Estrela da Vida Médica também tem um símbolo - a azul “Estrela da ...

Estrela da Vida Médica também tem um símbolo - a azul “Estrela da ... Estrela da Vida Médica também tem um símbolo - a azul “Estrela da ...

policiamilitar.pr.gov.br
from policiamilitar.pr.gov.br More from this publisher
17.04.2013 Views

Estrela da Vida Médica também tem um símbolo - a azulEstrela da Vida”. Reconhecido pela profissão médica como símbolo da Emergência Médica, seu uso é encorajado tanto pela Associação Médica Americana como pelo Conselho Consultivo do Departamento de Saúde, Educação e Bem Estar. Vemos constantemente a “Estrela da Vida”, seja em ambulâncias ou uniformes. No entanto, quantos percebem o que este símbolo representa e como surgiu? Não muitos, ao julgar pelo levantamento aleatório que conduzi após perceber que eu mesma não fazia idéia. Desenhado por Leo R. Schwartz, Chefe do Departamento do Serviço de Emergência Médica (SEM) da Administração Nacional de Segurança do Tráfego Rodoviário (NHTSA), a “Estrela da Vida” foi criada após a Cruz Vermelha Nacional Americana ter reclamado, em 1973, do uso comum de uma cruz Omaha alaranjada sobre um fundo quadrado branco reflexivo que claramente imitava o símbolo da Cruz Vermelha. A NHTSA investigou e considerou a objeção justificada. O novo desenho, a cruz de seis barras, foi adaptada do Símbolo de Identificação Médica da Associação Médica Americana e foi certificada como marca registrada em 1 de fevereiro de 1977 pelo Comissário de Patentes e Marcas Registradas em nome da Administração Nacional de Segurança do Tráfego Rodoviário. A marca registrada permanecerá em vigor durante vinte anos a partir desta. Cada uma das barras da azulEstrela da Vida” representa a função em seis sistemas do SEM. A cobra e o bastão de Asclepius que, de acordo com a mitologia grega, foi filho de Apolo (deus da luz, verdade e profecia). Supostamente, Asclepius aprendeu a arte da cura do centauro Cheron; mas, Zeus - rei dos deuses, temia que devido aos conhecimentos de Asclepius, todos os homens poderiam tornar-se imortais, para que isso não ocorresse, Zeus matou Asclepius com um raio. Posteriormente, Asclepius foi venerado como um deus e o povo dormia nos seus templos, pois era dito que por meio de remédios receitados ele curava os doentes durante seus sonhos. Asclepius era geralmente representado em pé, com manto comprido, segurando um bastão com uma serpente enrolada no mesmo. Desde então o bastão veio a representar o único símbolo da medicina. No Caduceu, usado pelo médicos e pelo Corpo Médico Militar, o bastão é alado e tem duas serpentes entrelaçadas. Mesmo que isto não tenha nenhuma relevância médica na origem, representa a vara mágica do deus grego, representa a vara mágica do deus grego Hermes, mensageiro dos deuses. A Bíblia, em Números 21:9, refere-se a uma serpente num bastão: “Portanto, Moisés fez uma serpente de bronze e montou-a num poste e, quando qualquer pessoa mordida por uma cobra olhava para a serpente de bronze, recuperava-se”. ORIGEM DO DESENHO O Departamento de Transportes Americano (DOT) considerando ser importante adoptar um símbolo que clara e distintamente identificasse os cuidados a prestar no âmbito da emergência médica dentro do leque total de serviços do Sistema de Cuidados de Saúde, começou por adoptar uma cruz cor de laranja em fundo branco. Entendeu, porém, a Cruz Vermelha Internacional e através da sua congénere americana que tal símbolo, pela muita semelhança com o seu, ia contra uma das resoluções da Convenção de Genebra de 12 de Agosto de 1949, que permitia o uso em tempo de paz do símbolo da Cruz Vermelha “como medida excepcional”, apenas em ambulâncias. Correspondendo a este reparo e concordando com a necessidade de preservar o símbolo da Cruz Vermelha, o DOT achou preferível adoptar a partir de 23 de Setembro de 1973 um outro símbolo. Assim nasceu a “Estrela da Vida”, hoje já identificada por toda a classe médica no mundo como símbolo da Emergência Médica e, cujo uso, foi adoptado por todos aqueles que se dedicam a esta actividade. A “Estrela da Vida” desenhada por Leo R. Schwart, funcionário do DOT, foi adaptada do símbolo de identificação do pessoal médico da Associação Médica Americana, considerando as explicações que serão dadas mais adiante. No Congresso do Emergency Medical Services, realizado em Maio de 1975 em Munique, na Alemanha, os delegados dos diversos países representados deliberaram, por unanimidade, recomendar aos Governos que um símbolo internacionalmente aceite fosse adoptado para designar

