17.04.2013 Views

Apostila de Desenho Técnico I - Campus Porto Seguro

Apostila de Desenho Técnico I - Campus Porto Seguro

Apostila de Desenho Técnico I - Campus Porto Seguro

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Parte Parte 1: 1: 1: Materiais Materiais e instrumentos no <strong>de</strong>senho ttécn<br />

t<br />

écn écnico écn ico<br />

1.1) Prancheta<br />

IFBahia FBahia –<strong>Campus</strong> <strong>Campus</strong> <strong>Campus</strong> <strong>Porto</strong> <strong>Porto</strong> <strong>Seguro</strong> <strong>Seguro</strong><br />

<strong>Seguro</strong><br />

–<br />

<strong>Desenho</strong> <strong>Técnico</strong> l l / / Interp. Interp. De e projetos projetos em U. U.A. U.<br />

A. A.<br />

ANOTAÇ ANOTAÇÕES ANOTAÇ ANOTAÇÕES<br />

ÕES DE AULAS TE TEÓRICAS<br />

TE<br />

ÓRICAS<br />

<strong>Desenho</strong> <strong>Técnico</strong> l (T.I.)<br />

Interpretação <strong>de</strong> projetos em U.A.(T.A.)<br />

–<br />

Prof. Eduardo Machado<br />

Tampo <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira <strong>de</strong> forma retangular, e <strong>de</strong> inclinação variável. Deve ser bem lisa, isenta <strong>de</strong> <strong>de</strong>feitos<br />

em sua superfície, e <strong>de</strong> preferência encapada com uma manta plástica. É nela que se fixam os papéis<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>senho.<br />

1.2) Régua paralela ou régua ´T`<br />

Réguas que percorrem a pranchetas no sentido vertical (para cima e para baixo), e têm como função<br />

permitir traçar linhas horizontais paralelas no papel e servir <strong>de</strong> apoio para os esquadros. A régua<br />

paralela é instalada na prancheta, e a régua ‘T’ tem por característica ser móvel.<br />

1.3) Esquadros<br />

São instrumentos <strong>de</strong> <strong>de</strong>senho <strong>de</strong> formato triangular, que servem para traçar retas perpendiculares às<br />

traçadas pela régua paralela, e retas inclinadas a partir dos ângulos nelas existentes. São dois esses<br />

esquadros: o que tem a forma <strong>de</strong> um triângulo isósceles (ângulos <strong>de</strong> 45 o e 90 o ), e com a forma <strong>de</strong> um<br />

triângulo retângulo (ângulos <strong>de</strong> 30 o , 60 o e 90 o ). Através da combinação do uso dos esquadros<br />

consegue-se também obter outros ângulos. Existe também um esquadro em que esses ângulos são<br />

ajustáveis.<br />

Prof. rof. Eduardo Machado 1


1.4) Transferidor<br />

Instrumento utilizado para medição e construção <strong>de</strong> ângulos. Tem a forma circular ou semicircular, e<br />

graduado <strong>de</strong> 0 o a 360 o , ou 0 o a 180 º .<br />

1.5) Compasso<br />

Instrumento utilizado para traçar circunferências, arcos ou transportar medidas. É composto <strong>de</strong> dois<br />

braços articulados, sendo que em um <strong>de</strong>les se encontra a ponta seca (com o qual marcamos o centro<br />

da circunferência) e no outro braço um adaptador para grafite, para caneta nanquim e/ou um extensor<br />

para o traçado <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s raios.<br />

1.6) Lapiseira e grafite<br />

Existem hoje no mercado lapiseiras <strong>de</strong> várias marcas e preço bem acessível. Porém na hora <strong>de</strong><br />

adquirirmos a lapiseira, <strong>de</strong>vemos observar se ela é a<strong>de</strong>quada para o <strong>de</strong>senho técnico. Dê preferência<br />

às lapiseiras que tenham no ponteiro um acabamento em forma <strong>de</strong> `canudo`, pois este serve <strong>de</strong> apoio<br />

à régua na hora <strong>de</strong> traçar o <strong>de</strong>senho.<br />

Encontramos geralmente em cinco espessuras: 0.3, 0.5, 0.7, 0.9 e 2.1 mm.<br />

IFBahia FBahia FBahia –<strong>Campus</strong> <strong>Campus</strong> <strong>Porto</strong> <strong>Porto</strong> <strong>Seguro</strong><br />

