Modo de Compatibilidade - Unirio

Anti-helmínticos

PREVALÊNCIA ( OMS)
> DE 3 BILHÕES DE PESSOAS ESTÃO
INFECTADAS POR ALGUM TIPO DE
PARASITO.
60% dessas infecções têm associação com as
condições sanitárias, higiene pessoal e falta de
educação sanitária
NO BRASIL
ESTIMA-SE QUE 1 EM CADA 6 CRIANÇAS EM
IDADE ESCOLAR (5 a 14 anos) TEM ALGUMA
PARASITOSE INTESTINAL

PRINCIPAIS CONSEQUÊNCIAS
1. COMPROMETIMENTO DO CRESCIMENTO
2. BAIXO DESEMPENHO ESCOLAR
3. DESNUTRIÇÃO
4. FRAQUEZA
5. MORTE

Existe
• medicação anti-helmíntica
• educação sanitária participativa,
• saneamento ambiental,
• fornecimento de água potável
rsd

Medem de 15 a 40cm de comprimento
DESCRIÇÃO:
* podendo manifestar-se por dor abdominal, diarréia, náuseas,
anorexia.
EM VIRTUDE DO CICLO PULMONAR DA LARVA, ALGUNS PACIENTES,
APRESENTAM MANIFESTAÇÕES PULMONARES COM BROCOESPAS-
MO, HEMOPTISE E PENUMONITE

AS GRANDES INFESTAÇÕES:
PODEM CAUSAR OBSTRUÇÃO INTESTINAL
PARCIAL OU TOTAL (podem provocar até
mesmo a morte do paciente).
MODO DE TRANSMISSÃO:
* INGESTÃO DE DOS OVOS INFECTANTES DO PARASITA
PROCEDENTES DO SOLO, ÁGUA, ALIMENTOS CONTAMI-
NADOS COM FEZES HUMANAS
TRATAMENTO:
• ALBENDAZOL
• LEVAMISOL
NOS CASOS DE OBSTRUÇÃO INTESTINAL:
• PIPERAZINA (100mg/Kg/dia)
• ÓLEO MINERAL (40-60 ml) / dia
• ANTESPASMÓDICOS
• HIDRATAÇÃO

AGENTE ETIOLÓGICO;
INFECÇÃO POR NEMATÓDEO
OXIURÍASE
• Enterobius vermicularis
• Enterobius vermicularis
•
• Parasita que mede cerca de 1cm de
comprimento, é fininho como um fio de linha e
que aparece em grande quantidade
principalmente em crianças.

DESCRIÇÃO;
1. PODE CURSAR DE MODO ASSINTO-
MÁTICO
2. CARACTERÍSTICA PRINCIPAL PRURIDO
PERIANAL, FREQUENTEMENTE NOTURNO
3. OUTROS SINTOMAS: NÁUSEAS,
TONTURAS, VÔMITOS, CÓLICAS,
VULVOVAGINITE, SALPINGITES.
• TRATAMENTO:
• ALBENDAZOL [10mgKg/dia] DOSE ÚNICA]
• PAMOATO DE PIRVÍNIO [10mgKg/dia até o máximo de 400 mg]
DOSE ÚNICA]
• PAMOATO DE PIRANTEL [10mgKg/dia] DOSE ÚNICA]
• MEBENDAZOL [100mg ] DUAS VEZES AO DIA

AGENTE ETIOLÓGICO:
A. duodenale
Necator americanus
DESCRIÇÃO :
1. PODE OCORRER DE MODO ASSINTOMÁTICO
2. OU SE MANIFESTAR POR UM QUADRO INTESTINAL AGUDO
COM NÁUSEAS, VÔMITOS, DIARRÉIA, DOR ABDOMINAL E
FLATULÊNCIA
PRODUZ UMA MANIFESTAÇÃO CLÍNICA CONHECIDA
COMO AMARELÃO DEVIDO A COR DA PELE

