a prática do futsal contribuindo para reduzir a indisciplina escolar
a prática do futsal contribuindo para reduzir a indisciplina escolar
a prática do futsal contribuindo para reduzir a indisciplina escolar
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
constância, <strong>para</strong> que a criança se organize na escola, caso contrário a mesma<br />
fica perdida no ambiente <strong>escolar</strong>, propician<strong>do</strong> assim atitudes de <strong>indisciplina</strong>.<br />
Neste senti<strong>do</strong> Lobo (1997, p. 73) coloca que “sem limites claros, firmes a<br />
criança fica insegura, tanto física quanto emocionalmente, sentin<strong>do</strong>-se<br />
desam<strong>para</strong>da e até aban<strong>do</strong>nada”. Estes aspectos <strong>do</strong> mau encaminhamento<br />
das questões que envolvem a <strong>indisciplina</strong> <strong>do</strong> educan<strong>do</strong>, marcadamente uma<br />
dinâmica familiar inadequada, prejudica o bom desenvolvimento da criança.<br />
Em decorrência ou não da má organização e estabelecimento de regras de<br />
relacionamentos e comportamentos mais bem definidas e consolidadas advêm,<br />
no limite da tolerância, o problema das ameaças e agressões físicas utilizadas<br />
pelos pais. Com relação a este tema vale citar que, segun<strong>do</strong> Piaget cita<strong>do</strong> em<br />
De Vries (1998 apud VERGÉS; SANA, 2004, p. 65), “a coerção socializa<br />
apenas superficialmente o comportamento e, na verdade, reforça a tendência<br />
da criança <strong>para</strong> depender <strong>do</strong> controle <strong>do</strong>s outros”.<br />
A importância das rotinas e <strong>do</strong>s limites é fundamental <strong>para</strong> o desenvolvimento<br />
das crianças. Lobo (1997 apud VERGÉS; SANA, 2004, p. 65), nos adverte que<br />
“os limites são de importância fundamental na educação, porque eles influem<br />
diretamente no desenvolvimento da personalidade, estabelecen<strong>do</strong> o<br />
comportamento das crianças e facilitan<strong>do</strong> sua socialização”. Neste senti<strong>do</strong>, De<br />
La Taille (1996 apud VERGÉS; SANA, 2004, p. 65), indica que “as crianças<br />
precisam adquirir regras que impliquem valores e formas de conduta e estas<br />
somente podem vir de seus educa<strong>do</strong>res, pais ou professores”.<br />
Em relação às punições usadas pelos pais <strong>para</strong> educar seus filhos, muitos pais<br />
alegam que apanharam quan<strong>do</strong> crianças e não se prejudicaram por isso. Le<strong>do</strong><br />
engano, pois, consideran<strong>do</strong> Lobo (1997 apud VERGÉS; SANA, 2004, p. 68), as<br />
“crianças que levam palmadas sentem-se desam<strong>para</strong>das, humilhadas,<br />
submetidas à forca. Mas quan<strong>do</strong> crescem, geralmente esquecem e, por sua<br />
vez, vão bater nos seus filhos”. Infelizmente nos dias de hoje, os pais estão<br />
com muita dificuldade <strong>para</strong> impor limites aos seus filhos, muitas vezes <strong>para</strong><br />
compensar a educação rígida que tiveram quan<strong>do</strong> crianças. Com isso, houve<br />
uma abertura muito grande, digamos, <strong>do</strong>is extremos, de um la<strong>do</strong> a educação