<strong>Seguro</strong><br />

–<br />

<strong>Desenho</strong> <strong>Técnico</strong> l l / / Interp. Interp. De e projetos em U. U.A. U.<br />

A.<br />

–<br />

Prof. rof. Eduardo Machado 2


Os grafites são classificados em duros (traço duro, seco e claro), médios (intermediários) e macios<br />

(traço macio e escuro). Os duros pertencem à série H (6H, 5H, 4H, 3H, 2H, H); os macios à série B<br />

(6B, 5B, 4B, 3B, 2B, B); e os intermediários têm a <strong>de</strong>nominação HB e F. O i<strong>de</strong>al para <strong>de</strong>senho são B,<br />

HB, F e H.<br />

1.7) Borracha<br />

As borrachas mais indicadas são as sintéticas (Faber-Castell com capa plástica), naturais brancas ou<br />

as específicas (Rotring ou Staedtler não abrasivas). Existe também a borracha tipo lapiseira (ou lápisborracha)<br />

que é muito boa para apagar <strong>de</strong>talhes e pequenos erros no <strong>de</strong>senho.<br />

1.8) Canetas<br />

São canetas especiais para <strong>de</strong>senho, que se utiliza tinta nanquim. Elas po<strong>de</strong>m ser recarregáveis ou<br />

<strong>de</strong>scartáveis. Cada caneta é numerada <strong>de</strong> acordo com a espessura do traço que produzem (0.1, 0.2,<br />

0.3, 0.4 mm, etc.)<br />

Parte Parte Parte 2: 2: Papel<br />

Papel<br />

2.1) Padronização (dimensão e formato)<br />

O formato do papel obe<strong>de</strong>ce à especificação <strong>de</strong>scrita na NBR 10068 (antigo Capítulo ll da NB-8).<br />

Segundo essa norma, o formato básico do papel <strong>de</strong>ve ter área <strong>de</strong> 1 m 2 e é <strong>de</strong>nominado A0. Seus lados<br />

<strong>de</strong>vem medir 841 x 1189 mm.<br />

Desse formato A0 <strong>de</strong>rivam-se os outros formatos, sendo cada um <strong>de</strong>stes resultados <strong>de</strong> uma bipartição<br />

do formato anterior (ex: A1 é a meta<strong>de</strong> do A0; A2 é a meta<strong>de</strong> do A1). Em <strong>de</strong>senho arquitetônico,<br />

geralmente usamos os formatos <strong>de</strong> A0 a A4.<br />

IFBahia FBahia FBahia –<strong>Campus</strong> <strong>Campus</strong> <strong>Porto</strong> <strong>Porto</strong> <strong>Seguro</strong><br />

<strong>Seguro</strong><br />

–<br />

<strong>Desenho</strong> <strong>Técnico</strong> l l / / Interp. Interp. De e projetos em U. U.A. U.<br />

A.<br />

–<br />

Prof. rof. Eduardo Machado 3


2.2) Fixação<br />

A fixação do papel na prancheta <strong>de</strong>ve ser feita com fita durex ou fita crepe, <strong>de</strong> acordo com o <strong>de</strong>senho<br />

abaixo:<br />

2.3) Margem<br />

O papel a ser utilizado provavelmente <strong>de</strong>verá ser um pouco maior que o formato padrão (A0, A1,<br />

A2...). Então, o primeiro passo será marcar, com um traço fino (0.1 ou 0.2), a dimensão padrão do<br />

papel. Em seguida, com um traço mais grosso (0.3 ou 0.4), a margem <strong>de</strong>verá ser traçada <strong>de</strong>ixando um<br />

espaço <strong>de</strong> 10 mm nos limites inferior, superior e lateral esquerdo do papel; e <strong>de</strong> 25 mm no limite lateral<br />

direito do papel.<br />

FORMATO FORMATO DIMENSÕES<br />

DIMENSÕES<br />

(MM) (MM)<br />

(MM)<br />

IFBahia FBahia FBahia –<strong>Campus</strong> <strong>Campus</strong> <strong>Porto</strong> <strong>Porto</strong> <strong>Seguro</strong><br />

