamos a essas assimetrias de consciência tem-<br />

poral o MISTÉRIO DO ÂNGULO RETO, o qual é parte da física hiperbó-<br />

rea que o estuda desde uma perspectiva física, mas nós o faremos desde um<br />

ponto de vista ESPIRITUAL, PSICOLÓGICO, porque em realidade pri-<br />

meiro devemos compreender como aplicar esta técnica nos mundos internos<br />

para poder realizá-la logo nos mundos externos.<br />

Prosseguindo a análise entendemos que o tempo cronológico, que é o<br />

que está determinado pelas horas do relógio, o qual é a medida científica que<br />

o quantifica fisicamente em suas diferentes variáveis culturais, rege todas<br />

as medidas espaciais consideradas em função da velocidade. Por isso, desde<br />

o começo da humanidade o homem começou a ordenar suas realidades in-<br />

corporando-as a uma forma de mensurá-las e ao tempo, aos dias e às noites,<br />

od distribiui matematicamente em segundos, horas, meses, anos etc. Essa<br />

formalidade social, que por convenção foi aceitada universalmente, estrutu-<br />

ra na consciência uma premissa linear do tempo delineada por uma consci-<br />

ência de PASSADO, PRESENTE e FUTURO que está contida em uma<br />

geometria espacial formada por três dimensões, COMPRIDO, LARGO E<br />

ALTO.<br />

Sem dúvidas, desde um estruturalismo SIMBÓLICO psicológico, na<br />

consciência do pasú essa realidade se estrutura de forma psicológica em um<br />

complexo que representa essas realidades em forma UNIFICADAS, IN-<br />

CORPORADAS UMA À OUTRA BAIXO UM SENTIDO DE CONTI-<br />

NUIDADE TRANSCENDENTE ESPACIAL-TEMPORAL. Se reduzi-<br />

mos o símbolo psicologicamente À LINGUAGEM HABITUAL poderíamos<br />

dizer que existe como que uma INÉRCIA DO TEMPO ADIANTE, como<br />

se algo o impulsionara ao futuro. Para o homem comum, o presente é um<br />

contínuo caminhar ao futuro, e ele se projeta até o futuro, porque para ele, o<br />

tempo e o espaço o contém em sua complexão com algo mais, como um ente<br />

mais. Esta percepção da realidade, se bem que é real porque nessa dimensão<br />

criada o mundo está determinado por estas leis e todos os entes da criação<br />

estão sujeitos às mesmas, devemos compreender o conhecimento hiperbóreo<br />

que nos permite transcender os limites gnoseológicos das leis físicas. En-<br />

tendemos assim que a alma e o corpo, o micro-cosmos, é um ser integrado<br />

ao macro-cosmos, por onde o mesmo participa diretamente de todas as or-<br />

dens criacionistas do Uno, por isso estamos PRISIONEIROS, ENCAR-<br />

CERADOS, subordinados aos registros ontológicos e axiológicos que os<br />

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DESÍGNIOS postos na alma determinam. Dessa forma a alma é simples-<br />

mente uma projeção do demiurgo e é uma extensão do uno, por isso a psi-<br />

que do pasú é EXTENSIVA E SEU SER ESTÁ INCORPORADO AO<br />

TRANSCENDENTE DO UNO. Em câmbio no virya desperto, seu ser ao<br />

escapar das ordens do demiurgo adota uma posição TRANSVERSAL à me-<br />

cânica horizontal da criação e gera uma consciência que é IMANENTE A<br />

SEU EU, que lhe permite abarcar toda a realidade desde o real e ver a ilusão<br />

do maya, a sedução dos arquétipos macro-cósmicos e a armadilha de Isis<br />

sem padecer de suas conseqüências. Mas para isso é necessário TRANS-<br />

MUTAR ALQUIMICAMENTE A ALMA, modificar seus desígnios des-<br />

pertando todas as potências gnoseológicas e axiológicas de nosso espírito<br />

eterno, as quais são partes REAIS DE SI MESMO, mas ao dormirmos não<br />

nos damos conta de sua existência.<br />

Despertando essas qualidades obteremos certas capacidades espiritu-<br />

ais que nos permitam CAMINHAR INTERNAMENTE, SEJA INTE-<br />

LECTUALMENTE PELOS MUNDOS INTERNOS E, SE QUERE-<br />

MOS, TAMBÉM POR NOSSO VEÍCULO FÍSICO POR TODO O ES-<br />

PAÇO-TEMPO CRIACIONISTA DO UNO SEM PADECER DE NE-<br />

NHUMA CONSEQÜÊNCIA.<br />

Mas o importante na estratégia do Ângulo Reto é a visão interna que<br />

se abre em 360° e nos permite vislumbrar toda a realidade desde uma pers-<br />

pectiva superior, e dominar toda a estrutura cultural do mundo, verifican-<br />

do desde o REAL as diferentes manifestações do demiurgo e da sinarquia<br />

mundial, cá neste universo material. Isto é o essencial no despertar, na in-<br />

dividualização, porque a aquisição de poderes não é imprescindível para o<br />

virya na matéria, o imprescindível para sobreviver nela é a condição de LI-<br />

BERDADE, o resto são simples fascínios e ao final, quando se libere, tudo<br />

será acrescentado. Por isso recomendamos que o monge guerreiro compre-<br />

enda qual é a finalidade do homem que pretende religar-se interiormente a<br />

seu ser divino original, porque senão será VÍTIMA DE SEU PRÓPRIO<br />

PODER e unicamente este deve ser o fim dos viryas SEMPRE E QUAN-<br />

DO UMA ESTRATÉGIA SUPERIOR O REQUISITE.<br />

Nas estratégias e táticas dos sinarcas, dentro de suas enteléquias religiosas<br />

e esotéricas o demiurgo os prepara em seus desígnios com a atualização de<br />

certos poderes os quais lhe são incorporados, mas essas técnicas da sinar-<br />

quia tem uma finalidade e é a de impressionar às massas e aos viryas para<br />

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capturá-los em suas finalidades culturais, mas também a sinarquia utiliza<br />

essas técnicas em último caso, porque na verdade a ela já é suficiente emer-<br />

gir com certas enteléquias na ciência ou na arte ou talvez na política. Ainda<br />

devemos considerar que as principais enteléquias Manú estão estruturadas<br />

no ARQUÉTIPO SACERDOTAL e a sinarquia mundial estrategicamente<br />

prepara certos discípulos para alcançar estes estados anímicos e o mesmo<br />

contém determinados poderes.<br />

Anteriormente desenvolvemos esse ponto e não é necessário prosse-<br />

guir sobre o mesmo, simplesmente devemos esclarecer que dentro das facul-<br />

dades que nos outorgam a <strong>Gnose</strong> e o despertar está a de poder gerar condi-<br />

ções estratégicas diferentes que nos permitem vencer certas leis psíquicas e<br />

físicas. Mas reafirmamos, essas são úteis sempre e quando a estratégia o<br />

requisite, ademais não é tão simples despertar essas qualidades porque elas<br />

são faculdades de nosso EU LIBERADO e para isso é imprescindível haver<br />

completado nossa própria INDIVIDUALIZAÇÃO ABSOLUTA.<br />

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14- CONSCIÊNCIA NOOLÓGICA DO VIRYA DES-<br />

PERTO SOBRE A ESTRUTURA CULTURAL<br />

É importante significar a realidade imanente da consciência do virya<br />

porque ela é uma estrutura cercada e separada da realidade transcendente<br />

do demiurgo e de seus arquétipos culturais. A consciência do virya deve<br />

estar assentada nos símbolos eternos e no VRIL e por nada no mundo deve<br />

transladar o seu centro de gravidade permanente que é o EU, por isso sus-<br />

tentamos o sentido SIMÉTRICO DA PSIQUE, onde o EU deve ordenar e<br />

distribuir os complexos emergentes de acordo às realidades significativas do<br />

mesmo. Por isso devemos compreender que se bem ao realizarmos o proces-<br />

so de INDIVUDUALIZAÇÃO em nosso ser e compreender a REALIDA-<br />

DE ABSOLUTA DO ESPÍRITO, enquanto estivermos submetidos a este<br />

espaço-tempo onde nosso corpo físico está prisioneiro ou encadeado, sempre<br />

teremos que resistir aos ataques que os deuses sustentadores da ordem ma-<br />

terial realizem sobre nossa estratégia. Por isso, por mais que tenhamos ab-<br />

solutamente dominado nossa alma devemos compreender que o inimigo<br />

sempre está presente e que o mesmo espera uma debilidade nossa, um vestí-<br />

gio de descuido para projetar sobre nós suas armas de destruição.<br />

O virya deve entender seu inimigo e saber que o mesmo não se rende<br />

jamais, ele nunca se resignará a perder um virya de sangue puro quando<br />

este declare uma guerra total ao mundo material, e por isso, companheiros<br />

de luta, sempre nos entrincheiraremos em nosso sangue, em nossos ideais, e<br />

por sobre todas as coisas na GNOSE HIPERBÓREA QUE É A CIÊNCIA<br />

ESPIRITUAL ONDE O VIRYA ENCONTRARÁ SEMPRE UM ALÍ-<br />

VIO DE SUA ALMA.<br />

É necessário ter presente as dificuldades de tomar o caminho da via<br />

da espada, da trilha mística metafísica de monge guerreiro, porque esta via<br />

de liberação que conduz à INDIVIDUALIZAÇÃO ABSOLUTA, ao SU-<br />

PER-HOMEM, não tem descanso, não tem um ombro onde apoiar a cabe-<br />

ça, só tem o rigor da verdade sacrifício, dor contínua da alma e muito, mui-<br />

to sofrimento consciente, porque é o caminho do fio da navalha, um cami-<br />

nho de duras provas onde nada do mundo nos é dado, ao contrário, tudo<br />

nos é tomado e uma solidão infinita rodeia nossa vida, ainda que tenhamos<br />

a melhor família, a realidade ordenada materialmente e que sejamos donos<br />

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da realidade, tudo isto é ilusão e cedo ou tarde poderemos perdê-la e isto é<br />

assim, gostemos ou não. Unicamente temos assegurado algo, este caminho<br />

que para o homem que tem raça, que é diferente, que pode mudar tudo, que<br />

não é deste mundo, porque se é ou foi com segurança não poderá vencer e<br />

perecerá, mas se ele não é, se realmente tem um espírito diferente e sua es-<br />

sência espiritual tem o SIGNO DE ORIGEM gravado em sua consciência,<br />

ele poderá recorrer com VALOR e HONRA o caminho HIPERBÓREO até<br />

a liberdade.<br />

Esta é a realidade do guerreiro, ele é um grande solo, ele não tem dei-<br />

dade, nem culto, nem nada, só se tem a si mesmo e se relaciona-se carisma-<br />

ticamente com certos camaradas divinos velarão espiritualmente por ele.<br />

Por isso nessa luta interior não há súplica, nem rogo, nem reza, porque<br />

nossos deuses já nos assistiram, eles nos tem dado a maior das ajudas, a me-<br />

lhor das assistências, eles nos proporcionaram a GNOSE HIPERBÓREA,<br />

A SABEDORIA, O CONHECIMENTO TRANSCENDENTAL DE<br />

COMO DESPERTAR O ETERNO.<br />

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15- AS ASSIMETRIAS DAS ÉTICAS PSICOLÓGI-<br />

CAS DO PASÚ E AS SIMETRIAS DA ÉTICA NOO-<br />

LÓGICA DO VÍRYA. OS BIJAS DA CRIAÇÃO.<br />

Neste ponto analisaremos as assimetrias psicológicas do pasú e de-<br />

vemos dizer que com assimetrias nos referimos ao processo psíquico interno<br />

do homem massificado que tem sua consciência fragmentada, dividida em<br />

múltiplos complexos os quais se alternam para ocupar a consciência do pa-<br />

sú e deslocar seu centro de gravidade que ao invés de estar situado no EU, o<br />

mesmo é absorvido pelos símbolos sagrados emergentes no complexo que<br />

tem preeminência axiológica na ontologia do indivíduo.<br />

O pasú ao estar situado no tempo, no tempo transcendente do demi-<br />

urgo é um ente mais da criação e seu ser participa dos aconteceres do mun-<br />

do sendo um colocador de sentido e cumprindo com a finalidade ontológica<br />

depositada em sua alma, ele está em harmonia com seu criador porque<br />

cumpre com os planos pactuados pelo demiurgo para com sua existência.<br />

Por isso essa máquina humana que é o homem vive e existe de acordo aos<br />

objetivos que os deuses criadores e suas hordas de hierarquias metafísicas<br />

delinearam para ele e nada lhe será dado, o homem criado deve cumprir com<br />

seus desígnios arquetípicos e se rebelar-se contra eles será destruído.<br />

Assinalamos isso porque na psique do homem adormecido, ao estar<br />

sujeito de si mesmo, sua consciência crê que ele é um ser normal e não pode<br />

verificar as assimetrias anímicas ou psicológicas que o projetam a certas<br />

neuroses ou psicoses. Porque devemos entender que o homem comum, ao<br />

estar centrado na realidade desde a visão dos arquétipos culturais, estes lhe<br />

deformam a visão gerando um sentido simétrico da mesma.<br />

Isto é como um jogo de espelhos onde um crê ver a imagem correta<br />

sem dar-se conta que a mesma não só está invertida como também é disfor-<br />

me, totalmente assimétrica.<br />

A CONSCIÊNCIA ARQUETÍPICA se caracteriza por gerar ima-<br />

gens da realidade e de nós mesmos com um sentido ético e estético simétri-<br />

co, por dizer colocando-nos em um ponto ontológico onde tudo é normal.<br />

Essas manifestações axiológicas dos arquétipos que nos contém tem o poder<br />

de gerar certa luminosidade na consciência que dota a realidade de um sen-<br />

tido ilusório tão perfeito que o pasú o percebe como algo natural. Por isso os<br />

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complexos, os quais são manifestações psíquicas e anímicas dos arquétipos,<br />

são encarregados de manifestar ao EU o simétrico da vida e tem a capacida-<br />

de de gerar uma imagem da realidade e de si mesmo dotada de uma simetria<br />

onde tudo está rodeado de VERDADE, NOBREZA E BELEZA.<br />

Sem dúvidas esta percepção da realidade é verídica porque a consci-<br />

ência tem em sua primeira percepção consciente da realidade a capacidade<br />

de captar os SÍMBOLOS ETERNOS, por isso na nossa apreciação do<br />

mundo e de nós mesmos esta visão arquetípica está fundamentada primei-<br />

ramente nos símbolos eternos. Dessa maneira vemos essencialmente a vida<br />

como uma simetria de formas e cores essencialmente no terreno natural,<br />

isto é assim, mas no espaço cultural a realidade nos demosntra que o AS-<br />

SIMÉTRICO é o que rege a ordem humana.<br />

Temos que compreender que por isso o homem comum ou o virya a-<br />

dormecido tem uma relação com a vida de AMOR, BONDADE E BELE-<br />

ZA e isso se deve aos aspectos inconscientes dos símbolos eternos subjacen-<br />

tes nos arquétipos macro-cósmicos com os quais o demiurgo ou este demi-<br />

urgo cosmo-criador, Jehová-Satanás, copiou e plasmou dos mundos eternos<br />

e infinitos nesta criação. O homem através de seu ESPÍRITO capta os sím-<br />

bolos eternos mas logo sua RAZÃO ARQUETÍPICA percebe a realidade e<br />

uma confusão axiológica, um daltonismo gnoseológico ocorre dentro de sua<br />

consciência, porque a realidade assimétrica e dolorosa do mundo é modifi-<br />

cada por uma assimetria psicológica onde a consciência do homem é fasci-<br />

nada por uma magia axiológica que lhe faz perceber o mal, a dor, a miséria,<br />

como se não existissem e isto se deve a que o demiurgo, na razão arquetípica<br />

do pasú dispôs em complexo de um arquétipo onde plasmou uma técnica<br />

gnoseológica que lhe permitiu dotar a certos arquétipos de um BIJA, de um<br />

som metafísico eterno que tem o poder de tornar SIMÉTRICO AO ASSI-<br />

MÉTRICO.<br />

A isso se deve a falta de sensibilidade de certas classes sociais, de cer-<br />

tos poderes econômicos e financeiros, da classe política, dos que se golpeiam<br />

constantemente suplicando a deus, das organizações internacionais que di-<br />

zem muito mas não fazem nada, etc. Todo o conjunto desses indivíduos que<br />

incrivelmente vêem o mal, a dor e a miséria desta criação onde a humanida-<br />

de doente morre na pobreza e na ignorância e sem embargo esses senhores<br />

com uma cegueira, com uma viseira, com um prisma que lhe deforma a<br />

Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!


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consciência dizem que o mundo evolui, que com o tempo se solucionam as<br />

coisas, que estão trabalhando pelo bem da humanidade; POR FAVOR, OS<br />

SENHORES DEVEM DESPERTAR E SAIR DO ENGANO PORQUE<br />

VÓS, EM SEUS ENSINAMENTOS, SÃO OS CAUSADORES DA<br />

DOR.<br />

Políticos, banqueiros, com havanos e prostitutas em suas pernas e to-<br />

da uma tropa de lacaios vende-pátrias ao serviço da grande rameira capita-<br />

lista sofrem de uma visão arquetípica da realidade onde OBSERVAM AS<br />

ASSIMETRIAS SOCIAIS E VÊEM SIMETRIAS ONDE ELAS NÃO<br />

EXISTEM. Mas esta realidade, que é a que religa o homem à dor e à maté-<br />

ria, é o mistério de um dos espelhos que dá nascimento à MAYA, à ILU-<br />

SÃO, à luz que cega a consciência e deforma as idéias. Por isso afirmamos<br />

que essa assimetria na consciência do pasú ou virya adormecido, conse-<br />

qüência direta do ARQUÉTIPO AMOR, é o que faz perceber os opostos<br />

arquetípicos em forma modificada axiologicamente falando.<br />

É importante compreender que o poder destes BIJAS METAFÍSI-<br />

COS MODIFICAM A DUALIDADE AXIOLÓGICA E GNOSEOLÓ-<br />

GICA DO ARQUÉTIPO, PORQUE SE TEMOS EM CONTA QUE<br />

TODO ARQUÉTIPO CONTÉM EM SI MESMO SEU OPOSTO SIM-<br />

BÓLICO EM SEU CONTEXTO AXIOLÓGICO COMPREENDEMOS<br />

QUE O ARQUÉTIPO AMOR, CONTÉM EM SEU CONTINENTE<br />

AXIOLÓGICO SUA CONTRA-PARTE, O ÓDIO, E QUE O ARQUÉ-<br />

TIPO BELEZA CONTÉM AO SEU OPOSTO ESTÉTICO, A FEIURA,<br />

ETC.<br />

DALI QUE AO AFIRMARMOS QUE A MAGIA ESOTÉRICA DO<br />

DEMIURGO É A DE MODIFICAR NA RAZÃO ARQUETÍPICA A<br />

SEMIOLOGIA SIMBÓLICA DOS ARQUÉTIPOS, O QUE OCASIO-<br />

NA QUE ONDE EXISTA A DOR, ESTA SEJA PERCEBIDA COMO<br />

AMOR E ASSIM OCORRE COM TODA A REALIDADE, POR E-<br />

XEMPLO, A POBREZA É PERCEBIDA DESDE A RIQUEZA, O VA-<br />

LOR DESDE O MEDO, ETC.<br />

Para dizer a verdade seria interminável nomear estas realidades, mas<br />

vou descrever um caso sucinto e muito comum, o dos meninos de rua que<br />

vão mendigando uma moeda ou um pedaço de pão e lamentavelmente as<br />

pessoas negam, argumentando que ao darem fazem um mal porque no futu-<br />

ro serão vagabundos ou porque fantasiam que detrás deles há verdadeiras<br />

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organizações que os exploram ou que os pais depois lhes tomam o dinheiro e<br />

o gastam e lhe negam uma moeda crendo que dessa forma fazem um BEM.<br />

INCRIVELMENTE ISSO É ASSIM, VÊEM A DOR E RESPONDEM<br />

COM UM TIPO DE AMOR QUE LHES FAZ SENTIR UM ATO DE<br />

BEM QUANDO NA VERDADE OBRAM MAL.<br />

Isto é assim porque não interessa o que exista por trás, nas sombras,<br />

no menino o que geralmente há é dor, e a sensibilidade não arquetípica vê<br />

isso, e se pode o ajuda, ademais para o segundo se existe é problema do esta-<br />

do ou de certos organismos públicos do estado que devem solucioná-lo. O<br />

HOMEM DESPERTO VÊ A DOR E COMPREENDE DESDE A DOR<br />

O SOFRIMENTO E NÃO VICE-VERSA.<br />

Lamentavelmente a realidade da existência, marcada primeiro pelo<br />

desejo de realizar primeiro o bem-estar material e segundo por desfrutar os<br />

prazeres da vida, levou o homem a desenvolver-se em um só âmbito cultural<br />

e social para que isso lhe permita aceder rapidamente a solucionar o pro-<br />

blema do bem-estar, preocupando-se por conseguir urgentemente uma casa,<br />

um veículo e tudo relacionado aos bens materiais. Essa programação in-<br />

consciente, viciada de cobiça e poder, gera um homem despossuído de sensi-<br />

bilidade e brutalmente ignorante, arrastado por suas metas, perdendo o sen-<br />

tido do bem e do mal.<br />

Este penoso tipo de indivíduo que tristemente é o arquétipo cultural mais<br />

comum da realidade de hoje em dia é o portador e o construtor de um mun-<br />

do DURO, PENOSO, INCERTO, DOLOROSO, TRISTE E SEM SEN-<br />

TIDO.<br />

Incorrendo em tópicos proféticos como as profecias do Evangelho de são Jo-<br />

ão, podemos observar que este indivíduo é o que esparrama as pragas sobre<br />

a humanidade, é o que abre e romperá os selos para que se suceda o profeti-<br />

zado nestas escrituras. Por suposto por trás do mesmo está a grande traição<br />

da sinarquia mundial e de seus deuses que, fechados em sua própria criação,<br />

projetam esta ENTELÉQUIA HUMANA geradora de dor, mas sabemos<br />

pelo estudado que a dor, que é irmã da miséria e prima do sofrimento, todos<br />

filhos da GRANDE MÃE IGNORÂNCIA, são os elementos indispensáveis<br />

para manter os espíritos cativos nesta criação do Uno, no mundo de maya.<br />

Olhando a realidade e abrindo a mesma como se fosse um registro<br />

histórico, que o é, comprovaremos, especialmente vendo o presente, toda a<br />

miséria humana que se esconde detrás de um mundo que na aparência é<br />

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todo burguês, cheio de conforto, status social, altas finanças, mercado, etc.<br />

este tipo de conforto muito bem vendido por HOLLYWOOD, por seus<br />

mercadores neo-liberais que inventam e emergem à luz do mundo, à consci-<br />

ência coletiva social BELAS E CHARMOSAS MENTIRAS culturais, ci-<br />

entíficas, esportivas, artísticas e as panacéias religiosas esotéricas e exotéri-<br />

cas. O REAL DO MESMO É A POBREZA QUE AUMENTA DIA A<br />

DIA, A MORTE POR FALTA DE ALIMENTO E AS ENFERMIDA-<br />

DES QUE ISTO ACARRETA, AS SEQUELAS DAS GUERRAS IN-<br />

VENTADAS E LEVADAS A CABO DE FORMA DESPIEDADA PE-<br />

LOS SINARCAS E SEUS AMOS SECRETOS, ETC.<br />

Tristemente essa é a verdade e por mais que pretendam mascarar a vida de<br />

beleza e de AMOR em realidade só achamos na grande maioria da humani-<br />

dade doente MEDO, TERROR DE UMA EXISTÊNCIA QUE É PARA<br />

QUASE TODOS CARENTE DE PRESENTE E DE FUTURO.<br />

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16- AS ASSIMETRIAS METAFÍSICAS ARQUETÍPI-<br />

CAS DO DEMIURGO. OS BIJAS E SUA SIGNIFI-<br />

CAÇÃO NA PSIQUE DO PASÚ.<br />

Este tema das assimetrias psicológicas é a chave essencial para com-<br />

preender o egoísmo humano e a falta de sensibilidade da gente rica, endi-<br />

nheirada, até a pobreza e a verdade. É que eles são as primeiras vítimas de<br />

toda uma máquina ilusória que está perfeitamente desenhada para enganar<br />

e seduzir as consciências das pessoas. O que denominamos simetrias psico-<br />

lógicas são as diferenciações existentes entre o real do homem desperto e o<br />

ilusório do homem adormecido, mas devemos reconhecer que este último é<br />

vitima dos conteúdos arquetípicos de sua psique racional ou de sua razão<br />

arquetípica. Por isso os que mais se submetem aos planos do Uno são os que<br />

se submetem mecanicamente, seja instintiva ou racionalmente aos estímu-<br />

los de ordem cultural macro-cósmica. Isto é assim porque o micro-cosmos é<br />

análogo ao macro-cosmos, a alma individual é uma emanação da alma uni-<br />

versal e dessa forma o homem é um organismo desse motor que aciona e<br />

move a ordem material. Em câmbio o guerreiro sábio e orientado é assimé-<br />

trico em sua memória arquetípica ou razão, porque é um ser separado e in-<br />

dividualizado, ele é um recorte da consciência coletiva da ordem cultural<br />

macro-cósmica, gerando a partir dele um pensamento e um discernimento<br />

diferente.<br />

Como sabemos os arquétipos, que são as formas eidéticas com as<br />

quais se estruturam as matrizes de todos os entes da criação e com a qual se<br />

formou biologicamente a rede neurofisiológica do cérebro, que é o órgão on-<br />

de se produz a ativação neuro-cerebral gerando sinapses e caminhos neurô-<br />

nicos que psicologicamente se traduzem simbolicamente em idéias e pensa-<br />

mentos. São esses conteúdos preeminentes os que contém os BIJAS, a VOX<br />

do demiurgo, com a qual modificou os símbolos eternos contidos original-<br />

mente neles e adaptou os símbolos sagrados que são as estruturas arquetípi-<br />

cas mães, sustentadoras da ordem material.<br />

POR ISSO É IMPORTANTE COMPREENDER O SENTIDO DA CA-<br />

BALA ACÚSTICA E A SIGNIFICAÇÃO DO SOM DA VOX CONTI-<br />

DA NA FONÉTICA DE CADA ARQUÉTIPO, PORQUE É NESSE<br />

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SOM, EM SUA ACÚSTICA MÂNTRICA ONDE SE ATIVAM IN-<br />