<strong>Estrela</strong> <strong>da</strong> Vi<strong>da</strong><br />

<strong>Médica</strong> <strong>também</strong> <strong>tem</strong> <strong>um</strong> <strong>símbolo</strong> - a <strong>azul</strong> “<strong>Estrela</strong> <strong>da</strong> Vi<strong>da</strong>”.<br />

Reconhecido pela profissão médica como <strong>símbolo</strong> <strong>da</strong> Emergência <strong>Médica</strong>, seu uso é encorajado<br />

tanto pela Associação <strong>Médica</strong> Americana como pelo Conselho Consultivo do Departamento de<br />

Saúde, Educação e Bem Estar.<br />

Vemos constan<strong>tem</strong>ente a “<strong>Estrela</strong> <strong>da</strong> Vi<strong>da</strong>”, seja em ambulâncias ou uniformes. No entanto, quantos<br />

percebem o que este <strong>símbolo</strong> representa e como surgiu? Não muitos, ao julgar pelo levantamento<br />

aleatório que conduzi após perceber que eu mesma não fazia idéia.<br />

Desenhado por Leo R. Schwartz, Chefe do Departamento do Serviço de Emergência <strong>Médica</strong> (SEM)<br />

<strong>da</strong> Administração Nacional de Segurança do Tráfego Rodoviário (NHTSA), a “<strong>Estrela</strong> <strong>da</strong> Vi<strong>da</strong>” foi<br />

cria<strong>da</strong> após a Cruz Vermelha Nacional Americana ter reclamado, em 1973, do uso com<strong>um</strong> de <strong>um</strong>a<br />

cruz Omaha alaranja<strong>da</strong> sobre <strong>um</strong> fundo quadrado branco reflexivo que claramente imitava o <strong>símbolo</strong><br />

<strong>da</strong> Cruz Vermelha. A NHTSA investigou e considerou a objeção justifica<strong>da</strong>.<br />

O novo desenho, a cruz de seis barras, foi a<strong>da</strong>pta<strong>da</strong> do Símbolo de Identificação <strong>Médica</strong> <strong>da</strong><br />

Associação <strong>Médica</strong> Americana e foi certifica<strong>da</strong> como marca registra<strong>da</strong> em 1 de fevereiro de 1977 pelo<br />

Comissário de Patentes e Marcas Registra<strong>da</strong>s em nome <strong>da</strong> Administração Nacional de Segurança do<br />

Tráfego Rodoviário. A marca registra<strong>da</strong> permanecerá em vigor durante vinte anos a partir desta.<br />

Ca<strong>da</strong> <strong>um</strong>a <strong>da</strong>s barras <strong>da</strong> <strong>azul</strong> “<strong>Estrela</strong> <strong>da</strong> Vi<strong>da</strong>” representa a função em seis sis<strong>tem</strong>as do SEM.<br />

A cobra e o bastão de Asclepius que, de acordo com a mitologia grega, foi filho de Apolo (deus <strong>da</strong><br />

luz, ver<strong>da</strong>de e profecia). Supostamente, Asclepius aprendeu a arte <strong>da</strong> cura do centauro Cheron; mas,<br />

Zeus - rei dos deuses, <strong>tem</strong>ia que devido aos conhecimentos de Asclepius, todos os homens poderiam<br />

tornar-se imortais, para que isso não ocorresse, Zeus matou Asclepius com <strong>um</strong> raio. Posteriormente,<br />

