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Diagnóstico Ambiental - 1 ¦ s anos Ensino Fundamental - CDCC - USP

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DIAGNÓSTICO AMBIENTAL<br />

Para os primeiros <strong>anos</strong> do ensino fundamental (2° ao 5° ano)<br />

ABC na Educação Científica - Mão na Massa –<br />

<strong>CDCC</strong>/<strong>USP</strong><br />

Silvia Ap. Martins dos Santos e Sandra Fagionato Ruffino<br />

Este roteiro contempla atividades de observação, pesquisa, experimentação e comparação,<br />

direcionadas para os <strong>anos</strong> iniciais do <strong>Ensino</strong> fundamental, com o objetivo de conhecer, caracterizar<br />

e realizar o diagnóstico de um ambiente.<br />

Espera-se que ao final do módulo, os alunos tenham a noção de que o solo, as plantas e os<br />

animais são os principais componentes do ambiente.<br />

Contexto Programático<br />

Este roteiro se insere no contexto do estudo das paisagens: a natureza e os processos de<br />

transformação, conservação e diversidade.<br />

Nos primeiros <strong>anos</strong> do ensino fundamental, as crianças estão aprendendo procedimentos de<br />

observação, comparação, busca e registro de informações. Este módulo contribui com uma primeira<br />

aproximação das noções de ambiente: sua composição, diversidade e transformações provocadas<br />

pelo ser humano.<br />

São sugeridas atividades com vegetação, solo, fauna e água. Esta última apenas para estudo<br />

de ambientes que tenham um corpo d’água a ele associado.<br />

Objetivos<br />

• Estabelecer a noção de diversidade;<br />

• Reconhecer o solo, a vegetação e a fauna como componentes da paisagem.<br />

• Realizar um diagnóstico simples da situação ambiental da sua localidade;<br />

• Realizar coleta, levantamento, seleção e organização de informações a partir de fontes<br />

variadas, como fotografias, mapas, notícias de jornal, filmes, entrevistas, músicas,<br />

experimentação, observação direta e indireta;<br />

• Organizar e registrar informações por meio de desenhos, quadros, tabelas, esquemas e<br />

textos;<br />

• Estabelecer relações entre a ação humana e suas conseqüências para o ambiente;<br />

Desdobramentos<br />

o Comparar as características da paisagem local com as de outras paisagens, enfocando as<br />

múltiplas relações dos seres hum<strong>anos</strong> com a natureza.<br />

o Realizar a caracterização e comparação entre paisagens urbanas e rurais;<br />

o Realizar pesquisas sobre alimentação, hábitos e funções dos animais relacionados aos<br />

ambientes estudados.<br />

1


Para saída à campo<br />

Materiais<br />

Para Análise em Sala de Aula<br />

01 pá de jardinagem 01 frasco plástico para álcool 70%<br />

sacos plásticos 10 pratinhos plásticos<br />

01 rolo de fita crepe 10 colheres de chá<br />

10 tiras de cartolina branca 10 lupas<br />

gesso<br />

01 pote plástico<br />

01 colher<br />

01 frasco plástico para água<br />

01 termo-higrômetro<br />

05 fitas métricas<br />

20 estacas de madeira<br />

01 rolo de barbante<br />

01 tesoura pequena<br />

01 tesoura de poda<br />

01 quadro de madeira<br />

05 pares de luvas de borracha<br />

01 caneta para retroprojetor<br />

01 coletor de água<br />

01 frasco de vidro<br />

Atividade 1. Quais são as paisagens da nossa cidade (ou bairro)?<br />

Para iniciar o trabalho, o professor solicita que os alunos tragam para a sala de aula figuras<br />

(fotos, recortes de revistas ou jornal) de diferentes paisagens, tais como florestas, bosques, praças,<br />

campos, agricultura. De posse desses materiais, pede aos alunos que, em grupos, analisem as<br />

diferentes paisagens e façam uma relação de aspectos comuns e de diferenças entre elas.<br />