CONSCIENTEMENTE OS SÍMBOLOS SAGRADOS.<br />

Podemos assegurar que só com a presença sonora de um bija que ressoa em<br />

algum contexto, se produz na consciência do pasú ou virya adormecido a<br />

emergência do arquétipo biunívoco, com o bija ativado na superestrutura<br />

cultural do mundo a emergência de um feito social ou sucesso cultural, que<br />

tem base no arquétipo correspondente ao bija; em forma indutiva, associati-<br />

va e mecânica NO CÉREBRO DO PASÚ, EM SUA REDE NEURO-<br />

CEREBRAL SE GERA UM CAMINHO NEURÔNICO, O QUAL É<br />

ANÁLOGO NA PSIQUE À EMERGÊNCIA DE UMA IDÉIA QUE<br />

POR ASSOCIAÇÃO GERA UM PENSAMENTO QUE TEM BASE<br />

EM UM ARQUÉTIPO QUE SE CORRESPONDE AO BIJA ATUALI-<br />

ZADO NO MUNDO.<br />

Essa assimetria metafísica e psicológica é o resultado da pronúncia de<br />

um BIJA. Agora, quem pronuncia os bijas no mundo, sejam visíveis ou in-<br />

visíveis? Que conseqüências tem os bijas nas simetrias psicológicas? Como<br />

é possível neutralizar o poder desta cabala acústica sinárquica?<br />

Indubitavelmente este é um dos mistérios mais profundos da existência, é<br />

tratar de penetrar no princípio essencial do absoluto, é uma ciência que só<br />

os deuses liberados que participam do eterno e são parte do INCOGNOS-<br />

CíVEL conhecem em sua infinita sabedoria. Nós, os viryas despertos, só<br />

podemos entender como atuam os bijas na criação deste demiurgo e seus<br />

sócios, as hierarquias traidoras, porque esse é um conhecimento só acessível<br />

aos guerreiros hiperbóreos.<br />

Respondendo à primeira pergunta diremos: os BIJAS são emanações<br />

do absoluto, a VOX do Incognoscível que tem correspondência direta com<br />

os SÍMBOLOS ETERNOS QUE SÃO IMAGENS SUBLIMES E MAIS<br />

PURAS DOS MUNDOS ETERNOS ONDE MORAM OS ESPÍRITOS<br />

INFINITOS.<br />

Mas estes bijas foram os essenciais, as matrizes com as quais o demiurgo, o<br />

COSMO-CRIADOR DESTE UNIVERSO MATERIAL criou os AR-<br />

QUÉTIPOS MACRO-CÓSMICOS com os quais ordenou e plasmou sua<br />

ilusão material, mas devemos compreender que os bijas do demiurgo são<br />

BIJAS ARQUETÍPICOS e que os arquétipos do demiurgo se bem se basei-<br />

am nos SÍMBOLOS ETERNOS, ESTES FORAM SUPLANTADOS EM<br />

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SEUS DESÍGNIOS PELOS DESÍGNOS DOS SÍMBOLOS SAGRA-<br />

DOS.<br />

Por isso devemos responder que os bijas pronunciados pelo demiurgo e suas<br />

hordas de seguidores são BIJAS SAGRADOS ARQUETÍPICOS, os quais<br />

são a sustentação energética da CABALA ACÚSTICA DA SINARQUIA<br />

MUNDIAL, que tem duas instituições encarregadas de pronunciar os bijas<br />

sagrados de forma constante e CONTÍNUA no mundo, porque esses sns<br />

sempre estão ressoando já que se deixarem-se de pronunciar a criação ilusó-<br />

ria do Uno desapareceria. Desde uma perspectiva física os bijas são os sons<br />

que permitem a fusão atômica e molecular da matéria, constituindo-se esses<br />

elementos a substância elementar da criação material, em câmbio os símbo-<br />

los sagrados são as matrizes gnoseológicas que outorgam constituição onto-<br />

lógica aos arquétipos macro-cósmicos. Os bijas como ondas sonoras tem<br />

uma propriedade eletromagnética que aglutina as energias atômicas e mole-<br />

culares nas diversas matrizes ontológicas arquetípicas com as quais o de-<br />

miurgo ordena toda a criação material, por isso constantemente esses sons<br />

devem ser emanados no mundo físico porque a matéria se sustenta desde a<br />

matéria mesma.<br />

Os principais responsáveis pela recitação desses bijas sagrados são<br />

OS MONGES TIBETANOS DOS MONASTÉRIOS LAMAÍSTAS DO<br />

TIBET QUE RESPONDEM À SINARQUIA RELIGIOSA METAFÍSI-<br />

CA DE SHAMBALÁ, A CIDADE ONDE RESIDE O GRANDE EN-<br />

GANADOR E AS ORDENS RELIGIOSAS DAS GRANDES RELIGI-<br />

ÕES DO OCIDENTE.<br />

A recitação de MANTRAS, o canto CORAL e as ORAÇÕES E RE-<br />

ZAS são derivações degradadas dos bijas sagrados e mais ainda, certas<br />

LINGUAGENS e LÍNGUAS são projeções dos BIJAS SAGRADOS DO<br />

DEMIURGO. TUDO ISSO É PARTE DESSA CABALA ACÚSTICA<br />

QUE ESTÁ REPRESENTADA ESOTERICAMENTE NA CABALA<br />

HEBRAICA OU ÁRVORE SEPHIRÓTICA, MUITO ESTUDADA NAS<br />

ORGANIZAÇÕES ESOTÉRICAS DA SINARQUIA, COMO A MA-<br />

ÇONARIA, TEOSOFIA, ROSA CRUZ, FALSA GNOSE, ETC.<br />

Se estamos analisando corretamente esse conhecimento e vamos com-<br />

preendendo estes mistérios prosseguiremos com o estudo dos mesmos mas<br />

se ainda temos dúvidas é importante revisar e ler tudo até que as dúvidas se<br />

dissipem, assim devemos proceder. Então devemos saber que a tão fomenta-<br />

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da prática de mantras propostas pelas organizações esotéricas da sinarquia<br />

religiosa e tão na moda nas tendências orientalistas impostas no ocidente,<br />

são o inimigo tático e esotérico do monge guerreiro, porque com estas estra-<br />

tégias se despertam os símbolos sagrados e os contextos arquetípicos demi-<br />

úrgicos contidos nos chakras. Anteriormente dissemos que em cada vórtice<br />

de energia ou centro da máquina humana há um som ou mantra ou BIJA<br />

SAGRADO que lhe corresponde. Tecnicamente sabemos que cada mantra<br />

tem a propriedade de ativar certas energias e que as mesmas desativam os<br />

complexos estruturados na realidade ôntica de cada chakra. Esses mantras<br />

são como as chaves que permitem a abertura desses centro energéticos e<br />

uma vez abertos se desencadeiam, se precipitam tudo o que se encontra de-<br />

positado em cada contexto psico-anímico, os quais psicologicamente deno-<br />

minamos complexos alienantes da consciência. Os mantras não só abrem os<br />

chakras senão, pior ainda, potencializam energeticamente os mesmos, do-<br />

sando um quantum extra de energia que é a que aporta o bija sagrado; isso<br />

faz com que o poder da realidade axiológica do chakara fascine e seduza o<br />

EU e o obrigue a seguir seus desígnios e as finalidades dos mesmos sem que<br />

a vontade do pasú ou virya adormecido possa fazer algo para lhe contra-<br />

arrastar.<br />

POR ISSO SUSTENTAMOS QUE SE ATIVAMOS UM CHA-<br />

KRA PELA REPETIÇÃO DE UM MANTRA SEREMOS ESCRAVOS<br />

DE SEUS DESÍGNIOS. Devemos entender perfeitamente estes conceitos<br />

porque é aí onde estão as chaves da sinarquia religiosa, o segredo dos bijas<br />

sagrados e a técnica da repetição de mantras são as estratégias para DES-<br />

TRUIR O GUERREIRO SÁBIO, PARA ADORMECÊ-LO E REGIS-<br />

TRÁ-LO EM SEUS DESÍGNIOS CULTURAIS.<br />

Ademais, está toda uma série de artes como a MÚSICA, o CANTO,<br />

a POESIA, o CINEMA, a DANÇA que hoje respondem diretamente às<br />

estratégias da sinarquia cultural e estas artes, que em realidade são formas<br />

degradadas das ARTES TRADICIONAIS, legado das verdadeiras culturas<br />

hiperbóreas, contém em seu contexto diversos símbolos sagrados. Também<br />

estas artes são ciências esotéricas que ativam os chakras correspondentes de<br />

acordo com a arte em questão, por exemplo: a música o chakra coração, a<br />

dança o chakra motriz, a poesia o chakra coração e o da laringe e assim su-<br />

cessivamente.<br />

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Também as CIÊNCIAS DA SINARQUIA como em determinadas<br />

carreiras tem suas linguagens sustentadas em símbolos sagrados, por e-<br />

xemplo: a PSICOLOGIA FREUDIANA, A PSIQUIATRIA, A FÍSICA,<br />

CARTAS RAMIFICAÇÕES DA FILOSOFIA, etc. É certo que é função do<br />

virya desperto descobrir a verdade da mentira e aceder à compreensão de<br />

tudo o que existe hoje na cultura mundial.<br />

Sem dúvidas que toda a cultura, que hoje tem uma alienação com o<br />

poder político e religioso está contaminada pelas tendências do capitalismo<br />

neoliberal e do materialismo consumista que, guiados por teólogos e filóso-<br />

fos da sinarquia internacional construíram esta verdadeira contra-cultura<br />

do espírito, um muro onde os contextos hiperbóreos, os símbolos do espírito,<br />

não tem espaço.<br />

Lamentavelmente a cultura é o inimigo do espírito e ela é o maior<br />

TAPA-SIGNO que tem o virya, porque a mesma é uma cortina às verdades<br />

dos mundos infinitos, por isso a única maneira de penetrar nela e romper<br />

com os selos de seus tapa-signos é com o poder que nos dotam os deuses a-<br />

través da sabedoria contida nestes escritos. Assim a única possibilidade que<br />

tem o guerreiro de penetrar na cultura universal e desvendar os registros<br />

culturais sem ser danificado é com o conhecimento que nos outorgam os<br />

deuses e com o poder que subjaz no VRIL de nossa consciência liberada.<br />

Só compreendendo e aceitando essas verdades e resignando nossa al-<br />

ma, nosso ser anímico, poderemos entender o mistério dos bijas sagrados e<br />

romper com o arquétipo dessa contra-cultura neoliberal. O guerreiro hiper-<br />

bóreo, o homem com decisão e pré-disposição gnóstica ao espírito sempre<br />

reconhecerá os enganos esotéricos e exotéricos cravados na rede extensa cul-<br />

tural do mundo e evitará ser capturado pelas armadilhas mortais que o ini-<br />

migo lhe preparará ao largo de sua luta.<br />

É importante estar ALERTA E EM TENSÃO DRAMÁTICA para evitar<br />

ser seduzido pelas estratégias dos demônios satânicos da ordem material,<br />

porque no caminho da individualização os mesmos procurarão em nós um<br />

calcanhar de Aquiles e tratarão de projetar-nos a arma mais terrível que<br />

tem em seu poder: a atualização arquetípica de um bija sagrado. Em algum<br />

centro de nosso ser, buscam cravar suas adagas mais afiadas, no chakra co-<br />

ração, é ali onde esses seres da insídia tratarão de ativar o bija sagrado mais<br />

poderoso e mortal: o ARQUÉTIPO AMOR.<br />

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É aqui onde encontramos a maior assimetria psicológica do homem porque<br />

esse arquétipo amor é em realidade dor, paixão sofrimento, encadeamento e<br />

morte. Esse conceito que em realidade é o resultante de um bija eterno e que<br />

nos mundo infinitos é uma das principais essência e substâncias do eterno,<br />

cá neste mundo material, no universo finito do uno, está desvirtuado e es-<br />

truturado nos símbolos sagrados que sacralizam o amor a um dogma estri-<br />

tamente material, definindo sempre sua significação axiológica a uma onto-<br />

logia, a um ser, a um ente material. Não pretendemos dar uma aula filosófi-<br />

ca sobre o amor ou o verbo amar, simplesmente sustentamos que o amor<br />

deste mundo é uma cópia degradada do A-mor eterno e é um dos símbolos<br />

sagrados que maior poder tem em seus diversos contextos axiológicos.<br />

O COMPLEXO DO AMOR TEM EM SEU CONTEÚDO SEMI-<br />

ÓTICO UMA AXIOLOGIA ASSIMÉTRICA QUE INCIDE NA AFIR-<br />

MAÇÃO DA CONSCIÊNCIA DO HOMEM NOS ARQUÉTIPOS DE-<br />

VOCIONAIS DA CULTURA.<br />

Indubitavelmente o amor como complexo é uma das manifestações mais<br />

luminosas da consciência e sua emergência está contida em certos arquéti-<br />

pos que incidem diretamente na ontologia do homem. Relaciona-se de forma<br />

associativa com uma pluralidade de enlaces que geram umas das relações<br />

mais significativas, as quais dão forma ao COMPLEXO ARQUETÍPICO<br />

MAIS CATIVANTE DA CONSCIÊNCIA HUMANA.<br />

Podemos designar certos enlaces que vão aparecendo à priori do surgimento<br />

da consciência e mais, se poderia afirmar que o impulso da LIBIDO está<br />

inter-relacionado com o despertar do arquétipo amor e se poderia classificar<br />

o mesmo como substrato energético depositário do desenvolvimento dos ins-<br />

tinto e dos arquétipos. A libido, que é a energia da alma, se projeta no in-<br />

consciente, transferindo sua energia ao Eu que vai gerando consciência a<br />

partir das diferentes estruturações que o complexo arquetípico amor vai<br />

formando. No início da vida indubitavelmente o amor se localiza como um<br />

instinto, mas na medida que vai se produzindo o desenvolvimento do ser<br />

este se transfere a um arquétipo. Psicologicamente existe uma transferência<br />

significativa do instinto materno ao complexo mãe que progressivamente se<br />

vai estendendo à sua complexão anímica e afetiva ao arquétipo família (pai,<br />

avós, tios, irmãos, etc). Dessa forma o complexo vai incidindo diretamente<br />

no crescimento da consciência, na identificação da mesma com sua realida-<br />

de ontológica. Essa afirmação do complexo na consciência vai crescendo e<br />

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estendendo-se a partir da inserção de outros fatores arquetípicos como a e-<br />

ducação e a aquisição de conhecimento da realidade e do meio. Devemos en-<br />

tender que na psique do pasú é significativa a reafirmação constante do<br />

complexo e o mesmo se mimetiza de tal maneira que poderíamos afirmar a<br />

exsitência de uma SIMBIOSE entre o COMPLEXO AMOR E A ESTRU-<br />

TURA DA CONSCIÊNCIA. O animal homem, ao reafirmar a si mesmo<br />

sempre o realiza através de sua axiologia, e na escala da mesma o complexo<br />

amor se enlaça a certos entes que são os que lhe outorgam substância con-<br />

ceitual e mental, por exemplo, o amor à casa, ao trabalho, aos bens, ao bem-<br />

estar, ao dinheiro, às amizades, à profissão, à religião, etc. Poderíamos se-<br />

guir descrevendo muitas relações mais porque em definitiva, a percepção<br />

que o pasú realiza do arquétipo é em função da relação dos entes entrelaça-<br />

dos ao mesmo. Jamais o animal homem criado pode compreender o amor em<br />

sua significação transcendente, a contida nos bijas sagrado, e unicamente<br />

tem direito e capacidade ontológica certos homens evoluídos nos arquétipos<br />

monacais e nos que tem relação com determinadas artes.<br />

O que é imprescindível compreender é a SIGNIFICAÇÃO QUE<br />

TEM O ARQUÉTIPO AMOR E OS COMPLEXOS EMERGENTES<br />

ATRAVÉS DO MESMO PARA A CONSCIÊNCIA. PRATICAMENTE<br />

É O COMPLEXO-SUPORTE DA CONSCIÊNCIA DO PASÚ.<br />

É tal a incidência do complexo na constituição anímica do homem<br />

adormecido, que se por algum motivo este perde potência energética na esfe-<br />

ra de luz do pasú, decaindo em sua extensão e complexão simbólica e caindo<br />

ou descendo à esfera de sombra ou inconsciente do pasú, este sofrerá uma<br />

perda de consciência, sendo submergido em um vazio anímico e em uma<br />

assimetria psicológica que pode chegar à loucura e incluso o suicídio. Mas<br />

podemos assegurar que chegado o caso de uma perda energética do comple-<br />

xo na consciência do pasú o demiurgo dispôs no chakra coração em seu ar-<br />

quuétipo amor um BIJA SAGRADO RELIGIOSO QUE EMERGE E<br />

ATUA SUSTENTANDO A CONSCIÊNCIA DO PASÚ NO CASO<br />

QUE ESTE PERCA SENTIDO ANÍMICO E PSICOLÓGICO.<br />

Dessa maneira podemos confirmar que a perda de ação axiológica na<br />

consciência do pasú do arquétipo amor e a queda do mesmo na esfera de<br />

sombra automaticamente, de forma indutiva e associativa, ativa o meca-<br />

nismo psicológico emocional de um COMPLEXO SUPORTE cujo centro<br />

axial tem um ARQUÉTIPO RELIGIOSO E O BIJA SAGRADO EM SI<br />

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MESMO. Este complexo ativado tem o poder de sustentar a integridade<br />

anímica e psicológica do pasú suplantando o eu do mesmo, registrando-o ao<br />

mundo novamente e permanecendo na esfera de luz até que o eu do mesmo<br />

possa fazer-se cargo de sua ontologia, o que geralmente sucede porque o ar-<br />

quétipo suporte o estruturará a uma organização ou instituição religiosa<br />

que impulsionará novamente o pasú animicamente para que este recobre<br />

seu “si mesmo” ou personalidade.<br />

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17- O VIRYA E SEU SIGNO DE ORIGEM. O VRIL E<br />

A VRUNA DO FOGO FRIO<br />

O guerreiro deve compreender profundamente a realidade que se en-<br />

contra atrás de determinados movimentos culturais e tem que saber a ver-<br />

dade que se encontra detrás, no inconsciente coletivo mundial do mundo,<br />

porque nem tudo aparenta ser o que é e lamentavelmente a cultura é hoje a<br />

principal ferramenta da sinarquia internacional. Suas grandes estruturas<br />

ideológicas são montadas em feitos culturais que emergem a luz da consci-<br />

ência social como formas delineadas para realizar o bem, mas sem embargo<br />

essas manifestações são estratégias dos poderes ocultos que estão nas som-<br />

bras para atrair e reter aos seus dogmas os viryas que tem predisposição<br />

espiritual. As premissas científicas e religiosas são estruturas por excelên-<br />

cia onde os viryas se registram aos seus dogmas e o camarada adormecido<br />

que se enlaça a elas perde a possibilidade de convergir nas simetrias nooló-<br />

gicas dos símbolos eternos. A única possibilidade de um virya escapar aos<br />

cantos de Circe, das musas encantadoras das artes sensuais e passionais dos<br />

deuses da matéria está em seu SANGUE ESPIRITUAL, porque se seu ser<br />

tem sido fascinado por uma das doutrinas ideológicas da sinarquia só pode-<br />

rá sair do engano se tem em seu espírito o SIGNO LUCIFÉRICO-<br />

KRÍSTICO DO FOGO FRIO.<br />

Este signo é uma condição inerente à sua ORIGEM espiritual e se<br />

caracteriza por ter uma axiologia diferente edificada em certos valores éticos<br />

e estéticos que provém de seu sangue ANCESTRAL, DE SUA ORIGEM<br />

DIVINA.<br />

Se no guerreiro, no homem, existe essa imagem, esse signo de origem,<br />

ele tem em seu ser o fogo frio suficiente como que para apagar as chamas<br />

dos símbolos sagrados e poderá renascer das cinzas, como a AVE FÊNIX,<br />

até a sabedoria dos deuses de Apolo, de Wotan, de KRISTOS LÚCIFER.<br />

Por isso sustentamos que ainda que o virya esteja submetido a um segmen-<br />

to ideológico da cultura sinárquica dentro de si mesmo, cedo ou tarde seu<br />

Eu se reorientará e compreenderá a situação, o contexto cultural que o tem<br />

incorporado. Dessa forma, compreendendo a realidade que o contém em um<br />

continente de ilusões e de paixões que por mais intelectuais que sejam são<br />

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assimétricas do real, o companheiro buscará em si mesmo a compreensão<br />

estratégica para escapar disso na forma mais noológica.<br />

Talvez isso requeira tempo e uma técnica de DESORIENTAÇÃO<br />

ESTRATÉGICA para poder escapar do jugo da tirania do inimigo sem ser<br />

identificado, mas o guerreiro saberá internamente qual o momento e o modo<br />

de realizar tal ato de VALOR e HONRA.<br />

É necessário entender que se bem neste combate, nesta guerra que é a<br />

vida, e o duro que é sair vitorioso dela NÃO ESTAMOS SÓS, porque exis-<br />

tem nossos CAMARADAS DIVINOS e desde a Origem, no eterno espe-<br />

ram por nós e constantemente estão dando batalha ao inimigo neste PLA-<br />

NO E EM TODOS OS ESPAÇOS DA CRIAÇÃO ONDE HAJA QUE<br />

RESGATAR AOS IRMÃOS CAÍDOS.<br />

Por isso o guerreiro nem sequer necessita deles, porque tem no mun-<br />

do, cravado na cultura do inimigo as VRUNAS ETERNAS, OS SONS<br />

DO SÍMBOLO DE ORIGEM que carismaticamente ressoam em todos os<br />

mundos criados e incriados, e em seus ouvidos ressoam estes mistérios<br />

SUSSURANDO-LHE o caminho da GNOSE HIPERBÓREA.<br />

Por isso o guerreiro desperto perpetua em sua consciência uma SI-<br />

METRIA GNOSEOLÓGICA E NOOLÓGICA, PORQUE SEU SER<br />

TRANSCENDENTAL PARTICIPA DO VRIL (o noológico) E DOS<br />

SÍMBOLOS ETERNOS (o gnoseológico), E SUA ONTOLOGIA HU-<br />

MANA DO REAL E DA REALIDADE. Ele se converteu em JANO, no<br />

deus romano bicéfalo que tem seu olhar posto na Origem e no mundo.<br />

Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!


OCTIRODAE BRASIL<br />

Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!


OCTIRODAE BRASIL<br />

18- O VRIL, AS VRUNAS E AS SUAS PROJEÇÕES<br />

NA ORDEM CRIADA. AS RUNAS E AS ARTES HI-<br />

PERBÓREAS<br />

No incriado, no profundo de seu mistério, ao qual só podem aceder os<br />

homens verdadeiros que com o fogo frio de seus espíritos se libertaram, pe-<br />

netrando por direito próprio na sabedoria do Incognoscível, o VRIL é a for-<br />

ça incriada e absoluta que no mundo de maya se cravou em um conheci-<br />

mento transcendental para o homem e sua liberação.<br />

Esse conhecimento se formalizou em uma linguagem que se denomi-<br />

nou linguagem RÚNICA, ciência hiperbórea que nos permite ler e compre-<br />

ender as estratégias dos deuses de AGARTHA e suas táticas de liberação.<br />

Não vamos neste tratado desenvolver tudo o que esta ciência significa nem<br />

vamos narrar seus desenvolvimentos históricos porque esta é uma tarefa<br />

que os Viryas devem investigar por si mesmos e existe abundante literatura<br />

sobre as Runas em qualquer livraria. Unicamente o guerreiro deverá saber<br />

ver e ler que textos contém verdades e quais são simplesmente enganos ver-<br />

tidos sobre a literatura rúnica para desorientar. No princípio para desmen-<br />

tir certas teorias sinárquicas afirmaremos que as runas não são um ALFA-<br />

BETO que pertenceu a determinados povos da antiguidade, nem se consti-<br />

tuíram jamais como uma língua. Por isso afirmamos que não há uma lin-<br />

guagem rúnica porque as RUNAS, CADA UMA DELAS, SÃO ÚNICAS,<br />

SINGULARES E ABSOLUTAS.<br />

PODEMOS ASSEGURAR QUE CERTAS LÍNGUAS OU LIN-<br />

GUAGENS SE DESENVOLVERAM A PARTIR DAS RUNAS, especifi-<br />

cadamente as línguas de determinados povos ÁRIOS de sangue hiperbóreo,<br />

como os helênicos, troianos, etruscos, romanos, etc. O que sim geraram as<br />

RUNAS são CULTURAS QUE SE DESENVOLVERAM BAIXO A<br />

LUZ E O PODER DE UMA RUNA ESPECÍFICA, POR EXEMPLO: A<br />

ROMA IMPERIAL DOS CÉSARES.<br />

Roma na antiguidade foi berço e nascimento da mais alta estratégia hiper-<br />

bórea lideradas por viryas despertos e em pontos posteriores descreveremos<br />

e analisaremos pontualmente a significação histórica deste império que foi e<br />

é a ORIGEM DE TODA A CIVILIZAÇÃO.<br />

Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!


OCTIRODAE BRASIL<br />

Simplesmente encurtaremos que o Império Romano teve em sua mís-<br />

tica transcendental a imagem eidética de uma RUNA que é a que captaram<br />

os guerreiros e plasmaram em toda a sua cultura, na política, na justiça, na<br />

arte bélica, na ética familiar, nas artes menores, etc.<br />

A RUNA que desceu e capturaram carismaticamente os romanos é a<br />

mais poderosa das Runas, é uma runa que em sua complexão gnoseológica<br />

contém em seu continente os SÍMBOLOS ETERNOS que transmitem as<br />

mais altas estratégias coletivas de liberação espiritual, é a RUNA DO<br />

SANGUE E DO FOGO, A RUNA DA ORIGEM, A QUE DEU INÍCIO<br />

A TODAS AS DEMAIS RUNAS.<br />

Podemos afirmar também que certas RUNAS deram origem a deter-<br />

minadas técnicas de liberação PARTICULAR, como certos YOGAS ou<br />

ARTES MARCIAIS ou BÉLICAS, mas é imprescindível descrever que es-<br />

tas RUNAS só se ativam não de forma coletiva e sim de forma unicamente<br />

PARTICULAR. Na realidade, na cultura existente hoje no mundo essas<br />

técnicas de YOGA E DAS ARTES MARCIAIS PERDERAM A AÇÃO E<br />

PROTEÇÃO DE SUAS RUNAS, SENDO SIMPLESMENTE UMA<br />

MÁSCARA AO SERVIÇO DA SINARQUIA QUE PROJETOU SOBRE<br />

ELAS SEUS SÍMBOLOS E AS SACRALIZOU EM SEUS DOGMAS.<br />

Dessa forma podemos assegurar que nos yogas atuais não existe nenhuma<br />

mística hiperbórea, a qual foi modificada pela sinarquia religiosa que estru-<br />

turou nessa ciência uma ética estritamente DEVOCIONAL. O mesmo o-<br />

corre nas artes marciais tanto do ocidente quanto do oriente, estas foram<br />

modificadas eticamente em suas axiologias. Mas sempre o yoga e a arte<br />

marcial são VÍNCULOS DIRETOS ÀS SUAS RUNAS, ESPECIFICA-<br />

DAMENTE CERTAS LINHAS DE KARATÊ OKINAWENSE E<br />

KUNG-FU, AINDA O GUERREIRO PODE PERCEBER NOOLOGI-<br />

CAMENTE A RUNA QUE CORRESPONDE E DE FORMA PARTI-<br />

CULAR SINCRONIZAR-SE CARISMATICAMENTE COM O PODER<br />

SUBJACENTE NELA.<br />

Em verdade as Runas são representações das qualidades noológicas<br />

dos deuses incriados, aliados à estratégia de KRISTOS LÚCIFER, DE<br />

WOTAN, DE SHIVA, DE QUETZACOATL, E SUAS HORDAS DE<br />

SIDDHAS LEAIS ÀS RAÇAS PURAS CAPTURADAS NA ILUSÃO<br />

DO UNO. Por isso, em cada Runa subjaz em seu espírito um mistério que<br />

não pode não pode ser racionalizado, que unicamente pode aceder ao mesmo<br />

Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!