Asclepius foi venerado como <strong>um</strong> deus e o povo dormia nos seus <strong>tem</strong>plos, pois era dito que por meio<br />

de remédios receitados ele curava os doentes durante seus sonhos.<br />

Asclepius era geralmente representado em pé, com manto comprido, segurando <strong>um</strong> bastão com <strong>um</strong>a<br />

serpente enrola<strong>da</strong> no mesmo. Desde então o bastão veio a representar o único <strong>símbolo</strong> <strong>da</strong> medicina.<br />

No Caduceu, usado pelo médicos e pelo Corpo Médico Militar, o bastão é alado e <strong>tem</strong> duas serpentes<br />

entrelaça<strong>da</strong>s. Mesmo que isto não tenha nenh<strong>um</strong>a relevância médica na origem, representa a vara<br />

mágica do deus grego, representa a vara mágica do deus grego Hermes, mensageiro dos deuses.<br />

A Bíblia, em Números 21:9, refere-se a <strong>um</strong>a serpente n<strong>um</strong> bastão: “Portanto, Moisés fez <strong>um</strong>a<br />

serpente de bronze e montou-a n<strong>um</strong> poste e, quando qualquer pessoa mordi<strong>da</strong> por <strong>um</strong>a cobra olhava<br />

para a serpente de bronze, recuperava-se”.<br />

ORIGEM DO DESENHO<br />

O Departamento de Transportes Americano (DOT) considerando ser importante adoptar <strong>um</strong> <strong>símbolo</strong><br />

que clara e distintamente identificasse os cui<strong>da</strong>dos a prestar no âmbito <strong>da</strong> emergência médica dentro<br />

do leque total de serviços do Sis<strong>tem</strong>a de Cui<strong>da</strong>dos de Saúde, começou por adoptar <strong>um</strong>a cruz cor de<br />

laranja em fundo branco. Entendeu, porém, a Cruz Vermelha Internacional e através <strong>da</strong> sua<br />

congénere americana que tal <strong>símbolo</strong>, pela muita semelhança com o seu, ia contra <strong>um</strong>a <strong>da</strong>s<br />

resoluções <strong>da</strong> Convenção de Genebra de 12 de Agosto de 1949, que permitia o uso em <strong>tem</strong>po de<br />

paz do <strong>símbolo</strong> <strong>da</strong> Cruz Vermelha “como medi<strong>da</strong> excepcional”, apenas em ambulâncias.<br />

Correspondendo a este reparo e concor<strong>da</strong>ndo com a necessi<strong>da</strong>de de preservar o <strong>símbolo</strong> <strong>da</strong> Cruz<br />

Vermelha, o DOT achou preferível adoptar a partir de 23 de Se<strong>tem</strong>bro de 1973 <strong>um</strong> outro <strong>símbolo</strong>.<br />

Assim nasceu a “<strong>Estrela</strong> <strong>da</strong> Vi<strong>da</strong>”, hoje já identifica<strong>da</strong> por to<strong>da</strong> a classe médica no mundo como<br />

<strong>símbolo</strong> <strong>da</strong> Emergência <strong>Médica</strong> e, cujo uso, foi adoptado por todos aqueles que se dedicam a esta<br />

activi<strong>da</strong>de.<br />

A “<strong>Estrela</strong> <strong>da</strong> Vi<strong>da</strong>” desenha<strong>da</strong> por Leo R. Schwart, funcionário do DOT, foi a<strong>da</strong>pta<strong>da</strong> do <strong>símbolo</strong> de<br />

identificação do pessoal médico <strong>da</strong> Associação <strong>Médica</strong> Americana, considerando as explicações que<br />

serão <strong>da</strong><strong>da</strong>s mais adiante.<br />

No Congresso do Emergency Medical Services, realizado em Maio de 1975 em Munique, na<br />

Alemanha, os delegados dos diversos países representados deliberaram, por unanimi<strong>da</strong>de,<br />

recomen<strong>da</strong>r aos Governos que <strong>um</strong> <strong>símbolo</strong> internacionalmente aceite fosse adoptado para designar


todo o equipamento e veículos que funcionassem para os Serviços de Emergência <strong>Médica</strong>, bem<br />

como os respectivos departamentos hospitalares. Como exemplo foi proposto a “<strong>Estrela</strong> <strong>da</strong> Vi<strong>da</strong>”.<br />