TRANSMISSÃO:
HOSPEDEIRO: HOMEM
1. OS OVOS CONTIDOS NA FEZES SÃO DEPOSITADOS NO SOLO, ONDE
SE TORNAM EMBRIONADOS
2. EM CONDIÇÕES FAVORÁVEIS DE UMIDADE E TEMPERATURA , AS
LARVAS SE DESENVOLVEM TORNANDO-SE INFECTANTES PARA O
HOMEM.
3. AS LARVAS PENETRAM NA PELE (GERALMENTE NOS PÉS DE QUEM
ANDA DESCALÇO),
4. PENETRAM NOS VASOS LINÁFÁTICOS E DAÍ GANHAM A CORRENTE
SANGUÍNEA .
5. NOS PULMÕES PASSAM PARA O ESPAÇO ALVEOLAR, MIGRAM PARA A
TRAQUÉIA E FARINGE.
6. SÃO DEGLUTIDAS E SE ALOJAM NO INTESTINO DELGADO

COMPLICAÇÕES:
1. ANEMIA
2. HIPOPROTEINEMIA
3. INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
4. ANASARCA
5. PNEUMONITTE
6. HEMORRAGIA PULMONAR
TRATAMENTO:
1. MEBENDAZOL [100mg 2x AO DIA]
2. ALBENDAZOL [ 200mg DOSE ÚNICA]
3. PAMOATO DE PIRANTEL [ 20 – 30 mg/Kg/dia DURANTE 3
DIAS]

PARASITA HABITUALMENTE O DUODENO ONDE SE ALOJA NA
MUCOSA . SE ALIMENTA DAS CÉLULAS OU DO LÍQUIDO
INTERSTICIAL
SINTOMATOLOGIA VARIADA DEPENDENDO DO LOCAL
I. INFECÇÃO MODERADA: O PARASITA UTILIZA CERCA DE
40% DO FERRO DIETÉTICO (ANEMIA FERROPRIVA)
1. DOR ABDOMINAL
2. PERDA DO APETITE
3. GEOFAGIA
II. NAS INFECÇÕES SEVERAS:
1. ALÉM DA ANEMIA DEFICIÊNCIA PROTÉICA
2. PELE E CABELOS SECOS
3. EDEMA E ABDOME DISTENDIDO

mede cerca de 3 a 5cm
de comprimento
Trichuris trichiura
Aloja-se no intestino ficam mergulhados na mucosa
podendo causar reação inflamatória que pode levar a
necroses focais
em geral a infecção é assintomática, mas pode
haver febre, náuseas, dor abdominal e em alguns
casos prolapso retal, principalmente em crianças c/
grande n o de parasitos.

toxocara
1. habitat
o Toxocara canis e o T. cati são parasitas
do cão e dos gatos respectivamente e que,
eventualmente, parasitam o homem
2. contaminação:
pela ingestão de ovos embrionados
3. Patologia
larva migrans visceral

FILARIOSE

Estágios do desenvolvimento das principais filárias
agente adulto embrião larva transmissão
W. Bancrofti
W. malayi
Mansonella
ozzardi
Nos vasos e
Gânglios
linfáticos.
sangue Mosquito
culex
picada
Cavidade serosa sangue maruins picada
ozzardi Gordura visceral
Loa Loa Tecido subcutâneo
Onchocerca
vulvulos
Dracunculos
medinensis
Tecido subcutâneo
Tecido subcutâneo
sangue mutuca picada
Nódulos na
pele e
vizinhança
Bolhas na
pele
borrachudos picada
Microcrustáceos
Ingesta de
água
contaminada

A transmissão se dá pela
picada de insetos
hematófagos
Vive no tecido celular
subcutâneo que resulta no
edema de Calabar.
MUTUCA
Obs.: o edema de Calabar nem sempre se manifesta na
Loa Loa e se deve a uma reação alérgica. Aparece mais
frequentemente no dorso das mãos ou nos braços.