OCTIRODAE BRASIL<br />

o que COINCIDA CARISMATICAMENTE COM SEU ESPÍRITO,<br />

COM O PODER QUE RADICA NA RUNA.<br />

Mas é imprescindível entender que quando nos referimos ao poder da<br />

runa, o mesmo não é nenhuma faculdade que adquire o guerreiro em sua<br />

ontologia, como vulgarmente se crê, a ruan é simplesmente para o guerreiro<br />

SEU SGINO, o qual o identifica em seu ESPÍRITO.<br />

A RUNA que o camarada descobre por seu próprio mérito é o VERDA-<br />

DEIRO REFLEXO DE SI MESMO, o que o identifica NOOLOGICA-<br />

MENTE COMO TAL e que lhe permite aceder aos impenetráveis mistérios<br />

dos mundos eternos. Dessa maneira afirmamos que o que a cultura esotéri-<br />

ca afirma sobre elas esta viciada de enganos porque à sinarquia interessa<br />

DESTRUIR o real que existe nelas e como isso é impossível se encarrega de<br />

estruturá-las em um contexto cultural que desoriente estrategicamente ao<br />

buscador de suas verdades.<br />

Assim, companheiro, deve primeiro resolver esse dilema gnoseológico<br />

que se encontra na cultura com respeito às realidades culturais que cernem<br />

sobre elas já que tudo o que se escreveu são simplesmente artimanhas literá-<br />

rias do inimigo para desorientar-nos. Assim devemos romper com o que de<br />

forma preeminente temos incorporado em nossa estrutura mental, por que<br />

isso é um limite axiológico que nos dogmatiza em uma crença onde enten-<br />

demos as mesmas como uma magia esotérica de adivinhação. Esse terrível<br />

erro é uma crença popular entre os esotéricos, que vêem nelas uma lingua-<br />

gem de adivinhação tipo Tarô ou I Ching e lamentavelmente isso tem leva-<br />

do muitos camaradas a crer nisso, afirmando-se nessa realidade e perdendo<br />

o verdadeiro sentido de suas sabedorias. Outro dos erros muito comuns é<br />

crer que as mesmas atuam de forma conjunta em uma sinergia organizada<br />

onde pode-se ler certas mensagens, por isso repetimos que AS RUNAS<br />

UNICAMENTE ATUAM EM FORMA UNIFICADA NO CASO DE<br />

UMA ESTRATÉGIA COLETIVA DE GUERRA, MAS MANTENDO<br />

SUA ABSOLUTA INDIVIDUALIDADE GNOSEOLÓGICA E NOO-<br />

LÓGICA.<br />

O importante é compreender que sobre elas há uma realidade que não<br />

é deste mundo e que jamais interveio nele nem em sua gênese nem em seu<br />

desenvolvimento evolutivo, porque o demiurgo se aterroriza só em vê-las já<br />

que elas lhe recordam de uma origem que cedo u tarde ele deverá assumir e<br />

isso é assim. AS RUNAS SÃO O SIGNO DE ORIGEM INCRIADO DO<br />

Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!


OCTIRODAE BRASIL<br />

ESPÍRITO ETERNO E SÃO AS IMAGENS DESTRUTIVAS DA ILU-<br />

SÃO QUE CEDO OU TARDE ATUARÃO DESDE O ETERNO JUS-<br />

TIÇANDO A REALIDADE E SEU UNIVERSO DE DOR.<br />

Mas isso é ação dos deuses, e não compete a nós, porque estando aqui,<br />

na armadilha de maya, unicamente temos uma missão difícil de realizar:<br />

RETORNAR A NOSSA PÁTRIA ORIGINAL, e para isso é imprescindí-<br />

vel realizar nossa INDIVIDUALIZAÇÃO ABSOLUTA.<br />

As runas, cada uma delas, descrevem qualidades inerentes ao espírito<br />

eterno e elas se manifestam quando em nós quando o processo iniciático se<br />

concretiza na deificação, na individualização absoluta. Nesse ato onde o<br />

humano de nós mesmos perde ante o divino de nosso espírto, transmutan-<br />

do-se o designado da alma criada em CONSCIÊNCIA NOOLÓGICA,<br />

quando a runa de nossa origem se revela indicando o caminho e o mistério<br />

da liberação. Podemos afirmar que existe um SINCRONISMO CARIS-<br />

MÁTICO NOOLÓGICO entre a RUNA e nosso espírito. Essa COINCI-<br />

DÊNCIA não é casual, por dizer, está fora das realidades lógicas e formas<br />

da razão e do tempo transcendente. MARCA UM SIGNO NO ESPÍRITO<br />

DO VIRYA QUE LHE OUTORGA UMA COMPREENSÃO, UMA<br />

CAPACIDADE DE ANÁLISE QUE NÃO PROVÉM DA ALMA E SIM<br />

DO VRIL, QUE É A ORIGEM DA RUNA MESMA.<br />

Por isso, os que pretendam entender logicamente as runas, enclausu-<br />

rando-as dogmaticamente em uma linguagem de interpretação racional,<br />

mascarando seu mistério em alguma ciência, não só não captarão absoluta-<br />

mente nada senão se arriscam a perder tudo, porque com esse mistério não<br />

se pode julgar nem sacralizar em um dogma de fé. Essa atitude é própria da<br />

sinarquia religiosa e dos traidores do espírito eterno, eles perpetuam na cul-<br />

tura mundial esse conceito, conclamando aos pasús e aos viryas adormeci-<br />

dos a estruturarem-se em cada uma das mentiras depositadas sobre as ru-<br />

nas, perdendo-se nossos camaradas nesse labirinto conceitual demiúrgico<br />

sem poder compreender nada.<br />

DEVEMOS ENTENDER QUE NÓS JAMAIS ENCONTRAREMOS AS<br />

RUNAS, PORQUE SÃO ELAS QUE NOS ENCONTRAM QUANDO<br />

EM NÓS MESMOS TENHAMOS REALIZADO O MISTÉRIO<br />

TRANSCENDENTE DA INDIVIDUALIZAÇÃO ABSOLUTA.<br />

Essa é a realidade das runas, elas não pertencem a esta ordem de cria-<br />

ção porque são emanações do ente uno, dos espaços gnoseológicos do Incog-<br />

Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!


OCTIRODAE BRASIL<br />

noscível, participam do VRIL, do ETERNO, e aqui no mundo estão crava-<br />

das na matéria para nos fazer RECORDAR. Por isso tem sido gravadas nas<br />

PEDRAS, nas ROCHAS, porque o simbolismo da mesma representa o e-<br />

terno, o duro, o frio, e assim são as runas, elas são a dura e fria imagem da<br />

eternidade da ORIGEM DIVINA E EXTRATERRESTRE DO ESPÍRI-<br />

TO, advertindo no mundo o destino de todo o homem e da humanidade in-<br />

teira. Se entendermos essas verdades e compreendermos o sentido noológico<br />

plasmado nas imagens das mesmas compreenderemos que elas estão em to-<br />

das as culturas, introduzidas em todas as linguagens da mesma como por-<br />

tas hiperbóreas a uma realidade diferente. PODEMOS DISTIGUIR RU-<br />

NAS EM TODAS AS ÁREAS DA CULTURA EM GERAL, POR E-<br />

XEMPLO, NA MATEMÁTICA, NA ARQUITETURA, NA GEOME-<br />

TRIA, NA GRAMÁTICA, ETC.<br />

Elas se acham misteriosamente em todas as culturas porque em defi-<br />

nitivo são conhecimento divino provindo do eterno, que deu origem às civi-<br />

lizações do Espírito que se opuseram estrategicamente às culturas atéias e<br />

materialistas ou religiosas e sinárquicas surgidas dos povos adoradores do<br />

bezerro de ouro.<br />

Em outro ponto desenvolveremos especificamente este tema, só agre-<br />

garemos que elas ESTÃO e PERMANECERÃO na cultura universal e que<br />

o virya com pré-disposição gnóstica pode reconhecê-las. Mas é fundamental<br />

entender que por mais que as reconheçamos isso não significa nada, SE<br />

BEM QUE É UM MÉRITO DESCOBRÍ-LAS, isto simplesmente nos leva<br />

a dar-nos conta que os deuses do eterno nos estão assistindo e constante-<br />

mente obram para que nós recuperemos por nosso mérito próprio, por nosso<br />

esforço, o poder do conhecimento verdadeiro para com ele realizar nossa<br />

própria liberação.<br />

CAMARADAS, COMPANHEIROS, DEVEMOS REENCON-<br />

TRAR A RUNA DE NOSSO EU, A QUE CARISMATICAMENTE CO-<br />

INCIDA COM NOSSO ESPÍRITO E EM RELAÇÃO SINCRONÍSTICA<br />

COM SEU PODER MARCHAR DECIDIDAMENTE À VERDADE<br />

QUE NOS LIBERA DA FANTASIA DO MUNDO DE DOR.<br />

Principalmente devemos compreender os seguintes passos:<br />

Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!


OCTIRODAE BRASIL<br />

PRIMEIRO: o guerreiro sábio deve decidir-se pelo CAMINHO DA LIBE-<br />

RAÇÃO de seu Espírito, marchando decididamente em busca de um conhe-<br />

cimento que coincida com seu destino.<br />

SEGUNDO: esse conhecimento no mundo está contido nas línguas pro-<br />

vindas das VRUNAS ETERNAS.<br />

TERCEIRO: deve-se coincidir com alguma língua que tenha sua origem em<br />

uma VRUNA ETERNA, como as ARTES: a MÚSICA, as ARTES MAR-<br />

CIAIS, a DANÇA, a LITERATURA, etc. Também nas ciências hiperbó-<br />

reas: ARQUITETURA, ENGENHARIA, etc.<br />

QUARTO: através de uma arte podemos ver o signo da vruna que é análo-<br />

go à uma RUNA, porque as VRUNAS INCRIADAS SÃO A ORIGEM<br />

DAS RUNAS e como estudamos, elas estão em todas as linguagens da cri-<br />

ação.<br />

QUINTO: relacionar-se com uma linguagem divina é introduzir a runa no<br />

sangue e em poder da runa compreenderemos A IMAGEM INCRIADA<br />

DAS VRUNAS DE NOSSO ESPÍRITO.<br />

SEXTO: com a sabedoria da vruna incriada e com a estratégia que nos ou-<br />

torga a LÍNGUA SÁBIA da vruna compreenderemos a SERPENTE ES-<br />

PIRALADA (na alma e na psique) que no mundo representa aos BIJAS E<br />

SEUS SÍMBOLOS SACROS.<br />

SÉTIMO: a língua sábia nos converte em guerreiros luciféricos e com sua<br />

sabedoria compreendemos O SIGNO LUCIFÉRICO DO FOGO FRIO E A<br />

ESPADA CANTORA DE LUZ INCRIADA e com isso descerá o EU ao<br />

PARAÍSO ADÂMICO E DESTRUIREMOS A SERPENTE ENROS-<br />

CADA NA ÁRVORE DO ETERNO.<br />

OITAVO: quem entende essas palavras é um homem de PEDRA e sua<br />

missão se revela ao seu espírito, tendo a obrigação ética de cumprir ao que<br />

os deuses de AGARTHA junto à GNOSE HIPERBÓREA LHE REVE-<br />

LARÃO EM SEU OUVIDO INTERNO.<br />

Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!


OCTIRODAE BRASIL<br />

19- AS RUNAS, OS SÍMBOLOS ETERNOS E SUAS<br />

IMAGENS TRANSCENDENTES AOS ARQUÉTI-<br />

POS E AOS DESÍGNIOS DOS SÍMBOLOS SA-<br />

GRADOS DO DEMIURGO.<br />

O guerreiro sábio reorientado e estrategicamente ordenado em seu<br />

conhecimento da realidade dos labirínticos caminhos do Maya, da Ilusão<br />

encantadora dos cantos de Circe deve reconhecer a VERDADE que se en-<br />

contram detrás das formas, das imagens que estruturam a realidade tridi-<br />

mensional do espaço-tempo, conformada por um delineamento espacial<br />

constituído por três dimensões, alto, comprido e largo, e por um sentido<br />

temporal integrado em uma continuidade representada em três tempos:<br />

passado, presente e futuro. Esses princípios fundamentam a realidade e sus-<br />

tentam o mundo material e a vida dotando-a de REALIDADE, incrivel-<br />

mente todo o fundamento em que se sustenta a criação se estrutura neste<br />

CONTINENTE de CONTEÚDO DE IMAGENS que constituem e dão<br />

forma e ser, por dizer existência a TODOS OS REINOS DA CRIAÇÃO.<br />

Assim nosso mundo, nossa realidade, se determina pela soma de fe-<br />

nômenos e sucessos que se apresentam de forma simbólica que tem a entes<br />

como portadores dos mesmos, mas é importante entender que em nossa<br />

consciência psíquica e anímica tudo recepcionamos em forma de IMA-<br />

GENS, AS QUAIS SÃO PRINCÍPIOS OU SÍMBOLOS, REPRESEN-<br />

TAM ENTES. Esse mundo de imagens é o que rodeia a realidade psíquica<br />

do virya e constantemente estamos injetando em nosso mundo interior as<br />

mesmas e lhes dotamos sentido, seja intelectual, interpretando-as em algu-<br />

ma linguagem racional ou emocional, cravando-as arquetípica ou instinti-<br />

vamente em nosso mundo passional. Esse conceito temos analisado detalha-<br />

damente em outros pontos, mas é imperativo entender que a realidade é a-<br />

náloga em ESPELHO que REFLETE O REAL, mas que por suas assime-<br />

trias CÔNCAVAS E CONVEXAS distorce o REAL em uma REALIDA-<br />

DE DE IMAGENS ONDE AS REPRESENTAÇÕES DO REAL SE ES-<br />

TRUTURAM EM UM MUNDO DE SIGNOS E SÍMBOLOS QUE<br />

CRIAM UMA LINGUAGEM CULTURAL QUE NOS LEVA A CON-<br />

VENCER-NOS INTERIORMENTE, AFIRMANDO EM NOSSO IN-<br />

Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!


OCTIRODAE BRASIL<br />

TERIOR A REALIDADE DO MUNDO ILUSÓRIO FINITO COMO O<br />

REAL DESTA VIDA.<br />

Por isso afirmamos que essa magia demiúrgica levada a cabo nos la-<br />

boratórios da sinarquia metafísica dos deuses traidores ao espírito cativo no<br />

mundo da dor, tem o poder de gerar um mundo de imagens onde os limites<br />

gnoseológico e axiológico estão contidos em um recipiente físico determina-<br />

dos por certos dogmas CIENTÍFICOS E RELIGIOSOS IMPOSSÍVEIS<br />

DE VIOLAR, porque de atrever-se a realizá-lo o virya, o guerreiro sábio<br />

deverá assumir as conseqüências que lhe projetará o demiurgo ao seu desti-<br />

no. Indubitavelmente estes limites são os que nos mantém capturados, apri-<br />

sionados no mundo, limitando-nos na compreensão física e metafísica, seja<br />

em ordem científica ou na ordem mística da realidade, do engano e o que é<br />

pior ainda, do real da verdade absoluta.<br />

MAS É IMPORTANTE COMPREENDER QUE ESTE ESPAÇO<br />

TRIDIMENSIONAL É UMA ILUSÃO CONFORMADA POR UM<br />

RECIPIENTE FECHADO DE IMAGENS E SIGNIFICADOS QUE<br />

SÃO OS QUE DETERMINAM EM FORMA PREEMINENTE NOS-<br />

SAS CONCEPÇÕES E CRENÇAS.<br />

Dessa forma nossa realidade se encontra fechada em um círculo re-<br />

corrente onde a DIVERSIDADE e a UNIDADE se apresentam unificadas<br />

em um todo absoluto e resulta disso que já não se distingue o bem do mal, o<br />

belo do feio, a verdade da mentira, a sabedoria do engano, etc. Por dizer,<br />

esse círculo fechado que a <strong>Gnose</strong> Alexandrina denominava com o nome de<br />

deus ABRAXÁS, representando um DRAGÃO QUE DEVORA A SI<br />

MESMO, ou também na figura simbólica do budismo do ETERNO RE-<br />

TORNO, o que é o mesmo LABIRINTO DE MAYA. Isto está edificado em<br />

uma ciência enganosa tão perfeita em seu desenho que incide diretamente<br />

na alma humana incorporando-a como um ENTE MAIS DA CRIAÇÃO,<br />

COMO UMA PARTE MAIS DO TODO. Essa terrível confusão que se<br />

desata na cabeça, na consciência do guerreiro é o que o leva a criar uma i-<br />

magem de si mesmo de HUMANO, SIMPLESMENTE HUMANO, e pro-<br />

jetar-se na vida como um ser FINITO E PERECEDOR, PARTE DESTA<br />

CRIAÇÃO.<br />

Por isso, elucidar certas imagens arquetípicas é uma estratégia fun-<br />

damental do virya e verificar o que realmente está por trás delas, no incons-<br />

ciente, em sua esfera de sombra, oculto por desígnios impostos pelo demiur-<br />

Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!


OCTIRODAE BRASIL<br />

go nas finalidades e suprefinalidades que temos estudado anteriormente é a<br />

MISSÃO ÉTICA DO GUERREIRO HIPERBÓREO.<br />

Para isso vamos analisar gnoseologicamente baixo a luz da GNOSE HI-<br />

PERBÓREA CERTAS IMAGENS DA CRIAÇÃO, exatamente como fi-<br />

zemos com o arquétipo sacerdotal, militar e família. Procedermos de igual<br />

maneira com duas imagens essenciais da criação, o ARQUÉTIPO EVA<br />

OU MULHER, QUE DENOMINAREMOS DAMA, E O ARQUÉTIPO<br />

HOMEM, QUE DENOMINAREMOS CAVALEIRO.<br />

Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!


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20- O ARQUÉTIPO DAMA E O ARQUÉTIPO EVA.<br />

É importante compreender a realidade, o real que se acha no incons-<br />

ciente, no profundo do espírito de um camarada, de um virya, de uma vir-<br />

gem pura, de uma musa orientadora, imagem do infinito do espírito, da vi-<br />

da bela e eterna, assim é nossa musa imaculada, nossa esposa eterna, irmã<br />

espiritual de vínculo transcendente que nos liga internamente a nosso ori-<br />

ginal primordial através da BELEZA SUBLIME, ABSOLUTA E ETER-<br />

NA, que emana desde seu ser infinito. Nossa MUSA INSPIRADORA,<br />

nossa WALQUÍRIA LIBERTADORA, NOSSA DAMA, nos outorga e<br />

desperta pela irradiação de seu espírito em nosso interior de um fogo frio<br />

que nos converte em guerreiros e pela pureza transparente de sua beleza<br />

infinita em homens sábios. Por isso essas duas condições nos transmutam<br />

em guerreiros sábios donos da verdade absoluta que nos desnuda interna-<br />

mente para que possamos verificar o espírito eterno de si mesmo.<br />

Nossa dama é a virgem transparente de mirada profunda com a infi-<br />

nitude da noite eterna, que nos observa em nosso interior e nos desnuda em<br />

nossa alma, penetrando nela como a luz do fogo que ilumina em uma noite<br />

absoluta, permitindo ver-nos a nós mesmos no mais profundo de nossas<br />

obscuridades infinitas e podendo dessa maneira conhecer-nos em toda a pro-<br />

fundidade de nosso ser eterno.<br />

Assim a Walquíria, DEUSA DO ABSOLUTO, EMANAÇÃO DO<br />

ETERNO, cravada na BELEZA INFINITA nos transmite desde o mais<br />

profundo de seu ser essa visão de vida onde o verdadeiro sentido dela é a<br />

busca pela liberdade através do conhecimento, do caminho que nos leva a<br />

SABEDORIA ETERNA DOS DEUSES LIBERTADORES DO ESPÍRI-<br />

TO DAS CADEIAS DE MAYA DO DEMIURGO JEHOVÁ-<br />

SATANÁS.<br />

A compreensão da realidade que se encontra por trás da mulher, do espírito<br />

feminino, do eterno feminino, é um dos maiores mistérios da criação do<br />

ABSOLUTO, do ETERNO neste mundo e que constantemente tem busca-<br />

do destruir e senão degradar a VERDADE DO ESPÍRITO FEMININO.<br />

Pretendemos significar com este desenvolvimento a importância do<br />

FEMININO no espírito humano e sua significação histórica na consciência<br />

da humanidade, porque a partir da tomada de consciência do homem de to-<br />

Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!


OCTIRODAE BRASIL<br />

do o feminino incorporado no mundo, é quando se dá a origem da arte e su-<br />

as sensibilidades, dotando assim a alma humana de um novo despertar até<br />

as esferas de idéias mais sublimes da criação. A consciência do homem sem<br />

seu aspecto feminino é parte do pasú, porque no animal homem o feminino<br />

está codificado simplesmente como INSTINTO SEXUAL e cumpre a fun-<br />

ção da procriação, e é este o ponto de inflexão entre o pasú e o virya, POR-<br />

QUE O FEMININO NO VIRYA CONOTA COM CERTAS IMAGENS<br />

QUE TRANSCENDEM A ORDEM NATURAL INSTINTIVA SEXU-<br />

AL, PORTANDO ELAS MESMAS UM SÍMBOLO ETERNO QUE<br />

DESPERTAM NO HOMEM O VRIL.<br />

Por isso é diferente a percepção que o virya realiza do arquétipo dama<br />

em relação ao pasú. No pasú essa imagem ativa certas emergências no seu<br />

interior que despertam certos símbolos em determinados chakras, que em<br />

geral são os inferiores, como o manipura ou a anahata. Esses símbolos con-<br />

tém determinado conteúdo semiótico cuja recepção na consciência do pasú<br />

se estruturam como complexos de índole sexual ou emocional. Toda a psico-<br />

logia de Freud se desenrola a partir dessas realidades, tomando o complexo<br />

sexual como o princípio fundamental do desenvolvimento de sua psicologia.<br />

Queremos significar com isso que o pasú determina à dama e ao espírito<br />

feminino o aspecto mais baixo de sua ontologia, por dizer o de fêmea, o de<br />

mulher, descartando dela outro tipo de atributo, estruturando o feminino<br />

como um atributo mais da natureza material sem nenhum tipo de condição<br />

espiritual, por isso o pasú vê a mulher simplesmente como um ser sem espí-<br />

rito, sem intelecto, e condicionada a seus desígnios estritamente de mãe, de<br />

fêmea e nada mais. E mais, todo o desenvolvimento da cultura universal,<br />

desde as ciências acadêmicas como a psicologia, a filosofia, a sociologia ou<br />

nas grandes religiões privaram a mulher de suas verdadeiras condições es-<br />

pirituais. E se levarmos em conta especificadamente o religioso, desde as<br />

doutrinas monopteístas como o judaísmo ou o cristianismo, verificaremos<br />

que em suas teologias, a realidade do feminino, do eterno feminino não exis-<br />

te. Esta idéia foi ELIMINADA POR COMPLETO DESSES DOGMAS<br />

RELIGIOSOS. A VERDADE É QUE A SINARQUIA, EM SEUS DI-<br />

FERENTES DOGMAS, ODEIA A ESSÊNCIA TRANSCENDENTE<br />

QUE É IMANENTE AO ESPÍRITO FEMININO, PORQUE ELA É<br />

PORTADORA DE CERTOS SÍMBOLOS ETERNOS, QUE O VIRYA<br />

QUE ENTRA EM RELAÇÃO CARISMÁTICA COM O MISTÉRIO<br />

Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!