Posteriormente, no Congresso Medical Services, realizado em Baltimore, nos Estados Unidos <strong>da</strong><br />

América, em Maio de 1976, esta proposta foi ratifica<strong>da</strong>. Portugal aderiu assim ao <strong>símbolo</strong> “<strong>Estrela</strong> <strong>da</strong><br />

Vi<strong>da</strong>”, tendo o Serviço Nacional de Ambulâncias (SNA) pedido para o efeito, em 1977, o registo para<br />

o direito de uso privativo <strong>da</strong>quele <strong>símbolo</strong> pelos Serviços de Emergência <strong>Médica</strong> portugueses,<br />

segundo normas estabeleci<strong>da</strong>s.<br />

SIGNIFICADO DO SÍMBOLO<br />

A “<strong>Estrela</strong> <strong>da</strong> Vi<strong>da</strong>” é composta de seis faixas tendo localizado no seu centro, ao alto, <strong>um</strong> bastão com<br />

<strong>um</strong>a serpente enrola<strong>da</strong>.<br />

Porquê seis faixas e não <strong>um</strong> outro número qualquer? Pois bem, ela <strong>tem</strong> seis faixas e não mais nem<br />

menos, porque outras tantas são as fases que constituem <strong>um</strong> ciclo completo de acções em termos de<br />

Emergência <strong>Médica</strong>. Com efeito, enunciando-as de cima para baixo e segundo o movimento dos<br />

ponteiros do relógio, teremos:<br />

Quanto ao bastão com a serpente enrola<strong>da</strong>, colocado no centro <strong>da</strong> estrela, ele simboliza a saúde.<br />

PROPRIEDADE DO SÍMBOLO<br />

O <strong>símbolo</strong> <strong>azul</strong> “<strong>Estrela</strong> <strong>da</strong> Vi<strong>da</strong>” foi adoptado como “Marca Regista<strong>da</strong>”, de acordo com o pedido do<br />

Departamento <strong>da</strong> Secretaria de Transportes Americana, <strong>da</strong>tado de 26 de Se<strong>tem</strong>bro de 1972 e dirigido<br />

ao Serviço de Marcas e Patentes. O Director <strong>da</strong>s Marcas e Patentes registou o <strong>símbolo</strong> “<strong>Estrela</strong> <strong>da</strong><br />

Vi<strong>da</strong>” em nome <strong>da</strong> National Highway and Traffic Safety Administration (NHTSA), de que o DOT é <strong>um</strong><br />

dos serviços, em 1 de Fevereiro de 1977, segundo a Lei de Marcas de 1946 dos Estados Unidos <strong>da</strong><br />

América.<br />

Em Fevereiro de 1977 o Director de Marcas e Patentes enviou ao Presidente <strong>da</strong> NHTSA o certificado<br />

de registo n.º 1.058.022, considerando o <strong>símbolo</strong> “<strong>Estrela</strong> <strong>da</strong> Vi<strong>da</strong>” como “Marca Regista<strong>da</strong>”. O registo<br />

proporcionou ao Presidente <strong>da</strong> NHTSA exclusiva e legal autori<strong>da</strong>de para controlar o uso do <strong>símbolo</strong><br />

“<strong>Estrela</strong> <strong>da</strong> Vi<strong>da</strong>” através de todo o território dos Estados Unidos <strong>da</strong> América.