Esta prática permite ao aluno perceber que as paisagens não são homogêneas, ou seja,<br />

apresentam diferenças entre si. Para passar da percepção visual a partir das figuras, para uma<br />

exploração no ambiente próximo do aluno, o professor pode perguntar: Quais são as paisagens da<br />

nossa cidade (ou bairro)?<br />

Das paisagens ou ambientes citados pelos alunos, faz-se a seleção de um ambiente para<br />

estudo. A pesquisa pode ser realizada em ambiente urbano ou rural: numa mata, num bosque, numa<br />

praça, no pátio da escola, ou mesmo em um terreno baldio.<br />

Caso optem por realizar a pesquisa em local distante da escola, é preciso prever transporte.<br />

Atividade 2. Esse local sempre foi assim?<br />

Em pequenos grupos, os alunos, a partir de seus conhecimentos sobre o ambiente<br />

selecionado, realizam uma breve descrição baseada nas características observáveis: como é<br />

2


conhecido, se tem e como é a vegetação, se tem animais, se é visitado por seres hum<strong>anos</strong>, se tem<br />

lixo, etc.<br />

Os grupos expõem suas caracterizações a fim de estabelecer alguns consensos.<br />

Para provocar um levantamento histórico, o professor pode questionar: Esse local sempre foi<br />

assim? É provável que os alunos não consigam responder a esta pergunta. Sendo assim, podem<br />

planejar uma entrevista direcionada a moradores mais antigos. É importante aqui, o professor<br />

orientar para que os alunos elaborem questões que respondam ao problema lançado, como por<br />

exemplo: Esta mata (ou praça, bosque, terreno baldio, etc) sempre foi assim? Você tem fotos?<br />

Você já viveu ou ouviu alguma história interessante que envolva este ambiente? Você se<br />

lembra de alguma reportagem de jornal ou televisão que trate dele?<br />

Como tarefa de casa, os alunos aplicarão a entrevista e procurarão documentos (fotos,<br />

matérias de jornais, mapas) sobre os ambientes em estudo.<br />

Atividade 3. O que descobrimos?- Pesquisa documental<br />

Em sala, os dados levantados a partir de cada entrevista são expostos e confrontados com<br />

informações obtidas pó meio de materiais (fotos, matérias de jornais, mapas, livros históricos)<br />

trazidos pelos alunos e pelo professor. Todos os materiais são analisados para responder às questões<br />

levantadas anteriormente.<br />

A partir das informações obtidas nas etapas anteriores (seja por meio do conhecimento<br />

pessoal, por meio das entrevistas ou por análise de fotos, mapas, livros históricos ou reportagens),<br />

os alunos elaborarão um texto abordando as principais características do ambiente em estudo, como<br />

por exemplo:<br />

• Nome, dimensão e localização;<br />

• Informações sobre o relevo, vegetação e hidrografia;<br />

• Ocupação da área (agricultura, pecuária, indústria, moradia);<br />

• Dados climatológicos.<br />

• Alterações ocorridas ao longo do tempo<br />

Atividade 4. O que esperam encontrar neste ambiente?- Elaborando a pesquisa<br />

O professor informa aos alunos que o próximo passo é visitar a área de estudo, e então lança<br />

a questão: O que esperam encontrar neste ambiente?<br />

Os alunos falam o que acreditam que vão encontrar e o professor registra num cartaz. É<br />

prossível que os alunos digam: animais, árvores, plantas, lixo etc.<br />

É importante aqui, que o professor indague a fim de especificar melhor o que vão falando:<br />

Como são as plantas?<br />

Para esta questão, os alunos podem responder: de várias formas, tem árvores altas, baixas,<br />

grossas, plantas pequenas, etc. E o professor pode indagar: Como podemos fazer para comparar<br />

os tamanhos? Para saber a grossura dos troncos? Para saber o número de árvores ou plantas?<br />

É possível que os alunos sugiram medir e contar.<br />

Que animais encontraremos?<br />

3


É possível que os alunos digam que encontrarão alguns pássaros, podem até nomeá-los.<br />

