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Pensar é transgredir

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menos criativas do que eles. As realizações femininas<br />

vieram por imitação (ou pelo feio impulso da inveja).<br />

O feminismo não apenas concedeu direitos às<br />

mulheres, mas deu-lhes ainda mais privil<strong>é</strong>gios do que<br />

tinham antes, quando eram sustentadas pelos seus<br />

homens, que se esfalfavam para lhes dar uma vida<br />

fácil e segura.<br />

Creveld não poupa nem mesmo a afirmação de que<br />

mulheres (e crianças) são as grandes vítimas da<br />

guerra: embora elas sofram, diz ele, quem afinal luta e<br />

morre são os homens. Mais um privil<strong>é</strong>gio feminino.<br />

E quanto ao poder de mando e poder econômico? A<br />

testosterona torna os homens mais agressivos e<br />

competitivos, portanto líderes naturais. Al<strong>é</strong>m disso,<br />

permanecem mais no trabalho, enquanto as mulheres<br />

freqüentemente saem do mercado para ter filhos e<br />

cuidar deles.<br />

A questão diabólica de que mulheres em certos países<br />

são submetidas à extirpação do clitóris para não terem<br />

prazer bate, segundo ele, no “mito do prazer<br />

clitoridiano”. Freud afirmava que mulher que só se<br />

diverte por essa via <strong>é</strong> sexualmente infantilizada. Mas<br />

o “Velho”, como o chamava carinhosamente um<br />

psicanalista amigo meu, aos 80 anos tamb<strong>é</strong>m<br />

confessou não ter id<strong>é</strong>ia do que afinal queriam as<br />

mulheres.<br />

_________________________<br />

Lya Luft – <strong>Pensar</strong> <strong>é</strong> <strong>transgredir</strong><br />

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