OCTIRODAE BRASIL<br />

FEMININO DESCOBRE EM SÍ MESMO: O PODER TRANSCEN-<br />

DENTAL QUE LHE TRANSFERE O VRIL DAS VRUNAS OU RU-<br />

NAS GRAVADAS NO ESPÍRITO FEMININO.<br />

Dessa forma afirmamos o desprezo que a sinarquia metafísica tem<br />

com todo o feminino que conote essencialmente com seu aspecto transcen-<br />

dente e especial AO FEMININO DENTRO DA MULHER, E MAIS A-<br />

INDA SE ELA É UMA VIRYA, UMA GUERREIRA SANTA PORTA-<br />

DORA DO MAIS ALTO SIGNO HIPERBÓREO: O DA DAMA.<br />

Existem inúmeros exemplos dentro da história universal de grandes<br />

viryas que desenvolveram feitos históricos altamente significativos, que<br />

deixaram uma trilha, um caminho de justiça e de liberdade e que o poder as<br />

destruiu, projetando sobre elas todo tipo de mentiras e falsidades. Duas des-<br />

sas guerreiras do Espírito que tem transcendido historicamente são: JOA-<br />

NA D’ARCK E NOSSA GUERREIRA SANTA EVA DUARTE DE PE-<br />

RON.<br />

Por isso devemos compreender profundamente este mistério e para isso é<br />

imperativo entender como se despreza ao feminino e em especial à portadora<br />

dessa imagem de eternidade, e lamentavelmente se elas não conseguem des-<br />

cobrir em si mesmas a sua Dama <strong>Hiperbórea</strong>, se não conseguem despertar, é<br />

tal a reação da sinarquia metafísica com esse tipo de espíritos que geralmen-<br />

te as colocam nas mais duras provas, nos maiores dilemas e mais, se não<br />

despertam nessa encarnação tratarão de encarná-las, se for possível, nas<br />

piores condições arquetípicas. Assim as realidades das camaradas são dra-<br />

máticas se não conseguem reorientar-se e o pasú, o homem adormecido hoje<br />

perdeu o reconhecimento do feminino, depreciando-o e colocando esta con-<br />

dição na escala mais baixa dos valores.<br />

O pasú, o virya adormecido no estado de sua realidade ontológica e<br />

na degradação de sua axiologia, determinado por uma série de arquétipos<br />

culturais que o registram a uma psicologia, a uma filosofia política, econô-<br />

mica e cultural materialista, consumista, baseada netamente na ação e rea-<br />

ção dos instintos, percebe na mulher o aspecto mais arquetípico do femini-<br />

no, não podendo perceber o que subjaz detrás, no espírito dessas camaradas.<br />

Por isso é totalmente o virya desperto,porque ele reconhece em si<br />

mesmo o feminino sabendo que a realidade do mesmo se transfere a um as-<br />

pecto da criação que é o mais puro da mesma e que está contido no profundo<br />

da alma de uma DAMA. O guerreiro sábio reorientado compreende a signi-<br />

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ficação ontológica do feminino, ele sabe que A MULHER DE SANGUE<br />

ESPIRITUAL, ETICAMENTE DIGNA DE SI MESMA TEM EM SEU<br />

SER, EM SEU SANGUE UM SIGNO NOOLÓGICO QUE A IDENTI-<br />

FICA E QUE O MESMO SE TRADUZ EM UMA PUREZA E UMA<br />

BELEZA SUBLIME QUE A DISTINGUE E A INDIVIDUALIZA CO-<br />

MO UMA DAMA.<br />

O cavaleiro hiperbóreo vê no feminino o doce, o brando, o flexível,<br />

percebe no feminino o canto do sublime e compreende através disso sua<br />

própria essência interior, seu eterno feminino representado no SI MESMO<br />

AXIOLÓGICO DE SUA PRÓPRIA ONTOLOGIA, EM SEU ÁNIMA,<br />

NO ASPECTO FEMININO DE SUA PRÓPRIA ALMA. O guerreiro<br />

sábio sabe porque conhece o criado de si mesmo, sua dualidade interior e<br />

compreende que seu EU, seu ser eterno original deve transcender as reali-<br />

dades psico-anímicas estruturadas na ontologia de sua ÁNIMA, seu aspec-<br />

to feminino. Ele, ao compreender sua realidade, sabe que deve decifrar a rea-<br />

lidade de seu ánima e potencializar o real de seu animus, de sua MASCU-<br />

LINIDADE, e para isso ele tem afora, no mundo, o feminino da DAMA,<br />

DA MULHER DE FOGO FRIO, PORQUE ELA LHE TRANSFERE AO<br />

SEU INTERIOR UM PODER COM O QUAL RESIGNAR A ONTO-<br />

LOGIA FEMININA DE SUA PRÓPRIA ALMA E POTENCIALIZAR A<br />

VIRILIDADE HERÓICA DO GUERREIRO SÁBIO. É por isso vital<br />

compreender o arquétipo Dama e revelar seu conteúdo semiótico inerente à<br />

realidade arquetípica dessa imagem da criação, designada pelos deuses da<br />

matéria com uma série de desígnios que obram como tapa-signos que des-<br />

virtuam os aspectos TRANSCENDENTES incorporados desde o eterno no<br />

ESPÍRITO FEMININO.<br />

O virya desperto sabe e compreende que o feminino é uma graça de<br />

sublime beleza que contém em seu ser as imagens mais profundas de um<br />

aspecto do eterno e ele se nutre delas, mas também sabe que a sinarquia pre-<br />

tende projetar este ARQUÉTIPO À CONSCIÊNCIA COLETIVA MUN-<br />

DIAL DESVIRTUANDO O ESPIRITUAL E AFIRMANDO A DEBI-<br />

LIDADE, O SENTIMENTALISMO, A DEVOÇÃO, A PAIXÃO INS-<br />

TINTIVA E SEXUAL COM O FIM DE DEBILITAR O GUERREIRO,<br />

O CAVALEIRO, COM O FIM DE QUE ELE PERCA SUA MASCULI-<br />

NIDADE, SUA VIRILIDADE, SEU HEROÍSMO, E PARA ISSO UTI-<br />

LIZA O ARQUÉTIPO EVA, QUE É A CONTRAPARTE AXIOLÓGI-<br />

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CA DO ARQUÉTIPO DAMA, PARA PROJETAR NA PSIQUE<br />

MUNDIAL A CONTRA-CULTURA SINÁRQUICA, O FEMININO<br />

DESDE O INSTINTIVO, DESDE O SEXUAL, DESDE O ANIMAL.<br />

Jung descreve com certa inteligência a realidade arquetípica do femi-<br />

nino, descrevendo este aspecto com a figura de ANIMUS, o qual é a con-<br />

traparte masculina da alma feminina, e denomina ÁNIMA a contraparte<br />

feminina da alma masculina.<br />

Jung descreve a realidade psicológica dessas figuras como dois aspec-<br />

tos psíquicos que influenciam a consciência e a determinam em sua comple-<br />

xão e formação, ele descreve estes processos em seus célebres livros PSICO-<br />

LOGIA DA TRANSFERÊNCIA e TRANSFORMAÇÕES DA LIBIDO,<br />

que recomendamos estudar. Sem embargo, é imperativo que compreenda-<br />

mos que Jung aborda este estudo de uma perspectiva psicológica, em câmbio<br />

neste caso particular nós ampliamos o campo de estudo junguiano e o des-<br />

crevemos desde a <strong>Gnose</strong> <strong>Hiperbórea</strong> que o analisa desde o metafísico, filosó-<br />

fico, psicológico, etc. Encontraremos correspondências diretas desde o estu-<br />

do de Jung e o da <strong>Gnose</strong> <strong>Hiperbórea</strong> porque indubitavelmente Jung era um<br />

virya desperto e compreendia toda a mecânica gnoseológica do desenvolvi-<br />

mento ontológico do indivíduo, mas por razões estratégicas ele desenvolveu<br />

essas verdades de forma parcial, em câmbio nesses escritos a desenvolvemos<br />

por completo.<br />

É importante que o monge guerreiro compreenda essas verdades transcen-<br />

dentais, para resignar o arquétipo Eva e compreender o arquétipo Dama e é<br />

vital resignar os complexos que se geram a partir da atuação do arquétipo<br />

Eva, o qual começa a tuar na juventude a partir da adolescência. Recorde-<br />

mos que o micro-cosmos, a alma, contém essa realidade ontológica e em ca-<br />

da centro da máquina humana ou vórtice de energia motriz, instintiva, e-<br />

mocional e intelectual existe em seu inconsciente, em sua sombra, uma con-<br />

traparte assimétrica arquetípica. Por exemplo, no homem, em seus centros<br />

energéticos, em seu aspecto sombra, há uma assimetria arquetípica conten-<br />

do símbolos femininos ou, como menciona Jung, o ÁNIMA, e no caso da<br />

mulher essa assimetria arquetípica se denomina ANIMUS, ou seja, sua<br />

contraparte masculina.<br />

Considerando este ponto entendemos porque os desígnios e finalidades da<br />

alma têm nesses aspectos, em sua dualidade ontológica e arquetípica certos<br />

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símbolos sagrados e bijas que são determinantes quando se ativam com re-<br />

lação com outro ser de diferente sexo.<br />

E mais, entendemos o motivo da neurose e de certos problemas insu-<br />

peráveis quando a PSIQUE DO HOMEM ESTÁ POSSUÍDA POR SUA<br />

ÁNIMA E VICE-VERSA, QUANDO A DA MULHER ESTÁ POSSUÍ-<br />

DA POR SEU ANIMUS. Os psicólogos entenderiam e tratariam de me-<br />

lhor maneira as neuroses se compreendessem perfeitamente como funciona<br />

este aspecto da alma criada; graças ao professor Jung, algumas pessoas des-<br />

sa ciência conseguiram compreender a realidade da alma e suas funções in-<br />

conscientes.<br />

POR ISSO É IMPORTANTE DESTRUIRMOS ESSAS FORMA-<br />

ÇÕES PSÍQUICAS, PORQUE DEVEMOS ENTENDER QUE O FE-<br />

MININO, ESTRUTURADO NO ARQUÉTIPO EVA DEBILITA E<br />

DESTROI O GUERREIRO E A VIRILIDADE DOS MASCULINO. IS-<br />

TO NOS REGISTRA EM CERTOS SÍMBOLOS SAGRADOS PROTÓ-<br />

TIPOS DO FEMININO QUE DESPERTAM POTENCIALIDADES<br />

INCONSCIENTES QUE NOS FEMINILIZAM A CONSCIÊNCIA. EM<br />

CÂMBIO, SE RESGINAMOS O ASPECTO EVA ACEDEREMOS À<br />

COMPREENSÃO DO MAIS ELEVADO DO FEMININO, PENE-<br />

TRANDO EM UMA IMAGEM SUPERIOR NÃO DESIGNADA AR-<br />

QUETIPICAMENTE QUE É A DA DAMA OU VIRGEM DE AGAR-<br />

THA, VIRGEM DOS HOMENS DESPERTOS, DOS GUERREIROS<br />

SÁBIOS QUE RECONHECERAM EM SI MESMOS A NECESSIDA-<br />

DE IMPERATIVA DA LIBERAÇÃO.<br />

EM RELAÇÃO DIRETA COM ELA PODEMOS ENTENDER E<br />

COMPREENDER DESDE O EU A NOSSO ESPÍRITO INCRIADO, O<br />

ETERNO MASCULINO EM SUA GENERALIDADE NÃO SÓ MI-<br />

CRO-CÓSMICA SENÃO MACRO-CÓSMICA.<br />

POR DIZER QUE AO COMPREENDER O FEMININO DESDE<br />

O ARQUÉTIPO DAMA REVELAREMOS A REALIDADE ARQUE-<br />

TÍPICA DA DOR REPRESENTADA NAS IMAGENS SOFRIDAS DO<br />

ARQUÉTIPO EVA, PERMITINDO ISTO DESCOBRIR OS DESÍG-<br />

NIOS E FINALIDADES ESTRUTURADOS NA ALMA PELO DEMI-<br />

URGO E ASSIM, DE POSSE DESSE SABER, PODER DESTRUIR SO<br />

BIJAS E OS SÍMBOLOS SAGRADOS DA ALMA CRIADA.<br />

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ESTE PODER NOS PERMITE, AO DESTRUIR E RESIGNAR O<br />

ARQUÉTIPO EVA RELACIONAR-NOS CARISMATICA E ESPIRI-<br />

TUALMENTE COM O ARQUÉTIPO DAMA, QUE É A IMAGEM<br />

QUE TEM AS VIRYAS, AS GUERREIRAS SÁBIAS OU AS FILHAS<br />

DO FOGO FRIO, AS CAMARADAS DE PEDRA, TODAS ELAS RE-<br />

PRESENTADAS PELA VIRGEM DE AGARTHA. PORQUE É A I-<br />

MAGEM DA DAMA A QUE DESPERTA EM NOSSO INTERIOR AS<br />

RUNAS HIPERBÓREAS, O VRIL TRANSCENDENTE QUE NOS I-<br />

LUMINA COM UM ÓDIO ESCLARECEDOR A VERDADE E A<br />

MENTIRA POSTULADAS SOBRE A REALIDADE DE SI MESMO.<br />

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21- AS PROFISSÕES ARQUETÍPICAS HEREDITÁ-<br />

RIAS. O ARQUÉTIPO MILITAR E O SACERDO-<br />

TAL. SUAS ATUALIZAÇÕES NA REALIDADE E<br />

NA PSIQUE DO PASÚ E DO VIRYA.<br />

A vontade consciente, o EU, nossa subjetividade ou consciência par-<br />

ticular está imersa como uma ilha no oceano da consciência coletiva ou u-<br />

niversal. Estes fatores, a consciência e a inconsciente estão integrados aos<br />

instintos em um aspecto eminentemente biológico e pelas representações<br />

arquetípicas coletivas em um aspecto psicológico. Todos estes conteúdos<br />

pressionam constantemente o EU, sumindo a consciência em uma diversi-<br />

dade de COMPLEXOS instintivos ou arquetípicos que, se atualizam-se na<br />

esfera de luz, capturam a vontade do homem adormecido de um determina-<br />

do complexo, que se desprega na consciência em sua total complexão. Nessa<br />

circunstância o homem deixa de ser, sendo sujeito da representação anímica<br />

do complexo que, emergido da ESFERA DE SOMBRA OU INCONSCI-<br />

ENTE, e atualizado na consciência ou ESFERA DE LUZ, SUBMETE A<br />

VONTADE DO VIRYA A REPRESENTAR O PERSONAGEM AR-<br />

QUETÍPICO do complexo potencializado.<br />

As profissões como a medicina, advocacia, arquitetura, comerciantes,<br />

banqueiros, militares, clérigos, são uma parte de uma complexa rede exten-<br />

sa social e cultural, sendo estruturas arquetípicas hereditárias, transmitin-<br />

do-se de geração em geração, por exemplo na de BANQUEIROS podemos<br />

encontrar genealogias completas neste mesmo ramo. Mas o que trataremos<br />

de entender são dois arquétipos base da sinarquia internacional e dos deuses<br />

da ilusão: o arquétipo MILITAR e o SACERDOTAL. Partindo desta defi-<br />

nição podemos ordenadamente COMPREENDER a atuação do complexo<br />

militar dentro da psique do homem adormecido ou PASÚ: o militar, igual<br />

ao sacerdotal, são complexos arquetípicos base da constituição da superes-<br />

trutura cultural. São super-conceitos culturais que desde o alvorecer do<br />

homem radicam na alma humana, sendo ambos os dois pilares arquetípicos<br />

das profissões coletivas.<br />

Indubitavelmente sabemos que detrás de um arquétipo coletivo, em si<br />

mesmo estão contidos um símbolo sagrado e um bija, projetados pelos deu-<br />

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ses traidores que neutralizam a atuação do aspecto transcendente que tem<br />

estes arquétipos. Devemos compreender que os arquétipos militar e sacerdo-<br />

tal tem um SUBSTRATO NOOLÓGICO HIPERBÓREO, portanto em<br />

sua imagem uma RUNA. Unicamente podemos verificar esta realidade<br />

noológica se o VIRYA tem uma sabedoria gnoseológica para resignar os<br />

símbolos sagrados e os bijas, estruturados pelo UNO na representação ar-<br />

quetípica militar ou sacerdotal. É importante entender que a projeção desses<br />

arquétipos ao mundo gerou na realidade uma superestrutura cultural sus-<br />

tentada por uma série de instituições militares (casta guerreira) e no caso<br />

do sacerdotal de igrejas (cristianismo, budismo, islamismo, judaísmo, etc.)<br />

que no social se afirmaram como pilares da cultura. É dizer que ao longo da<br />

história esses dois arquétipos são os que estruturaram na realidade o poder<br />

que hoje ostentam os militares, os prelados e suas instituições, e tem um<br />

poder luminoso que incide no pasú a somar-se a elas. Se analisarmos a Igre-<br />

ja Católica ou o Exército Norte-Americano e suas escolas de formação po-<br />

demos dimensionar estruturas terrivelmente poderosas que tem uma inser-<br />

ção determinante na sociedade. Constantemente estão em crescimento e o<br />

homem adormecido é vítima do poder fascinador destes arquétipos, que cap-<br />

turam a vontade do pasú, religando o mesmo a seus mitos e ideologias.<br />

Sem dúvidas essas profissões arquetípicas tem uma escala axiológica<br />

tal que em seus diferentes níveis éticos e estéticos possuem uma escala hie-<br />

rárquica que piramidalmente conduzem à ENTELÉQUIA ARQUETÍPI-<br />

CA. Nestes graus de representação entelequial variam as representações,<br />

desde um simples soldado a um general no militar, ou de um monge a um<br />

bispo ou cardeal no religioso; depende do grau de evolução ontológica e<br />

kármica do pasú a hierarquia alcançada e só chegam às enteléquias os seres<br />

que de alguma maneira são iniciados ou eleitos na sinarquia religiosa ou<br />

militar, previamente acordado pelos deuses traidores sustentadores do pla-<br />

no evolutivo da ordem mundial.<br />

É necessário compreender o poder destes arquétipos e seus mitos sus-<br />

tentados por uma estrutura ideológica literária. Por exemplo, vale destacar<br />

a incidência dos textos religiosos como a BÍBLIA, o TORÁ, o ALCORÃO,<br />

o BAGHAVAD GITA, etc., no monacal e no militar, os relatos épicos de<br />

grandes batalhas, guerras etc. Ademais de seus grandes complexos edilícios,<br />

especialmente no clerical, suas igrejas, catedrais, monastérios, abadias que<br />

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afirmam sua realidade material concreta a essas profissões arquetípicas; tu-<br />

do isso é determinante para capturar o pasú e fagocitá-lo em seus dogmas.<br />

Devemos reconhecer que estas imagens sacralizantes dessas profis-<br />

sões capturam o pasú porque ele não pode compreender e dissolver os sím-<br />

bolos sagrados e menos ainda os bijas; em câmbio o Guerreiro Hiperbóreo,<br />

reorientado e reafirmado em seu EU absoluto, detém e dissolve esses símbo-<br />

los acedendo carismaticamente à RUNA NOOLÓGICA subjacente nessas<br />

formações que no militar é o HERÓICO, a imagem espiritual do HERÓI, e<br />

no sacerdotal a imagem do SÁBIO contida na SABEDORIA HIPERBÓ-<br />

REA.<br />

É dessa maneira que o homem desperto que acedeu à INDIVIDUA-<br />

LIZAÇÃO ABSOLUTA é um SÁBIO HERÓICO, um guerreiro luciféri-<br />

co, já que para aceder ao eterno é imprescindível compreender essas figuras<br />

arquetípicas, dissolver seus registros culturais históricos e aceder às suas<br />

RUNAS, relacionando-se carismaticamente à imagem transcendente do<br />

HERÓI e do SÁBIO, adquirindo assim seu poder e sabedoria.<br />

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22- ANÁLISE DO ARQUÉTIPO FAMÍLIA. A ES-<br />

CADA CARACOL E A ESCADA INFINITA.<br />

Anteriormente descrevemos de forma sintética determinados arquéti-<br />

pos, indubitavelmente estudar os instintos é tarefa quantitativa e a biologia<br />

e a fisiologia a fazem corretamente, mas é quase impossível realizar o mes-<br />

mo com os arquétipos já que eles são estruturas da razão e requerem da par-<br />

te do guerreiro uma reflexão ontológica sobre si mesmo muito profunda.<br />

Isto se deve especificadamente a que estes atuam em um espaço de significa-<br />

ção macro-cósmico e micro-cósmico onde é difícil de estudar, já que a ener-<br />

gia dos arquétipos na consciência se quantifica como fenômenos psicológi-<br />

cos.<br />

Resulta de tal maneira uma escabrosa tarefa de reduzir os arquétipos,<br />

já que os mesmos como complexos psicológicos tem a capacidade de hiposta-<br />

ciar-se dentro do contexto de uma representação mental, em geral uma idéi-<br />

a, um pensamento que cremos que nos pertence e que é produto de nossa<br />

vontade consciente, é em realidade um fator desencadeante do dito processo<br />

psicológico a ação de um arquétipo.<br />

Na revisão anterior dos arquétipos dama, militar e sacerdotal trata-<br />

mos de chegar a uma compreensão da ação dos mesmos, mas nesta análise<br />

desenvolveremos o arquétipo FAMÍLIA porque o mesmo é o eixo axial do<br />

social e do individual. Analisando o termo família verificamos que o esmo<br />

engloba uma diversidade de significados, e definindo alguns deles compro-<br />

vamos que família significa a convivência de pessoas ou indivíduos dentro<br />

de um mesmo espaço, unidos por vínculos sangüíneos de parentescos regi-<br />

dos por determinadas normas convencionalmente aceitadas dentro do grupo<br />

familiar ou social. O que pretendemos assinalar com isto é a relação direta<br />

que existe entre o arquétipo família e o SANGUE ESPIRITUAL, já que há<br />

um enlace direto entre ambos porque nele radica a queda, a prisão do espíri-<br />

to à matéria, sendo este o segredo mais bem guardado dos deuses do Uno.<br />

Daí que seja sumariamente importante compreender as incidências que tem<br />

todos os componentes do mesmo: pai, mãe, irmãos e seus ascendentes dire-<br />

tos, avôs, avós, bisavôs, por dizer nossa árvore genealógica, porque existe<br />

uma preeminência sangüínea e psicológica na formação da personalidade do<br />

indivíduo. Mas lamentavelmente a cultura sinárquica destruiu o relevo<br />

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NOOLÓGICO, os símbolos eternos subjacentes na família, corrompendo<br />

suas estrturas éticas e morais e modificando seus verdadeiros valores por<br />

outros onde a decadência se apodera levando a família a uma ruína total. O<br />

mais significativo para o guerreiro hiperbóreo é a reintegração noológica do<br />

arquétipo família, e esta estratégia nos permitirá aceder a um reconheci-<br />

mento gnoseológico de nossos registros ontoógicos, por dizer, uma vivência<br />

de nossas existências passadas.<br />

Nesta tática estratégica noológica familiar é imprescindível utilizar a<br />

ESTRATÉGIA DO CERCO, com a qual podemos cercar e separar cada<br />

componente do nosso arquétipo família, desde as relações mais significati-<br />

vas ou princípios mais essenciais de nossa existência: pai, mãe, filhos, fi-<br />

lhas, esposa, irmãos, tios, etc. Uma vez que cercamos cada componente ar-<br />

quetípico devemos resignar seu ser em si e assinalar a cada representação<br />

uma nova conexão de sentido, porque é imprescindível não ter nenhuma<br />

TENSÃO DRAMÁTICA com nenhum aspecto do arquétipo família. É por<br />

isso que aconselhamos não romper com o argumento familiar se não se trata<br />

estrategicamente de assinalar um valor noológico, o qual nos permitirá as-<br />

cender pela escada genealógica e assim poder penetrar nos ascendentes san-<br />

güíneos mais inconscientes, por exemplo, avô, bisavô, tataravô, etc.<br />

Vamos especificar mais detalhadamente tal processo, e para isso de-<br />

vemos considerar esta situação: cada figura familiar contém sua representa-<br />

ção arquetípica, um enlace do seu ser em si com o arquétipo profissão, o<br />

qual atua como um tapa-signo que reveste o mesmo de uma axiologia que<br />

modifica o sentido real e espiritual do parente. Geralmente o arquétipo pro-<br />

fissão é a conexão de sentido com a qual se enlaçam os componentes do ar-<br />

quétipo família, dotando ao mesmo de uma relação axiológica a qual habitu-<br />

almente gera uma tensão dramática a qual sacraliza as relações entre os<br />

componentes. É imprescindível entendendo isso, reestruturar cada parente<br />

familiar em seu argumento, cercando com uma RUNA sua conformação<br />

familiar, profissional, social, etc. Realizada esta estratégia podemos reinte-<br />

grar o ser familiar sem conexão de sentido, podendo de tal maneira compre-<br />

ender e visualizar sua realidade espiritual, de tal maneira que nessa intros-<br />

pecção ontológica encontraremos aspectos significativos de valor estratégico<br />

para nossa conscientização e reintegração do sangue familiar que possua<br />

aspectos HIPERBÓREOS.<br />

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OCTIRODAE BRASIL<br />

Devemos compreender que existem nas atividades de nossos parentes<br />

profissionais que são formas éticas ou estéticas que se transladaram de ge-<br />

ração em geração através do sangue familiar, afirmando um componente<br />

hiperbóreo ou demiúrgico e visualizar a realidade essencial para conhecer a<br />

gênese ontológica familiar. Sem dúvida se nosso arquétipo familiar está re-<br />

gistrado a uma profissão que tem argumento hiperbóreo isso é estrategica-<br />

mente favorável para o guerreiro e o processo de reintegração de nosso ar-<br />

quétipo familiar será menos dramático; mas se a realidade indica o contrá-<br />

rio, o virya deve ser um guerreiro frio e tomar medidas trágicas, e depen-<br />

dendo de seu valor deverá romper definitivamente com algum componente<br />

familiar, mas sempre estrategicamente.<br />

Remontar-nos a ascender através de nossa árvore genealógica nos<br />

permite compreender a ESCADA INFINITA e visualizar nosso registro<br />

ontológico, especificando em nosso sujeito histórico as encarnações ou vidas<br />

anteriores. Cada escalão, degrau da escada infinita é um elemento arquetí-<br />

pico que devemos superar e assim dessa forma vamos configurando uma<br />

escada que passo a passo nos permite ascender, avançar, afirmando o EU<br />

em um espaço noológico onde nada nos pode deter. Todo o contrário sucede<br />

nas estratégias da sinarquia, em que as evoluções das enteléquias culturais<br />

se realizam de forma arquetípica, de onde especificadamente radica o senti-<br />

do evolutivo no arquétipo PROFISSÃO. Por dizer, nas profissões arquetí-<br />

picas da sinarquia estão depositadas de forma espiralada (por isso se deno-<br />

mina ESCADA CARACOL) os desígnios que tem a finalidade e supra-<br />

finalidade de escorrer e desintegrar o EU em seus complexos, os quais afir-<br />

marão a profissão arquetípica, tendo a missão de projetar e levar o mesmo à<br />

sua máxima expressão entelequial, ao seu arquétipo profissão. De tal modo<br />

que as profissões arquetípicas evoluem de forma espiral ascendente até sua<br />

enteléquia, por exemplo, um espírito submetido a uma profissão que serve<br />

aos fins da sinarquia mundial, como um banqueiro, um político ou sacerdo-<br />

te, sua evolução é HIERÁRQUICA, sempre sua existência gira em torno ao<br />

PATHOS, a sua supra-finalidade estruturada em sua ESCADA CARA-<br />

COL, a qual tem o objetivo essencial de escorrer o ser no parecer, na ética e<br />

na estética profissional. O liberalismo, o capitalismo, o socialismo marxista,<br />

são grandes estruturas que chegaram à enteléquia política micro-cósmica de<br />

forma análoga, por exemplo, Lênin foi uma enteléquia micro-cósmica se-<br />

guindo o sentido evolutivo estruturado na Escada Caracol.<br />

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Anteriormente explicamos como remontar a escada infinita que nos<br />

leva a nosso antepassado divino e nos entrona no eterno; revelamos que pa-<br />

ra isso é necessário utilizar a ESTRATÉGIA DO CERCO e expressamos<br />

como se deve aplicar tal técnica para separar noologicamente o arquétipo<br />

família e para resignar seus argumentos demiúrgicos. Agora explicaremos<br />

como, remontando nosso arquétipo família, podemos aceder à nossa memó-<br />

ria histórica e poder visualizar o conteúdo mnêmico dentro de nosso sujeito<br />

histórico no qual podemos referenciar, recordar e vivenciar nossas metemp-<br />

sicoses. Para poder aceder a estas vivências é imperatico utilizar a ESTRA-<br />

TÉGIA DO ÂNGULO RETO, já que é a indicada para conseguir alcançar<br />

a visualização de nossos registros históricos. A técnica consiste em que na<br />

medida em que vamos subindo pela escada de nossa genealogia, em deter-<br />

minado ser ancestral, em seu espaço de significação ontológico, está seu re-<br />

gistro cultural onde se acha sua profissão arquetípica, nesse mesmo espaço<br />

de significação que coincide com um aspecto do tempo transcendente histó-<br />

rico, obliquamente e em forma análoga teve existência real uma realidade<br />

ontológica nossa, de tal maneira que coincidem de forma simétrica uma de<br />

nossas existências com a de um ou mais de nossos antepassados, podendo<br />

através do registro ontológico de nosso familiar sair perpendicularmente do<br />

mesmo e visualizar o contexto histórico no qual tivemos uma existência re-<br />

al. Em outras palavras, remontando nossos antepassados, por exemplo<br />

compreendendo um de nossos avós, que é a terceira geração, visualizamos<br />

que ele nasceu em 1880 e faleceu em 1958. Abrindo seu registro ontológico<br />

visualizamos que era de sangue italiano, que sua profissão era agricultor,<br />

dedicado ao cultivo de uma vinha e à produção de vinhos. Vivenciando sua<br />

existência compreendemos que ele nasceu na Itália e viveu entre 1880 até<br />

1939, e logo se estabeleceu na Argentina desempenhando a mesma função,<br />

elaborando vinhos e trabalhando a terra na produção de cereais. Podemos<br />

entender que esse italiano nativo era semi-culto por natureza, bom leitor e à<br />

sua vez que sua Itália politizada da época aderia ao fascismo, e durante o<br />

conflito bélico do eixo; ademais vemos que na Argentina sua realidade polí-<br />

tica era peronista, sua afiliação religiosa era cristã, devoto especificadamen-<br />

te da virgem, e suas tradições culturais eram uma simbiose entre o italiano<br />

e o nativo, seja no gosto pela música, pelo baile, pelos esportes, pelo canto e<br />

especialmente as comidas de suas terras ancestrais.<br />

Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!