Crianças pequenas tendem a fantasiar, principalmente se o ambiente estudado for uma mata: podem<br />

dizer que encontrarão macacos e até mesmo leões e tigres.<br />

O professor registra os animais que as crianças vão falando, para posterior verificação da<br />

existência ou não.<br />

A observação de animais é muito difícil, principalmente pelo fato de que os animais que<br />

vivem nos trópicos possuem de maneira geral, hábitos discretos, crepusculares e noturno. No<br />

entanto, estes animais, deixam sinais típicos no ambiente que podem oferecer subsídios para a<br />

inferência sobre espécies, quantidades e hábitos dos animais no local de estudo. Para ajudar na<br />

elaboração do procedimento de pesquisa, pode ser lançada a seguinte questão: Como podemos ter<br />

certeza que existem animais que vivem nestes ambientes sem que possamos vê-los?<br />

Os alunos podem sugerir: observando se existem pegadas, restos de alimentos, fezes,<br />

barulhos... Diante das sugestões elaboram um procedimento para a atividade de campo e uma ficha<br />

para realizar os registros.<br />

Como é o chão do ambiente estudado?<br />

Com esta questão, espera-se que os alunos atentem para um importante componente do ambiente: o<br />

solo. Os alunos podem responder: é de terra, tem folhas secas, galhos, lixo ou é de cimento (no caso<br />

de uma praça, por exemplo). O professor anota as citações dos alunos para posterior verificação.<br />

Atividade 5. Como é o ambiente visitado? Saída a campo<br />

Vamos tirar uma “foto” da área?<br />

Da borda do ambiente, os alunos fazem um esquema (desenho) da área, como se fosse uma<br />

fotografia. Ali ele representa o que vê: as plantas, em seus difretentes estratos (herbáceo, arbório e<br />

arbustivo), o solo e possíveis animais que estejam vendo.<br />

Que animais encontramos?<br />

O professor orienta os alunos para que façam o máximo de silêncio para que possam ouvir<br />

sons de alguns animais, e também para não afastá-los. Para isso, os alunos podem ficar por um<br />

período estipulado (5 minutos, por exemplo), separados, imóveis e em silêncio para que possam<br />

ouvir e observar com mais atenção. Em ambientes próximos à área urbana, os alunos percebem<br />

outros sons como carros, pessoas, máquinas, relacionando com a interferência humana. Os alunos<br />

registram na ficha de campo, todos os sons ouvidos e possíveis animais visualizados, descrevendo<br />

características, como tamanho, cor, tipo (ave, mamífero, etc). Como auxílio para observação podem<br />

ser levados a campo binóculos e lupas.<br />

Depois dessa primeira observação, passam para a procura de vestígios de animais, como<br />

penas, esqueletos, pêlos, etc. Para coletá-los será preciso de pá para coleta, saco plástico para<br />

armazenar, caneta de retroprojetor para identificar a amostra, e luva para proteção individual.<br />

Caso encontrem pegadas de animais, estas podem também, ser coletadas para posterior<br />

identificação.<br />

Quando encontradas as pegadas, deve colocar um círculo de cartolina envolvendo-a (foto<br />

1). Num pote plástico, colocar gesso e misturar água até ficar com consistência pastosa (foto 2).<br />

Despejar a massa sobre o círculo cuidadosamente para não desmanchar a pegada, até completar sua<br />

altura (foto 3). Esperar secar, retirar do local e guardar em saco plástico identificado (foto 4).<br />

Como é o chão do ambiente estudado?<br />

4


O professor chama a atenção dos alunos para observarem o chão do ambiente e registrarem<br />

o que observam, descrevendo: se tem “terra”, qual a cor, se tem calçamento, se tem materiais<br />

folhas, flores caídas e frutos e onde estão mais concentrados, qual quantidade. Se tiver lixo,<br />

descrever que tipo (latas, plásticos etc) e onde estão mais concentrados.<br />

Caso tenham folhas, frutos, sementes, etc, o professor orienta os alunos a coletarem para<br />

posterior comparação: cada grupo coleta num determinado ponto do ambiente. Para manter a<br />

mesma área de coleta, colocam um quadro de madeira de área conhecida, ou uma folha de papel<br />

sulfite no chão, delimitando a área. Utilizando uma luva de borracha, recolhem os materiais desta<br />