“Marca Regista<strong>da</strong>” é <strong>um</strong>a marca usa<strong>da</strong> em relação aos artigos ou serviços de <strong>um</strong>a ou mais pessoas<br />

para além do próprio proprietário <strong>da</strong> marca, a fim de certificar a origem regional ou outra, de material,<br />

processo de manufactura, quali<strong>da</strong>de, exactidão, ou outras características de tais bens ou serviços, ou<br />

que o trabalho ou labor dos bens ou serviços foi executado pelos membros de <strong>um</strong>a união, associação<br />

ou outro qualquer tipo de organização.<br />

Portugal, através do Serviço Nacional de Ambulâncias, solicitou em 3 de Março de 1977 o registo do<br />

<strong>símbolo</strong> “<strong>Estrela</strong> <strong>da</strong> Vi<strong>da</strong>” para uso exclusivo <strong>da</strong> emergência médica ao Instituto Nacional <strong>da</strong><br />

Proprie<strong>da</strong>de Industrial (INPI), com base na autorização do Governo expressa pelo então Ministro <strong>da</strong><br />

Defesa Nacional. Sobre o pedido de registo recaiu, em 16 de Fevereiro de 1981 o despacho favorável<br />

do Director do referido Instituto.<br />

Deste modo, a partir <strong>da</strong>quela <strong>da</strong>ta, o <strong>símbolo</strong> “<strong>Estrela</strong> <strong>da</strong> Vi<strong>da</strong>” encontra-se registado no Serviço de<br />

Marcas do INPI sob o no 3911, a favor do Serviço Nacional de Ambulâncias (1) que detém<br />

consequen<strong>tem</strong>ente direito ao seu uso exclusivo e protecção absoluta por parte do Serviço de Marcas,<br />

a todos os níveis.<br />

(1) Ao abrigo do n01 do Artigo 590 do Decreto-Lei 234/81 de 3 de Agosto, tal registo transitou a favor<br />

do Instituto Nacional de Emergência <strong>Médica</strong>.<br />

Declaração<br />

“O Governo Português, pelo Ministério <strong>da</strong> Defesa Nacional, autoriza o Serviço Nacional de<br />

Ambulâncias a usar em privativo em to<strong>da</strong>s as suas ambulâncias, correspondência e, ain<strong>da</strong>, noutros<br />

locais, o emblema conforme exemplar abaixo colado.” (Ministério <strong>da</strong> Defesa Nacional)<br />

NORMAS PARA UTILIZAÇÃO DA ESTRELA DA VIDA<br />

A “<strong>Estrela</strong> <strong>da</strong> Vi<strong>da</strong>” será usa<strong>da</strong> não só em veículos inseridos no Sis<strong>tem</strong>a de Emergência <strong>Médica</strong><br />

indicando-se assim estarem de acordo com as normas do NEM, como por diverso pessoal para<br />

certificar a sua preparação adequa<strong>da</strong> e, ain<strong>da</strong>, em mapas e sinais de estra<strong>da</strong> para indicar a<br />

localização ou o acesso a serviços de cui<strong>da</strong>dos médicos de emergência qualificados. O seu uso não<br />

autorizado pelo NEM será passível de procedimento legal, segundo as normas em vigor no território<br />

português.<br />

Como qualquer “Marca Regista<strong>da</strong>”, a “<strong>Estrela</strong> <strong>da</strong> Vi<strong>da</strong>” deve ser sempre acompanha<strong>da</strong> d<strong>um</strong> R<br />

maiúsculo circun<strong>da</strong>do por <strong>um</strong> círculo, isto é, do sinal ®. Este sinal deve aparecer sempre ligado à<br />

“<strong>Estrela</strong> <strong>da</strong> Vi<strong>da</strong>” em to<strong>da</strong>s as suas aplicações, entre a 3a e 4a faixas. Nos casos em que a aplicação<br />

conste apenas <strong>da</strong> “<strong>Estrela</strong> <strong>da</strong> Vi<strong>da</strong>” sem qualquer superfície adjacente ou área de cercadura (por<br />

exemplo, <strong>um</strong> emblema de lapela) o ® aparecerá no reverso <strong>da</strong> estrela<br />