<strong>Seguro</strong><br />

–<br />

MAR MARGEM MAR MARGEM<br />

GEM<br />

ESQUERDA<br />

ESQUERDA<br />

OUTRAS<br />

OUTRAS<br />

MARGENS<br />

MARGENS<br />

<strong>Desenho</strong> <strong>Técnico</strong> l l / / Interp. Interp. De e projetos em U. U.A. U.<br />

A.<br />

–<br />

COMPRIMENTO<br />

COMPRIMENTO<br />

DO DO DO RÓTULO<br />

RÓTULO<br />

A0 841 x 1189 25 10 175<br />

A1 594 x 841 25 10 175<br />

A2 420 x 594 25 7 178<br />

A3 297 x 420 25 7 178<br />

A4 210 x 297 25 7 178<br />

2.4) Carimbo (ou legenda, ou rótulo)<br />

Todo <strong>de</strong>senho <strong>de</strong>ve possuir um carimbo (ou rótulo, ou legenda). Serve tanto para i<strong>de</strong>ntificação como<br />

para constar informações sobre o conteúdo da prancha e do <strong>de</strong>senho. Ele <strong>de</strong>ve conter, por exemplo:<br />

• Nome da empresa ou profissional<br />

responsável;<br />

• Título do <strong>de</strong>senho ou projeto;<br />

• Nome do projetista / <strong>de</strong>senhista;<br />

• Nome do Cliente;<br />

• Data;<br />

• Escala;<br />

• Número da prancha; etc.<br />

Prof. rof. Eduardo Machado 4


2.5) Dobra<br />

Sendo necessário o dobramento das folhas, o formato final <strong>de</strong>ve ser A4, <strong>de</strong> modo a <strong>de</strong>ixar visível o<br />

quadro <strong>de</strong>stinado à legenda.<br />

Parte Parte 3: 3: Escala<br />

Escala<br />

A representação <strong>de</strong> um objeto real nem sempre po<strong>de</strong> ser feita em seu tamanho natural. O que o corre<br />

na maioria das vezes é que o objeto real ou é muito pequeno ou é muito gran<strong>de</strong>. Assim, para<br />

representar esse objeto no <strong>de</strong>senho, utilizamos o recurso <strong>de</strong> aumentar ou diminuir seu tamanho para<br />

que possa caber em algum dos formatos do papel. Esse recurso é a escala, que é a relação entre<br />

cada medida do <strong>de</strong>senho e a sua real dimensão no objeto. Assim temos as escalas <strong>de</strong> ampliação, <strong>de</strong><br />

redução e ainda a natural (ou real).<br />

3.1) Escala numérica<br />

A representação das escalas <strong>de</strong> ampliação e <strong>de</strong> redução se dá pela convenção da escala numérica.<br />

IFBahia FBahia FBahia –<strong>Campus</strong> <strong>Campus</strong> <strong>Porto</strong> <strong>Porto</strong> <strong>Seguro</strong><br />

<strong>Seguro</strong><br />

–<br />

ampliação real redução<br />

x:1 1:1 1:x<br />

on<strong>de</strong> x significa quantas vezes o valor real ampliou ou reduziu (também po<strong>de</strong>mos representar a<br />

convenção assim: x/1 e 1/x).<br />

<strong>Desenho</strong> <strong>Técnico</strong> l l / / Interp. Interp. De e projetos em U. U.A. U.<br />

A.<br />

–<br />

Prof. rof. Eduardo Machado 5


A ABNT recomenda os seguintes valores <strong>de</strong> escala:<br />

Para ampliação – 2:1, 5:1, 10:1, 20:1, 50:1<br />

Para redução – 1:2, 1:5, 1:10, 1:20, 1:25, 1:50, 1:75, 1:100, 1:200, 1:250, 1:500, 1:1000<br />

3.2) Cálculo <strong>de</strong> uma escala<br />

Para o cálculo da razão <strong>de</strong> proporção entre as medidas reais e as representadas no <strong>de</strong>senho, usamos<br />

uma fórmula simples:<br />

IFBahia FBahia FBahia –<strong>Campus</strong> <strong>Campus</strong> <strong>Porto</strong> <strong>Porto</strong> <strong>Seguro</strong><br />