As microfilárias passam do mosquito para o homem e permanecem
na derme ou migram para tecido conjuntivo ( onde formam
tumores localizados facilmente palpáveis) e no olho.
RARAMENTE AS MICROFILÁRIAS
SÃO ENCONTRADAS NO SANGUE
A oncocercose atinge cerca de 18 milhões de pessoas no mundo,
das quais 300 mil são cegas.
No Brasil ( transmissão borrachudo ) ocorre mais em Roraima e
norte do Amazonas

OS VERMES ADULTOS VIVEM NO INTERIOR DE VASOS
LINFÁTICOS O QUE LEVA A OBSTRUÇÃO TOTAL OU PARCIAL.
É MAIS CONHECIDA COMO ELEFANTÍASE

CESTÓDIOS INTESTINAIS
Taenia solium (porco) # Taenia saginata (bovinos)
CAUSAM 2 ENTIDADES MÓRBIDAS DISTINTAS:
* TENÍASE: PRESENÇA DA FORMA ADULTA DA TÊNIA NO INT. DELGADO
* CESTICERCOSE: PRESENÇA DA LARVA DE TÊNIAS NOS TECIDOS
AGENTE ETIOLÓGICO:
• Taenia solium transmitida pela ingesta de carne de porco contaminada
• Taenia saginata transmitida pela ingesta de carne bovina contaminada
RESERVATÓRIO:
O HOMEM É O ÚNICO HOSPEDEIRO DEFINITIVO

A TÊNIA ADULTA REPRESNTA O MAIOR
VERME, CHEGANDO A MEDIR 9m DE
COMPRIMENTO E DE FÁCIL REPRODIÇÃO-
PODENDO ELIMINAR DE 30 – 60 MIL OVOS
POR DIA

Como ocorre a contaminação:
• Os ovos da solitária são eliminados pelas fezes
de uma pessoa contaminada e, uma vez no
chão, se transformam em larvas.
• Estas acabam infestando animais no pasto,
como vacas e bois, e também porcos.
• evitar comer carnes cruas ou mal passadas

I. AGENTE ETIOLÓGICO
1. Schistosoma mansoni (mais importante)
2. Schistosoma haematobium
3. Schistosoma japonicum
II. RESERVATÓRIO:
* HOSPEDEITO DEFINITIVO: HOMEM
* HOSPEDEIRO INTERMEDIÁRIIO: CARAMUJO

CONTAMINAÇÃO:
1. Os ovos do S. mansoni são eliminados pelas fezes do
hospedeiro (homem)
2. Na água, os ovos eclodem, liberando uma larva
(miracídio) que infecta o caramujo.
3. Após 4-6 semanas a larva abandona o caramujo , na
forma de cercária ficando livre na água podendo assim
contaminar o homem
Se instala quase sempre no
fígado
Complicação:
Fibrose hepática, hipertensão
portal, varizes esogeana e nas
formas descompensadas podendo
ocorrer até hemorragia
digestiva

TRATAMENTO DA ESQUISTOSSOMOSE
1. PRAZIQUANTEL (50mg/Kg)
2. OXAMNIQUINA (15mg/Kg)
CONTRAINDICAÇÕES.
1. DURANTE A GESTAÇÃO
2. DURANTE A AMAMENTAÇÃO
3. CRIANÇAS < DO QUE 2 ANOS
4. INSUFICIÊNCIA HEPATICA GRAVE
5. INSUFICIÊNCIA RENAL

(larva migrans tegumentar)
Acredita-se que a larva migrans no Brasil seja
causada por larvas do
* Ancylostoma braziliensis ou * Ancylostoma caninun

Trichinella spiralis
PATOGENIA:
As larvas se encontram encistadas no músculo de um
mamífero são ingeridas
Sob ação dos sucos digestivos as larvas são liberadas e
imediatamente penetram na mucosa e daí que penetram
no sangue ou nos linfáticos e são levadas para várioas
regiões
Atenção:
Para prevenção, recomenda-se cozinhar bem carne de
porco e derivados

