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O Infinito - Departamento de Matemática da Universidade do Minho

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Escher e o <strong>Infinito</strong> Capítulo 7<br />

nos centrarmos em <strong>de</strong>termina<strong>da</strong>s parcelas, mas por outro la<strong>do</strong> se nos centrarmos noutras<br />

evi<strong>de</strong>ncia-se uma figura bidimensional.<br />

Escher <strong>de</strong>cidiu explorar em profundi<strong>da</strong><strong>de</strong> as leis <strong>da</strong> perspectiva. Ele representava a<br />

duas dimensões figuras tridimensionais que não eram possíveis <strong>de</strong> construir a três<br />

dimensões, são as chama<strong>da</strong>s figuras impossíveis.<br />

Outro elemento matemático presente na sua obra é a representação <strong>de</strong> sóli<strong>do</strong>s<br />

platónicos (tetraedro, cubo, octaedro, <strong>do</strong><strong>de</strong>caedro e icosaedro). Escher fez em ma<strong>de</strong>ira e<br />

acrílico alguns <strong>de</strong>stes sóli<strong>do</strong>s regulares.<br />

Como foi <strong>de</strong>monstra<strong>do</strong> pela <strong>Matemática</strong>, os triângulos equiláteros, os quadra<strong>do</strong>s e os<br />

hexágonos são as únicas formas usa<strong>da</strong>s como padrão, pois só com estes três polígonos é<br />

possível realizar divisões regulares no plano. Mas ao observar as imagens <strong>de</strong> Escher,<br />

aparentemente parece que ele não usava qualquer um <strong>de</strong>stes polígonos. Se estu<strong>da</strong>rmos<br />

as suas imagens reparamos que Escher pega num quadra<strong>do</strong>, num triângulo equilátero ou<br />

num hexágono e transforma-os em objectos com a mesma área. Desta forma, consegue<br />

transformar as suas imagens mais apelativas <strong>do</strong> que se usasse simplesmente um <strong>do</strong>s três<br />

polígonos.<br />

Outra importante ligação, entre a obra <strong>de</strong> Escher e a <strong>Matemática</strong>, surge nos estu<strong>do</strong>s<br />

<strong>da</strong>s pavimentações bidimensionais, on<strong>de</strong> a sua obra representa uma antecipação <strong>de</strong> uma<br />

teoria matemática complexa.<br />

Figura 7.7. Estrelas (Escher, 1948)<br />

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