<strong>Seguro</strong><br />

–<br />

Escala = dimensão do <strong>de</strong>senho<br />

dimensão do objeto<br />

É importante lembrar que ambas as dimensões <strong>de</strong>vem estar com a mesma unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> medida. Assim,<br />

para se calcular, por exemplo, a escala <strong>de</strong> um <strong>de</strong>senho on<strong>de</strong> o objeto representado me<strong>de</strong> 400 mm, e o<br />

valor da medida no objeto real vale 20 metros, proce<strong>de</strong>mos da seguinte forma:<br />

20 metros = 2000 cm = 20000 mm<br />

Escala = dimensão do <strong>de</strong>senho = 400 = 1<br />

dimensão do objeto 20000 50<br />

Então, o valor da escala é 1:50.<br />

3.3) Escala gráfica<br />

É utilizada para se evitar constantes cálculos na conversão <strong>de</strong> medidas. É muito utilizada em mapas e<br />

cartas geográficas. Outra vantagem da escala gráfica é na ampliação ou redução por cópia do<br />

<strong>de</strong>senho.<br />

3.4) Escalímetro<br />

É um instrumento <strong>de</strong> medição linear, em forma <strong>de</strong> prisma triangular, contendo em cada uma das faces<br />

duas diferentes graduações <strong>de</strong> escalas numéricas <strong>de</strong> redução. A utilização <strong>de</strong>sse instrumento é<br />

interessante pois com ele não é necessário ficar calculando as escalas, economizando no tempo <strong>de</strong><br />

execução do <strong>de</strong>senho.<br />

<strong>Desenho</strong> <strong>Técnico</strong> l l / / Interp. Interp. De e projetos em U. U.A. U.<br />

A.<br />

–<br />

Prof. rof. Eduardo Machado 6


Parte Parte 4: 4: 4: Símbolos Símbolos e e e convenções convenções convenções gráficas<br />

gráficas<br />

4.1) Tipos <strong>de</strong> linhas<br />

A diferenciação entre os elementos <strong>de</strong> um <strong>de</strong>senho é dada pela espessura e forma das linhas<br />

utilizadas.<br />

Parte Parte 5: 5: Cotas Cotas<br />

Cotas<br />

TIPO TIPO DE DE LINHA AMOSTRA AMOSTRA<br />

APLICAÇÃO<br />

APLICAÇÃO<br />

APLICAÇÃO<br />

Linha contínua grossa Contornos <strong>de</strong> superfícies <strong>de</strong><br />

elementos secionados<br />

Linha contínua média Arestas e contornos visíveis<br />

Linha contínua fina Linhas <strong>de</strong> cota, <strong>de</strong> construção,<br />

hachuras, outras.<br />

Linha tracejada média Arestas e contornos não visíveis<br />

Linha traço-ponto grossa Linha <strong>de</strong> corte<br />

Linha traço-ponto média Linha <strong>de</strong> corte em <strong>de</strong>svio<br />

Linha traço-ponto fina Centro e eixo <strong>de</strong> simetria<br />

Todo <strong>de</strong>senho <strong>de</strong>ve conter medidas que possam auxiliar àqueles que irão fazer uso do<br />

projeto/<strong>de</strong>senho para a execução/fabricação do que está representado. O sistema que informa as<br />

medidas do objeto representado é chamado <strong>de</strong> cotagem. Na cotagem <strong>de</strong>vem ser apresentadas <strong>de</strong><br />

forma clara todas as medidas necessárias para o entendimento do objeto, evitando qualquer omissão.<br />

A cotagem segue uma padronização <strong>de</strong>finida pela norma técnica que visa facilitar seu entendimento.<br />

5.1) Elementos da cotagem<br />

a) Cotas – são os valores numéricos que indicam a medida da peça. São escritas centralizadas e<br />

acima da linha <strong>de</strong> cota (na horizontal), ou centralizadas e à esquerda, <strong>de</strong> baixo para cima (na<br />

vertical). As unida<strong>de</strong>s das dimensões em um <strong>de</strong>senho mecânico sempre serão em milímetros,<br />

enquanto que no <strong>de</strong>senho arquitetônico os valores representados estarão em metros.<br />

b) Linha <strong>de</strong> cota – São traços contínuos, com linha fina, traçada paralelamente à face do objeto a<br />

ser dimensionada, preferencialmente do lado <strong>de</strong> fora do <strong>de</strong>senho. Sobre elas se anota o valor<br />

da dimensão. O afastamento <strong>de</strong>ssa linha em relação ao <strong>de</strong>senho <strong>de</strong>ve variar <strong>de</strong> 7 a 10 mm.<br />