Principais Fármacos
Utilizados no Tratamento das Helmintoses

NEMATÓDIO FILIFORME
Enterobius vermicularis (oxiúro)
Strongiloids stercoralis
PRINCIPAIS ANTI-HELMÍNTICOS
Mebendazol – albendazol – piperazina
Albendazol – tiabendazol - ivermectina
NEMALTEMINTO
Ascaris lumbricoides Levamisol – mebendazol - piperazina
OUTROS NEMALTEMÍNTOS (FILÁRIAS)
Wucheria brancoft – Loa Loa
Onchocerca volvulus
Filária
Trichinella spiralis
Taenia solium (cisticercose)
Ancilóstomo (Necator americanus)
Trichuris trichiura
FASCIOLA SANGUÍNEA
(SCHISTOSOMA)
S. mansoni
Dietilcarbamazina - ivermectina
Ivermectina
Praziquatel – mebendazol
Tiabendazol – memendazol
Praziquatel – albendazol
Mebendazol – albendazol
Mebendazol – albendazol -
dietilcarbamazina
Praziquantel
LARVA MIGRANS CUTÂNEA
Ankylostoma caninum Albendazol – ivermectina - tiabendazol
LARVA MIGRANS VISCERAL
TOXOCARA CANIS Albendazol – tiabendazol - dietilcarbamazina

A maioria das drogas AH é direcionada p/ o estágio
adulto, dos parasitas
Atuam principalmente interferindo:
1. Na coordenação neuromuscular para os movimentos do
verme o que o impede de encontrar ou manter um local
adequado a sua sobrevivência
2. No metabolismo, impedindo-o de obter energia necessária
para manter suas funções vitais
3. Na integridade dos microtúbulos, dificultando a postura dos
ovos, desenvolvimento larvar, transporte de glicose e outras
atividades que dependem dos microtúbulos.

Tiabendazol - Mebendazol - Albendazol
Mecanismo de Ação
1. 1. Inibe a polimerização da da B-tubulina B-tubulina interferindo
assim nas funções dependentes dos
microtúbulos
2. Diminui captação de glicose pelas larvas adultas
3. Desacopla cadeia transp. de elétrons

FARMACOCINÉTICA
1. MEBENDAZOL: APENAS 10% É ABSORVIDO POR VO
(porém uma refeição gordurosa aumenta a absorção)
* SOFRE EFEITO DE PRIMEIRA PASSAGEM E SEUS META-
BÓLITOS SÃO EXCRETADOS P/ URINA E BILE
2. TIABENDAZOL: É RAPIDAMENTE ABSORVIDO POR VO E
TAMBÉM SOFRE EFEITO DE PRIMEIRA PASSAGEM
3. ALBENDAZOL: SE ASSEMELHA AO MEBENDAZOL EXCETO
POR FORMAR METABÓLITOS INTERME-DIÁRIOS ATIVOS

Reações adversas
1. POUCOS COM MEBENDAZOL E ALBENDAZOL (SÃO
MAIS FREQUENTES COM TIABENDAZOL)
2. Reações alérgicas (febre - rash cutâneo e eritema)
3. Hepatotoxicidade ?
4. Teratogenicidade ?
5. Mebendazol não deve ser administrado em mulheres
grávidas e crianças menores do que 2 anos de idade

BITIONOL
1. MECANISMO DE AÇAO:
* DESACOPLA A FOSFORILAÇÃO OXIDATIVA.
2. INDICAÇÃO
* ÚNICA DROGA PARA FASCÍOLA HEPÁTICA
* PODE SER UMA DROGA ALTERNATIVA PARA
TENÍASE.
3. FARMACOCINÉTICA:
* É BEM ABSORVIDA POR VO
* É ELIMINADA POR VIA RENAL

itionol
1. REAÇÕES ADVERSAS
* Náuseas – vômitos – Cefaléia - hipersibilidade
CONTRA INDICAÇÕES:
1. PORTADORES DE CISTICERCOSE ( PRINCIPAL-
MENTE OCULAR)
2. INDIVÍDUOS COM INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA
3. GRAVIDEZ
4. MENORES DE 8 ANOS DE IDADE

PRAZIQUANTEL
DROGA DE ESCOLHA NO TRATAMENTO DA
ESQUITOSSOMOSE E CISTICERCOSE
MECANISMO DE AÇÃO
1. SE LIGA A PROTEINAQUINASE C QUE CONTROLA
CANAIS DE CÁLCIO VOLTAGEM DEPENDENTES.
2. AUMENTA A CONDUTÂNCIA AO CÁLCIO E
PROMOVE INTENSA E SUSTENTADA CONTRAÇÃO
(paralisia espástica)
3. TORNA O PARASITA MAIS SUSCETÍVEL ÀS RES-
POSTAS IMUNOLÓGICAS