OCTIRODAE BRASIL<br />

Ante essa situação podemos compreender que nessa mesma época em<br />

que existia nosso avô é análoga a uma de nossa existência; podemos aceder a<br />

esta verdade sem equivocar-nos utilizando a técnica do ângulo reto, porque<br />

no mesmo instante da escada infinita, no degrau onde se encontra nosso<br />

avô, analogamente ao mesmo, em um lugar do degrau tem realidade histó-<br />

rica nosso contexto histórico onde tivemos existência real, de tal modo que<br />

desde o registro de nosso avô podemos sair perpendicularmente no ângulo<br />

reto e ver essa vida anterior, visualizando todo nosso registro cultural his-<br />

tórico. Alertamos que essa técnica é factível e real, mas é nosso dever adver-<br />

tir que ela não é indispensável para nossa INDIVIDUALIZAÇÃO ABSO-<br />

LUTA e nossa LIBERAÇÃO ESPIRITUAL, simplesmente porque se existe<br />

tal necessidade estratégica no Guerreiro Luciférico de ver seu registro histó-<br />

rico revelamos este mistério, mas alertamos seguir passo a passo o descrito,<br />

porque corremos o risco de ficar capturados em um argumento histórico, em<br />

uma obliqüidade ontológica da qual é difícil sair, AINDA QUE NÃO IM-<br />

POSSÍVEL.<br />

Devemos considerar que NA REALIDADE ESTÁ A VERDADE e é<br />

muito comum nos fascinarmos em crer que fomos grandes personagens his-<br />

tóricos; é incrível que não possamos entender que este é um dos símbolos<br />

sagrados esotéricos da sinarquia que melhor serve a sua estratégia. Se ob-<br />

servarmos os institutos psiquiátricos estão repletos de loucos que se crêem<br />

Jesus, Napoleão, etc. Unicamente é importante penetrar nessas verdades se<br />

é importante estrategicamente, é por isso que devemos ter paciência e recor-<br />

dar que tudo chega a seu devido tempo, sendo necessário ter em conta que<br />

os deuses nos guiarão, indicando porque devemos abrir determinados regis-<br />

tros históricos particulares ou coletivos, enquanto isso é importante enten-<br />

der essa técnica, esse conhecimento que nos permite compreender nosso ar-<br />

quétipo família. O guerreiro deve reconhecer seu sangue e genealogia, sendo<br />

fundamental conhecer nossa origem porque é necessário estrategicamente<br />

para o guerreiro luciférico hiperbóreo, mas não é imprescindível abrir nosso<br />

registro particular; mas só o virya sabe em sua infinita sabedoria, em sua<br />

vontade e em seu espírito o caminho a seguir.<br />

Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!


OCTIRODAE BRASIL<br />

Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!


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Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!


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23- A EVOLUÇÃO DO ARQUÉTIPO HUMANO. O<br />

DEMIURGO E AS PROJEÇÕES DE SEU PLANO<br />

NO UNIVERSO CRIADO.<br />

Este é o principal objetivo dos inimigos do espírito: demonstrar que o<br />

homem do presente é melhor que o homem do passado, E QUE O HOMEM<br />

EVOLUI EM UM SENTIDO PROGRESSISTA E FUTURISTA ATÉ<br />

UMA ENTELÉQUIA DE PERFEIÇÃO HUMANA. Essa é talvez uma<br />

realidade à posteriori, e talvez o homem de amanhã consiga seu máximo<br />

desenvolvimento ontológico e aceda à enteléquia manú, se assimile evoluti-<br />

vamente ao projeto idealizado pelo demiurgo Jehová-Satanás e suas hordas<br />

de deuses traidores que por um mistério de A-MOR amarraram o espírito<br />

eterno na alma criada, iniciando-se com isso a evolução do animal homem.<br />

Talvez se consiga evoluir a alma do homem e certo setor da humanidade se<br />

transmute psicoanimicamente e dê um salto ontológico. A cada certos perí-<br />

odos a sinarquia metafísica executa determinados RITOS INICIÁTICOS<br />

COLETIVOS onde se SACRIFICAM E IMOLAM VIRYAS E PASÚS<br />

PARA LIBERAR O VRIL ESPIRITUAL DESSAS RAÇAS OU POVOS,<br />

PARA COM ISSO EVOLUIR A CERTOS SERES A ESTADOS ANÍ-<br />

MICOS SUPERIORES.<br />

Esses tiros de sangue que regularmente realiza a sinarquia matafísica<br />

e que logo desenvolveremos em outros pontos, são uma realidade, e os ver-<br />

dadeiros holocaustos de fogo que ultimamente vem se realizando, como por<br />

exemplo no Iraque e Palestina, tem além das metas econômicas e políticas<br />

uma realidade TEOLÓGICA. Afirmamos isso porque simplesmente por<br />

trás da sinarquia política e da sinarquia financeira enontram-se o DEMI-<br />

URGO E OS SIDDHAS TRAIDORES dirigindo este processo, desde uma<br />

ordem metafísica e desde uma ordem física. Há no mundo uma sinarquia<br />

religiosa e esotérica que tem como chefes a PRELADOS, RABINOS E<br />

MAÇONS, que são verdadeiros dirigentes na ordem mundial do destino da<br />

humanidade.<br />

Por isso é que esses senhores, quando um deles está suficientemente<br />

evoluído para dar um salto ontológico e ascender a uma HIERARQUIA<br />

SUPERIOR, dentro da escala evolutiva das entidades criadas pelo demiur-<br />

Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!


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go, NÃO DUVIDAM EM REALIZAR CERTOS RITUAIS DE SAN-<br />

GUE COLETIVOS PARA PRODUZIR ESSAS INICIAÇÕES.<br />

Indubitavelmente este é um tema profundamente misterioso e um dos<br />

BIJAS SAGRADOS mais poderosos da sinarquia metafísica, compreender<br />

essas verdades requer de certos despertares na consciência do guerreiro. Só<br />

podemos dimensionar tais atos de sacrifício de horror e terror, onde milha-<br />

res de seres humanos são sacrificados sem a mínima piedade, se nos temos<br />

SEPARADO E CERCADO NOOLOGICAMENTE e fundamentalmente<br />

se temos conseguido certa compreensão absoluta da GNOSE HIPERBÓ-<br />

REA.<br />

Porque em realidade a sinarquia metafísica é uma MATRIX, UM<br />

GRANDE CENTRO DESDE ONDE DIRIGEM TUDO E DESDE ON-<br />

DE NÃO DUVIDAM EM DIZIMAR A HUMANIDADE PARA AL-<br />

CANÇAR SEUS OBJETIVOS.<br />

Por isso sustentamos que talvez a humanidade ALGUM DIA possa<br />

alcançar a evolução anímica que pretende a sinarquia internacional e o de-<br />

miurgo “O UNO”, mas esta sempre estar adormecida, e como no filme<br />

MATRIX, será um grande sonho, obra dos arquitetos e dos desígnios.<br />

O real disso é que unicamente despertam os que escapam da MA-<br />

TRIX E CONSEGUEM REBELAR-SE CONTRA SEU DESTINO E<br />

FAZER DO SEU EU ALGO PRÓPRIO.<br />

Devemos reconhecer que a humanidade é para os deuses algo sacrifi-<br />

cável e a natureza se renova constantemente pelo sangue e fogo e a huma-<br />

nidade é sangue e fogo. Dessa forma o mundo fenomênico que percebemos e<br />

recepcionamos de formas arquetípicas ou modelos eidéticos e que represen-<br />

tamos, é a projeção da vontade do demiurgo e dos deuses traidores, e ainda<br />

nosso corpo físico, nosso micro-cosmos, é parte das moléculas e átomos<br />

componentes dessa projeção demiúrgica. Devemos entender que corpo e al-<br />

ma são projeções do Uno e que nossa realidade só é MENTE ARQUETÍPI-<br />

CA E DESÍGNIOS ONTOLÓGICOS.<br />

Todos os componentes da realidade, a qual percebemos em nossa<br />

mente, em nossos sentimentos e em nossa carne indubitavelmente estão do-<br />

tados de uma verdade, de algo estritamente real porque o vivenciamos inte-<br />

riormente dessa forma. É impossível negar que o mundo também se apre-<br />

senta em nosso interior em nosso interior como algo estritamente REAL e<br />

essas representações sensíveis ou sensitivas coincidem com a REALIDADE<br />

Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!


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estruturada no mundo fenomênico. A realidade da dor, da alegria, da pena,<br />

do sofrimento e da felicidade, são elementos inegáveis porque cotidianamen-<br />

te os percebemos, seja em nosso ser ou no mundo, nas pessoas que cotidia-<br />

namente vivem e lutam por sobreviver. Nossa mente arquetípica representa<br />

tudo e pode assimilar a realidade fenomênica com todas as variantes axioló-<br />

gicas e gnoseológicas. Por dizer que os ontos, as formas e suas sensibilida-<br />

des são percebidas pelo EU, e a mente arquetípica representa essas projeções<br />

e as interpreta de acordo com seus desígnios e finalidades.<br />

Descrevemos essa interação entre o ser e a realidade porque é impera-<br />

tivo entender que o ser é parte essencial do todo universal, nossa alma está<br />

integrada em todos os seus componentes essenciais, seja molecularmente,<br />

em seus átomos e QUANTUNS ENERGÉTICOS à ILUSÃO DE MAYA,<br />

à CRIAÇÃO.<br />

O gnoticismo, herdeiro direto da <strong>Gnose</strong> <strong>Hiperbórea</strong>, sustenta, e temos<br />

explicado anteriormente, a relação de nosso micro-cosmos e do macro-<br />

cosmos, explicando que o minus mundus é parte do maior mundus. O mi-<br />

cro-cosmos é a projeção prototípica do macro-cosmos e por isso o que está no<br />

macro-cosmos encontra-se potencialmente no micro-cosmos. Por isso os<br />

gnósticos alexandrinos acreditavam que era imprescindível ajustar-se in-<br />

ternamente ao todo, à GRANDE ALMA UNIVERSAL para poder evoluir,<br />

e daí nasce o erro, porque eles acreditavam que a assimilação ontológica do<br />

ser individual ao ser universal , ao PAI, ERA O CAMINHO À LIBER-<br />

DADE ESPIRITUAL E ESSE É O GRANDE ERRO DE TODAS AS<br />

SEITAS QUE SURGIRAM NO OCIDENTE ATRAVÉS DO GNOTI-<br />

CISMO.<br />

Esta integração ao oceano universal, esta união com o pai, significa<br />

nada mais nada menos que a perda absoluta da vontade individual, deve-<br />

mos ter presente que somos átomos e que a criação é átomos, em suma, toda<br />

a criação são emanações de ÁTOMOS DIFERENCIADOS ARQUETIPI-<br />

CAMENTE, que foram dotados pelo demiurgo de um PONTO INDIS-<br />

CERNÍVEL, que quando coincidem entre si sem importar a constituição<br />

ontológica de suas formas se produz uma FUSÃO AXIOLÓGICA E<br />

GNOSEOLÓGICA, INTEGRANDO-SE MUTUAMENTE AO UNO,<br />

AO DEMIURGO.<br />

Compreende, camarada, o demiurgo e sua ciência esotérica represen-<br />

tada no mundo por suas hierarquias celestiais planetárias e especialmente<br />

Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!


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no planeta Terra, distorcem as energias da origem que provém dos MUN-<br />

DOS ETERNOS DO INCOGNOSCIVEL do qual somos sua essência, por<br />

isso é nosso ser eterno e infinito. Faz-lo arquetipicamente desde seus labora-<br />

tórios científicos esotéricos de CHANG SHAMBALA, a qual é uma cidade<br />

localizada em certos pontos topológicos entre o sol e a terra. Desde esse pon-<br />

to o demiurgo modifica as energias da Origem e as deforma, codificando-as<br />

arquetipicamente, projetando em seus núcleos atômicos esse ponto indis-<br />

cernível que lhe permite controlar absolutamente tudo. Essa grande MÁ-<br />

QUINA METAFÍSICA é uma complicada ciência mágica metafísica que<br />

tem as propriedades de MODIFICAR O REAL DA ORIGEM E SIGNI-<br />

FICAR UMA REALIDADE QUE NOS APRESENTA COMO REAL,<br />

MAS QUE É UMA ILUSÃO.<br />

Afirmamos essa realidade como absoluta e asseveramos a mesma por-<br />

que a vivência do VIRYA DESPERTO a confirma, mas compreendemos<br />

que desde a perspectiva do pasú, desde o homem sumido no mar das pai-<br />

xões, nos sentimentos encontrados, na razão arquetípica e nos desígnios de<br />

sua alma, a realidade lhe transfere uma referência onde o fenomênico é sim-<br />

plesmente medido com os LIMITES AXIOLÓGICOS DO MERAMENTE<br />

HUMANO.<br />

O homem percebe a realidade como algo estritamente REAL e seu ser<br />

representa o mundo tal como o vivencia, incidindo nele sua subjetividade, a<br />

qual dota de significação o mundo fenomênico de acordo a sua estrutura<br />

cultural. Sabemos perfeitamente que a razão pensa e elabora pensamentos<br />

dependendo estritamente do que tem incorporado em sua memória, a qual é<br />

parte de seu inconsciente. A memória é um conteúdo semiótico de símbolos<br />

e signos que são reduções de conceitos e hiper-conceitos introduzidos atra-<br />

vés da educação e da cultura que ficam incorporados na esfera de sombra.<br />

Todas essas formações semióticas, todos esses conteúdos assimilados ao lon-<br />

go da existência do pasú vão compor o SUJEITO HISTÓRICO CULTU-<br />

RAL e suas capacidades gnoseológicas, de conhecimento, vão ser definidas<br />

pela extensão de sua memória arquetípica intelectual ou ESTRUTURA<br />

CULTURAL.<br />

Vamos dar um exemplo prático para melhor compreensão desta idéia:<br />

se nomearmos uma figura arquetípica como MÃE, indubitavelmente de<br />

forma automática emergirá a figura estética da mesma. Rapidamente qual-<br />

quer indivíduo compreenderá este conceito porque ele á comum a todo, de-<br />

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vido a que na razão arquetípica este ente é uma IMAGEM À PRIORI, É<br />

UM ARQUÉTIPO. É a imagem da MÃE UMA IDÉIA INATA que está<br />

depositada na memória arquetípica e instintiva do animal homem. Sem dú-<br />

vidas que essa imagem não necessita ser raciocinada, porque tem em si<br />

mesma um impulso, um desígnio inconsciente que foi previsto pelo demiur-<br />

go na constituição da alma humana. É este arquétipo tão singular que as<br />

crianças em seu espírito, sem conhecer, sabem o que ele significa. Dessa<br />

forma podemos significar centenas de arquétipos eidéticos essenciais que<br />

estão à priori na alma humana e não necessitam de um raciocínio à posteri-<br />

ori.<br />

Mas essa realidade cognoscitiva é em essência MECÂNICA, INS-<br />

TINTIVA, mas se em vez de nomear um arquétipo essencial nos referirmos<br />

ao termo ARQUITETURA comprovaremos que na captação desse conceito<br />

o animal homem, o pasú, não terá uma resposta inconsciente pela simples<br />

razão que este conceito é uma aquisição cultural, por dizer, requer para sua<br />

compreensão cognoscitiva de uma aprendizagem referencial ou formal.<br />

Queremos significar com isso que o pasú ou animal homem tem um<br />

alcance volitivo em sua razão como para compreender instintiva ou arque-<br />

tipicamente as idéias inatas ou arquétipos essenciais, mas que requer outra<br />

condição volitiva e anímica para entender cognoscitivamente as referências<br />

significativas dos CONCEITOS CULTURAIS OU ARQUÉTIPOS CUL-<br />

TURAIS.<br />

Unicamente o virya adormecido ou desperto tem em seu ser suficien-<br />

te vontade para poder representar estas idéias culturais, porque ele tem um<br />

espírito, um quantum de energia diferente denominada VRIL pela <strong>Gnose</strong><br />

<strong>Hiperbórea</strong>.<br />

Por isso o virya tem em seu inconsciente uma tendência que o leva a<br />

SABER E CONHECER, é este impulso algo que não provém de sua alma<br />

designada senão de seu ESPÍRITO.<br />

Esta é a grande diferença entre o homem com espírito e o pasú: o vir-<br />

ya tem em seu ser um EU DIFERENCIADO que o faz diferente. Esse algo<br />

é o que o diferencia e o leva inconscientemente à busca da verdade sobre SI<br />

MESMO, primeiro fora, no mundo, na superestrutura cultural do mesmo,<br />

buscando resolver as interrogações e inquietudes de seu ser, e depois em seu<br />

interior, buscando em sua própria alma.<br />

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Para o virya nada no mundo é suficiente, nenhuma estrutura habitu-<br />

al e dogmática lhe resultará absoluta, só permanecerá nela momentanea-<br />

mente, logo saltará de uma à outra, mas jamais encontrará respostas. Cedo<br />

ou tarde ele sempre escapará delas rebelando-se contra os DOGMAS, não<br />

importando a realidade deles, sejam religiosos, cientificou, políticos. Ele se<br />

converterá em um REBELDE LUCIFÉRICO, em um ser que não quer na-<br />

da com a cultura sinárquica. Ele terminará odiando o mundo de constitui-<br />

ção mentirosa e embusteira, depreciando todo o engano que está estrutura-<br />

do no mesmo.<br />

Em realidade o virya deve compreender que o mundo, este espaço de<br />

significação existencial onde caímos pela ação de um sutil engano orques-<br />

trado pelo demiurgo e os deuses traidores ao espírito eterno é um TERRE-<br />

NO HOSTIL, porque é área do inimigo. Por isso sustentamos que o guer-<br />

reiro tem que compreender esta profunda verdade: NÃO VIEMOS À CRI-<br />

AÇÃO DO UNO PARA REDIMÍ-LA OU MODIFICÁ-LA, PORQUE<br />

ISSO É IMPOSSÍVEL. VIEMOS À REALIDADE DA DOR, AO UNI-<br />

VERSO DA ILUSÃO, AO RESGATE DE NOSSOS COMPANHEIROS<br />

CAÍDOS, CAPTURADOS NO PANTEÍSMO DO UNO JEOHVÁ-<br />

SATANÁS. POR ISSO É QUE DESCEMOS AO PLANO EXISTENCI-<br />

AL DA ALMA E NOS DEIXAMOS ADORMECER E SEDUZIR,<br />

PORQUE É A ÚNICA MANEIRA DE PENETRAR NO ENGANO DO<br />

UNO, MAS SEMPRE DESPERTAMOS E NOS ENCAMINHAMOS<br />

AO RESGATE DE NOSSOS IRMÃOS E ATÉ QUE O ÚLTIMO DE-<br />

LES SEJA RESGATADO NÃO DEIXAREMOS DE COMBATER.<br />

ASSIM, CAMARADAS, A GRANDE BATALHA AINDA ESTÁ<br />

POR TRAVAR-SE E ESTE COMBATE O FAREMOS ATÉ O FINAL,<br />

DANDO O MÁXIMO ESFORÇO ESPIRITUAL E MATERIAL PARA<br />

DERROTAR AOS DEMÔNIOS DE JEHOVÁ-SATANÁS E SUAS<br />

HORDAS DE LACAIOS SINÁRQUICOS.<br />

Devemos gravar a fogo essa idéia e é por ela que nossa missão é com-<br />

prometer-nos com o espírito e especificadamente com a GUERRA, que é a<br />

raiz desse compromisso. De nada serve crer que podemos liberar-nos por<br />

nós mesmos porque é uma GRANDE ILUSÃO, UMA GRANDE MEN-<br />

TIRA, JAMAIS NOS LIBERTAREMOS SÓS, E SIM SEMPRE COM<br />

TODOS OS NOSSOS CAMARADAS.<br />

Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!


OCTIRODAE BRASIL<br />

Se entendermos essa verdade, compreenderemos que a batalha que i-<br />

niciaram nossos antepassados divinos, nossos DIVINOS HIPERBÓREOS,<br />

não finalizou e jamais finalizará. Por isso é indispensável compreender que<br />

é uma estratégia da mais alta sabedoria a de ocupar certos espaços políticos<br />

e a de realizar neles certo período de TEMPO HIPERBÓREO, mas que a<br />

realidade do mesmo é simplesmente resgatar ao maior número possível de<br />

viryas adormecidos. Só são necessárias estas estratégias de domínio do<br />

mundo para gerar ESTRATÉGIAS COLETIVAS DE REORIENTAÇÃO<br />

ESPIRITUAL e os grandes seres hiperbóreos que realizaram esta missão no<br />

mundo e conseguiram concretizá-la fizeram com este objetivo. A META,<br />

CAMARADAS, É A LIBERAÇÃO DO ESPÍRITO E NÃO A ESPIRI-<br />

TUALIZAÇÃO DA MATÉRIA, PORQUE ISSO NÃO NOS CORRES-<br />

PONDE, TALVEZ ESSA SEJA A MISSÃO DO DEMIURGO, TALVEZ<br />

ELE EM SUA FUNÇÃO TENHA ESSA META. Nossa função essencial é<br />

a de despojar as massas hiperbóreas de sangue espiritual eterno, da ilusão<br />

da realidade e nisso comprometemos nossa Honra e nosso Valor, incluso até<br />

a última gota de sangue. O mundo e a ilusão que se cerne nele não é mais<br />

que o inimigo disfarçado de matéria, PORQUE ELE É PARTÍCIPE NE-<br />

CESSÁRIO DO ENGANO, PARTE FUNDAMENTAL DA REALIDA-<br />

DE.<br />

Se vivenciamos espiritualmente a verdade que se esconde detrás desse<br />

manto de mentira, se captamos com nossa consciência intelectual as idéias<br />

transcendentes, compreenderemos que esse espaço demiúrgico finito da cri-<br />

ação é o terreno do inimigo onde simplesmente liberaremos a GRANDE<br />

BATALHA FINAL. Dessa forma é que devemos proceder, penetrar como<br />

NINJAS na noite e realizar o que a Honra nos requer, por dizer, combater,<br />

resgatar e retirar-nos à nossa trincheira, a qual nos protege dos inimigos.<br />

Por isso cada camarada em seu POSTO, EM SEU CASTELO CER-<br />

CADO E AMURALHADO saberá quando atuar, cada qual em seu CAS-<br />

TRUM deve preparar-se para quando o KAIROS HIPERBÓREO se preci-<br />

pite e a batalha final comece. Enquanto isso devemos ESPERAR COMO<br />

GUERREIROS NA NOITE, DETRÁS DAS SOMBRAS, COM AS AR-<br />

MAS NAS MÃOS, PORQUE O INESPERADO SEMPRE NOS CER-<br />

CA E A MÃO DO DEMIURGO É SURPREENDENTE. POR ISSO OS<br />

CAMARADAS DEVEM ESTAR ALERTAS E PREVENIDOS, MAS<br />

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OCTIRODAE BRASIL<br />

SEMPRE TEMOS QUE PASSAR DESPERCEBIDOS PORQUE SE<br />

NOS IDENTIFICAM TRATARÃO DE ELIMINAR-NOS.<br />

JAMAIS O GUERREIRO SÁBIO DEVE SAIR DE SUA ESTRA-<br />

TÉGIA, SABEMOS QUE POR MAIS SÓS QUE PERMANEÇAMOS,<br />

POR MAIS QUE TENHAMOS QUE ESPERAR ETERNAMENTE,<br />

CEDO OU TARDE KRISTOS-LÚCIFER COM AS HORDAS FURIO-<br />

SAS DE ODIN, DE APOLO, DE SHIVA, DE QUETZACOATL, RE-<br />

TORNARÃO PARA RESGATAR-NOS E ASSIM PODER LIVRAR A<br />

GRANDE BATALHA CONTRA AS HORDAS DO UNO E SEUS<br />

DEUSES DA ILUSÃO.<br />

Companheiros de causa e de luta, sei que esperar para nós significa<br />

sofrer a dor e a miséria do engano, e sei perfeitamente que o mesmo se cerne<br />

sobre nós como um fantasma na noite. Sei qu em certos momentos parece<br />

que nos sentimos perdidos e nossas forças se desvanecem, mas devemos en-<br />

tender que é ALI ONDE RADICA EM VERDADE NOSSA BATALHA,<br />

a que DIA A DIA travamos contra nossa ALMA CRIADA, porque o ini-<br />

migo é parte dela e se nos descuidamos, nos entregamos às seduções de Cir-<br />

ce, ele penetrará nela tratando de recuperar o que ele crê que lhe pertence e<br />

que por obra de nossa vontade temos conquistado. Agora que somos donos e<br />

amos de nós mesmos, que temos nos separado do mundo, que nos cercamos<br />

e amuralhamos da ilusão, não devemos baixar a guarda, os braços devem<br />

estar em alto com as RUNAS NAS MÃOS, porque o inimigo sempre está<br />

aí. CAMARADAS, DEVEMOS ESPERAR O INESPERADO E COM-<br />

PREENDER QUE ESSE É O CAMPO DO INIMIGO E QUE O CA-<br />

RISMA E OS SIDDHAS NOS PROTEGERÃO ATÉ O TRIUNFO FI-<br />

NAL, ATÉ O RETORNO À PÁTRIA ORIGINAL ONDE SEMPRE<br />

FOMOS DEUSES ETERNOS, ESPÍRITOS DO INCOGNOSCÍVEL.<br />

Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!