O NEM concederá autorização para o uso <strong>da</strong> “<strong>Estrela</strong> <strong>da</strong> Vi<strong>da</strong>”, sempre por escrito, nos seguintes<br />

casos:<br />

1. Para identificar os veículos inseridos no Sis<strong>tem</strong>a de Emergência <strong>Médica</strong> desde que se<br />

encontrem de acordo com os critérios adoptados pelo NEM;<br />

2. Para identificar o equipamento e material instalado e de uso nos veículos identificados no<br />

número anterior;<br />

3. Para indicar a localização de serviços médicos de emergência;<br />

4. Para indicar o acesso a serviços médicos de emergência;<br />

5. Como divisas a serem utiliza<strong>da</strong>s somente por pessoal que tenha completado e sido<br />

aprovado nos cursos de formação técnica do NEM. As divisas serão <strong>um</strong>a “<strong>Estrela</strong> <strong>da</strong> Vi<strong>da</strong>”<br />

em <strong>azul</strong> sobre <strong>um</strong> quadrado branco ou n<strong>um</strong> fundo redondo, ou ain<strong>da</strong> n<strong>um</strong> fundo em forma de<br />

escudete. As letras ou palavras identificadoras <strong>da</strong> função devem ser bor<strong>da</strong><strong>da</strong>s sobre barras,<br />

presas separa<strong>da</strong>mente ao far<strong>da</strong>mento;<br />

6. Em artigos pessoais do Sis<strong>tem</strong>a de Emergência <strong>Médica</strong>, tais como braçadeiras, emblemas<br />

de lapela, placas, fivelas, placas identificadoras, etc., aprovados e distribuídos pelo NEM;<br />

7. Em material impresso <strong>da</strong> responsabili<strong>da</strong>de do NEM, tais como livros, desdobráveis,<br />

cabeçalhos de cartas, planos, manuais, relatórios, publicações, etc.;


8. Os veículos mencionados em 1 só poderão usar o <strong>símbolo</strong> “<strong>Estrela</strong> <strong>da</strong> Vi<strong>da</strong>” desde que<br />

possam garantir que a sua tripulação se encontre devi<strong>da</strong>mente habilita<strong>da</strong> como se indica no<br />

número 5.<br />

NORMAS PARA A EXECUÇÃO DA ESTRELA DA VIDA<br />

1. Para as ambulâncias inseri<strong>da</strong>s no Sis<strong>tem</strong>a de Emergência <strong>Médica</strong> e autoriza<strong>da</strong>s a usar o<br />

<strong>símbolo</strong> “<strong>Estrela</strong> <strong>da</strong> Vi<strong>da</strong>” este terá o aspecto.<br />

com as dimensões:<br />

Comprimento <strong>da</strong> faixa<br />

- 40,5 cm<br />

Largura <strong>da</strong> faixa<br />

- 10 cm<br />

Comprimento <strong>da</strong> vara<br />

- 31,5 cm<br />

Quadrado branco onde assenta a “estrela”<br />

- 50 cm de lado<br />

Os braços <strong>da</strong> “estrela” formam entre si ângulos de 60º.<br />

O sinal de marca regista<strong>da</strong> ® deverá ter <strong>um</strong> círculo de diâmetro igual a 1/4 <strong>da</strong> largura<br />

<strong>da</strong> faixa. A letra ® nunca deve tocar o círculo.<br />

2. Para distintivos (emblemas de lapela), as dimensões <strong>da</strong> “<strong>Estrela</strong> <strong>da</strong> Vi<strong>da</strong>”, que deverá ser<br />

recorta<strong>da</strong>, são as seguintes:<br />

Frente<br />

Comprimento <strong>da</strong> faixa<br />

- 1,90 cm<br />

Largura <strong>da</strong> faixa<br />

- 0,50 cm<br />

Comprimento <strong>da</strong> vara<br />

- 1,50cm<br />

Cercadura pratea<strong>da</strong> (espessura)<br />

- 0,05 cm<br />

Costas<br />

Comprimento <strong>da</strong> faixa<br />

- 1,90 cm<br />

Largura <strong>da</strong> faixa<br />

- 0,50 cm<br />

Comprimento <strong>da</strong> vara<br />

- 1,50cm<br />

Cercadura pratea<strong>da</strong> (espessura)<br />

- 0,05 cm<br />

3. Para outros usos as dimensões são facultativas mas sempre proporcionais às indica<strong>da</strong>s para as<br />

ambulâncias.<br />

4. Nunca poderão ser sobrepostas quaisquer letras sobre a “<strong>Estrela</strong> <strong>da</strong> Vi<strong>da</strong>”.<br />