PRAZIQUANTEL (farmacocinética)
1. Absorção rápida
2. Baixa BD (Efeito de primeira passagem)
3. Metabólitos inativos
4. Excreção por via renal e hapática
PRAZIQUANTEL (reações adversas)
1. É considerado um fármaco seguro
2. Reações adversas quando ocorrem são transitórios e
raramente com importância clínica
3. Transtornos GI - cefaléia, febre, náusas, prurido
4. Sem evidências de teratogenicidade

OXAMNIQUINA (Mansil ou Vansil)
1. SOMENTE NAS INFECÇÕES CAUSADAS
POR Schistosoma mansoni
2. Age sobre as formas adultas do parasito
3. Atua principalmente em vermes machos, mas
também induz a pequenas mudanças em
uma pequena proporção de fêmeas.

MECANISMO DE AÇÃO:
OXAMNIQUINA
Ainda desconhecido – parece depender de sua
ligaçào ao DNA
EFEITO:
Paralisa o parasita que se desprende da parede
das vênulas terminais o mesentério e são levados
ao fígado onde a maioria morrem.
As fêmeas que não morrem voltam aos vasos
mesentéricos mas deixam de pôr ovos.

OXAMNIQUINA (reações adversas)
1. GERALMENTE BEM TOLERADA POR VIA ORAL
2. SISTEMA NERVOSO:
* TONTURAS (com ou sem sonolência ocorrem em pelo menos
um terço dos pacientes, a partir de até 3 horas após uma dose e
com duração de até 6 horas)
* CEFALÉIA
* CONVULSÃO (principalmente em pacientes c/ história de
convulsão)
* ALUCINAÇÕES E EXCITAÇÃO (raramente)
3. Efeitos GI: náuseas, vômitos e diarréia também são comuns.
4. AUMENTO TRANSITÓRIO DAS ENZIMAS HEPÁTICAS
5. ALERGIA: URTICÁRIA ERUPÇÕES PRURIGINOSAS – FEBRE
6. RENAL: COLORAÇÃO AVERMELHADA DA URINA
7. CONTRAINDICADO PARA MULHERES GRÁVIDAS

1. CONCENTRAÇÃO PLASMÁTICA MÁXIMA ( 1-3 h
após uma dose)
2. MEIA VIDA: 1-2,5 horas
3. ELIMINAÇAO:
Oxamniquine (farmacocinética)
3.1 - intensamente metabolizado no fígado
3.2 - metabolitos inativos excretados na urina

EMETINA
Alcalóide derivado das raízes da ipeca
1. Droga alternativa para o tratamento da Fasciola
hepática porém mais tóxica do que o bitionol e
triclabendazol
2. Como amebecida não é mais usada

NICLOSAMIDA
1. TRATAMENTO DA INFESTAÇÃO POR TÊNIA.
2. USADO POR VO EM DOSE ÚNICA APÓS UMA
REFEIÇÃO LEVE SEGUIDA DE UM PURGATIVO 2
mecanismo de ação:
HORAS APÓS.
3. ISTO É NECESSÁRIO PORQUE O ESCOLEX PODE
LIBERAR ÓVULOS QUE NÃO SÃO AFETADOS PELA
DROGA
1. INIBE A FOSFORILAÇÃO OXIDATIVA
2. C/ A FALTA DE ENERGIA O ESCOLEX SE DESPREN-
DE DA MUCOSA MATANDO O PARASITA

NICLOSAMIDA
FARMACOCINÉTICA
1. ADMINISTRAR POR VO (absorção pobre)
2. OS COMPRIMIDOS DEVEM SER MASTIGADOS E DEGLUTI-
DOS COM ÁGUA
3. ALIMENTAÇÃO SOMENTE DUAS HORAS APÓS A INGESTA
DO MEDICAMENTO
4. EVITAR O USO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS
5. ABSORÇÃO POBRE
6. ELIMINAÇÃO INALTERADA P/ FEZES E PEQUENA S QUAN-
TIDADES PELA URINA

NICLOSAMIDA
Reações adversas
1. mínimas
2. em menos de 4% certa intolerância
gastrointestinal ( náuseas, diarréia e
vômito).

