Milho Bt: Teoria e Prática da Produção de Plantas Transgênicas ...
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<strong>Milho</strong> <strong>Bt</strong>: <strong>Teoria</strong> e <strong>Prática</strong> <strong>da</strong> <strong>Produção</strong> <strong>de</strong> <strong>Plantas</strong> <strong>Transgênicas</strong> Resistentes a Insetos-Praga<br />
interesse é expressa. A<strong>de</strong>mais, genes Isolamento e caracterização <strong>de</strong> genes cry<br />
bacterianos possuem um baixo conteúdo <strong>de</strong><br />
C+G, contrastando com os genes <strong>de</strong> plantas<br />
(CAMBEL; GOWRI, 1990; MURRAY et al.,<br />
A manipulação genética <strong>de</strong> genes cry em B.<br />
1989). As sequências nucleotídicas bacterianas,<br />
thuringiensis po<strong>de</strong> se tornar um meio promissor<br />
ricas em A+T po<strong>de</strong>m ser reconheci<strong>da</strong>s por<br />
<strong>de</strong> melhorar a eficiência e a relação<br />
plantas como sítios <strong>de</strong> “splice” (LIU, 2009), sinais<br />
custo/benefício <strong>de</strong> bioinsetici<strong>da</strong>s e <strong>de</strong> plantas<br />
<strong>de</strong> polia<strong>de</strong>nilação (JOSHI, 1987; DIEHN et al.,<br />
transgênicas expressando estes genes.<br />
1998) ou elementos <strong>de</strong> <strong>de</strong>sestabilização do<br />
Diferentes isolados <strong>de</strong> <strong>Bt</strong> po<strong>de</strong>m mostrar uma<br />
RNA, tais como ATTTA (SHAW; KAMEN, 1986;<br />
amplitu<strong>de</strong> muito gran<strong>de</strong> na ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> tóxica<br />
OHME-TAKAGI et al., 1993). Portanto, para<br />
contra a mesma espécie, sendo que um isolado<br />
aumentar a expressão <strong>de</strong> um gene cry no<br />
po<strong>de</strong> ser muito ativo contra uma espécie e<br />
organismo receptor, estes genes <strong>de</strong>vem ser<br />
virtualmente inativo contra outra (JARRET;<br />
"recodificados" ao nível <strong>de</strong> nucleotí<strong>de</strong>os, não<br />
BURGES, 1982). Existem algumas combinações<br />
apenas aproximando o conteúdo <strong>de</strong> G+C do<br />
<strong>de</strong> proteínas Cry que mostram uma toxici<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
gene cry <strong>de</strong> <strong>Bt</strong> ao do milho, mas também<br />
sinergética em relação aos lepidópteros (LEE et<br />
mu<strong>da</strong>ndo o códon preferencial dos aminoácidos.<br />
al., 1996). Estes autores relatam que em<br />
Assim, uma maior abundância <strong>de</strong> tRNAs e tRNA<br />
bioensaios houve sinergismo entre as proteínas<br />
transferases estará disponível para ser acopla<strong>da</strong><br />
CRY1Aa e CRY1Ac, enquanto que a mistura <strong>de</strong><br />
às sequências nucleotídicas alvos (IKEMURA,<br />
CRY1Aa e CRY1Ab mostrou antagonismo em<br />
1985). Por exemplo, os genes cry foram<br />
relação ao controle <strong>de</strong> Lymantria dispar.<br />
recodificados para a expressão em plantas<br />
Objetivando o controle <strong>de</strong> insetos lepidópteros<br />
(PERLAK et al., 1991), o que aumentou o nível<br />
pragas <strong>da</strong> cultura do milho, a Embrapa <strong>Milho</strong> e<br />
<strong>da</strong> proteína Cry em até 100 vezes<br />
Sorgo iniciou um levantamento <strong>de</strong> cepas <strong>de</strong> <strong>Bt</strong><br />
(GUSTAFSSON et al., 2004).<br />
em diferentes regiões do Brasil, incluindo regiões<br />
produtoras e não produtoras <strong>de</strong> milho,<br />
abrangendo diferentes tipos <strong>de</strong> solos, culturas ou<br />
microclimas (resíduos <strong>de</strong> grãos, insetos mortos)<br />
(Fig. 02).<br />
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