Pensar é transgredir
Pensar é transgredir Pensar é transgredir
25. Não somos santas 26. A velhinha no saguão 27. Testemunho 28. Numa cidade distante 29. Para não dizer adeus 30. Prioridades 31. Canção dos homens 32. Eu falo é da vida 33. Histórias de bruxa boa 34. Anistia 35. Somos gente 36. Subir pelo lado que desce 37. Caras na minha janela 38. Revogue-se 39. Dicionário para crianças 40. Uma flor selvagem 41. Machos e fêmeas 42. Mais infância 43. Pode tudo 44. Quem nos desgoverna 45. Legado 46. Teorias da alma 47. O sexo mais oprimido 48. Pensar é viver 49. Escrever, por quê? 50. Dizer “sim”, dizer “não” _________________________ Lya Luft – Pensar é transgredir 5
_________________________ Lya Luft – Pensar é transgredir Convite Rótulos me parecem cada vez mais precários. As vezes mais confundem do que esclarecem. Mas eventualmente são indispensáveis para que as coisas tomem forma, destacando-se da complexa realidade e do nebuloso pensamento nosso. A maior parte dos textos deste livro podem-se chamar crônicas. Muitos foram publicados em jornal, outros são avulsos que saíram não lembro bem quando nem onde, ou apenas salvei no computador. Vários escrevi especialmente para este livro. Romances, ensaios, poemas e textos breves são o meu jeito de rondar algo que me assusta ou seduz. São os meus temas, alguns dos temas humanos: tramas e dramas existenciais, o sentido e o valor da vida, o banal e o misterioso. A sentença que lançamos sobre nós mesmos, em nossas escolhas ou silêncios. Escrevo sobre isolamento e ternura, a perturbadora ambivalência nossa, frivolidade e covardia, às vezes a graça e o riso. Aqui e ali, a noite escura. 6
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Lya Luft – <strong>Pensar</strong> <strong>é</strong> <strong>transgredir</strong><br />
Convite<br />
Rótulos me parecem cada vez mais precários. As<br />
vezes mais confundem do que esclarecem. Mas<br />
eventualmente são indispensáveis para que as coisas<br />
tomem forma, destacando-se da complexa realidade e<br />
do nebuloso pensamento nosso.<br />
A maior parte dos textos deste livro podem-se chamar<br />
crônicas.<br />
Muitos foram publicados em jornal, outros são<br />
avulsos que saíram não lembro bem quando nem<br />
onde, ou apenas salvei no computador. Vários escrevi<br />
especialmente para este livro.<br />
Romances, ensaios, poemas e textos breves são o meu<br />
jeito de rondar algo que me assusta ou seduz. São os<br />
meus temas, alguns dos temas humanos: tramas e<br />
dramas existenciais, o sentido e o valor da vida, o<br />
banal e o misterioso. A sentença que lançamos sobre<br />
nós mesmos, em nossas escolhas ou silêncios.<br />
Escrevo sobre isolamento e ternura, a perturbadora<br />
ambivalência nossa, frivolidade e covardia, às vezes a<br />
graça e o riso.<br />
Aqui e ali, a noite escura.<br />
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