Pamoato de pirantel
Pamoato de oxantel
Mecanismo de ação
1. Bloqueio neuromuscular despolarizante
que promove liberação de acetilcolina e
inibição da colinesterase
2. Ação resulta da estimulação ganglionar
e paralisia espática do verme

famacocinética
Pamoato de pirantel
Pamoato de oxantel
1. Praticamente não sofre absorção e por
isso só atua nas formas luminais
2. Mais da metade da droga é recuperada
nas fezes inalterada
3. Cerca de 7% excretada pela urina
inalterada e na forma de metabólitos

Reações adversas
1. Transtornos GI
2. Cefaléia, febre e náuseas
Pamoato de pirantel
Pamoato de oxantel
3. Não há provas de que seja inofensivo na
gravidez e para lactantes

PIPERAZINA
Mecanismo de ação
1. Atua como inibindo reversivelmente a transmissão
neuro muscular
2. Atua c/ agonista gabaérgico aumentando o influxo
de cloro
3. produz uma paralisia flácida
4. Não podendo se fixar na região adequada do
hospedeiro – são eliminads ainda vivos
5. pode ser dados com laxantes para favorecer a
eliminação. dos vermes

Farmacocinética
PIPERAZINA
1. Sofre rápida absorção
2. Níveis plasmáticos máximos alcançados
em 2-4 h
3. Maior parte excretada inalterada em 2-6h
4. Eliminaçào completa em menos de 24h

PIPERAZINA: reações adversas
1. Transtornos GI
2. sonolência
3. Náuseas
4. Coréia
5. Ataxia e convulsões
6. Contraindicados para epilépticos,
mulheres grávidas
pacientes com insuficiência renal
pacientes com insuficiência hepática

1. ATUA POTENCIALIZANDO E/OU ATIVANDO CANAIS DE CLORO
MEDIADOS POR GLUTAMATO.
2. PRODUZ HIPERPOLARIZAÇÃO.
Mecanismo de Ação
3. CAUSA PARALISIA E MORTE DO PARASITA NA FORMA LARVAR
– NÃO ATUA NA FORMA ADULTA.
A IVERMECTINA NÃO ATUA NOS HOMENS
PORQUE OS CANAIS DE CLORO SÃO
MEDIADOS PELO GABA E NÃO PELO
GLUTAMATO

Farmacocinética da ivermectina
1. Só é utilizada por via oral.
2. Atinge concentração máxima em 4 horas
3. 93% se liga as proteínas
4. Vd. = 47litros. Maiores concentrações são
encontradas no fígado e tecido adiposo
5. Sofre metabolização hepática e metabólitos
excretados pela bilis e urina

Reação de Mazzoti
Surge em algumas horas após o início do tratamento das
filarioses (wuchereria – oncocercose)
• Febre
• Cefaléia
• Tonteiras
• Sonolência
• Fraqueza
• Prurido
• Diarréia
• Artralagia
• hipotensão
• taquicardia
• linfadenite
• edema
Tratamento: glicocorticóides

É indicado unicamente no tratamento da ascaridíase
MECANISMO DE AÇÀO
Atua como a nicotina – promove contração muscular e
depois paralisia
Em alguns países só é indicado como imunomudalador
estimulando a produçào de linfócitos T

ATENÇÃO
O paciente que toma levamisol não pode beber
bebidas alcoólicas
Reação Tipo Antabuse
O levamisol com doses tóxicas produz efeitos
semelhantes aos observados com organofosforados

1. Manter os alimentos e depósitos de água cobertos
2. Beber água filtrada ou fervida
3. Lavar e cozinhar bem os alimentos
4. Evitar contacto com águas de enchentes – lagos
5. Manter sempre os sanitários limpos
6. Lavar as mãos de comer
7. Lavar as mãos antes e depois de ir ao banheiro
8. Manter sempre cortadas e limpas as unhas ( pés e mãos )
9. Tomar banho diariamente
10. Limpeza geral do ambiente domiciliar
11. Tratar as parasitoses dos animais domésticos
rsd