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24- A CULTURA HIPERBÓREA COMO OPOSI-<br />

ÇÃO À CONTRA-CULTURA SINÁRQUICA<br />

A cultura é uma ferramenta fundamental para o desenvolvimento da<br />

civilização e é a única possibilidade real que tem o homem para sua evolu-<br />

ção, tanto anímica como espiritual. Desde essa perspectiva a cultura é edu-<br />

cadora dos instintos e uma condutora das energias humanas até uma mais<br />

elevada consciência; ela lhe aporta as possibilidades de dirigir a libido a fins<br />

mais elevados. Na história da humanidade, que em realidade começa quan-<br />

do o homem se converte em um ser cultural, o homem ao converter-se em<br />

portador de cultura iniciou um processo de aprendizagem e de conhecimen-<br />

to que não se deteve jamais. O produto deste movimento se refletiu em um<br />

complexo número de estruturas culturais que se distribuíram em três gran-<br />

des áreas culturais: POLÍTICA, CIÊNCIA E RELIGIÃO.<br />

Indubitavelmente a axiologia cultural tem origem na alma humana,<br />

entendemos que a priori, na ontologia humana, em seu ser, em seu incons-<br />

ciente ontológico se encontram de forma potencial uma série de imagens<br />

que eideticamente foram aprendidas e representadas pela consciência, e à<br />

posteriori concretizadas na realidade como formas tipos ou modelos cultu-<br />

rais. Não vem ao caso discutir se na realidade a cultura é produto das expe-<br />

riências sensíveis ou se é puramente um atributo da mente humana. Dize-<br />

mos isso porque entendemos que o que realmente se sucede é uma simbiose<br />

de ambas as concepções filosóficas, por dizer, na alma estão as imagens pri-<br />

mordiais ou idéias inatas, arquétipos de todas as coisas sensíveis, e também<br />

as experiência sensitiva incentivando a emergência desses arquétipos. Por<br />

exemplo, a hostilidade do frio levou o homem a descobrir o fogo e reproduzi-<br />

lo, mas o homem em seu interior tinha essas imagens em forma simbólica.<br />

Por dizer, no inconsciente do homem projetava certas condições semióticas<br />

como o calor, a paixão, a dor, o sofrimento, etc., que em realidade eram sig-<br />

nos ou arquétipos que se condensavam em uma só imagem, a do fogo.<br />

O homem sempre tratou de discernir a realidade, especificadamente o<br />

homem ocidental considerou a natureza, o mundo, algo alheio a ele; a reali-<br />

dade natural estava fora e era objeto de estudo e análise em suas diferentes<br />

formas. Esta era tratada com total objetividade e era sujeito de uma minu-<br />

ciosa análise científica por parte do homem europeu, o qual fazia uma dis-<br />

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tinção entre a realidade do sujeito observante e o objeto observado. É dessa<br />

maneira que na cultura ocidental a ciência empírica experimental nasceu<br />

pela observação estrita dos fenômenos, os quais foram classificados e quanti-<br />

ficados em diferentes ramos científicos. Isto se realizava tendo em conta que<br />

para que um fenômeno seja classificado cientificamente e considerado uma<br />

LEI ou NORMA devia repetir-se de forma recorrente e exata através do<br />

tempo, seja na realidade fenomenológica natural ou pela comprovação cien-<br />

tífica realizada em laboratórios.<br />

Poderíamos dizer que de alguma maneira este método de observação<br />

deu origem à ciência, e de posse da mesma o homem pode civilizar e ativar<br />

seus desígnios, tanto os contidos na alma como os de seu espírito. É este<br />

ponto que realmente nos interessa analisar detalhadamente, porque em ri-<br />

gor da verdade devemos entender que desde que o demiurgo e seus deuses<br />

da ordem material projetaram este universo criado e plasmaram um homem<br />

edênico, cópia degradada do espírito eterno, o ADÃO KADMON, fracassa-<br />

ram no intento de faze evoluir este homem arquetípico. É por isso que de<br />

alguma maneira e com certos subterfúgios precipitaram ao universo mate-<br />

rial do Uno os espíritos eternos e os cravaram no homem arquetípico, con-<br />

seguindo com isto PLASMAR NA MEMÓRIA ARQUETÍPICA DO<br />

HOMEM O SIGNO DE ORIGEM. Indubitavelmente este é um profundo<br />

mistério que só se entende de posse da VRUNA DA ORIGEM, mas trata-<br />

remos de realizar uma aproximação intelectual ou racional para entender<br />

essa verdade.<br />

O importante é que desde a realidade do atual e logo que o espírito ca-<br />

iu no mundo e se mimetizou na matéria, toda uma série de RAÇAS PU-<br />

RAS SE MESCLARAM COM O ANIMAL HOMEM E DOSARAM,<br />

PELA MESCLA GENÉTICA, COM INTELIGÊNCIA HIPERBÓREA<br />

ÀS RAÇAS EVOLUÍDAS. Isto possibilitou a emergência de um HOMEM<br />

CULTURA, E ANTERIOMENTE ANALISAMOS QUE O HOMEM<br />

CAPTURADO NA VIDA É UM SUJEITO CULTURAL, UM SER<br />

PROJETADO BAIXO A AÇÃO DOS ARQUÉTIPOS CULTURAIS.<br />

Por isso sustentamos que a ação da emergência da cultura própria<br />

das raças espirituais gerou um campo propício para a evolução das raças<br />

criadas e a assimilação delas às raças do espírito. A cultura permitiu ao<br />

homem adormecido assimilar-se ao homem espiritual, e logo de 4000 ou<br />

5000 anos de história pôr-se intelectualmente ou animicamente ao lado do<br />

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homem espiritual. Mas devemos considerar e devemos DISTINGUIR que<br />

se bem que este homem evoluído se para ao lado do homem espiritual pro-<br />

venientes das raças puras como as de tronco INDO-ÁRIO, por exemplo, os<br />

indo-germânicos, sejam dórios, áqüeos, etruscos, latinos, francos, germa-<br />

nos, godos, saxões, anglos, em definitiva, as raças indo-árias européias,<br />

JAMAIS ESTE HOMEM ARQUETÍPICO EVOLUÍDO MIMETIZADO<br />

CULTURALMENTE TERÁ A MESMA POSSIBILIDADE DE LIBE-<br />

RAR-SE QUE TEM O HOMEM HIPERBÓREO. Sustentamos essa afir-<br />

mação porque esse ser evolui CULTURALMENTE, por dizer, o que real-<br />

mente é e será está determinado pelo meio e a ação dos arquétipos culturais,<br />

porque se bem que o pasú adquiriu consciência e um Eu, em seu ser não<br />

existe VONTADE ESPIRITUAL, unicamente tem VONTADE ANÍMI-<br />

CA, e a mesma não é suficiente para LIBERAÇÃO. Devemos entender e<br />

compreender que existe uma diferenciação noológica e axiológica bem de-<br />

terminada entre a vontade espiritual do virya e a do pasú. O virya tem pela<br />

ação de seu espírito seu Eu afirmado no VRIL, e isto lhe outorga uma carga<br />

energética adicional, um quantum de energia que lhe permite resignar os<br />

desígnios ontológicos anímicos. Em câmbio o pasú, ao estar seu Eu afirma-<br />

do nos arquétipos culturais, esses se acionam diretamente na ontologia do<br />

pasú ativando seus desígnios anímicos e isso se deve estritamente à simples<br />

razão que no pasú não prevalece seu ser espiritual e sim seu ser animal.<br />

É diferente o caso do homem espiritual, ele tem em seu ser um EU<br />

VOLITIVO TRANSCENDENTE e isto lhe permite ser mais pra lá de toda<br />

a dor e sofrimento que deve padecer. O homem desperto tem a capacidade de<br />

sobrepor-se à loucura da realidade, à contra-cultura liberal sustentada em<br />

um materialismo econômico e em uma filosofia pragmática empírica e atéia<br />

que representa ao homem um aspecto da vida onde a axiologia da moral e da<br />

ética está contida na matéria. Isto não detém ao homem espiritual, ele de<br />

alguma maneira, consciente ou inconscientemente se relacionará com as<br />

linguagens do espírito e com os símbolos eternos hiperbóreos plasmados pe-<br />

los deuses do espírito nas diferentes áreas da cultura através da história.<br />

Por isso devemos distinguir que há dois antagonismos culturais, um<br />

situado nos conceitos lingüísticos hiperbóreos e outro nas estruturas cultu-<br />

rais da sinarquia. Indubitavelmente as realidades hiperbóreas são emergên-<br />

cias culturais provenientes do NOUS INTELECTUAL do homem espiritu-<br />

al, em câmbio as realidades culturais da sinarquia são provenientes da<br />

Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!


OCTIRODAE BRASIL<br />

MEMÓRIA ARQUETÍPICA OU MENTE KÁDMICA do homem psico-<br />

lógico.<br />

A realidade do mundo é a medida da realidade interior das massas e a<br />

civilização e sua progressiva evolução se determina pelos valores marcados<br />

em sua estrutura cultural. Não se necessita ser um gênio para compreender<br />

que os conteúdos culturais afirmados nas éticas e nas filosofias do mundo só<br />

tendem ao desenvolvimento de UM TIPO PSICOLÓGICO DE HOMEM,<br />

e o mesmo está delineado por um critério material. Por dizer, o homem atu-<br />

al se desenvolve a partir de premissas totalmente pragmáticas e científico-<br />

materialistas, sua ética se condensa no mundo material, sua consciência se<br />

determina pelo AFORA e tudo o que existem em seu ser está contido pelas<br />

realidades aparentes do mundo fenomênico. Esse critério não é indubita-<br />

velmente absoluto, mas podemos afirmar que é a tendência massiva que se<br />

inclina paulatinamente a afirmar o mundo da ordem material como a ver-<br />

dade absoluta, pelo menos aqui no ocidente. É fácil de comprovar o porquê,<br />

simplesmente dando uma olhada na constituição psicoanímica de nossos<br />

jovens que são a realidade de amanhã, porque eles são os homens que dirigi-<br />

rão as condutas mundiais e os destinos da humanidade; comprovaremos a<br />

incidência da cultura mundial nas tendências psicológicas estruturadas em<br />

sua consciência que os determinam, em jovens de débeis vontades e de falta<br />

de caráter e de espírito. Podemos verificar esta realidade analisando siste-<br />

maticamente o que há na juventude do homem ocidental e nem sequer ne-<br />

cessitamos ser psicólogos e médicos psiquiatras para compreender e verifi-<br />

car a penosa realidade do jovem na atualidade. O mesmo carece de VON-<br />

TADE, não tem RIGOR FÍSICO, perdeu a capacidade INTELECTUAL e<br />

sua consciência está totalmente possuída por um sentimento emocional de-<br />

terminado por seus INSTINTOS.<br />

Preservar o destino da juventude de todos os povos e gerar nelas ha-<br />

bilidades e atitudes éticas noológicas e intelectuais que os orientem inter-<br />

namente ao REAL e os alienem das REALIDADES ILUSÓRIAS dessa es-<br />

trutura virtual e consumista é a finalidade dos DEUSES HIPERBÓREOS<br />

E DOS HOMENS DESPERTOS.<br />

O DESTINO ESTÁ NOS FUTUROS GUERREIROS SÁBIOS<br />

QUE TERÃO EM SI MESMOS, EM SUAS MÃOS, O PODER PARA<br />

DERROTAR O INIMIGO E SUAS ESTRATÉGIAS.<br />

Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!


OCTIRODAE BRASIL<br />

É por isso que recomendamos aos companheiros que pronto empreen-<br />

derão o caminho do conhecimento, da sabedoria, que edifiquem suas estra-<br />

tégias em certas técnicas de proteção como as ARTES MARCIAIS, porque<br />

é esta estrutura noológica talvez uma das únicas que outorga ao guerreiro,<br />

ao virya, uma ATITUDE INTERIOR GUERREIRA CAVALEIRESCA.<br />

Companheiro, é importante compreender espiritualmente esta idéia,<br />

estamos no mundo da guerra e este é o começo da batalha final; devemos<br />

saber com todo nosso entender intelectual e nosso compreender espiritual<br />

que isto é uma GUERRA. O virya que não tenha presente esta realidade,<br />

que não compreenda que este é um terreno de combate e que deve estar pre-<br />

parado e treinado para o combate, a luta e a vitória ou a derrota, não poderá<br />

jamais LIBERTAR-SE, porque esta é a única verdade ABSOLUTA e todo o<br />

demais é mentira e ilusão.<br />

Afirmamos essa verdade por um só motivo, porque o sabemos, porque<br />

a temos vivenciado e porque a história assim o demonstra e é nela onde en-<br />

contramos as pautas conceituais que nos indicam que isto é assim. Se anali-<br />

sarmos a mesma poderemos verificar que é uma guerra contínua entre dois<br />

bandos: OS ÁSES HIPERBÓREOS, SUAS RAÇAS DE HERÓIS E<br />

GUERREIROS SÁBIOS; no outro bando se encontram todos os seguidores<br />

da SINARQUIA UNIVERSAL DO UNO E SUAS HORDAS DE LA-<br />

CAIOS SERVIS.<br />

Por isso, se não entendemos essa idéia da guerra final, do combate<br />

que se transladou desde os céus até os infernos e que hoje se situa em todos<br />

os mundos da criação, é porque ainda devemos DESPERTAR.<br />

Assim é, camaradas de luta e companheiros de causa, se não vencer-<br />

mos o medo e o temor de nossas almas nunca acederemos aos símbolos eter-<br />

nos e às verdades absolutas e o motivo disso é que ainda somos PRESAS<br />

DO VENENO SERPENTINO E DA RAIVA CANINA. É por isso que<br />

somos QUASE NADA, seremos efêmeros capturados no mundo de ima-<br />

gens e significados, formas e sons, confundidos neste labirinto serpentino<br />

interminável de sentidos axiológicos éticos e estéticos sem poder escapar<br />

nem sair deste nada ontológico, mas em contrapartida e oposição somos<br />

QUASE ETERNOS porque temos uma possibilidade real de eternidade e a<br />

ela observamos na capacidade criadora do homem em sua atividade cultu-<br />

ral, o qual lhe permitiu manejar as forças naturais e com elas modificar a<br />

realidade. Essas energias emanadas do interior do homem, se são conduzi-<br />

Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!


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das à consciência e em ciência estratégica HIPERBÓREA, NOS PERMI-<br />

TIRÁ DESTRUIR E ELIMINAR OS VENENOS PERVERSOS E LIBE-<br />

RAR-NOS DAS CAVERNAS OBSCURAS E LABIRÍNTICAS DO<br />

TERRÍVEL PODER DE MAYA.<br />

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25- ÉTICAS SOLARES HIPERBÓREAS E ÉTICAS<br />

LUNARES DA SINARQUIA. O ETHOS E O PA-<br />

THOS NO SOLAR HIPERBÓREO E NO LUNAR<br />

DEMIÚRGICO.<br />

Devemos considerar a existência de duas éticas filosóficas bem defi-<br />

nidas: a primeira representada pela ATITUDE GUERREIRA, ARISTO-<br />

CRÁTICA, a segunda pela atitude religiosa, sacerdotal. Uma constitui o<br />

pólo viril, a outra o pólo feminino. O primeiro tem como simbolismo o SOL,<br />

seus consignas são o triunfo, a vitória, tudo o que diferencia o homem atra-<br />

vés de sua vontade, e o que o eleva por sobre o temporal e o material. Afirma<br />

o ideal de uma espiritualidade sustentada em uma ordem disciplinada, onde<br />

o indivíduo e a sociedade em seu conjunto participam de premissas éticas<br />

que apontem a uma realização simultânea do temporal e do espiritual. Edi-<br />

fica-se na idealização do nobre, do perpétuo, do simples, tendo como metas<br />

sociais a concretização da justiça social, a soberania política, a independên-<br />

cia econômica, mas tudo isso contido num marco de princípios e máximas<br />

onde o ETHOS se funde em uma mística heróica guerreira e transcendente.<br />

Quando nos referimos a ETHOS, estamos indicando uma qualidade<br />

inerente ao ser interior, ao mundo eterno do homem que roça seu espírito e<br />

que se desloca pela psique em todo o seu sistema anímico sensível. É o E-<br />

THOS o aspecto mais transcendente do EU, porque o ETHOS é uma orien-<br />

tação estratégica desde DENTRO para FORA.<br />

Principalmente seu ethos faz insistir na vontade individual, nos va-<br />

lores onde o homem por si mesmo se edifica e se realiza. Tendo o mesmo<br />

como centro e núcleo onde participa o todo social e desde o qual é possível<br />

realizar o impossível. O fim dessas éticas solares é a realização do homem<br />

em todas as suas condições, especificadamente a transcendência de sua hu-<br />

manidade e espiritualidade, entronando-o em uma ordem divina através de<br />

sua própria ação.<br />

Estas éticas solares têm como estandarte ideológico em seu PAHTOS<br />

social ou coletivo (pathos é a realidade do homem que representa o exterior<br />

de si mesmo, sua imagem, o de FORA. Devemos entender que o pahtos está<br />

sustentado sempre na ilusão, na realidade fenomenológica do mundo exteri-<br />

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or) é IMPÉRIO E NAÇÃO, O SANGUE E A RAÇA; a entronização de<br />

um indivíduo em um mundo onde o homem transcenda o humano e se per-<br />

petue no super-homem, em um homem que possa suportar o insuportável,<br />

onde supere constantemente a si mesmo pelo esforço, o sacrifício e a vonta-<br />

de. Esse super-homem dessas éticas se identifica com o solar, porque como o<br />

sol tem LUZ própria, ilumina-se a si mesmo e aos demais. Mas ainda po-<br />

demos afirmar que as verdadeiras éticas solares hiperbóreas tinham como<br />

símbolo o SOL NEGRO e é interessante notar que este faz referência ao Sol<br />

do Incognoscível, do Deus absoluto que está além dos deuses ordenadores<br />

do universo material, aos quais lhe rendem culto as éticas lunares das reli-<br />

giões sacerdotais.<br />

Em câmbio, o ideal das éticas lunares se identifica com uma condição<br />

anímica e psicológica, onde o ETHOS do homem imperiosamente se auto-<br />

considera uma criatura criada e limitada por seu criador, sustentando-se a<br />

si mesma pela ação e à graça de sua divindade à qual ele rende adoração e<br />

devoção. Assim como a LUA não possui luz própria e deve seu brilho a ou-<br />

tros astros, da mesma maneira nos homens afirmados nessas éticas lunares<br />

sua luz é propiciada por suas divindades e seu se participa de um PA-<br />

THOS, de uma paixão onde a humilhação, a igualdade, a debilidade e o sen-<br />

timentalismo estão entronados no culto ao sacerdotal e ao religioso. Nas<br />

sociedades lunares o homem em si mesmo não interessa, porque ele é um<br />

participante mais do valor supremo e coletivo dessas éticas onde o TEO-<br />

CRÁTICO, o culto, o rito, o sacerdotal está sobre a verdade individual.<br />

Se vemos o mundo antigo e em especial dentro do mesmo a magnífica<br />

civilização greco-latina, observaremos que sua filosofia advertia, em boa de<br />

filósofos como SÓCRATES, PLATÃO E ARISTÓTELES, para nomear os<br />

mais conhecidos, que no ETHOS se encontra a verdade so ser e que em sua<br />

vivência anterior se podem abrir as PORTAS DE URANO, os mistérios da<br />

sabedoria eterna. Em câmbio, afirmavam que no PATHOS se encontram as<br />

máscaras das expressões dramáticas coletivas que submergem o ser na rea-<br />

lidade e no mundo exterior de MAYA.<br />

Indubitavelmente o ETHOS é, psicologicamente falando, a trilha que<br />

deve seguir o EU no caminho do Iniciado Hiperbóreo e se coloca interna-<br />

mente na estratégia do CERCO. Como estudamos em pontos anteriores, o<br />

cerco interior é análogo ao ETHOS interior, e gnoseologicamente este E-<br />

THOS é a SABEDORIA OU CONHECIMENTO HIPÉRBÓREO, o qual<br />

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permite reconhecer o que os shivaístas da Índia denominam KULA e AKU-<br />

LA interior. Desde já compreendemos por lógica analógica hiperbórea que o<br />

KULA é sem dúvida os caminhos labirínticos da alma designada, por um<br />

lado representada nos desígnios ontológicos, e AKULA é o chamado do es-<br />

pírito interior recordando o caminho das VRUNAS e do VRIL.<br />

Interiorizando-nos no mundo do Budismo ou do caminho das doutri-<br />

nas orientais descobriríamos que as mesmas contém certos dogmas que po-<br />

demos estudar de uma perspectiva hiperbórea, mas isto o realizaremos em<br />

outro ponto. Só indicaremos que o NIRVANA É ANÁLOGO A CERTOS<br />

CÉUS HIPERBÓREOS E QUE O SAMADHI É SIMILAR A CONSCI-<br />

ÊNCIA IMANENTE DO VIRYA DESPERTO.<br />

Por isso o Kula e Akula que são caminhos a seguir para chegar ou<br />

subir ao samadhi são análogos aos TETRARKIS PITÁGORICOS, por di-<br />

zer, BUSCA, ELEIÇÃO E OPÇÃO DO EU NOS CONHECIMENTOS<br />

DA AUTO-LIBRAÇÃO DO ESPÍRITO.<br />

Por isso e continuando com a perspectiva grega, o ETHOS é análogo<br />

ao VRIL e ao conhecimento que em nosso interior possuímos na consciência<br />

e no EU, por dizer que é participe de nosso ser noológico, que constante-<br />

mente e através da semiótica hiperbórea nos indicam o sentido a seguir.<br />

Sem dúvidas que alguns considerarão que o ETHOS é a ALMA e que de<br />

acordo à ética da moral o mesmo representa a VONTADE, o INTELECTO<br />

e o EMOCIONAL e não estamos negando que assim seja, o que estamos é<br />

realizando em definitivo um esclarecimento gnoseológico, porque se bem<br />

podemos dar tal forma normativa ao ETHOS, devemos ser claros em dis-<br />

cernir que o mesmo é a parte mais elevada e sublime da alma, onde se acha<br />

entronado o EU e o ESPÍRITO.<br />

É fundamental distinguir essa definição para compreender profun-<br />

damente esse conceito, porque se não cairemos no erro. O Ethos em si mes-<br />

mo é a alma, mas SEPARADA do macro-cosmos. No mundo grego, Platão<br />

sustentava que o homem necessitava dialogar com seu ETHOS, porque ele<br />

lhe indicaria o caminho das IDÉIAS, ao NOUS INTELECTUAL, único<br />

meio para aceder aos mundos ETERNOS, ABSOLUTOS DO INCOG-<br />

NOSCÍVEL.<br />

No caminho, estes grandes filósofos gregos estudavam ao PATHOS<br />

como a referência DRAMÁTICA DO ETHOS quando esse se exteriorizava<br />

no mundo através dos sentidos. Esses filósofos gregos em sua infinita sabe-<br />

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doria compreendiam e explicavam que o PATHOS representava a EX-<br />

