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TRAJES: DA ÁFRICA AO BRASIL
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Candomblé é uma religião baseada nas crenças que os africanos trouxeram de suas terras natais. O culto do Candomblé divide-se em grupos que
seguem tradições de culturas africanas diferentes, esses grupos de diversas origens étnico-lingüísti cas são chamados de Nações. De caráter monoteísta,
o Candomblé se caracteriza pela manifestação de vários Orixás, que são diversos aspectos de um único Deus, criador do mundo, chamado Olorum ou
Olodumare. Existem cerca de 16 Orixás, que se manifestam também através das forças naturais, cada um possuindo suas especifi cidades e domínios próprios.
OXAGUIÃ
Filá: por ser um aspecto de Oxalá, Oxaguiã
também carrega o filá, símbolo de sua
sabedoria.
Armas: espada e escudo com incisos
em folhas metálicas prateadas, que
lembram as características guerreiras
do Oxalá jovem.
Pássaro Eyê: representa os filhos e,
portanto, a presença de fecundidade.
Pilão: sua mais famosa ferramenta,
os pilões, são geralmente pintados
de branco ou prateados. O pilão
representa alimento, vida e
prosperidade.
Cor: branco, prateado e azul-lázuli.
Símbolo: seguis, espadas, escudos,
galinha da Angola, cavalo branco, mãode-pilão,
pilão e inhame.
OXALUFÃ
Opaxorô: símbolo de ancestralidade e sabedoria, Oxalufã relaciona-se
com a criação do mundo e do homem. É sinteti camente uma árvore, eixo
da terra, que liga o Orun ao Ayié. Os discos representam a terra, o mar e
o céu e o pássaro manifesta o respeito às Grandes Mães.
Alá de Oxalá: aqui usado como ojá, é um grande tecido branco,
representando o céu como espaço protetor.
Filá, camisu e saia longa: embora Oxalá seja um Orixá
masculino, ele carrega elementos femininos em sua
roupa, porque ele reconhece os segredos da vida
e da morte.
Leque: originalmente de couro ou de metal
prateado, geralmente de búzios e guizos
também prateados.
Materiais: metais brancos, marfi m,
búzios, panos brancos, efun (giz branco)
e seguis (conta azul lázuli).
Símbolo: esplendor do Espírito Santo,
caramujo Igbin, camaleão, galinha da
Angola, sol, água e argila.

OXAGUIÃ
TRAJES: DA ÁFRICA AO BRASIL
Também chamado de Ajagunã, tem seu templo principal em Ejigbo, na África.
Oxaguian rege as inovações, a busca pelo aprimoramento, o inconformismo. É
um Orixá relacionado com o sustento do dia a dia, com as inovações e invenções e
criou o pilão para que pudesse saborear seu prato favorito, o inhame. Mas o inhame
de Oxaguiã é mais do que apenas comida: representa a massa com a qual este
Oxalá jovem constrói todos os seres do mundo: por isso o inhame é sagrado. Quem
inventou a guerra foi Oxaguiã, mas sua guerra é o bom combate, representando,
como todas as qualidades de Oxalá, a permanência e proteção da vida. Oxaguiã
representa o aspecto dinâmico da existência, o movimento construti vo da cultura
material. Oxaguiã carrega consigo uma vara chamada atori que de acordo com
certas lendas tem o poder de previnir a miséria e a seca. Faz sincreti smo com Jesus
Menino ou com o Menino Jesus de Praga.
OXALUFÃ
Oxalufã ou Oxalufon, Orixá africano cultuado em todo o Brasil pelas
religiões afro-brasileiras, é considerado o mais velho e mais sábio dos
Orixás que, curvado pelos anos, anda de forma paciente e vagarosa. É ele
quem modela os seres humanos que depois disso, recebem o sopro de vida
de Olorum (deus Supremo). Oxalá apóia sua caminhada sobre um opaxorô,
símbolo da totalidade, da diversidade e da permanência da vida. Considerado
como o Orixá defensor da Paz, tudo que se refere à Oxalá é ligado à paciência
e ao equilíbrio. Sua cor é o branco, seu dia da semana é a sexta-feira e, por
respeito ao patriarca, todo povo-de-Santo usa branco nesse dia. Sua dança
é lenta como o passo do Igbin (caramujo, que é seu animal sagrado). A
Lavagem da Igreja do Senhor do Bonfi m (aspecto do Cristo, ligado á sua morte
e ressurreição), conhecido como “As Águas de Oxalá”, é a sua principal festa
realizada, no mês de janeiro.
ATIVIDADES
T rabalhe
Ati vidade
com a turma, através
Nelson de Mandela um debate foi um em grande grupos,
defensor os dezoito da paz, mandamentos usando de dos
persistência pigmeus e e discuta concórdia, como além eles
de podem sempre ajudar-nos zelar pela a dignidade, pensar um
existência maneira e de vida. viver Nos mais textos digna e
de apoio do Eixo Religião
humana.
Candomblé, procurem pela lenda
Ref.: Texto de Apoio “Origens
da prisão de Oxalá e discutam as
relações dos Pigmeus” e semelhanças entre o
cárcere desse sábio Orixá com o
do líder africano.