5. A cor <strong>da</strong> “<strong>Estrela</strong> <strong>da</strong> Vi<strong>da</strong>” será sempre o <strong>azul</strong> <strong>da</strong> Prússia.<br />

6. O <strong>símbolo</strong> “<strong>Estrela</strong> <strong>da</strong> Vi<strong>da</strong>” quando usado como sinalização rodoviária deverá ter as cores<br />

inverti<strong>da</strong>s ou seja, o <strong>azul</strong> passará a branco e o branco a <strong>azul</strong>.<br />

7. Nas ambulâncias o <strong>símbolo</strong> “<strong>Estrela</strong> <strong>da</strong> Vi<strong>da</strong>” terá a localização seguinte:<br />

§ <strong>um</strong>a estrela coloca<strong>da</strong> a meio de ca<strong>da</strong> <strong>um</strong> dos seus lados


§ <strong>um</strong>a estrela na parte traseira<br />

§ <strong>um</strong>a estrela centra<strong>da</strong> no tejadilho<br />

A palavra ambulância levará <strong>um</strong>a “<strong>Estrela</strong> <strong>da</strong> Vi<strong>da</strong>” em ca<strong>da</strong> extremo e do tamanho <strong>da</strong>s<br />

letras.<br />

8. O <strong>símbolo</strong> “<strong>Estrela</strong> <strong>da</strong> Vi<strong>da</strong>” poderá ser inserido em fundos quadrados e circulares, desde que<br />

obedeçam às normas atrás indica<strong>da</strong>s quanto a dimensões. Assim, poderá aparecer:<br />

9. As barras separa<strong>da</strong>s do <strong>símbolo</strong> onde se inserirão as funções de formação técnica do pessoal são<br />

rectangulares com lado maior igual ao lado do quadrado cercadura <strong>da</strong> estrela ou, caso a cercadura seja<br />

circular, igual ao seu diâmetro. O lado menor será 1/7 do valor do maior O seu fundo será branco com<br />

cercadura <strong>azul</strong>.<br />

1/7 l


1/7 D<br />

10. Ain<strong>da</strong> se poderá admitir o <strong>símbolo</strong> “<strong>Estrela</strong> <strong>da</strong> Vi<strong>da</strong>” sob a forma de escudete.<br />

Indica-se a seguir a respectiva construção a qual se efectuará a partir d<strong>um</strong> quadrado cuja<br />

dimensão obedecerá à regra geral indica<strong>da</strong> no ponto 1 <strong>da</strong>s presentes normas de<br />

execução.<br />

Construção:<br />

· Quadrado do lado 1.<br />

· Traçar os segmentos AB e BC tendo em conta: EA = 1/2 e EB = 1/3.<br />

· Traçar as perpendiculares nos pontos médios dos segmentos AB e BC<br />

· Com raio R = 1 e com centro sobre as perpendiculares traça<strong>da</strong>s, descrever os<br />

arcos AB e BC.<br />

· Proceder de igual modo para os arcos AD e DC.<br />

11. O aspecto final do escudete será o seguinte:


Em qualquer dos casos indicados (quadrado, circulo e escudo), as dimensões <strong>da</strong> <strong>Estrela</strong><br />

<strong>da</strong> Vi<strong>da</strong> serão as indica<strong>da</strong>s no n.º 1 do presente capítulo ou, como se indica no n.º 3,<br />

proporcionais a estas, embora a<strong>um</strong>enta<strong>da</strong>s ou reduzi<strong>da</strong>s<br />

Podem igualmente ser usa<strong>da</strong>s barras retangulares separa<strong>da</strong>s para inserção <strong>da</strong>s funções<br />

de formação técnica do pessoal.<br />

1/7 l<br />

O lado maior será o lado do quadrado que serviu à construção do escudo e o lado menor<br />

1/7 do valor do maior. O fundo será branco e a cercadura <strong>azul</strong>.<br />

Tradução autoriza<strong>da</strong> de artigo publicado na<br />

Rescue-EMS-Ma<strong>da</strong>zine de Julho-Agosto 1992.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!