IFBahia FBahia FBahia –<strong>Campus</strong> <strong>Campus</strong> <strong>Porto</strong> <strong>Porto</strong> <strong>Seguro</strong><br />

<strong>Seguro</strong><br />

–<br />

<strong>Desenho</strong> <strong>Técnico</strong> l l / / Interp. Interp. De e projetos em U. U.A. U.<br />

A.<br />

–<br />

Prof. rof. Eduardo Machado 7


c) Linha <strong>de</strong> chamada ou <strong>de</strong> extensão – São traços contínuos, com linha fina, traçada<br />

perpendicularmente à linha <strong>de</strong> cota e à face do objeto a ser dimensionado. São as linhas <strong>de</strong><br />

chamada que limitam a distância a ser dimensionada. Elas não <strong>de</strong>vem tocar no <strong>de</strong>senho,<br />

<strong>de</strong>vendo manter uma distância <strong>de</strong> pelo menos 1 mm.<br />

d) Setas/ traços/ pontos – <strong>de</strong>vem ser colocadas nas interseções da linha <strong>de</strong> cota com as linhas <strong>de</strong><br />

chamada. As setas são utilizadas no <strong>de</strong>senho mecânico, po<strong>de</strong>m ser abertas ou fechadas, e ter<br />

um ângulo <strong>de</strong> 15°. Os traços, ou linhas oblíquas, são utilizadas no <strong>de</strong>senho arquitetônico, e têm<br />

uma inclinação <strong>de</strong> 45°.<br />

5.2) Regras <strong>de</strong> cotagem<br />

• As cotas serão colocadas no meio e sem tocar a linha <strong>de</strong> cota;<br />

• A altura dos algarismos é uniforme <strong>de</strong>ntro do mesmo <strong>de</strong>senho e está relacionada com a<br />

escala do mesmo. Contudo po<strong>de</strong>-se <strong>de</strong>terminar sua altura, variando <strong>de</strong> 3 a 5 mm;<br />

• Deve-se evitar a repetição <strong>de</strong> cotas;<br />

• Cota total e cota parcial – se os <strong>de</strong>senhos apresentam reentrâncias, saliências e outros<br />

<strong>de</strong>talhes, <strong>de</strong>ve-se cotar esses <strong>de</strong>talhes e toda a dimensão do <strong>de</strong>senho. As cotas dos<br />

<strong>de</strong>talhes são <strong>de</strong>nominadas cotas parciais, e o somatório, cotas totais;<br />

• A cota total <strong>de</strong>ve ser colocada após as cotas parciais ou no lado oposto a estas,<br />

<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo do espaço disponível no papel, com uma distância entre linhas <strong>de</strong> cota <strong>de</strong><br />

aproximadamente 8 a 10 mm;<br />

• A cotagem <strong>de</strong>ve ser feita <strong>de</strong> preferência fora da vista, sendo porém, em alguns casos,<br />

aceitável cotar-se internamente;<br />

IFBahia FBahia FBahia –<strong>Campus</strong> <strong>Campus</strong> <strong>Porto</strong> <strong>Porto</strong> <strong>Seguro</strong><br />

<strong>Seguro</strong><br />

–<br />

<strong>Desenho</strong> <strong>Técnico</strong> l l / / Interp. Interp. De e projetos em U. U.A. U.<br />

A.<br />

–<br />

Prof. rof. Eduardo Machado 8


• Deve-se evitar cotas em arestas não visíveis, se necessário aplicando um corte (a ser visto<br />

em outro capítulo);<br />

• Não <strong>de</strong>ve haver cruzamento <strong>de</strong> linhas <strong>de</strong> cotas;<br />

5.3) Cotagem <strong>de</strong> ângulos, raios e circunferências<br />

• A localização <strong>de</strong> <strong>de</strong>talhes circulares será sempre feita em função do centro;<br />

• As linhas <strong>de</strong> centro (traço-e-ponto fina) po<strong>de</strong>m ser usadas como linhas <strong>de</strong> chamada, mas<br />

jamais como linha <strong>de</strong> cota;<br />

• As linhas <strong>de</strong> centro não <strong>de</strong>vem interceptar a linha <strong>de</strong> cota;<br />

