Pensar é transgredir
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esse breve sopro... e o que realmente pensamos de tudo isso – se por acaso pensamos? _________________________ Lya Luft – Pensar é transgredir 179
_________________________ Lya Luft – Pensar é transgredir 49 Escrever, por quê? Por que escrevo: como encontrar algo de original para dizer na décima, na qüinquagésima ou centésima vez, sendo atenciosa como qualquer pessoa merece, sobretudo um estudante ou profissional das perguntas? A resposta direta seria: escrevo porque sou ambivalente, insegura e desejosa de cumplicidade. Mas, com uma pontinha de malícia, às vezes dou uma resposta torta: a questão não é por quê, mas “sobre o que escrevo”. De que falo, então, ao fazer minha literatura? Um dos rótulos usados em relação a isso é “ela escreve sobre mulheres”. Constatação falhada, pois mulheres não são meus personagens exclusivos, nem mesmo os mais elaborados: são homens e crianças, casas com sótãos e porões, dramas ou banalidades. Falo também do estranho atrás de portas, mortos que vagam e vivos que amam ou esperam. Escrevo sobre o que me assombra, às vezes desde a infância. 180
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esse breve sopro... e o que realmente pensamos de<br />
tudo isso – se por acaso pensamos?<br />
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