área e colocam-no num saco plástico, identificando-o (com caneta de retroprojetor) para<br />

posterior observação em sala.<br />

Para a coleta de solo (terra), os alunos limpam uma área, com uma pá, retirando folhas que<br />

estejam por cima, e coletam uma boa quantidade de solo, retirado da superfície. O solo coletado é<br />

colocado em saco plástico e identificado.<br />

Como são as plantas deste ambiente?<br />

Os alunos medem, com fita métrica, a circunferência à altura do peito (CAP) de todos os<br />

indivíduos existentes e a distância entre as árvores (ou arbustos). Medem ou estimam a altura dos<br />

indivíduos (incluindo as mudas) e contam o número de indivíduos da mesma espécie (para facilitar<br />

a identificação das plantas, maceram as folhas e cheiram).<br />

Caso a área seja muito grande, ou com uma grande quantidade de vegetação, pode-se<br />

selecionar uma pequena área representativa para analisar suas características. Esse levantamento<br />

pode ser feito delimitando uma área de trabalho que pode ser uma faixa (trilha) ou um quadrado<br />

(parcela).<br />

No caso de optarem pelo estudo na trilha, os alunos deliminam aproximadamente 10m de<br />

comprimento (ou o que for possível, em caso de ambientes menores). No caso de quadrado,<br />

delimitam cerca de 5m x 5m, utilizando 4 estacas de madeira, para marcar os quatro pontos do<br />

quadrado, e um barbante interligando as estacas, formando assim um quadrado. No caso de<br />

estarem trabalhando com ambientes mais modificados como praças, esta metodologia deve ser<br />

adaptada para as condições do ambiente.<br />

Podem ser realizadas ainda, coletas de ramos de árvores, preferencialmente com flores<br />

(neste caso a coloração e odor são anotadas), para em sala, fazer a identificação das morfo-espécies<br />

(separar os indivíduos de acordo com a aparência) e elaboração de um herbário. Neste caso, é muito<br />

importante selecionar as plantas a serem coletadas, e coletar (usando uma tesoura de poda) apenas<br />

um exemplar de cada. Outra opção pode ser a coleta de folhas, frutos e sementes existentes no chão.<br />

Se forem coletados materiais, estes devem ser armazenados em sacos plásticos identificados<br />

com o nome do ambiente coletado (escrever com caneta de retroprojetor).<br />

Quais são suas sensações dentro e fora do ambiente?<br />

Com esta questão, espera-se que os alunos reflitam, individualmente, sobre as diferenças de<br />

temperatura e umidade do ar dentro e fora de ambientes vegetados. O professor pede aos alunos que<br />

registrem suas sensações dentro do ambiente: calor, frio, frescor etc... Ao término das atividades,<br />

quando saírem para irem embora, realizar novamente a atividade, a fim de comparar.<br />

Para relacionar as sensações com o microclima, mensurando-as, sugere-se realizar a<br />

verificação da temperatura e umidade a partir de um Termo-higrômetro – Termômetro de Bulbo<br />

seco e bulbo úmido.<br />

5


O Termohigrômetro, deverá ser pendurado em um tronco, na sombra. Na caixinha plástica<br />

deverá ser colocado água e o cordão deverá ficar imerso (termômetro bulbo úmido). Para fazer a<br />

leitura, aguardar até que o nível de álcool (líquido indicador) estabilize. Anotar a temperatura<br />

registrada pelo termômetro de bulbo seco. Fazer a leitura da umidade relativa do ar, acompanhando<br />

a curva que liga o termômetro de bulbo seco ao termômetro de bulbo úmido. Anotar o valor que é<br />

dado em porcentagem. Esta medida deverá ser feita na borda e dentro do ambiente.<br />

Os valores devem ser registrados para comparação. Estes dados permitem perceber como a<br />

vegetação pode interferir no microclima da área.<br />

Quais são as características da água deste ambiente?<br />

Quando o ambiente tiver um corpo d’água (córrego, rio, lago etc) a ele associado, o<br />

professor pode questionar os alunos sobre as características da água. Os alunos observam a<br />

existência de animais (peixes, garças e outros) e plantas e se tem cheiro.<br />

Para facilitar a observação e análise, pode-se realizar a coleta da água, utilizando um coletor<br />

de PVC (existente na maleta <strong>Diagnóstico</strong> ambiental) da seguinte forma:<br />