PRESSÃO DRAMÁTICA dos arquétipos estruturados nos desígnios onto-<br />

lógicos da alma da psique do pasú. Por isso Platão afirmava que o homem<br />

que era dominado por seu PATHOS perdia seu ETHOS e caía na rede psi-<br />

cológica do Ego, ficando amarrado aos PERSONAGENS arquetípicos da<br />

alma designada. Desde uma perspectiva hiperbórea o PATHOS é a ALMA<br />

quando ela dissolveu o ETHOS, nos DESÍGNIOS ANÍMICOS PSICO-<br />

LÓGICOS impostos pelo demiurgo na ALMA CRIADA.<br />

DEFINITIVAMENTE, O VIRYA DESPERTO ANIMA SEU E-<br />

THOS E ATRAVÉS DO MESMO SE REORIENTA AOS CONHECI-<br />

MENTOS HIPERBÓREOS, EM CÂMBIO O PASÚ ATIVA E ANIMA<br />

SEU PATHOS, QUE O REGISTRA AOS ARQUÉTIPOS MACRO-<br />

CÓSMICOS DO UNO.<br />

É importante enteder que o ETHOS desde a perspectiva HIPERBÓ-<br />

REA é APOLÍNEO-SOLAR, cravado em uma ética heróica e guerreira;<br />

dessa definição de Ethos Solar afirmamos que se refere ao VRIL e ao MAS-<br />

CULINO, como o caminho CAVALEIRESCO que nos conduz a afirmação<br />

do EU e do ser em uma INDIVIDUALIZAÇÃO HERÓICA.<br />

Esta definição devemos entendê-la psicológica e filosóficamente como<br />

que a afirmação do EU na alma, na psique, que se realiza especificadamente<br />

sobre o ANIMUS, POR DIZER SOBRE O ASPECTO MASCULINO<br />

quanto ao homem e no aspecto FEMININO QUANTO `A MULHER. É<br />

interessante notar esta realidade filosófica, porque desde a perspectiva reli-<br />

giosa ou sacerdotal o Ethos lunar afirma no homem, em seu ser, a realidade<br />

psíquica FEMININA, LEVANDO À PERDA ABSOLUTA DA MAS-<br />

CULINIDADE E DA VIRILIDADE.<br />

Indubitavelmente no Virya hiperbóreo a afirmação de sua masculini-<br />

dade nasce da necessidade de fortalecer-se espiritualmente no mundo da dor<br />

e de ser duro e firme ante o mesmo, senão este nos dobrará, porque a reali-<br />

dade é dura e o demiurgo e seu plano não contemplam a piedade. Por isso o<br />

homem que se quer firmar em si mesmo deve realizá-lo em sua virilidade e<br />

em sua fortaleza interior, o qual o leva diretamente ao caminho da INDI-<br />

VIDUALIZAÇÃO.<br />

Apesar das dificuldades que nos aparecem de forma constante e re-<br />

corrente na realidade, o homem deve imperiosamente recorrer a uma condi-<br />

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ção a qual é a única possibilidade real de escapar dos problemas que se apre-<br />

sentam e essa condição é sua própria VONTADE.<br />

Indubitavelmente quando nos referimos à vontade estamos nos base-<br />

ando em um conceito que diferem do que usualmente fazem uso a psicologia<br />

e a psiquiatria. Essas ciências especificadamente definem a vontade como<br />

um ato de querer ou de poder que está diretamente relacionado ao neuroló-<br />

gico ou ao fisiológico, ou em todo caso ao estritamente psicológico. Unica-<br />

mente a PSICOLOGIA ANALÍTICA DE C. G. JUNG define a vontade<br />

como uma qualidade do ser de índole diferente, relacionando a mesma com<br />

um princípio ontológico que tem sua origem em duas condições à priori:<br />

uma de ordem neurofisiológica que é a energia da alma ou psique e outro<br />

princípio que é de ordem noológica, por dizer metafísico que tem relação<br />

com o divino. Quando explicamos desde o sentido hiperbóreo nos estamos<br />

referindo especificadamente à segunda ordem tomando a definição de<br />

JUNG; por dizer a realidade transcendente da vontade no homem desperto.<br />

É importante realizar um ato de pensamento superior para poder entender e<br />

compreender este princípio VOLITIVO, porque lamentavelmente desde a<br />

lógica formal do homem comum é impossível definir esta idéia transcenden-<br />

tal.<br />

Por isso quando nos referimos à VONTADE do VIRYA DESPER-<br />

TO estamos indicando uma condição psico-anímica que provém não da al-<br />

ma senão do espírito, e entendemos a mesma como uma energia que provém<br />

do EU e de sua relação com o ETERNO.<br />

É importante explicar bem esta definição porque é imperativo definir<br />

bem os conceitos, já que o entendimento e a compreensão são dados à cons-<br />

ciência e ao Eu pelo intelecto. Em definitiva, em todo ato ontológico intelec-<br />

tivo, a sabedoria é dada à consciência pela apreensão intelectiva ou intuitiva<br />

e a capacidade axiológica, o valor desse ato compreensivo está determinado<br />

inexoravelmente pela VONTADE do EU na consciência.<br />

Disso resulta que podemos definir que a verdade de um ato COG-<br />

NOSCITIVO está determinada por dois motivos essenciais; primeiro pela<br />

VONTADE e segundo pela magnitude do EU CONSCIENTE.<br />

A VONTADE É O VRIL, a energia noológica do VIRYA DESPER-<br />

TO.<br />

O EU CONSCIENTE é a magnitude espiritual e o poder ontológico,<br />

gnoseológico e noológico que o virya resumiu e realizou em si mesmo.<br />

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Dadas essas duas pautas no guerreiro, podemos afirmar que nele se<br />

produzem a ILUMINAÇÃO e o DESPERTAR, produzindo a TRANS-<br />

MUTAÇÃO NOOLÓGICA, onde o ser humano se transmuta internamen-<br />

te adquirindo um corpo diamantino de uma dureza divina e eterna.<br />

O ETHOS SE FUNDIU NO VRIL, E O VIRYA SE TRANSMU-<br />

TOU EM SIDDHA, EM UM DIVINO HIPERBÓREO.<br />

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26- SÍNTESE EXTRAÍDA DO TRATADO DE FÍSICA<br />

HIPERBÓREA<br />

A obra do demiurgo, por dizer, sua criação material, sua ordem cria-<br />

cional é uma prejeção arquetípica ESPAÇO TEMPORAL CONSTITUÍ-<br />

DO POR UM QUANTUM ENERGÉTICO DE ÁTOMOS, ORDENA-<br />

DOS EM FORMAS E CONTEÚDOS, DESIGNADOS ARQUETIPI-<br />

CAMENTE DE ACORDO AO PLANO DO DEMIURGO E DOS<br />

DEUSES TRAIDORES AO ESPÍRITO ETERNO.<br />

No ordenamento, a matéria é forma e energia, ou em rigor científico<br />

diremos que a mesma é energia ELETROMAGNÉTICA PLASMADA EM<br />

MATRIZES ARQUETÍPICAS QUE LHE OUTORGAM SUBSTÂNCIA<br />

ONTOLÓGICA QUE SE MATERIALIZA NOS ENTES CONCRETOS<br />

E ABSTRATOS DA CRIAÇÃO.<br />

A esta energia ou vajra ou VRIL, o demiurgo a projeta extaindo-as<br />

dos mundos eternos, transformando-a em energia atômica (denominâmo-la<br />

energia atômica porque sua estrutura está composta por átomos que são<br />

componentes dos núcleos moleculares, os quais compõem os núcleos mole-<br />

culares, os quais compõem as células de todos os tecidos), a qual se constitui<br />

em matéria. Esta é em essência perecedora, corrupitível, se degrada, mas<br />

tem paradoxalmente uma essência eterna. Indubitavelmente algo ocorreu<br />

para que a essência da substância incorruptível do eterno, o VRIL, tenha<br />

sido projetado na ordem criacional do demiurgo e se degradou, participando<br />

desta criação ilusória e demoníaca.<br />

Este mistério, o qual é impossível compreender com a lógica formal<br />

humana, é só compreensível por homens despertos que tem certo discerni-<br />

mento superior, é em realidade o que permite que a matéria e a vida sejam o<br />

que são.<br />

O Uno e os deuses do universo ordenam desde a mais fina das partí-<br />

culas até a última porção de matéria; nesta imaginação criativa ele estabele-<br />

ce uma ordem que delinia o conjunto do universo criado em uma série de<br />

leis que se cumprem rigorosamente. Nestas leis se estabelece aos arquétipos<br />

macro-cósmicos como os ordenadores do mundo material regendo todos os<br />

mecanismos físicos e químicos da matéria, por dizer que a matéria se confi-<br />

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na e conforma em base a essas matrizes que dão ordem GNOSEOLÓGICA<br />

e ONTOLÓGICA à suas substâncias.<br />

Podemos afirmar que o substrato de energia que o demiurgo extrai<br />

dos mundos ABSOLUTOS E ETERNOS é moldado arquetipicamente em<br />

TRÊS PRINCÍPIOS ARQUETÍPICOS: O PRIMEIRO GNOSEOLÓGI-<br />

CO, O SEGUNDO ONTOLÓGICO E O TERCEIRO AXIOLÓGICO, os<br />

quais desencadeiam toda esta obre de engenharia metefísica.<br />

O primeiro princípio está contido em uma ciência arquetípica cuja<br />

matriz gera matéria, a qual é ordenada pelo demiurgo. Na física atual se<br />

traduz que esta matéria é a que o todo, em realidade o universo está consti-<br />

tuído por PLASMA ou matéria PROTOPLASMÁTICA; em FÍSICA HI-<br />

PERBÓREA o universo se plasma estruturado em diferentes componentes<br />

químicos, este plasma está em princípio em estado gasoso condensando-se<br />

em matéria de acordo aos CAMPOS ARQUETÍPICOS UNIFICADOS ou<br />

da força que incide sobre ele. Entendemos que esses campos são forças, mas<br />

em realidade são arquétipos que atuam como leis físicas, gerando a partir<br />

dele matéria condensada. As estrelas, o sol, os planetas, toda a matéria está<br />

formada por matéria PROTOPLASMÁTICA OU PLASMA, O MESMO<br />

QUE A ALMA. Dessa forma podemos compreender porque a alma é um<br />

veículo que pode transladar-se pelas dez dimensões do espaço-tempo, isto é<br />

devido a que o plasma é a matéria da alma e o VRIL é a matéria do espírito.<br />

É importante realizar um ato de imaginação consciente desde o EU para<br />

compreender noologicamente este mistério, porque há uma relação física<br />

entre o micro-cosmos e o macro-cosmos e nas leis que regem os mesmos, é<br />

por isso que psicologicamente em nosso interior também nossos centros a-<br />

nímicos ou chakras estão subordinados às mesmas leis do universo. Os cen-<br />

tros ou vórtices de energia da alma humana em realidade são similares às<br />

estrelas, que são plasma condensado. Dessa forma o corpo físico é matéria<br />

condensada, ou seja, plasma, mas devemos considerar que a diferença es-<br />

sencial entre o plasma ou a matéria nuclear e a matéria humana é que onto-<br />

logicamente a alma humana contém nas raças puras um componente essen-<br />

cial incorporado ao plasma e esse componente, que não o contém as demais<br />

formas ou conteúdos da criação do Uno é o VRIL, o espírito, a ANTIMA-<br />

TÉRIA da matéria protoplasmática, a que se traduz no mundo em CONS-<br />

CIÊNCIA HIPERBÓREA.<br />

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O guerreiro em todo o seu poder tem a capacidade de romper com os<br />

limites axiológicos da alma, desestruturando seu ser das leis físicas e adqui-<br />

rindo com isso as capacidades ineterntes aos poderes do espírito com os<br />

quais ele tem a sabedoria e o conhecimento para transformar-se em MUJIN,<br />

em um SIDDHA LIBERADO.<br />

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27- ANÁLISE DA FÍSICA DESDE A GNOSE HI-<br />

PERBÓREA<br />

Na teoria dos CAMPOS UNIFICADOS se enuncia o que permite que o<br />

universo não se derrame sobre si mesmo é a ação de quatro forças que em<br />

questão seriam: a GRAVITATÓRIA, e ELETROMAGNÉTICA, a INTE-<br />

RAÇÃO FORTE e por último a INTERAÇÃO DÉBIL. São interessantes<br />

essas forças porque em definitivo são elas que dão CONSISTÊNCIA FÍSI-<br />

CA À MATÉRIA.<br />

Anteriomente analisamos o ente uno da criação, o qual é a emanação<br />

da matéria desde o eterno e a condensação física da mesma em determinadas<br />

leis cosmogônicas. Consideramos à mesma como uma alteração dos deuses<br />

cosmocriadores, que com uma ciência arquetípica modelaram o VRIL OU<br />

VAJRA ETERNO CRIANDO A PARTIR DELE A MATÉRIA. Nesse<br />

momento se pode definir como a emanação de sete princípios ontológicos<br />

cosmogônicos, os quais foram forças emanadas desde o ABSOLUTO e que<br />

dotaram o universo de sentido material e espiritual.<br />

Podemos definir cada momento criacionista como CAMPOS, esse<br />

termo em realidade é usado pela ciência física acadêmica e também o utili-<br />

zamos neste estudo; por isso nomearemos a estes princípios desta maneira:<br />

CAMPOS LUMÍNICOS<br />

CAMPOS ACÚSTICOS<br />

CAMPOS ATÔMICOS<br />

CAMPOS ELÉTRICOS<br />

CAMPOS MAGNÉTICOS<br />

CAMPOS ARQUETÍPICOS MORFOLÓGICOS<br />

CAMPOS BIOLÓGICOS ENTELEQUIAIS<br />

É IMPERATIVO COMPREENDER QUE ESTES CAMPOS A-<br />

TUAM ONDE HAJA MATÉRIA, NOS ESPAÇOS-TEMPOS TRIDI-<br />

MENSIONAIS DO UNO.<br />

Mas devemos compreender que em física existem erros de concepção,<br />

partindo desde a teoria da gravidade de Newton, porque se bem que no<br />

campo tridimensional isto é real, é implacável fora do mesmo, posto que pa-<br />

ra que existam campos gravitatórios ou campos eletromagnéticos é impera-<br />

tivo a existência da matéria, e como sabemos, o Universo está composto u-<br />

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nicamente por um quarto por cento por matéria atômica contida nas galá-<br />

xias, o demais, os espaços interestelares ou vazios ou, como o chama a ciên-<br />

cia astronômica atual, matéria negra (TAMBÉM DENOMINADOS<br />

CAMPOS ETÉRICOS OU ÉTER) ou energia escura. É por isso que este<br />

princípio da física astronômica, que o universo se sustenta em base a esses<br />

CAMPOS FÍSICOS É SIMPLESMENTE UMA ILUSÃO ACADÊMI-<br />

CA.<br />

Em realidade o universo se sustenta porque está composto por um só<br />

componente atômico que é denominado pela física HIPERBÓREA ÁTO-<br />

MO GRAVIS, E TODA A MATÉRIA UNIVERSAL ESTÁ CONFOR-<br />

MADA POR ELE, TANTO A MATÉRIA ATÔMICA QUANTO A<br />

MATÉRIA NEGRA, TUDO É UM E O DEMAIS É SIMPLESMENTE<br />

A AÇÃO DOS ARQUÉTIPOS QUE, JUNTO A UM SISTEMA CRIA-<br />

DO PELOS SIDDHAS TRAIDORES DENOMINDO A CHAVA KA-<br />

LACHAKRA, GERAM PELA AÇÃO DESSA CIÊNCIA A REALIDA-<br />

DE E A DIVERSIDADE ESPAÇO-TEMPORAL, QUE É NADA MAIS<br />

NADA MENOS QUE A PROJEÇÃO ARQUETÍPICA DO UNO EM<br />

SUA PRÓPRIA MANIFESTAÇÃO TEMPORAL.<br />

Assim é importante compreender que a matéria é a projeção<br />

arquetípica do Uno e dos deuses traidores e que isso é possível porque al-<br />

gum MISTÉRIO DO INCOGNSCÍVEL, desde a LUZ INCRIADA e do<br />

VERBO ETERNO, o ABSOLUTO, permite aos deuses traidores a cosmo-<br />

gênese, o sustentamento da ordem demiúrgica, o desenvolvimento do plano<br />

evolucionista e este é o maior mistério ao qual só podem entender os guer-<br />

reiros despertos.<br />

Desde o eterno os deuses extraíram o VRIL, a antimatéria VAJRA<br />

QUE DÁ ORIGEM aos átomos gravis e estes aos campos lumínicos que<br />

geram a radiação e aos campos acústicos que estruturam juntos aos lumíni-<br />

cos a MATÉRIA ATÔMICA. É a união crítica desses dois princípios, des-<br />

sas duas emanações de luz incriada o que estrutura o CAMPO ATÔMI-<br />

CO, PRINCÍPIO ESSENCIAL PARA O DESENVOLVIMENTO DO<br />

UNIVERSO DO UNO. Mas devemos considerar que a matéria atômica<br />

(plasma arquetípico), em cujas ordens estão contidas os componentes ou<br />

conteúdos emanados desde o BIG BANG, POR DIZER, A MATÉRIA ES-<br />

TELAR, estruturada em milhões de sóis, estrelas e sistemas é matéria inerte<br />

e é aqui onde atua a segunda intenção do UNO e a CHAVE KALACHA-<br />

Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!


OCTIRODAE BRASIL<br />

KRA, dotando a matéria de dois campos: um elétrico, o qual desencadeia o<br />

complexo mundo atômico, incorporando o elétron aos átomos, e o segundo<br />

princípio e conseqüência disso é o campo magnético, que vai dotar de MO-<br />

VIMENTO EVOLUTIVO A CRIAÇÃO, POR DIZER DE VIDA ANI-<br />

MADA.<br />

Dessa maneira é QUE DEPOIS DA PRIMEIRA TRÍADE CRIA-<br />

CIONISTA e a partir dela intervem na criação os DEUSES TRAIDORES,<br />

EXECUTANDO A PARTIR DISSO A SEGUNDA ETAPA DO PLANO<br />

DEMIÚRGICO. É nesse momento que DOTANDO DE MOVIMENTO<br />

EVOLUCIONISTA À MATÉRIA, a inteligência do UNO e dos DEUSES<br />

TRAIDORES INTERVEM MODULANDO A MATÉRIA, criando para<br />

isso uma ciência denominada CIÊNCIA ARQUETÍPICA MORFOLÓGI-<br />

CA, com a qual conforma e dão forma ontológica à realidade emergindo em<br />

determinada ordem definida por uma escatologia axiológica o ONTOS e<br />

seus sistemas. Nesta SEGUNDA TRÍADE CRIACIONISTA SURGE O<br />

ESPAÇO-TEMPO, A VIDA BIOLÓGICA E A EVOLUÇÃO DAS ES-<br />

PÉCIES, CHEGANDO A MESMA À SUA MÁXIMA EXPRESSÃO<br />

COM A EMERGÊNCIA DO PRIMATA e é nesse momento da evolução<br />

que se consuma a grande traição dos deuses sobre os espíritos puros, é aqui<br />

onde se gesta o grande engano e se gera a TERCEIRA TRÍADE, a emana-<br />

ção da ARMADILHA DE MAYA, A QUAL OCASIONA A QUEDA<br />

DOS ESPÍRITOS ETERNOS AO UNIVERSO DO UNO. CONSE-<br />

QUÊNCIA DISSO É A QUEDA DAS RAÇAS ETERNAS À ORDEM<br />

MATERIAL, OCASIONANDO ISSO AS EVOLUÇÕES ENTELEQUI-<br />

AIS DO ANIMAL HOMEM.<br />

Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!


OCTIRODAE BRASIL<br />

28- EMANAÇÕES DO CAMPO ARQUETÍPICO<br />

MORFOLÓGICO OU TELEOLOGIA MORFOLÓ-<br />

GICA ARQUETÍPICA DO UNO<br />

É importante compreender o ARQUÉTIPO MÃE o qual é o ente uno da<br />

criação, a raiz que sustenta a matéria e a ordena ATOMICAMENTE. Esta<br />

matriz é a que plasma o VAJRA ETERNO nos ÁTOMOS ARQUETÍPI-<br />

COS, que são os que além das partículas e subpartículas que cientificamen-<br />

te se dividem, compõem em si mesmos a MATÉRIA.<br />

Este processo onde o ENTE UNO OU MENTE ARQUETÍPICA<br />

DO DEMIURGO que denominamos espaço arquetípico gnoseológico mo-<br />

dela o VAJRA ETERNO NA MATÉRIA ATÔMICA GRAVIS, é sucedido<br />

por um segundo ato criacionista denominado ENTE DUO que é o ESPA-<br />

ÇO ONTOLÓGICO ONDE O DEMIURGO DÁ CONSTITUIÇÃO<br />

ONTOLÓGICA À MATÉRIA BAIXO A LEI DE QUATRO ARQUÉTI-<br />

POS FORMADORES DE TODAS AS MATRIZES ÔNTICAS, estes ar-<br />

quétipos base são os arquétipos FOGO, AR ÁGUA e TERRA.<br />

Em realidade esses arquétipos macro-cósmicos formadores das matri-<br />

zes ônticas de todos os entes da criação estão relacionados desde um ponto<br />

indiscernével ou desde um plano astral em forma simétrica com cada uma<br />

dessas quatro forças anteriormente mencionadas; mas não pretendo desen-<br />

volver esse ponto porque é matéria de estudo no TRATADO DE FÍSICA<br />

HIPERBÓREA.<br />

É fundamental compreender que estes arquétipos são as imagens<br />

primordiais, gênese de todo o criado, e se o guerreiro ou camarada apelam à<br />

visão gnoseológica de seu espírito compreenderão pela compreensão hiper-<br />

bórea transcendental que podemos praticamente associar a cada um desses<br />

arquétipos com todos os símbolos sagrados ou, o que é o mesmo, com os<br />

principais arquétipos formadores da criação. Por exemplo, no MICRO-<br />

COSMOS ou corpo humano o arquétipo fogo está animando todos os pro-<br />

cessos do sangue e dos nervos, o arquétipo água com os processos gástricos<br />

ou linfáticos, o arquétipo ar com os pulmonares e o arquétipo terra com os<br />

ósseos e musculares. Por isso denominamos esses arquétipos base macro-<br />

cósmicos os QUATRO ELEMENTOS, porque esses arquétipos, matrizes<br />

ontológicas, são os que projetam a matéria a DOZE PRINCÍPIOS AR-<br />

Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!


OCTIRODAE BRASIL<br />

QUETÍPICOS ONTOLÓGICOS QUE CONTÉM EM SI MESMOS OS<br />

ELEMENTOS QUE DERAM ORIGEM À VIDA, POR DIZER QUE<br />

ESTES DOZE ARQUÉTIPOS CONTÉM AS MATRIZES ONTOLÓ-<br />

GICAS DE TODOS OS ENTES, DE TODO O CRIADO.<br />

Podemos assinalar a estes arquétipos com as propriedades criativas<br />

com as quais o demiurgo da forma a todos os elementos derivados desses<br />

arquétipos base, por dizer constitue a ordem material ou os mundos e seus<br />

conteúdos biológicos que originam a VIDA.<br />

Progressivamente a este segundo princípio criacionista denominado<br />

ente DUO emerge o terceiro princípio que lhe assinalamos o nome de EN-<br />

TE TRINO, o mesmo é o mais importante, gerando-se a partir dos DOZE<br />

ARQUÉTIPOS QUE SE BIFURCAM EM VINTE E QUATRO AR-<br />

QUÉTIPOS, que tem em si mesmos as SUPRAFINALIDADES E ADE-<br />

MAIS OS DESÍGNIOS AXIOLÓGICOS.<br />

Dessa maneira temos os quatro arquétipos macro-cósmicos que são<br />

AR, FOGO, ÁGUA e TERRA, e que a sua vez se multiplicam em oito ar-<br />

quétipos que compõem o ente DUO da criação, onde se encontram os AR-<br />

QUÉTIPOS RAÍZES UNIVERSAIS, dos quais podemos nomear por e-<br />

xemplo: arquétipo da MÃE, do PAI, do FILHO, o arquétipo REI e RAI-<br />

NHA, o arquétipo GUERREIRO e SACERDOTE, o arquétipo MAGO;<br />

todos esses arquétipos são os principais e os que dotam de sentido ontológi-<br />

co a alma na matéria. São indubitavelmente estes oito arquétipos as raízes<br />

ônticas onde se edificam as MATRIZES ontológicas da alma humana, os<br />

restantes arquétipos derivam desses oito principais, que em realidade vari-<br />

am estruturalmente em sua conformação ôntica. Desde uma perspectiva<br />

sinárquica e demiúrgica esotérica, nas teorias da CABALA e do ZOHAR,<br />

se detalha a constituição da realidade ilusória do Uno, mas devemos com-<br />

preender profundamente que estudar a cabala hebréia, interiorizar-se nessa<br />

doutrina esotérica, é despertar uma série de desígnios e símbolos sagrados<br />

que possuem determinados BIJAS ARQUETÍPICOS que não são aconse-<br />

lháveis para o MUJIN HIPERBÓREO. É por isso que, se bem considera-<br />

mos fisicamente a estrutura morfológica da criação, em realidade aos<br />

GUERREIROS DO ESPÍRITO SÓ NOS DEVE INTERESSAR TAL<br />

COMPREENSÃO POR MOTIVOS ESTRATÉGICOS, PORQUE EM<br />

DEFINITIVA É MAYA, ILUSÃO, ONDE UNICAMENTE RESIDE A<br />

Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!


OCTIRODAE BRASIL<br />

DOR, O ERRO E O TERROR, E A ÚNICA ESTRATÉGIA ESPIRITU-<br />

AL DO VIRYA É LIBERTAR-SE DA ILUSÃO DO UNO.<br />

Esses oito arquétipos RAÍZES, JUNTO AOS QUATRO ARQUÉ-<br />

TIPOS BASE, estruturados nos quatro elementos que são as propriedades<br />

gnoseológicas que conformam a matéria e tem ademais a projeção de vinte e<br />

quatro mais, que são os que conformam todos os entes da criação e que de-<br />

signam a mesma em toda a sua conformação. ESSES VINTE E QUATRO<br />

ARQUÉTIPOS SÃO OS SONS DO DEMIURGO, A VOX DO UNO<br />

QUE DESIGNAM A TODAS AS FORMAS CRIADAS. Em realidade<br />

esses vinte e quatro arquétipos são os BIJAS SAGRADOS QUE CON-<br />

FORMAM ONTOLOGICAMENTE CERTOS ARQUÉTIPOS, COMO<br />

POR EXEMPLO: o arquétipo ÁRVORE, o arquétipo CÃO, o arquétipo<br />

CAVALO, o arquétipo SERPENTE, o arquétipo ÁGUIA, o arquétipo PE-<br />

DRA, o arquétipo MONTANHA, o arquétipo MAR, o arquétipo TEM-<br />

PLO, o arquétipo ESPADA, o arquétipo LIVRO, o arquétipo COROA. É<br />

importante compreender que esses entes arquetípicos em realidade são<br />

SÍMBOLOS SAGRADOS QUE SUSTENTAM QUALIDADES OU<br />

VIRTUDES DO UNO QUE SE INCORPORAM A SUAS ONTOLO-<br />

GIAS. E temos que compreender que estes arquétipos são SOM e FORMA,<br />

entendendo por isso que em cada arquétipo se encontra depositada UMA<br />

VOZ DO UNO que o sustenta e o designia como tal. Dentro das associa-<br />

ções qualificativas de cada arquétipo podemos relacionar, por exemplo, a<br />

serpente com a esfera de conhecimento da alma; a espada com a dor, a cons-<br />

ciência, a inteligência; o cavalo com a nobreza, a realeza, o vigor e a vontade<br />

inquebrantável; a árvore com a beleza, o crescmento interior e exterior, com<br />

a vida e a morte; ao templo com a magnificência, o coletivo, o divino, a es-<br />

tratégia; a coroa com a glória, o real, o heróico, o sagrado e luminoso; a pe-<br />

dra como o eterno, o indestrutível, o firme interior; a montanha como a ele-<br />

vação terrenal; o mar como o sensível, profundo e inconsciente. PARA<br />

UMA MAIOR COMPREENSÃO DEVEMOS ASSINALAR QUE A<br />

CABALA HEBRAICA, NA ÁRVORE SEPHIROT, EM SUAS DEZ FI-<br />

GURAS ARQUETÍPICAS, ENCONTRAMOS AS MANIFESTAÇÕES<br />

DO UNO SENDO ESTAS ANÁLOGAS AO EXPOSTO. TAMBÉM<br />

NO TARÔ EGÍPICIO OU NO ESPANHOL, ASSIM COMO NAS IN-<br />

TERPRETAÇÕES DO I-CHIN ENCONTRAMOS RELAÇÕES DIRE-<br />

TAS COM O EXPOSTO, PORQUE EM DEFINITIVAS ESSAS LIN-<br />

Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!