• As circunferências são cotadas interna ou externamente, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo do espaço<br />

disponível. Quando cotada internamente, a linha <strong>de</strong> cota <strong>de</strong>verá estar inclinada a 45°;<br />

• Na cotagem <strong>de</strong> várias circunferências concêntricas, <strong>de</strong>ve-se evitar colocar mais <strong>de</strong> duas<br />

cotas passando pelo centro a fim <strong>de</strong> não dificultar a leitura do <strong>de</strong>senho;<br />

IFBahia FBahia FBahia –<strong>Campus</strong> <strong>Campus</strong> <strong>Porto</strong> <strong>Porto</strong> <strong>Seguro</strong><br />

<strong>Seguro</strong><br />

–<br />

<strong>Desenho</strong> <strong>Técnico</strong> l l / / Interp. Interp. De e projetos em U. U.A. U.<br />

A.<br />

–<br />

Prof. rof. Eduardo Machado 9


• As cotas <strong>de</strong> arcos são colocadas interna ou externamente, <strong>de</strong> acordo com o espaço<br />

disponível;<br />

• Para a cotagem <strong>de</strong> ângulos, os valores <strong>de</strong>verão ser dispostos <strong>de</strong> acordo com o quadrante,<br />

em uma da formas apresentadas na figura;<br />

• Na cotagem <strong>de</strong> peças com corte em bisel ou chamfrados, proce<strong>de</strong>-se como um dos<br />

exemplos a seguir;<br />

5.4) Cotagem no <strong>de</strong>senho arquitetônico<br />

No <strong>de</strong>senho arquitetônico temos, além dos elementos e regras já apresentados, a cotagem dos<br />

seguintes elementos:<br />

• Na cotagem <strong>de</strong> portas, janelas e vãos a primeira medida representa a largura e a segunda<br />

medida, a altura (ex: P1=0,70x2,10; J2=2,50x1,00; V4=0,80x2,10). Desta forma, coloca-se<br />

na planta apenas a indicação <strong>de</strong> V1 (vão n° 1), P1 (porta n° 1), J1 (janela n° 1) etc. e faz-se<br />

um quadro <strong>de</strong> legenda especificando as dimensões <strong>de</strong>sses elementos. Ainda em relação<br />

às janelas, além <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminar a altura e a largura, <strong>de</strong>termina-se também a altura do<br />

IFBahia FBahia FBahia –<strong>Campus</strong> <strong>Campus</strong> <strong>Porto</strong> <strong>Porto</strong> <strong>Seguro</strong><br />

<strong>Seguro</strong><br />

–<br />

<strong>Desenho</strong> <strong>Técnico</strong> l l / / Interp. Interp. De e projetos em U. U.A. U.<br />

A.<br />

–<br />

Prof. rof. Eduardo Machado 10


peitoril (distancia do piso até a base da janela), separando-o das outras medidas com uma<br />

barra (/) ou colocando-o como o <strong>de</strong>nominador <strong>de</strong> uma fração.<br />

(Ex: 2,30x1,00/1,10; ou 2,30 x 1,00 )<br />

1,10<br />

• Nos cortes <strong>de</strong>ve-se somente cotar na vertical;<br />

• As cotas <strong>de</strong> nível são sempre em metros no <strong>de</strong>senho arquitetônico;<br />

• A cotagem <strong>de</strong> nível dos pisos é feita colocando <strong>de</strong>ntro dos compartimentos a cota<br />

associada (se necessário, com o sinal <strong>de</strong> (-) quando a cota for negativa) com os símbolos:<br />

• A cotagem <strong>de</strong> nível é feita a partir <strong>de</strong> um valor inicial (nível <strong>de</strong> referência) fixado em um dos<br />

ambientes ou da área externa, ficando as <strong>de</strong>mais cotas em função <strong>de</strong>sse referencial.<br />

IFBahia FBahia FBahia –<strong>Campus</strong> <strong>Campus</strong> <strong>Porto</strong> <strong>Porto</strong> <strong>Seguro</strong><br />

<strong>Seguro</strong><br />

–<br />

<strong>Desenho</strong> <strong>Técnico</strong> l l / / Interp. Interp. De e projetos em U. U.A. U.<br />

A.<br />

–<br />

Prof. rof. Eduardo Machado 11

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!