Encaixar o vidro transparente ao coletor de PVC.<br />

Com o dedo polegar, tampar a boca do coletor e mergulhar o frasco devagar e com<br />

cuidado no curso d’água. Esperar até o frasco encher.<br />

Tampar novamente o tubo com o polegar, tirar o frasco do curso d’água, desencaixar do<br />

coletor.<br />

Observar e anotar na ficha de campo as caracteristicas da água;<br />

É importante que o responsável pela coleta esteja usando luvas de borracha<br />

Coletada a amostra, os alunos observam características como: cor, cheiro, partículas em<br />

suspenção. Podem tomar a temperatura da água: Para isso, colocam a água num béquer,<br />

introduzem o temômetro na água; aguardam alguns minutos e anotam a temperatura da amostra.<br />

Atividade 6. Como é o ambiente estudado? – Análise dos dados<br />

Quais foram nossas sensações dentro e fora do ambiente estudado?<br />

Os alunos expõem, individualmente, quais foram suas sensações no ambiente visitado.<br />

Discutem e comparam as sensações com a temperatura e umidade e elaboram um texto coletivo<br />

sobre o assunto.<br />

Como é o chão do ambiente estudado?<br />

Restos de plantas<br />

Com a ajuda de pinças ou com<br />

luvas, os alunos separam, identificam e<br />

comparam os tipos e quantidades de<br />

cada componente (pesando-os ou<br />

observando o volume):<br />

- vegetal: folhas, ramos, frutos, flores,<br />

sementes etc, bem como as condições<br />

de decomposição de cada um deles<br />

(inteiros, pela metade, em<br />

pedacinhos, esfarelados);<br />

A camada superficial no solo, composta por folhas,<br />

ramos, caules, cascas, frutos e sementes que caem<br />

das árvores de uma mata é chamada de<br />

Serrapilheira. A espessura desta camada está<br />

relacionada com o tipo de vegetação e com o tempo<br />

de decomposição deste material. A umidade, a<br />

temperatura, a presença de fungos, bactérias e a<br />

quantidade e diversidade da fauna são fatores que<br />

interferem na sua decomposição. A decomposição<br />

da serrapilheira libera os minerais que serão<br />

novamente incorporados ao solo e são essenciais<br />

para a manutenção da mata, fechando o ciclo<br />

natural. A este processo é dado o nome de ciclagem<br />

dos nutrientes.<br />

6


- animal: são colocados em pratinhos plásticos,<br />

observados com lupa e desenhados;<br />

- outros: saquinhos plásticos, bitucas de cigarro, papel, latinhas, etc.<br />

Solo<br />

Cada grupo de alunos, com uma lupa, manuseia sua amostra de solo, e registra tudo o que<br />

vai encontrando, identificando e observando. O professor, atento ao trabalho dos alunos pode<br />

ajudar questionando: O solo tem cheiro? De quê? Qual é a cor do solo? É macio? É fofo? É<br />

seco? É úmido? Qual o tamanho dos grãos?<br />

Cada grupo analisa a ficha de campo, faz uma síntese dos dados e apresenta seus resultados.<br />

Coletivamente discutem os resultados dos diferentes grupos, comparando-os e elaboram um texto<br />

coletivo.<br />

Atividade 7. Que animais encontramos?<br />

Os alunos analisam e identificam o material coletado:<br />

Sons: discutem quais sons foram ouvidos, quais foram ouvidos por um grande número de alunos,<br />

ou mais de uma vez. O professor questiona se alguém sabe a quais animais pertencem os sons<br />

ouvidos, ou pesquisam com familiares. Discutem sobre possíveis sons decorrentes da ação humana<br />