OCTIRODAE BRASIL<br />

GUAGENS ESOTÉRICAS SÃO EXPRESSÕES CABALÍSTICAS DOS<br />

PRINCÍPIOS GNOSEOLÓGICOS COM OS QUAIS O DEMIURGO,<br />

ESSE DEUS COSMO-CRIADOR, CRIOU E PROJETOU A ARQUI-<br />

TETURA DESSE ESPAÇO DE ENDEMONIADA ILUSÃO.<br />

Derivados desses doze arquétipos existem todos os entes que conhe-<br />

cemos, porque devemos entender que os arquétipos tem em si mesmos UM<br />

PONTO INDISCERNÍVEL QUE LHES PERMITE COMBINAREM-SE<br />

GEOMETRICAMENTE, permitindo assim gerar todos os entes da criação,<br />

tanto NATURAIS como CULTURAIS.<br />

Indubitavelmente nos entes culturais existem uma multiplicidade<br />

que são formas básicas que deram existência a um longo processo criativo<br />

do homem e que se diversificou em toda uma ciência tecnológica, por exem-<br />

plo, se pegamos o ARQUÉTIPO ÁGUIA o relacionaremos com o VÔO e<br />

este aspecto ou desígnio do arquétipo águia inspirou a emergência de um<br />

arquétipo cultural que deu início a toda uma ciência arquetípica AEROES-<br />

PACIAL, desde o primeiro avião dos irmãos Wright até a atualidade não<br />

deixaram de produzir entes nessa ciência, talvez a mais significativa da al-<br />

ma humana.<br />

Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!


OCTIRODAE BRASIL<br />

Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!


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29- A METEMPSICOSE OU REENCARNAÇÃO,<br />

PARTE DO SISTEMA EVOLUTIVO DO PASÚ.<br />

Nos incisos anteriores temos tratado detalhadamente que a alma<br />

transmigrava reencarnando em diversos micro-cosmos, o que faz possível<br />

sua evolução através da mônada, até q enteléquia humana. Nesse contínuo<br />

ir e vir de um micro-cosmos à mônada e da mesma a um novo micro-<br />

cosmos, a alma vai evoluindo em cada vida transcorrida, transformando<br />

cada uma delas em ESQUEMA DE SI MESMO, UMA IMAGEM DE SI<br />

que a cada evolução tende à perfeição, acercando-se cada vez mais à enten-<br />

léquia que é em definitiva a supra-finalidade ontológica que o UNO tem<br />

planificada para o PASÚ.<br />

Indubitavelmente, este transcorrer de uma encarnação a outra tem<br />

um sentido, o qual foi definido pelos deuses da ordema material e especifica-<br />

damente os SENHORES DO KARMA, que são os encarregados do terrível<br />

segredo denominado CHAVE KALACHAKRA. Eles são os encarregados<br />

em verificar o grau de evolução anímica desenvolvida pelo animal homem e<br />

determinar o nível ontológico que alcançou o pasú nessa vida. Devemos<br />

compreender profundamente como é esse processo metafísico e ontológico,<br />

porque o mesmo é a raiz de nosso esquecimento, de nosso extravio e da per-<br />

da total do conteúdo MNÊMICO ou da memória das vidas anteriores. O<br />

micro-cosmos está designado teleologicamente final em seu por uma série de<br />

arquétipos que sabemos ter especificadamente a ver com a VELHICE, a<br />

ENFERMIDADE e a MORTE, representada em determinadas figuras mís-<br />

ticas que são o ANCIÃO SÁBIO e a do REI AGONIZANDO.<br />

O micro-cosmos está assim determinado ontologicamente e é quase<br />

impossível deter este processo, porque para isso deveria deter os relógios<br />

biológicos que estão registrados no tempo macro-cósmico e para isso é im-<br />

prescindível ser um SIDDHA, um Deus Hiperbóreo. Dessa maneira o vir-<br />

ya, por mais compreensão e consciência que tenha, verá em si mesmo como<br />

o corpo e os sujeitos anímicos de si mesmo amarrados ao micro-cosmos vão<br />

perdendo capacidade energética, que traduzido psicologicamente é contade<br />

psíquica anímica, e por esta simples razão que o veículo de manifestação<br />

espaço-temporal vai se deteriorando pela ação dos arquétipos estruturados<br />

nos desígnios da desencarnação ôntica.<br />

Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!


OCTIRODAE BRASIL<br />

Dessa forma a realidade do micro-cosmos está determinada por uma<br />

entropia psico-energética que se origina em todas as estruturas anímicas do<br />

micro-cosmos. Em realidade devemos compreender que o micro-cosmos é<br />

como um condensador energético, que é como uma bateria recarregável e<br />

que através do uso sua estrutura vai sofrendo um desgaste até a destruição<br />

total. Essa analogia representa o que sucede com o corpo humano, o mesmo<br />

vai sofrendo uma entropia energética em todos os seus sistemas, degradan-<br />

so-se com isso as faculdades psico-anímicas, o que repercute em uma perda<br />

da consciência.<br />

O micro-cosmos, como todo ente criado e de acordo ao estudado ante-<br />

riormente tem em si mesmos os desígnios e nisso está a finalidade e a supra-<br />

finalidade ontológica, a qual em forma teleológica foi depositada na alma<br />

pelo demiurgo. Isto resulta em um determinismo mecânico e biológico onde<br />

a atividade dos arquétipos e dos instintos vão demarcando a existência aní-<br />

mica e fisiológica da alma humana. Assim a realidade da existência está li-<br />

mitada pelos limites axiológicos que estão contidos nos diferentes registros<br />

fisiológicos e psicológicos. Em outras palavras, nos CHAKRAS da alma<br />

humana se encontram estruturados os arquétipos que teleologicamente de-<br />

terminam o final da existência material do corpo físico ou micro-cosmos.<br />

Sem dúvida é importante compreender a necessiadade de uma elimi-<br />

nação dos agregados psicológicos ou vícios psíquicos que constantemente<br />

estão contaminando o SER NOOLÓGICO.<br />

É vital entender que essa estratégia de pureza interior é imprescindí-<br />

vel para o guerreiro sábio que pretende derrotar seu inimigo interior, repre-<br />

sentado em seus instintos e arquétipos que animam sua alma criada, a qual<br />

deve ser separada desses conteúdos e conquistada para sua separação das<br />

cadeias arquetípicas e instintivas da ordem material. As capacidades voliti-<br />

vas dos espírito humano inerentes ao EU transcendente tem em si mesmas<br />

o poder noológico para destruir e desintegrar as raízes dos complexos mais<br />

fortes e ante o poder do discernimento, da intuição do EU e da CONSCI-<br />

ÊNCIA DO GUERREIRO MORTAL nada pode opor-se, nem sequer os<br />

demônios, os deuses menores e todas as suas estratégias de destruição psi-<br />

cosocial. Ninguém poderá impedir a ação do guerreiro espiritual e físico,<br />

soldado da ação orientadora e lutador pelo retorno à Pátria do Espírito, lu-<br />

gar de nosso sangue espiritual e divino.<br />

Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!


OCTIRODAE BRASIL<br />

Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!


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30- O VIRYA DESPERTO E SEU DEVER DE HON-<br />

RA. A LUTA PELA LIBERDADE ESPIRITUAL DE<br />

SEUS CAMARADAS.<br />

Este é um dos pontos mais importantes de se estudar, porque uma vez que o<br />

guerreiro tenha se orientado tem um só dever: indicar o caminho iniciático<br />

aos seus companheiros de luta, aos seus camaradas de sangue espiritual.<br />

Nessa estratégia o virya não deve falhar, porque dela depende o vínculo ca-<br />

rismático entre a origem, os deuses leais e as estratégias de reorientação so-<br />

cial, é importanta saber que este momento interior é o PONTO TAU, UM<br />

MOMENTO TRANSCENDENTE PARA O MUJIN, PARA O GUER-<br />

REIRO, JÁ QUE DEVE DECIDIR SE ASSUME A RESPONSABILI-<br />

DADE QUE A ESTRATÉGIA E SUA HONRA LHE EXIGEM.<br />

Qual é esta responsabilidade e que conseqüência tem a mesma? Es-<br />

tamos obrigados a assumi-la? E se não o fazemos, o que se sucede? Que fi-<br />

nalidade há nela? Os Deuses se comprometem com os camaradas na mes-<br />

ma?<br />

Indubitavelmente todas essas perguntas requerem um entendimento<br />

superior, e para isso solicitamos ao guerreiro luciférico que se reoriente e<br />

coloque seu EU em seu interior no ponto TAU, em seu espaço-tempo de luz<br />

incriada onde ele é ETERNO E INFINITO, posto que somente nesse misté-<br />

rio do infinito é desde onde o EU do guerreiro pode aceder a estas verdades<br />

e respostas a essas perguntas. E quanto ao compromisso estratégico susten-<br />

tamos que o mesmo está dado em duas condições: primeira, o guerreiro deve<br />

ter uma estratégia social e estar junto a um grupo de companheiros desper-<br />

tos relacionados carismática e ideologicamente entre si em um fim comum.<br />

Segundo, os camaradas tem que ter um espaço de coincidência e o mesmo é<br />

um ponto separado desde o qual possam realizar-se as estratégias de OPO-<br />

SIÇÃO cultural, espiritual e material. Devem os companheiros entender<br />

que entre eles existe uma coincidência noológica e noológica, estando todos<br />

eles comprometidos com a mística e suas missões devem ter a honra, o valor<br />

e lealdade como o vínculo que sela o compromisso entre os homens e os deu-<br />

ses.<br />

Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!


OCTIRODAE BRASIL<br />

31- O MISTÉRIO DAS INICIAÇÕES NAS ORGA-<br />

NIZAÇÕES SECRETAS DA SINARQUIA. AS INI-<br />

CIAÇÕES HIPERBÓREAS.<br />

Este é um tema que analisaremos no estudo sobre AS INICIAÇÕES<br />

DO GUERREIRO HIPERBÓREO, para compreender um tema que ge-<br />

ralmente é tabu e que dentro das estruturas esotéricas e religiosas da sinar-<br />

quia é parte de seus símbolos religiosos, sendo proibido revelar o segredo se<br />

suas iniciações. Nas lojas da Maçonaria, ou Franco-Maçonaria, que são<br />

parte da mais alta hierarquia da sinarquia mundial, junto com as grandes<br />

religiões como o judaísmo, o catolicismo e outras derivadas sempre delas;<br />

suas doutrinas esotéricas e religiosas estão divididas em graus e categorias<br />

que representam o nível da posição hierárquica. Por exemplo, o primeiro<br />

grau da maçonaria é o de aprendiz, e o último grau 33 é o de Grande Mes-<br />

tre Maçon, e o mesmo sucede em quase todas as organizações esotéricas e<br />

religiosas da sinarquia, sejam elas Rosa Cruz, teosofia, Budismo tântrico,<br />

hatha yoga, etc. Sempre existe o tabu secreto das iniciações sendo provas<br />

que incondicionalmente o discípulo deve superar se pretende ascender a es-<br />

trutura hierárquica a graus superiores. Estas tão famosas iniciações, que<br />

geralmente nessas lojas e organizações secretas se caracterizam por estarem<br />

contidas em uma estrutura de RITOS onde através de uma cerimônia o a-<br />

luno é iniciado em um conhecimento ou mistério ao qual só acederá se pu-<br />

der superaras ditas provas. Tais cerimônias de iniciação são representações<br />

SIMBÓLICAS montadas em uma escenografia ritual sem significação de<br />

realidade, onde o sacerdote ou grande mestre invoca a seus superiores des-<br />

conhecidos, anjos, devas, mestres da loja branca, etc., os quais com sua pre-<br />

sença dão aval a tais ritos de ascensão. Em realidade essa iniciação tem um<br />

terrívelmente sugestivo no pasú, porque o rito afirma em seu coração o<br />

SÍMBOLO SAGRADO, aferrando a vontade e a consciência do iniciado no<br />

dogmatismo ideológico de seu credo gerando nele um COMPLEXO PSI-<br />

COLÓGICO arquetípico que registra o pasú de forma fanática a sua dou-<br />

trina, a uma MÍSTICA DEVOCIONAL onde se crê que ele é um eleito.<br />

Queremos especificar com esta análise que os RITOS INICIÁTICOS<br />

das organizações ou sociedades secretas são o SÍMBOLO SAGRADO que<br />

mais sacraliza a consciência e a vontade do discípulo, são A GRANDE<br />

Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!


OCTIRODAE BRASIL<br />

MENTIRA e a estrutura do engano porque a realidade é que os GRAUS ou<br />

categorias hierárquicas são sempre os mesmos, não muda nada, simples-<br />

mente é um preconceito que determina ao pasú dentro dessas organizações.<br />

Unicamente dentro de um grupo muito seleto de seres entelequiados, ge-<br />

ralmente relacionados racialmente com os amos da sinarquia e eleitos pelos<br />

DEUSES TRAIDORES existem certas iniciações que produzem mudanças<br />

e modificações nesses iniciados, mas sempre em vista de aprofundar a servi-<br />

dão ao demiurgo, o Uno. Mas o pasú, o homem agulha com o qual os deuses<br />

do Karma tecem o destino da humanidade, sacrificando-a em um constante<br />

rito de sangue e dor, jamais nas estruturas secretas esotéricas ou religiosas<br />

da qual é adepto ou discípulo receberá conhecimento algum, por mais inici-<br />

ações que tenha recebido; simplesmente é ele uma peça mais dessa grande<br />

máquina ilusória e fantástica que está contida nas PSEUDOINICIAÇÕES<br />

que é um dos símbolos sagrados mais significativos das armadilhas da SI-<br />

NARQUIA RELIGIOSA MUNDIAL.<br />

As lojas e organizações secretas de caráter místico, religioso, contem-<br />

plativo deste poder mundial, que desde as sombras rege através de suas co-<br />

lunas, a científica-política e a mística-religiosa o destino da humanidade,<br />

seguem os doutrinamentos e lineamentos, ordenados por seus superiores<br />

desconhecidos, os quais são iniciados nos mistérios mais profundos dos pla-<br />

nos do Uno. Em realidade a sociedade massificada tem um desconhecimento<br />

total e absoluto da exsitência dessas sociedades secretas, sendo moldada e<br />

modelada aos seus arquétipos culturais. O ser humano é utilizado (a huma-<br />

nidade é um ente totalmente sacrificável) para cumprir a finalidade teleoló-<br />

gica imposta pelo demiurgo em sua criação, a qual está contida desde o gê-<br />

nese da matéria e é a culminação e a concretização das ENTELÉQUIAS de<br />

seu plano. É por isso que as seitas e religiões em seus cultos têm preeminên-<br />

cia às categorias de classificação e em cada uma delas, de acordo às provas<br />

ou ritos iniciáticos, está determinada a hierarquia, o grau de evolução onto-<br />

lógica do discípulo. Não nos interessa explicar os métodos iniciáticos dessas<br />

lojas, só assinalaremos que seus rituais são de conotações onde a SUBMIS-<br />

SÃO e a OBEDIÊNCIA aos seus irmãos maiores ou mestres é a condição<br />

fundamental de tais ritos cheios de perversidade satânica.<br />

As três vias iniciáticas <strong>Hiperbórea</strong>s carecem de ritos e cultos, partici-<br />

pando o guerreiro luciférico em uma vivência real pragmática onde ele se<br />

encontra cara a cara com a MORTE e o RENASCIMENTO. Mas devemos<br />

Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!


OCTIRODAE BRASIL<br />

entender que quando dizemos e afirmamos um encontro com a morte o<br />

mesmo é totalmente real ocorrendo este processo aqui, neste espaço-tempo,<br />

onde o guerreiro se fracassa pode chegar a perder a vida ou cair na loucura<br />

absoluta. Aqui não existe um mestre que nos ilumine nem um superior que<br />

nos ascenda através de um rito ou culto, hierarquicamente. Nela tudo é re-<br />

al, nos autoiniciamos a nós mesmos se temos a força de vontadade, o poder<br />

de enfretar cara a cara o Demiurgo e vencê-lo em um combate, em uma luta<br />

real onde o guerreiro gera uma circunstância, um fenômeno que terá como<br />

resultado um enfrentamento, um duelo onde o guerreiro tratará de resistir e<br />

sobreviver aos limites do combate, que é a tudo ou nada, cujo resultado será<br />

a LIBERDADE ESPIRITUAL ou a ESCRAVIDÃO TOTAL.<br />

Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!


OCTIRODAE BRASIL<br />

32- AS PROVAS INICIÁTICAS E AS DIFERENTES<br />

PORTAS HIPERBÓREAS DE LIBERAÇÃO ESPI-<br />

RITUAL<br />

É imprescindível compreender certos processos iniciáticos no cami-<br />

nho do guerreiro hiperbóreo. Dentro do caminho se encontram estruturdas<br />

as CHAVES que operam seu mundo interior, gerando em sua psique as<br />

aberturas psicológicas e noológicas que dotam aos guerreiros de certas fa-<br />

culdades transcendentais. O iniciado hiperbóreo sabe reconhecer e buscar<br />

internamente os SIGNOS exteriores e os SÍMBOLOS interiores que o ori-<br />

entem no descobrimento da verdade; estes símbolos se manifestam em seu<br />

interior, preferencialmente em seu MUNDO ONÍRICO e em sua REALI-<br />

DADE e é ali onde o homem desperto pode PENETRAR NOS MAIS<br />

PROFUNDOS MISTÉRIOS DE SEU ESPÍRITO.<br />

É importante primeiro saber LER OS SIGNIFICADOS das imagens<br />

ou símbolos para poder reconhecer o sentido existente neles, porque o enga-<br />

no é a arma estratégica do inimigo e elucidar os mesmos é a principal e<br />

PRIMEIRA INICIAÇÃO DO VIRYA.<br />

A INICIAÇÃO NA GNOSE HIPERBÓREA NOS OUTORGA A<br />

VISÃO NOOLÓGIA QUE É A CIÊNCIA QUE NOS ENSINA A DIS-<br />

TIGUIR A REALIDADE DO MUNDO EXTERIOR E INTERIOR, ES-<br />

TRUTURADO EM UMA ESCENOGRAFIA DE IMAGENS DE VER-<br />

DADE E FICÇÃO. PERMITE-NOS VER OLHAR DENTRO SO SER<br />

MICRO-CÓSMICO E RECONHECER O SER MACRO-CÓSMICO,<br />

QUE É O QUE CONTEM A REALIDADE E A NÓS MESMOS.<br />

POR ISSO DEVEMOS SABER QUE O ENTENDER E O COM-<br />

PREENDER ESTÃO DIRETAMENTE RELACIONADOS AO VER E<br />

OBSERVAR, A OLHAR E A ESCUTAR, PORQUE A VISÃO INTE-<br />

RIOR E O OUVIDO INTERNO SÃO PARTES INDISPENSÁVEIS<br />

PARA O DESPERTAR E A ORIENTAÇAO ESTRATÉGICA.<br />

Por isso devemos enteder que o princípio iniciático que desenvolve o<br />

guerreiro é a visão interior, a mesma é um reconhecimento das imagens de<br />

nosso mundo e dos conteúdos ônticos da criação material. É a representação<br />

morfológica da realidade a que se manifesta em nosso interior como um ser<br />

em si mesmo, dotado de significação e com a qual nos identificamos, permi-<br />

Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!


OCTIRODAE BRASIL<br />

tindo-nos reconhecer a nós mesmos como ente esntre os entes; essa visão<br />

nos permite conscientizar a estrutura diversa da realidade e os conteúdos<br />

estruturais que representam a mesma. É por isso que afirmamos que essa<br />

iniciação primária é fundamental e necessária para desenvolver o principal<br />

princípio gnoseológico hiperbóreo do guerreiro desperto: a VISÃO INTE-<br />

RIOR que nos permite FLEXIONAR-NOS e ler as verdades da realidade<br />

em todas as suas formas (políticas, culturais, sociais, históricas, etc) nas<br />

SIMETRIAS ÓTICAS INTERNAS E EXTERNAS.<br />

Essas simetrias estão representadas no CÔNCAVO e no CONVE-<br />

XO DAS REALIDADES INTERIORES E EXTERIORES, no jogo exoté-<br />

rico e esotérico determinado pelo demiurgo e os deuses, no qual o homem é o<br />

eixo da ilusão e à sua vez o principal ator e único espectador, porque em<br />

verdade disso se trata todo esse drama criacionista. O mesmo é em sua pior<br />

figura trágica simplesmente um LÚDICO SISTEMA ÓTICO onde somos<br />

espelhos côncavos e convexos, estamos representando-nos nos mesmos,<br />

vendo-nos a nós mesmos, identificando-nos com a imagem de tal maneira<br />

que perdemos a consciência do ser, animando mais a imagem que represen-<br />

tamos no espelho da vida do que a que realmente somos. Esse é um símbolo<br />

que representa a realidade do homem adormecido, porque o mesmo está ali-<br />

mentando constantemente uma realidade de si mesmo (o Ego ou alma in-<br />

flamada; é interessante notar, como descrevia Jung, que a analogia psicoló-<br />

gica existente entre o simbolismo do ESPELHO é a INFLAÇÃO DO EGO<br />

ou da ALMA EGÓICA, porque é interssante notar que quando o homem se<br />

coloca frente a um espelho e observa-se a si mesmo surgem determinados<br />

complexos que INFLAMAM O EGO), onde ele se projeta no espaço-tempo<br />

como um ente, um objeto mais da criação, sendo ele partícipe desse mundo,<br />

incorporando-se ao mesmo e fenchando-se a si mesmo dentro de sua reali-<br />

dade. Lamentavelmente o virya adormecido se esqueceu de si mesmo em sua<br />

realidade noológica e perdeu as capadidades que lhe permitem reconhecer a<br />

si mesmo como um ser eterno e único que é. Isto é assim porque se esque-<br />

ceu, e se partiu em uma assimetria gnoseológica onde o Eu se desvinculou<br />

do simétrico do eterno e se condenou ao assimétrico da matéria.<br />

É importante compreender a realidade do espírito capturado na alma,<br />

é interessante notar a justaposição interior que adota o mesmo já que ao<br />

estar dividido, partido em duas posições interiores óticas geométricas, côn-<br />

cava e convexa; a realidade deste espaço de significação temporal, o EU se<br />

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OCTIRODAE BRASIL<br />

estrutura em uma posição que é mista e justaposta com o estudado anteri-<br />

ormente em ótica; o EU está situado em um eixo simétrico axial entre O<br />

CÔNCAVO E O CONVEXO, entre o fora e o dentro. É o EU no mundo<br />

uma introversão noológica espiritual e uma extraversão anímica psicológi-<br />

ca, por dizer que o divino e o humano se unificam em uma realidade única<br />

na qual participam duas realidades bem definidas: A REALIDADE DO<br />

ETERNO E A REALIDADE DO EFÊMERO. Essa unificação dessas duas<br />

perspectivas existenciais produz uma confusão ontológica, porque o ser nes-<br />

ta condição não pode distinguir-se a di mesmo entre seus dois ONTOS, já<br />

que por estar separado participa de ambos, sendo em sua maior parte efême-<br />

ro, extrovertido, fenomênico, convexo e em sua menor parte eterno, intro-<br />

vertido, espiritual, côncavo.<br />

Essa participação, divisão do ser que só podem distinguir os VIRYAS<br />

DESPERTOS (o animal homem não tem a capacidade de reconheceer a si<br />

mesmo nessa situação) a que o mantem escravizado em uma justaposição<br />

onde o EU e a consciência se detem no YIN e YANG, KULA e AKULA,<br />

ANIMA e ANIMUS.<br />

Nessas circunstancias no encontramos amarrados de modo específico<br />

entre dois mundos, ou seja, nos encontramos submersos em um imenso<br />

mistério, em um paradgima espiritual onde o ser eterno, absoluto e noológi-<br />

co, relativiza-se em um desvaneio onde estamos amarrados no labirinto de<br />

MAYA, na ilusão dos ESPELHOS e a este mistério, que por algum sentido<br />

metafísico devemos viver, fomos CONDENADOS pelos deuses. A realida-<br />

de nos indica que a matéria nos tem subjugado e amarrados sem que pos-<br />

samos fazer absolutamente nada se não despertamos; posto que essa armadi-<br />

lha jamais poderá ser aberta pelo VIRYA HIPERBÓREO se não há reali-<br />

zado em si mesmo a INDIVIDUALIZAÇÃO ABSOLUTA QUE NOS<br />

OUTORGA O PODER PARA DAR FIM A KULA E AKULA, AO YIN<br />

E YANG, AO ANIMA E ANIMUS, À ILUSÃO DESTA REALIDADE<br />

DEMENCIAL.<br />

O guerreiro, o homem que se orientou e consolidou em si mesmo, do-<br />

no absoluto de sua vontade e sua estratégia, que sabe e conhece os segrados<br />

de maya e que entende a gnose transcendente dos deuses camaradas hiper-<br />

bóreos, vai decididamente com as armas em mãos em busca de sua LIBER-<br />

DADE e nada nem ninguém poderá detê-lo, porque ele é portador de um<br />

divino signo, o SÍMBOLO DA ORIGEM, que o identifica como um ser<br />

Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!


OCTIRODAE BRASIL<br />

terrorífico, implacável, DESTRUTIVO DA ORDEM MATERIAL, impie-<br />

doso com os inimigos do Espírito.<br />

É um guerreiro do eterno, do INCOGNOSCÍVEL, e é um nascido<br />

duas vezes, na alma e no espírito, é um ser rebelde porque sabe e conhece a<br />

realidade do eterno e o efêmero da matéria. Este guerreiro não teme a nada<br />

porque em si mesmo só habita o mistério do espírito e nele já não existe o<br />

anímico, não se encontra o medo, a debilidade humana, o meramente ani-<br />

mal, só é um guerreiro, um ser absoluto, um HOMEM DESPERTO NES-<br />

TA REALIDADE E EM QUALQUER REALIDADE QUE TENHA<br />

QUE SUPORTAR.<br />

VADEM RETRUM, SUM QUI DIVINUM INFINITUM ET AE-<br />

TERNUM<br />

Esta afirmação em latin é uma frase que nos permite proteger-nos e<br />

nos dá poder de reação às hostilidades do meio, provenientes do mundo ex-<br />

terior. É um MANTRA HIPERBÓREO, uma RUNA ACÚSTICA e é<br />

fundamental compreender o PODER de proteção e de ação que nos outorga.<br />

É importante compreender o significado espiritual de suas afirmações<br />

e DECIDIR SABIAMENTE QUANDO É IMPRESCINDÍVEL UTILI-<br />

ZÁ-LAS, PORQUE O PODER QUE TEM ESSAS RUNAS ACÚSTI-<br />

CAS TEM A CAPACIDADE DE DESTRUIR A MATÉRIA MESMA E<br />

TODA A SUA MORFOLOGIA.<br />

Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!


OCTIRODAE BRASIL<br />

Terminou-se de imprimir em 20 de abril de 2008, em San Martin<br />

s/n, Córdoba, República Argentina<br />

Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!

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