(máquinas, pessoas falando, automóveis).<br />

Fezes: deixam secar e pela aparência, fazem suposições a que grupo de animais pertencem: ave,<br />

mamíferos, etc. Com a ajuda de uma colher ou graveto, reviram-nas para identificar o que foi<br />

ingerido: osso, sementes etc, e pelo alimento, supõem qual foi o predador.<br />

Penas e pêlos: pela cor e aparência procuram identificar a espécie a que pertence. Para isso<br />

solicitam a ajuda de familiares ou outros colaboradores.<br />

Pegadas: com a ajuda do guia de identificação, procuram identificar a que animal pertence cada<br />

pegada, estimam seu tamanho.<br />

Cada grupo analisa a ficha de campo, faz uma síntese dos dados e apresenta seus resultados.<br />

Coletivamente discutem os resultados dos diferentes grupos, comparando-os e elaboram um texto<br />

coletivo.<br />

Como ficou nossa “foto”?<br />

Cada grupo apresenta aos demais o desenho feito da área, explicando o que percebeu do<br />

ambiente. Os alunos debatem sobre as diferentes representações, destacam os pontos em comum e<br />

as particularidades de cada desenho e elaboram um texto coletivo sobre a aparência geral da área,<br />

com base nos consensos.<br />

Como são as plantas deste ambiente?<br />

Em grupos, os alunos analisam a ficha de campo e elaboram um texto coletivo descrevendo<br />

a vegetação do ambiente estudado: número de árvores, variedade, altura, diâmetro dos troncos, etc.<br />

Caso tenham feito coleta de ramos, folhas ou flores, os alunos separam o material,<br />

comparam as plantas, identificam quantas plantas diferentes encontraram. Para montar um herbário,<br />

os ramos devem ser colocados entre folhas de jornal e com um peso por cima delas (podem ser<br />

livros, por exemplo) para secar. Depois de seca, é colocada numa folha de cartolina dobrada (como<br />

um livro) e costurada (não se deve usar cola, pois aumenta a proliferação de fungos). Colocar o<br />

nome do local e a data de coleta. Este material pode ser identificado com a ajuda de livros,<br />

pesquisadores da área ou pessoas da comunidade (familiares).<br />

7


Cada grupo analisa a ficha de campo, faz uma síntese dos dados e apresenta seus resultados.<br />

Discutem, comparando os resultados dos diferentes grupos e elaboram um texto coletivo.<br />

Quais são as características da água deste ambiente?<br />

Em grupos, os alunos analisam a ficha de campo e elaboram uma síntese, apresentam o<br />

resultado aos demais. O professor coordena um debate e posteriormente a elaboração de um texto<br />

coletivo descrevendo o corpo d’água do ambiente estudado: cor, cheiro, temperatura da água,<br />

partículas em suspensão, presença de animais e plantas.<br />

Atividade 8. Este local está bem conservado?<br />

Terminadas as atividades, os alunos terão feito a caracterização da área de estudo em cada<br />

um dos seus aspectos (solo, vegetação, fauna e, em alguns casos, água). Sugere-se que o professor<br />

questione os alunos sobre a conservação do mesmo. Para isso, pode apresentar a eles o conceito de<br />

conservação, e a partir daí questionar: Este local está bem conservado?<br />

Os alunos discutem em pequenos grupos e elaboram uma resposta à questão. O professor<br />

completa: Como chegaram a esta conclusão?<br />

Cada grupo apresenta suas respostas. Os alunos discutem e elaboram um texto coletivo<br />

baseado nos consensos.<br />

O professor solicita aos grupos que façam sugestões de ações capazes de melhorar as<br />

condições do ambiente. Cada grupo apresenta suas sugestões. Se for possível, os alunos podem<br />

elaborar um plano de ação e colocá-las em prática.<br />

8


Sugestão de Ficha de Campo<br />

Ambiente visitado:<br />

Data: Horário:<br />

Choveu nas 24h que antecederam a visita? ( ) sim ( ) não<br />

O tempo está: ( ) nublado ( ) ensolarado ( ) chovendo<br />

Temp. (°C) borda<br />

Temp. (°C) Interior<br />

Umidade -Borda (%)<br />

Umidade- Interior (%)<br />

Descrição dos sons ouvidos:<br />

Pena<br />

Fezes<br />

Pegadas<br />

Pêlo<br />

Animais mortos<br />

Sensações dentro da mata:<br />

Sensações ao sair da mata:<br />

Descrição dos Vestígios encontrados<br />

9

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